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sexta-feira, 31 de março de 2023

Tropa Ruandesa captura vinte Terroristas em Cabo Delgado

 


Pelo menos 20 terroristas foram capturados na última segunda-feira (27), pela Força Tarefa do Ruanda, em mais uma operação de perseguição daquele grupo, na região sul do distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado. Presume-se que os vinte terroristas faziam parte do grupo que recentemente percorreu as aldeias Ulo e Lucheti, sem, no entanto, praticar actos de violência.

Fontes disseram à "Carta" que os terroristas capturados foram depois conduzidos à vila municipal, junto do Comando Distrital da PRM, onde foram vistos pelo público. Dos 20 terroristas, todos nacionais e naturais do distrito de Mocímboa da Praia, 15 foram identificados como residentes nos bairros da vila e os restantes cinco, das aldeias fora da autarquia.

Posteriormente, o grupo foi transferido para o distrito de Mueda, o Centro do Teatro Operacional Norte, onde são feitas investigações de todos os acusados ou suspeitos de envolvimento em acções terroristas.


⛲ Cartamoz 

Donald Trump será o primeiro ex-presidente dos EUA acusado de um crime



A acusação de Donald Trump é um golpe para o senso de identidade da América

Este não é apenas um momento para Donald Trump e o Partido Republicano. Este também é um momento para a América - a primeira vez que um atual ou ex-presidente é acusado de um crime.

É verdade que um ex-presidente foi preso por excesso de velocidade em sua carruagem puxada por cavalos em 1872, mas evitou ser acusado - e Ulysses S. Grant recentemente liderou as forças da União à vitória na Guerra Civil, então pode ter passado.

De certa forma, um ex-chefe de Estado sendo acusado de um crime e possivelmente até mesmo indo para a prisão não é novidade. Aconteceu em todo o mundo ao longo dos tempos: centenas de presidentes, primeiros-ministros e líderes militares saíram de palácios e foram direto para as prisões.

Mas a América se considera excepcional; e Washington, a cidade sobre uma colina que fornece um farol moral e democrático para o mundo.
Portanto, ingressar neste clube em particular não é apenas um problema para Donald Trump. É mais um golpe na confiança e autoconfiança da América.

E esses outros golpes foram sérios.

Já vimos um ataque violento na própria sede da democracia em 6 de janeiro de 2021, com parlamentares correndo para salvar suas vidas e a multidão invadindo o Capitólio por horas sem ser impedida.

Isso é o que vai acontecer quando Trump for preso

O que aconteceu entre Stormy Daniels e Trump?

Qual é o tamanho dos problemas legais de Trump?

O país está dividido: norte versus sul; as costas versus o centro; urbano versus suburbano - tudo dilacerado por guerras culturais que estão destruindo a nação.
Acrescente a tudo isso a nova assertividade da China e a agressão russa na Ucrânia, e fica claro que há desafios geopolíticos crescentes em várias frentes que ameaçam seu status em todo o mundo.
Os historiadores se referem ao século 20 como o século americano - eles farão o mesmo com este .

⛲ BBC

Protestos em Angola: Entre ficar ou sair de casa hoje



Esta sexta feira, a população angolana é chamada para o protesto “Dia 31 fica em casa” e para o contraprotesto "Dia 31 vou trabalhar". À DW, jurista diz que “não se deve obrigar ninguém”.

Esta sexta-feira (31.03), realiza-se em Angola o protesto "Dia 31 Fica em Casa". A iniciativa do ativista Gangsta visa pressionar o governo angolano a resolver os problemas sociais do país.

A sociedade angolana está dividida entre ficar ou sair de casa, embora nas redes sociais a maioria entenda que no dia 31 deve refletir-se sobre o país. É o caso de Nádia Longo, residente na capital angolana. 

"Tenho cabeça, tronco e membros. Reflito, penso e sinto o que se passa cá dentro do nosso país. É uma iniciativa para chamar atenção daqueles que tem o poder das instituições angolanas, então decidi participar mesmo desta campanha”, disse a cidadã.

Desde 2011 que os cidadãos angolanos exercem nas ruas de Luanda protestos sobre a governação angolana.

"Se todos nós angolanos entramos massivamente nesta campanha, vai-se chamar a atenção de todo mundo", acrescentou a cidadã Nádia Longo.

Muitas figuras públicas angolanas têm-se manifestado a favor do protesto. São os casos de Paulo Flores e Preto Show. Mas Yuri da Cunha, por exemplo, tem atividade agendada para o dia 31 de março. 

"Dia 31 vou bumbar (trabalhar)"

Santos David é vendedor ambulante, vulgo zungueiro. Ele explica que não pode ficar em casa no dia 31. 

"Eu tenho que sair para ir vender, para fazer alguma coisa porque eu não posso ficar com fome. Tenho coisas para poder cobrir na sexta-feira. Na sexta-feira eu tenho que ter mil kwanzas para poder dar na escola na segunda-feira", confessou.

Isaias Kalunga, presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) considera que o país não precisa de parar na sexta-feira.

A direção da UNITA, maior partido da oposição angolana, encorajou hoje (29.03) os seus militantes, enquanto cidadãos, a participarem num protesto organizado por ativistas que apela aos angolanos para ficarem em casa no dia 31 deste mês.Num comunicado de imprensa, o secretariado-executivo do Comité Permanente da Comissão Política da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) manifestou-se solidário com a causa dos ativistas, que visa protestar contra as dificuldades sociais que os angolanos enfrentam nos últimos anos.

"Não se deve obrigar ninguém”

Por sua vez, o jurista Agostinho Canando encara essa iniciativa com normalidade. Entende que se trata apenas de uma forma de exercício de direitos. 

>"Nós temos várias formas de apresentarmos as nossas opiniões, as nossas convicções, concordando ou discordando de determinadas opiniões públicas. É apenas um direito que cabe ao povo angolano de formas a fazer valer o direito soberano que cabe ao povo angolano nos termos do artigo terceiro da república de Angola aprovada em 2010 e também feita alguma revisão em 2021", disse o jurista.

Porém, é da opinião que os cidadãos não devem ser forçados a fazer parte desta manifestação. 

"Não se pode obrigar assim de forma veemente como estamos a ver a todos que participem deste mesmo protesto. O que se pode fazer no mínimo seria convencer a quantas anda o processo de democratização de respeito da dignidade da pessoa humana na República de Angola". 


⛲ Dw

Doença mortal reaparece na África: morte dentro de 24 horas após o início dos sintomas



No Burundi, na África, uma doença misteriosa que pode causar "sangramento nasal" já matou três pessoas uma após a outra. Todos os casos conhecidos morreram dentro de 24 horas após o início dos sintomas. Entretanto, a zona do Baziro onde foram tratados os dois infetados encontra-se em quarentena pelas autoridades de saúde.

Os sintomas do paciente parecem apontar para "algum tipo de febre hemorrágica viral"

Todas as mortes até agora ocorreram no nordeste do Burundi, perto da fronteira com a Tanzânia e Ruanda, de acordo com relatos da mídia local. Os sintomas da doença misteriosa incluem febre, dor de cabeça, vômitos, dores abdominais, tonturas e hemorragias nasais. Os sintomas pareciam apontar para "algum tipo de febre hemorrágica viral", como Marburg e Ebola, disse o relatório. No entanto, de acordo com relatos da mídia local, o Ministério da Saúde do Burundi descartou a possibilidade do vírus Marburg ou do vírus Ebola.

Um estudante de 18 anos que foi levado ao hospital na semana passada com sintomas como vômitos, diarreia e hemorragias nasais "morreu no mesmo dia", segundo relatos. Como a Guiné Equatorial e a vizinha Tanzânia do Burundi foram recentemente varridas pelo vírus Marburg, especialistas em saúde suspeitam que o estudante morreu após ser infectado pelo vírus Marburg. No entanto, os testes para Ebola e Marburg deram negativo.

Actualmente, porque duas pessoas infectadas foram transferidas para o Centro de Saúde de Migwa, na zona de Baziro, para tratamento, a zona encontra-se em quarentena e controlada. Uma enfermeira do centro de saúde disse em pânico: "Esta é uma doença rápida e fatal. É terrível.

O departamento de saúde do Burundi está prestando muita atenção a este misterioso mapa de dados da doença

Enquanto isso, o Ministério da Saúde do Burundi disse que estava monitorando de perto a doença misteriosa e pediu que "o público permaneça calmo e denuncie qualquer pessoa exposta aos sintomas acima ao centro de saúde mais próximo".

Segundo relatos, em julho de 2022, uma misteriosa doença de hemorragia nasal também eclodiu na Tanzânia, matando pelo menos três pessoas. Posteriormente, o governo da Tanzânia a identificou como leptospirose, também conhecida como doença de Weil. A doença de Weil é uma doença infecciosa rara que é transmitida através da urina de animais como ratos, camundongos, vacas, porcos e cães. A OMS já alertou que as doenças zoonóticas estão se tornando um problema crescente na África.


⛲ HNR

quinta-feira, 30 de março de 2023

Eventual recandidatura de Filipe Nyusi preocupa oposição


Alteração do prazo de marcação das eleições gerais em Moçambique levanta receios de que a Constituição seja revista para abrir caminho a um terceiro mandato do atual Presidente Filipe Nyusi, diz especialista.

O Parlamento moçambicano aprovou na quarta-feira (29.03) a alteração do prazo de marcação das eleições gerais, com 164 votos da FRELIMO, numa sessão marcada pelo boicote da oposição, que cantou, tocou 'vuvuzelas' e exibiu cartazes para tentar inviabilizar os trabalhos. 

Com as mudanças aprovadas na generalidade, o chefe de Estado deve marcar as eleições gerais de 2024 com uma antecedência de 15 meses e não de 18, ou seja, em julho e não em abril, como impunha a lei. Os dispositivos alterados são as normas sobre a eleição do Presidente da República, dos deputados da Assembleia da República, dos governadores provinciais e dos membros das assembleias provinciais.

A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO, no poder) defendeu as mudanças com o argumento de necessidade de mais tempo para uma reflexão sobre a viabilidade da realização das eleições distritais, escrutínio que já considerou "inviável". A oposição, no entanto, boicotou os trabalhos, criticando a tomada de decisão sem o consenso das bancadas eleitorais. A Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) fala em "atentado à democracia" e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) considera que "a democracia está em perigo".

Em entrevista à DW, o especialista em direito eleitoral Guilherme Mbilana explica os receios da oposição.

DW África: Já foi revista a lei sobre a marcação da data das eleições em Moçambique. Na qualidade de especialista em matéria eleitoral, o que é que isto significa, na prática?

Guilherme Mbilana (GM): A lei estabelece que a marcação da data das eleições tem lugar com 18 meses de antecedência mínima e era isso que vinha acontecendo ao longos dos processos eleitorais, em 2009, 2014, 2019, assim como para as eleições autárquicas. Os 18 meses, para conseguirem compreender a quinzena do mês de outubro de cada ano eleitoral, tinham de ser contados a partir do mês de abril do ano anterior. A marcação das eleições sempre foi feita tendo como limite o mês de abril. Depois disso, era como passar por cima da lei. Entretanto, a FRELIMO entendeu que devia ser de um modo diferente e que era possível, sim, passar dos 18 meses de antecedência mínima e consagraram na lei que a marcação tem como limite os 15 meses.

DW África: A RENAMO, maior partido da oposição, afirmou que esta mudança eleitoral é um atentado à democracia. É uma mensagem meramente política ou tem veracidade jurídica?

GM: O que causa alguma preocupação é que a alteração da lei acontece praticamente sem dar tempo para que as partes consigam chegar a consenso nessa questão da redução dos 18 para 15 meses. A questão do "atentado à democracia", por aquilo que entendo dos partidos da oposição, é que há o perigo de se proceder assim para se conseguir alterar o molde da eleição, de modo a permitir que o atual Presidente da República se candidate a um terceiro mandato. Essa é a opinião generalizada dos partidos políticos da oposição. Em termos constitucionais, vai-se apenas até dois mandatos, portanto, apenas a uma reeleição.

DW África: Com esta revisão, a FRELIMO terá a intenção, por exemplo, de viabilizar o terceiro mandato de Filipe Nyusi?

GM: Os partidos estão com receio de que a alteração da data das eleições seja para permitir que a FRELIMO use o seu poder de maioria de dois terços para proceder à revisão da Constituição, de modo a tornar possível a mudança do modo de eleição - da direta para a indireta, por via dos partidos políticos e não da pessoa como Presidente da República.


⛲ Dw

Morreu o promotor do jazz português José Duarte

 


Ficou conhecido por ser um grandes divulgadores deste estilo musical em Portugal. Tinha 84 anos

José Duarte, um dos nomes mais importantes na divulgação do jazz em Portugal, morreu em casa, na madrugada desta quinta-feira, aos 84 anos, segundo a informação confirmada pela família ao Expresso.

Crítico e promotor deste estilo musical, Jazzé - nome pelo qual gostava de ser chamado - ficou conhecido pelo programa '5 Minutos de Jazz', criado em 1966 e que é ainda emitido na Antena 1 (após ter passado por várias outras estações de rádio). Em causa está aquele que é o programa mais antigo da rádio portuguesa.

José Duarte foi, em 1958, cofundador do Clube Universitário de Jazz, tendo ainda sido autor de muitos outros programas de rádio e televisão dedicados ao jazz ao longo das mais de seis décadas de carreira ao serviço da música.

O radialista foi, já em 2009, condecorado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grande Oficial de Ordem de Mérito.


⛲ Ao minuto 

Jornalista dos EUA é Preso na Rússia acusado de Espionagem



Um jornalista americano que trabalha para o Wall Street Journal foi formalmente preso na Rússia e acusado de espionagem.

Evan Gershkovich, um experiente repórter da Rússia, estava trabalhando em Yekaterinburg no momento de sua detenção.

O Wall Street Journal disse estar "profundamente preocupado" com sua segurança e negou veementemente as acusações contra ele.

O Kremlin afirmou que o repórter foi "pego em flagrante".

O FSB disse que "interrompeu as atividades ilegais" e que o repórter estava "agindo de acordo com as instruções dos EUA" e "coletando segredos de Estado

Horas depois, o serviço de segurança o levou ao tribunal distrital de Lefortovo, em Moscou, para sua prisão formal. Mais tarde, ele foi visto sendo escoltado para fora do prédio antes de ser levado embora.

Seu advogado disse que ele não foi autorizado a entrar no tribunal. O tribunal já havia sido liberado de funcionários e visitantes por causa de uma ameaça de bomba, disse a agência de notícias estatal russa Ria.

O FSB confirmou em seu comunicado que Evan Gershkovich tinha credenciamento do Ministério das Relações Exteriores enquanto trabalhava em Yekaterinburg, 1.800 km (1.100 milhas) a leste de Moscou.

Seu último artigo do WSJ desta semana relatou o declínio da economia da Rússia e como o Kremlin estava tendo que lidar com o "aumento dos gastos militares" enquanto mantinha os gastos sociais.

Mas o FSB alegou que ele havia sido detido "agindo sob instruções dos EUA" e que havia "coletado informações que constituem um segredo de estado sobre as atividades de uma empresa de defesa russa". Um caso de espionagem criminal foi iniciado pelo departamento de investigação do FSB, acrescentou.

Em um comunicado, o Wall Street Journal disse que se solidarizou com o repórter e sua família: "O Wall Street Journal nega veementemente as alegações do FSB e busca a libertação imediata de nosso confiável e dedicado repórter, Evan Gershkovich."

O Kremlin também comentou a detenção do jornalista americano. "Isso é responsabilidade do FSB, eles já emitiram um comunicado", disse o porta-voz Dmitry Peskov. "A única coisa que posso acrescentar é que, até onde sabemos, ele foi pego em flagrante."

A espionagem na Rússia acarreta uma pena máxima de prisão de 20 anos.

Mesmo antes da invasão em grande escala da Ucrânia em fevereiro de 2022, reportar da Rússia tornou-se cada vez mais difícil

Jornalistas independentes foram rotulados de "agentes estrangeiros" e a correspondente da BBC na Rússia, Sarah Rainsford, foi expulsa do país.


Quando a guerra começou, a Rússia introduziu uma ofensa criminal por relatar "notícias falsas" ou "desacreditar o exército", sob a qual dezenas de russos foram condenados por criticar a invasão nas redes sociais.

Quase todos os meios de comunicação independentes foram silenciados, fechados ou bloqueados, incluindo os principais canais TV Rain, rádio Echo of Moscow e jornal Novaya Gazeta. Muitos meios de comunicação ocidentais optaram por deixar a Rússia.

A especialista em política russa Tatyana Stanovaya disse que a detenção de Gershkovich foi um choque. Na visão do FSB sobre espionagem, "coletar informações" pode significar simplesmente coletar comentários de especialistas, disse ela, enquanto agir sob instruções dos EUA pode simplesmente referir-se a seus editores no Wall Street Journal.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que o que um funcionário do Wall Street Journal estava fazendo em Yekaterinburg "não tem nada a ver com jornalismo". Não foi a primeira vez que o status de "correspondente estrangeiro" foi usado para "acobertar atividades que não são jornalismo", disse ela.

As tensões entre o Kremlin e o Ocidente tornaram-se cada vez mais tensas nos 13 meses de guerra da Rússia na Ucrânia. O órgão regulador da liberdade de imprensa, Repórteres Sem Fronteiras, disse estar "alarmado com o que parece ser uma retaliação".

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse às agências de notícias locais que era muito cedo para discutir trocas de prisioneiros: "Eu nem colocaria a questão neste avião agora, porque você entende que algumas trocas que aconteceram no passado ocorreram para pessoas já cumprindo penas."

Vários cidadãos americanos estão detidos na Rússia. Dias antes da invasão, a estrela do basquete americano Brittney Griner foi detida em um aeroporto de Moscou e presa por transportar óleo de cannabis. Passaram-se 10 meses antes de ela ser libertada em troca do notório traficante de armas russo Viktor Bout.


⛲ BBC 

Cidade da Beira tem 60 milhões de dólares para reabilitar a orla marítima

 


A Cidade da Beira vai iniciar, em Outubro próximo, as obras para minimizar os efeitos das mudanças climáticas e reabilitar a orla marítima. As obras vão decorrer do Norte do Porto da Beira até à Praia Rio Maria.

O Município da Beira dispõe de 60 milhões de dólares, dos quais USD 30 milhões foram disponibilizados pela Holanda, USD 15 milhões pelo Banco Mundial e outros USD 15 milhões são provenientes da Alemanha.

Segundo o vereador para a área de Construção Infra-Estruturas e Urbanização daquela urbe, Augusto Manhoca, o valor não é suficiente para cobrir todas as necessidades, já que são necessários 93 milhões de dólares.

“Com o valor que temos, vamos fazer o possível desde o Norte do Porto da Beira até à Praia do Rio Maria”, disse Manhoca, que depois explicou que, porque cada secção tem naturezas diferentes das outras, serão necessárias intervenções diferentes e, por isso, os trabalhos serão feitos em secções.

“Dividimos da seguinte maneira: o Norte do Porto é a secção A; a B é do Porto de Pescas até à Praia Nova; a C é da Ponta Gêa até à zona do Estoril e a última vai do Estoril até ao rio Maria”, enumerou o vereador para a área de Construção Infra-Estruturas e Urbanização no Município da Beira.

As obras terão a duração de 11 meses e os concursos para a contratação dos empreiteiros já foram lançados. Entre os trabalhos feitos, conforme detalhou o vereador, serão feitos a recuperação das dunas e o enchimento de areia na Praia Nova, donde serão retiradas algumas famílias que vivem no local para outros lugares.

Além destas obras, o vereador para a área de Construção Infra-Estruturas e Urbanização garantiu que o Município da Beira dispõe de outros 60 milhões de dólares para a segunda fase da drenagem.

“Com as intervenções que aos poucos são feitas na Beira, a edilidade sente que os impactos das mudanças climáticas têm sido minimizados nos últimos tempos. Temos que bloquear para que a água não vá para o mar e porque a água do mar pode invadir o continente.”


⛲ O País 

Guiné Equatorial confirma 13 casos do vírus Marburg

 


O surto do vírus Marburg declarado na Guiné Equatorial em meados de Fevereiro acumulou até agora 13 casos confirmados, incluindo nove mortes, anunciou ontem o Ministério da Saúde do país, na rede social Twitter, citado pelo Notícias ao Minuto.

“Treze casos positivos desde o início da pandemia, incluindo dois hospitalizados com sintomas ligeiros. Um paciente recuperou. Nove mortes confirmadas por laboratório”, lê-se na comunicação.

De acordo com as autoridades sanitárias, sem avançar detalhes, desde o início da epidemia foram seguidos um total de 825 contactos.

Os novos números oficiais foram divulgados após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter apelado às autoridades da Guiné Equatorial a comunicação de eventuais casos do vírus Marburg, devido ao receio de que esteja mais disseminado do que o anteriormente comunicado.

O alerta foi feito pelo director-geral da agência das Nações Unidas, Tedros Adhanom, que acrescentou que as autoridades de Malabo notificaram oficialmente nove casos, com óbito de sete dos pacientes.

“Estes casos provêm de três províncias, a cerca de 150 quilómetros de distância, sugerindo uma transmissão mais ampla do vírus”, salientou Tedros Adhanom.

“A OMS tem conhecimento de casos adicionais e pedimos ao governo que comunicasse oficialmente estes casos”, acrescentou.


⛲ O país 

Alemanha vai doar 27,5 milhões para deslocados no norte do país


O Governo da Alemanha anunciou ontem (29) em Maputo uma ajuda financeira de 27,5 milhões de euros para os deslocados de guerra nas províncias de Cabo Delgado e Nampula. A ajuda foi anunciada pelo embaixador alemão em Maputo, Lothar Freischlader.

Freischlader avançou que o dinheiro será usado nos serviços de saúde, água e educação e em programas mais orientados para crianças, adolescentes e mulheres grávidas, que foram obrigados a fugir das suas terras, devido à violência armada em Cabo Delgado.

"Os ataques terroristas no norte do país já deslocaram quase 950 mil pessoas, sendo que mulheres, crianças e adolescentes apresentam-se como um dos grupos mais vulneráveis e que são afectados de forma desproporcional", enfatizou o diplomata. 

Jovens e mulheres de outros países e que estão refugiados em Moçambique também serão abrangidos pelos programas financiados com a verba, explicou Lothar Freischlader.

As iniciativas cobertas pelo apoio, prosseguiu, serão implementadas em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). O representante adjunto do Unicef em Moçambique, Yannick Brand, realçou que as intervenções que serão feitas através do financiamento anunciado pela Alemanha vão ter um grande impacto na vida dos beneficiários.

"A deslocação forçada traz grandes desafios, tanto para os deslocados como para as comunidades que abrem as suas casas aos recém-chegados. Quando as pessoas são forçadas a fugir, perdem frequentemente o acesso a serviços essenciais, como cuidados de saúde, apoio nutricional, educação, água, saneamento e higiene e protecção infantil", destacou Brand.

A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projectos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques no sul da região e na vizinha província de Nampula.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o ACNUR, e cerca de 4.000 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED.


⛲ Cartamoz