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segunda-feira, 3 de abril de 2023

Não realizar eleições "é desrespeitar memória de Dhlakama"



Líder da RENAMO sente-se traído pelo Presidente Nyusi por causa de eventual adiamento das eleições distritais. Ossufo Momade lembra que escrutínio foi combinado após acordo com Dhlakama para cessar ataques no centro.

O maior partido da oposição moçambicana chamou esta segunda-feira (03.04) a imprensa para acusar a FRELIMO e o seu presidente, Filipe Nyusi, de "má-fé" por causa da não realização das eleições distritais.

O chefe de Estado moçambicano tem insistido que é preciso mais tempo para refletir e debater se é viável eleger os administradores dos 154 distritos já no próximo ano.

A realização das eleições distritais surgiu de um acordo com o antigo líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, para pôr fim aos ataques no centro do país, que a FRELIMO, agora, considera inoportuna, disse Ossufo Momade.

"Ao ignorar este facto, que foi cimentado com a morte do nosso herói [Afonso Dhlakama], o senhor Filipe Nyusi revela ser um indivíduo de duas caras, típico de quem age sempre de má-fé", disse o líder do maior partido da oposição em Moçambique.

"Negar a realização das eleições distritais é não respeitar a memória do presidente Afonso Dhlakama, com quem o senhor Filipe Nyusi teve entendimentos aceitando a realização das primeiras eleições distritais como instrumento de consolidação do processo de descentralização.", sublinhou Momade, em Maputo.

Ossufo Momade: Ossufo Momade: 

Ossufo Momade: "O senhor Filipe Nyusi revela ser um indivíduo de duas caras"Foto: Luciano da Conceição/DW

"Constituição é muito clara"

O jurista Custódio Duma defende a realização das eleições distritais em respeito à Constituição da República: "A Constituição é muito clara. Nós partimos do artigo 267 que define os objetivos da descentralização que foi bem colocado. Eu não tenho nenhum problema em relação a isso."

O líder da RENAMO acusa ainda o Governo liderado por Filipe Nyusi de estar a levar a cabo golpe contra o estado democrático.

"Por razão hoje cada moçambicano, sem exceção, é convocado a lutar contra a tirania deste regime não de forma isolada. Urge unirmos esforços para que a ditadura e a tirania sejam eliminadas do nosso solo-pátrio", sublinhou.

RENAMO lembra que alterações legislativas que definiram 2024 como a data das primeiras eleições distritais resultaram de entendimentos entre Filipe Nyusi (esq.) e Afonso Dhlakama, que morreu em 2018RENAMO lembra que alterações legislativas que definiram 2024 como a data das primeiras eleições distritais resultaram de entendimentos entre Filipe Nyusi (esq.) e Afonso Dhlakama, que morreu em 2018

RENAMO lembra que alterações legislativas que definiram 2024 como a data das primeiras eleições distritais resultaram de entendimentos entre Filipe Nyusi (esq.) e Afonso Dhlakama, que morreu em 2018

Momade chamou a atenção dos perigos que o país corre por causa do posicionamento da FRELIMO no Parlamento que, como disse, não prejudica apenas a RENAMO, mas todo o país.

"Quando o regime oprime qualquer cidadão e vê golpe de Estado em tudo, quando não aceita o exercício dos direitos fundamentais e viola grosseiramente a Constituição da República, pretende pôr debaixo dos seus pés toda a população moçambicana", declarou.

O jurista Custódio Duma identifica um problema para não realização das eleições distritais em Moçambique: "A questão do Estado manter para si ou manter nos órgãos de descentralização sua representação para o exercício de funções exclusivas de soberania. Esse é um problema muito sério de interpretação jurídica e de entendimento do exercício do poder."

A decisão da não realização das eleições distritais foi tomada em maio do ano passado na reunião do Comité Central da FRELIMO.


⛲ DW

Finlândia é membro oficial da NATO a partir de amanhã

 


A Finlândia será, a partir desta terça-feira, o 31.º membro oficial da Aliança Atlântica. A informação foi avançada hoje pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

De acordo com Stoltenberg, a bandeira da Finlândia será içada pela primeira vez no quartel-general da organização.

O secretário-geral da NATO considerou, ainda, que vai ser um bom dia para a segurança da Finlândia, para a segurança da Europa e para a segurança da NATO.

O processo de adesão da Finlândia foi concluído na última semana, depois da ratificação pelo parlamento da Turquia.

Sobre a Suécia, Jens Stoltenberg disse não ter dúvidas de que vai ser o 32.º Estado-membro, mas ainda há questões que têm de ser resolvidas com Ancara.


⛲ O PAÍS 

Mais de 1300 militares do Botswana envolvidos na missão da SADC em Cabo Delgado



Botswana destacou para Moçambique, na missão militar da SADC, um total de 1.338 militares desde Julho de 2021, sendo que o quarto contingente, o mais recente, foi de 362 soldados.

Os dados foram anunciados na semana passada, pelo Ministro da Defesa e Segurança do Botswana, Kagiso Mmusi, quando falava aos membros do parlamento do seu país, citado pelo jornal The voicebw.

Acrescentou que profissionais de saúde e conselheiros militares estão destacados para trabalhar constantemente com os militares, oferecendo ampla variedade de serviços de saúde mental. Kagiso Mmusi considerou que a intervenção do seu país através da missão da SADC contribuiu para a normalização da situação em Cabo Delgado.

Contudo, o ministro da Defesa e Segurança do Botswana lamentou a morte de seis militares por diversas razões, durante a intervenção no Teatro Operacional Norte – TON. 


⛲ Carta

Mambas caem cinco lugares no ranking da FIFA



selecção nacional de futebol caiu cinco lugares no ranking da FIFA, passando a ocupar o lugar número 119, segundo a actualização a ser feita esta quinta-feira, 6 de Abril. Destaque para a Argentina, que passará a liderar o ranking com 1840,91 pontos.

Duas derrotas consecutivas diante do Senegal, em jogos da fase da 3.ª e 4.ª jornadas do grupo “L” de qualificação para o CAN Costa do Marfim 2023, foram suficientes para os Mambas não registarem avanços na primeira actualização do ranking da FIFA referente ao ano de 2023.

É que, depois de ter perdido em Dakar, por 5-1, e em Maputo, por 1-0, no Estádio Nacional do Zimpeto, a selecção nacional volta a estar fora do top 100 da tabela que indica o escalonamento das nações futebolísticas ao nível mundial.

Com efeito, o combinado nacional caiu da 114ª posição, na qual se encontrava na actualização feita a 21 de Dezembro de 2022 para 119.ª, agora com 1158 pontos. Isto equivale dizer que os Mambas perderam 5,53 pontos em função destes desaires diante do campeão africano em título.

ARGENTINA NA LIDERANÇA DO RANKING

Destaque, nesta actualização a ser feita no dia 6 de Abril, para a Argentina, que recentemente se sagrou campeã do mundo no Qatar. Desde 2017 que a selecção da Argentina não estava na liderança, sendo ainda que os campeões do Mundo serão líderes com 1840,91 pontos.

Já o Brasil aparecerá na terceira posição, com 1834,14 pontos, seis pontos a menos do que tinha na edição anterior, divulgada no fim de Dezembro.

Derrotada pelos argentinos na decisão do Mundial do Qatar, a França é a outra selecção que deixará o Brasil para trás. Após largar com duas vitórias nas eliminatórias da Eurocopa 2024 (sobre Holanda e Irlanda), os “Bleus” chegarão a 1838,44 pontos.

Na quarta posição está a Bélgica com 1793 pontos, seguida da Inglaterra com 1730 e Itália com 1714 pontos.

Portugal mantém-se no nono lugar, embora agora muito mais próximo do oitavo colocado, a Itália. A selecção das quinas estava, na anterior listagem, conhecida a 22 de Dezembro de 2022, a 21 pontos da squadra azzurra e agora está a apenas sete.

ARGENTINA PODE ACOLHER MUNDIAL SUB-20

Presidente da FIFA, o ítalo-suíço Gianni Infantino, ainda não comunicou oficialmente a decisão, mas já admitiu aos jornalistas sul-americanos, na véspera do 76.º Congresso da Confederação de Futebol da América do Sul (CONMEBOL) – que decorrerá sábado, dia 31 do corrente mês, em Luque, próximo de Assunção (Paraguai) – que o próximo Campeonato do Mundo de sub-20, que irá decorrer de Maio a 1 de Junho, e cuja organização o organismo retirara na véspera à Indonésia, deverá ter lugar na nação actual campeã do Mundo no Qatar 2022, a Argentina. A notícia está a ser difundida pela imprensa sul-americana e, segundo o L’Équipe, deverá ser oficializada pela organização sediada “em Zurique nos próximos dias”, tendo por base a escolha não a disponibilidade manifestada pelo presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA, a federação), Claudio Tapia.

“Já recebemos a candidatura da Argentina: tenho aqui as cartas do presidente [da AFA], ‘Chiqui’ Tapia, e dos Ministérios do Turismo, Desporto e Economia, a apoiar e a dar todas as garantias necessárias à candidatura. É o campeão do Mundo, tem uma candidatura muito forte. Agora, os passos seguintes passam por passar esta pretensão da AFA ao gabinete competente da FIFA que irá tomar a decisão. Agradeço a Tapia e a toda a Argentina a pronta disponibilidade”, disse Infantino, cauteloso, citado pelo “site” desportivo chileno RedGol.cl.


⛲ O PAÍS 

sábado, 1 de abril de 2023

Presidência russa do Conselho de Segurança da ONU é "chapada na cara", critica Kiev


A Rússia vai presidir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas durante um mês. O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros já tinha chamado a presidência russa de "uma piada de mau gosto".

Apresidência russa no Conselho de Segurança das Nações Unidas durante o mês de abril é "uma chapada na cara da comunidade internacional", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba este sábado. O governante já tinha chamado a presidência russa de "uma piada de mau gosto".

"Peço aos atuais membros do Conselho de Segurança que impeçam qualquer tentativa russa de abusar da presidência", disse Kuleba no início do mandato da Rússia na presidência rotativa deste órgão.

Numa declaração no Twitter, Kuleba chamou a Rússia de "um fora da lei no Conselho de Segurança das Nações Unidas".

Moscovo disse que no final deste mês o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, planeia presidir uma reunião do Conselho de Segurança sobre "multilateralismo efetivo". A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia também disse que Lavrov vai conduzir um debate sobre o Médio Oriente no dia 25 de abril.

Os Estados Unidos criticaram o papel da Rússia e o seu lugar permanente no Conselho de Segurança.

"Um país que viola de forma flagrante a Carta da ONU e invade o seu vizinho não tem lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse anteriormente a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. "Infelizmente, a Rússia é um membro permanente do Conselho e não existe nenhum caminho legal internacional viável para mudar essa realidade", acrescentou chamando a presidência de "uma posição cerimonial".

Kuleba já tinha chamado a presidência russa de "uma piada de mau gosto".

A presidência do Conselho de Segurança roda todos os meses entre os 15 estados membros. Moscovo presidiu o Conselho pela última vez em fevereiro de 2022. A Rússia terá pouca influência mas será responsável pela agenda 


⛲ Dn

ONG repudia apelo da polícia a não adesão ao "Fica em casa"

 


ONG repudia apelo da polícia a não adesão ao "Fica em casa" não-governamental OMUNGA repudiou ontem apelo das autoridades angolanas para que cidadãos não aderissem ao protesto pacífico "Fica em casa". ONG pede ao Presidente João Lourenço que se pronuncie.

"Foi com muita tristeza que a OMUNGA tomou conhecimento da nota de imprensa assinada pelo Comandante Geral da Polícia, o senhor Arnaldo Manuel Carlos, datada de 29 de março deste ano, em resposta a onda de manifestação à volta do movimento 'Fica em casa'", escreveu o director exectivo da ONG, João Malavindele Manuel.

O protesto, que foi convocado para esta sexta-feira por membros da sociedade civil, tinha como objectivo reflectir o país de forma pacífica, a partir de casa.

O comunicado do comando geral da polícia apelava a todos cidadãos para não aderirem "a tais actos" (o "Fica em Casa"), e pedia para o efeito que se denunciassem às autoridades policiais e judiciárias todos aqueles os envolvidos.

No documento, as forças da ordem diziam que estariam "atentas e prontas para responder à quaisquer actos que visassem perturbar ou subverter a ordem e tranquilidade públicas". Além disso, ameaçava responsabilizar criminalmente.

A OMUNGA lamentou na nota, com data desta sexta-feira, a declaração do Comando Geral da Polícia, afirmando que foram infelizes no pronunciamento ao tentarem "manter a ordem e tranquilidade pública". "Na verdade são discursos musculosos como estes que alimentam a revolta no seio dos cidadãos", disseram.

A organização não-governamental disse também que o que está em causa é o exercício da cidadania e que os cidadãos são livres para participar ou não. Segundo a mesma, é papel das instituições criar condições para que os cidadãos exerçam seus direitos.

"Polícia não pode espalhar terror"

"A Polícia não pode, sempre que há uma situação do gênero vir à público espalhar medo e terror no seio da população, e mais tirar partido dos factos", escreveu a OMUNGA.

A ONG também considerou que a manifestação pacífica de 31 de março tinha toda legitimidade de proceder para que os cidadãos de forma silenciosa refletissem sobre os problemas e as arbitrariedades perpetradas por algumas instituições públicas.

No documento, assinado com data de ontem, relembraram o que aconteceu no dia 25 de março, no Bairro Chueca (sala do colégio), na província de Cabinda, quando um grupo de activistas que se encontrava reunido foi surpreendido.

Detenções

Na ocasião, agentes da Polícia Nacional, Forças Armadas Angolanas e Agentes do SINSE, armados e fardados, detiveram 45 jovens. Nove ainda continuam detidos e aguardam julgamento sumário.

Segundo a ONG, os activistas foram alvo de torturas e outros maus tratos durante a detenção. "É isso que o povo não quer e por isso decidiu reflectir no dia 31", escreveram.

"O exercício directo e contínuo da cidadania é o ingrediente fundamental para fazer rolar com suavidade as engrenagens do Estado Democrático e de Direito", acrescentaram. 

A OMUNGA solicitou também ao Presidente angolano, João Lourenço, que se pronuncie sobre os factos.


⛲ DW

Rússia assume presidência do Conselho de Segurança da ONU apesar da raiva ucraniana

 


A Rússia assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU, apesar da Ucrânia pedir aos membros que bloqueiem a mudança.

Cada um dos 15 membros do conselho assume a presidência por um mês, em sistema de rodízio.

A última vez que a Rússia assumiu a presidência, em fevereiro de 2022, lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia.

Isso significa que o Conselho de Segurança está sendo liderado por um país cujo presidente está sujeito a um mandado de prisão internacional por supostos crimes de guerra.

O Tribunal Penal Internacional – que não é uma instituição da ONU – emitiu o mandado para Vladimir Putin no mês passado.

Apesar das reclamações da Ucrânia, os Estados Unidos disseram que não poderiam impedir a Rússia - um membro permanente do conselho - de assumir a presidência.

Os outros membros permanentes do conselho são Reino Unido, Estados Unidos, França e China.

O papel é principalmente processual, mas o embaixador de Moscou na ONU, Vasily Nebenzia, disse à agência de notícias russa Tass que planeja supervisionar vários debates, incluindo um sobre controle de armas.

Ele disse que discutiria uma "nova ordem mundial" que, segundo ele, viria "substituir a unipolar".

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, chamou a presidência da Rússia de "a pior piada de todos os tempos para o Dia da Mentira" e um "lembrete de que algo está errado com a maneira como a arquitetura de segurança internacional está funcionando".

O assessor presidencial da Ucrânia, Mykhaylo Podolyak, disse que a medida foi "outro estupro do direito internacional... principal órgão de segurança do mundo".

O presidente Volodymyr Zelensky pediu no ano passado que o Conselho de Segurança reformasse ou "se dissolvesse completamente", acusando-o de não tomar medidas suficientes para impedir a invasão russa.

Ele também pediu que a Rússia seja removida de seu status de membro.

De quais crimes de guerra a Rússia é acusada?

Vladimir Putin enfrentará um julgamento por crimes de guerra?

Mas os EUA disseram que estão de mãos atadas, pois a carta da ONU não permite a remoção de um membro permanente.

"Infelizmente, a Rússia é um membro permanente do Conselho de Segurança e não existe um caminho legal internacional viável para mudar essa realidade", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em entrevista coletiva nesta semana.

Ela acrescentou que os EUA esperam que Moscou "continue a usar sua cadeira no conselho para espalhar desinformação" e justificar suas ações na Ucrânia.

O Conselho de Segurança da ONU é um órgão internacional responsável pela manutenção da paz.

Cinco nações estão permanentemente representadas no Conselho de Segurança. Eles refletem a estrutura de poder do pós-guerra que dominou quando o conselho foi formado.

Os membros desse grupo trabalham ao lado de 10 países membros não permanentes.

A presença da Rússia como membro permanente no Conselho de Segurança significa que ela pode vetar resoluções.

Para aprovar uma votação no Conselho de Segurança, são necessários nove votos a favor e nenhum dos cinco membros permanentes votando contra.

Em fevereiro do ano passado, a Rússia vetou uma resolução que pretendia acabar com a invasão russa da Ucrânia (China, Índia e Emirados Árabes Unidos se abstiveram).

Em setembro, vetou uma resolução pedindo a reversão de sua anexação ilegal de quatro regiões da Ucrânia.


⛲ BBC 

Mandado de prisão de Putin preocupa África do Sul



Pretória poderia ser forçada a prender o presidente russo em respeito às suas obrigações perante a justiça internacional, em particular o Estatuto de Roma. O governo de Cyril Ramaphosa não esconde sua preocupação.

Desde que o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão em 17 de março contra o presidente russo, Vladimir Putin, por supostos crimes de guerra na Ucrânia, todos os olhos estão voltados para a África do Sul.

Uma pergunta está na boca de todos: o chefe do Kremlin esperado para 24 de agosto de 2023, à margem dos trabalhos da 15ª cúpula do BRICS, será entregue à justiça internacional?

Este movimento permanece hipotético. Mas o assunto é objeto de tensão dentro do poder sul-africano.

O mandado de prisão “é obviamente motivo de preocupação”, declarou Naledi Pandor, ministra sul-africana de Relações Internacionais e Cooperação, em 24 de março.

A África do Sul é signatária do Estatuto de Roma desde 1988. Nelson Mandela era então presidente.

As autoridades recordam há vários dias tanto a posição de não-alinhamento da África do Sul no conflito russo-ucraniano como o seu apego ao princípio da legalidade como Estado.

O imbróglio está, portanto, atualmente em discussão no lado legal. “Estamos aguardando um parecer jurídico sobre o assunto”, disse em particular a ministra Naledi Pandor.

O caso Omar al-Bashir

Em junho de 2015, a visita de Omar Al-Bashir, então presidente do Sudão, abalou o país. Ele estava sob dois mandados de prisão do TPI por genocídio e crimes contra a humanidade.

Dez dias antes da 25ª cúpula da União Africana, o governo do então presidente Jacob Zuma forneceu a todos os seus anfitriões garantias por escrito de que eles seriam cobertos pela imunidade diplomática anexada ao seu cargo. Mas no momento da abertura desta cimeira de chefes de Estado em Joanesburgo, três juízes do Tribunal Superior de Pretória, apreendidos de uma queixa da organização South Africa Litigation Centre (SALC), tinham ordenado impedir qualquer saída do Presidente sudanês, altura de deliberar .

Vinte e quatro horas depois, eles exigiram a prisão de Omar Al-Bashir. Mas o ex-presidente já estava em um avião para Cartum.

Os juízes do PC tinham então convocado a África do Sul para se explicar em Haia. A sociedade civil acusou o governo de ignorar as decisões de seus próprios juízes.

Desde o lançamento do mandado de prisão em 17 de março, o partido no poder – o ANC – até agora não se pronunciou. Ele deixa para o governo encontrar uma saída.

Por seu lado, a oposição pediu ao chefe de Estado que se recusasse a receber Vladimir Putin.

Assim como os 123 membros da Corte, a África do Sul ratificou o estatuto do TPI e, portanto, segundo seus juízes, teria a obrigação de executar todos os seus mandados de prisão. A questão, no entanto, é divisiva.

Alguns afirmam que um país deve respeitar a imunidade dos chefes de Estado que não ingressaram na Corte. E este é o caso da Rússia.


⛲ Afriquenews

Refugiados do Malawi acolhidos no Niassa

 


Mais de 900 famílias malawianas, vítimas do ciclone Freddy estão refugiadas no Niassa e recebem apoio do Governo moçambicano.

Várias pessoas oriundas do Malawi estão refugiadas na localidade de Chissaua, no distrito de Mecanhelas, no Niassa. As famílias vítimas do ciclone Freddy estão a receber apoio do Governo moçambicano num centro de acolhimento.

Segundo o porta-voz da 23ª sessão do Conselho dos Serviços de Representação do Estado, no Niassa, José Manuel, a província acolheu cerca de 937 famílias com cerca de 2.459 pessoas provenientes do Malawi. Para o efeito, foram criadas todas condições de apoio humanitário necessário.

O Secretário Permanente do Distrito de Mecanhelas, Leonardo Cefo, diz que o governo distrital está a acompanhar estas famílias, dando-lhes a assistência necessária, apoiando-os com alimentação, como arroz, feijão, óleo açúcar e sal.

"Também distribuiu-se kits para o tratamento da água. Neste momento, espera-se mais apoios para estas famílias. A situação está um pouco normalizada com este apoio que o governo de Moçambique deu porque estes concidadãos, que ainda não receberam apoio do seu país", revelou o governante.


Moçambique

Efeitos da destruição

Os governos de Moçambique e do Malawi estão a trabalhar juntos para minimizar os efeitos da destruição causada pelo ciclone Freddy na África Austral, no início de março. A tempestade abalou o centro de Moçambique, avançando depois para o Malawi, onde provocou deslizamentos de terra.


Segundo o Conselho dos Serviços do Estado no Niassa, as intempéries afetaram cerca de 16 mil pessoas ao nível da província do Niassa, com incidência para os distritos de Cuamba, Lago, Mandimba e Mecanhelas.

Neste momento, o governo está a mobilizar recursos com vista a assegurar que as vítimas das enxurradas não regressem aos locais considerados de risco.

"Dos afetados na época chuvosa ouve registo de cerca de 47 óbitos, a destacar: 15 óbitos por afogamento, 10 óbitos por desabamento de casas, 2 óbitos por incêndio e 20 óbitos devido a cólera. Neste mesmo período ouve um registo de cerca de 4.266 casas destruídas e cerca de 3.135 casas inundadas", revelou José Manuel.

No Niassa, o ciclone Freddy afetou cerca de 122 salas de aulas, seis unidades sanitárias, cerca de 1.300 km de estradas, 27 postes de transporte de energia elétrica, cerca de 954.2 hectares de produção agrícola, entre outros estragos.


⛲ Dw

Trump acusado formalmente pelo pagamento de suborno a uma mulher

 


Um júri de Nova Iorque acusou, formalmente, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, pelo pagamento de suborno a uma mulher. Reagindo, Trump diz tratar-se de perseguição política e interferência eleitoral.

Uma viragem na História dos Estados Unidos da América! Donald Trump é o primeiro antigo Presidente do país acusado formalmente de um crime e pode ser o primeiro a sentar-se no banco dos réus.

A acusação em causa envolve alegados pagamentos, no valor de 130 mil dólares, feitos a uma atriz pornográfica, em 2016, em plena campanha presidencial.

Segundo os juízes, com o pagamento, Donald Trump pretendia impedi-la de publicar imagens de um encontro que terão tido anos antes de 2016.

Em reacção, o ex-Presidente acusou os democratas de esquerda radical de perseguição política para destruir o movimento Make America Great Again.

Trump acredita que tal caça às bruxas vai cair sobre Joe Biden e que os americanos sabem o que os democratas da esquerda radical estão a fazer.

Os documentos de acusação, actualmente na posse do procurador de Manhattan, deverão ser tornados públicos nos próximos dias.


⛲ O PAÍS