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domingo, 9 de abril de 2023

Xiaomi eleva o nível da fotografia móvel com a mais recente patente em câmaras


A Xiaomi tem dedicado uma boa parte do seu orçamento dedicado à Pesquisa e Inovação (R&D) ao aperfeiçoamento das câmaras fotográficas e respetivas soluções de imagem.

Escusado será dizer que a qualidade de captação de imagem é uma das principais preocupações dos utilizadores ao comprar um novo smartphone Android, algo que motiva a Xiaomi a aperfeiçoar as suas fórmulas

Dito isto, damos agora conta da mais recente propriedade intelectual pertencente à Xiaomi. Nomeadamente a mais recente patente submetida (e aprovada) pela tecnológica chinesa para proteger uma nova implementação de câmaras fotográficas e respetivo sistema de objetivas ou lentes para câmaras a aplicar em dispositivos móveis.

Xiaomi patenteia tecnologia de câmara fotográfica dobrável / extensível

Xiaomi

A nova patente foi submetida pela Beijing Xiaomi Mobile Software, tendo recentemente obtido aprovação pelas entidade governamentais da China, o State Intellectual Property Office. O sistema será aplicado, por exemplo, a smartphones dobráveis.

Tal como podemos observar pela ilustração de patente que acompanhava a descrição textual da mesma. Esta é uma nova implementação, uma nova mecânica em que a câmara é essencialmente a única porção que permanece rígida ou fixa.

A patente demonstra uma implementação a ser usada sobretudo em smartphones dobráveis. Porém, traz uma nova perspetiva para este tipo de dispositivos móveis com uma forma distinta e mecânica que o separa de tudo o mais no mercado atualmente.

Smartphone parcialmente dobrável vem desafiar a nossa perceção do setor

O formato dá-nos um novo sopro de ar fresco para um mercado dominado por dois moldes, o dobrável em forma de concha ou flip phone e os dobráveis em formato de livro ou pequeno tablet.

Dependendo, claro, da execução implementada pela Xiaomi, o produto daí resultante poderá dar-nos uma nova perspetiva e sistema para este nicho de smartphones cada vez mais populares.

Xiaomi patente

Importa frisar, contudo, que de momento não sabemos se a fabricante aplicará este exato formato a um produto real. Significa, sim, que esta implementação tal como é descrita e ilustrada, pertence apenas à Xiaomi. Daí não podemos retirar nenhuma outra conclusão que não esta - caso a fabricante o queira fazer, poderá fazê-lo com exclusividade.

Por fim, torna-se também claro o interesse da Xiaomi neste segmento de smartphones que ganha cada vez mais atenção do mercado e claro, dos consumidores.


⛲ 4gnews

Nokia Magic Max é o próximo 'iPhone' com Android


A Nokia não é, de momento, uma marca de referência no setor dos topos de gama e smartphones premium. No entanto, é uma das marcas mais paradigmáticas no segmento dos telefones e, ao que tudo indica, quer agora lançar um telefone parecido com o Apple iPhone 14 em design e não só.

A fabricante finlandesa tem passado por várias reformas, desde o seu logótipo, até às suas ambições. Tentando agora recuperar algum do mercado pertencente à Samsung e à Apple, a empresa estará a preparar algo em grande que fará até os consumidores mais exigentes prestarem atenção à Nokia.

Após mudança de logótipo, a Nokia continua a inovar

Nokia Magic Max

Em causa está o próximo smartphone da tecnológica finlandesa trará um novo logótipo, novo design e uma nova interface gráfica para o utilizador, vulgo UI. Apelidado até ao momento de Nokia Magic Max, as suas linhas são extremamente similares aos Apple iPhone mais em voga na atualidade.

Aliás, segundo as fontes, este será um smartphone Nokia topo de gama, o seu flagship propriamente dito a chegar em 2023 para fazer frente aos melhores smartphones da Samsung e da Apple. Para tal, teremos efetivamente a nova interface - Nokia Pure UI - a mais recente iteração da interface da marca.

Interface Nokia Pure UI baseada no sistema operativo Android

Por outro lado, existem também outras fontes mais conservadores que apontam um hiato temporal maior até que a nova interface esteja pronta para chegar ao mercado. Na minha opinião, acredito que este smartphone seja lançado algures durante o terceiro trimestre do ano face ao estudo de mercado.

O smartphone Nokia Magic Max chegará com um design muito familiar, ainda que único para as fileiras e portefólio da marca finlandesa. Ao que tudo indica, o telefone terá uma aparência mais angular, com estrutura metálica e um pequeno ecrã exterior.

Design e estrutura similar aos melhores Apple iPhone em 2023

Nokia Magic Max

Teremos também o tradicional alinhamento de câmara triplas na traseira, mais uma vez, tal como os iPhone 13 e iPhone 14, bem como a estrutura metálica angular. A diferença primaz face ao iPhone será efetivamente a adição do ecrã secundário exterior.

Em suma, teremos uma aparência extremamente similar, tanto no design na traseira como na estrutura do telefone em si. Algo que só pode ser considerado um bónus tendo em consideração o quão confortável é usar um iPhone.

Especificações técnicas de topo para um smartphone Android

É graças ao testemunho da publicação 91Mobiles que temos, praticamente, a lista de especificações completas para o Nokia Magic Max. O telefone terá um ecrã AMOLED de 6,7 polegadas com resolução Full-HD+ (1080 × 2400) e alta taxa de atualização da imagem a 120 Hz.

Terá também uma câmara frontal a perfurar o ecrã para captar as selfies e para mediar as videochamadas. Em seguida temos a indicação do processador Snapdragon 8 Gen 2 da Qualcomm, um dos processadores mais poderosos e eficientes no mercado.

Mais ainda, teremos desde 256 GB até 512 GB de armazenamento interno, com o padrão mais veloz de memória - UFS 4.0. Já o seu leque de câmaras principais será triplo com 108 MP + 16 MP (ultra grande angular) + 5 MP (macro).

Porém, um dos seus grandes trunfos, caso as fugas estejam certas, será a sua bateria com 7 500 mAh de capacidade, com carregamento rápido. No entanto, não exatamente o quão rápido exatamente será este padrão de carga.

Preço abismalmente baixo para o Nokia Magic Max

Por fim, temos a indicação de um preço demasiado baixo para o Nokia Magic Max. Segundo as fugas de informação o telefone custará desde 400 dólares na Índia (o equivalente feita o câmbio). Porém, este valor é manifestamente baixo e facilmente poderá ser duplicado face às caraterísticas aqui elencadas.

Não obstante, o telefone deverá chegar em quatro cores: Vermelho, Verde, Preto e Dourado. O smartphone deve ser anunciado em agosto de 2023 e chegar posteriormente ao mercado global.


⛲ 4Gnews

sábado, 8 de abril de 2023

Declarado surto de cólera em Nampula


As autoridades de saúde da província de Nampula confirmaram, nesta quinta-feira, a eclosão da doença, com um cumulativo de 150 casos e um óbito.

A cólera eclodiu em Nacala Porto, onde nas últimas duas semanas os casos de diarreia aumentaram substancialmente, levando o sector a enviar amostras ao Laboratório Nacional de Saúde Pública, tendo sido confirmado o vibrião colérico no passado dia 1 de Abril corrente.

Falando à imprensa, nesta quinta-feira, a médica-chefe provincial de Nampula, Celma Xavier, disse que desde a eclosão, Nacala porto regista uma média diária de 15 doentes.

“ Estamos a fazer actividades na comunidade para fazer a busca activa dos casos e seguimento dos casos positivos, para ver se os casos não se alastram, mas neste momento é preocupante, porque os casos estão a vir principalmente de quatro bairros, que é o bairro de Matapue, mesmo ao redor do Hospital Geral e bairros de Ontupaia triângulo e Mucone, casos dispersos, mas todos positivos para a cólera“, disse.

Neste momento, estão internados 32 doentes no Centro de tratamento da doença, montado no Hospital distrital de Nacala porto.


⛲ Folha de Maputo 

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Cabo Verde: PR quer inquérito "rigoroso" a incêndio mortal


José Maria Neves destacou o "engajamento patriótico" no combate ao incêndio que matou nove pessoas no Parque Natural Serra Malagueta (PNSM), mas pediu um inquérito "rigoroso" aos acontecimentos.

"Deve-se destacar a presença de quase 300 operacionais da Proteção Civil, das Forças Armadas e da Polícia Nacional que estiveram no terreno a combater as chamas. Trata-se de um engajamento patriótico em torno do bem comum que tem que ser devidamente destacado", disse o chefe de Estado, que visitou o local do incêndio ao final da tarde de quinta-feira (06.04).

José Maria Neves chegou à Praia depois de uma visita aos Estados Unidos da América, tendo reconhecido no local do incêndio - que destruiu mais de 200 hectares daquela área natural 50 quilómetros a norte da capital - que o "envolvimento das comunidades vizinhas de Ribeira Prata, Figueira Muita, Fundura, Ribeira da Barca foi fundamental e deve ser saudado".

"É essencial que se faça um inquérito rigoroso sobre as circunstâncias do acidente que provocou a morte dos militares e uma avaliação aprofundada de todo o Sistema Nacional de Proteção Civil. Em função dos resultados devem ser tomadas medidas que se impõem, para prevenir situações desta natureza e melhorar significativamente o desempenho global da Proteção Civil", afirmou ainda José Maria Neves.

Sem esquecer os que perderam tudo

O Presidente de Cabo Verde congratua o facto do Governo "ter aprovado já pensões de sangue aos herdeiros daqueles que perderam a vida e recursos para recuperar as áreas destruídas." José Maria Neves reafirma a necessidade ainda de prestar "atenção àqueles que perderam os seus bens, de modo a serem ajudados na recuperação".

Em causa está o incêndio que deflagrou no sábado passado, na Serra Malagueta e Figueira das Naus. Durante o dia de domingo (30.04), uma viatura das Forças Armadas de Cabo Verde despistou-se, acidente que provocou a morte a oito militares, tendo ainda morrido nestas operações um técnico do Parque Natural Serra Malagueta.

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (CEMFA) de Cabo Verde, António Duarte, garantiu na segunda-feira (03.04) que está em curso uma investigação às causas que provocaram o acidente que levou à morte de oito militares no combate a um incêndio.

Em conferência de imprensa, o CEMFA referiu que, quando transportava 31 militares para o apoio ao combate ao fogo na Serra da Malagueta "por razões ainda a ser apuradas", a viatura militar embateu e acabou por capotar, provocando a morte imediata a cinco operacionais. Dois militares acabariam por morrer na unidade de saúde do Tarrafal e um na unidade de Santiago Norte, além de 23 feridos, oito dos quais estão ainda internados no hospital da Praia.

O incêndio obrigou à retirada de dez famílias da localidade de Figueira das Naus e a Polícia Nacional anunciou, entretanto, a detenção de um homem suspeito de ter ateado este incêndio no interior daquele parque.


⛲ Dw

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Surto de cólera sob controlo na província de Tete


As autoridades asseguram que a cólera na província moçambicana de Tete, no centro do país, está neste momento controlada. Só há três casos ativos e a taxa de contágios tem descido bastante. Mas prevenção deve continuar.

Os atuais três casos ativos de cólera foram detetados nos distritos de Mutarara e Angónia. A redução da taxa de incidência acontece depois de um pico da doença registado em finais de fevereiro, quando a província chegou a atingir a fasquia de 200 novos casos por semana.

O médico chefe provincial, Xerifo Gentifo, destaca a formação de equipas multi-setoriais e as campanhas de prevenção como duas medidas chave no combate à cólera. Outro fator importante foram as parcerias com países vizinhos.

Temos na província pontos que têm tido reuniões trans-fronteiriças, com mais frequência, o distrito de Moatize, Angónia e Tsangano, isso com o Malawi, e esta coordenação já acontece", destaca.

Ao todo, a província registou um total acumulado de 2834 casos e 16 óbitos atribuídos à cólera. A cidade de Tete, a capital da província, foi a que mais casos registou, com 652 diagnósticos, enquanto o distrito de Angónia tem o maior registo de mortes, totalizando cinco.

Consequências do ciclone Freddy

Com a passagem da segunda vaga do ciclone tropical Freddy, os distritos de Dôa e Mutarara foram o mais afetados nesta província, obrigando à abertura de vários centros de acomodação, o que, segundo o chefe do departamento de saúde pública do serviço provincial de saúde em Tete, Helder Dombole, poderia ter propiciado a existência de mais casos.

"Conseguimos nos pré-posicionar em todos esses distritos em termos de recursos humanos, medicamentos e outros recursos médicos, por isso é que a situação nestes dois distritos felizmente continua muito bem controlada"

Na cidade de Tete, o ponto mais afetado de todos distritos, o conselho municipal mobilizou uma campanha que visou distribuir purificadores de água nos bairros com mais casos para fazer face ao surto, explica o edil César de Carvalho.

"Também envolve a sensibilização por parte do conselho municipal através dos seus funcionários, voluntários, mas também através da estrutura dos bairros que nos acompanham", salienta.

Continuar a prevenção

E como não se chegou ainda completamente ao fim do surto, o governador da província de Tete, Domingos Viola, apela à continuidade da prevenção contra a circulação do vibrião.

"Tendo em conta que estamos numa altura em que a cólera continua a assolar a nossa província, apesar da sua estabilidade, pedimos que continuem com a observância de medidas de prevenção desta doença", pede o govermante.

Só a partir da próxima semana arranca a campanha de vacinação contra esta doença neste ponto do centro de Moçambique


⛲ Dw

Nyusi já tem Comissão de Reflexão para Eleições Distritais



Demorou, mas chegou! É o que se pode dizer em relação à constituição, finalmente, da Comissão de Reflexão sobre a Pertinência das Eleições Distritais de 2014, anunciada pelo Chefe de Estado, em Dezembro de 2022.

Ontem, no fim de mais uma Sessão Ordinária do Conselho de Ministros (que iniciou na terça-feira), Filimão Suazi, porta-voz do Governo, anunciou a aprovação de uma resolução que cria a Comissão de Reflexão sobre a Pertinência das Eleições Distritais em 2024, baptizada por CRED.

Segundo Suazi, a CRED “é um órgão técnico de consulta e assessoria ao Governo sobre a pertinência da realização das eleições distritais de 2024”, integrando “quadros de reconhecida competência e experiência de governação local e finanças públicas, sensibilidades políticas, da sociedade civil e académicas com domínio na matéria sobre a administração pública, descentralização, direito constitucional e administrativo”.

Lembre-se que a constituição de um “grupo consultivo” para as eleições distritais foi feito em Dezembro último pelo Presidente da República, durante a apresentação do Informe Anual sobre o Estado Geral da Nação, na Assembleia da República. Na altura, Filipe Nyusi anunciou que o grupo seria criado no princípio deste ano, com objectivo único de “melhor preparar” o escrutínio distrital, previsto para o ano de 2024, de acordo com o no número 3 do artigo 311, da Constituição da República.

No entanto, foram precisos quatro meses para que o Executivo formalizasse a sua promessa. Aliás, foi preciso realizar-se a II Sessão Ordinária do Comité Central da Frelimo e rever-se o período de convocação das eleições gerais e das assembleias provinciais, de 18 para 14 meses, para que o Governo anunciasse a criação da referida Comissão.

Na conferência de imprensa concedida aos jornalistas ao meio dia de ontem, o também vice-Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos não deu mais detalhes sobre a composição da CRED e muito menos sobre o período em que deverá estar em exercício.

Sabe-se, porém, que “este grupo de trabalho terá como missão fazer uma reflexão profunda e fundamentada sobre a pertinência ou não das eleições distritais para 2024”, tal como fundamentou, na altura, o Chefe de Estado, garantindo que “o resultado dessa reflexão será submetido à Assembleia da República para decisão final”.

Entretanto, refira-se que o projecto de adiamento das primeiras eleições distritais de 2024 é uma iniciativa unilateral de Filipe Nyusi e seu partido (Frelimo), iniciada em Maio de 2022. O projecto, que não encontra consenso no seio do partido no poder, está a ser contestado por parte dos partidos políticos da oposição, que entendem ser um desrespeito à Constituição da República.

Aliás, esta semana, o Presidente da Renamo, Ossufo Momade, prometeu reagir à medida do autoritarismo da Frelimo, alegando que negar a realização das eleições distritais em 2024 é desrespeitar a memória de Afonso Dhlakama, falecido líder da “perdiz” com quem Filipe Nyusi acordou a introdução daquele escrutínio no país, no quadro da consolidação do processo de descentralização.


⛲ Cartamoz 

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Frelimo quer acomodar um “terceiro mandato para o senhor Filipe Nyusi”, diz Ossufo Momade




Quando falta pouco mais de um semestre para o início de 2024, ano constitucionalmente estabelecido para as primeiras eleições distritais em Moçambique, o governo e a oposição já estão em troca de farpas, fazendo subir o tom da tensão política que tem caracterizado os períodos eleitorais no país.

Em causa está a suspeita de adiamento do processo, que, segundo políticos e analistas, ganhou mais sinais, na passada quarta-feira, com aprovação no parlamento, de uma revisão legal que reduz o tempo para a fixação pelo Presidente da República, das eleições.

O líder da RENAMO, Ossufo Momade disse, nesta segunda-feira, em conferência de imprensa, que a aprovação da emenda, em sessão que contou apenas com deputados da FRELIMO, é o golpe que faltava para confirmar o que já temos.

"A aprovação que a FRELIMO fez na semana passada é um sinal claro de que querem adiar as eleições distritais, alterar a constituição e acomodar o terceiro mandato para o senhor Filipe Nyusi," disse o líder da RENAMO.



Parlamentares da Renamo protestam contra proposta de adiamento das eleições distritais

Para o segundo maior partido da oposição nacional tudo o que está a ser tramado é um golpe à democracia e aos entendimentos que resultaram no acordo de paz definitiva.

Fantasia política

"O que a FRELIMO está a fazer não é para prejudicar a RENAMO, é um atentado à Constituição e aos valores democráticos que tanto custaram aos moçambicanos para conquistar" disse Momade apelando a uma mobilização geral para travar o que classificou de descida para a ditadura.

A FRELIMO entende que as manifestações que a oposição vem fazendo não passam de interpretações de quem anda a ver fantasmas onde não existem.

"Tudo o que está a ser feito é pura e simplesmente para alargar o debate, de modo a que todos os segmentos da sociedade possam ter oportunidade para contribuir no debate sobre a viabilidade ou não das eleições distritais" justificou António Niquice, deputado do grupo parlamentar da FRELIMO.

Refira-se que antes da aprovação da emenda da semana passada, que reduziu de 18 para 14 meses o período mínimo para a fixação da data das eleições, Filipe Nyusi tinha até Junho próximo para marcar às eleições distritais

Com a redução agora estabelecida, a decisão deve ser tomada até Outubro.


⛲,VOA

Manuel Chang: Detenção desde 2018 pode configurar violação dos seus direitos fundamentais, dizem juristas


Antigo ministro das Finanças de Moçambique está detido desde Dezembro de 2018 à espera da uma decisão sobre a sua extradição para os Estados Unidos ou para Moçambique

Juristas moçambicanos dizem que o facto de o antigo ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, se encontrar detido na África do Sul há mais de quarto anos configura uma violação dos seus direitos fundamentais e sublinham que isso se deve à complexidade do processo, sobretudo a existência de dois países que lutam pela extradição de um único individuo, uma situação sui generis na justiça internacional.

O antigo governante e parlamentar moçambicano foi preso em Dezembro de 2018 a pedido da justiça americana, que pretende julgá-lo no âmbito das dividas ocultas.

A justiça decidiu pela sua extradição para os Estados Unidos, mas os recursos apresentados pela Procuradoria-Geral da Republica (PGR) de Moçambique têm contribuido para o atraso na decisão final do Governo.

Alguns especialista alertam que a longa espera pela decisão para onde deve ser extraditado, coloca em causa os seus direitos fundamentais.

O jurista José Machicame diz que esta situação resulta do facto da PGR ter interposto um recurso à justiça sul-africana.

“Isso é mau para o antigo ministro das Finanças porque ele aguarda indefinidamente uma decisão sobre onde vai ser julgado, e isto é degradante tendo em conta a espera agoniante em que ele está sujeito”, sublinha Machicame.

O professor catedrático e especialista em direito internacional Andre Thomasausen, baseado na África do Sul, diz que há muito que se tornou evidente que “esta seria uma batalha jurídica que se iria arrastar de uma forma penosa e realça que demore o tempo que demorar, no fim do dia, Chang será extraditado para os Estados Unidos”.

Por seu turno, o jurista José Nascimento, também radicado na África do Sul, salienta que o facto de Manuel Chang se encontrar detido desde 2018, sem saber para onde vai ser extraditado tem sido alvo de muita polémica, porque se entende que se trata de um esforço para salvar interesses de algumas elites e não os do povo de Moçambique, mas, em sua opinião, este pode não ser o caso.

Nascimento refere que o processo do ex-ministro das Finanças “sempre foi protelado devido ao grande número de processos e recursos em tribunais sul-africanos, enfatizando que se o Estado moçambicano não interpusesse recursos, Manuel Chang já estaria nos Estados Unidos há muito tempo”.

Entretanto, há quem entenda que a saída para esta situação em que Manuel Chang se encontra, é uma das partes renunciar o processo.

Refira-se que a justiça americana havia renunciado a disputa pela extradição de Manuel Chang, mas a organização moçambicana, Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO), parte deste processo, interpôs recurso, reactivando a exigência de o antigo deputado ser julgado nos Estados Unidos.

Para Adriano Nuvunga, dirigente do Forum de Monitoria do Orçamento, um julgamento justo e transparente deste caso “só pode acontecer nos Estados Unidos”.


⛲ VOA

Corpos queimados em Moçambique: Silêncio da SAMIM criticado


O Centro para a Democracia e Desenvolvimento critica a "demora" do inquérito ao caso de um vídeo que mostra supostos soldados sul-africanos a queimar cadáveres de insurgentes na província mocambiçana de Cabo Delgado.

"A demora na conclusão da investigação já começa a levantar preocupações sobre a seriedade com que a SAMIM [Missão Militar da África Austral em Moçambique] está a tratar do assunto", refere a organização não-governamental (ONG) moçambicana, em nota distribuída à comunicação social.

Em entrevista à DW África, o diretor do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), Adriano Nuvunga, mostra-se preocupado com o silêncio da SAMIM, assim como dos governos sul-africano e moçambicano sobre o caso.

DE África: Antes de mais, talvez seja necessário explicar o que é que se vê concretamente no vídeo em questão?

AN: São soldados com bandeira sul-africana, aparentemente numa missão da SAMIM em Cabo Delgado, num ato que, segundo a nossa investigação, aconteceu em finais de novembro do ano passado, e onde soldados com bandeira sul-africana atiram corpos contra uma fogueira enormíssima. Isto é preocupante, sobretudo porque há um consenso quanto às causas domésticas para este conflito e isto, a nosso ver, pode exacerbar os fatores internos.

DW África: O que está a dizer aplica-se, mesmo tratando-se de terroristas?

AN: Até podem ser corpos de extremistas violentos, mas podem ser jovens recrutados localmente contra a sua vontade. E isto pode, naturalmente, provocar esta exacerbação de radicalização junto dos outros jovens e ir contra os propósitos da missão da SADC [Comunidade de Desenvolvimento da África Austral] em Moçambique e da presença das tropas sul-africanas em particular.

DW África: Na vossa opinião, exige-se uma investigação independente?

AN: Desde essa altura vimos chamando a atenção para a urgente necessidade de um esclarecimento através de uma investigação independente. E dissemos na altura que não deviam ser as tropas sul-africanas a fazerem investigação de si próprias. Estranhamos e condenamos o silêncio do Estado moçambicano perante tamanha barbaridade e violação grave de direitos humanos, algo que até hoje, incompreensivelmente e condenavelmente se mantém o silêncio das autoridades moçambicanas.

DW África: O que é que a SAMIM tem vindo a alegar? Algum tipo de esclarecimento até agora?

AN: A SAMIM vem dizendo que está a investigar, mas ainda não saiu nenhum dado preliminar que indica que essa investigação esteja a acontecer. E condenamos agora esta demora, esta despreocupação em esclarecer algo que pode estar a denunciar algo maior da forma como as autoridades militares se estão a comportar em Cabo Delgado, num quadro onde o controlo, a fiscalização sobre a ação militar parece não estar a acontecer, dando lugar à impunidade da ação militar que claramente vai exacerbar, como já dissemos, eventuais focos de radicalização dos jovens.


⛲ Dw

UEM indefere pedido de uso da Sala Magna para apresentação do artigo sobre “Rap de intervenção social em Maputo”

 


Um grupo de estudantes submeteu, no dia de 31 de Março do ano corrente, um requerimento à direcção da Escola de Comunicação e Artes (ECA), instituição chancelada pela Universidade Eduardo Mondlane, a pedir autorização para uso do anfiteatro para a apresentação do artigo “O Rap de intervenção social em Maputo” no dia 04 de Abril corrente. Contudo, o requerimento foi indeferido com a desculpa de que a data coincide com as actividades lectivas.

Um grupo dos estudantes escolheu o anfiteatro da Escola de Comunicação e Artes para apresentar o artigo “Rap de intervenção social em Maputo”. Naquele evento as músicas de Azagaia seria objecto de estudo, uma vez é impossível falar do Rap de intervenção social em Moçambique e na Comunidade dos Países de Língua Português sem mencionar o nome de Edson da Luz.

Para efeito, os universitários pediram autorização para o uso da Sala Magna da ECA. Contra todas as expectativas, a direcção daquela instituição chancelada pela Universidade Eduardo Mondlane indeferiu o pedido para a realização daquele evento que, para além de incentivar a pesquisa acadêmica, tinha como objectivo a discussão plural das ideias.

A postura da maior e mais antiga instituição do ensino superior em Moçambique foi criticada por acadêmicos e pela sociedade civil, uma vez que estes entendem que Manuel Guilherme, reitor da Universidade Eduardo Mondlane, anda à reboque do partido no poder.

De acordo com informações na posse do Evidências, o anfiteatro da Escola de Comunicação e Artes não recebeu nenhum evento digno de realce nesta terça – feira, 04 de Abril, o que, de certa, aumenta as suspeitas de que a UEM indeferiu o pedido do uso da Sala Magna porque aquele podia exaltar os feitos de Azagaia, um musico que não reúne consenso no seio da Frelimo.


⛲ Evidências