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terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Recenseamento eleitoral para as eleições gerais decorre de 1 de Fevereiro a 16 de Março de 2024

 


O Governo anunciou hoje que o recenseamento eleitoral para as eleições presidenciais, legislativas e provinciais vai decorrer de 1 de Fevereiro a 16 de Março de 2024.

Nesse período, será possível a realização do recenseamento eleitoral nos distritos sem autarquias locais, assim como a actualização do recenseamento eleitoral nos distritos com autarquias locais. Isto porque, nesses distritos, o recenseamento já aconteceu, no contexto das sextas eleições autárquicas de 11 de Outubro último.

No estrangeiro, está previsto que os moçambicanos se recenseiem entre 16 de Fevereiro e 16 de Março.

⛲ O País 

Agentes da polícia secreta angolana constituídos arguidos por "assalto" à casa de Lussati

 


Primeira audiência de instrução contraditória está marcada para quarta-feira.

Efetivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e dos serviços de inteligência angolanos foram constituídos arguidos, por um alegado assalto à residência do major Pedro Lussati, estando a primeira audiência de instrução contraditória marcada para quarta-feira.

Os factos que confirmam o alegado assalto à residência do major angolano Pedro Lussati, anteriormente afeto à Casa de Segurança do Presidente da República de Angola e atualmente detido, estão descritos na acusação do Ministério Público (MP) junto do Tribunal da Comarca de Luanda consultada esta terça-feira pela Lusa.

Segundo o processo n.º 1571/2022-MP, mais de 10 efetivos do SIC e um coronel das Forças Armadas Angolanas (FAA), ligado ao Serviço de Inteligência e Segurança do Estado (SINSE) terão invadido a residência do major Pedro Lussati, num dos condomínios em Luanda, e daí retirado avultadas somas de dinheiro em malas, entre kwanzas e divisas.

A acusação refere que em interrogatórios preliminares, os elementos do SIC, usando coletes da instituição e munidos de um mandado de detenção forjado, entraram na residência de Lussati e retiraram três malas de dinheiro, em maio de 2021.

Estes terão entrado no apartamento de Lussati, condenado por peculato e fraude em 2022 no âmbito da "Operação Caranguejo", com a ajuda de um tenente-coronel das FAA, também constituído arguido, tendo daí retirado malas com avultadas somas de dinheiro, "levados para o SINSE através do general Fernando Garcia Miala (diretor geral do SINSE) que afluiu ao local", como refere o MP.

Porém, aproveitando a distração de todos, diz o despacho do MP, um dos agentes do SIC, arguido no processo, tomou posse de uma mochila que estava no chão e onde estavam acondicionados 500 mil dólares, "tendo posteriormente dividido metade do valor com o seu amigo, o oficial das FAA".

O oficial das FAA, afeto ao SINSE, confirmou, em interrogatório que "embora apreensivo" recebeu 250 mil dólares e com o montante adquiriu residências.

Além as malas contendo milhões de kwanzas e dólares, os arguidos afetados ao SIC, arrolados no processo, cuja instrução contraditória se inicia na quarta-feira no Tribunal da Comarca de Luanda, também ficaram com cartões de multibanco, e daí feito várias transferências e elevados gastos.

De acordo ainda com a acusação, estes terão entrado em desacordo sobre a partilha dos montantes disponíveis nos cartões multibanco, tendo dois deles sido mortos por elementos do grupo.

Estes veem acusados de associação criminosa, recetação, uso e abuso de cartão de crédito, debito ou garantia, homicídio qualificado em razão dos meios e outros, por agirem de forma "organizada, concreta, livre, voluntária e consciente" de que a conduta assumida era proibida, censurável e punida por lei.

Fonte próxima ao tribunal disse que a defesa do major Lussati "exige" as presenças do general Fernando Garcia Miala e do jornalista da Televisão Pública de Angola (TPA) Cabingano Manuel nesta audiência, por este último ter "participado dos primeiros episódios sobre o caso".

Pedro Lussati acusou, em julho passado, o chefe da secreta angolana de o ter sequestrado, assaltado uma das suas casas em Odivelas, Portugal, e de se ter apropriado de milhões de dólares.

Lussati, condenado em novembro de 2022 pelos crimes de abuso de peculato, fraude no transporte de moeda e branqueamento de capitais, acusa o diretor do SINSE de crimes de "abuso de poder, sequestro e roubo".

O oficial das FAA, em carta enviada à presidente da Assembleia Nacional (parlamento) e a que a Lusa teve acesso, acusa também o diretor do SINSE dos crimes de "extorsão, denúncia caluniosa, prevaricação e obstrução à justiça".

Pedro Lussati foi condenado em primeira instância a 14 anos de prisão, pena agora reduzida para 12 anos; Lussati atribui ainda ao diretor do SINSE as declarações, segundo as quais, "o seu dinheiro está com o Presidente [da República], João Lourenço".


⛲ Cm

Desinformação sobre a cólera leva a destruição de nove casas em Nampula



Em Nampula, desconhecidos destruíram nove casas de construção precária no posto administrativo de Muite, distrito de Mecubúri, na sequência da onda de desinformação sobre a cólera.

Segundo escreve a Rádio Moçambique, residências pertencentes a alguns líderes comunitários, agentes polivalentes elementares, activistas e parteiras tradicionais, acusados de serem protagonistas da suposta distribuição de cólera, devido ao surto da doença na província de Nampula.

A acção humanitária resultou igualmente na vandalização de bens domésticos com destaque para cadeiras, camas e roubo de um valor estimado em cerca de sessenta mil meticais, a um líder comunitário.

A RM apurou o facto, esta segunda-feira, durante a visita do Governador de Nampula ao distrito de Mecubúri.


⛲ O País 

Malfeitores na África do Sul atacam viatura de passageiros com destino a Moçambique



Um grupo armado de quatro malfeitores atacou um mini-bus de transporte de passageiros com destino a Moçambique na vila sul-africana de Bushbuckridge, na noite da última sexta-feira (15). O incidente foi confirmado pelo porta-voz da polícia na província de Mpumalanga, brigadeiro Selvy Mohlala.

Explicou que a viatura de passageiros vinha de Acornhoek com destino a Moçambique, quando o motorista notou luzes reluzindo de um veículo ligeiro branco de marca Toyota que o seguia. O condutor ficou desconfiado e continuou a marcha até chegar a um posto de abastecimento de combustível mais próximo onde achou seguro parar.

No entanto, o veículo seguiu-o, e chegado ao local, quatro homens armados desceram da carrinha e um dos suspeitos disparou um tiro antes de agredir o condutor. Segundo o portal IOL, os suspeitos roubaram uma sacola cheia de passaportes de passageiros, bem como dinheiro, que teriam pago para a viagem. 

“Como se não bastasse, os suspeitos roubaram ainda telemóveis dos passageiros. Depois disso, os suspeitos fugiram do local, mas não há relato de vítimas mortais ou feridos”, disse Mohlala.

A fonte disse que a polícia já foi notificada sobre o incidente e foi lançada uma operação para a captura dos malfeitores. Mohlala apelou ainda a todos os cidadãos que tenham informações sobre os suspeitos a denunciar às instâncias competentes. 


⛲ Cartamoz 

Advogados de Trump querem juízes a apreciar restrição de declarações

 


Os advogados de Donald Trump querem que o plenário de juízes do tribunal de apelo de Washington se pronuncie sobre a ordem que restringe declarações do ex-presidente.

Esta ordem foi emitida no contexto do caso em que é acusado de conspirar para inverter o resultado da eleição presidencial de 2020.

A pretensão, apresentada na segunda-feira, segue-se a uma decisão tomada por um painel de três juízes do tribunal de recurso, que sustentou a ordem que impede Trump de atacar verbalmente as testemunhas sobre a sua participação no caso e lhe impõe outras limitações sobre o que pode dizer.

Os advogados argumentaram que a decisão do painel contradiz jurisprudência do Supremo Tribunal e decisões de outros tribunais de recurso.

A decisão contestada foi tomada pela juíza Tanya Chutkan em outubro, em resposta a preocupações da equipa do procurador especial Jack Smith com o padrão de comentários incendiários de Trump, que poderiam afetar o processo, através da intimidação de testemunhas e influência de juízes.

O início do julgamento de Trump por subversão do resultado da eleição presidencial está marcado para 04 de março.


⛲ Ao Minuto 

Zelensky agradece à UE sanções impostas a diamantes russos

 


O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu à União Europeia na segunda-feira à noite a aprovação de um novo pacote de sanções à Rússia, o 12.º, que abrange os diamantes russos.

Na sua mensagem diária à nação, Zelensky disse que "é importante que, pela primeira vez, seja incluída uma proibição aos diamantes russos" que não se destinem a fins industriais.

O Presidente ucraniano lembrou que no novo pacote também existem medidas "contra a evasão de sanções e contra o fornecimento de bens e tecnologias de dupla utilização", de natureza civil mas capazes de serem utilizados na indústria militar, à Rússia.

Zelensky afirmou que estas medidas e outras "novas restrições às importações da Rússia" servirão para reduzir "os fundamentos económicos da guerra".

"Continuaremos a trabalhar com os nossos parceiros para garantir que as sanções impostas pela Europa funcionem globalmente", sublinhou o chefe de Estado ucraniano.

A Ucrânia pediu insistentemente à UE que aprovasse medidas destinadas a evitar que as sanções já em vigor fossem contornadas.

Kyiv acusou a Rússia de desrespeitar muitas das restrições existentes, importando mercadorias incluídas nas sanções através de países terceiros.

A Ucrânia sublinhou que numerosos componentes fabricados no Ocidente continuam a ser encontrados nas armas utilizadas pelo exército russo na invasão do país.

O Ministério da Economia ucraniano disse que o pacote de sanções aprovado pela UE exige a introdução "nos contratos de exportação da proibição de reexportar, para a Rússia ou para uso russo, bens e tecnologias" que a Rússia utiliza para fabricar armas.

As novas sanções europeias também ampliam a lista de bens cuja venda à Rússia é proibida e declaram ilegal o trânsito através da Rússia de bens militares provenientes da UE destinados a países terceiros.

O pacote de sanções aprovado pelo Conselho da UE inclui um reforço das sanções às exportações de petróleo, já em vigor, após bloqueio austríaco.

"Estas medidas constituem um novo golpe para a capacidade de [Presidente russo, Vladimir] Putin para fazer a guerra, uma vez que visam setores de elevado valor da economia russa e tornam mais difícil contornar as sanções da UE", indicou a presidência espanhola da União em comunicado.

Fontes europeias indicaram à agência Lusa que o Conselho deu 'luz verde' a este novo pacote de medidas restritivas, que inclui novos limites às exportações russas, como de diamantes, bem como novas listas de entidades e pessoas visadas, após vários dias de bloqueio por parte da Áustria.

A Áustria contestava a inclusão pela Ucrânia do banco austríaco Raiffeisen Bank na lista de entidades sancionadas, razão pela qual estava a impedir a adoção deste 12.º pacote de sanções, posição que agora alterou, de acordo com as mesmas fontes comunitárias.


⛲ Ao minuto 

Irão acusado de testar mísseis ilegais, dar drones à Rússia e enriquecer urânio


O Reino Unido, a França e a Alemanha acusaram na segunda-feira o Irão de desenvolver e testar mísseis balísticos, transferir centenas de drones para a Rússia e enriquecer urânio, em violação de resoluções da ONU.

O Irão e o seu aliado, a Rússia, rejeitaram as acusações dos três países europeus, que mereceram o apoio dos Estados Unidos. Washington retirou-se em 2018 de um acordo assinado três anos antes, que visava garantir que Teerão não pudesse desenvolver armas atómicas.

Nos termos do acordo, o Irão prometeu limitar o enriquecimento de urânio apenas aos níveis necessários para a utilização em centrais nucleares, em troca do levantamento de sanções económicas.

As acusações foram feitas numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a implementação de uma resolução que apoiava o acordo nuclear de 2015.

Tanto o embaixador do Irão na ONU, Amir Iravani, como o embaixador da Rússia, Vassily Nebenzia, culparam a retirada dos Estados Unidos do acordo, as sanções ocidentais e uma posição “anti-Irão” pelo atual impasse.

Iravani disse que o Irão está autorizado a enriquecer urânio para fins pacíficos ao abrigo do Tratado de Não Proliferação Nuclear, e Nebenzia rejeitou alegadas provas de que a Rússia está a utilizar drones iranianos Shahed na Ucrânia.

Após a retirada dos EUA do acordo, uma decisão do então Presidente Donald Trump, o Irão tem vindo a subir os níveis de enriquecimento de urânio até 60%, próximo do nível necessário para equipar armas atómicas, segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

Na reunião de segunda-feira, a subsecretária-geral da ONU para Assuntos Políticos e de Consolidação da Paz sublinhou que o secretário-geral da organização, António Guterres, ainda considera o acordo “a melhor opção disponível para garantir que o programa nuclear iraniano permaneça exclusivamente pacífico”.

Rosemary DiCarlo instou o Irão a inverter o rumo, tal como fizeram os três países europeus que emitiram uma declaração conjunta citando a AIEA e afirmando que as reservas de urânio enriquecido do Irão são 22 vezes superiores ao limite fixado no acordo de 2015.

“Não há qualquer justificação civil credível para o estado do programa nuclear do Irão”, afirmaram Reino Unido, França e Alemanha. “A trajetória atual apenas aproxima o Irão das capacidades relacionadas com armas”, acrescentaram.

O Irão está sujeito a um grande número de sanções impostas por vários governos e organizações internacionais, que acusam o país de apoiar o terrorismo e de atacar navios norte-americanos no Golfo Pérsico.


⛲ Lusa

Angola reconhece necessidade de adequar licenças da indústria extrativa às normas da ITIE

 


Comité Nacional de Coordenação "deverá identificar possíveis desvios do quadro legal que prevê a atribuição e transferência de licenças de petróleo, gás e minerais".

Angola reconhece limitações acerca das licenças em vigor na indústria extrativa do país, à luz dos padrões da Iniciativa para a Transparência das Extrativas (ITIE) Internacional, como conta do seu primeiro relatório do setor remetido ao organismo internacional.

O Comité Nacional de Coordenação (CNC) da ITIE em Angola, diz deter informação acerca das licenças em vigor na indústria extrativa no País, mas que "a informação contém limitações em dados requeridos pelo padrão da ITIE", no seu entender "por inexistência de rotinas de consolidação, reporte e atualização destes dados, de forma recorrente e alinhada com os requisitos do Padrão", lê-se no relatório, a que a Lusa teve esta segunda-feira acesso.

Entre estas informações "destaca-se a centralização dos contratos e informação estruturada sobre processo de licitação", diz o documento, realçando que o CNE da ITIE-Angola, encontra-se em processo de constituição de um grupo de trabalho e contratação de um consultor para apoiar e atingir este desafio.

O CNC, presidido pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás angolano, Diamantino Pedro Azevedo, "deverá identificar possíveis desvios do quadro legal que prevê a atribuição e transferência de licenças de petróleo, gás e minerais", aponta o relatório.

O denominado Administrador Independente (AI), uma espécie de auditor do relatório, recomenda que o CNC da ITIE-Angola, por via do grupo de trabalho, delineie uma estratégia para consolidação da integralidade dos dados, por licença, requeridos pelo padrão da ITIE.

O CNC deve também definir uma estratégia de publicação de documentos, de forma recorrente, por exemplo, em sites de organismos estatais.

Adicionalmente, o CNC da ITIE deverá desenvolver uma metodologia para identificar as variações na atribuição de licenças, face ao procedimento legalmente definido, através de processos de verificação, de desvios materiais.

O CNC da ITIE-Angola submeteu este seu primeiro relatório à ITIE internacional em 15 de dezembro, depois de validado por unanimidade, em reunião desse órgão dias antes.

Angola foi admitida na organização em junho de 2022 e já remeteu o seu primeiro relatório, com dados referentes ao ano fiscal de 2021, que deve ser avaliado pela ITIE Internacional em setembro de 2024.

De acordo com o relatório, o Estado angolano arrecadou 5,8 mil milhões de kwanzas (6,4 milhões de euros) de receitas petrolíferas em 2021, correspondendo 40% da sua receita total, e arrecadou, no mesmo período, 48,4 mil milhões de kwanzas (53 milhões de euros) de receitas diamantíferas.

A contribuição da indústria extrativa em 2021 representou cerca de 31% do Produto Interno Bruto (PIB) de Angola (preços correntes), e cerca de 84% nas exportações totais do país, como refere o documento.

No domínio da divulgação de contratos, o relatório salienta que deverão ser divulgados publicamente os contratos e licenças, e respetivos termos contratuais, assinados após 1 de janeiro de 2021, "sendo que atualmente, em Angola, com especial ênfase no setor petrolífero, existem limitações legais e cláusulas de confidencialidade nos contratos, que não permitem o cumprimento do requisito".

O AI realça também a importância de iniciar o desenvolvimento de um plano de ação e avançar com o plano definido, com o objetivo de apoiar os trabalhos a serem delineados e que vise a eliminação das limitações legais verificadas.

Esta entidade considera ainda que não existe um quadro legal que define os papéis e responsabilidades dos intervenientes no processo da ITIE em Angola e recomenda a promulgação de um documento legislativo ITIE.

"Esta lei proporcionará uma melhor compreensão do processo EITI por todas as partes interessadas e assegurará o êxito na divulgação da informação financeira e no processo de reconciliação", assinala.

Diamantino Pedro Azevedo, na sua mensagem a propósito da remissão do relatório, manifesta convicção de que a participação de Angola na ITIE "assegurará uma melhor governação dos seus recursos minerais, reduzirá os riscos de desvios ou apropriação indevida de fundos gerado pelas indústrias extrativas e assegurará uma maior e melhor cooperação entre o governo, a indústria e a sociedade civil".


⛲ Cm

EUA querem lançar nova missão internacional para combater Huthis


Os EUA e pelo menos mais nove nações vão lançar uma nova missão internacional para combater os ataques dos rebeldes iemenitas Huthis contra navios no Mar Vermelho, disse hoje o secretário da Defesa norte-americano.

“Este é um desafio internacional que exige ação coletiva”, disse Lloyd Austin, num comunicado divulgado a partir do Barém, onde se reuniu com ministros do Médio Oriente e de outros países para tratar da situação no mar Vermelho.

O secretário da Defesa anunciou "o estabelecimento da Operação Prosperity Guardian, uma nova e importante iniciativa de segurança multinacional”, com a participação do Reino Unido, Barém, Canadá, França, Itália, Países Baixos, Noruega, Seicheles e Espanha.

Alguns dos países realizarão patrulhas conjuntas, enquanto outros fornecerão apoio de inteligência no sul do mar Vermelho e no Golfo de Aden.

A missão Prosperity Guardian será coordenada pelas Forças Marítimas Combinadas (CMF, na sigla em inglês), que inclui um grupo de trabalho, o CTF 153, criado em abril de 2022 para melhorar a segurança marítima no Mar Vermelho e no Estreito de Bab el-Mandeb.

As CMF são compostas por 39 países, incluindo Portugal, e as autoridades norte-americanas disseram que estavam em conversações para determinar quais nações irão participar na nova missão.

Na semana passada, o Presidente israelita, Isaac Herzog, apelou para a constituição de “uma coligação verdadeiramente internacional” para combater os rebeldes Huthis do Iémen, e para que as ações lideradas pelos Estados Unidos sejam “impulsionadas e fortalecidas”.

O movimento rebelde Huthi pertence ao chamado “eixo de resistência”, juntamente com o Irão, a Síria e os grupos xiita libanês Hezbollah e o palestiniano Hamas

Após a eclosão da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, os Huthis lançaram vários disparos de mísseis e ‘drones’ contra o sul de Israel e também contra navios que arvoram a bandeira israelita ou que sejam propriedade de empresas israelitas no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al-Mandeb.

Desde sexta-feira, os principais grupos de transporte marítimo estão a suspender as suas operações no Mar Vermelho, incluindo a Maersk e a Hapag-Lloyd, e na segunda-feira a petrolífera BP juntou-se a eles, cancelando temporariamente a passagem dos seus navios pela região.

O navio-tanque Swan Atlantic foi atacado na segunda-feira quando navegava no Mar Vermelho, segundo a empresa proprietária, a norueguesa Inventor Chemical Tankers, depois de a Marinha britânica ter alertado sobre novos incidentes perto do estreito.

A Associação Norueguesa de Navegação instou as autoridades norueguesas e internacionais a encontrarem uma solução para garantir a segurança dos navios civis no Mar Vermelho


⛲ Lusa

Vulcão da Islândia entra em erupção na península de Reykjanes

 


Um vulcão entrou em erupção na península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, após semanas de intensa atividade sísmica.

Cerca de 4.000 pessoas foram evacuadas anteriormente da cidade pesqueira de Grindavik e o spa geotérmico Blue Lagoon, nas proximidades, foi fechado.

A erupção começou ao norte da cidade às 22h17, horário local (22h17 GMT), informou o Gabinete de Meteorologia da Islândia.

A região em torno da capital Reykjavik tem registado um aumento na atividade sísmica desde o final de outubro.

Imagens e vídeos postados nas redes sociais mostraram lava saindo do vulcão apenas uma hora após a detecção de um enxame de terremotos, ou eventos sísmicos

Um helicóptero da guarda costeira foi enviado à área para confirmar a localização exata e o tamanho da erupção.

O Met Office disse que a erupção estava localizada a cerca de 4 km (2,5 milhas) a nordeste de Grindavik e a atividade sísmica estava se movendo em direção à cidade.

O comprimento da fenda no vulcão é de cerca de 3,5 km, com a lava fluindo a uma taxa de cerca de 100 a 200 metros cúbicos por segundo, acrescentou.

Ele disse que isso foi muitas vezes mais do que nas erupções anteriores na península de Reykjanes nos últimos anos.

Um oficial sênior da polícia da Defesa Civil disse à emissora nacional RUV que a erupção aconteceu rapidamente e parecia ser “um evento bastante grande”.

Vidir Reynisson disse que a lava parecia fluir em todas as direções a partir de uma grande fenda no vulcão.

“Os jatos [de lava] são bastante altos, então parece ser uma erupção poderosa no início”, disse ele. ele disse.

A erupção pode ser vista em Reykjavik, que fica a cerca de 42 km a nordeste de Grindavik.

Uma testemunha ocular na cidade disse à BBC que metade do céu na direção de Grindavik estava “iluminada em vermelho”.

Ele disse que a fumaça também pode estar subindo no ar, com a polícia alertando as pessoas para ficarem longe da área.

A primeira-ministra da Islândia, Katrin Jakobsdottir, disse que as defesas recentemente construídas teriam um efeito positivo.

Ela disse que seus pensamentos estão com a comunidade local e que ela espera pelo melhor, apesar do “evento significativo”.

O Presidente Gudni Johannesson disse que salvaguardar vidas era a principal prioridade, mas que todos os esforços seriam feitos para proteger também as estruturas.

Em Abril de 2010, a erupção vulcânica Eyjafjallajokull causou o maior encerramento do espaço aéreo europeu desde a Segunda Guerra Mundial, como resultado de uma extensa nuvem de cinzas.

As perdas foram estimadas entre 1,5 mil milhões e 2,5 mil milhões de euros (1,3-2,2 mil milhões de libras; 1,6-2,7 mil milhões de dólares.


⛲ BBC