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domingo, 14 de janeiro de 2024

Ministro da Defesa apela para adesão dos jovens às FADM para combater o terrorismo

 


O Ministro da Defesa defende que se deve recrutar mais jovens às Forças de Defesa de Moçambique para combater ao terrorismo. Cristóvão Chume falava esta sexta-feira no lançamento do recenseamento militar que termina a 29 de Fevereiro.

O ministro da Defesa esteve, esta sexta-feira, no distrito de Nhamatanda, na província de Sofala, onde interagiu com os jovens e apelou para que contribuam para a defesa da soberania nacional.

Aderir ao recenseamento militar é um dos primeiros passos, segundo explicou Cristóvão Chume.

“Vamos todos participar no recenseamento militar para podermos fortalecer a Defesa Nacional e particularmente as Forças Armadas do serviço cívico, a bem do nosso país”, disse Chume.

Mais uma vez, o ministro da Defesa apelou aos jovens para que se afastem de qualquer tentativa de recrutamento por grupos terroristas, e, que, pelo contrário, contribuam para o fim do terrorismo.

“Quero lembrar aos jovens que o país é nosso e de mais ninguém. O país principalmente é dos jovens, porque são eles que constroem o presente e constroem também o futuro. Não deixemos que o terrorismo se alastre, protejamos as nossas famílias, juntemo-nos como um povo único”, apelou Cristóvão Chume.

Embora o recenseamento militar seja um dever cívico, Cristóvão Chume esclareceu que não é sinónimo de ingresso directo nas fileiras das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.

O Ministro da Defesa Nacional encorajou os jovens que estão na linha da frente no combate ao terrorismo.

“Jovens com a vossa idade, provenientes de todos os cantos do país, estão a dar o seu melhor para defender a população de Cabo Delgado e a população de todo Moçambique. Assim, usamos desta oportunidade para encorajar os nossos jovens que estão na linha da frente no combate ao terrorismo e extremismo violento para que continuem com coragem e firmeza que Moçambique vai vencer, custe o que custar, o terrorismo”, disse o ministro.

No recenseamento militar em curso, prevê-se inscrever mais de 221 mil mancebos dos 18 aos 35 anos de idade.

⛲ O país 

Partido Comunista da África do Sul acusa Zuma de criar contra-revolução

 


O líder do Partido Comunista da África do Sul acusa o antigo Presidente Jacob Zuma de estar a preparar uma contra-revolução no país. Solly Mapaila diz que Zuma foi quem permitiu que políticos corruptos se infiltrassem no Governo, durante a sua Governação.

As reações sobre Umkhonto We Sizwe, uma pequena formação política recentemente criada e apoiada pelo antigo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, não param de chegar.

Nesta sexta-feira , o líder do Partido Comunista da África do Sul- SACP, Solly Mapaila, acusou Zuma de estar a preparar uma contra-revolução naquele país que faz fronteira com Moçambique.

Mapaila declarou que o SACP, o principal aliado do ANC na aliança governativa juntamente com a confederação sindical COSATU, se arrependia de um dia ter apoiado a candidatura de Zuma à presidência da República da África do Sul.

“O que Zuma empreendeu ao mobilizar antigos combatentes do Mkhonto We Sizwe, é um acto contra-revolucionário. Devemos dizer o que é, não há nada além disso”, frisou.

Na ótica de Solly Mapaila, o ex-Presidente sul-africano e antigo líder do ANC foi pioneiro na captura do Estado e permitiu que políticos corruptos se infiltrassem em entidades governamentais.

⛲ O País 

sábado, 13 de janeiro de 2024

Arranca hoje Campeonato Africano das Nações

 


Arranca hoje, sábado, a 34a edição do Campeonato Africano das Nações, na Costa do Marfim, com a participação de 24 selecções apuradas. O jogo inaugural disputa-se a partir das 22h00 de Maputo, entre Costa do Marfim e Guiné-Bissau.

É a maior festa do futebol africano que junta os melhores jogadores de cada uma das 24 selecções qualificadas, e que vão disputar o troféu mais cobiçado do continente.

Esta é a 34a edição de uma prova que tem no Egipto o maior vencedor, com sete conquistas e actual vice-campeão continental, que parte na pole position, juntamente com Senegal, campeão em título, Costa do Marfim, Marrocos, Tunísia, Nigéria, para levantar o canecão.

Costa do Marfim, que foi escolhida em Setembro de 2014 para acolher esta prova, disputa a partida inaugural diante da Guiné-Bissau, uma das quatro selecções dos PALOP’s, a par de Moçambique, Angola e Cabo Verde. Um jogo marcado para esta noite, no Estádio Olímpico de Ebimpé, em Abidjan, sua capital, na presença de vários chefes de estado convidados para a cerimónia.

A Federação de Futebol da Costa do Marfim e a CAF escolheram 5 cidades-sede para esta competição e seis estádios principais: o Olímpico Alassane Ouattara e Félix Houphouët-Boigny, em Abidjan, o Charles Konan Banny, em Yamoussoukro, o Estádio da Paz, em Bouaké, Amadou Gon Coulibaly, em Korhogo, e o Estádio Laurent Pokou, em San Pedro.

Serão 52 jogos a serem jogados nesta prova que termina a 11 de Fevereiro, dia que será conhecido o campeão africano.

O CAN da Costa do Marfim terá um total de 32 árbitros, 33 assistentes, incluindo o moçambicano Arsénio Maringule, quatro árbitros assistentes de vídeo, o VAR, e seis instrutores técnicos e físicos. Dos árbitros, quatro deles são mulheres.

Esta é a segunda vez que Costa do Marfim acolhe a prova, depois de 1984. Das 33 edições anteriores, 21 países já conquistaram a prova, das quais Zâmbia e África do Sul, da região austral de África.

⛲: O país 


Morreu músico moçambicano Chico António

 


Morreu o músico moçambicano Chico António. O autor de Baila Maria perdeu a vida na Cidade de Maputo, vítima de doença. Chico António teve complicações de saúde e esteve internado no Hospital Central de Maputo durante perto de uma semana.

Chico António é autor de êxitos como Baila Maria, Antlissa Maria, Wodza, entre outros trabalhos.

Nascido a 13 de Maio de 1958, no distrito de Magude, província de Maputo, Chico fez parte de bandas que compunham música com base em ritmos tradicionais moçambicanos, tais como Grupo RM e Orquestra Marrabenta Star.

O sucesso musical de Chico António favoreceu digressões por países como Inglaterra, Holanda, Itália, França, Portugal, Suécia, Noruega, Dinamarca, Zimbabué, Guiné Conacry e Cabo Verde.

Em 1990, ganha o prémio Descobertas da Radio France Internacional e recebe uma bolsa de estudos para estudar técnicas básicas de piano, arranjos e captação de som em estúdio.

Uma semana depois de ter sido internado, Chico António não resistiu. Partiu, deixando para trás uma vasta obra.

ANC, que governa a África do Sul, comemora 112º aniversário de olho nas eleições

 


O presidente do Congresso Nacional Africano (ANC), Cyril Ramaphosa, corta um bolo com apoiadores no estádio Dr Molemela em Mangaung, África do Sul, domingo, 8 de janeiro de 2023

O partido governante da África do Sul, Congresso Nacional Africano, celebrará no sábado o 112º aniversário da sua criação antes das eleições nacionais, que deverão ser as mais difíceis desde que chegou ao poder em 1994.

Espera-se que milhares de membros e apoiantes do partido se reúnam no Estádio Mbombela, na província de Mpumalanga, onde o Presidente Cyril Ramaphosa, também chefe do ANC, fará o seu discurso anual e delineará o programa do partido para o ano.

O ANC é o partido do primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul e líder anti-apartheid, Nelson Mandela. Esteve na vanguarda da luta de libertação do país contra a segregação racial e o governo da minoria branca.

Ramaphosa procura um segundo mandato nas eleições deste ano, depois de chegar ao poder em 2019, sucedendo a Jacob Zuma.

O ANC tem enfrentado críticas generalizadas por não conseguir fornecer serviços básicos a milhões de pessoas da maioria negra pobre do país, num contexto de deterioração das condições económicas. Com uma taxa de desemprego de cerca de 32% – dos quais 60% são jovens – o partido deverá enfrentar um eleitorado desiludido que está a perder a paciência com promessas não cumpridas de uma vida melhor.

Algumas pesquisas eleitorais sugeriram que o partido pode ter dificuldades para obter mais de 50% dos votos eleitorais, necessários para garantir a vitória, pela primeira vez em seu reinado de 30 anos.

A reputação do partido no poder também foi atingida devido a várias alegações de corrupção ao longo dos anos, com muitos dos seus líderes implicados em acordos governamentais duvidosos.

Além dos desafios económicos, os sul-africanos sofrem regularmente com cortes de energia, uma vez que a Eskom, o principal fornecedor de energia do país, não tem conseguido abastecer milhões de famílias e empresas com electricidade ininterrupta.

O analista político da Universidade da África do Sul, Dirk Kotze, disse à Associated Press que a maior ameaça do ANC não era o facto de a oposição ganhar mais apoio, mas “o facto de as pessoas não quererem votar neles por causa da desconfiança que tem desenvolvido no ANC.”

“Esta não será uma das eleições mais difíceis, será a mais difícil que já disputaram”, disse Kotze.

Nas eleições de 2019 que viram Ramaphosa eleito, o ANC obteve 57,5% dos votos, muito longe dos quase 70% que obteve nas eleições gerais de 2004.

Em Dezembro passado, o antigo Presidente Zuma denunciou o ANC e prometeu o seu apoio a um partido político recém-formado, Umkhonto we Sizwe, ou Lança da Nação, encorajando os seus apoiantes a votarem nele nas eleições deste ano.

Embora não esteja claro quanto apoio o Umkhonto we Sizwe poderá obter nas urnas, um partido dissidente poderá prejudicar o ANC, tal como aconteceu nas eleições anteriores com a formação do Congresso do Povo em 2008 e dos Combatentes pela Liberdade Económica em 2008. 2013. Ambos os partidos atraíram alguns dos líderes e apoiantes do ANC, contribuindo ainda mais para a erosão gradual do apoio eleitoral do partido no poder.

O estabelecimento de ambos os partidos fez com que alguns antigos líderes e membros do ANC deixassem o ANC para se juntarem a eles, contribuindo para o apoio eleitoral gradual do ANC em eleições anteriores”.

No entanto, Kotze disse que o partido recém-criado provavelmente teria um impacto maior na província de KwaZulu-Natal, de onde Zuma é originário e continua a desfrutar de apoio.

“Penso que em termos do novo partido MK, o ANC está mais preocupado com KwaZulu-Natal, onde é quase uma conclusão precipitada que cairão abaixo dos 50%”, disse ele.

Zuma foi preso por desafiar uma ordem judicial para testemunhar num inquérito que investigava a corrupção durante o seu mandato presidencial de 2009 a 2018, e foi libertado em 2022.

Ele está atualmente sendo julgado por um acordo de armas de 1999, onde é acusado de receber subornos do fabricante francês de armas Thales, e se declarou inocente das acusações.

Se o ANC não conseguir obter mais de 50%, poderá ser forçado a celebrar um acordo de coligação com alguns partidos da oposição.

A data das eleições ainda não foi anunciada, mas está prevista para entre maio e agosto deste ano.


⛲ África News 

Israel critica ONU por não exigir libertação de reféns

 


O Israel acusa a Organização das Nações Unidas de apelar a vitória do terrorismo no conflito como Hamas. Telavive reagia às declarações do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, que apelou ao cessar-fogo sem exigir a libertação dos reféns israelitas e o desarmamento do Hamas.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos falou, sexta-feira, a jornalistas, condenando Israel pelas recorrentes falhas no respeito do direito internacional humanitário, bem como dos princípios de distinção, proporcionalidade e precaução na condução das hostilidades.

Telavive reagiu, imediatamente aos pronunciamentos, acusando a ONU de apoiar o terrorismo.

“Nem uma palavra para exigir a libertação dos reféns detidos em Gaza. Um apelo ao cessar-fogo sem exigir a libertação dos nossos reféns e o desarmamento do Hamas é um apelo à vitória do terrorismo”, escreveu a representação de Israel junto da ONU em Genebra, numa rede social.

O alto comissário sublinhou que o não cumprimento destas obrigações pode resultar em processos por crimes de guerra e também alertou para os riscos de outros crimes de atrocidade, que incluem genocídio e crimes contra a humanidade.

A Israel exige-se o fim imediato de detenções arbitrária, à tortura, aos maus-tratos e aos desaparecimentos forçados de palestinianos em Gaza, e a investigar de forma independente e eficaz estes actos, processar os perpetradores e prevenir qualquer recorrência.

⛲: O país 



ONU pede medidas urgentes para acabar com guerra em Gaza

 


O subsecretário-geral das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, voltou a apelar na sexta-feira ao cessar-fogo em Gaza e pediu ao Conselho de Segurança “medidas urgentes” que conduzam ao fim da guerra.

“Reitero o meu apelo ao cessar-fogo. Acima de tudo, peço mais uma vez ao Conselho que tome medidas urgentes para pôr fim a esta guerra”, disse Griffiths, descrevendo o conflito como “uma mancha na consciência coletiva”.

Durante uma intervenção perante o Conselho de Segurança, o também Coordenador da Ajuda de Emergência da ONU disse que “a situação continua terrível à medida que as implacáveis ​​operações militares israelenses continuam”.

“Podemos ver isso nas coleções de milhares de pessoas mortas e feridas, a grande maioria mulheres e crianças. Podemos ver isso no deslocamento provocado de 1,9 milhões de civis, (…) 85% da população total, traumatizados e provocados a fugir repetidas vezes enquanto chovem bombas e mísseis”, acrescentou.

⛲: O país 


Economia nacional abranda em 2024

O Banco Mundial é menos optimista que o Governo moçambicano no que diz respeito ao crescimento económico do país.

De acordo com as previsões da instituição financeira internacional, o Produto Interno Bruto (PIB) de Moçambique, instrumento que mede a riqueza nacional, poderá crescer 5% no ano de 2024 e 5% em 2025.

Trata-se de uma previsão optimista, quando comparada com o crescimento de 5,5% esperado pelo Governo, segundo o Plano Económico e Social e Orçamento de Estado para o ano corrente.

Entretanto, estimativas do Banco Mundial apontam ainda para um crescimento da economia nacional de 6% no ano de 2023, sustentado pelo aumento da produção de gás natural liquefeito, carvão mineral e alumínio.

O crescimento de Moçambique segue uma direcção contrária ao registado pela África Subsaariana como um todo. De acordo com o Banco Mundial, o crescimento da região desacelerou para cerca de 2,9 por cento em 2023, ou seja, depois da projecção de 3,2%, feita pela instituição em Junho.

“Prevê-se que o crescimento na África Subsariana acelere para 3,8% em 2024 e se firme ainda mais para 4,1 por cento em 2025, à medida que as pressões inflacionistas e as condições financeiras diminuem”, aponta o último relatório do Banco Mundial.

Nas três maiores economias da região subsaariana, nomeadamente, Nigéria, África do Sul e Angola, o crescimento abrandou para uma média de 1,8 por cento no ano passado, o que retraiu o crescimento da região.

“Na Nigéria, a maior economia da região, o crescimento abrandou para cerca de 2,9% em 2023. O declínio no crescimento dos serviços foi parcialmente impulsionado por uma política disruptiva de desmonetização da moeda, que envolveu a substituição de antigas notas de nair de alto valor por notas redesenhadas a partir de Dezembro de 2022, mas foi invertida em Novembro de 2023”, explica a instituição financeira.

Segundo o último relatório do Banco Mundial sobre Perspectivas Económicas Globais, a África do Sul registou um novo abrandamento do crescimento para cerca de 0,7% em 2023, atribuído ao aperto da política monetária, ao impacto da crise energética e aos problemas de transportes.

Por seu turno, o crescimento em Angola enfraqueceu para cerca de 0,5%, com os campos petrolíferos em maturação, a contribuir para uma menor produção petrolífera, conduzindo a quebras de receitas e desencadeando cortes nas despesas públicas.

De acordo com o Banco Mundial, nos outros países da região, o crescimento abrandou para 3,9%, devido, em parte, à queda acentuada do crescimento dos países exportadores de metais e dos respectivos preços.

Outro factor que contribuiu para a queda da economia regional são os conflitos prolongados que dificultaram o crescimento em vários países.

“De um modo mais geral, as recuperações pós-pandemia foram abrandadas pelo enfraquecimento da procura externa e pelo aperto da política interna para fazer face à inflação persistente”, entende o Banco.

Segundo o relatório, o custo de vida continua elevado na África Subsaariana, o que agravou as dificuldades económicas dos pobres e aumentou a insegurança alimentar em toda a região.

RISCOS E INCERTEZAS

De acordo com o Banco Mundial, as perspectivas acima apresentadas estão sujeitas a vários riscos negativos, que incluem um aumento da instabilidade política e da violência, como a intensificação do conflito no Médio Oriente, perturbações no comércio e na produção global ou local, aumento da frequência e intensidade de fenómenos meteorológicos adversos e um abrandamento económico global mais acentuado.

“Uma escalada do conflito no Médio Oriente poderia exacerbar a insegurança alimentar na África Subsariana, uma vez que um aumento sustentado do preço do petróleo induzido pelo conflito não só aumentaria os preços dos alimentos, aumentando os custos de produção e transporte, mas também poderia perturbar as cadeias de abastecimento”, alertam especialistas da instituição financeira internacional.

O Banco explica que, embora os preços globais dos alimentos e da energia tenham recuado dos seus picos em 2022, as perturbações no comércio e na produção globais ou locais poderão agravar o custo de vida, especialmente a inflação dos preços dos alimentos, em toda a região.

“Tais perturbações, especialmente na mineração e na agricultura, poderão ser desencadeadas por fenómenos meteorológicos extremos ligados, em parte, às alterações climáticas. Novos aumentos nos conflitos violentos poderão empurrar o crescimento para abaixo do valor de base e resultar em crises humanitárias prolongadas em muitos países economicamente mais vulneráveis da África Subsaariana”, diz o relatório.

O relatório alerta ainda que o aumento acentuado dos custos do serviço da dívida pública em muitas economias da região desde a pandemia aumentou a necessidade de redução da dívida, especialmente em países altamente endividados, tais como Moçambique.

RECUOS NA ECONOMIA GLOBAL

A economia global deverá acumular “um triste recorde até ao final de 2024” – a meia década mais lenta do crescimento do PIB em 30 anos, de acordo com o último relatório do Banco Mundial sobre Perspectivas Económicas Globais.

Tal acontece num contexto em que o mundo se aproxima do ponto médio daquela que se pretendia ser uma década transformadora para o desenvolvimento.

“Por um lado, a economia global está numa situação melhor do que há um ano: o risco de uma recessão global diminuiu, em grande parte, devido à força da economia dos EUA. Mas as crescentes tensões geopolíticas poderão criar novos perigos a curto prazo para a economia mundial”, alertam os especialistas do Banco Mundial.

Entretanto, as perspectivas a médio prazo tornaram-se sombrias para muitas economias em desenvolvimento, segundo o relatório, num contexto de abrandamento do crescimento na maioria das principais economias, de um comércio global lento e das condições financeiras mais restritivas das últimas décadas.

“Prevê-se que o crescimento do comércio global em 2024 seja apenas metade da média da década anterior à pandemia. Entretanto, os custos dos empréstimos para as economias em desenvolvimento – especialmente aquelas com fracas notações de crédito – deverão permanecer elevados, com as taxas de juro globais estagnadas nos máximos das últimas quatro décadas, em termos ajustados à inflação”, conclui o relatório do Banco Mundial. 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Venâncio Mondlane anuncia candidatura à presidência da Renamo

 


O cabeça-de-lista da Renamo, na Cidade de Maputo, nas últimas eleições autárquicas, anunciou hoje, em Nacala, na província de Nampula, a sua candidatura à presidência da Renamo.

Venâncio Mondlane escalou, esta sexta-feira, a cidade de Nacala para visitar o edil daquela autarquia, Raul Novinte, que esteve em prisão domiciliária durante 30 dias, acusado de prática do crime de incitamento à desobediência colectiva.

À chegada à casa de Novinte, na companhia de membros e simpatizantes da Renamo, Venâncio Mondlane aproveitou o momento para anunciar a sua pretensão de concorrer à presidência da Renamo.

“Quero anunciar para Moçambique e o mundo, aqui, em Nacala, onde consigo sentir os ideais do primeiro Comandante-em-Chefe das Forças da Resistência Nacional de Moçambique, que eu, Venâncio Mondlane, membro sénior do partido Renamo, estou disponível e vou avançar como candidato à presidência da Renamo no próximo Congresso”, garantiu Mondlane.

Na mesma ocasião, voltou a criticar as informações propaladas pelo porta-voz do partido, José Manteigas, segundo as quais o facto de Venâncio Mondlane e Manuel de Araújo terem sido candidatos nas autárquicas e alcançado um número elevado de votos e serem “novos” na Renamo não lhes faz melhores que Ossufo Momade e elegíveis à liderança do partido.

Contra esta informação, Venâncio apelou para que se considerasse o envolvimento dos jovens que estiveram presentes nas marchas e na campanha eleitoral.

O cabeça-de-lista da Renamo na Cidade de Maputo disse, ainda, já ter o seu manifesto para apresentar aos membros do Renamo, assim que anunciar a abertura de candidaturas para as eleições internas do partido.

⛲ O País 

Nyusi na Cimeira Global de Gujurat

 


O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, convidou empresários da Índia e de todo o mundo a aproveitarem o potencial económico que Moçambique tem, investindo em vários sectores que o país oferece aos investidores globais. Nyusi lançou o seu convite, quarta-feira, na abertura da 10ª edição da Cimeira Global de Gujarat, evento em que participou a convite do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

“A fim de reforçar a cooperação internacional, através da criação de parcerias produtivas, que conduzam a uma rápida aceleração do crescimento económico global e à melhoria das condições de vida das nossas populações, convido mulheres, empresários da Índia e de todas as outras partes do mundo aqui presentes investir em Moçambique numa base ganha-ganha”, disse Nyusi.

Segundo Nyusi, a legislação sobre investimento em Moçambique oferece um pacote de incentivos aos investidores que queiram produzir bens e serviços que criem oportunidades de emprego para os jovens moçambicanos e contribuam para a agregação de valor, a industrialização e a modernização da economia. Disse que Moçambique é um país com um grande potencial económico inexplorado. Possui abundantes terras aráveis e rios, ideais para a agricultura mecanizada, pecuária e pesca.

“Tem enormes reservas para o desenvolvimento da indústria mineira e de transformação, bem como grandes reservas de areias pesadas e outros minerais de elevado valor comercial como pedras preciosas, cobre, ferro e grafite”, disse, acrescentando que “o país também tem um enorme potencial para a produção de energia hidrelétrica, eólica e solar.”

Salientou que as parcerias internacionais devem sempre centrar-se no desenvolvimento harmonioso e na criação de riqueza para o bem-estar das pessoas. Garantiu que o governo moçambicano está a fazer tudo o que pode para garantir uma parceria económica em que todas as partes beneficiem e contribuam juntas para um mundo próspero para as gerações presentes e futuras.

Disse que o governo moçambicano e a comunidade empresarial nacional também esperam aprender novas experiências de resiliência económica e desenvolvimento na cimeira de Gujarat. Na verdade, disse Nyusi, a Índia e o estado de Gujarat, em particular, oferecem a muitos países em desenvolvimento a oportunidade de partilhar a experiência de resiliência e de superação de obstáculos ao desenvolvimento.

“Esta cimeira bienal, estabelecida há mais de 20 anos, é o ponto de partida para a auto-suficiência de uma região”, afirmou. “A Cimeira de Gujarat também tem a particularidade de incentivar os países e estados a fazerem uma apresentação sobre as oportunidades de negócios e de investimento que oferecem”. Explicou que o interesse em aprender com a experiência de Gujarat é ainda maior porque Moçambique acredita numa estratégia de desenvolvimento baseada na auto-suficiência, baseada na produção interna ou transformação dos recursos disponíveis no país para autoconsumo e exportação.

“O facto do país ser banhado pelo Oceano Índico faz do Canal de Moçambique uma rota comercial estratégica para muitos países, incluindo os do interior da África Austral, cujo acesso ao mar se faz através do nosso país. Portanto, investir em Moçambique é também aproveitar as oportunidades económicas que a região da África Austral oferece com um mercado de mais de 250 milhões de consumidores”, afirmou.

A cimeira de Gujarat conta com a presença de vários chefes de estado e de governo de todo o mundo. O evento é promovido pelo governo indiano e tem como objectivo criar parcerias e cooperação entre os vários actores mundiais com vista ao desenvolvimento socioeconómico, contactos empresariais e estratégias para o crescimento inclusivo dos estados.