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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Ossufo diz que críticos internos estão à procura "de legitimidade"

 


Uma das vozes mais críticas à liderança do partido é Venâncio Mondlane.

O presidente da Renamo, Ossufo Momade, considerou este domingo que as vozes críticas à sua liderança estão à procura "de legitimidade" para alcançar posições políticas dentro da principal força política da oposição moçambicana, defendendo a necessidade de "disciplina".

"Assistimos membros a desfilarem pelas televisões e pelos tribunais à procura de legitimidade para alcançar posições político partidárias. Quanto a nós, trata-se de uma fracassada tentativa de inventar a roda, já inventada", declarou Ossufo Momade, durante o discurso de abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) em Maputo.

Momade, que está na liderança do partido desde a morte do líder histórico da Renamo Afonso Dhlakama (2018) e cujo mandato expirou em 17 de janeiro, é externa e internamente criticado devido a alegada inércia face a supostas irregularidades nas eleições autárquicas moçambicanas de outubro passado, sendo também acusado de negligência face à situação dos guerrilheiros do partido desmobilizados à luz do acordo de paz.

Uma das vozes mais críticas à liderança do partido é Venâncio Mondlane, deputado da Renamo e ex-candidato do partido à autarquia de Maputo nas últimas eleições autárquicas.

Venâncio Mondlane, que já anunciou publicamente a intenção de se candidatar à presidência do partido, apresentou, recentemente, à justiça uma providência cautelar que exigia a anulação de decisões tomadas pelo atual líder da Renamo, sob o argumento de estar fora do mandato, um ofício rejeitado pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.

Mondlane tinha também intentado uma outra providência cautelar, exigindo a marcação do próximo congresso do partido, mas este processo não foi julgado porque o deputado chegou a acordo com a direção da Renamo para a realização da reunião magna da organização, entre 15 e 16 de maio.

No seu discurso , Ossufo Momade rejeitou as acusações que lhe são imputadas, considerando que há uma "agenda externa" ao partido promovida por alguns membros.

"Lamentamos que tais membros tenham investido o seu tempo e inteligência para imputar a fraude eleitoral ao partido e, em particular, ao seu presidente, de tal forma que se esqueceram de onde viemos e para onde vamos", frisou o dirigente, acrescentando que a agenda da Renamo é clara: "alcançar o poder e servir o povo moçambicano".

A reunião do Conselho Nacional da Renamo, que antecede o congresso eletivo, foi marcada por escaramuças entre os seguranças do partido e um grupo de jovens apoiantes de Venâncio Mondlane nas primeiras horas do dia.


Os jovens tentavam manifestar-se à porta da sala onde decorre a reunião do Conselho Nacional da Renamo no Hotel Glória, na capital moçambicana, quando os seguranças do partido os expulsaram à força e rasgaram os cartazes que empunhavam, de apoio à candidatura de Venâncio Mondlane.

Numa carta aberta divulgada no sábado, Venâncio Mondlane, que não faz parte do Conselho Nacional e que não foi convidado para a reunião deste domingo exigiu que o órgão reprove a proposta de perfil de candidato à presidência do partido apresentada pela Comissão Política, considerando que esta viola os estatutos.

Segundo Venâncio Mondlane, membro do partido desde 2018 e que já foi assessor político de Ossufo, a Comissão Política da Renamo propôs, entre vários requisitos, que os membros do partido que queiram candidatar-se tenham pelo menos 15 anos de militância.

Três militantes já anunciaram que pretendem concorrer à liderança da Renamo, num ano em que Moçambique realiza eleições gerais, incluindo presidenciais: o irmão do líder histórico do partido Elias Dhlakama e o ex-deputado Juliano Picardo, além de Venâncio Mondlane.

Moçambique realiza em 9 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais.

⛲ Cm

Combatentes da Renamo dizem-se “envergonhados” com acções de Venâncio Mondlane e pedem autorização para curá-lo

 


A Associação dos Combatentes da Luta pela Democracia (ACOLDE), um dos principais órgãos sociais da Renamo, diz estar “envergonhada” e “escandalizada” com as acções protagonizadas por Venâncio Bila Mondlane que, desde Fevereiro último, tem travado uma batalha judicial com Ossufo Momade, líder daquela formação política. A posição foi manifestada na manhã de ontem pelo Presidente da agremiação, Victor Viandro, na abertura da VI Sessão Ordinária do Conselho Nacional da Renamo, que decorre hoje na cidade de Maputo.

Discursando na abertura da reunião daquele órgão colegial, o mais importante no intervalo entre os congressos, Victor Viandro afirmou que os guerrilheiros da Renamo estão preocupados com a situação que têm vindo a assistir, em que alguns membros continuam a escamotear a disciplina partidária em nome da liberdade individual. “Para os combatentes, esta forma de proceder desvirtua a nossa luta e a forma de ser e estar da Renamo, algo que nos leva a questionar sobre a agenda deles”, defendeu.

Sem nunca pronunciar o nome do deputado Venâncio Mondlane, que em Fevereiro submeteu duas providências cautelares contra Ossufo Momade, uma exigindo a marcação do congresso e outra a anulação das exonerações feitas por este “fora do seu mandato”, Viandro classificou a empreitada do ex-Assessor de Ossufo Momade como uma afronta ao sangue derramado durante a guerra civil.

“Este acto [recurso aos Tribunais], que nos escandaliza, envergonha-nos e desmoraliza toda a nossa luta, uma acção que não faz parte da nossa essência, pelo que consideramos como afronta ao sangue derramado por muitos dos nossos irmãos, ao longo da luta dos 16 anos e da revolução. Essas brincadeiras devem ter o ponto final”, defendeu.

Os combatentes da Renamo dizem ainda repudiar os pronunciamentos do político que, através das suas redes sociais, supostamente apelidou os guerrilheiros de “simples camponeses” após estes manifestarem seu apoio a Ossufo Momade. “Esta Renamo, à qual se filiou, existe graças a nós, pelo que queremos adverti-lo a parar com as suas investiduras, pois, connosco não se deve brincar”.

Viandro defende que os membros da Renamo devem pautar pelo respeito mútuo e convidou a quem não se sente a vontade a retirar-se do partido, pois, “cada um está neste partido por livre e espontânea vontade”. Por isso, “quem não se sente bem, a porta da proveniência está aberta”.

A fechar, tal como sublinhou, Victor Viandro pediu autorização para educar Venâncio Mondlane e todos os detractores de Ossufo Momade, porém, sem revelar o remédio a ser usado para tal efeito. “Queremos solicitar luz verde do Conselho Nacional e da direcção máxima do partido a autorização para nos responsabilizarmos por aqueles que andam nas televisões a insultar a liderança, confundindo a opinião pública com propaganda contra o próprio partido. Nós temos remédio para curá-los, se nos autorizar”, atirou.

Lembre-se que Venâncio Mondlane, cabeça-de-lista da Renamo na Cidade de Maputo, durante as VI Eleições Autárquicas (de 2023), tornou-se, desde o princípio deste ano, o principal rosto da oposição interna à liderança de Ossufo Momade, tendo recorrido à justiça para que o Presidente da Renamo convocasse o VII Congresso do partido, agendado para os dias 15 e 16 de Maio.

Ausente na reunião que decorre este domingo, em Maputo, Venâncio Mondlane acabou sendo o principal alvo das intervenções do dia. Ivan Mazanga, Presidente da Liga Juvenil da Renamo, foi o primeiro a se dirigir ao político.

Aos “conselheiros” do partido, Ivan Mazanga defendeu que os problemas do partido devem ser discutidos e solucionados dentro dos órgãos, pois, “se não faz sentido a existência dos órgãos, então não faz sentido a existência do partido”.

“Estar em guerra contra todos os órgãos do partido é estar em guerra contra o partido e nós não comungamos com a ideia que ‘qualquerizar’ o partido a favor do egocentrismo”, defendeu o líder da juventude da Renamo, para quem “sem acções colectivas, cometemos suicídio colectivo”.

Por sua vez, o porta-voz da Renamo, José Manteigas, esclareceu que Venâncio Mondlane não se faz presente no evento porque não tem assento no Conselho Nacional do partido. Manteigas, cujas relações com Venâncio Mondlane encontram-se extremadas, garantiu que só se participa do evento como membro com assento no órgão ou como membro convidado.

⛲ Cartamoz

Ossufo Momade marca congresso da RENAMO e defende disciplina


A RENAMO acaba de agendar o congresso ordinário para 15 e 16 de maio, na Zambézia. No Conselho Nacional, o líder Ossufo Momade criticou Venâncio Mondlane e frisou que o partido não se deixa levar por ações em tribunal.

Abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) em Maputo, 14 de abril

Abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) em Maputo

Discursando na abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), que decorreu este domingo (14.04), em Maputo, Ossufo Momade criticou as disputas internas que surgiram dentro do principal partido da oposição em Moçambique após as eleições autárquicas de outubro passado e defendeu a necessidade de "disciplina".

O presidente da RENAMO lamentou existirem certos membros que, ao invés de fortalecer a coesão e disciplina do partido, optaram por buscar "legitimidade política" através de ações judiciais e aparições midiáticas.

 "Assistimos a membros a desfilarem pelas televisões e pelos tribunais à procura de legitimidade para alcançar posições político-partidárias. Trata-se de uma fracassada tentativa de inventar a roda, já inventada", declarou Momade.

Ossufo Momade mandou indiretas ao deputado Venâncio Mondlane, que recorreu ao tribunal para exigir o respeito pelos estatutos do partido, frisando que a RENAMO não se deixa levar por ações interpostas em tribunal e muito menos na comunicação social.

Na declaração final da reunião do Conselho Nacional, o líder da RENAMO também pediu maior vigilância ao processo eleitoral em curso no país.



Venâncio Mondlane e Ossufo MomadeVenâncio Mondlane e Ossufo Momade

Deputado Venâncio Mondlane (à esquerda) e líder da RENAMO, Ossufo Momade

Protesto de apoiantes de Venâncio Mondlane

A reunião deste domingo ficou marcada pelo protesto de apoiantes e simpatizantes de Venâncio Mondlane - que anunciou publicamente a sua intenção de se candidatar à presidência do partido - contra a alegada tentativa da RENAMO de excluir este membro da eleição interna.

Os jovens que tentavam manifestar-se à porta da sala onde decorreu a reunião do Conselho Nacional, ca capital Maputo, foram expulsos à força pelos seguranças do partido.

Em entrevista à DW, o porta-voz do partido, José Manteigas desvalorizou os protestos dos manifestantes, considerando que não são membros da RENAMO. "Lembre-se que a RENAMO vai realizar o seu VII Congresso e não reza a nossa história ter sido realizado um porque alguém que se julga membro foi queixar-se aos tribunais e órgãos de comunicação social para buscar legitimidade", sublinhou.

O porta-voz da RENAMO embrou ainda que a realização dos congressos obedece aos princípios programáticos dos estatutos e dos órgãos do partido, "sendo por isso condenável a pretensão de sobrepor as ambições pessoais e desmedidas aos objetivos da coletividade".

"Desencorajamos estes comportamentos, porque internamente temos órgãos estatutários capazes de promover um diálogo são, fraterno, construtivo e de harmonia", concluiu José Manteigas.

domingo, 14 de abril de 2024

Apoiantes do Venâncio Mondlane expulsos à força de reunião da Renamo

 


Partido é liderado por Ossufo Momade desde a morte de Afonso Dhlakama, em maio de 2018..

Um grupo de apoiantes do deputado moçambicano Venâncio Mondlane, da Renamo, foram este domingo expulsos à força pelos seguranças do partido quando protestavam contra a alegada tentativa de excluí-lo da eleição interna no principal partido da oposição no país.  

Os jovens tentavam manifestar-se à porta da sala onde decorre a reunião do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) no Hotel Glória, na capital moçambicana, quando os seguranças do partido os expulsaram à força e rasgaram os cartazes de apoio à candidatura de Venâncio Mondlane que empunhavam.

"Nós queremos que eles deem oportunidades a todos nas eleições internas do partido. Eles agora querem trazer um requisito que define que os candidatos devem ter no mínimo 15 anos de militância, o que não faz sentido porque não está nos estatutos", declarou à Lusa Esmeralda Gonçalves, uma das jovens manifestantes.

"Nós queremos Venâncio Mondlane", gritava Tucha Bernardo, enquanto era agredida e escorraçada pelos seguranças da Renamo, perante a imprensa e altos quadros do partido, incluindo o atual presidente, Ossufo Momade.

Numa reação à Lusa à porta da sala de reunião, o porta-voz do partido desvalorizou a manifestação, considerando que os órgãos do partido estão reunidos "para trabalhar".

"Não faz sentido. Este é um órgão que está reunido e membros do Conselho Nacional que têm direito a assento estão lá dentro. Nós não estamos aqui para manifestações. O partido não é uma pessoa", frisou José Manteigas.

Numa carta aberta divulgada no sábado, o deputado da Renamo e ex-candidato do partido à autarquia de Maputo nas últimas eleições autárquicas, Venâncio Mondlane, exigiu que o Conselho Nacional da Renamo reprove a proposta de perfil de candidato à presidência do partido moçambicano apresentada pela Comissão Política, considerando que viola os estatutos.

"O perfil não foi feito de forma objetiva e imparcial, pois, visa especificamente excluir uma pessoa em concreto, o que fere com os princípios mais elementares da técnica normativa que impõe que as normas devem ser gerais e abstratas", referiu Venâncio Mondlane, numa carta aberta aos membros do Conselho Nacional da Renamo.

Segundo Venâncio Mondlane, membro do partido desde 2018, a Comissão Política da Renamo propôs, entre vários requisitos, que os membros do partido que queiram candidatar-se tenham pelo menos 15 anos de militância.

A Renamo é liderada por Ossufo Momade desde a morte de Afonso Dhlakama, em maio de 2018, mas o mandato dos órgãos do partido expirou em 17 de janeiro.

Ainda assim, na altura, o porta-voz do partido, José Manteigas, apontou Ossufo Momade como candidato, nas eleições gerais de outubro, ao cargo de Presidente da República.

A liderança da Renamo tem sido criticada externa e internamente, com o antigo líder do braço armado do partido Timosse Maquinze a acusar Ossufo Momade de inércia face a alegadas irregularidades nas eleições autárquicas moçambicanas de outubro passado, supostamente a favor do partido no poder (Frelimo), e de negligência face à situação dos guerrilheiros do partido recentemente desmobilizados.

Três militantes já anunciaram que pretendem concorrer à liderança da Renamo, num ano em que Moçambique realiza eleições gerais, incluindo presidenciais: o deputado e ex-candidato à autarquia de Maputo Venâncio Mondlane, o irmão do líder histórico do partido Elias Dhlakama e o ex-deputado Juliano Picardo.

O autarca de Quelimane, Manuel de Araújo, disse estar a estudar essa possibilidade.

A reunião do Conselho Nacional da Renamo antecede o congresso eletivo do principal partido de oposição em Moçambique, marcado para os dias 15 e 16 de maio.

Moçambique realiza a 9 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais.

⛲ Cm

Ataque iraniano a Israel pode obrigar a uma reacção dos EUA, França e Alemanha

 


O analista de Política Internacional, Alberto Ferreira, caracteriza o ataque do Irão a Israel como uma atitude perigosa e que pode acelerar a ida a uma guerra mundial. Ferreira acredita que a continuidade dos ataques pode levar os EUA, a França e a Alemanha, aliados de Israel, a reagirem.

Abriu-se, este domingo, uma nova página na tensão política e militar entre Israel e Irão, arrastada desde 1979, e que elevou os níveis com o suposto ataque israelita a uma embaixada iraniana em Damasco.

O Irão decidiu avançar com um ataque militar, com recurso a centenas de mísseis e drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, danificando, pelo menos de acordo com a última atualização, uma base militar israelita localizada no Sul do país.

“Esta situação pode despoletar a terceira guerra mundial, se não houver controlo das emoções com relação a tudo isto. O Irão já é um inimigo antigo dos Estados Unidos da América, e este, sendo um aliado de Israel, pode associar-se” ao país, causando “uma guerra maior. Esta atitude é perigosa para todo o mundo,” avança Alberto Ferreira, analista de Política Internacional.

Caso decida reagir militarmente, Israel poderá ser obrigado a lutar em duas frentes, tendo em conta a guerra contra o grupo palestianino Hamas, uma situação para a qual, segundo Alberto Ferreira, o país demonstra estar preparado.

“Não há modo algum de enfraquecer o Israel tanto que ele vai-se organizando e vai, naturalmente, retaliar sem dúvidas, mas como não sabemos. Acredito que nos próximos dias, muito provavelmente poderão ditar o estado normal, dados os níveis da retaliação.” prevê.

O ataque estava previsto há vários dias, e Israel decidiu fechar as escolas e o espaço aéreo, a partir deste domingo.

Israel ainda não respondeu aos ataques, mas o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, dirigindo-se à nação, expressou esperança no apoio dos EUA, Reino Unido, França e outros países.

Os Estados Unidos da América e a França também já reagiram, condenando fortemente a atitude do Irão, que a caracterizam como imprudente e ameaça à estabilidade regional.

“Estou profundamente alarmado com o perigo muito real de uma escalada devastadora em toda a região. Tenho enfatizado, repetidamente, que nem a região nem o mundo podem suportar outra guerra.” le-se numa publicação feita na página oficial do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, na rede social X.

Antigos combatentes da Renamo chamam de vergonhoso comportamento de Venâncio

 


Os combatentes da Renamo dizem que o comportamento de Venâncio Mondlane, de levar o partido ao tribunal, é escandaloso, vergonhoso e não faz parte da essência da formação política.

Afinal, Venâncio Mondlane não tem apoio dos antigos combatentes da Renamo para candidatar-se à presidência do partido. O braço armado distancia-se das acções de Mondlane, chamando-as de vergonhosas e escandalosas.

“Acompanhamos atentamente os acontecimentos dos últimos dias, em que um membro do partido levou o partido ao tribunal, um acto que nos escandaliza, envergonha e desmoraliza toda a nossa luta, uma acção que não faz parte da nossa essência pelo que consideramos que este acto de afronta ao sangue derramado por muitos dos nossos irmãos ao longo da luta dos 16 anos e da revolução que essas brincadeiras devem ter um ponto final”.

Aviso já dado. Os combatentes exigem respeito e dignidade à liderança do partido.

As ligas das mulheres e da juventude da Renamo foram também ouvidas no Conselho Nacional, tendo os dois grupos pedido mais envolvimento nos processos eleitorais.

O conselho Nacional da Renamo é o evento que prepara o congresso do partido, no qual será conhecido o candidato às presidenciais do dia 9 de Outubro.

Jovens supostamente da Renamo manifestam contra ausência de Venâncio no Conselho Nacional

 


No momento da foto família, alguns jovens, supostamente da Renamo,  manifestaram  contra a ausência de Venâncio Mondlane no Conselho Nacional e acusavam Ossufo Momade de fomentar o nepotismo dentro do partido. A situação gerou grande confusão. 

Israel bombardeia leste do Líbano

 


Israel bombardeou, hoje, o Vale de Bekaa, um reduto do grupo xiita Hezbollah no leste do Líbano, longe da fronteira comum, num contexto de crescente tensão regional depois do ataque do Irão contra o Estado judaico.

Segundo escreve o Notícias ao Minuto, o bombardeamento teve como alvo a aldeia de Nabi Chit, no distrito de Baalbek, uma zona que já tinha sido alvo de vários ataques durante os últimos dois meses de combates.

De acordo com a Agência Nacional de Notícias (ANN) libanesa, os projéteis atingiram um edifício na localidade, que ficou destruído com o impacto, enquanto as forças de segurança isolaram a área, sem que tenham sido registadas vítimas até ao momento.

A acção ocorre depois de o Irão ter lançado um grande número de mísseis e drones contra Israel na noite passada, em resposta ao bombardeamento de há duas semanas que destruiu o consulado iraniano em Damasco e matou sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais proeminentes.

O Líbano lidera a lista dos países com maior risco de serem arrastados para uma potencial escalada regional decorrente deste ataque sem precedentes, uma vez que o Hezbollah – um aliado próximo do Irão – tem estado envolvido em intensos confrontos com Israel há mais de meio ano.

Ossufo Momade diz que um “membro judas” queixou-se aos tribunais em busca de legitimidade

 


O Presidente da Renamo afirmou, este domingo, que há membros que “desfilam pelas televisões e pelos tribunais, à procura de legitimidade político-partidária”. Ossufo Momade garantiu que o partido vai realizar o congresso, em Maio próximo, e não se lembra de uma reunião como essa, na história da formação política que lidera, tenha sido realizada “porque alguém que seja membro judas” queixou-se aos tribunais e à comunicação social.

Falando na abertura do Conselho Nacional – evento de um dia e que decorre na Cidade de Maputo –, Ossufo Momade disse que, depois da “fraude eleitoral” havida nas autárquicas de 2023, esperava-se que os membros do partido “mantivessem a serenidade necessária para juntos estarmos focados num objectivo ideal e comum, que é identificar o nosso adversário político e estratégia para as eleições de 2024”.

Contudo, “estranhamente, a nossa vontade colectiva e contra o dever especial de reforçar a coesão, a disciplina, o dinamismo e o espírito de criatividade no partido, assistimos a certos membros e desfilar pelas televisões e pelos tribunais, à procura de legitimidade para alcançar posições político-partidárias”.

Essa forma de proceder é, de acordo com o líder da Renamo, “uma fracassada tentativa de inventar a roda, já inventada, e uma forma infeliz e desmedida atitude de apagar a história da Resistência Nacional Moçambicana”.

“Lamentamos que tais membros tenham investido o seu tempo e inteligência” para culpar o partido e seu presidente pela fraude eleitoral, “de tal sorte que se esqueceram de onde viemos e para onde vamos (…). A nossa agenda é clara: alcançar o poder e servir ao povo moçambicano”.

Sobre o congresso – marcado para 15 e 16 de Maio próximo, num local ainda por indicar – Ossufo Momade começou por explicar que 2023 e 2024 “são atípicos” por serem anos eleitorais e de intensa actividade política. “O partido Renamo nunca se furtou de realizar o congresso. Aliás, cientes do imperativo estatutário”.

Será o sétimo congresso da “Perdiz” e Ossufo Momade disse que não se lembra de uma reunião dessa envergadura, na história da formação política que lidera, ter sido realizada “porque alguém que seja membro judas foi queixar-se aos tribunais e órgãos de comunicação social para buscar legitimidade”.

Refira-se que o membro da Renamo que teve aparições constantes na imprensa e recorreu aos tribunais para ver ultrapassadas certas irregularidades no partido é Venâncio Mondlane.

Em Fevereiro último, Venâncio Mondlane submeteu, no Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, uma providência cautelar para que Ossufo Momade fosse notificado a cumprir os estatutos do partido na íntegra, sobretudo a ser obrigado a marcar a data do congresso.

Para o líder da Renamo, contra o desiderato de reforço da coesão, disciplina interna do partido, há membros que se empenham na desestabilização através de declarações desabonatórias na comunicação social.

Situação do DDR

Segundo Ossufo Momade, 46 oficiais da Renamo – recém-formados – foram enquadrados na Polícia da República de Moçambique (PRM), no âmbito do processo de Desmilitarização, Desarmamento e Reintegração (DDR).

Este enquadramento é histórico para a Renamo, porque, desde o Acordo Geral de Roma, em 1992, nunca se tinha conseguido, afirmou o Presidente do partido.

Dos 5.221 processos submetidos ao Ministério da Economia e Finanças, para fixação de pensões dos combatentes, foram remetidos ao Tribunal Administrativo, até Março passado, 3.486, dos quais 2.522 têm visto e 1.935 já recebem pensões.

Sobre os pojectos de sustentabilidade económica para os antigos guerrilheiros da Renamo, esta não está satisfeita devido à alegada morosidade. “Nunca nos cansaremos para a sua materialização, pelo que continuaremos a exigir da contra parte do acordo para o seu cumprimento. Se dependesse da nossa liderança, o processo estaria encerrado.

Aos combatentes da Renamo, Ossufo Momade apelou para que não se deixem “abalar pelos pronunciamentos irresponsáveis”, cuja finalidade é “desvalorizar o nosso esforço e empenhos colectivos, porque enquanto líderes deste partido tudo faremos para que o Acordo de Paz e Reconciliação de Maputo seja cumprido no espírito e na letra”.

Morreu Arão Litsure

 


O músico Arão Litsure morreu esta madrugada, vítima de doença, na África do Sul.