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terça-feira, 16 de abril de 2024

Renamo criticada por limitar candidaturas à presidência

 


Analistas políticos criticam o Conselho Nacional da Renamo por ter estabelecido que para se concorrer ao cargo de presidente do partido é preciso ter, pelo menos, 15 anos como membro, considerando que tal medida prejudica os críticos à liderança de Ossufo Momade.

Renamo criticada por limitar candidaturas à presidencia

Nos últimos anos, a Renamo teve uma série de novos membros que sairam de partidos como o MDM, que não cumprem esta exigência de 15 anos ininterruptos do Conselho Nacional.

‘’É uma medida que visa, claramente, limitar aquilo que é a participação democrática dentro do partido e fazer com que algumas pessoas que neste momento se mostram criticas á liderança de Ossufo Momade, como é o caso de Venâncio Mondlane não possam concorrer,’’ considera o analista político Ivan Mausse.

Ossufo Momade (esquerda) e Venâncio Mondlane (direita) Membros do partido Renamo

Por sua vez, o analista político Francisco Matsinhe afirma que ‘’Ossufo Momade está a ser pressionado pela juventude a abandonar a liderança da Renamo, e esta decisão de que as pessoas devem ter uma militância de 15 anos é exactamente para afastar os seus críticos’’.

Contudo, Yaqub Sibindy, presidente do Partido Independente de Moçambique, diz que ‘’não é correcto considerar Venâncio Mondlane um crítico da Renamo, porque quem projetou a imagem deste deputado foi a Renamo," notando que ‘’ele entrou ontem no partido e já quer ser presidente; não pode ser assim’’.

A Renamo diz que todas as decisões tomadas no encontro deste domingo, 14 abril, foram do Conselho Nacional e não de Ossufo Momade.



Fonte : Voa português 

Naufrágio mata duas pessoas em Caia e seis estão desaparecidas

 


Duas crianças morreram e outras seis pessoas, sendo quatro adultos e duas crianças, são dadas como desaparecidas, desde a manhã de ontem, depois de a embarcação em que seguiam, na Ilha Moto, ao longo do rio Zambeze, no distrito de Caia, em Sofala, ter naufragado.

Seguiam na embarcação, do tipo canoa, 12 pessoas, 10 delas da mesma família. As outras duas vítimas eram tripulantes. Há quatro sobreviventes.

Os primeiros dados oficiais apontam para o excesso de peso. Os sobreviventes contaram às autoridades que viram água a entrar na canoa e todo o esforço para retirar a mesma não resultou e a embarcação artesanal acabou naufragando.

Desde que ocorreu o naufrágio, uma equipa multissetorial, liderada por membros da Marinha de Guerra, estão a tentar localizar os desaparecidos. As buscas foram interrompidas no princípio da noite e retomaram na manhã desta terça-feira, segundo o administrador do distrito de Caia, Nobre dos Santos.

⛲: O país 

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Situação das tropas ucranianas degrada-se nas frentes de Donetsk

 


As autoridades ucranianas indicaram hoje que a situação das suas tropas está a degradar-se, à medida que a Rússia usa grandes quantidades de bombas aéreas guiadas e beneficia de vantagem de artilharia nas frentes da região leste de Donetsk.

Situação das tropas ucranianas degrada-se nas frentes de Donetsk

"Asituação na frente é sempre difícil numa guerra tão intensa. Mas hoje em dia - e especialmente na região de Donetsk - está a tornar-se mais difícil", lamentou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa mensagem à população, insistindo na necessidade de mais armas.

Chasiv Yar, uma cidade a 15 quilómetros de Bakhmut (sob controlo russo), é atualmente alvo da ofensiva as tropas de Moscovo, de acordo com o comandante das Forças de Defesa ucranianas, Oleksandr Syrsky.

"A liderança militar russa ordenou que as tropas tomem Chasiv Yar antes de 09 de maio", escreveu no canal Telegram, aludindo ao dia em que a Rússia celebra a vitória sobre as forças nazis na Segunda Guerra Mundial.

A tomada daquela cidade abriria caminho aos russos para Kramatorsk, um importante centro logístico na parte de Donetsk que se mantém sob controlo ucraniano, a cerca de 30 quilómetros de distância.

Até ao momento, a Ucrânia conseguiu repelir as tentativas russas de ganhar uma posição num distrito da cidade, segundo Syrsky.

No entanto, é possível que as forças russas consigam avançar mais rapidamente do que nas ofensivas sobre Bakhmut e Avdivka, observa o Instituto Americano para o Estudo da Guerra (ISW na sigla em inglês).

As Forças Armadas russas relataram hoje a morte de cerca de 60 soldados ucranianos e "mercenários" estrangeiros num ataque aéreo à cidade de Slaviansk, localizada no norte da região de Donetsk.

De acordo com as Forças Aeroespaciais Russas em comunicado, entre os "mercenários" estrangeiros estavam cidadãos norte-americanos, franceses e georgianos, informou a agência de notícias TASS.

Por seu lado, entre as vítimas mortais ucranianas estão vários oficiais de carreira, incluindo de alta patente, embora estas informações careçam de confirmação independente.

A Rússia estima que possa haver uma centena de combatentes ucranianos nesta área.

As autoridades russas indicaram em diversas ocasiões a presença de combatentes estrangeiros do lado ucraniano.

A última destas acusações foi feita no início de janeiro, quando Moscovo alegou que havia mercenários franceses a combater na Ucrânia.

Enquanto a Ucrânia continua a apelar aos aliados mais armamento e munições para enfrentar a superioridade russa no terreno, o chefe da diplomacia do Reino Unido, David Cameron, descartou a possibilidade de as forças britânicas abaterem 'drones' do exército russo sobre o território ucraniano por receio de uma "escalada perigosa" da guerra no país.

"Devemos evitar que as tropas da NATO confrontem diretamente as tropas russas. Isso seria uma escalada perigosa", disse Cameron numa entrevista à estação de rádio LBC para justificar a disparidade de reação em relação à colaboração de Londres com Israel para neutralizar os ataques realizados no sábado pelo Irão.

O governante, no entanto, salientou que o Reino Unido fez mais do que qualquer outro país para ajudar a Ucrânia: "Treinámos mais de 60 mil soldados ucranianos, fomos os primeiros a fornecer-lhes armas antitanque, artilharia de longo alcance e tanques de batalha".

Cameron insistiu que a melhor coisa que o Reino Unido e o resto dos parceiros da Ucrânia podem fazer é continuar a atribuir somas significativas de dinheiro para comprar armas.

"Vamos dar-lhes armas para se defenderem, vamos treinar as suas tropas. Isso é, claro, a coisa certa a fazer", declarou.

Só quando pressionado sobre as razões para colocar a aviação britânica ao serviço de Israel e não da Ucrânia é que Cameron considerou que se trata de uma questão "interessante", mas que a forma mais eficaz de abater 'drones' e mísseis são os sistemas de defesa aérea que Kyiv exige insistentemente.

Nas últimas horas, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, confirmou a utilização da aviação do Reino Unido para neutralizar o ataque que o Irão lançou este fim de semana contra Israel.

A intervenção dos aliados israelitas, incluindo a França e os Estados Unidos, segundo o Exército de Telavive, permitiu neutralizar 99% dos projéteis que atingiram instalações.

⛲ Ao minuto 

Vodacom Moçambique investe mais de 25 milhões de USD na expansão da rede para zonas rurais

 


A Vodacom Moçambique está na vanguarda do desenvolvimento tecnológico, com um compromisso firme de expandir a conectividade em todo o território nacional, incluindo as zonas rurais. Com um investimento superior a 25 milhões de USD, a Vodacom pretende alcançar cerca de 5 milhões de pessoas, melhorando significativamente as suas vidas através do uso das tecnologias disponíveis, incluindo o acesso aos serviços financeiros através da plataforma M-Pesa.

Celebramos vinte anos de presença em Moçambique, durante os quais a expansão e a melhoria da cobertura de rede têm sido uma prioridade constante. Este compromisso é evidente na extensão e melhoria contínua da nossa infraestrutura, mesmo enfrentando os desafios resultantes dos desastres naturais e logísticos do país.

Nos últimos dois anos, a Vodacom fez avanços notáveis na expansão da rede, com a instalação de cerca de 300 novas estações, estrategicamente distribuídas por todas as províncias, com maior destaque nas províncias de Nampula e Zambézia, onde 40% das novas estações foram estabelecidas.

Embora reconheçamos os desafios inerentes à expansão em áreas rurais, como a falta de infraestruturas básicas e o difícil acesso durante a época chuvosa, a Vodacom tem implementado soluções inovadoras para superar esses obstáculos. A nossa determinação em assegurar que as populações rurais não fiquem excluídas do acesso à tecnologia é inequívoca.

Um exemplo disso, é o teste de uma solução de cobertura massiva que estamos a levar a cabo, denominado aeróstato, em parceria com a World Mobile. O Aeróstato, também conhecido como sistema de balão, é uma solução tecnológica avançada que consiste na instalação de um balão em altitude, provido de equipamento de telecomunicações. Esta abordagem inovadora promete transformar a conectividade em áreas remotas, oferecendo uma cobertura extensa e contínua. A solução está sendo testada no povoado de Chitar, no Distrito de Massingir, marcando um passo pioneiro na superação das barreiras geográficas à comunicação.

Além disso, a aterragem em Moçambique do cabo de fibra óptica pelo consórcio 2Africa, e pela primeira vez também fora da Cidade de Maputo, é um marco significativo. Este projecto não só aumentará substancialmente a nossa capacidade de transmissão de dados, como também irá melhorar a resiliência das comunicações em Moçambique, permitindo-nos oferecer serviços mais robustos como 4G, 5G e banda larga. Com pontos de aterragem em Maputo e Nacala, este cabo será um vector de transformação digital para todo o país.

A Vodacom Moçambique não mede esforços para garantir que todas as comunidades, independentemente da sua localização, tenham acesso a serviços de telefonia móvel e à inclusão financeira por meio da plataforma M-Pesa. Estamos empenhados em continuar a liderar o caminho na transformação digital do país, reforçando o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável de Moçambique.

⛲ INTEGRITY 

Oficiais de justiça expulsos em Moçambique por corrupção

 


Cinco funcionários demitidos receberam valores monetários para não remeterem processos já acusados a tribunal para o julgamento.

Três oficiais de justiça e assistentes de oficiais de justiça foram expulsos este mês dos quadros da procuradoria moçambicana, por corrupção, disse esta segunda-feira, em comunicado, o Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público (CSMM). 

O CSMM aplicou ainda a sanção de demissão de cinco oficiais de justiça e assistentes de oficiais de justiça, também por envolvimento em casos de corrupção.

Os três quadros do Ministério Público expulsos facilitaram "a soltura de arguido preso e o arquivamento de processo em instrução", em troca de dinheiro, e trabalhavam nas procuradorias das províncias de Nampula (norte) e de Manica (centro), refere-se no comunicado.

O CSMM indica que os cinco funcionários demitidos receberam valores monetários para não remeterem processos já acusados a tribunal para o julgamento.

"As sanções supracitadas resultam da violação dos deveres e princípios profissionais, designadamente, zelo, legalidade, dignidade, lealdade e honestidade. Por haver indícios de cometimento de infração criminal, o CSMMP ordenou a extração de cópias e a remessa aos órgãos do Ministério Público, para a instauração dos competentes processos-crime", adianta aquele organismo.

⛲ Cm

Venâncio Mondlane acusa órgão da Renamo de promover exclusão na candidatura a presidente

 


 O deputado da Renamo Venâncio Mondlane exigiu hoje que o Conselho Nacional da Renamo reprove a proposta de perfil de candidato à presidência do partido moçambicano apresentada pela Comissão Política, acusando-a de violação de estatutos e exclusão.



Revenda de Iphones no país: A prática que leza Estado tem dias contados

 


A revenda de celulares via "online" ou simplesmente “Nhonguismo” é uma prática que se generalizou no mercado nacional, nos últimos 5 anos, e grande parte dos produtos são contrabandeados, frutos da fuga ao fisco.

Para conter a proliferação descontrolada dos “iPhones”, o Instituto Nacional de Comunicações (INCM), repisou ao “Jornal Folha de Maputo”, na sexta-feira (12), em Maputo, que a prática tem dias contados no mercado, devido à operacionalização de mecanismos que não vão permitir o funcionamento deste aparelho caso não seja registado.

A informação dada por Raul Garcias Matuale, técnico do Gabinete de Comunicação e Imagem do INCM, aponta a existência de um regulamento (Decreto 13/2023 de 11 de Abril), que prevê a não activação de Iphones "piratas", que não foram homologados devidamente pelo Regulador.

“Todos os celulares que entram no país devem passar pelo processo de homologação, efectuado pela autoridade reguladora, infelizmente as pessoas sempre conseguem importar os produtos, mas este processo vai resolver esse problema, ao colocar o cartão SIM não vai ler neste dispositivo”. Rematou Matuale.

“Mas os que estão no mercado já a funcionar não será fácil desativar, vai levar o seu tempo, mas vamos conseguir”, acrescenta.

Sobre este caso, a Inspectora-Geral da Inspeção Nacional das Actividades Económicas, Rita Freitas, referiu que a instituição recebeu, nos últimos tempos, principalmente em Maputo, reclamações e denúncias num nível acentuado sobre o mau funcionamento dos dispositivos, tendo-lhes cabido somente tratar do caso da qualidade, mas evitar a “proliferação descontrolada era a responsabilidade do INCM.”

No tocante à fuga ao fisco, entrada ilegal e posterior venda dos “iPhones” em Moçambique, para o analista económico, Luís Chissupa, a prática está a lezar o Estado em quantias elevadas, receitas que poderiam ser canalizadas para contribuir substancialmente no orçamento anual do país.

“Moçambique é caracterizado pela predominância de 90 por cento da população no sector informal e muitos produtos provenientes da África do Sul, China para as bancas destes, entram no país de forma ilegal e o Estado não consegue canalizar essa fonte de receita, sendo assim, a venda do produto é feita a baixo preço, porque o importador não pagou quase nada na fronteira, e o que pode estar a causar esse problema é oriunda da facilitação da entrada dos iPhones no país, aliado a fragilidade das fronteiras”, refere Chissupa.

Desmaios nas escolas por fome realça agravamento da segurança alimentar no centro de Moçambique

 


Professores e líderes comunitários alertam para a situação e pedem medidas,

Vários casos de desmaios de alunos por fome nas escolas dos distritos das províncias moçambicanas de Manica e Sofala realçam o agravamento de bolsas de fome, quando projeções indicam que 9 milhões de cidadãos estarão a enfrentar situação de insegurança alimentar aguda.

Professores e líderes comunitários alertam para a esta situação e pedem medidas, enquanto investigadora aponta que a ausência de infraestruturas agrícolas adequadas tem empurrado a população a vender excedentes a preços baixos na época de abundância, deteriorando a sua segurança alimentar.

O Índice Global da Fome, de 2023, colocou Moçambique entre os 12 países com maior índice de fome no mundo, mas as projeções para 2024 do Índice de Preço ao Consumidor (IPC), do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) de Moçambique, indicam que nove milhões de pessoas estarão a enfrentar insegurança alimentar aguda, das quais seis milhões em situação aguda de stress e três milhões em crise alimentar e emergência.

Relatos de vários moradores à VOA mostram que dezenas de crianças tem desmaiado em salas de aulas devido à fome em escolas de Tambara e Guro (Manica) e Chemba e Caia (Sofala) após passarem dias a fio sem se alimentar, por falta de comida.

O caso mais recente foi registado na sexta-feira, 12, quando uma criança desmaiou na sala de aulas no distrito de Tambara.

“Nós como professores socorremos, fizemos uma papinha e demos à criança (até recuperar os sentidos), e as outras crianças sobem nessa árvore à procura de fruta silvestre e comem”, explicou Natacha da Paz, professora primária na escola de Chiuta.

Enviar ou não crianças à escola

A docente observa que a carga horária de cinco horas está a ser demasiado pesada para crianças das classes iniciais e sugeriu uma redução da carga horária ou uma introdução urgente de lanche escolar, para a retenção de alunos nas escolas.

“A criança chega aqui às 7 horas da manhã até 12:05 horas não é fácil para uma criança de seis ou sete anos, não é fácil, se houvesse possibilidade de introduzir um lanche escolar, seria muito bem-vindo, não só para esta escola, mas para muitas escolas deste distrito que estão a passar por mesma situação”, defende Natacha da Paz, secundada por vários professores.

Um líder comunitário de Chemba, que se identificou por António, disse que os encarregados de educação estão a enfrentar um dilema, entre enviar as crianças à fome nas escolas ou cortar-lhes o acesso à educação para que estas não se esforcem e não venham a desmaiar nas escolas.

“Fome, tudo isso é por causa da fome. As crianças dormem sem comer, e no dia seguinte mandamos para a escola, ela não aguenta e desmaia na escola”, precisou António.

Insegurança alimentar aguda

As autoridades moçambicanas estimam que 400 mil pessoas estejam em situação extrema de carência alimentar, mas organizações da sociedade civil continuam a advertir para uma realidade muito mais preocupante, visto existirem bolsas de fome um pouco por todo o país.

O Índice Global da Fome, de 2023, caraterizou o nível de fome em Moçambique de “severo”, e uma projeção do Índice de Preço ao Consumidor (IPC), do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), que inclui os meses de Março e Abril de 2024, aponta para o aumento da fome no país.

Mariam Abbas, investigadora do Observatório do Meio Rural (OMR), anotou que o aumento da fome resulta, por um lado, da agressão de eventos climáticos extremos, mas, por outro, da ausência de políticas públicas para criar infraestruturas de apoio a produção agrícola, armazenamento e escoamento.

“Este valor elevado ou este aumento considerável de número de pessoas em situação de insegurança alimentar aguda é justificado como consequência, do esgotamento das reservas alimentares e da questão do impacto do El-Niño, em particular na zona sul e centro do país”, frisou Mariam Abbas.

Aquela investigadora acrescentou que a ausência de infraestruturas agrícolas adequadas tem empurrado a população a vender excedentes a preços baixos na época de abundância, deteriorando a sua segurança alimentar e tornando-os dependentes de ajuda humanitária.

Apoio governamental

“Se focarmos nestas infraestruturas de armazenamento, vai permitir garantir reservas alimentares por períodos mais longos, mas também o armazenamento de produtos para venda em período de melhores preços, ou seja, os agregados familiares não vão se ver obrigados a vender a sua produção pós colheita por dificuldades ou por não existir infraestruturas que permitam o armazenamento desta produção”, concluiu Mariam Abbas.

Entretanto, o Presidente Filipe Nyusi disse na sexta-feira, 12, durante o lançamento da campanha de comercialização agrícola-2024, em Niassa, que a fome e pobreza só se combatem com a produção, encorajando por isso a produção agrícola, ao mesmo tempo que prometeu melhores infraestruturas.



Fonte: voa português 

Piratas que desviaram navio proveniente de Moçambique foram capturados

 


"A tripulação está em segurança e de boa saúde”, 

Pelo menos oito piratas envolvidos no desvio de um cargueiro que viajava de Moçambique foram apreendidos pelas autoridades de Puntland, um estado federal da Somália.

O anúncio da detenção deu-se pouco depois de dois piratas terem dito que haviam libertado o navio MV Abdullah e a sua tripulação em troco de cinco milhões de dólares.

O portal Garowe On Line, da Somália, citou um oficial da polícia local que confirmou as detenções e criticou o pagamento do resgate.

Porto marítimo de Chornomorsk

“A prática de pagar resgates pode servir para encorajar mais ataques dos piratas”, disse o agente que não identificado.

O navio MV Abdullah com bandeira do Bangladesh foi desviado em meados de março com 23 tripulantes a bordo após deixar Moçambique a caminho dos Emirados Árabes Unidos. Desconhece-se o que é o cargueiro transportava de Moçambique.

Um porta-voz dos proprietários do cargueiro, KSRM Group, confirmou a libertação do navio “após negociações”.

“Lançamos um acordo com os piratas”, disse Mizanul Islam.

“Não posso dizer mais nada sobre o dinheiro. A tripulação está em segurança e de boa saúde”, acrescentou.

O navio está a caminho dos Emirados Árabes Unidos sob escolta de dois navios de guerra, disse a mesma fonte.



Fonte:Voa português

Av. Julius Nyerere com buracos menos de seis meses após reabilitação



O troço de um quilómetro e 400 metros, recentemente reabilitado na Avenida Julius Nyerere, Cidade de Maputo, já apresenta buracos. Na mesma via, na parte não reabilitada, a circulação é precária e os automobilistas pedem intervenção urgente.

O “O País” saiu à rua para ver de perto a recém-reabilitada parcialmente, Avenida Julius Nyerere, na Cidade de Maputo.

Trata-se de uma das vias mais extensas da Cidade, que liga vários bairros suburbanos ao centro da capital, que, depois de várias promessas de reabilitação, na altura pelo então elenco de Eneas Comiche, finalmente se viu uma nova face da via, em resposta ao clamor dos munícipes, sobretudo automobilistas.

Se reparar, dissemos parcialmente reabilitada, porque apenas foi intervencionado um troço de pouco mais de um quilómetro e 400 metros, mas, nesta mesma área, há zonas ignoradas, que constituem um verdadeiro calvário para os utentes: referimo-nos à área bem por baixo do viaduto nas proximidades da Praça dos Combatentes, vulgo Xiquelene.

Os automobilistas contam que o “tapete” da quilometragem reabilitada termina e, num troço de menos de 500 metros devem fazer ginástica para escolher a cova menos profunda.

“Está péssimo isso. Nós, os que nós fazemos à estrada a todo o momento, acabamos com as nossas viaturas aqui. Nos horários de ponta, isto provoca congestionamneto”, desabafou o transportador de passageiros que se apresentou como Evaristo Mabjaia.

Zefanias Langa, outro condutor, fala de idas constantes ao mecânico, principalmente depois das últimas chuvas.

Mas não é só isso. Há uma situação mais gritante. É que, para além de os passeios não terem sido ainda intervencionados, cerca de um quilómetro e meio da parte reabilitada e aberta ao trânsito, há menos seis meses, já apresenta um problema comum em diferentes estradas da capital do país: buracos.

Para minimizar o problema, já se fazem intervenções no sentido de corrigir o que não foi bem feito, principalmente porque a qualidade é questionada por alguns condutores.

O pior martírio está no troço ainda não intervencionado, que parte do semáforo do expresso até pouco depois da lixeira de Hulene. Ali são zigue-zagues de viaturas de todo o porte. Em frente à lixeira de Hulene, para quem conhece a via, a degradação é tanta que chega a haver apenas uma faixa.

Mais adiante, próximo às bombas de Xicanhuanine, há obras de reabilitação em curso, com apenas uma das faixas intervencionadas, e isso dá esperança aos automobilistas de que, em breve, terão toda a extensão em condições, mas pedem que seja mesmo para breve, pois as despesas com o mecânico são duras.