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domingo, 9 de junho de 2024

Biden homenageou soldados americanos em França sem esquecer Trump

 


O Presidente norte-americano, Joe Biden, homenageou hoje os soldados americanos que tombaram em França, numa cerimónia que também lhe deu uma oportunidade indireta de atingir o seu antecessor e rival Donald Trump.

No último dia da sua viagem a França, que foi parcialmente dedicada à comemoração do desembarque dos Aliados, em 1944, o Presidente norte-americano prestou homenagem à memória dos americanos que morreram em combate durante a Primeira Guerra Mundial, no cemitério de Bois Belleau (Aisne).

O democrata de 81 anos depositou uma coroa de flores e parou por um momento antes de fazer o sinal da cruz.

O local contém 2.289 sepulturas, muitas delas de fuzileiros que morreram no verão de 1918 durante uma batalha feroz que durou mais de três semanas em Belleau Wood, considerada um ponto de viragem no conflito.

Este combate também deu origem à reputação de bravura daquela famosa divisão das Forças Armadas norte-americanas.

Em 2018, o republicano Donald Trump, então presidente, decidiu não visitar o cemitério como planeado, oficialmente devido às más condições climatéricas que o impediram de viajar de helicóptero.

De acordo com comentários relatados ao The Atlantic por testemunhas, Trump temia que a chuva perturbasse o seu penteado. Foi citado como tendo dito: "Porque hei-de ir a este cemitério? Está cheio de falhados".

O bilionário negou ter feito estes comentários, que foram um choque num país onde os veteranos são venerados.

Questionado hoje, durante a sua visita, sobre a mensagem que pretendia enviar aos eleitores, Joe Biden esquivou-se: "Tem outra pergunta?".

O Presidente dos Estados Unidos, que vai enfrentar Donald Trump em novembro para um segundo mandato, referiu-se a este episódio várias vezes durante a sua campanha.

Ainda na passada terça-feira, perante os doadores, disse: "Ele disse que eram falhados e otários (...). Quem é que ele pensa que é?".

A equipa de campanha de Joe Biden, que está a par com o seu adversário de 77 anos nas sondagens, também publicou esta semana um vídeo em que três veteranos criticam o republicano.

⛲ Ao minuto

Professores abandonam curso nocturno na cidade Cidade de Maputo

 


Os alunos do curso nocturno de várias escolas da Cidade de Maputo estão sem aulas desde que o segundo trimestre começou devido as ausências dos professores. Em causa está a suposta greve silenciosa dos professores que reivindicam o pagamento de horas extras e outros direitos.

Alunos no pátio e salas vazias em horário de aulas tornou-se um cenário comum nas diversas escolas secundárias da cidade de Maputo e quem sofre são os alunos do curso nocturo que estão há duas semanas sem aulas.

Na Escola Secundária Noroeste 2, os alunos contam que a falta de aulas neste a noite não é um fenómeno que começou no primeiro trimestre. “Nossos cadernos estão vazios, porque desde que iniciou o segundo trimestre não temos aulas e não sabemos como vamos fazer porque final do ano teremos exames mas não temos matéria, como será?, questiona a aluna Filomena Anuário.

Pese embora não tenham aulas, os alunos continuam a pagar os testes e fichas de leitura. Algumas vezes chegam a fazer testes sem ter tido nenhuma aula, “fazêmo-lo sem saber nada”, reclamou a aluna.

Mesmo em pleno flagrante da equipa do O País, a Direcção da Escola Secundária Noroeste 2 negou que a “greve silenciosa” deve-se a falta de pagamento de horas extras e justificou. “Quando conversámos com os professores, eles dizem que têm falta de dinheiro para custear as despesas de transporte”, esclareceu Vasco Joaquim.

A Direção desta escola onde estão a leccionar mais de 1200 alunos de 7a a 10a classes, disse que apelou calma aos professores e pediu que os mesmos não prejudiquem os alunos até que se encontre uma solução definitiva.

A situação das ausências dos professores é também uma preocupação na Escola Secundária Força do Povo, onde os alunos sentem que os seus sonhos estão “comprometidos”. “Nós estamos inseguros e com medo porque ainda que passemos de classe não vamos conseguir implementar nada na faculdade”, lamentou uma aluna da 12a classe.

Ao contrário da Noroeste 2, na Escola Secundária de Laulane o cenário é ainda pior. No periodo nocturno sequer há alunos no pátio, a escola fica completamente vazia, ou pelo menos até ao dia da realizaão desta reportagem.

Mesmo praticamente vazia alguns alunos insistem na esperança de que a situação se resolva. Nério Nhambire, aluno da 12 classe disse que não parou de ir a escola mesmo que não encontre nem seus colegas nem seus professores. “Eu venho à escola em busca de conhecimentos, mas desse jeito torna-se complicado para mim”, lamentou.

Os alunos das duas escolas apelam aos professores se sejam sensíveis e que voltem as aulas.

Com vista a que os alunos voltem as aulas, o O País contactou a Direcção de Educação da Cidade de Maputo, mas esta entidade que pode intervir a fim de resolver o problema, não se disponível para esclareceimentos.

Já o Presidente da Organização Nacional dos Professores, Teodoro Muidumbe, sem gravar entrevista, prometeu se inteirar do assunto para melhor esclarecimento.

⛲ O país 

“É mentira tudo o que o comandante-geral da PRM disse”, diz Adriano Nuvunga


Bernardino Rafael mentiu sobre tudo o que disse sobre agressão contra jornalistas e “estou disposto a provar em tribunal”. Quem o diz é Adriano Nuvunga, director do CDD, que garante igualmente poder provar que a câmara da STV foi roubada pela Polícia da República de Moçambique.

Na sequência do caso de agressão contra antigos membros dos Serviços de Segurança do Estado que exigiam respeito pelos seus direitos à PNUD, a Polícia moçambicana agrediu, também, jornalistas, e está tudo documentado.

No sábado último, o comandante-geral da PRM negou a agressão e desafiou a imprensa a provar.

Em resposta ao desafio proposto, Adriano Nuvunga, durante o Primeiro Jornal da STV deste domingo, não só aceitou, como garantiu que é capaz de provar em tribunal os momentos da agressão policial.

“É mentira. É uma mentira tudo o que o comandante-geral da Polícia disse. O comandante não esteve no terreno. Os seus homens é que estavam lá a perpetrar desordem. Atacaram e agrediram violentamente aquelas idosas e idosos que conseguiram entrar no edifício da PNUD. Perseguiram-nos e os chamboquearam”, disse Nuvunga.

De acordo com o director do CDD, as agressões foram gravadas em tempo real para as redes sociais da instituição, razão pela qual ainda não foi devolvido o telefone. “Estamos prontos para provar, pois a nossa colega Sheila Wilson estava a transmitir em live o que aconteceu. Tudo foi gravado em tempo real e tenho as imagens no meu facebook. Eles retêm o celular até hoje porque esperam apagar as imagens, só que as imagens já foram transmitidas”, disse.

Sobre a jornalista Sheila Wilson, do CDD, que foi detida pela polícia sob alegação de que a mesma não estava a fazer cobertura jornalística, mas a “causar agitação”, Nuvunga fez uma correcção e disse que o termo correcto não é “detenção”, é rapto.

“Ela ficou detida e incomunicável por quatro horas. Esse acto não é detenção é um rapto. A lei é clara nos procedimentos para detenções. O que vimos foi rapto de uma jornalista, e isso é crime. Crime também foi tudo aquilo que a Polícia fez contra aqueles idosos e idosas, incluindo a invasão às instalações das Nações Unidas para continuar com os abusos e a violação dos direitos humanos.”

Para Adriano Nuvunga, as “falsas declarações” da Polícia não foram feitas em momento oportuno e são vergonhosas.

“É vergonha que eles têm. Esses pronunciamentos foram feitos à margem de uma actividade da Polícia, não aparecem numa sessão organizada para este fim. Nem são pronunciamentos, são comentários que mostram que o comandante não tem a informação real da gravidade de tudo o que aconteceu.”

Sobre a questão da câmara que a Polícia diz ter recuperado de desconhecidos, Nuvunga disse tratar-se de mais uma mentira mal contada.

“Eles arrancaram a câmara porque não queriam que se reportasse a violência contra aquelas pessoas. Não foram meliantes, foi a Polícia que roubou a câmara da STV, foi o senhor Leonel Muchina que ordenou que se arrancasse a câmara.”

Por fim, Nuvunga  condenou a atitude da PRM e considerou que a violência da Polícia não é só chocante para a sociedade moçambicana, mas para o mundo inteiro.

sábado, 8 de junho de 2024

Solução de governo na África do Sul pode passar por afastar Presidente Ramaphosa

 


Congresso Nacional Africano teve o pior registo eleitoral em 30 anos de poder.

A solução de governação da África do Sul depois do ANC perder a maioria nas eleições pode passar pela saída do líder do partido com o pior registo eleitoral em 30 anos de poder, o Presidente Cyril Ramaphosa.

"Todos ficámos surpreendidos com a dimensão do declínio do apoio eleitoral do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), 17 pontos percentuais. Em qualquer democracia ocidental normal, Ramaphosa passaria à história", disse à Lusa Jakkie Cilliers, fundador e presidente do Conselho de Administração Institute for Security Studies (ISS), em Pretória.

"Eu não excluiria a hipótese de Ramaphosa deixar de ser Presidente" no final do prazo constitucional de 14 dias, para a tomada de posse do novo Parlamento sul-africano, após o anúncio do resultado das eleições gerais, que decorreram no passado dia 29 de maio, pelo Presidente Ramaphosa no domingo, dia 02, acrescentou o analista.

O instituto de análise sul-africano aposta em dois cenários principais para uma eventual solução de governação, sendo o primeiro um acordo entre o ANC e o segundo partido mais votado, a Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês, liberal, cujos dirigentes são na maioria brancos, e ainda o Inkhata Freedom Party (IFP), um partido aliado histórico do ANC, com o apoio do qual governou até 2004.

O segundo cenário passa por uma coligação dominada pelo ANC e pelo MK (uMkhonto we Sizwe -- nome da ala militar do ANC durante a luta contra o apartheid) dado ao partido fundado no final do ano passado por Jacob Zuma, antigo Presidente sul-africano, "inimigo figadal" de Ramaphosa, que obteve uns surpreendentes quase 15% dos votos e a maioria da assembleia provincial do KwaZulu Natal (KZN).

Nesta solução de "Unidade Nacional", mas não na primeira, caberia o EFF (Combatentes da Liberdade Económica, na sigla em inglês), atual terceiro partido parlamentar, dissidente do ANC, e de extrema-esquerda.

O ANC iniciou esta semana um conjunto de contactos exploratórios com os vários partidos com assento na próxima Assembleia Nacional -- DA, EFF, IFP, Aliança Patriótica (PA), Partido da Liberdade Nacional (NFP).

Zuma disse que não negociaria com o ANC enquanto Ramaphosa continuasse a ser o seu líder, mas o MK acabou por anunciar a sua "disponibilidade para conversar".

As conversas abordarão tanto uma eventual solução nacional como para as províncias mais importantes, igualmente sem uma distribuição de votos que permita antecipar saídas governativas assentes em partidos claramente dominantes.

Os resultados eleitorais permitem que o ANC governe nas províncias rurais de Northern Cape - com o apoio de um partido marginal -, North West, Free State, Eastern Cape, Limpopo e Mpumalanga. Os principais desafios são em KZN e Gauteng, que, juntamente com o Cabo Ocidental, representam o coração económico e populacional da África do Sul, sublinha o ISS.

"Um acordo nacional entre o ANC e o MK garante a estabilidade política mas um baixo crescimento económico. Neste cenário, a impunidade legal dos acusados de captura do Estado seria conseguida através de meios indiretos, como restrições ao financiamento, recusa de prosseguir com as investigações, etc. A confiança na economia e no investimento direto estrangeiro diminuiria provavelmente, e as implicações para o Estado de direito seriam terríveis", resume o instituto sul-africano.

Já um acordo nacional entre o ANC e o DA "permitiria governar Gauteng confortavelmente, proporcionaria confiança aos investidores e, eventualmente, um crescimento mais robusto, mas acarreta a ameaça de instabilidade, nomeadamente em KZN", acrescenta o ISS.

"Penso que o cenário mais provável é algum tipo de governo de unidade nacional, em cujo processo pode resultar em que Ramaphosa não seja Presidente. Ele pode ter de ser a vítima de um tal acordo", afirmou Cilliers à Lusa.

Seja qual for a solução, Zuma é também central neste processo. O antigo Presidente está impedido pelo Tribunal Constitucional de se sentar no futuro parlamento nacional, por ter sido condenado recentemente a uma pena de prisão efetiva, não obstante ter sido depois amnistiado por Ramaphosa.

A sua ambição está, por isso, circunscrita ao parlamento de KZN, mas isso não quer dizer que não tenha poder para condicionar a eventual futura solução para a governação do país.

"Ele é um zulu, é um tradicionalista. Ter influência no KZN é o máximo que pode esperar. Mas a sua luta é com Ramaphosa. Ele fará tudo o que puder para tentar garantir que Ramaphosa não sobreviva, e essa será provavelmente uma exigência crítica da parte deles", para um eventual futuro acordo, disse Jakkie Cilliers.

⛲ Cm

Criminalidade leva estudantes a abandonarem aulas em Khongolote

 


Actos de criminalidade em frente à Escola Secundária de Khongolote, na Matola, província de Maputo, têm obrigado os alunos a faltarem às aulas. A fraca actuação da Polícia e a falta de iluminação pública são apontadas como possíveis razões da actuação dos criminosos.

Durante o dia, tudo parece normal, as salas ficam lotadas e as aulas decorrem regularmente, mas durante a noite o cenário é totalmente diferente; indivíduos desconhecidos têm-se dedicado à criminalidade nas redondezas da escola, podendo, por vezes, actuar mesmo durante o dia.

Os moradores das casas vizinhas têm, na ausência da polícia, tentado ajudar a quem conseguem.

A situação preocupa os professores da Escola Secundária de Khongolote, que tem notado o abandono escolar de muitos alunos, sem poder intervir. Alguns encarregados de educação até tentam passar os seus filhos para o curso diurno, entretanto, a insuficiência de vagas deixa a direcção de mãos atadas.

As estruturas do bairro, por sua vez, dizem acreditar que o fenómeno seja agravado pela falta de iluminação pública nas principais vias, e que, por várias vezes, pediram a intervenção da Eletricidade de Moçambique.

O Jornal O País contactou a Polícia na província de Maputo para questionar o que tem feito de modo a travar a criminalidade. A PRM prometeu retornar, mas até ao fecho desta reportagem ainda não tinha o feito.

⛲ O país 

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Biden inspira-se no Dia D para defender democracia no país e estrangeiro

 



O Presidente norte-americano, Joe Biden, instou hoje na Normandia (norte de França) os concidadãos a defenderem a democracia dos Estados Unidos das ameaças internas e externas.

"Recuso-me a acreditar que a grandeza da América pertença ao passado", declarou Biden, num contraste implícito com o ex-presidente Donald Trump, referindo-se ao heroísmo dos 'rangers' do Exército norte-americano que escalaram os penhascos costeiros de Pointe du Hoc, na região francesa da Normandia, na invasão do Dia D, há 80 anos, e participaram numa das mais duras batalhas do desembarque aliado.

"Quem pode duvidar que eles (os soldados norte-americanos que combateram na Segunda Guerra Mundial) quereriam que a América lutasse contra a agressão de Putin à Europa? (...) Quem pode crer que esses 'rangers' quereriam que a América se isolasse hoje? (...) Quem pode duvidar de que eles moveriam céu e terra para derrotar os ideólogos do ódio hoje?", perguntou Biden em Pointe du Hoc, o promontório rochoso tomado à Alemanha nazi a 06 de junho de 1944.

O mesmo local ficou gravado na memória política da nação em 1984, quando o então Presidente, Ronald Reagan, homenageou os "rapazes de Pointe du Hoc" e estabeleceu uma comparação entre o seu improvável feito contra a tirania da Alemanha nazi e o conflito da época, a Guerra Fria, contra a União Soviética.

Biden pretendeu, assim, recordar ambos os momentos históricos para promover a sua própria perspetiva do papel global dos Estados Unidos da América (EUA), num contexto de duas devastadoras guerras (a agressão russa à Ucrânia e a ofensiva militar de Israel contra o movimento islamita palestiniano na Faixa de Gaza) e a teimosia do ex-presidente Trump, que continua a mentir sobre a sua derrota nas eleições presidenciais de 2020 e ameaçou destruir os compromissos de Washington no exterior, segundo referiram as agências internacionais.

"Reunimo-nos aqui hoje, não apenas para homenagear aqueles que mostraram uma bravura notável no dia 06 de junho de 1944, mas para ouvir o eco das suas vozes. Para os ouvir. Porque eles estão a inquirir-nos. Estão a perguntar-nos o que vamos fazer. Não estão a pedir-nos para escalar estes penhascos. Estão a pedir-nos para nos mantermos fiéis ao que a América representa", sublinhou.

Embora tratando-se claramente de um discurso oficial, proferido um dia depois de Biden assinalar o aniversário do desembarque na Normandia, em cerimónias solenes ao lado dos aliados, já se previa que as suas declarações estivessem cheias de conotações políticas, uma vez que a sua campanha está apostada em conquistar os eleitores Republicanos preocupados com a segurança nacional, que adoraram Reagan e nunca se entusiasmaram com a política externa de "A América Primeiro" de Trump, apontou a agência norte-americana AP.

No dia anterior, Biden prestou homenagem às tropas do Dia D numa cerimónia emotiva no Cemitério Norte-Americano da Normandia, que contou também com a presença de dezenas de veteranos com mais de 90 anos.

Enquanto um oficial da Marinha recitava "The Watch", afirmando que uma nova geração estava a assumir o seu lugar em defesa da liberdade, e uma salva de 21 canhões lançava fumo sobre 9.388 lápides de mármore branco, o Presidente norte-americano baixou os olhos e ergueu um punho no ar, enquanto um caça F-35 efetuava um voo de saudação aos mortos em combate.

Joe Biden, de 81 anos, nem sequer a uma geração de distância dos combatentes da Normandia, apresentou-se a si próprio - e aos Estados Unidos - como seus herdeiros na eterna luta entre liberdade e tirania.

Mas a vontade do país de assumir essa passagem de testemunho nunca foi, em muitos aspetos, tão incerta como atualmente, com a possibilidade do regresso de Trump à Casa Branca, escreveu ainda a agência noticiosa norte-americana ao relatar a passagem de Biden por Pointe du Hoc.

⛲ Ao minuto 

Renamo diz que decisão de devolver leis eleitorais ao Parlamento é maquiavélica e visa favorecer a Frelimo



O Presidente da República, Filipe Nyusi, vetou e devolveu, recentemente, a Assembleia da República as leis de revisão das normas de eleição do Presidente da República e dos deputados e de revisão da eleição dos membros das assembleias e dos governadores provinciais. Segundo o Chefe de Estado, as aprovadas pelas três bancadas em Abril do corrente ano suscitam dúvidas quanto ao mecanismo da sua aplicação. No entanto, para a Renamo a decisão de Nyusi é maquiavélica e, sobretudo ilegal.

De acordo com o porta – voz da bancada parlamentar da Renamo, Arnaldo Chalaua, o maior partido da oposição em Moçambique foi surpreendido pela decisão do Presidente da República, daí que desconhece as motivações que estão por detrás da decisão de Filipe Nyusi.

No entender de Arnaldo Chalaua, o tempo será muito curto para as três bancadas para sanar as irregularidades detectadas e, citado pelo DW, defende que Nyusi devia chamar para si a responsabilidade porque nós temos o calendário eleitoral que está a correr, daqui a nada vamos para a pré-campanha, a campanha propriamente dita. E depois temos a outra questão, é o tempo, o timing para a promulgação. A não ser que a lei do reexame não vá obedecer a nenhuma questão que tenha a ver com os prazos. Mas, seja como for, em termos de implicações, isto vai, sem sombras de dúvida, criar alguma roptura, algum princípio regressivo na agenda do calendário eleitoral. Esta lei tem que ser familiarizada pelos partidos políticos, grupos de cidadãos, as coligações de partidos políticos interessadas no processo de eleições deviam efetivamente familiarizar-se”.

A porta – voz da bancada parlamentar da Renamo não tem dúvidas de que a decisão do Presidente da República é maquiavélica e visa favorecer o partido no poder.

“É uma motivação que é à margem do que foi o aspecto principal que terá orientado a Assembleia da República a aprovar por unanimidade. Portanto, parece-nos que a vontade política terá recuado. E neste recuo parece-nos que há uma intenção maquiavélica de arrependimento para devolver a lei e passar ao modelo e à forma que lhe agrada. Ou seja, que favoreça uma determinada bancada, no caso o partido no poder, contrariando na totalidade a razão de ser aprovada a lei por consenso e por aclamação. E isto vai significar uma fatura altíssima porque os deputados terão de se reunir para acomodar esta vontade, para fazer o reexame da lei devolvida pelo chefe de Estado ao Parlamento, algo que não era necessário”, declarou 

⛲ Evidências 

MDM acusa presidente de “planear” tumulto com a devolução da Lei Eleitoral à AR

 


A bancada parlamentar do MDM acusa o Presidente da República de ensaiar manobras para que as eleições de Outubro sejam “tumultuosas”, após devolver a Lei eleitoral para revisão na Assembelia da República. Em adição, o partido diz que Filipe Nyusi ignorou por total os consensos alcançados pelos parlamentares, em Abril , sobre a revisão da lei.

Segundo um artigo publicado pelo Centro de Integridade Pública (CIP), o Presidente da República Filipe Nyusi não concorda que os tribunais judiciais de distrito e de cidade tenham, em matérias de contencioso eleitoral, a competência de rdenar a recontagem de votos de apuramento distrital

Da informação avançada pelo CIP sobre a devolução da Lei que foi aprovada em consenso e aclamação pelas três bancadas parlamentares (Frelimo, Renamo e MDM), o documento indica que o único órgão discordante sobre a competência dos tribunais distritais em mandar recontar e/ou até anular os votos é o Conselho Constitucional.

Assim, O CIP conclue que o posicionamento do presidente é fruto do descontentamento do Conselho Constitucional. “Desse modo, tudo indica o que terá feito lobby junto do Presidente Nyusi para não promulgar a Lei, justificando, até certo ponto, a demora na decisão de promulgação que culminou com o presente veto da legislação eleitoral” diz o CIP.

Conforme o apurou o CIP, “o Conselho Constitucional considera que os tribunais distritais carecem de uma visão abrangente do processo eleitoral, sendo incapazes de tomar decisões dessa magnitude, pois muitos dos juízes distritais estão no início de suas carreiras, enfrentando várias limitações decorrentes da lei e de outros factores, tendo aconselhado os juízes distritais a cumprirem o seu papel de dirimir apenas conflitos eleit

A semelhança do CIP, o MDM, apesar de reconhecer que Filipe Nyusi agiu dentro da legalidade ao devolver, antes de promulgar, a lei sobre o quadro jurídico para eleição do Presidente da República e dos deputados do Parlamento e a que estabelece o quadro jurídico para eleição dos membros das Assembleias Provinciais e do Governador da Província, o MDM reclama que Nyusi podia ter agido num prazo razoável para dar mais tempo aos deputados com vista a tomarem decisões mais acerta

“O Presidente da República coloca a Assembleia da República e o país numa situação complicada, por ter devolvido estas leis. Tratando-se de um procedimento legislativo especial, caso a Assembleia da República queira se reunir para o aprimoramento da mesma legislação por parte dos partidos e dos tribunais, terá de se convocar uma sessão extraordinária com todos custos inerentes” disse Fernando Bismarque, Porta-voz da bancada parlamentar do Movimento Democratico de Moçambique.

Caso as leis devolvidas ao Parlamento sejam mexidas, o MDM diz que o Presidente da República estará a rejeitar o acesso ao recurso dos contenciosos eleitorais em primeira instância, violando desta forma a garantia do acesso aos tribunais pela sociedade e partidos políticos.

“O Presidente na verdade está a desvirtuar tudo, criando condições para que o próximo pleito eleitoral seja tumultuoso” afirmou Bismarque.

O terceiro partido mais votado no país tomou o mesmo argumento do CIP sobre as intenções do Presidente da República em devolver a lei para revisão. “O Conselho Constitucional funciona como última instância, então devem existir instâncias intermédias para melhor justiça eleitoral. No fim o que se pretende fazer nestas matérias devolvidas é que os tribunais judiciais dos distritos não tenham um papel decisivo na anulação ou recontagem de votos em caso de fraude” conluiu.

Além de lançar a acusaões, o MDM também sugeriu um encontro entre o Presidente da República e as bancadas parlamentares para se encontrar uma solução sobre a lei, que não leve a “tumultos” nas eleições

⛲ O país 

Mbappé com bom salário no Real Madrid... mas não melhor do que os colegas

 


Avançado conta com cláusulas para esquecer o valor que recebia em Paris.

Kylian Mbappé é, até ao momento, a grande 'bomba' deste mercado de transferências, mas engane-se quem pensa que o francês se mudou por dinheiro. Depois de sete temporadas passadas no PSG, o avançado, de 25 anos, vai seguir para o Real Madrid e para isso até abdicou de uma boa parte do salário que ganhava na capital francesa.

Como recorda o jornal AS, Mbappé tinha em Paris um salário anual de 72 milhões de euros brutos, valor ao qual se somaram os 130 milhões de euros pela renovação feita em 2022 e o prémio de fidelidade de 80 milhões. O cenário, no entanto, será bem diferente agora.

Florentino Pérez sabia do impacto que a contratação da estrela francesa teria no balneário e, para evitar uma 'luta de egos', quis que o salário de Mbappé não se distanciasse daquele que é auferido pelas grandes estrelas do plantel.

Para que tenha uma ideia, o internacional francês vai ter um salário de cerca de 15 milhões de euros líquidos anuais, mas o facto de a transferência ter sido feita a custo zero, dado o término do contrato com o PSG, permitiu ao Real Madrid adicionar algumas cláusulas que acrescentam zeros a este valor.

À semelhança do que aconteceu com Alaba, em 2021, Mbappé vai receber um bónus de assinatura 'chorudo'. O austríaco, que na altura também deixou o Bayern de Munique após o fim do contrato, recebeu pouco mais de 29 milhões de euros por ter assinado com os merengues e espera-se que a nova estrela do futebol espanhol receba um montante semelhante.

De acordo com o AS, também os direitos de imagem vão ajudar Mbappé a amealhar. De todos os contratos já assinados, o francês receberá 100% dos lucros, passando a receber, depois de apresentado em Madrid, 80% dos valores acordados. Pela importância do jogador no mundo do futebol, esperam-se que muitas marcas espanholas queiram com ele trabalhar, o que ajudará o francês a esquecer-se do salário atrativo que deixou de receber no PSG.

RENAMO diz que o objectivo principal é de permitir que o Partido no poder prossiga com a saga de fraude nas próximas eleições gerais

 


As eleições Autárquicas de 11 de Outubro de 2023, mostraram que havia problemas de interpretação quanto as competências dos tribunais Judiciais de Distrito e do Conselho Constitucional em matéria eleitoral.

O resultado de tal situação é de todo conhecido e para ultrapassar este estado de coisas, o Partido RENAMO submeteu Projectos de Leis na Assembleia da República de alteração das Leis eleitorais para a eleição do Presidente de República, Deputados da Assembleia da República e Membros das Assembleias Provinciais.

Do trabalho realizado pelo grupo de revisão criado pela Comissão Permanente da Assembleia da República e pelas Comissões Especializadas, saíram propostas de melhoria das Leis eleitorais, que clarificam as competências do Conselho Constitucional e dos Tribunais Judiciais de Distrito em matéria eleitoral e que foram aprovada por consenso pela Plenária da Assembleia da República.

Remetida para promulgação o Chefe de Estado devolveu as mesmas, alegando dúvidas quanto ao mecanismo processual da sua aplicação. Não se entende bem qual é a dúvida do Chefe de Estado, quando as mesmas leis, cujas dúvidas que ele levanta foram aprovadas por consenso, pela Magna Casa do Povo.

A aplicação das leis compete aos Tribunais, mesmo quando as mesmas levantam dúvidas quanto ao seu conteúdo. Portanto, as dúvidas do Chefe de Estado, se elas existem, são aparentes, para não dizer que não existem. Parece-nos, que o que se pretende, com este veto do Chefe do Estado é para que as coisas continuem como estavam em 2023, para permitir que o Partido no poder prossiga com a saga de fraude nas próximas eleições gerais e provinciais de 9 de Outubro de 2024.

Perante os factos acima arrolados, o Partido RENAMO ciente das suas responsabilidades vem através desta conferência de imprensa exortar e pedir a intervenção das forças vivas do País, de África, do Mundo, o Corpo Diplomático, Juristas, Magistrados Judiciais e do Ministério Público e outras personalidades tomarem a consciência do perigo que o Presidente da República representa para Democracia, Paz e bem- estar dos moçambicanos. É momento de todos nós empenharmos para salvaguardar as conquistas que estas duas leis representam.

É momento de parar a qualquerização dos Tribunais Judiciais de Distrito quanto ao contencioso eleitoral, como vimos nas eleições Autarquicas de 2023, onde o Conselho Constitucional chamou a si competências que a lei nao prevê, anulou ainda as decisões dos tribunais judiciais de distrito que recomendavam a recontagem dos votos com base em actas e editais recebidos nas mesas de votação.

É momento de assumirmos com firmeza a valorização do sangue derramado pelos melhores filhos deste País lutando pela pátria e pela democracia.

É momento de dizer, basta de abusos que são perpetrados pelos Nyussistas que a todo custo torturam as viúvas que junto a PNUD revindicam os direitos dos seus esposos que foram usados e abandonados pelo regime dirigido por Filipe Jacinto Nyusi.

É momento de parar os raptos de jornalistas que se juntam aos que sofrem para denunciar as atrocidades do regime Nyussista.

É momento dos Combatentes pela Democracia e pela Pátria se juntarem e se prepararem para salvar o país da hecatombe que o Nyusi quer nos trazer com fraudes eleitorais sistemáticas devido a inação dos Tribunais Judiciais de Distrito.

É momento dos profissionais de saúde, educação, estudantes e as forças de defesa e segurança se juntar a nós RENAMO para dizermos em uníssono queremos eleições livres, justas e transparente no dia 9 de Outubro de 2024.

⛲ INTEGRITY