Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

terça-feira, 16 de maio de 2023

Raptada “proprietária da Fábrica de confecções Sabina” na Cidade de Maputo


Eram 5 horas da manhã desta Terça-feira (16.05) quando homens armados interpelaram e sequestraram a empresária e proprietária da Fábrica de Confecções Sabina, localizada na Avenida Karl Marx, na Cidade de Maputo, capital de Moçambique.

Segundo fontes locais, na hora do sequestro, a empresária que responde pelo nome de Sheinaz Gani, encontrava-se na companhia de dois colaboradores seus que na ocasião foram ameaçados pelos raptores que ao que tudo indica já seguiam a rotina da empresária e filha de Faruk Gani.

Conforme “Integrity” apurou no terreno, unidades da Polícia da República de Moçambique (PRM) e do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) foram mobilizadas para o local, num intuito de seguirem as pistas deste crime que continua a assombrar as famílias moçambicanas há mais de uma década, tendo inclusive certos empresários perdido a vida no cativeiro e outros encontram-se há mais de oito meses nas mãos dos sequestradores.

Sobre os raptos, várias famílias de ascendência indiana já abandonaram o País, levando consigo vários projectos que contribuíam extensivamente para o desenvolvimento de Moçambique e nesta Terça-feira, a empresaria Sheinaz Gani, que sua empresa dedica-se a produção e venda de uniformes profissionais e não só, tornou-se a mais recente vítima do sindicato do crime organizado para os raptos, totalizando deste jeito 29 raptos ocorridos desde 2021, principalmente numa altura em que o Governo não apresenta nenhum plano concreto de combate deste fenómeno anormal, mas que aos poucos vai se normalizando.

 ⛲ integrity 

Presidente queniano assume “total responsabilidade” pela morte de vítimas de seita


O Presidente do Quénia assumiu "toda a responsabilidade" pela morte de mais de 200 pessoas em terrenos de uma seita cristã no sul do país e prometeu que as autoridades "irão ao fundo da questão" para esclarecer o caso. 

“Assumo a responsabilidade de que, como Presidente, isto não deveria ter acontecido. A minha promessa aos quenianos é que vamos chegar ao fundo da questão”, afirmou William Ruto durante uma entrevista aos meios de comunicação social quenianos. “Assumimos toda a responsabilidade”, disse.

O chefe de Estado acrescentou que “alguns dos responsáveis por este fracasso do Governo serão responsabilizados”, considerando que “este tipo de coisas não devia ter acontecido”, segundo o diário queniano “The Nation”.

O Presidente lamentou que o líder da seita, Paul Mackenzie, e os seus “cúmplices” tenham sido “detidos e levados a tribunal mais do que uma vez e depois libertados, altura em que ele viu a necessidade de continuar as suas atividades criminosas em nome da religião”. “Esta pessoa é um terrorista”, afirmou.

Por outro lado, explicou que ainda não tinha ido ao terreno da seita, em Malindi, porque o local “foi declarado cena de crime” e criticou o antigo primeiro-ministro e atual líder da oposição, Raila Odinga, por se ter deslocado ao local. “O que é que ajuda a ida uma figura política lá (ao local do crime)? É um perito em segurança? Um médico? Vai exumar corpos?”.

Ruto defendeu também a proibição de acesso dos meios de comunicação social a estes terrenos, em Shakahola, e disse que “o que lá está não é uma cena para relatar”. “O que é que há a esconder sobre as sepulturas e os mortos? Se tivessem ido a Shakahola, teriam filmado as sepulturas e os corpos desintegrados para os mostrar aos quenianos”, questionou.

Por último, rejeitou a possibilidade de impor regulamentos à Igreja e defendeu “a existência de uma instituição auto-reguladora”. “Queremos estabelecer, com os líderes religiosos, um mecanismo para garantir que os criminosos e os bandidos não se aproveitem da religião e da fé para causar danos”, afirmou.

Os principais líderes da seita, liderados por Mackenzie, exortaram os seguidores a jejuar até à morte, com a promessa de que se encontrariam com Jesus Cristo numa nova vida. Segundo o último balanço oficial, há 201 mortos.

⛲ Integrity 

Conselho de segurança da ONU critica falta de apoio internacional para Haiti

 


O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, criticou a relutância dos países ocidentais em enviar uma força internacional para tentar pôr fim à crise política, social e económica no Haiti.

“Há de facto relutância por parte dos países que têm maior capacidade para realizar este tipo de operação, eu diria intervenção porque se trata mais de uma operação policial”, disse Guterres, numa conferência de imprensa na Jamaica.

Guterres enfatizou que o Haiti enfrenta necessidades humanitárias “dramáticas”, um sistema político paralisado e níveis muito elevados de violência.

“O número de mortos, o número de pessoas incapazes de viver as suas vidas, os problemas dramáticos de insegurança alimentar são de facto algo que carece de um maior empenho da comunidade internacional’, disse o líder da ONU.

Guterres defendeu que é “necessário encontrar um caminho político que permita o reconhecimento de um governo legítimo e enfrentar a violência” dos grupos de crime organizados.

O dirigente lembrou a proposta que fez no Conselho de Segurança da ONU para apoiar o Haiti com “a presença de uma força policial internacional robusta para acabar com os gangues, em paralelo com o processo político”.

O secretário-geral das Nações Unidas, que falava depois de uma reunião bilateral com o primeiro-ministro jamaicano, Andrew Holness, lembrou que a Jamaica “manifestou imediatamente vontade de fazer parte desta operação”.


⛲ O País 

Trabalhadores da Tmcel assustados com redução de 60 por cento da massa laboral anunciada por Magala


O Comité sindical da Moçambique Telecom (Tmcel), a voz dos trabalhadores, mostrou-se esta segunda-feira (15) preocupado por causa do anúncio feito na semana passada pelo Ministro dos Transporte e Comunicações, Mateus Magala, na sessão de perguntas ao Governo na Assembleia da República, sobre a redução de 60 por cento dos cerca de 1700 trabalhadores, no contexto da reestruturação que a empresa está a assistir nos últimos anos para tirá-la do estado de falência técnica.

“Solicitamos este encontro porque penso que houve alguma falta de percepção ao nível geral dos trabalhadores, facto que terá criado um clima de agitação. Não temos informação relativamente aos critérios que serão utilizados para a redução em 60 por cento. Esta é a grande preocupação”, afirmou Fausto Maurício, Secretário do Comité de Empresa.

Segundo Maurício, a redução da massa laboral como forma de salvar a empresa do colapso é inegável. Aliás, na ocasião explicou que a Tmcel juntamente com o Instituto de Gestão de Participações do Estado (IGEPE) têm vindo a diminuir a força de trabalho. Disse que, nos últimos meses, a redução da força laboral é um processo voluntário do trabalhador mediante a negociação da gestão da Tmcel.

“Entretanto, quando recebemos a questão da redução da força de trabalho em 60 por cento, isso criou alguma agitação porque os colegas não sabem que critérios serão definidos para indicação ou para o alcance da percentagem”, exclamou o representante dos trabalhadores daquela empresa pública de telecomunicações.

Contudo, apesar de falência técnica, o Comité de Empresa da Tmcel mostrou-se satisfeito com as melhorias que a gestão e o IGEPE têm vindo a implementar. O Secretário destacou o problema de atraso de salário, como tendo sido ultrapassado, bem como os investimentos para melhorar a expansão da tecnologia 4.5G.

“Com a intervenção do IGEPE, a questão do pagamento de salários já está regularizada e isto está a devolver alguma dignidade e esperança dos trabalhadores em relação ao futuro da empresa. No que toca à expansão da rede, a Tmcel está a migrar dos 3G para 4.5G. Nesta altura, cobrimos grande parte do país, cerca de 75 por cento, faltando apenas as províncias de Cabo Delgado e Niassa. Também há um investimento feito para a modernização dos sistemas de facturação para garantir que a empresa possa reerguer-se e voltar a ocupar a sua posição no mercado”, detalhou Maurício.

Com essa declaração, o Secretário do Comité de Empresa deu a entender que o Ministro pode ter exagerado ao afirmar que a Tmcel, com dívida de 400 milhões de USD, está numa situação muito mais complicada em relação à empresa pública Linhas Aéreas de Moçambique (LAM); que está a perder rapidamente a sua quota de mercado; a sua receita está em progressivo declínio e que opera num ambiente altamente concorrencial, com uma reputação e percepção dos clientes sobre a marca a deteriorar-se, progressivamente. Contudo, na ocasião, Maurício negou esse entendimento perante jornalistas. Sem entrar muito para assuntos que dizem respeito à gestão da empresa, a fonte reafirmou que a massa laboral está actualmente satisfeita, por, de entre vários motivos, já ter salário em dia, o que renovou a confiança da empresa aos trabalhadores.

Refira-se que, para além da redução em 60 por cento da massa laboral, Magala apontou que a viabilização da Tmcel passa também por vender um mínimo de 80 por cento das acções e o Governo assumir todas as dívidas e empréstimos da empresa. Para reanimar a Tmcel, o Governo criou um Conselho de Transformação, composto pelos Ministros dos Transportes e Comunicações, Ministro de Economia e Finanças e pela Presidente do IGEPE, com a missão de sistematizar as medidas concretas para a estabilização da empresa. 

⛲ Cartamoz 

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Várias crianças morrem após jejum ao sol no Quénia

 


Várias crianças morreram, vítimas de fome, nos últimos dias, no Quénia, depois que foram ordenadas a jejuar ao sol para que morressem mais depressa. As mortes ocorreram na sequência do chamado massacre de Shakahola, ocorrido numa seita religiosa, no sudeste daquele país. O Presidente William Ruto assume responsabilidade pelas mortes.

De acordo com a imprensa internacional, os fiéis da referida congregação foram informados de que chegariam ao céu mais rápido se passassem fome, expostos ao sol.

Um líder religioso revelou que as crianças morreram primeiro, tendo mulheres e homens seguido o plano da seita.

As autoridades citadas pela imprensa internacional avançam que estão a investigar um alegado suicídio em massa, depois de já terem sido exumados 201 corpos de crentes, até ao momento.

A polícia acredita que a maioria dos corpos encontrados são de seguidores de um antigo taxista e autoproclamado pastor e fundador da Igreja Internacional da Boa Nova, agora detido. Outros 25 responsáveis de seitas foram presos pela polícia, no Quénia.

O Presidente do Quénia, William Ruto assumiu toda a responsabilidade pelas mortes e prometeu que as autoridades irão ao fundo da questão para esclarecer o caso.

⛲ O País 

MDM denuncia disparidade na instalação de postos de recenseamento e CNE assume

 


O MDM diz que há manipulação do recenseamento para as eleições autárquicas e aponta, como exemplo, a alegada distribuição desigual dos postos de recenseamento. Carlos Matsinhe disse que a denúncia é real e prometeu que o assunto será analisado em reunião. Sobre o caso do suposto grupo de WhatsApp, no qual se concertam esquemas na Beira, Matsinhe diz nada saber.

O Presidente do Movimento Democrático de Moçambique, Lutero Simango, reuniu-se, na manhã desta segunda-feira, com o Presidente da Comissão Nacional de Eleições.

Veja também 

CNE NADA SABE SOBRE SUPOSTO GRUPO DE WHATSAPP

Lutero Simango apresentou a Carlos Matsinhe queixas sobre o que considera tratar-se de ilícitos eleitorais um pouco por todo o país.

Uma dessas irregularidades, segundo o MDM, são a distribuição e o funcionamento desigual dos postos de recenseamento eleitoral.

“Nós temos casos concretos da Beira, que tem uma superfície de 666 quilómetros quadrados e há uma projecção de eleitores na ordem de 389 mil e 93 eleitores. E, para esta autarquia, estão lá 66 postos de recenseamento. O Município de Marracuene tem a mesma extensão territorial e a projecção de eleitores é de 154 mil e 188 eleitores e os postos de recenseamento são 164. Senhor Presidente, analisando friamente, aqui há uma manipulação do processo e isso é grave. Portanto, viemos aqui para pedir à CNE que faça a correcção urgentemente”, denunciou Lutero Simango, presidente do MDM.

Carlos Matsinhe salientou que não há nenhuma orientação para que o recenseamento eleitoral seja feito fora das regras previstas na lei.

“Com os dados que apresenta aqui, ninguém pode ignorar que existem muitas diferenças. Quero agradecer bastante por esta análise que foi feita aqui. Por exemplo, quando fala da cidade da Beira, que tem 66 postos de recenseamento, e Xai-Xai que tem um número aproximadamente igual, isto fala muito. Mas, a CNE, quando recebeu o mapa da distribuição dos postos de recenseamento, não fez esta análise e nós agradecemos que se tenha feito”, referiu Carlos Matsinhe, Presidente da CNE.

No encontro com o Presidente da CNE, Lutero Simango sugeriu a prorrogação do recenseamento eleitoral, cujo término está previsto para o dia 03 de Junho próximo.

⛲ O País 

CNE NADA SABE SOBRE SUPOSTO GRUPO DE WHATSAPP

 


Ainda sobre as irregularidades no recenseamento eleitoral, o Presidente da CNE reagiu, hoje, ao assunto da criação de um suposto grupo de WhatsApp, visando viciar o recenseamento eleitoral na cidade da Beira, província de Sofala. Dom Carlos Matsinhe considera que, se for verdade, tal acto uma ilegalidade.

“Se há ou foi criado um grupo de WhatsApp deliberadamente para orientar brigadistas a fazerem actos que viciam este processo, isso constitui uma ilegalidade. É importante saber quem foi que criou o grupo, qual é a origem e, caso seja possível fazermos seguimento para perceber até que ponto esse grupo está a causar danos ao processo. Portanto, o meu posicionamento é o de condenar este tipo de utilização de redes sociais para interferir no processo normal do recenseamento eleitoral. Não podemos usar as redes sociais; não temos controlo sobre as redes sociais, é condenável.”

Carlos Matsinhe salientou que não há nenhuma orientação para que o recenseamento eleitoral seja feito fora das regras previstas na lei.

“É também uma questão de repudiar, porque sabemos que o recenseamento eleitoral tem postos de recenseamento previamente indicados e que nunca nenhuma brigada foi colocada para funcionar na residência de um concidadão, muito menos na residência de um líder comunitário, o secretario do bairro, ou chefe de quarteirão, nunca assim.”

Já o vice-presidente da CNE, Fernando Mazanga, entende ser necessária a intervenção do Presidente da República para resolver as anomalias relatadas em torno do recenseamento eleitoral.

“Há uma interdependência em termos de funcionamento, mas aquele que nos empossou, aquele que é o Chefe de Estado deve dizer algo aos moçambicanos sobre a conduta dos processos eleitorais, porque todo o sistema está enferrujado e tem interferências negativas.”

A CNE prepara-se para, dentro de dias, iniciar uma supervisão ao recenseamento em todo o país.


⛲ O País 

Profissionais de saúde ameaçam paralisar actividades, a nível nacional, a partir do dia 01 de Junho

 


Os Agentes e Profissionais de saúde vão paralisar as actividades a nível nacional, a partir do próximo dia 01 de Junho, por 25 dias prorrogáveis. A paralisação terá início a partir das 07:00 horas.

A decisão foi comunicada no dia 11 deste mês, através de uma carta dirigida ao Gabinete do Primeiro-Ministro e resulta das várias inquietações submetidas ao gabinete do Director Nacional de Saúde Pública assim como ao gabinete do Ministro da Saúde.

A paralisação irá abranger classes e sectores tais como Técnicos de Estomatologia, Estatística Sanitária, Auxiliares, Ortoprotesia, Laboratório, Farmácia, Radiologia, Fisioterapia, Nutrição, Oftalmologia, Medicina Geral, Anestesistas, Medicina Preventiva, Superiores, Manutenção de equipamento hospitalar, Terapia de fala, Administração Hospitalar, Saúde Materna, Cirurgia, Psicologia, Enfermagem Pediátrica, Enfermagem, Professores Doutores em saúde, Instrumentistas, Enfermeiros não filiados, Motoristas, Auxiliares de serviço, entre outros.

A classe tomou esta decisão após a submissão de várias cartas reivindicativas às entidades ora citadas e ter participado numa reunião com vários representantes do sector da saúde, que não produziu soluções no que concerne às preocupações apresentadas.

Segundo o grupo, o objectivo não é paralisar as actividades porque entende que a saúde e a vida dos utentes estariam em perigo, mas não havendo outra saída por falta de consideração dos seus superiores hierárquicos, foram obrigados a tomar tal medida. Eles justificam também que os profissionais da saúde estão a passar por uma fase de deterioração física, mental e espiritual.

Face à paralisação, a classe vai cumprir a sua rotina normal de sair de casa até ao local de trabalho, mas não se irá fazer presente na execução das suas actividades habituais. Durante esse período, vão concentrar-se nos espaços livres e nas sombras das unidades sanitárias sem obstruir as entradas e saídas e sem criar nenhum tipo de vandalismo em todo o país, enquanto aguardam novas ordens.

O grupo lamenta o ponto em que a situação chegou e diz não estar em condições psicológica, física e espiritual de continuar a prestar o devido atendimento e cuidados que os utentes merecem. 

⛲ Cartamoz

domingo, 14 de maio de 2023

FRELIMO e RENAMO acusam-se de atos ilícitos no recenseamento



Na província do Niassa, norte de Moçambique, a FRELIMO acusa a RENAMO de atos ilícitos no recenseamento. O partido da oposição, porém, diz que o partido no poder comete "grandes irregularidades" no processo eleitoral.

A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), na província nortenha do Niassa, está a acusar os membros da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) de cometer atos ilícitos e agressões físicas contra técnicos dos órgãos eleitorais.

As acusações foram apresentadas neste sábado (13.05) durante uma conferência de imprensa convocada pelo porta-voz da FRELIMO no Niassa. Benedito Henriques afirmou que a "RENAMO recruta pessoas que não fazem parte do raio eleitoral para se recensearem".

Segundo a fonte, a RENAMO agrediu fisicamente um agente técnico do órgão eleitoral em Lichinga e que há várias tentativas frustradas de recrutamento de pessoas oriundas de outros distritos da província para poderem se recensear.

"No distrito de Lago, na vila de Metangula, um senhor, que por sinal é delegado distrital da RENAMO, não reside na vila autárquica mais sim no posto administrativo de Maniamba, foi flagrado a querer recensear-se. O caso já foi denunciado e acreditamos que a justiça já está a par dessa situação", denunciou o porta-voz da FRELIMO.

Henriques contou ainda que no distrito de Mandimba se registou uma tentativa de se inviabilizar o arranque do processo eleitoral pelo vice-presidente que trocou a fechadura do órgão eleitoral. O caso já foi reportado à Procuradoria, assegurou.

O porta-voz afirmou que a RENAMO ameaça os cidadãos para não aderirem ao recenseamento, alegando que as pessoas estão a favorecer ao partido FRELIMO e acrescentou que na autarquia de Marrupa se registou um recenseamento paralelo da RENAMO para poder se beneficiar.

RENAMO desvaloriza e aponta o dedo à FRELIMO

Por seu turno, o delegado provincial da RENAMO, Saíde Fidel, reagiu às acusações classificando-as como "infundadas".

Fidel disse que o seu partido não está a concorrer ao processo eleitoral autárquico pela primeira vez e sabe que em toda educação cívica que se faz junto ao eleitorado dizem que o processo é exclusivamente da população que reside na cidade de Lichinga ou nos distritos autárquicos.

Fidel explicou que a FRELIMO traz essas acusações para justificar "as grandes irregularidades que eles cometem neste processo eleitoral".

"Quem recruta pessoas fora das autarquias para as cidades é a FRELIMO e o seu próprio Governo. Temos a informação que no distrito de Cuamba foram encontrados 150 bilhetes de identidade de pessoas não conhecidas e o processo está na comissão distrital das eleições. Estamos a fazer o acompanhamento e até neste momento não há nenhum pronunciamento dos órgãos", explicou Saíde Fidel.

De acordo com o delegado provincial da RENAMO, desde o início do processo eleitoral a comissão eleitoral não conseguiu atingir 30.000 eleitores, porque "a própria comissão passou a inviabilizar o decurso normal do processo de recenseamento reduzindo os números de pessoas recenseadas diariamente de 100 para 50".

STAE comenta a acusações

A DW procurou a Direção Provincial do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) no Niassa para esclarecimentos sobre as acusações dos partidos.

O órgão disse que os assuntos relacionados aos partidos não são da sua alçada, porque a função do órgão é de recensear pessoas e não partidos.

O STAE informou ainda que os brigadistas não têm conhecimento sobre a orientação política dos cidadãos recenseados.

⛲ Dw

Navio alegadamente com armas sul-africanas para a Rússia esteve na Beira


Presença do "Lady R" na Beira pode constituir violação das sanções americanas.

Um navio russo que, segundo as autoridades americanas transportava armas e munições sul-africanas para a Rússia, esteve quatro dias no porto moçambicano da Beira, adensando-se assim o mistério sobre o alegado transporte de armas sul-africanas que azedaram as relações entre Washington e Pretória.

O embaixador dos Estados Unidos na África do Sul, Reuben Brigety, disse na quinta-feira, 11, que o navio russo “Lady R” que esteve no porto de Simon’s Town na Cidade do Cabo tinha carregado armas e munições para a Rússia em violação das sanções internacionais, algo que um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, descreveu de “uma questão muito séria”.

A África do Sul reagiu, convocou o embaixador ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e acusou-o de violar um acordo alcançado entre as duas partes para que o assunto fosse investigado por um juiz sul-africano reformado antes de qualquer declaração pública.

Veja Também 


O Ministério dos Negócios Estrangeiros da África do Sul disse não haver registo de uma venda aprovada de armas pelo Estado à Russia no período em questão, enquanto John Kirby recusou-se a comentar a possibilidade de se tratar de uma transacção privada.

Dados de navegação marítima divulgados pela companhia Refinitiv indicam que o navio “Lady R” atracou no porto da Beira, em Moçambique, a 7 de Janeiro, onde permaneceu até ao dia 11 desse mesmo mês, desconhecendo-se quais as suas actividades naquela porto.

Não houve qualquer declaração do Governo moçambicano ou das autoridades portuárias da Beira sobre a presença do navio, o que só por si pode constituir uma violação das sanções americanas pois o navio e a companhia a que pertence, Transmorflot, estão na lista de sanções aplicadas pelos Estados Unidos por “transportarem armas para (o Governo da) Rússia”.

Mais tarde o navio deslocou-se à cidade portuária de Port Sudan no Sudão antes de chegar ao porto russo de Novorossiysk a 16 de Fevereiro. 

⛲ VOA