Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Os EUA e o Canadá detetaram um balão de vigilância a sobrevoar o seu espaço aéreo. Washington afirma estar seguro de que o aparelho é chinês. A descoberta estremeceu as já tensas relações entre a China e os EUA.
Os Estados Unidos e o Canadá detetaram um balão de vigilância a sobrevoar o espaço aéreo dos dois países, com Washington a afirmar estar muito seguro de que o aparelho é chinês.
O Pentágono decidiu não o abater devido ao risco de atingir pessoas no solo, informaram as autoridades norte-americanas na quinta-feira (02.02). O balão foi avistado no espaço aéreo norte-americano durante dois dias e a descoberta coloca uma tensão adicional nas relações EUA-China.
Um responsável da defesa disse aos jornalistas que os EUA estão "muito seguros" de que se trata de um balão chinês de alta altitude que se encontrava a sobrevoar locais sensíveis para recolher informações.
Um dos locais onde o balão foi visto foi Montana, onde se encontra um dos três campos de silos de mísseis nucleares.
China apela à não especulação
O incidente ocorre enquanto o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, se prepara para fazer a primeira viagem a Pequim.
A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, disse, em conferência de imprensa, que não tinha informações sobre a viagem. Mas afirmou que a China "não tem intenção de violar o território e o espaço aéreo de qualquer país soberano" e pediu calma enquanto os factos são esclarecidos.
"A especulação e a agitação não ajudam a resolver corretamente esta questão", sublinhou.
O incidente surge quando o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, se prepara para fazer a primeira viagem a PequimFoto: Ronaldo Schemidt via REUTERS
Tensão adicional nas relações EUA-China
A descoberta coloca uma tensão adicional nas relações EUA-China, devido a disputas comerciais e preocupações de Washington com a postura cada vez mais agressiva de Pequim em relação a Taiwan.
A tensão com a China também se evidencia nas questões dos direitos humanos na região ocidental de Xinjiang, na China, e a repressão a ativistas pró-democracia em Hong Kong.
Não menos importante é igualmente o apoio tácito da China à invasão russa da Ucrânia, a recusa em controlar o programa de mísseis balísticos em expansão na Coreia do Norte.
Na terça-feira (31.01), Taiwan colocou a marinha em alerta e ativou o sistemas de mísseis em resposta a operações nas proximidades por 34 aviões militares chineses e nove navios de guerra. Vinte desses aviões atravessaram a linha central do Estreito de Taiwan que, há muito, é uma zona-tampão não oficial entre os dois lados, que se separaram durante uma guerra civil em 1949.
Fonte:Dw
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