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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Kévin Rodrigues reforça sauditas do Al-Qadisiyah

 


O futebolista internacional português Kévin Rodrigues, que se encontrava sem clube depois de rescindir com os turcos do Adana Demirspor, foi esta quarta-feira  oficializado como reforço do Al-Qadisiyah, que milita na segunda divisão da Arábia Saudita. 

Doentes com lepra em Cabo Delgado sem assitência médica devdio ao terrorismo

 


Desde que iniciaram os ataques terroristas em Cabo Delgado no ano 2017, alguns doentes com lepra, que vivem na zona Norte da província, deixaram de ter acesso ao tratamento médico e à assistência psicossocial.

A situação é considerada crítica e preocupante, especialmente para a Associação de Pessoas Atingidas pela Lepra, ALEMO, uma organização que está com dificuldades de fazer o devido acompanhamento dos doentes que saíram dos seus locais de habitação devido à insegurança.

“ALEMO viu os seus grupos destruídos naquela zona com deslocados para locais incertos, reduzindo, assim, o número de inscritos. Lamentamos que os efeitos desta guerra fez parar total ou parcialmente as visitas aos grupos da zona Norte e parte do Centro e Sul da provincia”, alertou Regina Jacinto, representante da ALEMO em Cabo Delgado.

Alguns doentes com lepra em Cabo Delgado deixaram de ter assistência médica e acompanhamento psicossocial devido aos ataques terroristas, que forçaram o encerramento de unidades sanitárias e a deslocação de milhares de pessoas nos últimos sete anos.

A preocupação da ALEMO foi apresentada no distrito de Namuno, durante as comemorações do Dia Mundial de Luta contra Doenças Tropicais Negligenciadas.

“A lepra continua a preocupar a nossa província, pela ocorrência de bolsas desta doença um pouco por toda a província, com mais destaque para os distritos de Namuno, Chiúre, Nangade, Montepuez, Meluco, Mecufi e Pemba, tendo sido diagnosticados, em toda a província, setecentos e quarenta e cinco casos novos em 2023, contra quinhentos sessenta oito em 2022”, confirmou Magido Sabuna, Director Provincial de Saúde em Cabo Delgado.

Segundo estatísticas da saúde, desde que iniciaram os ataques terroristas em 2017, Cabo Delgado registou três mil cento e oitenta e sete casos de lepra, dos quais 132 nas zonas afectadas pelo terrorismo, sendo quatro na ilha do Ibo, quatro em Macomia, 19 em Meluco, 10 em Mocímboa da Praia, 16 em Mueda, 59 em Palma, oito em Metuge e Quissanga com sete casos.

Muidumbe é o único distrito alvo de ataques terroristas, que não registou casos de lepra nos últimos sete anos.

⛲ O país 

Vitor Roque marca seu primeiro gol pelo Barça!

 


Vitor Roque marca seu primeiro gol pelo Barça. 

Vitor Roque abriu o seu caminho de gols pelo Barcelona. O atacante brasileiro se antecipou ao zagueiro e cabeceou par ao fundo das redes aproveitando o cruzamento de três dedos de João Cancelo.

Fim

Rodada 20

 Barcelona 1-0 Osasuna 

Vitor Roque já sabe o que é marcar um gol com a camisa do Barcelona. O brasileiro abriu o placar na visita do Osasuna a Montjuïc com o 1-0. Entrou aos 62 minutos, substituindo Fermín López, e precisou de poucossegundos para fazer a diferença.

Foi no minuto 63 que João Cancelo chegou até a linha de fundo e cruzou. Num movimento habitual do português, ele usou o exterior do pé direito para levantar em direção ao gol de Aitor Fernández.

Vitor Roque estava na primeira trave pronto para cabecear para o fundo das redes. Um sorriso de orelha a orelha e um estado de felicidade para ´Tigrinho´, que recebeu os parabéns dos seus colegas.

Custou-lhe abrir o marcador, mas o ´19´ já é um goleador azulgrana. Seu primeiro gol na Europa reduz as tensões e confirma as expectativas criadas pela sua contratação vinda do Athletico Paranaense.

"Dívidas ocultas": documentos desclassificados mostram que o Governo já pagou a todos os bancos locais

Tribunal em Londres


Um enorme conjunto de documentos anteriormente confidenciais relacionados com o caso das “dívidas ocultas” de Moçambique no Tribunal Superior de Londres foi divulgado terça-feira à imprensa e organizações que seguiram o julgamento. Essencialmente, o julgamento analisa se estas garantias soberanas de Moçambique serão anuladas devido a subornos pagos a funcionários do governo e outras irregularidades graves no processo e se a empresa no centro do escândalo, o grupo Privinvest, com sede em Abu Dhabi, deveria pagar mais de três mil milhões de USD em compensação a Moçambique.

No dia 23 de Janeiro, o juiz de primeira instância, Robin Knowles, decidiu que dezenas de documentos fossem disponibilizados e pediu que os advogados de Moçambique, Peters & Peters, facilitassem isso. Em particular, o Juiz Knowles registou o pedido da AIM para a divulgação de relatórios de peritos que tinham sido retidos pela Privinvest.

Entre os documentos divulgados está o acordo confidencial alcançado extrajudicialmente entre Moçambique, o Credit Suisse e outras oito instituições financeiras em relação ao acordo de facilidade Proindicus – onde o Credit Suisse era o banco líder.

O acordo de liquidação, datado de 30 de Setembro de 2023, é claro no seu objectivo, que é extinguir qualquer responsabilidade que Moçambique teria de outra forma em dívida ou danos em troca de libertar as outras partes do acordo de qualquer responsabilidade decorrente das irregularidades reveladas no julgamento.

No entanto, menciona especificamente, “para evitar dúvidas” que nada no acordo comprometerá os direitos de Moçambique contra a Privinvest, ou o VTB e o banco português BCP. Também não limita os direitos de Moçambique de “investigar, processar ou de outra forma prosseguir qualquer acção criminal, processo criminal ou processo criminal”.

O principal ganho para Moçambique é que, em troca do abandono do processo contra o Credit Suisse, o banco suíço anulou a dívida restante. Durante o julgamento em Londres, o advogado moçambicano Joe Smouha revelou que, como resultado do acordo, o Credit Suisse concordou em renunciar a toda a dívida pendente, que ascendia a 450 milhões de dólares americanos. Em troca, Moçambique concordou em não solicitar compensação ao banco.

Cada uma das outras oito instituições financeiras também concordou em retirar todas as reclamações contra Moçambique e o acordo lista os montantes que receberam, do Governo, em pagamento final, da seguinte forma:

Forfaitierungs do Atlântico: US$ 1.000.000

Banco Internacional de Moçambique (BIM): US$ 38.188.800

Banco Comercial e de Investimentos (BCI): US$ 15.840.000

Farallon Capital: US$m15.120.000

ICE Canyon: US$ 5.000.000

Moza Banco: 20.592.000 $00

Banco Unido para África (UBA): US$ 21.840.000

VR Global Partners: US$ 12.240.000

Os credores internacionais foram pagos em dólares, enquanto os bancos moçambicanos receberam o seu pagamento em moeda local sob a forma de obrigações. Especialistas financeiros disseram à AIM que o acordo foi bom para Moçambique. O Credit Suisse, como banco líder, esteve no centro do escândalo, com os principais membros da sua “equipa de negociação” a receberem subornos em troca da aprovação dos empréstimos.

Três dos negociadores do Credit Suisse (Andrew Pearse, Detelina Sibeva e Surjan Singh) confessaram num tribunal de Nova Iorque que tinham aceitado subornos da Privinvest. Portanto, havia poucas perspectivas de o Credit Suisse recuperar qualquer parte da dívida de Moçambique.

Em Dezembro, os restantes litigantes apresentaram os seus argumentos finais ao Tribunal e o Juiz Robin Knowles está actualmente a considerar as provas. Espera-se que ele pronuncie sua sentença nos próximos dois meses. É pouco provável que isto seja afectado pela morte, na segunda-feira, do bilionário libanês Iskandar Safa, fundador e proprietário do grupo Privinvest.

⛲ Cartamoz 

Agente da PRM assassinado por desconhecido em parte incerta

 


Um polícia afecto ao Grupo de Operações Especiais (GOE) foi assassinado à queima roupa por indivíduos até aqui a monte nas proximidades da sua casa. O facto ocorreu na noite da última segunda-feira no Município da Matola.

O homem, de 40 anos, era membro da PRM e estava no GOE, andava frequentemente armado mesmo estando em casa, mas, no fatídico dia, não pegou na sua arma de trabalho. Na tarde de segunda-feira, esteve com o filho mais novo com quem passeou pelo bairro 1.o de Maio, onde residia.

Já à noite, juntou-se a um grupo de amigos e vizinhos em confraternização, sendo que o filho mais novo tinha ficado no interior da viatura do pai. Por volta das 22h, apareceu um carro ligeiro, levando cinco ocupantes, e um deles saiu e atirou contra o agente do GOE que, de imediato, ficou estatelado no chão.

De seguida, ainda teve socorro para o hospital onde foi declarado morto. Uma das jovens que esteve presente no momento da ocorrência dos factos, aliás, vendia na barraca onde decorria a confraternização, conta que foram disparados seis tiros contra o homem.

“Eu acompanhei tudo, vi tudo, chegaram aqui, primeiro, quiseram saber se eu tinha bebida e eu disse sim, eles foram e depois retornaram, só que dessa vez armados e mascarados e começaram a disparar contra o tio Moisés que caiu ali e cheio de sangue.”

É um ambiente de consternação e dor que se vive na casa do agente da Polícia da República de Moçambique, Moisés Mandlate. A família está inconsolável e exige esclarecimento do ocorrido. Balbina Tovele, irmã do agente ora assassinado, presume tratar-se de uma morte encomendada e que tem a ver com o trabalho que fazia na corporação.

“Não sabemos ao certo o que aconteceu, fomos apenas informados naquela noite. O meu irmão era um homem de garra, muito trabalhador e isto tudo pode estar relacionado com o trabalho que ele fazia.”

No momento, a PRM diz não ter pistas dos assassinos de um dos seus membros, diz apenas que está a trabalhar para esclarecer o caso.

O jornal O País entrevistou, esta quarta-feira, a porta-voz da PRM no Comando Provincial em Maputo, Carminia Leite, que assegurou que há trabalhos em curso, visando neutralizar os criminosos.

O Grupo de Operações Especiais (GOE) é uma das unidades de especilidade da PRM, responsável pelo combate ao terrorismo, resgate de reféns e também intervinha no combate aos raptos e outros crimes considerados complexos.

⛲: O país 



Alberto Simango Jr regressa à cadeira da LMF

 


Alberto Simango Jr foi eleito para a presidência da Liga Moçambicana de Futebol depois de um escrutínio que derrotou o seu oponente por 11-1.

Foram 11 clubes que escolheram o regresso de Alberto Simango Jr a uma cadeira que muito bem conhece, tendo em conta que dirigiu durante 10 anos, de 2005 a 2015.

Victor Miguel, que fazia parte de uma lista de continuidade, acabou sendo o maior derrotado nas eleições desta quarta-feira, o que confirma o desagrado dos clubes pela liderança atual.

Recorde-se que Alberto Simango Jr, dentre vários aspectos prometidos, garante um incremento da premiação do vencedor do Moçambola, passando dos actuais 600 mil meticais para 5 milhões de meticais, bem como o aumento do número de equipas que vão disputar a prova a partir de 2025, de 12 para 14 clubes.

“CONTEM COM MUITO TRABALHO”, DIZ ALBERTO SIMANGO JR

No seu primeiro discurso como presidente eleito da Liga Moçambicana de Futebol, Alberto Simango Jr prometeu cumprir integralmente o seu manifesto apresentado para o bem do futebol moçambicano.

“Contem com muito trabalho porque é isso que nos comprometemos a fazer no nosso mandato”, disse Simango Jr.

Para o presidente eleito da LMF não há vencedor e nem vencido, mas todos devem estar unidos pelo bem do futebol nacional. “Hoje não sou nenhum vencedor e nem o Victor Miguel é um vencedor. Todos saímos a ganhar. Não há derrotados e todos devemos estar ligados por um fim: o desenvolvimento do futebol moçambicano”, destacou Alberto Simango Jr.

Por outro lado, Alberto Simango Jr disse que vai priorizar as ideias de todos, incluindo da lista de Victor Miguel para que o seu manifesto tenha o sucesso desejado. “As ideias de todos vão ajudar nesta missão de desenvolver o futebol moçambicano”, disse, acrescentando que vai atacar todos os pontos do seu manifesto.

“Um dos primeiros pontos que vamos atacar é a sustentabilidade da prova para reduzir os elevados custos dos clubes”, disse.

Para Simango Jr. este é o momento de trabalhar, tendo em conta que o Moçambola vai iniciar em Abril. “Vamos todos nos dedicar e nos concentrar em fazer o que as pessoas querem, que é o desenvolvimento do futebol” realçou.

A finalizar, Alberto Simango Jr disse que “vamos atacar os problemas de logística de transporte”, para depois agradecer a confiança dos clubes e prometer: “tudo farei para honrar o meu compromisso”.

Alberto Simango Jr dirigiu a Liga Moçambicana de Futebol de 2008 a 2015, tendo saído para liderar a Federação Moçambicana de Futebol até 2019. Foi membro executivo da direcção do Cosafa, da CAF e da FIFA.

⛲: O país 


Xiaomi 14 Ultra pode chegar com novidade no carregamento sem fios


O próximo lançamento relevante da Xiaomi será o do smartphone fotográfico 14 Ultra. Alguns rumores sugerem que o modelo vai ser apresentado oficialmente na edição deste ano do Mobile World Congress, mas não há ainda uma confirmação da marca sobre esta data.

Entretanto, os rumores sobre o terminal continuam a surgir e os mais recentes dão informações sobre o carregamento sem fios e sobre a passagem do modelo pela plataforma de benchmarking da marca.

Xiaomi 14 Ultra com carregamento sem fios de 80 watts

De acordo com o leaker Digital Chat Station, o próximo flagship da Xiaomi pode fornecer carregamento sem fios de 80 watts e incluir na sua caixa de venda um carregador sem fios de 100 watts.

O conhecido leaker não especifica qual o modelo de flagship de que está a falar, mas outras fontes apontam para que seja o modelo fotográfico 14 Ultra a oferecer esta novidade muito bem-vinda.

Entretanto, soube-se também que o Xiaomi 14 Ultra passou já pela plataforma de benchmarking Geekbench, na qual registou pontuações elevadas que estão a aumentar as expetativas em torno deste terminal.

Em testes de núcleo único, o modelo obteve 9.317 enquanto em testes multicore chega aos 26.523 pontos. Foi submetido a estes testes um modelo equipado com o processador Snapdragon 8 Gen 3, 16 GB de memória RAM e com o sistema operativo Android 14 pré-instalado.

Especificações esperadas no módulo de câmara do Xiaomi 14 Ultra

imagem real do Xiaomi 14 Ultra

Imagem real do Xiaomi 14 Ultra divulgada no mundo Web Crédito@coolapk jim zhang

Na semana passada, rumores avançaram com as especificações de câmara traseiro do Xiaomi 14 Ultra que vai contar, como já vem sendo habitual, com a assinatura da Leica.

Este módulo será liderado pelo sensor Sony LYT-900 com 50 megapixéis de resolução e estabilização ótica de imagem, além de contar também com uma abertura variável entre f/1.63 e f/2.5.

Nesta ilha vai estar ainda um sensor ultra grande angular com 50 megapixéis, um sensor telefoto também com 50 megapixéis e ainda um sensor periscópio de 50 megapixéis e 120 mm.

Samsung Galaxy S24 recebe excelente pontuação na taxa de reparabilidade

 


A Samsung acaba de estabelecer um novo padrão de sustentabilidade e reparabilidade com o seu mais recente modelo, o Galaxy S24. Num teste de desmontagem realizado pelo canal do YouTube PBKreviews, este dispositivo impressionou pela sua construção interior e alcançou uma pontuação de 9 em 10 na sua capacidaSamsung Galaxy S24 recebe excelente pontuação na taxa de reparabilidade

A Samsung acaba de estabelecer um novo padrão de sustentabilidade e reparabilidade com o seu mais recente modelo, o Galaxy S24. Num teste de desmontagem realizado pelo canal do YouTube PBKreviews, este dispositivo impressionou pela sua construção interior e alcançou uma pontuação de 9 em 10 na sua capacidade de reparação.

Durante a análise descobriu-se que o Galaxy S24 possui uma câmara de vapor de cobre consideravelmente maior do que a do seu antecessor. Esta quase duplica o tamanho. Para aceder ao interior do smartphone, a placa traseira pode ser removida após a aplicação de calor. Esta é uma técnica já conhecida, mas que exige cuidado.

Um ponto bastante importante é a facilidade com que as lentes da câmara podem ser substituídas individualmente. Este é um detalhe que simplifica as reparações e potencialmente pode reduzir os custos para os utilizadores. O design de duas camadas da motherboard mantém-se, seguindo o padrão do ano anterior.

A câmara frontal de 12 MP, embora colada, pode ser substituída com o uso de um instrumento afiado para cortar a cola. Já as câmaras traseiras são facilmente removíveis, destacando-se pela inclusão de OIS (estabilização ótica de imagem) tanto na câmara principal quanto na teleobjetiva.

A bateria é sempre um componente crítico para a longevidade do dispositivo. Esta pode ser facilmente removida graças a uma aba de puxar. Este detalhe é particularmente importante, se considerarmos que a substituição da bateria é uma das reparações mais comuns em smartphones.

O Galaxy S24 conseguiu uma pontuação quase perfeita devido à disponibilidade de peças, facilidade de substituição da bateria e outras peças diversas como a porta de carregamento. Embora a substituição do ecrã seja um desafio maior, principalmente devido à dificuldade de remoção sem danos, este aspeto é compensado pela organização interna e pela rapidez com que as reparações podem ser realizadas.rante a análise descobriu-se que o Galaxy S24 possui uma câmara de vapor de cobre consideravelmente maior do que a do seu antecessor. Esta quase duplica o tamanho. Para aceder ao interior do smartphone, a placa traseira pode ser removida após a aplicação de calor. Esta é uma técnica já conhecida, mas que exige cuidado.

Um ponto bastante importante é a facilidade com que as lentes da câmara podem ser substituídas individualmente. Este é um detalhe que simplifica as reparações e potencialmente pode reduzir os custos para os utilizadores. O design de duas camadas da motherboard mantém-se, seguindo o padrão do ano anterior.

A câmara frontal de 12 MP, embora colada, pode ser substituída com o uso de um instrumento afiado para cortar a cola. Já as câmaras traseiras são facilmente removíveis, destacando-se pela inclusão de OIS (estabilização ótica de imagem) tanto na câmara principal quanto na teleobjetiva.

A bateria é sempre um componente crítico para a longevidade do dispositivo. Esta pode ser facilmente removida graças a uma aba de puxar. Este detalhe é particularmente importante, se considerarmos que a substituição da bateria é uma das reparações mais comuns em smartphones.

O Galaxy S24 conseguiu uma pontuação quase perfeita devido à disponibilidade de peças, facilidade de substituição da bateria e outras peças diversas como a porta de carregamento. Embora a substituição do ecrã seja um desafio maior, principalmente devido à dificuldade de remoção sem danos, este aspeto é compensado pela organização interna e pela rapidez com que as reparações podem ser realizadas.

⛲ 4gnews

Presidente de Moçambique pede "ponderação e diálogo" aos professores após protestos

 


Arranque do ano letivo ocorre num momento em que se multiplicam manifestações de professores, que reclamam o pagamento de horas extraordinárias e melhores condições de trabalho.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu esta quarta-feira "ponderação e diálogo" aos professores, referindo que "confusões e gritarias" não resolvem o problema, dois dias depois de os profissionais marcharem pelo pagamento de horas extraordinárias em Maputo.

"Gostaria de pedir, mais uma vez, a sua maior ponderação. Em momentos difíceis e emocionais há que sempre optar pelo diálogo laboral, temos de fazer valer a nossa posição profissional, de educadores e com capacidades de falar, sem que esta postura que estou a sugerir signifique permitir injustiças no seio dos professores", disse Filipe Nyusi, durante a cerimónia de abertura do ano letivo 2024, no distrito de Dondo, em Sofala, centro de Moçambique.

O arranque do ano letivo ocorre num momento em que se multiplicam manifestações de professores, que reclamam o pagamento de horas extraordinárias e melhores condições de trabalho, ameaçando não assumir turmas extras neste ano.

Os professores também querem que o executivo crie condições para acabar com a sobrelotação das salas de aulas, ameaçando impedir que mais de 50 alunos entrem numa única turma, como é frequente no país.

Na segunda-feira, dezenas de professores dos ensinos primário e secundário marcharam na cidade de Maputo exigindo uma solução para o problema, depois de, em princípios deste mês, um outro grupo dos profissionais ter realizado uma marcha na cidade da Matola, queixando-se dos mesmos problemas.

Para o Presidente de Moçambique, "confusões e gritarias" não vão "de nenhuma forma" resolver a situação dos professores, apelando, por isso, ao diálogo e bom senso por parte dos profissionais.

"O diálogo, a ponderação irá evitar a descontinuidade do processo de aprendizagem devido a constantes ameaças de paralisação de aulas", disse Filipe Nyusi, agradecendo a "postura profissional que tem sido demonstrada pelos professores", não obstante as manifestações realizadas.

A abertura do ano letivo foi feita no posto administrativo de Mafambisse, coincidindo com a inauguração da maior escola secundária de Moçambique, um projeto financiado na totalidade pela fundação de princípios budistas Tzu Chi e que está orçado em cerca de 11 milhões de euros.

Na ocasião, Filipe Nyusi avançou ainda que, no âmbito da inclusão do total de 215.710 pessoas com deficiência no país, 106.479 estão no sistema educativo, além de se estar também a introduzir a língua de sinais na educação dos moçambicanos. 

"Não é fácil porque é um ensino um pouco mais caro relativamente ao outro, mas o importante é que não pode ser abandonado, portanto, já estamos na metade desta camada", disse o chefe de Estado.

Filipe Nyusi disse ainda que o país conta com 2.894 escolas que usam a modalidade bilingue no processo de ensino, beneficiando um total de 886.998 alunos em Moçambique.

"Apesar dos sucessos registados ainda há muito por fazer no setor da educação e queremos fazer mais", concluiu Nyusi.

Há uma semana, o Ministério da Educação de Moçambique admitiu que tem um défice de 10 mil professores de um total de 12 mil que deviam ser contratados neste ano letivo.

O executivo prevê contratar apenas 2.803 professores, sendo prioritários os de matemática, química e física, para reforçar os cerca de 170 mil professores no ativo.

Há também planos de inaugurar 10 novas escolas, tendo sido ampliadas outras 77, através do aumento do número de salas, nas províncias da Zambézia, Sofala e Tete, no centro, Cabo Delgado, Nampula, no norte de Moçambique, e em Inhambane e Maputo, no sul do país, segundo o Ministério da Educação

⛲ Cm

Presidente da Tunísia prolonga estado de emergência por mais um ano



O Presidente da Tunísia decidiu prorrogar até 31 de dezembro o estado de emergência, medida em vigor após sucessivos ataques 'jihadistas' em 2015 e que se mantém ininterruptamente desde então, segundo publicou hoje o Boletim Oficial do Estado.

Presidente da Tunísia prolonga estado de emergência por mais um ano

Ao chegar ao poder no final de 2019, Kais Saied, professor universitário de Direito Constitucional, reconheceu que esta medida era "anticonstitucional" e prometeu limitá-la exclusivamente ao combate ao terrorismo, embora a tenha mantido até agora.

O estado de emergência confere poderes excecionais às forças de segurança, permitindo limitar a circulação da população ou proibir manifestações ou greves que possam levar à desordem sem autorização judicial prévia, razão pela qual as organizações de direitos humanos denunciam o seu caráter "abusivo".

Em julho de 2021, Saied assumiu plenos poderes para "recuperar a paz social", decisão descrita pela maioria política como um "golpe de Estado", enquanto outros consideraram que se trata de uma "retificação" da revolução de 2011 que pôs fim a duas décadas do regime ditatorial de Zine El-Abidine Ben Ali e que marcou o início da vaga de protestos que abalou vários países do mundo árabe nesse ano, conhecida como "Primavera Árabe".

Desde então, o Departamento de Justiça, tanto civil como militar, abriu inúmeras investigações e adotou medidas cautelares -- prisões domiciliárias e proibições de saída do país -- contra altos funcionários de instituições, magistrados, empresários e ex-deputados por alegados casos de corrupção e outros relacionados com a liberdade de expressão.

Há um ano que cerca de 30 figuras políticas e opositores estão em prisão preventiva, acusados de "conspiração contra a segurança do Estado", denúncias que a defesa dos dissidentes classifica como "assédio judicial".

⛲ Ao minuto 

400 pessoas morreram de fome na Etiópia nos últimos seis meses

 


Cerca de 400 pessoas morreram de fome nas regiões de Tigray e Amhara, na Etiópia, nos últimos seis meses. 20.1 milhões de etíopes precisam de ajuda humanitária urgente. A informação foi confirmada pelo Provedor de Justiça daquele país.

A crise humanitária que se vive no Tigray e Amhara, provocada pela guerra e a falta de chuva, já causou centenas de mortes.

Nesta terça-feira, o Provedor de Justiça etíope confirmou a morte de 351 pessoas no Tigray nos últimos seis meses e outras 44 em Amhara.

Segundo escreve a imprensa internacional, apenas uma pequena fracção das pessoas necessitadas em Tigray recebem ajuda alimentar, mais de um mês depois de as agências de ajuda terem retomado o apoio, após uma longa pausa devido ao roubo de cereais destinados às populações.

Cerca de 20.1 milhões de pessoas em toda a Etiópia precisam de ajuda alimentar humanitária devido à seca, aos conflitos e à economia em recessão.

Tigray, onde vivem 5.5 milhões de pessoas, foi o centro de uma guerra civil devastadora de dois anos que matou centenas de milhares de pessoas e se espalhou pelas regiões vizinhas.

⛲: O país 


OFICIAL: Gabriel Paulista assina com o Atlético de Madrid

 


Gabriel Paulista assina com o Atlético de Madrid. BeSoccer

O Atlético de Madrid confirmou a contratação de Gabriel Paulista que chega grátis ao Metropolitano, após rescindir o seu contrato com o Valencia.

Gabriel Paulista é o novo jogador do Atlético de Madrid. A equipe dirigida por Andrea Berta superou o Besiktas, destino que o Valencia estava considerando para liberar o seu defensor, e aproveitou uma peculiaridade no seu contrato com Mestalla para contratá-lo sem pagar um único euro de taxa de transferência. O acordo já é oficial.

Os detalhes da operação foram revelados pelo ´Relevo´. Acontece que, caso o jogador atuasse em 20 ocasiões nesta temporada, deveria ser renovado até o próximo ano com um salário de 5,5 milhões de euros brutos, uma quantia inassumível para o Valencia. Portanto, os dirigentes do clube aceleraram para encontrar-lhe outro time e evitar ter que arcar com os custos.

O Atlético de Madrid recebe um jogador com muita experiência no campeonato nacional e passagens por Arsenal e Villarreal. Também teve passagem pelo Vitória, no Brasil, onde chamou a atenção dos olheiros de La Cerámica. 

Será interessante ver como Simeone encaixará Gabriel Paulista. As opções são diversas. Ele pode ser utilizado para dar descanso e rodagem à dupla Giménez-Witsel - sendo que o uruguaio está atualmente lesionado - ou reduzir o protagonismo de um dos dois membros da dupla. Quanto ao belga, é importante lembrar que ele estava insatisfeito com os seus minutos, e o treinador resolveu a questão recuando a sua posição em campo.

Do ponto de vista mais institucional, o Atlético completa a sua quinta operação no mercado de inverno. A sexta seria a chegada por empréstimo de Moise Kean, vindo da Juventus, mas seu exame médico revelou uma lesão. As outras quatro decisões foram contratar o goleiro Horatiu Moldovan - do Rapid Bucareste -, emprestar Javi Galán - para a Real Sociedad -, vender Ivo Grbic - para o Sheffield United -, comprar Arthur Vermeeren - do Antwerp - e emprestar Caglar Söyüncü - para o Fenerbahçe.

Protesto dos agricultores franceses dificulta exportações portuguesas e faz perder milhões por dia

 


Protesto dos agricultores franceses impede exportação de alimentos portugueses e espanhóis

Empresas de transportes portuguesas e espanholas estão a ter dificuldade em atravessar Paris e a chegar ao norte de França, somando prejuízos superiores a 12 milhões de euros por dia.

Os agricultores franceses prosseguem esta quarta-feira o bloqueio das principais vias de entrada em Paris, quase duas semanas após o início do protesto por melhores condições de trabalho.  

Mas os bloqueios das autoestradas francesas e os piquetes nas fronteiras estão a causar prejuízos às empresas de transportes portuguesas e espanholas, atrasando a exportação de produtos alimentares - frutas, legumes, carne, azeite e vinho – para o norte de França, uma vez que os camionistas não conseguem atravessar o país ou veem as suas mercadorias destruídas. 

Os prejuízos das empresas de transportes portuguesas e espanholas estão a ascender a mais de 12 milhões de euros por dia, segundo a associação patronal dos transportes espanhóis, citada pela AP. Para além dos prejuízos, os camionistas estão presos há dias, sem poderem circular. 

O protesto dos agricultores franceses estendeu-se também esta quarta-feira a Lyon e os manifestantes têm intenção de bloquear a segunda maior cidade de França. Ao final do dia de terça-feira, já tinham conseguido bloquear a autoestrada A89 , que liga a capital dos gauleses à cidade de Clermont-Ferrand.

O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, que apresentou na terça-feira a sua declaração política oficial, de início de legislatura, ao parlamento, sublinhou que a agricultura francesa é “a nossa força e o nosso orgulho”. 

Attal prometeu que França irá trabalhar para alargar a isenção das regras comunitárias relativas aos pousios e que Paris irá criar um fundo de emergência para os produtores de vinho em dificuldades, para além de outras ajudas ao sector.

Atualmente, os agricultores são obrigados a assegurar que 4% dos seus terrenos agrícolas não estejam a produzir ou a manter 3% de terreno sem produção mas acrescentar 4% de culturas que aumentem a biodiversidade, como as leguminosas.

Espanha rejeita concorrência desleal

O ministro da Agricultura espanhol, Luis Planas, rejeitou entretanto a acusação de que os agricultores espanhóis gozam de uma vantagem injusta sobre os seus vizinhos, depois de o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, ter afirmado que iria procurar solução para as reclamações dos agricultores franceses sobre a concorrência.

Um dos temas que os agricultores franceses têm vindo a referir é a alegada concorrência desleal dos seus rivais, devido às diferentes normas ambientais em vigor na União Europeia.

"As regras de produção e comercialização na UE são semelhantes em todos os Estados-membros e todos as aplicamos da mesma forma", insistiu Luis Planas.

Já na Bélgica, os agricultores continuaram a bloquear estradas, incluindo a principal autoestrada E19 que conduz a Bruxelas. Os agricultores afirmaram que vão permanecer na rua até que o governo satisfaça as suas exigências, entre elas a redução da burocracia.

Também os agricultores italianos se reuniram, pelo terceiro dia consecutivo, com os seus tratores, numa saída da autoestrada perto de Roma, para protestar em defesa do setor agrícola italiano.

Um grupo de 100 agricultores italianos, com 50 tratores, juntou-se também aos protestos em Orte, a cerca de uma hora da capital. Os agricultores protestaram pacificamente contra as políticas agrícolas da União Euopeia, o aumento dos custos de produção, o aumento dos impostos e a diminuição dos rendimentos, bem como os cortes nos subsídios ao gasóleo agrícola.

⛲ Euronews 

Hospitais italianos recebem crianças de Gaza

Crianças palestinianas em Itália


A Itália é o primeiro país europeu a lançar uma operação internacional de salvamento das vítimas da guerra.

Um grupo com onze crianças palestinianas deixou a guerra na Faixa de Gaza e atravessou a fronteira para o Egito. De lá, as crianças embarcaram em aviões com destino a Itália. Chegaram na segunda-feira, e vão receber tratamento médico nos mais importantes hospitais pediátricos de Roma, Génova, Bolonha e Florença.

"Agora estão felizes. Deviam tê-los visto ontem no avião como estavam, vi-os agora, mudaram, estão muito melhores, pelo menos vimo-los sorrir, estão felizes por terem saído do inferno. (...) Penso que têm de encontrar uma solução para o problema, têm de encontrar a paz", declarou Ibrahim Faltas, Vigário da Custódia da Terra Santa.

Hadi, de 14 anos, faz parte deste grupo. O seu pai explica que perderam a casa num bombardeamento israelita e conseguiram chegar ao Egito. A filha perdeu um pé e está a recuperar num centro de reabilitação nos Emirados Árabes Unidos.

"O meu filho tem fraturas na cabeça e na mão. Também sofre de ataques epiléticos devido aos bombardeamentos e explosões que atingiram a casa da família. (...) Foi muito difícil sair de Gaza. Deixámos lá um inferno. Uma terra queimada. Não resta nada em Gaza, nem casas, nem estradas, nem hospitais" revelou.

A Itália é o primeiro país europeu a lançar uma operação internacional de salvamento das vítimas da guerra em Gaza. Outras crianças feridas chegarão nos próximos dias no navio da marinha italiana.

⛲ Euronews 

O Real Madrid se preparou para enfrentar o Getafe sem Courtois, Militão e Alaba



Ancelotti dirigiu a última sessão de treino antes do confronto contra o Getafe. 

 

O Real Madrid treinou nesta quarta-feira pela última vez, antes de enfrentar o Getafe. Para este jogo, Carlo Ancelotti terá as ausências de Courtois, Militão e Alaba, os três lesionados. O italiano recupera Jude Bellingham, que cumpriu suspensão no último jogo.

Thibaut Courtois, Éder Militão e David Alaba, os três ausentes devido a lesões no ligamento cruzado anterior do joelho, foram as únicas ausências que o técnico italiano Carlo Ancelotti teve no último treino, antes de enfrentar o Getafe nesta quinta-feira.

O jogo faz parte da 20ª rodada da LaLiga EA Sports e foi adiado devido à disputa da Supercopa da Espanha, na qual o Real Madrid se saiu campeão, após eliminar o Atlético de Madrid e o FC Barcelona.

Para este enfrentamento ao Getafe, Ancelotti contará com o retorno do inglês Jude Bellingham, que não jogou na vitória contra a UD Las Palmas, devido à acumulação de cartões.

O meio-campista foi um dos participantes no terceiro treino da semana, que contou com a presença de Edgar Pujol (zagueiro), Fran González e Hugo Mantecón (ambos goleiros).

A sessão começou, conforme visto nos 15 minutos abertos à imprensa, com aquecimento no gramado da Ciudad Deportiva Real Madrid, e com rondas, com os jogadores divididos em 2 grupos. Fran González e Hugo Mantecón fizeram trabalho específico com o preparador de goleiros Luis Llopis.

ONU denuncia execuções extrajudiciais de Israel em Jenin

 


ONU denuncia que operação israelita contra hospital de Jenin "aponta para uma execução extrajudicial planeada". Israel justifica que os palestinianos mortos estavam a planear ataques terroristas contra o seu território

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUD) afirmou que entre os três palestinianos mortos nesta operação está um jovem de 18 anos com paralisia parcial devido a ferimentos sofridos num ataque aéreo em Jenin, no norte da Cisjordânia, que estava deitado numa das camas do hospital quando foi baleado na cabeça. 

 O exército israelita justificou que os palestinianos mortos estavam a planear ataques terroristas em Israel para breve.

No seu relatório diário sobre o conflito, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) reiterou as dificuldades de envio de ajuda para a Faixa de Gaza, especialmente para a metade norte do enclave, onde as autoridades israelitas negaram o acesso a 29 das 51 missões planeadas para janeiro.

 "A maioria das missões permitidas estavam relacionadas com a distribuição de alimentos, mas as que visavam apoiar hospitais ou unidades de saúde foram, na sua maioria, negadas", lamentou o OCHA.

 O OCHA referiu que desde 1 de dezembro, após o final de uma semana de cessar-fogo, as autoridades israelitas emitiram ordens de retirada da população que afetaram 158 quilómetros quadrados de Gaza, 41% da área do enclave.

Antes do início das hostilidades, 1,38 milhões de palestinianos viviam naquela área e, como resultado do conflito, existiam 161 abrigos com mais de 700 mil pessoas deslocadas internamente.

Palästinensische Gebiete, Dschenin | Nach einem Israelischen Militäreinsatzes in einem KrankenhausPalästinensische Gebiete, Dschenin | Nach einem Israelischen Militäreinsatzes in einem Krankenhaus

Funcionário do Hospital Ibn Sina mostra imagens da ação militar israelitaFoto: Majdi Mohammed/AP/picture alliance

Organizações humanitárias invadidas

O relatório destacou que as hostilidades nas últimas 24 horas concentraram-se especialmente na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, onde ocorrem combates nas proximidades dos hospitais Al-Nasser e Al-Amal.

Neste último, de acordo com o Crescente Vermelho Palestiniano, um deslocado interno que se refugiava no Al-Amal morreu e nove ficaram feridos por estilhaços durante os combates e tanto aquele hospital como os escritórios circundantes da organização humanitária foram invadidos pelos militares israelitas que forçaram a evacuação dos edifícios.

Outro facto que o relatório referiu foi a detenção de um grande número de homens palestinianos num dos postos de controlo de segurança em Khan Yunis, alguns destes posteriormente despidos, vendados e levados para locais não declarados.

O relatório recordou que há poucas horas as diferentes agências das Nações Unidas assinaram uma declaração conjunta na qual pediam aos Estados da ONU que não interrompessem o financiamento da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

Com as suspensões da ajuda recentemente decididas por alguns dos principais doadores, na sequência da denúncia da possível colaboração de uma dezena de funcionários da UNRWA com o Hamas, "pode haver consequências catastróficas para a população de Gaza", alertou o comunicado conjunto das agências da ONU.

⛲ Dw

Três pessoas morrem após despiste de camioneta em Machaze

 


Três mortos e 11 feridos, entre graves e ligeiros, é o resultado de um acidente de viação ocorrido no distrito de Machaze. As vítimas seguiam numa camioneta que fazia o trajecto Machaze-Mossurize, em Manica.

O sinistro ocorreu na estrada regional número 441 e envolveu uma viatura que partiu de Machaze com destino a Mossurize. Chegado à zona de Chipambuleke, o carro que transportava cerca de 30 pessoas da mesma família despistou e capotou. As vítimas saiam da festa de celebração da aquisição da mesma viatura envolvida no sinistro.

⛲: O país 


Há empresas a fecharem devido à onda de raptos

 


Há empresários a abandonarem o país por conta dos raptos que apoquentam a classe. A CTA exige do Governo a operacionalização da brigada anti-raptos e propõe envolvimento de actores externos para repor a segurança.

Face à onda de raptos que há mais de 11 anos apoquenta o sector privado, a Confederação das Associações Económicas (CTA) reuniu, esta terça-feira, as associações da agremiação para formalizar uma proposta de soluções aos raptos a ser entregue ao Governo.

O sector privado, que não partilhou que propostas concretas vai apresentar ao Executivo, revela que já há empresários a deixar o país por conta da insegurança, em consequência, algumas empresas já fecharam as portas.

Por isso, quer que o Governo traga soluções e questiona o porquê da não operacionalização da brigada anti-raptos. 

E porque o empresariado é céptico em relação à capacidade da polícia moçambicana, diz ser necessário envolver entidades externas. 

Sobre a informação que dá conta que alguns empresários são obrigados a pagar uma taxa de circulação aos criminosos para não serem raptados, a CTA não confirma.

A CTA condena o que chamou de “Grave discriminação” protagonizada pela polícia e imprensa, ao caracterizarem as vítimas de raptos por “cidadãos de origem indiana”. 

⛲: O país 


Ossufo Momade desafia edis eleitos pela Renamo a apostarem na governação honesta e inovadora

 


A cerimônia da tomada de posse dos edis eleitos nas VI Eleições Autárquicas está marcada para o dia 07 de Fevereiro. O líder da Renamo, que acusou o Executivo de não transferir a tempo e hora verbas para as autarquias geridas oposição, desafiou os edis que foram eleitos encabeçando a lista do partido por si presidido para apostarem na “governação participativa, coerente, honesta e inovadora”

Nas VI Eleições Autárquicas, segundo o Conselho Constitucional, a Renamo venceu em quatro municípios. Na terça – feira, 30 de Janeiro, o líder do maior partido da oposição manteve um encontro que os edis que serão empossados no dia 07 de Fevereiro, tendo na ocasião encorajado aos mesmos para não se vergarem perante as dificuldades que vão enfrentar nos próximos anos.

“Porque, somos um espelho de boas práticas governativas, preparamos os nossos edis a contar com as adversidades sociais e políticas muitas das vezes impostas pelo regime que tem embaraçado e gerando caos na administração autárquica nos municípios ganhos pelos partidos da oposição”, lê-se na mensagem divulgada na página do líder da Renamo no Facebook.

Ossufo Momade teceu, por outro lado críticas ao partido no poder pelo facto deste não transferir a tempo e hora verbas para as autarquias geridas oposição, instando os seus edis a serem honestos e inovadores.

“Encorajamos, na ocasião, os edis eleitos a seguirem firmes e confiantes nos nossos manifestos, com o fim último de servir os munícipes em uma governação participativa, coerente, honesta e inovadora”, declarou

⛲: Jornal evidência 


Moçambique é o 35.º país mais corrupto da África subsaariana

 


Moçambique desceu cinco lugares e é o 35.º Estado mais corrupto entre os 49 países considerados da África subsaariana, segundo o Índice de Perceção da Corrupção da Transparência Internacional. O país passou para o lugar 147, entre 180, alcançando 25 pontos numa escala que vai dos zero a 100.

O relatório indica que a tendência de Moçambique nos últimos cinco anos traduziu-se na perda de um ponto e, considerando os últimos 11 anos, perdeu seis.

Moçambique só perde para Guiné-Bissau, que ascendeu a um lugar e é o 40.º país mais corrupto entre os 49 países da África subsaariana.

Já São Tomé e Príncipe desceu três lugares e é, entre os 49 Estados considerados, o 7.º país menos corrupto da África subsaariana, segundo o relatório, citado pela DW.

Segue Cabo Verde, que é o segundo país menos corrupto da África subsaariana, e o 31.º entre os 180 Estados e territórios considerados, no relatório.

O país obteve 64 pontos e o relatório destaca que Cabo Verde aprovou recentemente uma lei que cria uma plataforma electrónica para os operadores judiciários, com o objectivo de reduzir atrasos e processos pendentes.

Angola melhorou o combate à corrupção, fixando-se no 121.º lugar no Índice de Perceção da Corrupção, alcançando 33 pontos numa escala que vai dos zero aos 100.

O Índice de Perceção da Corrupção da Transparência Internacional indica que Angola melhorou 14 pontos desde 2019 devido a medidas anticorrupção, que foram aplicadas “de forma consistente”.

⛲: O país 



Filipe Nyusi avisa que os terroristas “não vão ter bons dias para sempre”

 


O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, voltou [ontem] a apelar aos moçambicanos que se juntaram aos grupos armados em Cabo Delgado para reconsiderarem a sua posição, avisando que "os terroristas não vão ter bons dias para sempre".

“Quero aproveitar esse momento para apelar aos que estão do lado do terrorismo para reconsiderarem a sua atitude (…) Aconselhamos a regressarem porque bons dias não serão para sempre do lado deles e nós não vamos ficar com as mãos cruzadas”, declarou o chefe de Estado, durante uma conferência de imprensa de balanço da visita que realizou a Roma, para participar na Cimeira Itália-África.

As incursões de grupos rebeldes na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, estiveram entre os temas que Filipe Nyusi debateu com quadros de diversos países à margem da cimeira.

“Não há nenhum momento em que nós negligenciemos a possibilidade de partilhar o ponto de situação [do combate contra o terrorismo]. Porque o terrorismo é um problema global. Não se combate o terrorismo sozinho e esta guerra não tem fronteiras”, declarou o Presidente moçambicano.

Filipe Nyusi disse ainda que as forças moçambicanas vão continuar a trabalhar para garantir a paz naquela província, avançando que as autoridades estão a adequar a luta ao novo modelo que os rebeldes agora apresentam.

“Vamos continuar com coisas concretas e na base da forma como o terrorista atua agora”, frisou o Presidente moçambicano.

⛲ INTEGRITY 

Moçambique vai receber 60 milhões de Euros do plano Mattei

  


O país vai receber, numa fase inicial, 60 milhões de euros do plano Mattei, apresentado na Cimeira Itália-África. A informação foi partilhada esta terça-feira pelo Presidente da República, no balanço da sua participação na cimeira Itália – África, em Roma.

Segundo a Rádio Moçambique, o “Plano Mattei” foi baptizado em homenagem ao fundador da gigante italiana de óleo e gás ENI, Enrico Mattei, multinacional no gás natural da Bacia do Rovuma, estimado em pelos menos 5.5 biliões de euros e faz parte de uma estratégia do Governo italiano para criar oportunidades em África, entre financiamentos, doações e garantias para empréstimos. 

Falando sobre a Cimeira Itália-África, Filipe Nyusi disse que “a Itália foi feliz por organizar este evento e os africanos mostraram claramente que não vinham simplesmente para ouvir que vão receber, mas vinham também dizer o que é que podem dar, para juntos podermos avançar e viu-se claramente que Moçambique é um player importante na economia”.

⛲: O país 


União Africana pede diálogo para evitar saídas na CEDEAO

 


A União Africana apelou, esta terça-feira, à conjugação de esforços para a preservação da unidade da CEDEAO e pediu a intensificação do diálogo entre o Mali, o Burkina Faso, o Níger e os dirigentes desta organização regional.

Em comunicado, citado pela DW, o presidente da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, expressou o seu “profundo pesar” na sequência do anúncio da saída do Mali, do Burkina Faso e do Níger da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), e declarou a total disponibilidade da Comissão da União Africana para ajudar a garantir um “diálogo fraterno, longe de qualquer interferência externa, venha ela de onde vier”.

O comunicado da UA surge após a declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros do Mali, Abdoulaye Diop, feita no Conselho de Ministros extraordinário, na segunda-feira, e divulgada pela Presidência do Mali nessa mesma noite, na qual defendeu que os três países trabalhem “pelos seus próprios interesses, livres de influências externas prejudiciais”.

A reunião extraordinária do Executivo realizou-se um dia depois de os três países vizinhos, governados por juntas militares, terem anunciado a saída da união económica de 15 nações, que tem uma moeda comum, o franco CFA, escreve a DW.

A retirada é uma reação directa às sanções económicas e financeiras impostas pela CEDEAO aos três países na sequência dos golpes de Estado, que levaram os militares ao poder, e à pressão do bloco para que regressem à ordem constitucional.

⛲: O país 


Ossufo Momade bloqueia internautas no facebook

 


Com o nível de popularidade completamente em baixo, depois de averbar uma derrota nas últimas eleições autárquicas e, de seguida, ter tentado se impor candidato natural da Renamo às eleições presidenciais de 2024 sem o crivo dos órgãos do partido, Ossufo Momade decidiu agora bloquear todos seus “detractores” na sua página oficial do facebook.

O bloqueio aos “detractores” dura há uma semana e teve seu início na passada quarta-feira, após ter publicado excerto de uma reportagem da RTP (Rádio e Televisão de Portugal) que aborda o encerramento das bases da Renamo, no âmbito da assinatura do Acordo Geral de Paz, celebrado em Roma (capital italiana), a 4 de Outubro de 1992.

Em concreto, o Presidente da Renamo decidiu definir os usuários que podem comentar as suas publicações, como forma de evitar comentários jocosos de que vem sendo vítima, desde fim de 2023, de grande parte dos internautas.

“Kota! Deixa os miúdos trabalharem. Vás ver o resultado”, “estamos a pedir para sair da presidência da RENAMO, queremos organizar o país”, “Ossufo está a estragar o partido” e “esse senhor é infeliz, vendeu o sonho dos moçambicanos à FRELIMO” são alguns dos comentários que se podem ler nas publicações do Líder da Oposição.

Como resultado da nova política de interacção com os seguidores, as publicações de Ossufo Momade feitas este ano não conseguiram ter mais de uma dezena de comentários. Aliás, a primeira publicação não teve sequer um comentário, enquanto a segunda publicação foi comentada apenas pela página oficial da Renamo.

No entanto, os poucos internautas que ainda conseguem comentar as suas publicações não deixam de manifestar o seu desagrado. “Senhor Presidente, fez o quê depois de perder outro município? Daqui a cinco anos, a RENAMO não vai conseguir ganhar nem um município”, escreveu um internauta após uma publicação acerca da reunião realizada ontem, em Maputo, entre Ossufo Momade, os Delegados Políticos e três Edis da Renamo eleitos nas últimas eleições. Manuel de Araújo não esteve presente.

Refira-se que Ossufo Momade encontra-se fora de mandato desde 17 de Janeiro último, não havendo, até ao momento, datas para a realização de eleições para a escolha do novo Líder. Venâncio Mondlane, Elias Dhlakama e Juliano Picardo já anunciaram a sua intenção de liderar o maior partido da oposição.

⛲ Cartamoz 

Inaugurada hoje a maior escola secundária de Moçambique

 


Foi inaugurada hoje, a maior escola secundária do país. Trata-se da Escola Secundária de Mafambisse, localizada no distrito de Dondo, província de Sofala.

A escola foi construída de raiz e custou 13 milhões de Dólares. Tem capacidade para acolher 10.000 alunos. 

A inauguração do edifício coincide com o arranque do ano lectivo 2024, cerimónia orientada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.

⛲: O país 


Multinacional de commodities, Trafigura, avalia riscos no Mar Vermelho, após navio ser atacado por Houthis

 


O Marlin Luanda, um navio-tanque de produtos petrolíferos operado em nome da Trafigura, foi atingido no passado dia 26 de Janeiro por um míssil no Golfo de Aden, após transitar pelo Mar Vermelho. Na sequência do ataque, a multinacional Trafigura anunciou no fim-de-semana que estava a avaliar os riscos de segurança de futuras viagens pelo Mar Vermelho depois que bombeiros apagaram um incêndio num navio-tanque atacado pelo grupo Houthi do Iêmen um dia antes.

As Forças Armadas dos Estados Unidos disseram que um navio da Marinha e outras embarcações prestaram assistência depois que o Marlin Luanda foi atingido por um míssil anti-embarcação.

“Nenhum outro navio operando em nome da Trafigura está actualmente em trânsito no Golfo de Aden e continuamos a avaliar cuidadosamente os riscos envolvidos em qualquer viagem, inclusive no que diz respeito à segurança e protecção da tripulação, juntamente com armadores e clientes”, disse a Transfigura em comunicado.

Os Houthis, apoiados pelo Irão no Iémen, assumiram a responsabilidade do ataque, afirmando em comunicado que dispararam mísseis contra o petroleiro britânico em resposta à agressão americano-britânica contra o nosso país (Iémen) e em apoio ao povo palestino.

A Trafigura, que tem escritórios no Reino Unido, disse que está a monitorar a situação numa altura em que navios militares na região se dirigem para prestar assistência. Um destroyer dos EUA, o USS Carney, está entre os navios que responderam ao pedido de socorro, segundo uma autoridade dos EUA.

A Trafigura confirmou que toda a tripulação está segura e o fogo foi extinto no tanque de carga. O navio está agora a navegar em direcção a um porto seguro e a tripulação continua a monitorar de perto a embarcação e a carga.

No comunicado, a Trafigura reconhece a excepcional dedicação e bravura do comandante e da tripulação do navio que conseguiram controlar o incêndio em circunstâncias altamente difíceis, bem como a assistência prestada pelos navios da Marinha da Índia, dos Estados Unidos e da França para alcançar este resultado.

Algumas companhias marítimas suspenderam o trânsito no Mar Vermelho, cujo acesso é a partir do Golfo de Aden, e fizeram viagens muito mais longas e mais caras ao redor da África para evitar serem atacados pelo grupo Houthi do Iémen, apoiado pelo Irão, e que começou a lançar ondas de drones e mísseis explosivos em navios em 19 de Novembro do ano passado, em resposta às operações militares de Israel em Gaza. Os ataques Houthi visaram principalmente navios cargueiros que atravessam o Mar Vermelho. Muitas embarcações-tanque continuaram usando a rota.

⛲ Cartamoz 

Morreu o magnata Iskandar Safa, o dono da Privinvest (Dívidas Ocultas)

 


O magnata dos estaleiros franco-libaneses Iskandar Safa, proprietário do semanário de extrema direita "Valeurs Acteurs" (Valores Correntes), e principal mentor do calote de 2 mil milhões de USD contra Moçambique, morreu nesta segunda-feira, 29 de janeiro, anunciou o diretor desta publicação.

“Estamos tristes esta noite em informar a morte de nosso proprietário, Iskandar Safa. Sai com a dignidade do cavaleiro que ele era", escreveu Tugdual Denis na rede social X.

Muito reservado, o empresário franco-libanês, nascido em 1955, era dono de vários estaleiros. Sucumbiu a uma “doença grave”, especifica um comunicado da revista que comprou em 2015.

“Guerreiro até o fim, ele enfrentou uma doença grave nos últimos meses, mas isso prejudicou sua coragem. Morreu em pé, no dia 29 de janeiro de 2024, em Mougins, rodeado pelo calor da sua família”, especifica um comunicado redigido pela redação do semanário e publicado no seu site.

Nascido em 1955, numa família cristã, o empresário foi um dos negociadores da libertação, em 1988, de reféns franceses no Líbano. Tornou-se conhecido do grande público em 1992, ao comprar os estaleiros de obras mecânicas da Normandia.

Muito secreto, Iskandar Safa controlava estaleiros em Cherbourg (CNM), na Grécia, em Abu Dhabi e no norte de Hamburgo, na Alemanha (GNYK para grandes navios militares e Nobiskrug, de onde saiu em 2017 o maior iate à vela do mundo). 

Tinha seis grandes fuzileiros navais nacionais como clientes. Comprou a "Valores Correntes" em 2015 por 9,2 milhões de euros, segundo as contas da holding criada para a ocasião.

Em maio de 2020, foi anunciado que os estaleiros navais alemães em Kiel, de propriedade e administrados pelo grupo Privinvest Holding SAL de Safa, estavam a celebrar um acordo de cooperação de longo prazo com a empresa de estaleiros Lürssen, com sede em Bremen. 

A ideia por trás da parceria era melhorar o sector o geral da construção naval alemã e melhorar a sustentabilidade e a eficiência. 

Como Safa era cristão maronita, ele ofereceu suprimentos ilimitados de mármore da pedreira que possui no sul da França para ajudar na reconstrução da Catedral de Notre Dame, de Paris, devastada por um incêndio em abril de 2019.

Na wikipédia, que já registou a sua morte, lê-se, hoje, que Safa “foi um empresário francês de origem libanesa. Juntamente com seu irmão Akram Safa, ele é proprietário da Privinvest Holding, um importante grupo internacional de construção naval. Além disso, Iskandar Safa e seu irmão Akram controlam, através do P.I. Dev SAL, empresa francesa FIMAS SA especializada na promoção e gestão imobiliária no Sul de França. Iskandar e Akram estão a ser processados em Londres pela República de Moçambique na sequência do escândalo de corrupção de 2 bilhões de USD".

Iskandar Safa foi, na verdade, o principal mentor das "Dívidas Ocultas", como mandante, que através do seu vendedor de barcos Jean Boustani, arrastou Moçambique, subornando uma figuras da elite política e burocrática, para um calote de 2 bilhões de USD. 

Sua morte tem algumas implicações directas nos processos judiciais em curso, através dos quais nosso Estado quer ver-se ressarcido do calote. Entre os casos em aberto está o processo de Londres, cível, contra o universo das empresas de Iskandar Safa, onde globalmente Moçambique exigia uma indemnização de 11 bilhões de USD. 

Esse valor baixou consideravelmente, porque a PGR fez acordos com o Credit Suisse (UBS) e os titulares dos empréstimos sindicados. Por outro lado, depois de chegar a acordo extrajudicial com o Grupo UBS, dono da Credit Suisse, a PGR decidiu deixar cair uma parte substancial da queixa contra a Privinvest e Iskandar Safa, ou seja, abandonando o processo por perdas econômicas.

O advogado do Governo moçambicano no julgamento das dívidas ocultas no Tribunal Comercial de Londres, Jonathan Adkin, justificou que a decisão de suavizar a queixa contra a Privinvest deriva das preocupações sobre a capacidade de pagamento da empresa libanesa caso fosse considerada responsável.

Mas Duncan Matthews, advogado da Privinvest, referiu perante ao Tribunal que Moçambique decidiu deixar cair uma parte substancial da queixa contra a Privinvest e Safa porque não tinha esperança de ganhar o processo e o julgamento seria profundamente embaraçoso para as suas testemunhas.

Refira-se que os documentos judiciais tornados públicos em Setembro de 2023 apontavam que o Governo moçambicano estava a pedir cerca de 830 milhões de dólares por perdas sofridas entre 2016 e 2018.

No caso da acusação da PGR contra a Privinvest e companhia, Iskandar Safa já tinha registado em tribunal suas declarações essenciais, em Londres. Na súmula, ele dizia que a Privinvest não pagava subornos. Sua defesa tentou de várias maneiras arrastar o Presidente Nyusi para a barra em Londres, mas isso foi descartado por causa da imunidade inerente ao cargo presidencial. Seja como for, o caso está na lista de espera para ser julgado. Quem poderá respirar de alívio são os acusados dos processos autônomos em Moçambique. Iskandar Safa seria a principal testemunha da acusação, mas sua voz calou. Resta agora Boustani.

⛲ Cartamoz