Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

‏إظهار الرسائل ذات التسميات ATAQUES. إظهار كافة الرسائل
‏إظهار الرسائل ذات التسميات ATAQUES. إظهار كافة الرسائل

الاثنين، 22 يناير 2024

Residentes de Mocímboa da Praia voltam a viver terror devido a recentes ataques

 


Cerca de três anos depois de relativa segurança e tranquilidade, Mocímboa da Praia voltou, desde Dezembro último, a ser alvo de ataques terroristas e, até ao momento, há registo de dezenas de mortos, centenas de casas incendiadas e várias aldeias parcialmente abandonadas.

Além de medo e terror, essa nova onda de ataques provocou um novo drama humanitário e, actualmente, as poucas famílias que regressaram às suas aldeias, logo após a retirada do grupo armado, vivem numa situação desumana, com falta de quase tudo, desde abrigo, comida, até vestuário.

“Eles queimaram a minha casa com todos os bens lá dentro. Perdi cama, motorizada e toda comida que tínhamos. Agora, a família vive numa barraca que construímos no quintal, e sobrevivemos graças à boa vontade dos familiares, amigos e pessoas de boa vontade que, às vezes, quando têm, partilham connosco”, contou Sebastião Ntimauke, um dos habitantes de Chibanga, uma aldeia que fica a cerca de 10 quilómetros da vila de Mocímboa da Praia.

Durante o ataque a Chibanga, segundo revelaram as autoridades comunitárias da aldeia, o grupo armado queimou vários bens da população e roubou produtos alimentares nos estabelecimentos comerciais.

“Quando chegaram aqui, mataram três pessoas e queimaram 26 casas, em seis delas só queimaram camas e roupas. E depois passaram das barracas e levaram todos os bens de que precisavam, e o que ficou queimaram junto às barracas”, confirmou José Saide, líder comunitário da aldeia Chibanga.

Além de Chibanga, o grupo armado assaltou a aldeia Ntotwe, que fica a 18 quilómetros da vila-sede do distrito de Mocímboa da Praia. Segundo relatam alguns sobreviventes, o ataque ocorreu em plena luz do dia.

Em Ntotwe, outra aldeia de Mocímboa da Praia, que fica a cerca de 10 quilómetros de Chibanga, também foi alvo de ataques terroristas e, segundo relatam alguns sobreviventes, o grupo armado roubou vários bens e deixou rastros de destruição.

Aqui, atacaram no dia 03 (de Janeiro de 2024). Os disparos começaram por volta das dezasseis horas sem parar e prolongaram-se até à noite. Foi aí que vimos que a situação era mesmo grave e não tínhamos alternativa senão pernoitar nas matas. De manhã, quando eles se foram embora, nós voltamos para a aldeia e encontrei a minha casa e a barraca destruídas e vazias. Levaram arroz, óleo sabão e outros produtos básicos que eu vendia e, quando saíram, atearam fogo com tudo o que havia restado”, descreveu Lucas Damásio, um dos habitantes da aldeia Ntotwe que sobreviveu pela terceira vez a um ataque terrorista.

No ataque terrorista a Ntotwe, segundo as autoridades locais, perderam a vida três pessoas e foram incendiadas quarenta e cinco casas, além de pilhagem de outros bens da população.

“Dos cerca de mil habitantes até ao momento, regressaram apenas cerca de seiscentos. Algumas famílias que perderam tudo que tinham foram acolhidas em casa de familiares ou de amigos, mas outros, cansados de fugir e de viver dependente da boa vontade das pessoas, optaram por improvisar barracas nos quintais, e sobrevivem graças à solidariedade da comunidade”, disse Amur Chilindo, chefe da aldeia Ntotwe.

Os poucos sobreviventes dos ataques terroristas que tiveram a coragem de regressar às suas aldeias estão a tentar voltar à normalidade, mas algumas pessoas, especialmente as que perderam quase tudo que tinham, estão a passar por uma situação humanitária considerada dramática.

“Nós já solicitamos a nível da província para ver se se consegue com parceiros um apoio humanitário, sobretudo numa primeira fase, comida e sementes de produção e kits de abrigo, sobretudo lonas e tendas, já que estamos numa época chuvosa, para ver se as famílias conseguem passar por esta fase até à altura que vão conseguir reconstruir as suas casas queimadas”, alertou Sérgio Cipriano, Administrador de Mocímboa da Praia.

Enquanto se aguarda pela resposta do Governo a nível provincial, o distrito lançou um movimento de solidariedade a nível local e tem recebido apoio de alguns parceiros, mas, devido à gravidade da situação, tudo que tem conseguido é insuficiente.

De acordo com o administrador de Mocímboa da Praia, “dos apelos que fizemos, recebemos quase 30 kits da Médicos Sem Fronteiras, composto por lonas, mantas, utensílios domésticos e produtos de higiene, mas, devido ao elevado número de necessitados, tivemos de priorizar as famílias que perderam casa, comida e roupa”.

O regresso do grupo armado a Mocímboa da Praia está a preocupar a população, uma vez que, desde 2021, quando Moçambique recebeu as Forças Armadas da República do Ruanda, o distrito estava livre de ataques terroristas, que recomeçaram em Dezembro de 2023.

⛲: O país 


الأحد، 7 يناير 2024

Ataques israelitas matam mais dois jornalistas em Gaza

 


Primeiro-ministro israelita reitera que a guerra não vai acabar até que o seu Governo atinja seus objetivos

GAZA — Dois jornalistas foram mortos neste domingo, 7, em Gaza num ataque israleita em Gaza.

Mustafa Thuria, repórter de vídeo da Agence France-Presse (AFP) e Hamza Wael Dahdouh, jornalista da Al Jazeera, foram mortos enquanto viajavam de carro, disse o Ministério da Saúde, administrado pelo Hamas em Gaza.

O exército israelia ainda não reagiu à notícia.

O pai de Hamza é chefe da sucursal da Al Jazeera em Gaza e foi recentemente ferido num ataque, enquanto a esposa e dois filhos dele foram mortos nos primeiros dias do conflito.

A cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, também foi atingida por ataques aéreos israelitas hoje, provocando a morte de várias pessoas, cujo número não foi ainda determinado.

Desmantelamento da "estrutura miliar" do Hamas

As forças israelitas dizem ter concluido o desmantelamento da “estrutura militar” do Hamas no norte de Gaza, matando cerca de oito mil membros da organização, número que não teve qualquer confirmação independente, ao mesmo tempo que apreenderam dezenas de milhares de armas e milhões de documentos.

O contra-almirante israelita Daniel Hagari disse num encontro online com jornalistas que as suas forças estão agora concentradas em desmembrar o Hamas no centro e sul da Faixa de Gaza.

Hagari indicou que o esforço militar de Israel para erradicar o Hamas do centro e do sul de Gaza será diferente do que foi feito no norte, mas acrescentou que “os campos de refugiados na faixa central de Gaza estão cheios de terroristas”.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reiterou num comunicado no sábado que a guerra contra o Hamas “não deve ser interrompida” até que Israel alcance três objectivos principais: “eliminar o Hamas, devolver os nossos reféns e garantir que Gaza não será mais uma ameaça para Israel”.

Em três meses de guerra entre Israel e Hamas, iniciada no dia 7 de outubro, pelo menos 77 jornalistas e trabalhadores da imprensa morreram, segundo o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede em Nova Iorque.

Dos 77 repórteres mortos, sem contos os dois de hojem 70 eram palestinianos, quatro israelitas e três libaneses.

⛲: VOA