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الأربعاء، 12 يونيو 2024

Comissão de inquérito da ONU acusa Israel de "extermínio" em Gaza

 


Uma comissão de inquérito da ONU concluiu que as autoridades israelitas são responsáveis por crimes contra a humanidade, incluindo extermínio, na Faixa de Gaza desde 07 de outubro de 2023.

Acomissão, criada em maio de 2021 pelo Conselho dos Direitos Humanos, "concluiu que foram cometidos os crimes contra a humanidade, de extermínio, assassínio, perseguição com base no género dirigida a homens e rapazes palestinianos, transferência forçada, tortura e tratamento desumano e cruel", refere o relatório divulgado hoje.

Reagindo ao documento, a embaixada de Israel em Genebra acusou de imediato a comissão de "discriminação sistemática" contra o país.

A Comissão de Inquérito "provou mais uma vez que as ações estão todas ao serviço de uma agenda política centrada contra Israel", denunciou o embaixador de Israel na ONU em Genebra, Meirav Shahar, num comunicado de imprensa.

⛲ Ao minuto 

EUA analisam resposta do Hamas a plano de cessar-fogo em Gaza

 


Os Estados Unidos disseram que estão a analisar a resposta do movimento islamita palestiniano Hamas à proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza apoiada por Washington.

"Não vou fornecer qualquer contexto ou detalhes sobre a resposta que acaba de chegar e que a nossa equipa está atualmente a avaliar, tal como os nossos amigos no Qatar e no Egito", disse na terça-feira o porta-voz da Casa Branca John Kirby.

Horas antes, o Hamas indicou ter transmitido aos mediadores do Qatar e do Egito a resposta à proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza apoiada pelos Estados Unidos, com alguns "reparos" sobre o acordo.

O Hamas e a Jihad Islâmica, grupo de menor dimensão, afirmaram estar dispostos a "negociar de forma positiva para chegar a um acordo" e que a sua prioridade é pôr um "fim total" à guerra, em curso há mais de oito meses entre Israel e os combatentes islamitas naquele território palestiniano.

Um alto responsável do Hamas, Osama Hamdan, disse à televisão libanesa Al-Mayadeen que o grupo "enviou alguns reparos sobre a proposta aos mediadores", sem fornecer mais pormenores.

Os dois movimentos palestinianos anunciaram na terça-feira que a sua resposta ao plano de cessar-fogo apresentado a 31 de maio pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden - segundo o qual foi proposto por Israel -- e apoiado na segunda-feira por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, apela para o "fim total da agressão" na Faixa de Gaza.

"A [nossa] resposta dá prioridade aos interesses do povo palestiniano e sublinha a necessidade do fim total da agressão em curso em Gaza", declararam o Hamas e a Jihad Islâmica num comunicado conjunto entretanto divulgado, acrescentando que estão prontos a "empenhar-se de forma positiva para chegar a um acordo que ponha fim a esta guerra".

Entretanto, os Ministérios dos Negócios Estrangeiros do Qatar e do Egito indicaram, num comunicado conjunto, que estão a analisar a resposta e irão prosseguir os seus esforços de mediação, juntamente com os Estados Unidos, "até ser alcançado um acordo".

O plano prevê, numa primeira fase, um cessar-fogo de seis semanas, acompanhado de uma retirada israelita das zonas mais densamente povoadas de Gaza, da libertação de alguns reféns e de prisioneiros palestinianos em Israel.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou na terça-feira apoio ao plano, exortando todas as partes a aproveitarem "a oportunidade e chegarem a um acordo".

O português instou à abertura de todas as vias possíveis de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, onde "o horror" deve parar imediatamente e os trabalhadores da organização devem ser protegidos.

⛲ Ao minuto 

الاثنين، 10 يونيو 2024

ONU suspende operações a partir de cais norte-americano em Gaza

 


O Programa Alimentar Mundial (PAM), responsável pela entrega da ajuda que chega a Gaza através do cais temporário norte-americano, suspendeu as suas operações para avaliar a situação de segurança, anunciou hoje um porta-voz da ONU.

"Os nossos colegas do Programa Alimentar Mundial dizem que suspendemos temporariamente as operações no cais flutuante até que haja uma avaliação das condições para garantir a segurança do nosso pessoal e parceiros", declarou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU.

Questionado sobre as razões da interrupção, Dujarric apontou a operação israelita de sábado para a libertação de quatro reféns em Nusseirat, que segundo as autoridades do Hamas fez 274 mortos e 698 feridos.

"Vimos o que se passou em Gaza no fim de semana, vimos certas informações dos media e tomámos nota da declaração pública do comando norte-americano Centcom a afirmar que o cais não foi utilizado na operação das forças israelitas ligadas aos reféns", disse.

"Creio que é normal que após uma operação que fez tantas vítimas, os nossos colegas de agências humanitárias façam uma pausa para analisar a situação", afirmou, acrescentando esperar que as operações possam recomeçar em breve.

No sábado, o exército norte-americano anunciou que tinha retomado a entrega de ajuda humanitária a partir do cais construído pelos Estados Unidos no litoral de Gaza e que ficou danificado por uma tempestade em finais de maio.

No entanto, a agitação marítima não permitiu o desembarque de ajuda no domingo e hoje, precisou um porta-voz do Pentágono, adiantando que esperava que recomeçasse na terça-feira.

Depois do desembarque, é o PAM que é responsável pelo encaminhamento dos camiões para os entrepostos onde a ajuda é colocada à disposição das agências da ONU ou de organizações não-governamentais para ser distribuída.

⛲ Ao minuto 

الأربعاء، 5 يونيو 2024

Eleições de candidatos a candidatos a deputados da AR: Vuma acusado de comprar votos em Gaza


A Frelimo realizou, entre 30 de Maio e 02 de Junho em curso, o processo de eleição de candidatos a candidatos a deputados da Assembleia da República em todos os círculos eleitorais. No círculo eleitoral de Gaza, Agostinho Vuma, actual presidente da Confederação das Associações Econômicas de Moçambique (CTA) e deputado da Frelimo na Assembleia da República, aparece na lista dos eleitos. No entanto, Margarida Magaia, membro da Frelimo que participou no pleito que elegeu os candidatos a candidatos a deputados naquele círculo eleitoral, pede a anulação da eleição de Vuma, alegando que o mesmo cometeu ilícitos eleitorais através da compra de votos.

Na história da jovem democracia moçambicana é raro ouvir membros da Frelimo a reclamar de fraude. A música cantada pelos partidos da oposição desde 1994 foi ouvida nas hostes do partido libertador depois do processo de eleição de candidatos a candidatos a deputados da Assembleia da República em todos os círculos eleitorais.

Em Gaza, Agostinho Vuma consta da lista dos que foram eleitos para concorrer para serem os dignos representantes do povo no Parlamento. Contudo, Margarida Júlio Diogo Magaia, que fez parte do processo de eleição de candidatos a candidatos a deputados da Assembleia da República no círculo eleitoral de Gaza, requere a anulação da eleição de Vuma, alegando que o presidente da Confederação das Associações Econômicas de Moçambique cometeu ilícitos eleitorais.

A queixosa, que requereu ao Secretário do Comitê de Verificação do Comitê Provincial de Gaza, refere que Agostinho Vuma praticou vários actos de corrupção eleitoral sob o olhar impávido da comissão eleitoral, destacando que o mesmo distribuiu valores monetários aos camaradas.

“A Requerente possui evidências claras e robustas, que demonstram que o Camarada Agostinho Vuma praticou actos que se consubstanciam em ilícitos eleitorais e de total afronta à respectiva Directiva, já que o mesmo distribuiu valores financeiros para vários camaradas, incluindo para a Requerente, o que fez canalizando o valor para a conta 22061541110001 do Banco BCI, no valor de trinta mil meticais, através de um seu colaborador que usa o número de telefone 873243900”, lê-se no expediente enviado por Margarida Magaia ao Secretário do Comitê de Verificação do Comitê Provincial de Gaza

Apoiando-se no Artigo 45 da Directiva (Corrupção Eleitoral) e, sobretudo, na sanção, por sinal Artigo 46 da Directiva, que aponta que “aos candidatos a Candidatos a Deputados da Assembleia da República, a cabeça de lista e a Membros das assembleias Provinciais e seus apoiantes que tenham comprovadamente cometido as infracções previstas na presente Directiva, é aplicada a sanção de perda de qualidade de candidato, depois do devido processo disciplinar, nos termos dos artigos 15, 16 e 17 dos estatutos do Partido, atinente à disciplina dos membros do Partido”, Magaia pede a anulação da eleição de Vuma.

“Pelo Exposto, requer-se a anulação da eleição do Camarada Agostinho Vuma para a posição de candidato a Deputado da Assembleia da República, por prática comprovada de corrupção eleitoral, depois de instaurado o devido Processo Disciplinar nos termos do Artigo 46 da Directiva, conjugado com os artigos 15, 16 e 17 dos estatutos do Partido”, lê-se no documento.

⛲ Evidências

السبت، 3 فبراير 2024

EUA vão votar contra resolução argelina na ONU para cessar-fogo em Gaza

 


Os Estados Unidos revelaram sexta-feira que vão opor-se à nova resolução no Conselho de Segurança da ONU, proposta pela Argélia, que inclui um apelo inequívoco ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, enquanto decorrem negociações para terminar as hostilidades.

"Este projeto de resolução pode pôr em risco negociações delicadas e inviabilizar os atuais esforços diplomáticos para garantir a libertação dos reféns", alertou a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, em declarações aos jornalistas.

"Este não é o momento para esta resolução", insistiu a embaixadora.

A diplomata confirmou que existem contactos com o Egito e o Qatar que visam "uma pausa prolongada [nos combates] de que os civis palestinianos e os trabalhadores humanitários precisam desesperadamente".

Os Estados Unidos já vetaram em duas ocasiões -- em 18 de outubro e em 08 de novembro -- resoluções apresentadas ao Conselho de Segurança para solicitar um cessar-fogo em Gaza, no primeiro caso argumentando que não incluía o direito de Israel se defender e no segundo porque serviria ao Hamas para ganhar tempo e se rearmar.

A Argélia, novo membro do Conselho de Segurança desde janeiro, fez circular desde o final da semana passada um projeto de resolução que apela a um cessar-fogo imediato e rejeita a deslocação forçada de civis palestinianos, além de apelar ao acesso rápido e em grande escala à ajuda humanitária em Gaza.

A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.163 mortos, na maioria civis, e cerca de 250 reféns, 132 dos quais permanecem em cativeiro, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 119.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 27.000 mortos, 67.000 feridos e 8.000 desaparecidos, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais, e quase dois milhões de deslocados (mais de 85% dos habitantes), mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com toda a população afetada por níveis graves de fome que já começou a fazer vítimas, segundo a ONU.

⛲ Ao minuto 

الأحد، 28 يناير 2024

Alemanha e França suspendem ajuda à agência da ONU em Gaza



Alemanha e França juntam-se aos países que suspenderam ajuda à agência da ONU para refugiados em Gaza, após acusações. Secretário-geral das Nações Unidas defende trabalho do órgão e assegura investigação interna.

A Alemanha e a França juntaram-se a uma lista crescente de países que suspenderam o financiamento da agência das Nações Unidas de ajuda aos refugiados palestinianos, a UNRWA, depois de Israel ter alegado que 12 membros daquele órgão estariam envolvidos no ataque de 7 de outubro protagonizado por militantes do Hamas.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha afirmou que iria suspender o financiamento "de acordo com outros países" até que a investigação interna da UNRWA esteja concluída.

"Esperamos que o diretor da UNRWA deixe claro no seio da força de trabalho da agência que todas as formas de ódio e violência são totalmente inaceitáveis e não serão toleradas", afirmou o ministério nas redes sociais, no sábado (27.01) 

Por seu turno, o Governo francês anunciou, este domingo (28.01), que "não prevê" uma nova doação de fundos para a agência das Nações Unidas de assistência aos refugiados palestinianos durante o primeiro semestre deste ano.

Apesar dessa decisão, o executivo de França garantiu que retomará a sua contribuição se "forem dados todos os requisitos de transparência e segurança" necessários.

A iniciativa segue-se a outros países como os Estados Unidos, o Canadá, o Reino Unido, a Itália, os Países Baixos, a Suíça, a Finlândia e a Austrália.

Cortes "ameaçam" trabalho humanitário

"Nove países suspenderam temporariamente, a partir de hoje, o financiamento da UNRWA", declarou o diretor da organização, Philippe Lazzarini, em comunicado.

"Estas decisões ameaçam o nosso trabalho humanitário em curso em toda a região, incluindo e especialmente na Faixa de Gaza".

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apelou aos países doadores para que "garantam a continuidade" da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

"Embora compreenda as suas preocupações - eu próprio fiquei horrorizado com estas acusações - apelo veementemente aos Governos que suspenderam as suas contribuições para que, pelo menos, garantam a continuidade das operações da UNRWA", afirmou Guterres numa declaração este domingo.

A ONU disse que está a investigar as alegações de Israel de que cerca de uma dúzia de funcionários da UNRWA estiveram envolvidos no ataque terrorista do Hamas, que resultou na morte de mais de 1.100 pessoas e no sequestro de outras 240. A UNRWA emprega cerca de 13.000 pessoas em Gaza.

Guterres confirmou que dos 12 funcionários citados nas alegações, nove foram despedidos, um morreu e a identidade dos outros dois está a ser esclarecida.

Prometeu que "qualquer funcionário da ONU envolvido em atos de terror será responsabilizado, incluindo através de um processo criminal".

Ao mesmo tempo, afirmou que "as dezenas de milhares de homens e mulheres que trabalham para a UNRWA, muitos dos quais em situações extremamente perigosas para os trabalhadores humanitários, não devem ser penalizados. As necessidades das populações desesperadas que servem devem ser satisfeitas".

⛲Dw

السبت، 27 يناير 2024

Presidente Cyril Ramaphosa comenta decisão do TIJ sobre Gaza

  


Cyril Ramaphosa ouve em Joanesburgo, África do Sul, a decisão do principal tribunal da ONU que criticou duramente a guerra de Israel contra o Hamas, na sexta-feira, 26 de janeiro de 2024.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse que os alegados crimes de Israel contra os palestinos em Gaza foram “denunciados” na decisão do Tribunal Internacional de Justiça na sexta-feira.

Ramaphosa também disse que o seu país, que apresentou o caso de genocídio contra Israel no mais alto tribunal da ONU, está feliz por "os gritos do povo palestino por justiça terem sido atendidos por um órgão eminente das Nações Unidas".

O tribunal decidiu numa ordem preliminar que Israel deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para evitar mortes, destruição e quaisquer actos de genocídio na sua ofensiva em Gaza, mas não ordenou um cessar-fogo por parte de Israel, que a África do Sul tinha pressionado.

Ramaphosa, num discurso televisivo ao vivo na África do Sul horas depois da decisão, apelou a um cessar-fogo para permitir negociações para que "Israel e Palestina vivam lado a lado".

Ele também explicou por que a África do Sul levou o caso ao tribunal mundial, comparando as ações de Israel em Gaza com a própria história de apartheid da África do Sul sob o sistema anterior de governo da minoria branca que forçou a maioria dos sul-africanos negros a viver em "pátrias" e negou-lhes o direito à liberdade de movimento entre muitas outras políticas opressivas.

Os principais grupos de direitos humanos em Israel e no estrangeiro e os palestinianos acusaram Israel e a sua ocupação de 56 anos na Cisjordânia de se transformar num sistema de apartheid que, segundo eles, confere aos palestinianos um estatuto de segunda classe e é concebido para manter a hegemonia judaica desde o rio Jordão até ao rio Jordão. Mar Mediterrâneo.

“Alguns disseram-nos que deveríamos cuidar da nossa vida e não nos envolvermos nos assuntos de outros países”, disse Ramaphosa. "Outros disseram que não é o nosso lugar. E, no entanto, é o nosso lugar como um povo que conhece muito bem a dor da expropriação, da discriminação e da violência patrocinada pelo Estado."

O número de mortos na guerra Israel-Hamas na Faixa de Gaza ultrapassou 26.000 na sexta-feira, quando o Tribunal Internacional de Justiça ordenou que Israel limitasse as mortes e os danos, mas não chegou a pedir um cessar-fogo no território palestino.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza governada pelo Hamas disse que 26.083 pessoas foram mortas e mais de 64.400 feridas desde 7 de outubro, dia em que militantes do território lançaram um ataque surpresa no sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns.

⛲ África News 

الخميس، 25 يناير 2024

Biden encarrega diretor da CIA de tentar obter cessar-fogo em Gaza

 

Joe

O presidente norte-americano encarregou o diretor da agência de serviços secretos CIA de obter um acordo de cessar-fogo prolongado entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas e a libertação de todos os reféns, noticiou hoje o Washington Post.

Odiário, que cita responsáveis próximos do 'dossier', revelou que o diretor da CIA, William Burns, tem agendada uma viagem à Europa nos próximos dias para manter conversações com os diretores dos serviços secretos israelitas e egípcios, David Barnea e Abbas Kamel, respetivamente, e com o primeiro-ministro do Qatar, Amir Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani.

A Casa Branca escusou-se a confirmar a informação divulgada pelo Washington Post, mas salientou que Burns tem desempenhado um papel fundamental nas negociações, especialmente no que respeita à libertação de reféns.

A realizar-se, a viagem de Burns seguir-se-á a uma visita à região, esta semana, de Brett McGurk, conselheiro do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para o Médio Oriente, que teve várias reuniões no Cairo e em Doha, numa tentativa para alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

À região deslocaram-se também o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) italiano, Antonio Tajani, a MNE neerlandesa, Hanke Bruins Slot, e o chefe da diplomacia britânica, David Cameron, que hoje se reuniram com altos responsáveis israelitas e palestinianos.

O Egito e o Qatar também têm funcionado como intermediários entre Israel e o Hamas. Em finais de novembro do ano passado, os dois países conseguiram alcançar uma trégua de uma semana que permitiu a libertação de 105 reféns e de 240 presos palestinianos.

O Qatar confirmou a existência de "negociações sérias" entre Israel e o Hamas para obter um cessar-fogo, mas advertiu de que existem "obstáculos" nas conversações, como a rejeição por parte do Governo israelita da criação de um Estado palestiniano.

A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.139 mortos, na maioria civis, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas, e cerca de 250 reféns, dos quais mais de 100 permanecem em cativeiro.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre ao norte do território, que depois se estendeu ao sul.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 111.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 25.700 mortos, 63.740 feridos e 8.000 desaparecidos, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais, e quase dois milhões de deslocados (mais de 85% dos habitantes), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com toda a população afetada por níveis graves de fome.

⛲ Ao Minuto 

Ferroviário de Maputo reforça-se focado no título

 


O Ferroviário de Maputo está a liderar uma revolução na equipa principal de futebol. Os “locomotivas” da capital foram ao mercado buscar 10 reforços, entre nomes sonantes e outros ainda à procura de um lugar ao sol.

O anúncio de reforços começou ao nível da equipa técnica, que este ano será liderada pelo português Sérgio Boris, em substituição de João Chissano, que, não tendo convencido a direcção do emblema verde e branco, não renovou o seu contrato.

Antes do anúncio do novo treinador, o Ferroviário de Maputo liderou uma “vassourada” na equipa, dispensando um total de 16 jogadores, com o capitão Kito, um dos atletas nucleares na equipa, à cabeça. A medida é tida como um momento de viragem no emblema “locomotiva”, que anda arredado do título há nove anos, querendo, por isso, virar o rumo das coisas.

Para que tal aconteça, o Ferroviário conta com os préstimos dos já anunciados reforços. São eles José Guirrugo, atleta que vestiu as cores da União Desportiva do Songo durante muitas época, e Abubacar Sulemane, ambos guarda-redes.

A lista de reforços é composta ainda por Ezequiel Alfredo, Chaguala e Denny Maboia para o centro da defesa, e Alfredo Zimila, Victor Malino e Lesli Samba Rifel, para a zona intermediária. É com esses jogadores, que se vão juntar aos “sobreviventes”, que o Ferroviário de Maputo pretende atacar o título do Moçambola, prova que vai arrancar em Abril.

Os “locomotivas” da capital iniciaram, esta semana, os trabalhos de preparação da época, que vai obedecer a duas fases. A primeira vai cingir-se na componente física, tendo em vista a recuperação dos atletas que vêm de um período de defeso de aproximadamente três meses. 

COSTA DO SOL EM NELSPRUIT

O Costa do Sol, primeiro clube a abrir as suas “oficinas” no conjunto dos 12 que vão disputar a edição 2024 do Moçambique, continua a intensificar a sua preparação em Nelspruit, África do Sul. Os “canarinhos” vão observar um estágio de uma semana naquele país vizinho.

No quadro de preparação, a equipa comandada pelo português Horácio Gonçalves, coadjuvado por Arnaldo Ouana, tem estado a efectuar jogos de controlo, na perspectiva de medir o grau de assimilação das ideias da equipa técnica.

A primeira fase dos trabalhos dos “canarinhos”, recorde-se, foi em Xai-Xai, capital da província de Gaza. Durante uma semana, o Costa do Sol virou as suas baterias para a componente física, alternando trabalhos de campo e na praia.

الاثنين، 22 يناير 2024

População em Gaza exige melhores condições da via Zongoene-Chicumbane

 


Populares do distrito do Limpopo, na província de Gaza, barraram, ontem, a passagem de viaturas entre os postos administrativos de Chicumbane e Zongoene, exigindo que a estrada, de terra batida, seja alcatroada.

A população reuniu-se, no meio da estrada, em protesto contra as condições da via Zongoene-Chicumbane, que está esburacada e cheia de lama, devido às últimas chuvas. Nem carro ia, nem carro vinha.

“Esta estrada está assim há muitos anos. Já tinham prometido cobri-la com alcatrão, mas não o fizeram. Sequer conseguem pôr a estrada em condições. Mandámos uma delegação para reportar o caso ao chefe do posto, e ele levou o assunto aos órgãos competentes, mas nada aconteceu.

Então, hoje estamos aqui”, disse um dos manifestantes.

A população diz-se, por isso, agastada e acusa as autoridades de nada fazerem.

Há cerca de uma semana que os populares protestam na via que liga os postos administrativos de Chicumbane e Zongoene, em Gaza.

Durante mais de 10 horas, não deixaram o lugar. Alguns até levaram alimentos para comerem no local, enquanto manifestavam a sua indignação. A Polícia esteve a garantir a ordem. Entretanto, quando contactado, o porta-voz da Polícia na província de Gaza disse que ainda precisava de se inteirar do assunto.

الاثنين، 15 يناير 2024

Hamas contabiliza 24.100 o número de mortos em Gaza

 


O Ministério da Saúde do Hamas declarou hoje que o número de vítimas dos ataques israelitas na Faixa de Gaza aumentou para 24.100, na maioria mulheres, adolescentes e crianças, frisando que durante a última noite morreram mais 60 pessoas.

De acordo com a mesma fonte, citada pelo Notícias ao minuto, 60.834 pessoas ficaram feridas sendo que “muitas outras” continuam soterradas nos escombros.

Em concreto, o Hamas, que controla o enclave palestiniano, declarou hoje que mais de 60 pessoas morreram durante a noite nos “intensos” bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza.

Por outro lado, regista-se o agravamento da violência na Cisjordânia ocupada por Israel e ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano.

Entretanto, os Estados Unidos levaram a cabo ataques contra os rebeldes huthis do Iémen, apoiados pelo Irão, que ameaçam a navegação internacional no Mar Vermelho.

⛲: O país 


الأحد، 7 يناير 2024

Ataques israelitas matam mais dois jornalistas em Gaza

 


Primeiro-ministro israelita reitera que a guerra não vai acabar até que o seu Governo atinja seus objetivos

GAZA — Dois jornalistas foram mortos neste domingo, 7, em Gaza num ataque israleita em Gaza.

Mustafa Thuria, repórter de vídeo da Agence France-Presse (AFP) e Hamza Wael Dahdouh, jornalista da Al Jazeera, foram mortos enquanto viajavam de carro, disse o Ministério da Saúde, administrado pelo Hamas em Gaza.

O exército israelia ainda não reagiu à notícia.

O pai de Hamza é chefe da sucursal da Al Jazeera em Gaza e foi recentemente ferido num ataque, enquanto a esposa e dois filhos dele foram mortos nos primeiros dias do conflito.

A cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, também foi atingida por ataques aéreos israelitas hoje, provocando a morte de várias pessoas, cujo número não foi ainda determinado.

Desmantelamento da "estrutura miliar" do Hamas

As forças israelitas dizem ter concluido o desmantelamento da “estrutura militar” do Hamas no norte de Gaza, matando cerca de oito mil membros da organização, número que não teve qualquer confirmação independente, ao mesmo tempo que apreenderam dezenas de milhares de armas e milhões de documentos.

O contra-almirante israelita Daniel Hagari disse num encontro online com jornalistas que as suas forças estão agora concentradas em desmembrar o Hamas no centro e sul da Faixa de Gaza.

Hagari indicou que o esforço militar de Israel para erradicar o Hamas do centro e do sul de Gaza será diferente do que foi feito no norte, mas acrescentou que “os campos de refugiados na faixa central de Gaza estão cheios de terroristas”.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reiterou num comunicado no sábado que a guerra contra o Hamas “não deve ser interrompida” até que Israel alcance três objectivos principais: “eliminar o Hamas, devolver os nossos reféns e garantir que Gaza não será mais uma ameaça para Israel”.

Em três meses de guerra entre Israel e Hamas, iniciada no dia 7 de outubro, pelo menos 77 jornalistas e trabalhadores da imprensa morreram, segundo o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede em Nova Iorque.

Dos 77 repórteres mortos, sem contos os dois de hojem 70 eram palestinianos, quatro israelitas e três libaneses.

⛲: VOA

الخميس، 4 يناير 2024

Dezenas de palestinianos foram mortos ou feridos hoje em Gaza

 Dezenas de palestinianos foram mortos ou feridos em ataques de Israel na madrugada de hoje na Faixa de Gaza, quando o conflito com o Hamas entra no seu 90.º dia, divulgou a imprensa local.


Segundo a agência oficial de notícias palestiniana Wafa, "dezenas de cidadãos, incluindo crianças e mulheres, morreram" devido aos ataques israelitas que continuam intensos "por terra, mar e ar".

Pelo menos 14 pessoas morreram e outras ficaram feridas num ataque a casa de uma família palestiniana que também acolhia deslocados internos na cidade de Khan Yunis, no sul do enclave, onde Israel intensificou as suas operações nas últimas semanas.

Os caças israelitas também "bombardearam zonas agrícolas" no oeste de Khan Yunis, matando seis pessoas.

As forças israelitas atacaram também a sede do serviço médico de emergência do Crescente Vermelho palestiniano em Khan Yunis, causando uma morte e vários feridos. Um ataque semelhante neste local dias atrás já tinha resultado na morte de cinco pessoas.

Os ataques também continuam no centro de Gaza - em pontos como o campo de refugiados de Al-Maghazi ou a cidade de Al-Masdar -, provocando a morte de dezenas de pessoas e muitos feridos, segundo a agência de notícias palestiniana.

Há "ainda pessoas desaparecidas sob os escombros", sublinhou a Wafa.

O número de mortos nos ataques israelitas a Gaza desde o início da guerra, há quase três meses, ultrapassa os 22.300, incluindo 9.600 crianças e pelo menos 6.750 mulheres, estimando-se que existam cerca de 7.000 pessoas desaparecidas, provavelmente mortas sob os escombros dos edifícios da Faixa de Gaza.

A ofensiva militar israelita deixou um cenário de devastação quase total em Gaza, afetada por uma grave crise humanitária devido à escassez de alimentos, água potável, produtos básicos e combustível devido à limitação israelita à entrada de ajuda humanitária como medida de pressão sobre o Hamas.

⛲: Notícias ao minuto 


الأحد، 31 ديسمبر 2023

Gaza? Israel destrói 70% das casas; 10 feridos em Khan Younis

 


Aguerra entre Israel e o movimento Hamas em Gaza "vai continuar durante longos meses", disse no sábado o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantindo que "Gaza não será mais uma ameaça para Israel" e "para obter uma vitória absoluta" e atingir os objetivos "será preciso mais tempo".

Segundo Netanyahu, essa vitória só será atingida quando "o Hamas for eliminado e os reféns forem libertados".

O Ministério da Saúde de Gaza revelou que cerca de 5.300 pessoas precisam de ser retiradas para o estrangeiro, para receberem atendimento médico, na falta de assistência adequada na Faixa de Gaza, advertindo que a coordenação para a transferência dos feridos para o Egito "não satisfaz" as necessidades, uma vez que é muito lenta.

Além disso, a Agência dos Refugiados das Nações Unidas (UNRWA) notou que "40% da população" em Gaza está em risco de fome, salientando que uma parte significativa da população tem dificuldades em aceder tanto a comida como a água.

⛲ Ao Minuto 

الاثنين، 25 ديسمبر 2023

Israel lança um dos ataques mais letais



Ataque israelita fez pelo menos 166 mortos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas. A ofensiva é considerada uma das mais letais desde que iniciaram os confrontos no dia 7 de outubro.

Natal sombrio na Faixa de Gaza. As forças israelitas não deram trégua aos ataques no enclave, tendo matado 166 palestinianos e ferido outros 384.

Devido aos ataques, a população da Faixa de Gaza está encurralada sem corredores de saída para zonas seguras.

Israel ordenou a evacuação de oito localidades do centro da Faixa de Gaza e disse aos residentes para se transferirem para a cidade de Deir al Balah, onde ocorreram cinco massacres nas últimas 48 horas.

1,9 milhões dos 2,3 milhões de habitantes já foram forçados a abandonar as suas casas, na maioria destruídas ou danificadas e após dois meses e meio de guerra.

Após alguma renitência, a maioria decidiu partir devido aos bombardeamentos.

O balanço total desde que iniciou a guerra a 7 de Outubro é de 20.424 mortos e 54.036 feridos.


⛲ O País 

الخميس، 21 ديسمبر 2023

ONU alerta que Faixa de Gaza caminha para fome generalizada com prosseguimento da guerra


A ONU reconheceu hoje pela primeira vez que quase toda a população da Faixa de Gaza arrisca uma situação de fome, caso persista o conflito e ajuda suficiente continue sem chegar ao enclave devido ao bloqueio israelita.

O relatório elaborado por diversas agências das Nações Unidas indica que mais de 90% da população da Faixa de Gaza, calculada em 2,2 milhões de pessoas, já se confronta com um nível de “crise”, no limite inferior da escala da segurança alimentar.

Mais de dois milhões de pessoas estão a passar fome, com o relatório a assinalar que no próximo mês e meio a generalidade dos habitantes do enclave vai ser afetada por insegurança alimentar.

Atualmente, cerca de 370.000 pessoas estão assinaladas no nível de “catástrofe”, mas caso a situação não se altere serão mais de meio milhão dentro de poucas semanas.

O relatório previne que, caso não existam alterações profundas a curto prazo, será declarada formalmente nos próximos seis meses uma situação de fome generalizada, pelo facto de toda a população ter esgotado os seus recursos e por não existir forma de obter novos alimentos, incluindo o pão.

A diretora executiva do Programa Alimentar Mundial (PAM), Cindy McCain, avisou em comunicado que “a situação é desesperada” e que “ninguém em Gaza está a salvo de morrer de fome”.

McCain frisou a necessidade de garantir acesso humanitário para que a ajuda de produtos vitais possa entrar em Gaza, mas sublinhou que, no essencial, “o que é preciso é paz”, solicitando às partes em conflito um cessar-fogo humanitário.

As agências humanitárias aguardam por uma nova trégua para aliviar parte do sofrimento da população e pedem a abertura de novas passagens, após as autoridades de Israel terem consentido a entrada de ajuda por Kerem Shalom, que se junta à de Rafah, dependente do Egito.

A recente guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada após um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 07 de outubro.

No total, 1.140 pessoas, na maioria civis, foram mortas nesse dia, segundo uma contagem da agência noticiosa AFP a partir dos últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem em Gaza.

Em represália, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita, bombardeia desde 07 de outubro a Faixa de Gaza, onde segundo o governo local do Hamas já foram mortas pelo menos 20.000 pessoas, na maioria civis, destruídas a maioria das infraestruturas e perto de 1,8 milhões forçadas a abandonar as suas casas.

Desde 07 de outubro, mais de 280 palestinianos também já foram mortos pelo Exército israelita e por ataques de colonos na Cisjordânia e Jerusalém leste, ocupados pelo Estado judaico.

As autoridades israelitas indicaram hoje que o seu Exército perdeu 134 homens desde o início da ofensiva terrestre na Faixa de Gaza, em 27 de outubro.


⛲ Lusa

الثلاثاء، 10 أكتوبر 2023

Número de deslocados subiu para mais de 187 mil na Faixa de Gaza



O número de deslocados na Faixa de Gaza pela guerra entre o movimento palestiniano Hamas e Israel aumentou para mais de 187 mil pessoas, anunciaram hoje as Nações Unidas.
Em 24 horas, a ONU registou um aumento de mais de 64 mil deslocados na Faixa de Gaza, que tem estado sob bombardeamentos israelitas desde sábado, na sequência de ataques do Hamas em Israel, escreve o Notícias ao minuto.

Do total de deslocados, cerca de 37.500estão abrigados em escolas administradas pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (conhecida pela sigla inglesa UNRWA).

Representantes da UNRWA disseram que as condições nas instalações da agência na Faixa de Gaza são extremamente precárias e o fornecimento de água potável é muito limitado, segundo a agência espanhola EFE.
Israel anunciou o bloqueio total da Faixa de Gaza, onde residem 2,3 milhões de pessoas.

O país

الثلاثاء، 18 يوليو 2023

Gaza terá 83 mil eleitores “fantasmas” nas eleições autárquicas

 


O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) já tornou público os números oficiais do recenseamento eleitoral, realizado entre 20 de Abril e 03 de Junho. Olhando para os números avançados pelo STAE, as províncias de Gaza e Niassa inscreveram menos eleitores em comparação com os dados revelados aquando da realização das eleições autárquicas de 2018. A província de Gaza teve uma redução de 52.835 eleitores. No entanto, nas eleições autárquicas que serão realizadas em Outubro da corrente terá cerca de 83 mil eleitores fantasmas. Por outro lado, a província de Niassa teve uma queda de 26.284 no que respeita ao número de eleitores.

Os números de Gaza e Niassa resgatam um velho debate sobre a existência de eleitores fantasmas. Em Gaza, província que fintou a previsões do Instituto Nacional de Estatística e inscreveu mais eleitores para as eleições que culminaram com a reeleição de Filipe Nyusi, registou-se uma queda de 52.835 eleitores quando comparado com os dados anunciados em 2018 pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral o que, de certa forma, representa 10% da população em idade de votar nesses distritos.

Olhando para os dados do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, o Centro de Integridade Pública, através do seu boletim CIP Eleições 2023-2024, observa que no processo do recenseamento eleitoral realizado no corrente ano a província de Gaza recenseou cerca de 83.000 eleitores fantasmas, sendo que 30 mil se recensearam Manjacaze e mais de 25 mil em Chokwé.

Para além da província de Gaza, de acordo com dados do STAE, a província de Niassa teve uma redução de 26.284 eleitores quando comparados com eleitores inscritos para as eleições autárquicas de 2018.

De acordo com os Resultados do Recenseamento Eleitoral, a Cidade de Lichinga, com menos 27.137, liderou a lista das grandes reduções, sendo que o município de Cuamba segue na segunda posição com menos 8.766.

De referir que o processo do recenseamento eleitoral foi manchado por vários ilícitos que visavam favorecer o partido no poder nos próximos pleitos eleitorais.

⛲ Evidências 

الجمعة، 6 يناير 2023

Chuvas fortes poderão atingir Centro e as províncias de Inhambane e Gaza

 


As chuvas que se fazem sentir em alguns pontos do país poderão continuar, e com mais intensidade, amanhã, na região Centro do país e nas províncias de Inhambane e Gaza, no Sul. Entretanto, a província e Cidade de Maputo continuarão a registar chuvas fracas locais.


A seguir, veja quais são os distritos a serem afectados pelo mau tempo:


Província de Manica: distritos de Machaze, Mossurize, Sussundenga, Macate, Gondola, Vanduzi, Manica, Báruè, Macossa, Guro, Tambara e cidade de Chimoio;


Província de Sofala: distritos de Machanga, Chibabava, Búzi, Dondo, Nhamatanda, Muanza, Gorongosa, Cheringoma, Marromeu, Maríngue, Caia, Chemba e cidade da Beira;

Província de Tete: distritos de Zumbo, Mágoè, Cahora Bassa, Changara, Marara, Moatize, Doa, Mutarara, Tsangano, Marávia, Chifunde, Macanga, Chiúta, Angónia e Cidade de Tete;

Província da Zambézia: distritos de Chinde, Luabo, Inhassunge, Mopeia, Nicoadala, Derre, Morrumbala, Milange, Namacurra, Mocuba, Maquival e cidade de Quelimane;

Província de Gaza: distritos de Chókwe, Bilene, Mandlakazi, Limpopo, Mapai, Mabalane, Chicualacuala, Chigubo, Chibuto, Guijá, Chongoene, Massangena,Massingir e Cidade de Xai-Xai;

Província de Inhambane: distritos de Zavala, Inharrime, Jangamo, Panda, Funhalouro, Mabote, Homoíne, Morrumbene, Massinga, Vilankulo, Inhassoro, Govuro e cidades de Maxixe e Inhambane.

As chuvas serão acompanhadas de trovoadas severas e ventos com rajadas fortes, de até 70 quilómetros por hora, segundo explica o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM).


Além disso, prevê-se que o mau tempo crie agitação marítima, o que poderá gerar ondas com até 4.5 metros de altura.


Os meteorologistas recomendam a tomada de medidas de precaução.


Fonte: O país 

الأربعاء، 2 يونيو 2021

ANAC desmantela campos de produção de carvão vegetal no Parque Nacional de Banhine

 


Vinte e quatro (24) campos de produção de carvão vegetal foram desmantelados no Parque Nacional de Banhine, província de Gaza. A informação foi avançada, esta terça-feira, pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), em comunicado de imprensa. A autoridade refere que a operação foi realizada, em conjunto, pelos fiscais dos Parques Nacionais de Banhine e Limpopo.

Em conexão com o caso, a ANAC deteve 14 pessoas, apreendeu três camiões e confiscou quantidades não especificadas do carvão vegetal. A ANAC sublinha que, só nos últimos três meses, o Parque Nacional de Banhine perdeu cerca de 6.000 árvores por causa daquela actividade.


“Se não fosse detectada a tempo, esta actividade ilegal poderia ter destruído grandes áreas de habitat únicas da vida selvagem e prejudicar a sobrevivência da biodiversidade, devido ao risco de incêndios florestais durante o desmatamento da área”, sublinha a nota.