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الجمعة، 3 مايو 2024

Israel confirma morte de refém do Hamas com ligações a Portugal

 


Refém terá sido morto no dia do ataque e os eu corpo encontra-se em Gaza.

Um homem israelita, com ligações a Portugal, feito refém em Gaza, desde o ataque do Hamas a 7 de outubro, está morto.

A notícia foi confirmada esta quinta-feira pelo governo israelita, refere o The Guardian.

"Está confirmado agora que Dror Or foi assassinado, e seu corpo está retido em Gaza", publicou o governo de Israel na sua conta na rede social X.

Dror Or é judeu descendente de sefarditas e obteve nacionalidade portuguesa. 

O homem foi sequestrado a 7 de outubro juntamente coma mulher e os dois filhos, Noam, de 16 anos, e Alma, de 13. A mulher foi baleada e morta no próprio dia, os dois filhos foram libertados a 25 de novembro, como parte do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

O anúncio foi feito em meio a negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza junto com troca de reféns. Ainda não se sabe qual impacto a confirmação da morte terá nas negociações.

⛲ Ao minuto 

الأحد، 28 أبريل 2024

Israel garante suspender ataque a Rafah se chegar a acordo com Hamas

 


Madrid, 28 abr 2024 (Lusa) – O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, garantiu que os planos para lançar um ataque massivo à cidade de Rafah (Gaza), último refúgio de milhares de palestinianos, serão suspensos se chegar a acordo com o Hamas para libertar os reféns.

الاثنين، 1 أبريل 2024

Israel diz ter "eliminado" líder do Hezbollah em ataque no Líbano

 


O exército israelita disse hoje ter "eliminado" um dirigente do grupo xiita libanês Hezbollah, num ataque aéreo no sul do Líbano, dois dias depois de ter anunciado a morte de outro dirigente deste movimento num ataque na mesma região.

Israel diz ter "eliminado" líder do Hezbollah em ataque no Líbano

"Um avião da Força Aérea [de Israel] atingiu um veículo na região de Kounine, no Líbano, no qual Ismail al-Zein viajava", adiantou hoje o exército israelita em comunicado.

O exército descreveu-o como o "comandante de uma unidade (...) responsável por dezenas de ataques" contra Israel.

Em Beirute, uma fonte militar libanesa afirmou que "um drone israelita atingiu um carro na aldeia de Kounine, matando uma pessoa a bordo". Não foram fornecidos mais pormenores, como noticia a agência France Presse (AFP).

A violência que opõe o exército israelita ao Hezbollah, junto à fronteira com o Líbano, intensificou-se desde outubro do ano passado, na sequência do ataque do Hamas a Israel e da resposta bélica deste país, na Faixa de Gaza.

O Hezbollah, pró-iraniano, tem como alvo posições militares israelitas e localidades próximas da fronteira, e Israel responde bombardeando o território libanês, principalmente no sul, e com ataques dirigidos contra oficiais do Hezbollah e do Hamas.

Na sexta-feira, o exército israelita anunciou que tinha morto "Ali Abdel Hassan Naïm, o vice-comandante da unidade de mísseis e foguetes do Hezbollah", num ataque em Bazouriyé, no sul do Líbano.

O Hezbollah confirmou a sua morte.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 07 de outubro, pelo menos 348 pessoas foram mortas no Líbano - na sua maioria combatentes do Hezbollah, mas também pelo menos 68 civis - de acordo com uma contagem da AFP.

Do lado israelita, dez soldados e oito civis foram mortos, segundo o exército.

⛲ Ao minuto 

الخميس، 1 فبراير 2024

EUA vão sancionar colonos israelitas que ataquem palestinianos

  


"Ações procuram promover a paz e a segurança para israelitas e para palestinianos igualmente", lê-se no comunicado da Casa Branca, referindo-se especificamente à situação na Cisjordânia.

É oficial: EUA vão sancionar colonos israelitas que ataquem palestinianos

ACasa Branca anunciou, oficialmente, que o presidente dos EUA, Joe Biden, "assinou uma nova ordem executiva para implementar novas medidas para abordar ações que comprometem a paz, a segurança e a estabilidade na Cisjordânia".

Em comunicado publicado no website da Casa Branca, lê-se que esta ordem "permitirá que os Estados Unidos emitam sanções financeiras contra aqueles que dirigem ou participam em determinadas ações, incluindo atos ou ameaças de violência contra civis, intimidando civis para os fazer abandonar as suas casas, destruindo ou apreendendo propriedades, ou participando em atividades terroristas na Cisjordânia.

"O Departamento de Estado também anunciará hoje [quinta-feira] um conjunto inicial de designações sob esta nova ordem executiva. As ações de hoje procuram promover a paz e a segurança tanto para israelitas como para palestinianos", escreve-se ainda na nota oficial do governo norte-americano.

Nela, explica-se que "o presidente Biden deixou claro que os Estados Unidos apoiam fortemente o direito de Israel de se defender após os horríveis ataques terroristas que ocorreram a 7 de Outubro e no seu esforço para derrotar o Hamas para garantir que tal ataque nunca mais aconteça", o que "inclui tomar medidas para impedir o acesso do Hamas ao sistema financeiro internacional".

"Desde 7 de Outubro, os Estados Unidos emitiram cinco rondas de sanções contra o Hamas, incluindo a mais recente ronda de sanções contra o Hamas na semana passada. O presidente Biden também falou sobre a sua preocupação com o aumento da violência que temos visto na Cisjordânia por parte de atores extremistas – em particular o aumento da violência extremista dos colonos, que atingiu níveis recordes em 2023", continua o executivo dos EUA.

"Esta violência", disse, "representa uma grave ameaça à paz, à segurança e à estabilidade na Cisjordânia, em Israel e na região do Médio Oriente, e ameaça a segurança nacional e os interesses da política externa dos Estados Unidos".

Segundo a Al Jazeera, na sequência da emissão desta ordem, o Departamento do Tesouro dos EUA sancionou quatro colonos israelitas. São eles David Chai Chasdai, Yinon Levi, Einan Tanjil and Shalom Zicherman, diz a agência de notícias.

Os ataques dos colonos israelitas intensificaram-se desde o início da guerra e alguns palestinianos foram mortos, segundo as autoridades palestinianas.

Grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que os colonos incendiaram carros e atacaram várias pequenas comunidades beduínas, obrigando à retirada das populações para outras zonas.

A ordem planeada de Biden foi noticiada pela primeira vez pelo Politico.

⛲ Ao minuto

Manifestantes israelenses se manifestam para bloquear a passagem de ajuda humanitária com destino a Gaza

 


Ativistas israelenses bloqueiam a saída do porto de Ashdod para parar caminhões que afirmam transportar ajuda humanitária com destino à Faixa de Gaza, em Ashdod, Israel, quinta-feira, 1º de fevereiro de 2024.

Os protestos eclodiram perto do principal porto marítimo israelense, enquanto os manifestantes se opunham à entrega de ajuda humanitária a Gaza na quinta-feira.

Dezenas de pessoas sentaram-se na entrada do porto de Ashdod, examinando os destinos das cargas dos caminhões. Embora ainda não esteja claro se os protestos bloquearam os camiões de ajuda, as Nações Unidas instaram Israel a permitir a entrega de ajuda através do porto.

Esta não é a primeira ocorrência desses protestos. No domingo, os manifestantes fecharam a passagem de Karam Abu Salem, impedindo que camiões de ajuda humanitária entrassem em Gaza pela quarta vez.

No sábado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu conduziu uma conferência de imprensa no Ministério da Defesa, enfatizando que a realização bem-sucedida da missão e dos objetivos da guerra seria impossível sem o fornecimento essencial de ajuda humanitária a Gaza.

Israel impôs inicialmente um bloqueio a Gaza no início do conflito, dificultando a entrada de ajuda. Apesar de ter diminuído sob a pressão dos EUA, a ajuda prestada continua a ser uma fracção dos níveis anteriores à guerra.

O impacto da guerra em Gaza levou a uma grave crise humanitária. Os chefes das agências da ONU alertaram sobre uma fome iminente e um surto de doenças se a ajuda urgente não for fornecida.

As restrições israelitas e o conflito em curso impediram a entrega de ajuda ao norte de Gaza, onde se acredita que tenham permanecido várias centenas de milhares de pessoas.

Aproximadamente um quarto dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza correm o risco de morrer de fome, segundo responsáveis da ONU, sublinhando a extrema necessidade de esforços humanitários sustentados no meio do actual conflito Israel-Hamas 

⛲ África News 

الأربعاء، 31 يناير 2024

ONU denuncia execuções extrajudiciais de Israel em Jenin

 


ONU denuncia que operação israelita contra hospital de Jenin "aponta para uma execução extrajudicial planeada". Israel justifica que os palestinianos mortos estavam a planear ataques terroristas contra o seu território

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUD) afirmou que entre os três palestinianos mortos nesta operação está um jovem de 18 anos com paralisia parcial devido a ferimentos sofridos num ataque aéreo em Jenin, no norte da Cisjordânia, que estava deitado numa das camas do hospital quando foi baleado na cabeça. 

 O exército israelita justificou que os palestinianos mortos estavam a planear ataques terroristas em Israel para breve.

No seu relatório diário sobre o conflito, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) reiterou as dificuldades de envio de ajuda para a Faixa de Gaza, especialmente para a metade norte do enclave, onde as autoridades israelitas negaram o acesso a 29 das 51 missões planeadas para janeiro.

 "A maioria das missões permitidas estavam relacionadas com a distribuição de alimentos, mas as que visavam apoiar hospitais ou unidades de saúde foram, na sua maioria, negadas", lamentou o OCHA.

 O OCHA referiu que desde 1 de dezembro, após o final de uma semana de cessar-fogo, as autoridades israelitas emitiram ordens de retirada da população que afetaram 158 quilómetros quadrados de Gaza, 41% da área do enclave.

Antes do início das hostilidades, 1,38 milhões de palestinianos viviam naquela área e, como resultado do conflito, existiam 161 abrigos com mais de 700 mil pessoas deslocadas internamente.

Palästinensische Gebiete, Dschenin | Nach einem Israelischen Militäreinsatzes in einem KrankenhausPalästinensische Gebiete, Dschenin | Nach einem Israelischen Militäreinsatzes in einem Krankenhaus

Funcionário do Hospital Ibn Sina mostra imagens da ação militar israelitaFoto: Majdi Mohammed/AP/picture alliance

Organizações humanitárias invadidas

O relatório destacou que as hostilidades nas últimas 24 horas concentraram-se especialmente na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, onde ocorrem combates nas proximidades dos hospitais Al-Nasser e Al-Amal.

Neste último, de acordo com o Crescente Vermelho Palestiniano, um deslocado interno que se refugiava no Al-Amal morreu e nove ficaram feridos por estilhaços durante os combates e tanto aquele hospital como os escritórios circundantes da organização humanitária foram invadidos pelos militares israelitas que forçaram a evacuação dos edifícios.

Outro facto que o relatório referiu foi a detenção de um grande número de homens palestinianos num dos postos de controlo de segurança em Khan Yunis, alguns destes posteriormente despidos, vendados e levados para locais não declarados.

O relatório recordou que há poucas horas as diferentes agências das Nações Unidas assinaram uma declaração conjunta na qual pediam aos Estados da ONU que não interrompessem o financiamento da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

Com as suspensões da ajuda recentemente decididas por alguns dos principais doadores, na sequência da denúncia da possível colaboração de uma dezena de funcionários da UNRWA com o Hamas, "pode haver consequências catastróficas para a população de Gaza", alertou o comunicado conjunto das agências da ONU.

⛲ Dw

السبت، 27 يناير 2024

Recusa de Trump a acordo bloqueia ajuda militar a Ucrânia e Israel

 



O ex-presidente norte-americano e favorito à nomeação para as eleições presidenciais pelo Partido Republicano, Donald Trump, opôs-se hoje a um acordo sobre imigração negociado no Senado, do qual depende ajuda militar à Ucrânia e Israel..

"Um mau acordo para a fronteira é muito pior do que nenhum!", afirmou Trump na Truth Social, rede social de que é proprietário.

A oposição de Trump, vencedor claro das duas primeiras eleições primárias republicanas realizadas este ano (Iowa e New Hampshire), foi assumida um dia depois de o líder da maioria do partido na Câmara dos Representantes, Mike Johnson, ter afirmado que qualquer votação sobre novo financiamento à Ucrânia, bem como sobre política de migração, está condenada ao insucesso.

"Se os rumores sobre o conteúdo do projeto de lei (atualmente em negociação) forem verdadeiros, ele seria um nado-morto antes mesmo de chegar à Câmara de Representantes", garantiu Johnson, numa carta enviada aos congressistas que lidera e cujo partido tem a maioria na câmara baixa do Congresso.

A comunicação social norte-americana tem dado conta de que Trump está a pressionar os congressistas republicanos para bloquearem os pedidos orçamentais do Governo do Presidente democrata Joe Biden.

O Presidente Joe Biden tem pedido um aumento orçamental de cerca de 100 mil milhões de dólares (cerca de 90 mil milhões de euros) para responder a necessidades prementes, incluindo a ajuda à Ucrânia, que tem nos Estados Unidos o principal fornecedor de equipamento militar na sua resistência à invasão russa iniciada em fevereiro de 2024.

A última entrega de ajuda militar norte-americana à Ucrânia foi anunciada em 27 de dezembro, e a Casa Branca já reconheceu que, sem uma extensão do orçamento por parte do Congresso, não haverá novas tranches de auxílio militar ou financeiro.

Sob pressão dos republicanos, o assunto ficou associado nas negociações no Congresso à política de imigração, tema central da campanha de Donald Trump.

O ex-Presidente republicano acusa o seu sucessor de negligência face às chegadas de migrantes na fronteira com o México.

Através das redes sociais, Trump apelou hoje ao "fecho da fronteira", atribuindo à situação atual um risco terrorista nos Estados Unidos.

Biden pediu aos parlamentares conservadores na noite de sexta-feira para não bloquearem o projeto já negociado, assegurando que se fosse adotado seria "o conjunto de reformas mais profundas e mais justas" que o país já teve para "garantir a segurança da fronteira".

A legislação daria ao Presidente "uma nova autoridade de emergência para fechar a fronteira quando ela estiver sobrecarregada", acrescentou Joe Biden.

"Usaria esse poder no mesmo dia em que a lei entrasse em vigor", adiantou o Presidente eleito pelo Partido Democrata, que derrotou Trump em 2020 e poderá defrontá-lo novamente nas presidenciais de 05 de novembro.

⛲ Ao minuto 

الثلاثاء، 23 يناير 2024

Israel propõe trégua de dois meses em troca de 130 reféns

 


Israel promete cessar os ataques à faixa de Gaza, por dois meses, em troca de 130 reféns israelitas. No entanto, a proposta não prevê a libertação dos cerca de 6 mil prisioneiros palestinianos.

Depois de recusar a proposta do Hamas, de retirada total das suas forças da faixa de Gaza em troca de reféns, Israel propôs, esta segunda-feira, aos principais mediadores no conflito com o Hamas, que são Egipto e ao Qatar, um acordo que prevê a libertação de mais de 130 reféns, de forma faseada, em troca de um cessar-fogo de até dois meses.

Segundo escreve a imprensa local, o acordo prevê ainda que as forças do país seriam, também, desmobilizadas dos principais centros populacionais da Faixa de Gaza, permitindo um regresso gradual de civis palestinianos para a cidade de Gaza e para o norte do enclave.

No entanto, o acordo não prevê nem o fim da guerra, nem a libertação dos 6 mil palestinianos presos em prisões israelitas.

O Hamas ainda não reagiu à proposta.

⛲: O país 


الاثنين، 22 يناير 2024

Israel rejeita condições do Hamas para libertar reféns

 


O grupo palestiniano Hamas diz que só vai libertar os reféns israelitas após o fim dos ataques a Gaza e a retirada total das forças. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou todas as condições.

O Hamas mantém em cativeiro cerca de 130 reféns israelitas e em resposta ao pedido do exército de Israel para a sua libertação impôs quatro condições, nomeadamente o fim dos ataques a faixa de Gaza, a retirada total das forças israelitas, a libertação de todos os assassinos e violadores da Nuhkba, uma força de elite da ala militar do Hamas e deixar o Hamas intacto.

Neste domingo, o primeiro-ministro do Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou todas as condições, resultantes das negociações de acordos entre as partes, mediada pelo Egito e o Qatar.

Se aceitarmos isto, os nossos guerreiros caíram em vão e não poderemos garantir a segurança dos nossos cidadãos”, disse o primeiro-ministro.

Benjamin Netanyahu está sob intensa pressão para conseguir a libertação dos reféns que foram levados para a Faixa de Gaza no passado dia 07 de outubro, durante um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita.

Se aceitarmos isto, os nossos guerreiros caíram em vão e não poderemos garantir a segurança dos nossos cidadãos”, disse o primeiro-ministro israelita, reforçando que a pressão militar é o único caminho para se ter a libertação dos reféns em vida e garantir que um ataque semelhante ao de 7 de outubro nunca mais se repita.

⛲: O país 


الاثنين، 15 يناير 2024

Hamas contabiliza 24.100 o número de mortos em Gaza

 


O Ministério da Saúde do Hamas declarou hoje que o número de vítimas dos ataques israelitas na Faixa de Gaza aumentou para 24.100, na maioria mulheres, adolescentes e crianças, frisando que durante a última noite morreram mais 60 pessoas.

De acordo com a mesma fonte, citada pelo Notícias ao minuto, 60.834 pessoas ficaram feridas sendo que “muitas outras” continuam soterradas nos escombros.

Em concreto, o Hamas, que controla o enclave palestiniano, declarou hoje que mais de 60 pessoas morreram durante a noite nos “intensos” bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza.

Por outro lado, regista-se o agravamento da violência na Cisjordânia ocupada por Israel e ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano.

Entretanto, os Estados Unidos levaram a cabo ataques contra os rebeldes huthis do Iémen, apoiados pelo Irão, que ameaçam a navegação internacional no Mar Vermelho.

⛲: O país 


السبت، 13 يناير 2024

Israel critica ONU por não exigir libertação de reféns

 


O Israel acusa a Organização das Nações Unidas de apelar a vitória do terrorismo no conflito como Hamas. Telavive reagia às declarações do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, que apelou ao cessar-fogo sem exigir a libertação dos reféns israelitas e o desarmamento do Hamas.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos falou, sexta-feira, a jornalistas, condenando Israel pelas recorrentes falhas no respeito do direito internacional humanitário, bem como dos princípios de distinção, proporcionalidade e precaução na condução das hostilidades.

Telavive reagiu, imediatamente aos pronunciamentos, acusando a ONU de apoiar o terrorismo.

“Nem uma palavra para exigir a libertação dos reféns detidos em Gaza. Um apelo ao cessar-fogo sem exigir a libertação dos nossos reféns e o desarmamento do Hamas é um apelo à vitória do terrorismo”, escreveu a representação de Israel junto da ONU em Genebra, numa rede social.

O alto comissário sublinhou que o não cumprimento destas obrigações pode resultar em processos por crimes de guerra e também alertou para os riscos de outros crimes de atrocidade, que incluem genocídio e crimes contra a humanidade.

A Israel exige-se o fim imediato de detenções arbitrária, à tortura, aos maus-tratos e aos desaparecimentos forçados de palestinianos em Gaza, e a investigar de forma independente e eficaz estes actos, processar os perpetradores e prevenir qualquer recorrência.

⛲: O país 



الاثنين، 8 يناير 2024

Israel: Diplomacia intensifica-se no Médio Oriente

 Alemanha, UE e EUA buscam contenção em Gaza. Ministra alemã apela a Israel, enquanto confrontos entre Hezbollah e Israel se intensificam. Em meio à tensão, EUA alertam para risco de alastramento do conflito.


A Alemanha, a União Europeia (UE) e os Estados Unidos deram início a uma nova rodada de esforços diplomáticos no Médio Oriente neste domingo. Em Jerusalém, a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, fez um apelo a Israel para exercer mais contenção na guerra travada na Faixa de Gaza, destacando a necessidade de uma gestão menos intensiva das operações israelitas.

"Está a tornar-se cada vez mais claro que o exército israelita tem de fazer mais para proteger os civis em Gaza. Tem de encontrar formas de combater o Hamas sem prejudicar tantas vidas palestinianas", declarou Baerbock.

Apesar do histórico de apoio incondicional de Alemanha a Israel desde o início da guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, a ministra alemã enfatizou que a segurança de Israel também depende da minimização de baixas civis.

"A forma como o governo israelita está a conduzir esta guerra, como está a pensar nas consequências, a forma como o governo israelita vê e quer aliviar o sofrimento dos palestinianos, afeta a própria segurança de Israel", afirmou Baerbock.

Soluções urgentes

Baerbock destacou o compromisso em apoiar israelitas e palestinianos na busca por uma solução de dois Estados, ressaltando a preocupação com a construção ilegal de colonatos como um obstáculo para a paz duradoura na região.

Durante sua visita a Israel, a ministra anunciou a disposição da Alemanha em autorizar a venda de aviões de combate Eurofighter à Arábia Saudita, considerando o país árabe um parceiro-chave para a segurança de Israel.

Esta é a quarta visita de Baerbock ao Médio Oriente desde o início do conflito entre Israel e o Hamas. Além de se reunir com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, ela planeja visitar o Egito e o Líbano, onde confrontos entre o Hezbollah e Israel têm se intensificado.

Os ataques do Hezbollah a posições militares israelitas aumentaram após um suposto bombardeamento israelita em Beirute na semana passada. O movimento xiita libanês retaliou lançando mais de 62 foguetes contra o território israelita.

Preocupação global

Enquanto isso, em Doha, no Qatar, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, alertou para o risco de a guerra em Gaza se alastrar e pediu esforços para conter o conflito, considerando-o uma preocupação global.

Esta segunda-feira, Blinken deve manter conversações nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita, antes de partir para Israel que, entretanto, promete continuar a lutar até que o Hamas seja eliminado.

Apesar dos esforços diplomáticos, a violência persiste na região. Uma menina palestiniana foi morta por tiros disparados pela Polícia de Fronteiras de Israel em Jerusalém, e dois jornalistas palestinianos foram mortos em um ataque israelita na Faixa de Gaza, considerado pela Al Jazeera como um "assassinato seletivo". Mais de 600 doentes foram obrigados a abandonar um hospital em Gaza devido a ordens do exército israelita.

Segundo fontes palestinianas, desde 7 de outubro, a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas resultou em cerca de 23 mil mortos e mais de 58 mil feridos palestinianos. Na próxima quinta-feira, 15 juízes deverão ouvir o pedido da África do Sul em Haia, acusando Israel de cometer crimes de genocídio no enclave palestiniano de Gaza no âmbito do conflito contra o grupo terrorista Hamas.

⛲: DW

الأحد، 7 يناير 2024

Ataques israelitas matam mais dois jornalistas em Gaza

 


Primeiro-ministro israelita reitera que a guerra não vai acabar até que o seu Governo atinja seus objetivos

GAZA — Dois jornalistas foram mortos neste domingo, 7, em Gaza num ataque israleita em Gaza.

Mustafa Thuria, repórter de vídeo da Agence France-Presse (AFP) e Hamza Wael Dahdouh, jornalista da Al Jazeera, foram mortos enquanto viajavam de carro, disse o Ministério da Saúde, administrado pelo Hamas em Gaza.

O exército israelia ainda não reagiu à notícia.

O pai de Hamza é chefe da sucursal da Al Jazeera em Gaza e foi recentemente ferido num ataque, enquanto a esposa e dois filhos dele foram mortos nos primeiros dias do conflito.

A cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, também foi atingida por ataques aéreos israelitas hoje, provocando a morte de várias pessoas, cujo número não foi ainda determinado.

Desmantelamento da "estrutura miliar" do Hamas

As forças israelitas dizem ter concluido o desmantelamento da “estrutura militar” do Hamas no norte de Gaza, matando cerca de oito mil membros da organização, número que não teve qualquer confirmação independente, ao mesmo tempo que apreenderam dezenas de milhares de armas e milhões de documentos.

O contra-almirante israelita Daniel Hagari disse num encontro online com jornalistas que as suas forças estão agora concentradas em desmembrar o Hamas no centro e sul da Faixa de Gaza.

Hagari indicou que o esforço militar de Israel para erradicar o Hamas do centro e do sul de Gaza será diferente do que foi feito no norte, mas acrescentou que “os campos de refugiados na faixa central de Gaza estão cheios de terroristas”.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reiterou num comunicado no sábado que a guerra contra o Hamas “não deve ser interrompida” até que Israel alcance três objectivos principais: “eliminar o Hamas, devolver os nossos reféns e garantir que Gaza não será mais uma ameaça para Israel”.

Em três meses de guerra entre Israel e Hamas, iniciada no dia 7 de outubro, pelo menos 77 jornalistas e trabalhadores da imprensa morreram, segundo o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede em Nova Iorque.

Dos 77 repórteres mortos, sem contos os dois de hojem 70 eram palestinianos, quatro israelitas e três libaneses.

⛲: VOA

Ex-juiz do Supremo vai representar Israel em Haia

Coletivo de 15 juízes começa a ouvir a 11.01 pedido urgente apresentado pela África do Sul, em Haia, acusando Israel de cometer crimes de genocídio no enclave palestiniano de Gaza, no âmbito do conflito contra o Hamas.


O ex-juiz do Supremo Tribunal de Israel e sobrevivente do Holocausto Aharon Barak vai representar o seu país no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em que o Estado israelita é acusado pela África do Sul de genocídio na Faixa de Gaza. 

Um coletivo de 15 juízes irá começar a ouvir, na próxima quinta-feira (11.01), o pedido urgente apresentado formalmente pela África do Sul, em Haia, Países Baixos, a 29 de dezembro, acusando Israel de cometer crimes de genocídio no enclave palestiniano de Gaza, no âmbito do conflito contra o Hamas.

Aharon Barak, de 87 anos, será o escolhido por Israel para fazer parte do coletivo de 15 juízes, afirmaram fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita ao jornal "Times of Israel".

O antigo juiz do Supremo de Israel poderá apresentar as suas alegações na próxima sexta-feira, um dia depois de o juiz e ex-vice-presidente do Supremo da África do Sul, Dikgang Moseneke, o nome escolhido pelo Governo africano que avançou com a acusação junto do TIJ. 


Suspensão das operações militares

Aharon Barak não é um aliado do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, tendo expressado, por diversas vezes, a sua oposição à reforma judicial avançada pelo Governo, cujos críticos consideravam ser um ataque à separação entre poderes judiciais e executivos.

Apesar de Aharon Barak ser um crítico da reforma judicial, em 2019, o então diretor da organização não-governamental israelita B'Tselem, Hagai El-Ad, notava que a carreira do magistrado estava marcada pela "hipocrisia", por ter permitido e legitimado a ocupação de terras que eram de palestinianos, assim como a demolição de casas como ação punitiva, ao mesmo tempo que bania a possibilidade de atos de tortura pelos serviços secretos israelitas. 

A África do Sul quer que o TIJ ordene com urgência a suspensão das operações militares na Faixa de Gaza, sustentando que Israel "cometeu, está a cometer e é provável que continue a cometer atos de genocídio do povo palestiniano em Gaza", referiu o tribunal.

"Israel rejeita com repugnância a difamação (...) propagada pela África do Sul e o seu recurso ao Tribunal Internacional de Justiça", reagiu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Lior Haiat, na rede social X (antigo Twitter).

Crítica feroz

No seu pedido, as autoridades sul-africanas afirmaram que recorreram ao TIJ para "garantir a proteção urgente e o mais completa possível dos palestinianos".

A África do Sul viveu num apartheid durante mais de 40 anos, regime de segregação racial que é muitas vezes utilizado por organizações não governamentais para classificar a forma como Israel trata os palestinianos.

Fervoroso defensor da causa palestiniana, a África do Sul é um dos países mais críticos dos bombardeamentos maciços e mortíferos de Gaza por Israel, em retaliação ao ataque perpetrado a 07 de outubro em território israelita pelo movimento islamita palestiniano Hamas, desde 2007 no poder na Faixa de Gaza.


Um longo processo

Se o pedido junto do TIJ for avante, o processo demorará anos, mas uma ordem provisória poderá ser emitida em apenas algumas semanas.

Desconhece-se quais seriam, ao certo, os efeitos concretos de uma decisão do TIJ contra Israel, mas é provável que isolassem política e economicamente o país.

O ataque do Hamas em solo israelita causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades.


A resposta israelita provocou um elevado nível de destruição de infraestruturas na Faixa de Gaza e uma crise humana de consequências imprevisíveis, com o Hamas a registar mais de 22.800 mortos pelos bombardeamentos de Israel.

⛲: DW

Estrutura militar do Hamas no norte de Gaza foi desmantelada, diz Israel


Israel anunciou hoje que concluiu o "desmantelamento da estrutura militar do movimento islâmico palestiniano Hamas no norte da Faixa de Gaza" e que o foco está agora no centro e sul do território.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari, disse que no norte da Faixa de Gaza "ainda há terroristas a agir de forma esporádica e sem comando", mas que Israel está "concentrado em desmantelar o Hamas no centro e no sul".

Segundo o general Hagari, "os campos de refugiados no centro da Faixa de Gaza estão lotados e cheios de terroristas" e na zona de Khan Younes há "uma cidade subterrânea de túneis com múltiplas ramificações".

"Leva tempo, não há atalhos na luta contra o terrorismo", acrescentou.

O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 07 de outubro, massacrando cerca de 1.140 pessoas, na maioria civis mas também 400 militares, e levando mais de 200 reféns, segundo números oficiais de Telavive.

Em retaliação, Israel, que prometeu eliminar o movimento palestiniano considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local, já foram mortas mais de 22.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas acima de 57 mil, também maioritariamente civis.

O conflito provocou também cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.

⛲ Ao Minuto 

الجمعة، 5 يناير 2024

EUA dizem que processo judicial da África do Sul acusando Israel de genocídio é “sem mérito”

 


Porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby

Os EUA rejeitaram o caso da África do Sul contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça (CIJ).

A África do Sul argumentou que Israel está a cometer actos “genocidas” em Gaza no caso apresentado ao TIJ na semana passada.

“No que diz respeito aos Estados Unidos, não estamos vendo quaisquer atos que constituam genocídio”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, na quarta-feira.

“Mas há operações militares em curso que colocam o povo palestiniano em risco”, acrescentou Miller.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, também disse na quarta-feira que os EUA consideram o caso “sem mérito, contraproducente e completamente sem qualquer base factual”.

Israel rejeitou a alegação de genocídio da África do Sul, qualificando-a de "infundada" e "difamação de sangue".

A África do Sul apoia os palestinianos no conflito em curso, enquanto os EUA apoiam Israel com assistência militar e armas.

⛲ África News 

الأحد، 31 ديسمبر 2023

Gaza? Israel destrói 70% das casas; 10 feridos em Khan Younis

 


Aguerra entre Israel e o movimento Hamas em Gaza "vai continuar durante longos meses", disse no sábado o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantindo que "Gaza não será mais uma ameaça para Israel" e "para obter uma vitória absoluta" e atingir os objetivos "será preciso mais tempo".

Segundo Netanyahu, essa vitória só será atingida quando "o Hamas for eliminado e os reféns forem libertados".

O Ministério da Saúde de Gaza revelou que cerca de 5.300 pessoas precisam de ser retiradas para o estrangeiro, para receberem atendimento médico, na falta de assistência adequada na Faixa de Gaza, advertindo que a coordenação para a transferência dos feridos para o Egito "não satisfaz" as necessidades, uma vez que é muito lenta.

Além disso, a Agência dos Refugiados das Nações Unidas (UNRWA) notou que "40% da população" em Gaza está em risco de fome, salientando que uma parte significativa da população tem dificuldades em aceder tanto a comida como a água.

⛲ Ao Minuto 

الجمعة، 29 ديسمبر 2023

ONU acusa Israel de atacar comboio de ajuda em Gaza

 


A Agência da ONU de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) acusou o exército israelita de ter disparado contra um dos seus comboios de ajuda na Faixa de Gaza. Não há registo de vítimas. 

“Os soldados israelitas dispararam contra um comboio de ajuda humanitária quando este regressava do norte de Gaza, utilizando uma rota designada pelo exército israelita”, disse o diretor da UNRWA em Gaza, Thomas White, para quem “os trabalhadores humanitários nunca devem ser um alvo”.

Uma fonte da UNRWA disse à AFP que o incidente ocorreu na tarde desta quinta-feira.

Questionado pela agência de notícias francesa, o exército israelita disse que estava a verificar a informação.

Segundo escreve a Lusa, o chefe das operações humanitárias da ONU, Martin Griffiths, também criticou duramente as condições em que a ajuda está a ser entregue em Gaza. “Comboios são alvo de fogo. Atrasos nos pontos de passagem”, lamentou.

⛲: O país 

الثلاثاء، 10 أكتوبر 2023

Número de deslocados subiu para mais de 187 mil na Faixa de Gaza



O número de deslocados na Faixa de Gaza pela guerra entre o movimento palestiniano Hamas e Israel aumentou para mais de 187 mil pessoas, anunciaram hoje as Nações Unidas.
Em 24 horas, a ONU registou um aumento de mais de 64 mil deslocados na Faixa de Gaza, que tem estado sob bombardeamentos israelitas desde sábado, na sequência de ataques do Hamas em Israel, escreve o Notícias ao minuto.

Do total de deslocados, cerca de 37.500estão abrigados em escolas administradas pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (conhecida pela sigla inglesa UNRWA).

Representantes da UNRWA disseram que as condições nas instalações da agência na Faixa de Gaza são extremamente precárias e o fornecimento de água potável é muito limitado, segundo a agência espanhola EFE.
Israel anunciou o bloqueio total da Faixa de Gaza, onde residem 2,3 milhões de pessoas.

O país

السبت، 18 فبراير 2023

Israel condena expulsão de enviada à cimeira da União Africana

 


Israel acusa Irão, com ajuda da Argélia e da África do Sul, de orquestrar expulsão de diplomata israelita da cimeira da União Africana. Sharon Bar-li não tinha sido convidada para a reunião, segundo fonte da organização.

Israel condenou este sábado (18.02) a "severa" expulsão de uma diplomata israelita da cimeira da União Africana, acusando o Irão de orquestrar a medida com a ajuda da Argélia e da África do Sul. Sharon Bar-li foi "convidada a sair", uma vez que não tinha sido chamada a participar na reunião, segundo fonte da organização.

Um vídeo que circula nos meios de comunicação social mostra os seguranças a escoltar a vice-diretora geral para África do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Sharon Bar-li, para fora da cimeira da União Africana (UA), que está a ter lugar na capital etíope, Addis Abeba, este sábado (18.02).

Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita descreveu o incidente como "grave", notando que Bar-li era "uma observadora acreditada e com acesso", uma reivindicação negada por um funcionário da União Africana.

O porta-voz do ministério afirmou ser "lamentável ver a União Africana tomada como refém por um pequeno número de Estados extremistas como a Argélia e a África do Sul, movidos pelo ódio e controlados pelo Irão". Os Estados africanos deveriam "opor-se a estas ações, que prejudicam o movimento da União Africana e todo o continente", acrescentou o porta-voz.

Os chefes de Estado e de Governo africanos estão reunidos em Addis AbebaFoto: Solomon Muche/DW

Convite intransmissível

Um funcionário da UA citado pela AFP afirmou que a diplomata foi "convidada a sair", uma vez que não tinha sido chamada a participar na reunião, tendo apenas sido emitido um convite intransmissível ao embaixador de Israel na União Africana, Aleli Admasu. "É lamentável que a pessoa em questão tenha abusado de tal cortesia", disse o funcionário.

Ebba Kalondo, porta-voz do presidente da comissão da União Africana, confirmou em declarações à agência Reuters que a diplomata foi retirada porque não era o embaixador israelita devidamente acreditado na Etiópia, o funcionário que era esperado no auditório.

Questionado sobre as acusações de Israel de que a África do Sul e a Argélia estariam por detrás do incidente, Vincent Magwenya, porta-voz do Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, disse à AFP na cimeira: "Eles devem fundamentar a sua queixa".

A África do Sul lembrou ainda que o pedido de Israel para obter o estatuto de observador na UA ainda não foi decidido pelo bloco.

"Até que a UA tome uma decisão sobre a concessão ou não do estatuto de observador a Israel, não se pode ter o país sentado e a observar", afirmou Clayson Monyela, chefe da diplomacia pública no departamento de relações internacionais sul-africano, citado pela Reuters. "Portanto, não se trata da África do Sul ou da Argélia, é uma questão de princípio"

Estatuto polémico

Israel obteve o estatuto de observador na UA em 2021, após décadas de esforços diplomáticos, gerando protestos de membros poderosos, incluindo a África do Sul e a Argélia, que argumentam que a medida contraria as declarações da UA em apoio aos palestinianos.

No ano passado, o mal-estar agravou-se com a acreditação de Israel como observador na UA, com os palestinianos - que também têm um estatuto de observador no organismo - a exortar à sua retirada. A cimeira de 2022 suspendeu um debate sobre a retirada da acreditação e foi formado um comité para abordar a questão.

A discussão estalou quando Moussa Faki Mahamat, chefe da Comissão da União Africana, aceitou a acreditação de Israel, desencadeando uma rara disputa no seio de um organismo que valoriza o consenso. A UA não disse se o estatuto de Israel estaria em discussão na cimeira deste ano.

Israel tinha anteriormente o estatuto de observador na Organização de Unidade Africana (OUA), mas teve muitas dificuldades em recuperá-lo, quando a OUA foi dissolvida e substituída pela UA.


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