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الخميس، 11 أبريل 2024

"Luz verde" na estrada que liga norte e sul de Cabo Delgado




O Governo moçambicano anunciou o restabelecimento do tráfego no troço da estrada Nacional 380 que liga o sul e o norte da província de Cabo Delgado, condicionada nos últimos dois meses pelas fortes chuvas.

"Em consequência disto, os distritos de Muidumbe, Mueda, Nangade, Mocímboa da Praia e Palma, todos da região norte deCabo Delgado, sofreram bastante quanto ao abastecimento de mercadorias de todo o tipo, incluindo combustíveis, o que fez com que os preços dos produtos disparassem", reconheceu o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita.

De acordo com o Ministério, o troço da N380 sofreu, há dois meses, três cortes na aldeia de Miangaleua, impossibilitando a circulação de viaturas "devido aos danos causados pelas águas das chuvas torrenciais registadas naquela província", cortando assim a ligação entre Macomia e os distritos de Muimdumbe, Nangade, Mueda, Mocímboa da Praia e Palma.

Mosambik l Terrorismus in Cabo Delgado l Eskorten bleiben auf der N380Mosambik l Terrorismus in Cabo Delgado l Eskorten bleiben auf der N380

Estrada nacional 380, Cabo DelgadoFoto: Delfim Anacleto

Obras de reparação vão continuar



O Ministério acrescentou que a intervenção não foi realizada antes devido à necessidade de avaliar a intervenção no terreno.

"Nem sequer sabíamos que extensão de danos que estava a ocorrer. E, logo que isso foi permitido, nós avançámos. Porém, já imaginávamos, com base na experiência que tivemos no passado, o que poderia ser necessário", admitiu, por seu turno, o ministro.

Após a avaliação foi possível criar um "acesso rápido, ainda que temporário", o que permitiu a reabertura da rodovia ao trânsito.

"Logo em seguida passaram cerca de 120 camiões [...]. Penso que, daqui em diante, a mesma vontade que infelizmente houve no aumento dos preços, eu espero que os comerciantes a tenham para reduzi-los", realçou o governante.

Em Cabo Delgado, Carlos Mesquita anunciou ainda a continuação de restrições na estrada Regional 698 (R698), que serve de alternativa para a ligação entre o sul e o norte daquela província, no troço Montepuez-Mueda, com uma extensão de 206 quilómetros, que vai permanecer condicionado a viaturas até 10 toneladas por mais duas semanas, enquanto decorrem trabalhos de emergência.

الاثنين، 22 يناير 2024

Residentes de Mocímboa da Praia voltam a viver terror devido a recentes ataques

 


Cerca de três anos depois de relativa segurança e tranquilidade, Mocímboa da Praia voltou, desde Dezembro último, a ser alvo de ataques terroristas e, até ao momento, há registo de dezenas de mortos, centenas de casas incendiadas e várias aldeias parcialmente abandonadas.

Além de medo e terror, essa nova onda de ataques provocou um novo drama humanitário e, actualmente, as poucas famílias que regressaram às suas aldeias, logo após a retirada do grupo armado, vivem numa situação desumana, com falta de quase tudo, desde abrigo, comida, até vestuário.

“Eles queimaram a minha casa com todos os bens lá dentro. Perdi cama, motorizada e toda comida que tínhamos. Agora, a família vive numa barraca que construímos no quintal, e sobrevivemos graças à boa vontade dos familiares, amigos e pessoas de boa vontade que, às vezes, quando têm, partilham connosco”, contou Sebastião Ntimauke, um dos habitantes de Chibanga, uma aldeia que fica a cerca de 10 quilómetros da vila de Mocímboa da Praia.

Durante o ataque a Chibanga, segundo revelaram as autoridades comunitárias da aldeia, o grupo armado queimou vários bens da população e roubou produtos alimentares nos estabelecimentos comerciais.

“Quando chegaram aqui, mataram três pessoas e queimaram 26 casas, em seis delas só queimaram camas e roupas. E depois passaram das barracas e levaram todos os bens de que precisavam, e o que ficou queimaram junto às barracas”, confirmou José Saide, líder comunitário da aldeia Chibanga.

Além de Chibanga, o grupo armado assaltou a aldeia Ntotwe, que fica a 18 quilómetros da vila-sede do distrito de Mocímboa da Praia. Segundo relatam alguns sobreviventes, o ataque ocorreu em plena luz do dia.

Em Ntotwe, outra aldeia de Mocímboa da Praia, que fica a cerca de 10 quilómetros de Chibanga, também foi alvo de ataques terroristas e, segundo relatam alguns sobreviventes, o grupo armado roubou vários bens e deixou rastros de destruição.

Aqui, atacaram no dia 03 (de Janeiro de 2024). Os disparos começaram por volta das dezasseis horas sem parar e prolongaram-se até à noite. Foi aí que vimos que a situação era mesmo grave e não tínhamos alternativa senão pernoitar nas matas. De manhã, quando eles se foram embora, nós voltamos para a aldeia e encontrei a minha casa e a barraca destruídas e vazias. Levaram arroz, óleo sabão e outros produtos básicos que eu vendia e, quando saíram, atearam fogo com tudo o que havia restado”, descreveu Lucas Damásio, um dos habitantes da aldeia Ntotwe que sobreviveu pela terceira vez a um ataque terrorista.

No ataque terrorista a Ntotwe, segundo as autoridades locais, perderam a vida três pessoas e foram incendiadas quarenta e cinco casas, além de pilhagem de outros bens da população.

“Dos cerca de mil habitantes até ao momento, regressaram apenas cerca de seiscentos. Algumas famílias que perderam tudo que tinham foram acolhidas em casa de familiares ou de amigos, mas outros, cansados de fugir e de viver dependente da boa vontade das pessoas, optaram por improvisar barracas nos quintais, e sobrevivem graças à solidariedade da comunidade”, disse Amur Chilindo, chefe da aldeia Ntotwe.

Os poucos sobreviventes dos ataques terroristas que tiveram a coragem de regressar às suas aldeias estão a tentar voltar à normalidade, mas algumas pessoas, especialmente as que perderam quase tudo que tinham, estão a passar por uma situação humanitária considerada dramática.

“Nós já solicitamos a nível da província para ver se se consegue com parceiros um apoio humanitário, sobretudo numa primeira fase, comida e sementes de produção e kits de abrigo, sobretudo lonas e tendas, já que estamos numa época chuvosa, para ver se as famílias conseguem passar por esta fase até à altura que vão conseguir reconstruir as suas casas queimadas”, alertou Sérgio Cipriano, Administrador de Mocímboa da Praia.

Enquanto se aguarda pela resposta do Governo a nível provincial, o distrito lançou um movimento de solidariedade a nível local e tem recebido apoio de alguns parceiros, mas, devido à gravidade da situação, tudo que tem conseguido é insuficiente.

De acordo com o administrador de Mocímboa da Praia, “dos apelos que fizemos, recebemos quase 30 kits da Médicos Sem Fronteiras, composto por lonas, mantas, utensílios domésticos e produtos de higiene, mas, devido ao elevado número de necessitados, tivemos de priorizar as famílias que perderam casa, comida e roupa”.

O regresso do grupo armado a Mocímboa da Praia está a preocupar a população, uma vez que, desde 2021, quando Moçambique recebeu as Forças Armadas da República do Ruanda, o distrito estava livre de ataques terroristas, que recomeçaram em Dezembro de 2023.

⛲: O país 


الاثنين، 8 يناير 2024

Motorista dos Médicos Sem Fronteiras assassinado em ataque de insurgentes em Mocímboa da Praia


Ele estava no seu dia de folga num transporte público a caminho da casa para visitar a família

MOCÍMBOA DA PRAIA — A organização internacional de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) confirmou a morte de um dos seus membros no distrito de Mocímboa da Praia, província moçambicana de Cabo Delgado, na sequência de um ataque de insurgentes no sábado.

“Hoje estamos de luto. Perdemos um colega que, como todos os profissionais, estava totalmente empenhado em ajudar famílias deslocadas, muitas vezes enfrentando riscos significativos”, escreve a coordenadora-geral de MSF em Moçambique numa nota divulgada no site da organização.

Federica Nogarotto acrescenta que "hoje é um dia muito triste para nós e para as nossas equipas" e assegura que "estamos dando todo apoio à família do nosso colegaʺ.

A nota conta que "no último sábado durante um ataque na estrada entre Macomia e Pemba, perto de Mitambo, em Moçambique, um profissional de Médicos Sem Fronteiras (MSF) foi ferido durante seu dia de folga enquanto viajava em transporte público para visitar a família em Pemba".

Poucas horas depois, "o nosso colega faleceu enquanto recebia cuidados médicos, deixando sua mulher e cinco filhos".

A organização não revelou o nome do profissional que era motorista no projeto de MSF em Macomia e fazia parte da organização desde agosto de 2019.

Apesar da alegada melhoria da situação em Cabo Delgado, a organização diz na nota que temos vindo a citar que "está preocupada com a violência contínua no norte de Moçambique e ataques indiscriminados que matam e ferem civis em Cabo Delgado regularmente".

Os MSF lembram que desenvolvem "atividades em Cabo Delgado desde 2019, incluindo cuidados primários de saúde, saúde mental e apoio psicossocial, distribuição de itens básicos e atividades de promoção da saúde" e que, apesar deste incidente fatal, continuarão o seu trabalho.

Recorde-se que Mocímboa da Praia foi o primeiro local a ser alvo dos insurgentes, que mais tarde assumiram-se como estando ligados ao autodenominado grupo Estado Islâmico, a 4 de oububro de 2017.

Desde então, devido aos ataques, mais de quatro mil pessoas morreram e cerca de um milhão deixaram as suas casas.

Para enfrentar a insurgência, Moçambique pediu a ajuda do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral que enviaram tropas para a Cabo Delgado.

Nos últimos tempos, vários residentes têm regressado às suas áreas de residência, mas ainda registam-se ataques.

Apesar da organização dizer queo ataque aconteceu no sábado, há informações que terá sido na sexta-feira, 5.

⛲: VOA

الأحد، 7 يناير 2024

MSF lamentam morte de colaborador em incursão rebelde na Mocímboa da Praia

 


A organização não-governamental Médicos Sem Fronteira (MSF) lamentou hoje a morte de um colaborador durante um ataque de rebeldes, na sexta-feira, no distrito de Mocímboa da Praia, província moçambicana de Cabo Delgado, próximo à sede da vila.  

Mocímboa da Praia. MSF lamentam morte de colaborador em incursão rebelde

"Estamos de luto e muito tristes com a perda do nosso colega neste ataque em tão tenra idade (menos de 30 anos). Este nosso colega era um membro ativo da comunidade que estava empenhado em ajudar a salvar dezenas de vidas através da divulgação de mensagens de promoção da saúde, identificação e encaminhamento de pacientes para cuidados especializados, incluindo mulheres grávidas e crianças", refere a coordenadora de emergências da MSF em Cabo Delgado, Marta Cazorla, citada numa nota de imprensa da ONG.

O novo ataque aconteceu por volta das 19:00 locais (17:00 em Lisboa), na comunidade de Chimbanga, a menos de 50 quilómetros da sede distrital, a vila de Mocímboa da Praia, tendo pelo menos três pessoas sido mortas e destruídas várias residências.

Segundo a MSF, em 2023 outro trabalhador foi morto durante um ataque enquanto viajava num transporte público no distrito de Macomia.

"Embora tenha havido uma narrativa crescente de estabilização em Cabo Delgado, a situação de segurança permanece volátil, com a morte e deslocação forçada de civis a ser observada de forma regular", acrescenta a organização na nota, frisando que, apesar deste ataque, vai continuar a prestar assistência médica e humanitária às famílias afetadas nos distritos de Macomia, Mocímboa da Praia, Mueda, Muidumbe, Nangade e Palma.


Além deste ataque, outro grupo de terroristas, com recurso a canoas, chegou na quinta-feira à ilha de Tembuze, também em Cabo Delgado, tendo aterrorizado pescadores e saqueado produtos de comércio e outros bens da população.

Os ataques a Mocímboa da Praia e outros pontos de Cabo Delgado acontecem numa altura em que as populações estão empenhadas na produção de alimentos, atividade ameaçada por estes ataques.

Na quarta-feira, grupos armados que têm aterrorizado a província de Cabo Delgado voltaram a atacar o distrito de Mocímboa da Praia, na comunidade de Ntótwé, a escassos quilómetros de Awasse, onde está montada uma das posições das forças ruandesas que apoiam Moçambique no combate aos grupos rebeldes em Cabo Delgado.

O ataque terá provocado um número ainda indeterminado de mortos, de acordo com fontes no terreno.

A nova incursão rebelde em Mocímboa da Praia provocou a fuga de populares de Ntótwé para o posto administrativo de Awasse, embora tenha merecido uma resposta imediata das forças moçambicanas e ruandesas que estão na região.

A localidade de Ntótwé, a pouco mais de 100 quilómetros da sede de Mocímboa da Praia, está localizada ao longo da estrada nacional número 380, uma das poucas asfaltadas da região e que liga aos distritos mais ao norte de Cabo Delgado, onde estão ancorados os projetos do gás do Rovuma.

O distrito de Mocímboa da Praia, no norte de Cabo Delgado, foi o primeiro alvo dos terroristas, em 05 de outubro de 2017, tendo os insurgentes atacado, depois, outros pontos da província.

No total, cerca de 62 mil pessoas, quase a totalidade da população, abandonaram a vila costeira devido ao conflito que começou há seis anos, com destaque para as fugas em massa que ocorreram após a intensificação das ações insurgentes em junho de 2020.

Após meses nas 'mãos' de rebeldes, Mocímboa da Praia foi saqueada e quase todas as infraestruturas públicas e privadas foram destruídas, assim como os sistemas de energia, água, comunicações e hospitais.

A província de Cabo Delgado enfrenta há mais de seis anos um levantamento armado com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu em 22 de novembro "decisões" sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em Cabo Delgado, nomeadamente com reservistas, tendo em conta a prevista retirada das forças estrangeiras que apoiam no terreno contra os grupos terroristas, prevista para julho.


⛲ Ao Minuto 

السبت، 6 يناير 2024

Cabo Delgado: Três mortos em ataque em Mocímboa da Praia

 Terroristas mataram três pessoas e destruíram residências na comunidade de Chimbanga, a menos de 50 quilómetros da sede distrital, a vila de Mocímboa da Praia, na sexta-feira (05.01).

Pelo menos três pessoas morreram num ataque de terroristas no distrito de Mocímboa da Praia, província moçambicana de Cabo Delgado, perto da sede da vila, disse hoje (06.01) à agência Lusa o porta-voz do conselho municipal.

Segundo Vicente Alfândega, este novo ataque aconteceu na sexta-feira, cerca das 19h00 locais, na comunidade de Chimbanga, a menos de 50 quilómetros da sede distrital, a vila de Mocímboa da Praia, durante o qual pelo menos três pessoas foram mortas e destruídas várias residências.

Além deste ataque, outro grupo de terroristas, com recurso a canoas, chegou na quinta-feira à ilha de Tembuze, também em Cabo Delgado, tendo aterrorizado pescadores e saqueado produtos de comércio e outros bens da população.

"Lá não mataram, só saquearam os bens, comida, bebidas. Tudo aquilo que era de comércio para alguém procurar vida ou retorno", lamentou o porta-voz do conselho municipal.

"Um retrocesso"

Os ataques a Mocímboa da Praia e outros pontos de Cabo Delgado acontecem numa altura em que as populações estão empenhadas na produção de alimentos, atividade ameaçada por estes ataques.

"Aquilo é uma garantia, pior com a chuva que está a cair, tínhamos garantia que até no próximo ano já na parte da dependência íamos sair, agora com essa situação de intranquilidade que existe é um retrocesso que está a acontecer", concluiu Vicente Alfândega.

Grupos armados que têm aterrorizado a província de Cabo Delgado voltaram, na quarta-feira, a atacar o distrito de Mocímboa da Praia, na comunidade de Ntótwé, a escassos quilómetros de Awasse, onde está montada uma das posições das forças ruandesas que apoiam Moçambique no combate aos grupos rebeldes em Cabo Delgado.

O ataque terá provocado um número ainda indeterminado de mortos, de acordo com fontes no terreno. "Invadiram lojas, levaram produtos e outros bens da população e puseram-se em fuga. Até então não tenho informações de mortes", disse à Lusa um residente local que se refugiou no posto administrativo de Awasse.

Populares em fugaA

 nova incursão rebelde em Mocímboa da Praia provocou a fuga de populares de Ntótwé para o posto administrativo de Awasse, embora tenha merecido uma resposta imediata das forças moçambicanas e ruandesas que estão na região.

A localidade de Ntótwé, a pouco mais de 100 quilómetros da sede de Mocímboa da Praia, está localizada ao longo da estrada nacional número 380, uma das poucas asfaltadas da região e que liga aos distritos mais ao norte de Cabo Delgado, onde estão ancorados os projetos do gás do Rovuma.

O distrito de Mocímboa da Praia, no norte de Cabo Delgado, foi o primeiro alvo dos terroristas, a 5 de outubro de 2017, tendo os insurgentes atacado, depois, outros pontos da província.

No total, cerca de 62 mil pessoas, quase a totalidade da população, abandonaram a vila costeira devido ao conflito que começou há seis anos, com destaque para as fugas em massa que ocorreram após a intensificação das ações insurgentes em junho de 2020.

⛲: DW

الاثنين، 18 سبتمبر 2023

Torroristas voltam atacar:Doze pessoas mortas num ataque Terrorista no distrito de Mocímboa da Praia



Um grupo terrorista atacou na última quinta-feira a aldeia Naquitengue, posto administrativo de Mbau, deixando pelo menos 12 mortos. Todas as vítimas eram do sexo masculino. O ataque começou por volta das 17h00 e foi perpetrado por um grupo de homens vestidos de fardamento de militares moçambicanos e com lenços nas cabeças, disseram fontes à "Carta".

"São doze pessoas e há outras feridas, mas ninguém está em Naquitengue. Ali no hospital, uma mulher que acompanhava um doente estava a chorar porque três das pessoas mortas são familiares" contou

"As forças já foram, a população está a sair", confirmou Assane Azizi, lembrando os dias difíceis durante os ataques passados. "Estamos preocupados porque no passado faziam assim mesmo, entram como se fossem militares e depois matam".

Uma fonte militar avançou que os "mababu", eventualmente, se tenham aproveitado da ausência das FADM para matar civis.

Ataque armado também reportado no distrito de Muidumbe

Um grupo de homens armados atacou na tarde da quinta-feira (15) passada o centro de pesca localizado nas imediações do lago Inguri, distrito de Muidumbe, na região norte da província de Cabo Delgado

A região denominada por Xitaxi fica junto do lago Inguri e dista a cerca de 20 quilómetros da estrada EN380 que liga Macomia-sede à localidade de Oasse, onde, apesar deste incidente, a circulação rodoviária decorre normalmente

Fontes contaram à "Carta" que não há confirmação do número de vítimas mortais, havendo relatos de morte de dois homens, enquanto outras informações dão conta de apenas uma pessoa. No entanto, confirmou-se a destruição de palhotas e cabanas de pescadores, saque de alimentos e roubo de bicicletas.

"Foram perseguidos até uma zona chamada Namatil e, quando se aperceberam da presença das forças locais, deixaram parte de produtos, incluindo duas bicicletas", contou uma fonte. 

السبت، 16 سبتمبر 2023

Mais de 12 civis assassinados pelos terroristas em Mocímboa da Praia e várias casas incendiadas em Macomia



Mais de 12 civis foram barbaramente assassinados no princípio da noite da última quinta-feira (14.09), na aldeia de Naquitengue, no distrito de Mocímboa da Praia e em simultâneo várias casas foram incendiadas nas proximidades do Lago Nguri, no distrito de Macomia, na província de Cabo Delgado.

Segundo fontes locais, tudo começou no princípio da noite da quinta-feira (14), quando um grupo de homens armados chegaram nas regiões acima citadas e começaram a questionar sobre a etnia de cada habitante.

Na ocasião, confirmaram três fontes locais à “Integrity” que os terroristas perguntavam quem era da etnia Makonde e quem era da etnia Mwani, onde em função das respostas eram separados em grupos. Na aldeia Naquitengue, em Mocímboa da Praia, por exemplo, onde um sobrevivente que mesmo baleado na perna, braço e nas costas, conseguiu correr até à vila, revelou às autoridades locais tudo o que terá acontecido.

De acordo com as fontes que pediram anonimato, durante o processo de selecção, os terroristas diziam que “já falamos para não voltarem para aqui e vocês insistem”. Separados e afastados para uma zona escura, mais de 12 civis supostamente da etnia Makonde foram “regados de balas”, tendo sido deixados os da etnia Mwani, ou os que professam a religião islâmica.

No mesmo período, os terroristas expulsavam a população residente nas proximidades de Nguri, onde após a retirada queimaram suas casas e bens que possuíam. Entretanto, estes ataques ocorrem numa altura em que segundo os sobreviventes ouvidos pela “Integrity”, revelaram que o pseudónimo do novo “líder terrorista é QUADRADO”, em substituição de Ibn Omar e outros 30 integrantes do grupo, que foram abatidos em agosto pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) nacionais e estrangeiras.

De referir que nos locais, onde estes dois ataques terroristas aconteceram não houve resposta das FDS e a informação chegou através dos sobreviventes, cujo alguns encontram-se internados no Centro de Saúde local, conforme nos garantiram as fontes. No entanto, fontes militares confirmam os ataques e a morte de 12 civis em Mocímboa da Praia.

⛲ Integrity 

الثلاثاء، 20 يونيو 2023

Suposta carta de terroristas sobre novo ataque a Mocímboa da Praia preocupa famílias regressadas


Uma carta supostamente deixada pelos terroristas, na semana passada, em algumas mesquitas do bairro Milamba, arredores da vila de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, está a criar uma grande agitação social, não obstante a presença das FDS moçambicanas e ruandesas. Muitas famílias regressadas estão com medo e temem o surgimento de novos ataques.

A suposta carta, escrita em língua árabe, anuncia o retorno de ataques nos próximos dias, aos bairros da Mocímboa da Praia, a serem protagonizados pelos terroristas, também conhecidos por "Babus" ou "Mababu" (plural) em língua Kimuani. Em português, o termo pode significar os "senhores", embora o verdadeiro significado de "babu", seja "avô" ou "mababu" os "avós.

O termo "babu" ou "mababu" é usado pela população local para designar os terroristas como forma de contornar a palavra "alshabab ou mashababi", para não chamar atenção aos agentes do Estado sobretudo forasteiros, nomeadamente, as unidades do exército e dos serviços secretos que, entre 2019/2020, chegaram à vila de Mocímboa da Praia.

Outras fontes consultadas pela "Carta" afirmam que a informação sobre a suposta carta dos terroristas circulou durante a semana passada, mas os denunciantes não mostraram a mesma, limitando-se a dizer que alguém removeu das paredes.

As fontes, algumas delas residentes no bairro Milamba, apontam que a carta dos "Mababus" teria sido colada em duas mesquitas, uma maioritariamente frequentada por pessoas da aldeia Ulo, vulgarmente conhecida por mesquita de "wa Ulo" actualmente dirigida pelo sheik Daba e outra na zona residencial de Pamporo orientada pelo sheik Rachide.

De acordo com as mesmas fontes, as cartas deixadas pelos terroristas diziam: "por mais que vivam e comam, havemos de regressar, não esqueçam que a jihad (guerra santa) não vai parar em Mocímboa da Praia".

Refira-se que em Março findo as Forças de Defesa e Segurança Ruandesas que controlam o cordão de segurança no distrito de Mocímboa da Praia garantiram que a vila não será mais retomada pelos terroristas. 

⛲ Cartamoz

الاثنين، 12 يونيو 2023

Forças ruandesas “repõem a ordem na distribuição de comida” no bairro Aeroporto, em Mocímboa da Praia



Eram 08horas da manhã do último sábado (10.06) quando uma brigada composta por representantes do município de Mocímboa da Praia, uma organização humanitária e agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) deslocaram-se ao conhecido bairro de Aeroporto, no distrito de Mocímboa de Praia, na província de Cabo Delgado, com o intuito de distribuir comida a população local.

Portanto, chegando-se no local, começou um processo de selecção excludente, ou seja, em cada quarteirão eram escolhidas cinco famílias para receberem os mantimentos compostos por um saco de milho, óleo e outros produtos, contrariamente ao que se assistiu nos outros bairros da urbe, no bairro de Aeroporto, eis que elementos da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) e complô com membros da polícia municipal decidem entrar em acção, “disparando para o ar” com o objectivo de instalar o caos e apoderarem-se dos mantimentos doados e destinados para a população.

Entretanto, segundo fontes locais, a população acabou enfurecendo-se com a situação tendo começado uma confusão que durou cerca de uma hora, até que uma brigada de elementos das Forças de Defesa e Segurança (FDS) do Ruanda foi solicitada e prontamente se fez presente no local, onde acabou repondo a ordem e ordenado que a distribuição abrange-se toda a população do bairro Aeroporto e sem exclusão de ninguém.

No entanto, contou uma das fontes locais, que a razão da confusão foi devido ao facto do bairro Aeroporto ser considerado como um dos bastiões dos terroristas em Mocímboa da Praia, dai que os membros do município e da UIR terem orientado que a distribuição deveria ser para pessoas especificas e não para todos os moradores.

A fonte revelou que o outro motivo foi por causa das negociatas por detrás das doações que são feitas, uma vez que um dos produtos que estava para ser doado, que é o milho, tem bastante saída nos mercados locais, devido a sua escassez nos últimos tempos. Contudo, o comandante ruandês enviado para o local exigiu que todos fossem abrangidos, sem excepção, o que devolveu a tranquilidade no local.

De referir que a relação entre as autoridades policiais e militares nacionais em Mocímboa da Praia não é saudável, comparativamente as FDS do Ruanda que interagem adequadamente com as comunidades locais, facto que segundo fontes da “Integrity” já levou os membros influentes das comunidades a pedirem que sejam retirados do distrito o mais rápido possível, para que não hajam novos conflitos sociais.

⛲ Integrity 

الأربعاء، 3 مايو 2023

Detidas três pessoas por alegada ligação com terroristas em Mocímboa da Praia


Três indivíduos, sendo um homem e duas mulheres, foram detidos na última sexta-feira (29), pelas Forças de Defesa do Ruanda, alegadamente por estarem envolvidos na componente logística do grupo terrorista que tenta estabelecer uma base na região de Makulo, no distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado.

Fontes disseram à "Carta" que as pessoas detidas são todas da mesma família, aliás, uma delas supõe-se que seja esposa de um terrorista de quem terá recebido dinheiro e, por sua vez, na companhia de outros dois, compravam alimentos e outros produtos e deixavam num ponto previamente combinado, onde depois eram recolhidos.

As fontes explicaram que, das três pessoas detidas, uma já estava em fuga, tendo sido localizada graças à denúncia popular quando estava a caminho da aldeia Nazimoja. Não é primeira vez que as Forças do Ruanda capturam alguns residentes de Mocímboa da Praia, dentre os quais, alguns motociclistas, por alegadamente estarem a colaborar com os terroristas.

"Carta" soube igualmente que, no âmbito do envolvimento da população na vigilância e denúncia de movimentos estranhos, foram seleccionados e treinados jovens locais, que servem como elementos de ligação e informação com as Forças do Ruanda, o principal garante do cordão de segurança no distrito de Mocímboa da Praia. Estima-se que cerca de 130 mil pessoas, incluindo funcionários e agentes do Estado terão regressado a Mocímboa da Praia, mas a maioria ainda se encontra na vila.


⛲ Cartamoz 

الجمعة، 31 مارس 2023

Tropa Ruandesa captura vinte Terroristas em Cabo Delgado

 


Pelo menos 20 terroristas foram capturados na última segunda-feira (27), pela Força Tarefa do Ruanda, em mais uma operação de perseguição daquele grupo, na região sul do distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado. Presume-se que os vinte terroristas faziam parte do grupo que recentemente percorreu as aldeias Ulo e Lucheti, sem, no entanto, praticar actos de violência.

Fontes disseram à "Carta" que os terroristas capturados foram depois conduzidos à vila municipal, junto do Comando Distrital da PRM, onde foram vistos pelo público. Dos 20 terroristas, todos nacionais e naturais do distrito de Mocímboa da Praia, 15 foram identificados como residentes nos bairros da vila e os restantes cinco, das aldeias fora da autarquia.

Posteriormente, o grupo foi transferido para o distrito de Mueda, o Centro do Teatro Operacional Norte, onde são feitas investigações de todos os acusados ou suspeitos de envolvimento em acções terroristas.


⛲ Cartamoz 

الأربعاء، 10 مارس 2021

MOCÍMBOA DA PRAIA: População de regressa às zonas de origem

 

APOPULAÇÃO de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, vai regressar brevemente às zonas de origem, depois de se terem refugiado a outras zonas consideradas seguras, devido aos ataques terroristas.

A garantia foi ontem segunda-feira (08), pelo vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Bertolino Capetine, que falava no âmbito das acções em curso no Teatro Operacional Norte.

Capetine sublinhou que o regresso da população às zonas de origem deverá incluir a reabertura da via que liga a cidade de Pemba e a vila de Palma, passando por Mocímboa da Praia.

“Nós vamos determinar a hora e o momento em que a comunidade deve voltar e a comunicação social vai ser convidada para testemunhar este grande acto. É só daí que vamos anunciar e comunicar as autoridades governamentais no sentido de convidar as comunidades para regressar a Mocímboa, porque é do interesse do estado moçambicano ver Mocímboa em dia, a fazer aquilo que nos habituou”, disse.

O vice-chefe do Estado Maior General das FADM sublinhou que a vila de Mocímboa da Praia não está sob controlo de terroristas, mas várias infra-estruturas foram destruídas pelo terroristas desde Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) já não estão sob controle dos terrorista, escolas, hospitaise outros.