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الجمعة، 8 أكتوبر 2021

António Carlos do Rosário diz que PROÍNDICUS, MAM e EMATUM tinham sua própria fonte de renda

 


António Carlos do Rosário disse ao Tribunal, no seu terceiro dia de audição, que as três empresas MAM, PROÍNDICUS e EMATUM tinham a sua própria fonte de renda

Segundo disse Carlos António do Rosário, as fontes de renda da empresa PROÍNDICUS eram a segurança de Oil e gás e outros e serviço de escolta e protecção destes produtos desde o local de exploração até ao de exportação. Estes serviços rendiam à empresa cerca de 200 milhões por mês.notícias

As projecções é que a empresa rendesse entre 350 milhões de dólares a um bilião de dólares, prestando serviços a todos os operadores na Zona Económica Exclusiva.

A principal fonte de rendimento da empresa EMATUM eram pesca do atum e fauna acompanhante (outras espécies marinhas de grande valor) e rendia cerca de 90 a 200 milhões de dólares, por ano, avança o réu.

Do Rosário afirmou ainda que, desde a sua criação, a EMATUM dedicou-se à sua principal vocação e, nesse processo, a empresa pescou e exportou atum desde finais de Dezembro de 2014 a 2016. Só no primeiro ano, a empresa rendeu perto de 4 milhões de dólares, operando com apenas quatro embarcações.

Quanto à empresa MAM, as fontes de rendimento eram a construção e reparações navais, prestação de serviços de ferro e aço a qualquer operador comercial, privado ou estatal, construção de barcos e trabalho de logística à indústria de Oil e gás.

As três empresas faziam parte do projecto SIMP, sendo a EMATUM e PROÍNDICUS veículos que tinham um cunho de segurança da zona.

Do Rosário não se revê no estudo apresentado pelo Ministério Público, entregue ao Ministério da Economia e Finanças, para servir de garantia.

DO ROSÁRIO AFIRMA QUE FOI NYUSI QUEM SUGERIU FINANCIADORES

Ainda na audição desta sexta-feira, António do Rosário afirmou ter sido o então ministro da Defesa Nacional, à data dos factos Filipe Nyusi, actual Presidente da República, quem identificou o Credit Suisse como o banco que iria financiar o projecto de protecção da Zona Económica Exclusiva.

Do Rosária afirmou que foi através de uma carta que Nyusi comunicou o então ministro das Finanças, Manuel Chang, sobre a existência de financiador.

Nesta senda, o Ministério Público apresentou documentos que provam o envolvimento de mais pessoas na identificação de financiadores, incluindo os réus Teófilo Nhangumele e António do Rosário. No entanto, o réu desconhece a carta elaborada por Iskander Safa.

“No SISE, nós trabalhamos em compartimentação. Eu só entro onde sou chamado, quando não sou, não entro. Eu não tinha como saber como esta carta foi entregue, pois eu não era chefe da pessoa, apenas coordenador do projecto”, disse o réu, justificando o facto de não reconhecer a carta de Iskander Safa, enviada ao então Presidente da República, Armando Guebuza.

O réu diz que ele era o elo entre Iskander Safa e o projecto, por isso não percebe, nem acredita que o Iskander Safa possa ter escrito uma carta dirigida a Armando Guebuza.

الأربعاء، 6 أكتوبر 2021

“Agente A” diz estar disponível para assumir as responsabilidades


O antigo Director Nacional da Inteligência Económica do SISE (Serviço de Informação e Segurança do Estado) e antigo PCA das três empresas envolvidas nos empréstimos ilegais (EMATUM, MAM e PROINDICUS), António Carlos Do Rosário, disse, esta terça-feira, ao Tribunal que está disponível a assumir tudo o que lhe diz respeito no Processo de Querela 18/2019-C, relativo às “dívidas ocultas”, cujo caso está em julgamento na Penitenciária de Máxima Segurança, vulgo B.O.

Do Rosário deu esta garantia, repetidas vezes, quando respondia às questões colocadas pelo Ministério Público, o único interveniente processual que já teve oportunidade de interrogá-lo. O réu, o último a ser ouvido pelo Tribunal dos 19 arguidos, disse que não tinha qualquer problema em assumir tudo o que foi da sua autoria, assim como tem colaborado com a Procuradoria-Geral da República desde a abertura do processo, em 2015. Porém, só irá assumir aquilo que lhe for provado (em documentos) ter realizado.

Entretanto, na sua primeira intervenção, o “Agente A” do Relatório de Auditoria da Kroll começou por usar a estratégia da negação, porém, quando confrontado com as provas recorreu aos já conhecidos lapsos de memória e por fim optou pela “exaltação de ânimos”.

O primeiro momento de negação registou-se quando foi questionado se usava o nome Manuel Jorge em algumas das suas correspondências electrónicas. Negou ser seu pseudónimo, porém, quando confrontado com um email, disse conhecer o assunto, a pessoa com quem trocou o email, mas não se recordava se tinha usado aquele endereço electrónico, visto que usava mais de mil emails. O Tribunal não divulgou o conteúdo do email.

O segundo momento de negação registou-se quando foi perguntado se conhecia o co-arguido Teófilo Nhangumele, tendo respondido que o conheceu na Cadeia do Língamo, onde ambos se encontram detidos desde 2019. Entretanto, o Ministério Público confrontou o arguido com as declarações que fez na fase da instrução, onde disse que conheceu Teófilo Nhangumele quando este reclamou pagamento por ter participado na criação da PROINDICUS, um pedido que não foi aceite pela administração daquela empresa. Mais tarde, o Tribunal revelou que, em 2012, Teófilo Nhangumele foi representante de uma empresa denominada Índico Pacífico, quando a empresa JOCIRO (detida por Cipriano Mutota, Ângela Leão e António Carlos do Rosário) adquiriu participações (15%) junto desta. Porém, Do Rosário jurou de pés juntos que não conhecia Nhangumele e que a JOCIRO não chegou a operar.

Ainda na relação entre os arguidos, António Carlos do Rosário disse que conheceu Ndambi Guebuza, pessoalmente, no Língamo e Bruno Langa no dia da legalização da sua detenção, a 14 de Fevereiro de 2019. Entretanto, consta dos autos que António Carlos Do Rosário terá viajado com Bruno Langa, Armando Ndambi Guebuza e Teófilo Nhangumele para Alemanha e Abu Dhabi, no âmbito das visitas efectuadas às empresas pertencentes ao Grupo Privinvest.

Cansado do “joguinho” do Ministério Público, tal como disse, António Carlos do Rosário optou por usar a estratégia do esquecimento. Disse, por exemplo, que já não se recordava da sede da Txopela Investiments, empresa por si criada; que já não se recordava dos membros dos órgãos sociais daquela empresa; que já não se recordava dos seus Administradores e que o único Administrador por si conhecido é o seu Advogado, Alexandre Chivale.

Exaltação de ânimos…

Entretanto, depois de cumprido o primeiro intervalo para a sua oração, António Carlos Do Rosário regressou à sala com os “nervos à flor da pele”. Levantou a voz e interrompeu diversas vezes o juiz Efigénio Baptista. O facto mereceu uma chamada de atenção por parte do Tribunal. Aliás, houve necessidade de se interromper a audiência por 5 minutos para que o seu advogado, Alexandre Chivale, lhe chamasse à razão. No seu regresso, voltou a mostrar disponibilidade para responder às perguntas colocadas.