Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

‏إظهار الرسائل ذات التسميات política. إظهار كافة الرسائل
‏إظهار الرسائل ذات التسميات política. إظهار كافة الرسائل

الخميس، 29 أغسطس 2024

Eleições: Eis como Daniel Chapo, Ossufo Momade, Lutero Simango e Venâncio Mondlane pretendem transformar a economia do país

 


Os candidatos a Presidente da República de Moçambique para o quinquénio 2025 – 2029 apresentam, em seus manifestos eleitorais, uma extensa lista de ideias para transformar a economia moçambicana, em caso de eleição para o cargo, no dia 09 de Outubro próximo.

Para o candidato da Frelimo, Daniel Chapo, o foco para os próximos cinco anos é a criação das bases e dos fundamentos para o alcance, a longo prazo, de uma efectiva independência económica, o que vai conferir ao país uma maior autonomia na tomada de decisões.

Para isso, caso Chapo seja eleito, diz que vai promover uma economia mais diversificada, com base numa crescente poupança interna; tomar medidas ousadas para induzir o aumento da produção, da produtividade e da competitividade da economia, priorizando as áreas da agricultura, pesca, indústria, infra-estruturas, turismo e energia.

O candidato pensa igualmente em impulsionar o crescimento dos sectores de produção primária, nomeadamente, das unidades de processamento rurais, gerando excedentes de capital e de trabalho, para apoiar a emergência de uma economia baseada, numa primeira fase, na indústria transformadora de matérias-primas.

Do seu manifesto, consta também a implementação de forma criativa do programa de industrialização orientado para agregar valor aos recursos naturais, incluindo os minerais, aumentando a oferta de bens de consumo para a população, substituindo as importações e promovendo as exportações.

Para o próximo quinquénio, está também na agenda de Chapo criar um Banco de Desenvolvimento; fortalecer a implementação da economia azul, através do uso sustentável dos espaços aquáticos e marinhos, incluindo o oceano, mares, costas, lagos, rios e águas interiores e subterrâneas; garantir que o Fundo Soberano de Moçambique seja implementado em consonância com as boas práticas internacionais, contando com uma governação e quadro regulatório robustos.

Para desenvolver a economia, a Frelimo pensa ainda na criação de empregos para promover o bem-estar da população. Defende ainda que uma economia sustentável, para funcionar, requer que sejam conservados os elementos da natureza, minimizando os seus impactos sem, no entanto, deixar de atender às necessidades básicas da população.

Já para o candidato da Renamo, Ossufo Momade, o crescimento e desenvolvimento económico de um país depende, especialmente, das medidas que o seu Governo toma para aumentar a confiança dos diversos actores na economia.

De acordo com o manifesto de Momade, a confiança nos sistemas judicial, de segurança, fiscal, monetário, e de comunicações, são condicionantes para se alcançar o crescimento e desenvolvimento do país. Assim, caso seja eleito, o candidato diz que tomará medidas como a melhoria da qualidade do diálogo com o sector privado, visando atender as suas preocupações e resolver os constrangimentos que os investidores enfrentam.

Consta também do manifesto da Renamo promover um regime fiscal transparente e amigo do investimento; realizar uma política monetária consistente para o investimento e consumo; combater, energicamente, a corrupção em todas as instituições, aprofundando as medidas de transparência para prevenir/controlar a sua ocorrência; melhorar os salários da função pública, introduzindo medidas de actualização permanente do valor dos salários e das pensões.

Caso Momade seja eleito presidente do país, diz ainda que vai reestruturar o sector empresarial do Estado, privatizando as empresas deficitárias e economicamente inviáveis; promover a estabilidade política e social, bem como a segurança nacional. De acordo com o manifesto, “o governo da Renamo dará maior primazia à procura de soluções para os crimes de terrorismo, raptos e sequestros que assolam o país”.

Por seu turno, o candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, diz que vai apostar na consolidação da meta de crescimento económico entre 5% a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano; introduzir sistema de governação digital e tecnológico; reduzir e estabilizar o rácio da dívida pública no nível sustentável; reduzir as isenções fiscais dos mega-projectos e renegociação dos contratos destes com o Estado.

Caso seja eleito, Simango pretende igualmente reduzir a taxa de Impostos sobre Valor Acrescentado (IVA) de 16% para 14%; eliminação do IVA em cascata e sobrecarga de taxas na aquisição e venda dos combustíveis; eliminar a taxa de IVA de 5% na educação e saúde e redução gradual do IRPC, para estimular as PME, sector agrícola e industrial.

Do manifesto do MDM consta ainda a redução dos gastos do Governo, eliminação da duplicação de órgãos de administração e direcção nas províncias bem como outras instituições não necessárias; redução gradual do Imposto de Rendimento sobre Pessoas Singulares (IRPS), em função do agregado familiar e rendimento líquido das famílias [maior agregado familiar menos contribuição]. Simango pensa igualmente em aprovar medidas para combater a especulação, branqueamento de capitais, lavagem de dinheiro e a fraude fiscal, estimular um sistema bancário comercial e de investimentos.

Para o desenvolvimento económico do país, o candidato pelo MDM pensa igualmente em transformar o mercado informal de exploração e de comercialização dos recursos em mercado formal, com vista a garantir as suas obrigações fiscais com o Estado; transformar todas as actividades económicas informais para o mercado formal; retenção nas províncias de 75% do imposto de produção dos mega-projectos, bem como garantir a autonomia administrativa, financeira e patrimonial aos governos provinciais.

Finalmente, Venâncio Mondlane, suportado pelo PODEMOS (Partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique), após a exclusão da CAD (Coligação Aliança Democrática), defende um modelo económico que promova o desenvolvimento sustentável e inclusivo no país

Para o candidato, isso inclui investimentos em infra-estruturas, como estradas, pontes e sistemas de abastecimento de água, que são essenciais para facilitar o comércio e melhorar a qualidade de vida das populações urbanas e rurais. Além disso, pretende promover a diversificação da economia e o apoio ao empreendedorismo, entre os jovens e as mulheres, para criar novas oportunidades de emprego e reduzir a pobreza

Sublinhar que Venâncio Mondlane é o único candidato que não disponibilizou o seu manifesto, tendo apenas partilhado algumas linhas gerais do documento, cuja partilha deverá acontecer nos próximos dias, tal como garantiu.

Lembre-se que as eleições gerais decorrem no próximo dia 09 de Outubro, sendo que, para além da escolha do novo Presidente da República, os mais de 17 milhões de eleitores deverão também eleger o novo Parlamento, as novas Assembleias Provinciais e os novos governadores provinciais.

⛲ Cartamoz

السبت، 24 أغسطس 2024

Sofala volta a ser ponto de partida da “caça ao voto



Iniciou, às 00:00 horas de amanhã, 24 de Agosto, a campanha eleitoral rumo às VII Eleições Gerais (Presidenciais e Legislativas) e IV Provinciais (do Governador e dos Membros das Assembleias Provinciais), a terem lugar no dia 9 de Outubro próximo, em todo o território nacional.

Trata-se de uma maratona que vai durar 45 dias (termina no dia 06 de Outubro), na qual os quatro candidatos à Presidência da República e os 35 partidos concorrentes ao Parlamento e às Assembleias Provinciais terão de convencer os 17.163.686 eleitores a votarem nos seus projectos eleitorais.

Tal como em 2023, a cidade da Beira, capital provincial de Sofala, vai testemunhar o lançamento da campanha eleitoral da Frelimo, partido no poder, e do MDM (Movimento Democrático de Moçambique), a terceira maior força política do país, partidos que suportam as corridas eleitorais de Daniel Chapo e de Lutero Simango a Presidente da República, respectivamente.

Trata-se de um dos maiores campos políticos do país, historicamente hostil à Frelimo. Em 2023, testemunhou o arranque da campanha eleitoral dos três principais partidos do país, na corrida às VI eleições autárquicas. Aliás, foi na Beira onde a Frelimo lançou a sua campanha eleitoral, em 2019, ano em que o país testemunhou a eleição, pela primeira vez, dos Governadores Provinciais.

Por seu turno, a Renamo, o maior partido da oposição no xadrez político nacional, vai lançar a sua maratona na cidade de Quelimane, capital da província da Zambézia. Refira-se que foi em Quelimane, cidade gerida pelo maior partido da oposição, que a “perdiz” lançou a sua campanha eleitoral em 2019.

Filipe Nyusi, na qualidade de Presidente da Frelimo, deverá lançar oficialmente a campanha do partido no poder, enquanto Lutero Simango, presidente do MDM, deverá fazê-lo para o “galo”. Na Renamo, ainda não há clareza sobre a presença ou não de Ossufo Momade no primeiro dia da campanha eleitoral.

Uma fonte do maior partido da oposição disse à “Carta” que Clementina Bomba, Secretária-Geral da Renamo, deverá lançar a campanha, em virtude Ossufo Momade encontrar-se fora do país. Lembre-se que, em 2019, a Renamo arrancou a “caça ao voto” sem Ossufo Momade, porque se encontrava em Portugal.

Já o candidato Venâncio Mondlane, cuja candidatura à Presidência da República é suportada pelo partido PODEMOS (Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique), após a exclusão política da Coligação Aliança Democrática (CAD), vai iniciar a sua campanha eleitoral na autarquia da Matola, província de Maputo.

Refira-se que, no dia 9 de Outubro, para além do Palácio da Ponta Vermelha, estarão também em disputa 250 lugares da Assembleia da República, actualmente ocupados pela Frelimo (184), Renamo (60) e MDM (06). Igualmente, estará em disputa a liderança de 10 províncias (excepto Maputo Cidade, com estatuto especial), todas geridas actualmente pela Frelimo. 

⛲ Cartamoz 

السبت، 3 أغسطس 2024

É definitivo: CAD afastada das eleições legislativas e provinciais



“Pelos fundamentos expostos, o Conselho Constitucional delibera: declarar nula a deliberação n.º 59/CNE/2024, de 9 de Maio, da Comissão Nacional de Eleições, que aceita a inscrição da Coligação Aliança Democrática para fins eleitorais; e considerar não inscrita a Coligação Aliança Democrática para efeitos eleitorais, o que preclude [impede] consequentemente a possibilidade ou o direito de apresentação das candidaturas nos termos do artigo 177 da Lei n.º 8/2013, de 27 de Fevereiro, alterada e republicada pela Lei n.º 2/2019, de 31 de Maio”.

Foi nestes termos que os juízes do Conselho Constitucional decidiram, esta quarta-feira, não dar provimento ao recurso submetido pela Coligação Aliança Democrática (CAD), a solicitar a anulação da deliberação n.º 82/CNE/2024, de 17 de Julho, que rejeita a sua candidatura por nulidade.

No entanto, no lugar de julgar o pedido formulado pela CAD, o Conselho Constitucional decidiu anular a inscrição desta, contrariando a sua jurisprudência que preconiza o princípio da aquisição progressiva dos actos eleitorais, que determina a consolidação e consumação dos actos em cada fase do processo. Aliás, este foi o ponto prévio levantado pela CAD no seu recurso por entender que os fundamentos invocados pela CNE são referentes à fase de inscrição e das candidaturas.

Em Acórdão n.º 10/CC/2024, de 31 de Julho, publicado na noite desta quinta-feira, o Conselho Constitucional afirma que a regra da consolidação dos actos praticados na fase anterior só vale, quando as irregularidades existentes não sejam de tal modo invalidades absolutamente.

“Quanto às irregularidades invalidantes absolutamente, porque graves, o legislador previu a possibilidade do seu aniquilamento a todo tempo, por serem situações de facto constituídas à sombra de normas consideradas que dispõem sobre elementos essenciais da situação jurídica que se pretende produtora de efeitos jurídicos”, argumentam os juízes.

“No caso da deliberação n.º 59/CNE/2024, de 9 de Maio, a Comissão Nacional de Eleições aceitou a inscrição da CAD. Contudo, esta decisão está eivada de uma irregularidade, nos termos da Lei n.º 7/91, de 23 de Janeiro, Lei dos Partidos Políticos. Com efeito, dispõe o respectivo artigo 26 que os partidos políticos podem coligar-se para efeitos eleitorais desde que haja: aprovação da coligação pelos órgãos representativos competentes dos partidos; comunicação por escrito, para efeitos de averbamento, ao órgão estatal competente para o reconhecimento dos partidos”, diz o Acórdão, defendendo que os partidos que compõem o convénio tinham 15 dias para comunicar o facto ao Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos. A CAD foi formada a 27 de Abril, pelo que devia ter comunicado a aliança até ao dia 12 de Maio.

“Ora, a deliberação n.º 59/CNE/2024, de 9 de Maio, inscreveu, para fins eleitorais, uma entidade não legalmente constituída nos termos da Lei dos Partidos Políticos”, defende o Acórdão n.º 10/CC/2024, de 31 de Julho, considerando que “a falta de comunicação á entidade estatal competente para o averbamento da coligação constitui uma irregularidade invalidade absoluta que pode ser arguida por qualquer pessoa, conhecida a qualquer tempo, em qualquer fase e por qualquer autoridade judicial ou administrativa competente”.

Referir que, com a exclusão da CAD para as eleições legislativas e provinciais de 9 de Outubro próximo, Venâncio Mondlane torna-se no único candidato presidencial sem apoio partidário.

⛲ Cartamoz 

الثلاثاء، 23 يوليو 2024

Nomeação de Roque Silva para HCB constitui oportunidade de financiamento político eleitoral – defende ONG

 


A nomeação de Roque Silva, ex-Secretário-Geral da Frelimo, para o cargo de Administrador Não-Executivo da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), a maior produtora de energia eléctrica no país, continua a ser alvo de escrutínio público.

O Centro de Integridade Pública (CIP) defende que a indicação daquele político constitui uma oportunidade de financiamento político eleitoral ao partido Frelimo, dado o contexto actual do país, que no próximo dia 9 de Outubro realiza as VII Eleições Gerais e as IV das Assembleias Provinciais.

De acordo com o Boletim de Finanças Públicas do CIP, publicado no último domingo, o facto de ex-membros proeminentes do partido no poder assumirem cargos em empresas públicas ou participadas pelo Estado (controlado pelo seu partido) levanta suspeitas sobre possíveis conflitos de interesses e favorecimentos indevidos com base em conexões políticas.

“Além disso, a situação evidencia que os dirigentes partidários que assumem funções em entidades públicas representam um risco de favorecimento do seu partido, direccionando fundos das empresas para financiar o partido, conforme ficou provado em Tribunal nos casos [de corrupção] do Instituto Nacional de Segurança Social/Helena Taipo e dos Aeroportos de Moçambique/Diodino Cambaza [cujo dinheiro foi parar nas contas da Frelimo, em ambos casos]”, sublinha a fonte, apontando a falta de transparência como principal factor.

“A tendência de os ex-dirigentes partidários serem acomodados nas empresas do Estado revela que as decisões do IGEPE [Instituto de Gestão das Participações do Estado], órgão que representa os interesses do Estado nas empresas públicas e participadas, não são transparentes e imparciais, uma vez que as mesmas são fortemente influenciadas por decisões políticas, especificamente do partido Frelimo”, atira.

Para o CIP, é necessário que o IGEPE estabeleça directrizes claras e mecanismos sólidos para prevenir potenciais abusos e garantir a protecção dos interesses públicos sobre os interesses privados e políticos. “Assim, torna-se essencial que o IGEPE desenvolva e implemente critérios de selecção e nomeação, com requisitos mínimos bem definidos e mandatos claros para os cargos de liderança nas empresas públicas e de participação maioritária”.

Refira-se que Roque Silva Samuel foi anunciado semana finda como novo Administrador Não-Executivo da HCB, em substituição de Manuel Jorge Tomé, também antigo Secretário-Geral da Frelimo, falecido a 25 de Março último, vítima de doença.

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 19 يوليو 2024

Nyusi diz que manifesto eleitoral da Frelimo se inspira nos anseios do povo

 


Na abertura da II Sessão Extraordinária do Comitê Central da Frelimo, que decore na Escola do Partido, na Cidade da Matola, Filipe Nyusi, na qualidade de presidente da força política no poder desde a proclamação da independência, referiu que o manifesto eleitoral do partido por si dirigido para eleições gerais de Outubro próximo se inspira nos anseios dos moçambicanos, tendo, por outro lado, declarado que com este documento se pretende renovar a esperança dos nascidos na pérola do indico de que com a Frelimo Moçambique será, nos próximos anos, um país melhor e inclusivo.

De acordo com o presidente da Frelimo, a proposta do manifesto eleitoral que está neste momento em debate procura responder as expectativas dos moçambicanos e fundamenta-se na base econômica capaz de impulsionar o crescimento do país.

“É uma proposta se inspira nos anseios do povo moçambicano plasmado no programa do partido e está devidamente alinhada nos instrumentos de governação estratégica e das metas de desenvolvimento sustentável de âmbito nacional. Na presente proposta do manifesto eleitoral procuramos nos centrar nas aspirações reais do país e dos anseios da população moçambicana auscultando diversos sectores da sociedade (…) Devemos ter uma clareza sobre as expectativas do nosso povo para melhor estar e ao mesmo tempo devemos ter fundamentos da nossa base económica capaz de impulsionar o nosso crescimento”, declarou Filipe Nyusi.


Prosseguindo, Nyusi destacou que o manifesto eleitoral da Frelimo pretende ter um manifesto eleitoral capaz de renovar a esperança dos moçambicanos sobre um país melhor e mais inclusivo.


“Pretendemos ter um manifesto realista que renove a esperança do moçambicano de que com a Frelimo nos próximos Moçambique será um país melhor e mais inclusivo, solidário e em paz. Queremos que todos os sedimentos da população, jovens, mulheres, homens e crianças, sobretudo as camadas mais desfavorecidas sintam que com a Frelimo ninguém será deixado para trás”, declarou.

⛲ Evidências 

الخميس، 18 يوليو 2024

CNE reprova candidatura da CAD para eleições legislativas e provinciais

 


A Coligação Aliança Democrática (CAD) está fora da corrida eleitoral para escolha de deputados e de governadores e, consequentemente, de membros das assembleias provinciais, no dia 09 Outubro próximo. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) chumbou o processo da coligação que apoia, também, a candidatura de Venâncio Mondlane à Presidência da República.

Em declarações à imprensa, esta quinta-feira, a CNE disse que houve irregularidades na candidatura da CAD, o que levou à rejeição do processo. O órgão responsável pela gestão e administração do processo eleitoral no país avançou que o “convênio da coligação” só foi apresentado ao Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos depois do prazo estipulado pela lei.

De acordo com Paulo Cuinica, porta-voz da CNE, a candidatura da CAD foi chumbada por incumprimento de procedimentos legais.

“Nota-se, ainda, que o convênio da CAD foi celebrado no dia 27 de Abril e comunicado ao Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos no dia 18 de Junho do ano em curso, violando, assim, o previsto no número 3 do artigo número 8 da lei dos partidos políticos”, explicou Cuinica, acrescentando que a mesma lei estabelece o prazo de até 15 dias, a partir da data da realização do convênio. 

A CNE disse, igualmente, que em alguns casos, os bilhetes de identidade utilizados estavam caducados e, em outros, houve falsificação de assinaturas.

⛲ O país 

الثلاثاء، 9 يوليو 2024

Renamo vai infeliz à 10ª sessão ordinária da AR mas promete agir a pensar no povo

 


A bancada parlamentar da Renamo na Assembleia da República insiste que não há necessidade de a Lei Eleitoral voltar à revisão enquanto já tinha sido aprovada por unanimidade. Já a Frelimo entende que a reapreciação do instrumento vai permitir dar mais recomendações ao chefe de Estado.

A revisão da Lei Eleitoral está no topo da lista dos temas a serem abordados na décima sessão ordinária da Assembleia da República, que se inicia esta quarta-feira.

A bancada parlamentar da Renamo vai ao debate insatisfeita com este ponto por entender que há um grupo que insiste em ver o país a caminhar para eleições fraudulentas, em que os tribunais e a Polícia não têm nenhum poder para defender a verdade nas urnas, o que pode culminar em conflitos pós-eleitorais.

“Aprovou-se a lei por consenso e por unanimidade. Esperamos, sinceramente, que possamos avançar para o escrutínio com uma lei que seja exaustiva. A Lei Eleitoral deve ser como uma Constituição da República que deve ser aprovada por consenso e não uma parte a lamentar. Ela é abstracta e é seca, não tem de beneficiar quem quer que seja. É por isso que entendemos que a lei de reexame não procede quando foi aprovada e não há nenhum aspecto de vício formal ou material. Foi aprovada nos moldes em que o princípio de legislar permite, não há qualquer erro”, disse Arnaldo Chalaua, porta-voz da bancada parlamentar da Renamo.

Por sua vez, a Frelimo insiste que a devolução do instrumento por parte do chefe de Estado foi oportuna, até porque o calendário eleitoral corre sem sobressaltos até aqui.

“O grande problema que se coloca é a questão do apuramento, porque o reexame se solicita mesmo por causa das competências entre os tribunais e o Conselho Constitucional, concretamente na fase do apuramento. Para os outros processos, penso que não há problema, não há vazio legal, mas vamos conseguir aprimorar ainda mais e daremos melhores recomendações ao chefe de Estado”, defendeu Feliz Silva, porta-voz da bancada parlamentar da Frelimo.

E por tratar-se de uma sessão que fecha o ciclo de uma legislatura, a Renamo diz que tudo fará para que sejam debates responsáveis e virados às causas do povo.

“Queremos marcar pela positiva os últimos momentos desta legislatura com algum presente ao povo moçambicano, legislando de forma mais responsável. Temos a obrigação de tudo fazer para viabilizar aquilo que são os ensejos de ver Moçambique avançar no topo de sua extensão, quer do ponto de vista económico, de convivência democrática e também da economia”, afirmou Arnaldo Chalaua.

E para a Frelimo, o ponto mais alto será a ida do Presidente da República à casa povo, para falar dos últimos cinco anos do seu mandato, assim como proferir a Informação Geral do Estado da Nação.

“A nossa expectativa é que ele faça a radiografia daquilo que foram os cinco anos de governação, mas também temos a questão da organização do Estado, como é o caso da ratificação da nomeação do presidente do Conselho Constitucional e do Tribunal Supremo, que já têm os seus mandatos vencidos mas precisam de ser reconduzidos. Precisamos de ratificar alguns instrumentos de cooperação, falo de instrumentos jurídicos e judiciários que têm a ver com a transferência de pessoas condenadas e não condenadas, no extrangeiro. O nosso país ainda sofre com o terrorismo. Então, precisamos de cooperar com outros Estados”, concluiu Feliz Silva.

Do mesmo modo que a Renamo, o MDM também tem vindo a demonstrar desagrado pela decisão do chefe de Estado de devolver a lei para reapreciação pelo Parlamento

الخميس، 4 يوليو 2024

Frelimo diz que ainda não recebeu convite para o frente a frente entre candidatos

 


Um grupo de cidadãos reunidos no Fórum de Reflexão e Políticas Públicas (FOREPP) revelou, recentemente, que vai convidar os quatros candidatos à Presidência da República para apresentarem suas principais ideias sobre o país que irão governar em caso de saírem vitoriosos nas eleições de Outubro próximo. No entanto, a Frelimo, através da sua porta – voz, Ludmila Maguni, revelou que o partido ainda não foi notificado para fazer parte do evento.

O pontapé de saída dos diálogos em que os candidatos vão falar das suas principais ideias nos mais variados campos da vida do país, entre os quais a economia, cultura, comunicação social e defesa e segurança, será dado no dia 09 do corrente mês de Julho.

As conversas terão duração de duas horas e os candidatos vão responder perguntas do painel de especialistas e do público presente.

O candidato do Movimento de Democrático de Moçambique, Lutero Simango, será o primeiro a participar dos diálogos, sendo que ao longo dos próximos dias serão anunciadas as datas nas quais Daniel Chapo, Venâncio Mondlane e Ossufo Momade vão fazer parte do evento.

Entretanto, a porta – voz da Frelimo, Ludmila Maguni, revelou ao Evidências que o partido ainda não recebeu o convite para os diálogos organizados pela FOREPPP em parceria com a Universidade Politécnica, o Centro de Pesquisa em Políticas Públicas Kaleidoscopio e o grupo de media SOICO.

“Ainda não recebemos esta informação. Vamos averiguar”, declarou Ludmila Maguni.

De lembrar que na caminhada para as VI Eleições Autárquicas a Frelimo votou a participação dos seus cabeças – de – listas no frente a frente com os seus adversários.

⛲ Evidências 

CNE diz ainda estar a trabalhar na candidatura da CAD

 


Continua em suspense a candidatura da Coligação Aliança Democrática (CAD) para as VII Eleições Legislativas e IV Eleições Provinciais de 9 de Outubro próximo. Quando faltam pouco mais de seis dias para fixação definitiva das listas admitidas e rejeitadas para o escrutínio, a CAD continua sendo o único concorrente, cujas listas ainda foram publicadas nas vitrinas do STAE (Secretariado Técnico da Administração Eleitoral).

Em conversa (curta e directa) com a “Carta”, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Paulo Cuinica, disse que o órgão ainda estava a trabalhar com a coligação para suprir as supostas irregularidades detectadas na candidatura. “Estamos ainda a trabalhar com a CAD nos devidos suprimentos”, respondeu Cuinica, quando questionado das razões por detrás da demora da CNE em publicar as listas daquela formação política.

A CNE não detalhou as irregularidades que estão a ser supridas na candidatura da CAD, porém, em conversa com “Carta” no último domingo, Elvino Dias, mandatário da coligação, explicou que o órgão liderado pelo bispo anglicano Dom Carlos Matsinhe queria provas que indicam que a CAD comunicou a sua existência ao Ministério da Justiça e ao órgão de comunicação social de maior circulação.

“Submetemos à CNE comprovativos da inscrição da coligação, da sua legalização e remetemos novos nomes para o preenchimento dos lugares vagos em resultado da alteração dos mandatos em alguns círculos eleitorais”, explicou Dias, denunciando tentativas de sabotagem por estar a apoiar a candidatura Venâncio Mondlane à Presidência da República.

“Não faz sentido que uma Comissão Nacional de Eleições, composta por vogais com mais de 20 anos de experiência, venha nesta altura do processo eleitoral notificar-nos sobre a questão relacionada com a inscrição dos partidos políticos, quando eles têm consciência de que esta fase terminou no dia 7 de Maio. A própria CNE publicou na sua página quais são os partidos que estão regularmente inscritos e, no rol desses partidos, a CAD está lá”, defendeu o advogado

De acordo com o calendário eleitoral, a verificação de processos individuais de candidaturas (sua regularidade, autenticidade dos documentos e elegibilidade dos candidatos) encerra no próximo dia 10 de Julho (próxima quarta-feira), sendo que a fixação definitiva das listas dos candidatos aceites ou rejeitados está programada para o dia seguinte, 11 de Julho.

Com o tempo a ficar cada vez mais apertado, a CAD receia a repetição do processo testemunhado em 2009, em que o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) viu sua candidatura sendo rejeitada em nove círculos eleitorais (sete internos e dois na diáspora), dos 13 existentes, logo no seu primeiro ano de existência. Aliás, nesse ano, o partido do “galo” sequer foi notificado para suprir as alegadas irregularidades então detectadas pela CNE.

No entanto, Elvino Dias mostra-se um homem seguro por entender não haver possibilidades de a CAD ser excluída do processo por não existirem pressupostos legais para colocar em causa a sua candidatura, uma vez que a coligação seguiu todos os trâmites legais para concorrer às eleições de 9 de Outubro

⛲ Cartamoz

الأربعاء، 3 يوليو 2024

Renamo acusa Presidente português de “envolvimento” na pré-campanha das presidenciais moçambicanas

 


A Renamo, principal partido da oposição moçambicana, acusou ontem o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, de “envolvimento” na pré-campanha da Frelimo, por se ter encontrado com o candidato presidencial do partido no poder, Daniel Chapo.

“A Renamo, surpreendida, manifesta o seu desagrado sobre este acontecimento e lamenta o envolvimento do Presidente de Portugal na pré-campanha, na esperança de melhor ponderação”, lê-se no comunicado.

O partido Renamo diz que “viu com estranheza o encontro entre o Presidente da República Portuguesa (...) e o candidato da Frelimo às eleições presidenciais de outubro próximo, Daniel Francisco Chapo”.

O encontro, em momento de pré-campanha eleitoral, pode ser interpretado como “apoio” do chefe de Estado português, em plenas funções, ao candidato presidencial do partido Frelimo e igualmente secretário-geral desta força política, avança-se na nota de protesto.

A Renamo refere que é fiel ao princípio universal da não-ingerência nos assuntos internos de outros países, estando comprometido com o estreitamente das relações de cooperação e de amizade com o “país irmão” Portugal.

O candidato da Frelimo às eleições presidenciais de 09 de outubro próximo, salientou que, na quinta-feira, primeiro dia da sua estada em Portugal, foi recebido pelo Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa.

Nas últimas semanas, Daniel Chapo, que também é secretário-geral interino da Frelimo, tem estado a realizar visitas de apresentação no exterior.

Em 26 de junho, Chapo foi recebido pelo Presidente de Angola, João Lourenço, também presidente do MPLA, com o qual abordou aspetos ligados ao desenvolvimento de Angola e de Moçambique e a cooperação entre os dois países, e de quem recebeu também “garantia de apoio espiritual, moral”.

A Renamo apoia Ossufo Momade na candidatura às eleições presidenciais de 11 de outubro.

As eleições presidenciais vão decorrer em simultâneo com as legislativas e eleições dos governadores e das assembleias provinciais.

O atual Presidente moçambicano e da Frelimo, Filipe Nyusi, está constitucionalmente impedido de voltar a concorrer para o cargo, porque cumpre atualmente o segundo mandato na chefia de Estado, depois de ter sido eleito em 2015 e em 2019.

⛲ Cartamoz

الثلاثاء، 2 يوليو 2024

Candidatura presidencial de Venâncio Mondlane pode embaraçar a Frelimo

 


Alguns analistas políticos dizem que a presença de Venâncio Mondlane, figura carismática da oposição, na corrida para as presidenciais de 9 de Outubro próximo, em Moçambique, cria uma possibilidade interessante, que é forçar uma segunda volta com o candidato da Frelimo, Daniel Chapo, um cenário sem qualquer precedente na democracia moçambicana, que pode prejudicar a Frelimo, no poder.

A questão da hipotética segunda volta começa a ser colocada com alguma insistência, no sentido de que a coligação que suporta a candidatura de Venâncio Mondlane poderá recusar 50 por cento de votos a Daniel Chapo.

O analista político Dias da Cunha considera que Venâncio Mondlane, diferentemente de outros candidatos, tem uma vasta base de apoio de uma juventude entusiástica que ele pode mobilizar para votar e observar a contagem de votos, para evitar possíveis irregularidades.

Hilário Chacate, analista político, diz que Venâncio Mondlane ‘’é um fenômeno novo que conseguiu granjear a simpatia de muitos eleitores, sobretudo a juventude pelo que vai criar embaraços para os outros candidatos’’.

Uma opinião com a qual está de acordo o analista político, Ivan Mausse, para quem uma segunda volta é um cenário a considerar, tendo em conta que nas anteriores eleições em que havia apenas dois candidatos muito fortes era mais fácil para a Frelimo juntar 50 por cento de votos mais um.

Dificuldades

Para aquele analista, numa eventual segunda volta “o risco de a Frelimo perder as eleições é elevado, porque em muitas democracias, num cenário desta natureza, as eleições são ganhas por partidos que menos se esperava que pudessem ter resultados animadores.

Por sua vez, o analista político Egidio Plácido admite que, em processos eleitorais, todos os cenários são possíveis, mas não acredita que, pelo menos, nas próximas eleições em Moçambique se possa recorrer a uma segunda volta, porque, em sua opinião, a Frelimo tem já o seu eleitorado consolidado.

Já o analista político Alexandre Chiure diz que a disputa vai ser mesmo entre Daniel Chapo e Venâncio Mondlane, sublinhando que os outros candidatos vão enfrentar um cenário de imensas dificuldades, sobretudo o candidato da Renamo “e isso é um mau precedente para a democracia moçambicana’’.

Entretanto, o membro da Comissão Política da Frelimo, Damião José, diz que o partido está atento a estes debates, que em algum momento visam desviar a atenção do partido relativamente ao trabalho que já está a fazer na promoção da imagem do seu candidato presidencial.

E a Renamo afirma que está a preparar as eleições de forma tranquila e a pensar apenas na vitória do seu candidato. Tentamos sem sucesso ouvir a reação do MDM e da CAD, a coligação que sustenta a candidatura de Mondlane.

⛲ INTEGRITY 

السبت، 29 يونيو 2024

CAD denuncia tentativa de sabotagem da candidatura de Venâncio Mondlane

 


A Coligação Para a Aliança Democrática (CAD) foi notificada pela Comissão Nacional de Eleições para sanar algumas irregularidades na candidatura de Venâncio Mondlane. Para Elvino Dias, advogado da CAD, a instituição liderada por Dom Carlos Matsinhe, está a tentar a tudo custo sabotar a candidatura de Mondlane.

O advogado que se notabilizou por defender Venâncio Mondlane no diferendo com a Renamo e Ossufo Momade jura de pês juntos que a Coligação Para a Aliança Democrática (CAD) cumpriu todos os procedimentos, daí que considera que a exigência da CNE é infundada.

“Eles ligaram-nos a notificar que tínhamos irregularidades por suprir no processo das candidaturas, o que não constitui verdade. Nós temos expedientes submetidos à CNE, com carimbo de protocolo e tudo”, declarou.

Ainda no rol dos argumentos para provar que aquela instituição da Administração Eleitoral está a tentar sabotar a candidatura de Venâncio Mondlane apoia-se no princípio de aquisição progressiva dos actos eleitorais, referindo que a Comissão Nacional de Eleições não tem competências para impugnar a mesma, uma vez que já foi aprovada pelo Conselho Constitucional.

“Não faz sentido que uma comissão Nacional de Eleições, composta por vogais com mais de vinte anos de experiência, venha nesta altura do processo eleitoral, notificar-nos sobre a questão relacionada com a Inscrição dos partidos políticos, quando eles têm consciência de que esta fase terminou no dia sete de maio. A própria CNE publicou na sua página quais são os partidos que estão regularmente inscritos e no rol desses partidos, a CAD está lá”, declarou.

⛲ Evidências 

الجمعة، 28 يونيو 2024

MPLA garante apoio à FRELIMO

 


O Secretário Geral da FRELIMO e Candidato à Presidência da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, iniciou ontem uma visita de dois dia à Angola.

Daniel Chapo foi recebido no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro pelos Membros do Partido FRELIMO

Em Luanda. Logo depois a sua Chegada, Chapo foi recebido pelo Presidente do MPLA e da República de Angola, João Lourenço de quem recebeu garantias de apoio para as eleições de Outubro próximo.

À saída do encontro, Daniel Chapo falou aos jornalistas, a quem explicou o contexto da sua visita. Segundo Daniel Chapo “ a FRELIMO e o MPLA são partidos irmãos com mesma história e mesmos desafios, tivemos independência no mesmo ano e logo a seguir tiver guerras de desestabilização e conseguimos juntos superar por isso estamos aqui mais uma vez para reafirmar as nossas relações de amizade e cooperação”.

As relações entre a FRELIMO e o MPLA enquanto partidos libertadores, se estendem a outros países como recordou Daniel Chapo “ temos relações com ANC na África do Sul, Chama Chá Mapinduzi na Tanzânia, ZANU-FP no Zimbabwe, SWAPO na Namíbia com que temos tudo ajuda mútua em vários momentos e nós estamos aqui para reafirmar que estamos juntos. Temos estado a visitar os outros países irmãos já estivemos na Tanzânia, Zimbabwe e hoje estamos aqui em

Angola”.

Segundo Daniel Chapo, o Presidente do MPLA João Lourenço garantiu apoio à Frelimo para as eleições de Outubro próximo “ o Presidente João Lourenço reafirmou o compromisso do MPLA de dar apoio incondicional à FRELIMO no processo eleitoral da mesma forma como a Frelimo apoio o MPLA durante momentos eleitorais. Somos partidos irmãos e estamos aqui para estreitar relações de amizade e cooperação”.

Segundo Daniel Chapo, a FRELIMO e o MPLA enquanto países que dirigem os seus países tem como agenda central “ o combate à fome e o desemprego dos jovens sobretudo, porque só assim iremos desenvolver os nossos países”.

A deslocação de Daniel Chapo insere-se no quadro do fortalecimento das tradicionais e históricas relações de amizade e cooperação existentes entre a FRELIMO e a Movimento Popular de Libertação de Angola– MPLA e entre os povos dos dois paíse.

⛲ Evidências 

CAD acusa CNE de tentar sabotar candidatura de Venâncio Mondlane

 


A Coligação Para Aliança Democrática acusa a CNE de tentar sabotar a candidatura de Venâncio Mondlane, ao notificar a organização política para ultrapassar algumas irregularidades na candidatura. A CAD diz já ter comprido todos os procedimentos.

Há sensivelmente uma semana, a Comissão Nacional de Eleições notificou a CAD para suprir algumas irregularidades na sua candidatura para as eleições gerais.

Tal exigência é infundada, segundo o mandatário de Venâncio Mondlane, Elvino Dias, que defende que a coligação terá cumprido todos os procedimentos legais.

“Eles ligaram-nos a notificar que tínhamos irregularidades por suprir no processo das candidaturas, o que não constitui verdade. Nós temos expedientes submetidos à CNE, com carimbo de protocolo e tudo.”

Diz ainda que de acordo com o princípio de aquisição progressiva dos actos eleitorais, a CNE já não tem competência para impugnar qualquer processo nesta fase, mesmo que tenha irregularidades, porque já foi aprovado pelo conselho Constitucional.

“Não faz sentido que uma comissão Nacional de Eleições, composta por vogais com mais de vinte anos de experiência, venha nesta altura do processo eleitoral, notificar-nos sobre a questão relacionada com a Inscrição dos partidos políticos, quando eles têm consciência de que esta fase terminou no dia sete de maio. A própria CNE publicou na sua página quais são os partidos que estão regularmente inscritos e no rol desses partidos, a CAD está lá.”

O também advogado, acusa a CNE de estar a criar manobras para embaraçar a candidatura de Venâncio Mondlane.

“Quando é que a CAD começou a ter problemas?, quando a CNE tomou conhecimento que a CAD passa a suportar a candidatura de Venâncio Mondlane , e é por isso mesmo que estamos, desde ja, a denunciar este acto que no nosso entender é ilegal.”

Ainda segundo Dias, a CNE só pode, neste momento, exigir a regularização de documentos dos candidatos, apenas nos casos de registro criminal, bilhete de identidade e não de documentos dos partidos, pois essa fase foi ultrapassada e já publicada no Boletim da República.

⛲ O país 

Renamo ameaça Venâncio Mondlane

  


Depois de Victor Viandro, Presidente da Associação dos Combatentes da Luta pela Democracia, ter pedido autorização para se responsabilizar pela cura de Venâncio Mondlane, agora é a vez de Geraldo Carvalho ameaçar “dar uma lição” ao ex-membro da Renamo por supostamente estar a mexer com as bases militares do maior partido da oposição.

A ameaça foi feita na manhã desta quarta-feira, momentos após a realização do sorteio para o posicionamento dos candidatos presidenciais no boletim de voto. Aos jornalistas, Carvalho disse que a Renamo não irá permitir “brincadeiras” de Venâncio Mondlane, candidato à Presidência da República, chamando-o de “um miúdo atrapalhado”.

"O número 3 [do boletim do voto, Venâncio Mondlane] é um atrapalhado, por isso, está aí e até faz de quem conhece os dossiers do DDR [Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos homens residuais da Renamo]. (…) Não vamos permitir brincadeiras, apesar desse miúdo andar aí a querer mexer com as bases militares e, com isso, ele vai apanhar uma lição, se brincar connosco”, ameaçou Carvalho, que foi colega de Venâncio Mondlane em dois partidos: primeiro, no MDM e depois na Renamo.

Questionado se a candidatura de Venâncio Mondlane representava alguma ameaça a Ossufo Momade e à Renamo, Geraldo Carvalho respondeu: “não olhamos como risco, é um miúdo que nós criamos. Está a beneficiar-se da luta da Renamo, acomodámo-lo na Renamo e agora quer concorrer”.

Refira-se que a ameaça de Geraldo Carvalho chega quase três meses depois da proferida por Victor Viandro que, na abertura da reunião do Conselho Nacional da Renamo, em Abril passado, pediu autorização para curar o então membro da “perdiz”.

“Queremos solicitar luz verde do Conselho Nacional e da direcção máxima do partido a autorização para nos responsabilizarmos por aqueles que andam nas televisões a insultar a liderança, confundindo a opinião pública com propaganda contra o próprio partido. Nós temos remédio para curá-los, se nos autorizar”, atirou, na altura, Viandro.

Alfredo Magumisse é maluco

Venâncio António Bila Mondlane não foi a única vítima de Geraldo Carvalho. Alfredo Magumisse, membro sénior da Renamo, foi outro visado. Carvalho classificou Magumisse de “maluco” por ter manifestado, publicamente, a sua preocupação em relação ao silêncio de Ossufo Momade desde a sua reeleição em Maio último.

“A nossa expectativa era que tanto o Presidente como a direcção começassem o seu trabalho de campo para divulgação dos membros dos órgãos eleitos e das decisões do Congresso. Isso ajudaria o partido a fazer a sua pré-campanha. Infelizmente, há um silêncio ensurdecedor, que torna o partido amorfo, acanhado e frágil. Este silêncio preocupa para quem quer tomar o poder. Desde que foi eleito, nunca voltou a fazer um «viva» em público”, defendeu Alfredo Magumisse, em conferência de imprensa concedida semana finda.

Para Geraldo Carvalho, “cada partido tem sua estratégia e cada casa tem os seus malucos”. Para ele, Alfredo Magumisse “sabe muito bem onde devia falar sobre isso”, porém, defende que “não estamos calados, estamos a trabalhar e nossa estratégia é nossa estratégia”. 

⛲ Cartamoz 

الأحد، 23 يونيو 2024

Renamo contesta exclusão na inauguração do edifício do Município de Marracuene

 


O recém-criado município de Marracuene já tem instalações próprias, quase cinco meses depois de estar em funcionamento. Durante a inauguração, os membros da Renamo na Assembleia Municipal amotinaram-se do lado de fora para se queixar de exclusão no evento.

No edifício funcionava o tribunal distrital de Marracuene, na província de Maputo. Desde ontem, após reabilitação, o edifício hospeda a estrutura administrativa do Município de Marracuene, porém sem o gabinete do edil.

Enquanto a ministra da Administração Estatal e Função Pública orientava a inauguração, do lado de fora estavam os membros da Renamo na Assembleia Municipal a contestarem o facto de não tomarem parte da cerimónia. Araújo Araújo é presidente da bancada da Renamo na Assembleia Municipal de Marracuene.

“O que é que estão a esconder? Há adjudicação de concursos públicos entre eles, se dão benefícios entre eles, não nos respeitam. Nós tínhamos que ter acesso à sessão, que veio a ser cancelada pela A presidente da Assembleia. Com que autonomia cancela a sessão? Se nós, em sede da assembleia, aprovamos o calendário das sessões. Então alguma coisa não está bem, a ministra vem aqui inaugurar estas coisas, com que orçamento fizeram isto”?

pppQuestionado sobre o assunto, o edil de Marracuene, Shafi Sidat, explicou que quem faz os convites é a presidente da Assembleia Municipal. Ainda assim, negou que a Renamo não tenha sido convidada.

“O que eu saiba é que foram convidados os membros de todas as bancadas. Eu respeito a opinião do meu amigo o chefe da bancada da Renamo na Assembleia Municipal, o Araújo Araújo, com quem tenho excelente relação e com as três bancadas que nós temos aqui na Assembleia Municipal, que é muito equilibrada. Mas, quem formulou o convite às bancadas foi a Assembleia Municipal, mas percebi que todos foram convidados.”

Já a presidente da Assembleia Municipal de Marracuene explica que convidou a Renamo ao evento, mas, de seguida, desconvocou todos os membros porque a cerimónia começou antes da hora prevista. É que, no seu entender, não faria sentido chegarem depois do evento começar.

“De facto eu mandei um áudio a informar que a ministra já havia passado, porque o que estava plasmado no programa é que sua Excelência iria passar às 9h40 até 10h, o que quer dizer que a visita duraria vinte minutos. Também fui surpreendida com a ministra já no edifício muito cedo, mas foram todos convidados”.

Apesar da dirigente da Assembleia Municipal afirmar que descontou a todos os membros para a inauguração da sede da edilidade, alguns membros da Frelimo estiveram no evento.

Entre contestações e explicações, a nova sede do município foi inaugurada e acomoda todas as vereações. Espera-se que as instalações próprias para a edilidade possam dinamizar e melhorar o atendimento aos munícipes.

Dos 12 municípios recém-criados, Marracuene torna-se no primeiro a ter instalações próprias.

⛲ O país 

الخميس، 20 يونيو 2024

Eleições 2024: CDU solicita impugnação da candidatura da CAD

 


O Partido Congresso dos Democratas Unidos (CDU) pediu, através de um ofício enviado esta quarta-feira (19), à Comissão Nacional de Eleições, a impugnação da candidatura da Coligação Aliança Democrática (CAD). A CAD suporta a candidatura de Venâncio Mondlane às presidenciais.

Constituída por cinco partidos políticos, a Coligação Aliança Democrática fora oficialmente formada, com a autorização de Joaquim Veríssimo, então ministro da Justiça, a 26 de junho de 2018. Através de uma carta a que o nosso jornal teve acesso, assinada pelo actual presidente do partido, João Namua, o Congresso dos Democratas Unidos (CDU) alega que a CAD ignorou os pressupostos e a obrigação das normas estabelecidas aquando da constituição da mesma.

Uma das normas, segundo apuramos, inseridas no Boletim da República que cria a coligação, diz por exemplo, no que respeita aos direitos “contribuir com opiniões e ideias para o bom desempenho das actividades políticas da CAD e ser informados dos planos e projectos”. Sucede, porém, que estes e outros foram ignorados.

João Namua confirmou a submissão da carta de impugnação da candidatura da CAD, mas escusou-se a dar mais detalhes à “Carta”, alegando que só se poderá pronunciar esta quinta-feira, em conferência de imprensa.

Esta é a primeira “chicotada psicológica” que Venâncio Mondlane terá de travar, numa altura em que faltam menos de quatro meses para a realização das eleições gerais. 



Fonte: Carta De Moçambique 

Renamo e MDM criticam presença de Sissoco Embaló em Moçambique


MDM diz que vai boicotar visita do Presidente da Guiné-Bissau ao Parlamento, mas os dois estadistas querem reforço da cooperação 

A Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), na oposição, criticaram nesta quarta-feira, 19, a decisão da Assembleia Municipal de Maputo de atribuir a Chave da Cidade ao Presidente da Guiné-Bissau, que começou ontem uma visita ao país.

O presidente do MDM, Lutero Simango, que acusou Umaro Sissoco Embaló de anti-democrata, disse que, em respeito pelo povo da Guiné-Bissau e dos "colegas deputados, a bancada do partido vai boicotar a visita de Sissoco Embaló à Assembleia da República" na quinta-feira.

Entretanto, Filipe Nyusi e Sissoco Embaló reafirmaram a irmandade e a disponibilidade de promoverem a cooperação para o desenvolvimento dos dois países.

الثلاثاء، 18 يونيو 2024

António Muchanga, André Magibire e Saimone Macuiane candidatos à Governadores Provinciais

 


Finalmente, já são conhecidos os 10 cabeças-de-lista da Renamo nas eleições provinciais de 09 de Outubro. Os nomes dos candidatos a Governadores Provinciais foram anunciados na manhã desta terça-feira pelo porta-voz do partido, José Manteigas Gabriel, em conferência de imprensa.

Entre as confirmações e novidades, o destaque vai para as entradas de André Magibire e Saimone Macuiane na disputa pela liderança das províncias e para sobrevivência de António Muchanga, Manuel de Araújo e Ângela Eduardo, que lideraram as listas do maior partido da oposição em 2019, naquela que foi primeira eleição dos governadores no país.

André Magibire, ex-Secretário-Geral da Renamo e candidato a deputado, encabeça a lista da “perdiz” na província de Sofala, substituindo Noé Marimbique, que liderou a lista da Renamo em 2019 naquela província do centro do país.

Por sua vez, Saimone Macuiane, que também tenta regressar ao Parlamento, encabeça a lista da província de Manica, depois de Alfredo Magumisse ter-se tornado no primeiro candidato daquela formação política à Governador daquela parcela do país.

Já António Muchanga, por duas vezes derrotado nas eleições autárquicas a nível do Município da Matola (2018 e 2023), volta a liderar a lista da Renamo para a província de Maputo, depois de o ter feito em 2019. Enquanto isso, Ângela Eduardo volta a encabeçar a lista da província de Cabo Delgado, na qual concorreu à Governador em 2019.

Outro sobrevivente é o Edil de Quelimane, Manuel de Araújo, que volta a ser cabeça-de-lista da Renamo para Governador da Zambézia, depois de ter perdido para Pio Matos, em 2019. Aliás, Araújo é o único cabeça-de-lista à Governador que é Edil, sendo um dos três cabeças-de-lista da “perdiz” que não concorrem à Assembleia da República.

Os outros candidatos que encabeçam listas provinciais e que não concorrem ao Parlamento são Elvino Ferrão, que lidera a lista de Tete, e João Rego, que encabeça lista de Inhambane. Ferrão substitui Ricardo Tomás, que liderou a lista da Renamo em 2019, enquanto Rego substitui Daniel Machamele, que liderou a lista de Inhambane naquele ano.

Pela província do Niassa, a Renamo apostou em Orlando Leite e Sousa, depois de Hilário White não ter conseguido convencer o eleitorado do Niassa, em 2019, enquanto em Nampula, a escolha recaiu sobre Abiba Aba Linha, que também é candidata à deputada. Em 2019, a Renamo tinha Luís Mucupeia como cabeça-de-lista para a província de Nampula.

Por último, o maior partido da oposição apostou em Félix Tivane para a província de Gaza, bastião da Frelimo. Tivane, que também é candidato à Assembleia da República, substitui Mouzinho Gundurujo, que liderou a lista da “perdiz”, em Gaza, em 2019.

Com a divulgação dos cabeças-de-lista da Renamo à Governadores, fica completa a lista de candidatos àquele cargo a nível dos três partidos com representação parlamentar. Lembre-se que, na província de Maputo, a Frelimo avança com Manuel Tule, actual Governador, enquanto o MDM escolheu a activista Fátima Mimbire.

Na província de Gaza, Margarida Mapandzene tenta, pela Frelimo, renovar o seu mandato, enquanto o MDM lançou o activista Agnaldo Navalha. Em Inhambane, a Frelimo escolheu Francisco Pagula, actual Administrador de Vilankulo, e o MDM Joana Jorge.

Na província de Sofala, avançam para batalha, Lourenço Bulha, pela Frelimo, e José Domingos pelo MDM. Em Manica, Francisca Tomás lidera a lista da Frelimo, enquanto Elisa Sabão encabeça a lista do MDM.

Na província de Tete, Domingos Viola volta a merecer confiança da Frelimo e Carlos Chataica do MDM. Na Zambézia, as escolhas recaíram sobre Pio Matos, na Frelimo, e Bruno Dramusse, no MDM. Na província de Nampula, vão disputar o cargo de Governador de província, Eduardo Mariamo Abdula, pela Frelimo, e o padre Fernão Magalhães Raul, pelo MDM.

No Niassa, Elina Judite Massengele lidera a lista da Frelimo, enquanto Damião Songueia encabeça lista do MDM. Por fim, em Cabo Delgado, a Frelimo avança com Valige Tauabo, enquanto o MDM lançou Santos Abílio.

Referir que, em 2019, a Frelimo foi a única vencedora das eleições províncias em todo país, tendo assumido o comando dos primeiros governos provinciais eleitos.

⛲ Cartamoz 

الاثنين، 17 يونيو 2024

CAD e RENAMO agitam cidade de Quelimane



O edil da cidade de Quelimane, Manuel de Araújo liderou no sábado (15.06), a marcha em saudação a sua candidatura a Governador da Província da Zambézia pelo partido Renamo.

Na delegação da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Manuel Araújo disse que é desta vez que vai governar a Zambézia e vai andar em todos os distritos para concretizar o anseio do povo Zambeziano.

Numa outra marcha acompanhada por muita música, com destaque a do famoso “maquinista” Joel de Amaral, tru-fa-fa; tru-fa-fa a caravana passou em várias avenidas da cidade de Quelimane e desaguou na delegação daquela formação política.

Alguns analistas da praça caracterizam a província da Zambézia como um campo mais fértil neste momento para mudanças com impacto nacional, por ser determinante na economia, política e cultura.

Manuel de Araújo foi, recentemente, eleito cabeça-de-lista da Renamo para concorrer ao cargo de governador da província da Zambézia nas eleições gerais do próximo dia 09 de outubro de 2024. (Nando Mabica)

⛲ INTEGRITY