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الأربعاء، 3 يوليو 2024

CAD denuncia perseguição e intimidação em Nampula


A Coligação Aliança Democrática (CAD) diz que o seu delegado em Nacaroa foi intimidado pela administradora e ameaçado de perder o emprego. Governante refuta as acusações e ameaça processar o novo partido por difamação.

Sede provincial da CAD em Nampula



Há ou não intolerância política em Nampula, norte de Moçambique? A Coligação Aliança Democrática (CAD), movimento fundado por Venâncio Mondlane, acusa as autoridades governamentais de estarem a perseguir os seus membros.

A denúncia é do delegado provincial da CAD em Nampula, Castro Niquina, que diz que o caso mais recente aconteceu nas últimas duas semanas no distrito de Nacaroa, a norte da província. Acusa a administradora local, Rosa Jerónimo, de ter intimidado o delegado distrital por alegadamente pertencer à coligação.  

"O nosso delegado distrital foi intimidado pelo gerente do banco onde ele exercia as suas atividades, pelo facto de ser a pessoa que encabeça o partido naquele ponto da província. O gerente ameaçou-o de que iria tirar o seu pão, caso insistisse a trabalhar para o partido. Dois dias depois, apareceu a administradora diante do delegado e ameaçou também nos mesmos moldes e protera vingar-se", disse.

Segundo Niquina,o partido tentou inteirar-se e pedir satisfações às autoridades, mas sem sucesso. "Quando nos apercebemos seguimos para o distrito, mas infelizmente a administradora não quis fazer presente, tendo indicado um membro do seu governo que não chegou a dar satisfações agradáveis", disse.

Castro Niquina garantiu que o partido não vai cruzar os braços e prometeu processar a administradora.

Castro Niquina, delegado provincial da CAD em NampulaCastro Niquina, delegado provincial da CAD em Nampula

Administradora desmente acusações



Em entrevista à DW, Rosa Jerónimo desmentiu as alegadas intimidações ao delegado da CAD em Nacaroa.

"Tivemos alguma informação de que ele [o delegado da CAD] ali, as pessoas antes de entrarem no banco primeiro tinha de passar o seu nome a ele, e eu fui ter com ele para lhe fazer perceber que apenas nós temos um banco [no distrito] e pessoas para aderirem está a ser difícil, e que não transforme o mesmo em partido político. E depois nunca mais me encontrei com a pessoa. Pela denúncia não me disseram quem era [funções partidárias] e nome dele. E lembro que eram três seguranças", disse.

A administradora de Nacaroa diz que, embora não tenha sido antecipada a uma reunião, delegou um membro do seu governo, pois encontrava-se, na altura, fora do distrito em missão de serviço. Rosa Jerónimo equaciona agora mover uma ação criminal contra a CAD, por alegada difamação.

Outros casos

De acordo com o responsável máximo da CAD em Nampula, este não é um caso isolado: os seus membros também estão a ser perseguidos pelos partidos políticos, principalmente a RENAMO, o principal partido da oposição moçambicana.

"Durante a semana passada, fomos trabalhar numa localidade da cidade de Nampula e por coincidência na mesma zona deparamos com alguns irmãos do partido RENAMO que tiveram tendências de agredir os nossos membros, mas isso não aconteceu [pelo facto dos membros da CAD não cederem], e estamos a evitar que isso venha crescer", disse.

Um responsável da RENAMO, que não quis gravar entrevista, disse à DW que não é verdade e entende que essa seja uma estratégia da CAD para chamar atenção e ganhar mais visibilidade.

الاثنين، 15 أبريل 2024

Irão promete medidas “mais duras” caso Israel responda a ataque

 


O Presidente do Irão avisou que o ataque lançado no sábado contra Israel foi uma lição contra o inimigo sionista e alerta que qualquer “nova aventura” de Israel irá contar com uma resposta ainda mais dura de Teerão.

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, classificou este domingo o ataque lançado por Teerão contra Israel na noite de sábado como uma “medida defensiva” e de “legítima defesa”, numa resposta “às acções agressivas do regime sionista [Israel] contra os objectivos e interesses do Irão”, nomeadamente o bombardeamento recente ao consulado de Irão em Damasco, na Síria.

Segundo escreve a DW , o presidente do Irão deixou ainda um recado a Israel, alertando que, caso Telavive ou os que apoiam aquele país “mostrem um comportamento imprudente, receberão uma resposta muito mais decisiva e violenta”.

“Durante os últimos seis meses, e especialmente durante os últimos 10 dias, o Irão usou todas as ferramentas regionais e internacionais para chamar a atenção da comunidade internacional sobre os perigos mortais face à inação do Conselho de Segurança das Nações Unidas [ONU], diante das contínuas violações do regime sionista”, referiu.

O Irão “considera a paz e a estabilidade na região como algo necessário para a sua segurança nacional” e, nesse sentido, “não poupa esforços para restaurá-la”, referiu.

Ossufo Momade marca congresso da RENAMO e defende disciplina


A RENAMO acaba de agendar o congresso ordinário para 15 e 16 de maio, na Zambézia. No Conselho Nacional, o líder Ossufo Momade criticou Venâncio Mondlane e frisou que o partido não se deixa levar por ações em tribunal.

Abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) em Maputo, 14 de abril

Abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) em Maputo

Discursando na abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), que decorreu este domingo (14.04), em Maputo, Ossufo Momade criticou as disputas internas que surgiram dentro do principal partido da oposição em Moçambique após as eleições autárquicas de outubro passado e defendeu a necessidade de "disciplina".

O presidente da RENAMO lamentou existirem certos membros que, ao invés de fortalecer a coesão e disciplina do partido, optaram por buscar "legitimidade política" através de ações judiciais e aparições midiáticas.

 "Assistimos a membros a desfilarem pelas televisões e pelos tribunais à procura de legitimidade para alcançar posições político-partidárias. Trata-se de uma fracassada tentativa de inventar a roda, já inventada", declarou Momade.

Ossufo Momade mandou indiretas ao deputado Venâncio Mondlane, que recorreu ao tribunal para exigir o respeito pelos estatutos do partido, frisando que a RENAMO não se deixa levar por ações interpostas em tribunal e muito menos na comunicação social.

Na declaração final da reunião do Conselho Nacional, o líder da RENAMO também pediu maior vigilância ao processo eleitoral em curso no país.



Venâncio Mondlane e Ossufo MomadeVenâncio Mondlane e Ossufo Momade

Deputado Venâncio Mondlane (à esquerda) e líder da RENAMO, Ossufo Momade

Protesto de apoiantes de Venâncio Mondlane

A reunião deste domingo ficou marcada pelo protesto de apoiantes e simpatizantes de Venâncio Mondlane - que anunciou publicamente a sua intenção de se candidatar à presidência do partido - contra a alegada tentativa da RENAMO de excluir este membro da eleição interna.

Os jovens que tentavam manifestar-se à porta da sala onde decorreu a reunião do Conselho Nacional, ca capital Maputo, foram expulsos à força pelos seguranças do partido.

Em entrevista à DW, o porta-voz do partido, José Manteigas desvalorizou os protestos dos manifestantes, considerando que não são membros da RENAMO. "Lembre-se que a RENAMO vai realizar o seu VII Congresso e não reza a nossa história ter sido realizado um porque alguém que se julga membro foi queixar-se aos tribunais e órgãos de comunicação social para buscar legitimidade", sublinhou.

O porta-voz da RENAMO embrou ainda que a realização dos congressos obedece aos princípios programáticos dos estatutos e dos órgãos do partido, "sendo por isso condenável a pretensão de sobrepor as ambições pessoais e desmedidas aos objetivos da coletividade".

"Desencorajamos estes comportamentos, porque internamente temos órgãos estatutários capazes de promover um diálogo são, fraterno, construtivo e de harmonia", concluiu José Manteigas.