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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Ossufo Momade. إظهار كافة الرسائل
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السبت، 20 يوليو 2024

Líder da Renamo promete luta pela democracia no país

 


Partido está preparado para a corrida eleitoral agendada para 9 de outubro.

O líder da Renamo, Ossufo Momade, candidato a Presidente da República nas eleições gerais de outubro, afirmou este sábado, em Sofala, que a democracia em Moçambique está ameaçada, mas que o maior partido da oposição pretende lutar para a manter.

"Demos a nossa juventude para lutar por esta democracia. Muitos dizem que vamos desaparecer, mas nós não vamos permitir isso, porque vamos lutar para nos mantermos firmes e manter a democracia no país", afirmou Ossufo Momade, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), numa intervenção na vila-sede do distrito de Nhamatanda, província de Sofala, centro do país.

Ao falar aos apoiantes, Momade garantiu que a Renamo está preparada para a corrida eleitoral agendada para 9 de outubro e que sempre primou pelo respeito dos princípios democráticos e promoção da coesão interna.

"Quem trouxe a democracia aqui foi a Renamo, todos os partidos emergentes surgiram graças à Renamo, e nunca vamos matá-la", declarou.

Num tom reconciliatório, disse ainda que na Renamo há lugar para todos os membros se afirmarem e trabalharem para os objetivos coletivos.

Ossufo Momade é o candidato apoiado pela Renamo nas eleições gerais de outubro ao cargo de Presidente da República, após eleição no congresso realizado em maio, que também o reconduziu na liderança do maior partido da oposição.

O líder do partido já tinha concorrido a Presidente da República, com o apoio da Renamo, nas eleições de 2019, tendo ficado em segundo lugar, com 21,88%, numa votação que reelegeu Filipe Nyusi como chefe de Estado, com 73% dos votos.

A Lusa noticiou, na sexta-feira, que os presidentes de oito pequenos partidos políticos moçambicanos, sem representação parlamentar, aprovaram uma deliberação conjunta de "total apoio" à candidatura de Ossufo Momade a Presidente da República nas eleições gerais de outubro.

"Prestar total apoio, em todas as dimensões, à candidatura de Ossufo Momade para Presidente da República nas eleições marcadas para o dia 09 de outubro de 2024", lê-se na deliberação, adotada em reunião dos líderes desses partidos, na quinta-feira.

A posição de apoio envolve o Partido de Unidade Nacional (PUN), Partido Ecológico de Moçambique (Pemo), União Nacional Moçambicana (Unamo), Partido do Progresso Liberal de Moçambique (PPLM), Partido Central de Moçambique (PCM), Congresso dos Democratas Unidos (CDU), Partido Democrático Liberal de Moçambique (Padalemo) e União dos Democratas de Moçambique (UDM).

Os partidos CDU e Pemo, segundo dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE), integraram o primeiro convénio, em abril, de formação da Coligação Aliança Democrática (CAD), que por sua vez apoia a candidatura de Venâncio Mondlane, ex-membro e ex-deputado da Renamo, a Presidente da República.

Entretanto, ambos os partidos retiraram-se dessa coligação, de acordo com a CNE, sem que essa alteração fosse devidamente comunicada, sendo esse um dos motivos que levou aquele órgão eleitoral a recusar, quinta-feira, as candidaturas da CAD às eleições legislativas, de governadores de província e assembleias provinciais.

A CAD, tida como forte adversária da Renamo, anunciou o recurso para o Conselho Constitucional da decisão da CNE.

O Conselho Constitucional aprovou, em 24 de junho, as candidaturas de Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder, Ossufo Momade, apoiado pela Renamo, Lutero Simango, suportado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, e Venâncio Mondlane, apoiado pela CAD, para o cargo de Presidente da República.

As eleições presidenciais vão decorrer em simultâneo com as legislativas e eleições dos governadores e das assembleias provinciais.

O atual Presidente da República e da Frelimo, Filipe Nyusi, está constitucionalmente impedido de voltar a concorrer para o cargo, porque cumpre atualmente o segundo mandato na chefia de Estado, depois de ter sido eleito em 2015 e em 2019.

⛲ Cm

الجمعة، 19 يوليو 2024

Vitano Singano disse na TV Glória, à partidinhos que foram aprovados que estão comemorando a anulação da candidatura da CAD, pois sabiam que com CAD na corrida eleitoral não iam ganhar nada.

 


E disse: Há pessoas que receberam dinheiro para poder chumbar CAD. 

E disse: A FRELIMO sabe que com Venâncio Mondlane já perdeu, pois provou-nos com a sua pré-campanha na zona Centro e Norte do país. Não falo de Ossufo Momade, ele já sabe que não ganharia. 

E disse: Pensam que ao chumbar CAD estão a chumbar Venâncio Mondlane? Claro que não,  eles estão a chumbar o povo, o povo vê mudanças no país por meio de Venâncio Mondlane. 

E disse: Esses partidinhos que foram aprovados  que estão feliz com a anulidade da CAD, pensam que política é abrir boca sorrir para o povo? Claro que não, todos os dias sofro ameaças. 

E disse: Há deputados que estão na ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA que não querem perder esse cargo à qualquer custo, com CAD na corrida eleitoral, muitos perderiam seus acentos na ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, esses, são os que estão a lutar para que CAD caia, sabendo que a maioria dos DEPUTADOS são Ministro e eles têm muita influência. 

E disse: CAD ainda tem uma chance e única, que é de recorrer ao CONSELHO CONSTITUCIONAL para poder concorrer às eleições. 

Moçambique: Oito partidos apoiam Momade para Presidente

 


Oito pequenos partidos moçambicanos, sem representação parlamentar, apoiam a candidatura de Ossufo Momade a PR nas eleições de outubro. A deliberação foi adotada após uma reunião dos líderes partidários.

Os presidentes de oito pequenos partidos políticos moçambicanos, sem representação parlamentar, aprovaram uma deliberação conjunta de "total apoio" à candidatura de Ossufo Momade a Presidente da República nas eleições gerais de outubro.

"Prestar total apoio, em todas as dimensões, à candidatura de Ossufo Momade para Presidente da República nas eleições marcadas para o dia 09 de outubro de 2024", lê-se na deliberação, adotada em reunião dos líderes partidos na quinta-feira e a que a Lusa teve hoje acesso.

A posição de apoio envolve o Partido de Unidade Nacional (PUN), Partido Ecológico de Moçambique (Pemo), União Nacional Moçambicana (Unamo), Partido do Progresso Liberal de Moçambique (PPLM), Partido Central de Moçambique (PCM), Congresso dos Democratas Unidos (CDU), Partido Democrático Liberal de Moçambique (Padalemo) e União dos Democratas de Moçambique (UDM).

Os partidos CDU e Pemo, indicam dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE), integraram o primeiro convénio, em abril, de formação da Coligação Aliança Democrática (CAD), que por sua vez apoia a candidatura de Venâncio Mondlane, e ex-membro e ex-deputado da Renamo, a Presidente da República. 

Transição de poder na RENAMO não deve ser "turbulenta"

Entretanto, ambos os partidos retiraram-se dessa coligação, de acordo com a CNE, sem que essa alteração fosse devidamente comunicada, um dos motivos que levou aquele órgão eleitoral a recusar esta quinta-feira as candidaturas da CAD às eleições legislativas, de governadores de província e assembleias provinciais.

O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Ossufo Momade, é o candidato apoiado pelo maior partido da oposição nas eleições gerais de outubro ao cargo de Presidente da República, após eleição no congresso realizado em maio, que também o reconduziu na liderança.

Ossufo Momade já tinha concorrido a Presidente da República, com o apoio da Renamo, nas eleições de 2019, tendo ficado em segundo lugar, com 21,88%, numa votação que reelegeu Filipe Nyusi como chefe de Estado, com 73% dos votos.

O Conselho Constitucional aprovou, em 24 de junho, as candidaturas de Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder, Ossufo Momade, apoiado pela Renamo, Lutero Simango, suportado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, e Venâncio Mondlane, apoiado pela CAD, para o cargo de Presidente da República.

As eleições presidenciais vão decorrer em simultâneo com as legislativas e eleições dos governadores e das assembleias provinciais.

O atual Presidente da República e da Frelimo, Filipe Nyusi, está constitucionalmente impedido de voltar a concorrer para o cargo, porque cumpre atualmente o segundo mandato na chefia de Estado, depois de ter sido eleito em 2015 e em 2019.

الثلاثاء، 9 يوليو 2024

Eleições 2024: CNE decide amanhã quem vai às legislativas

 


Termina esta quarta-feira, 10 de Julho, o prazo para a Comissão Nacional de Eleições (CNE) aprovar as candidaturas admitidas para as VII Eleições Legislativas, que decorrem no próximo dia 09 de Outubro, data em que o país acolhe também as VII Eleições Presidenciais e IV Provinciais.

De acordo com o número 2 do artigo 180 da Lei nº 2/2019, de 31 de Maio, atinente à eleição dos deputados e do Presidente da República, a CNE tem 30 dias para verificar os processos individuais dos candidatos à Assembleia da República (sua regularidade, autenticidade dos documentos e elegibilidade dos candidatos), a contar da última data de entrega das candidaturas. Neste caso, será o dia 10 de Julho, sendo que a fixação das listas das candidaturas admitidas e da respectiva deliberação está prevista para o dia 11 de Julho.

Até ao momento, apenas a Coligação Aliança Democrática (CAD), que suporta a candidatura de Venâncio Mondlane à Presidência da República, tem a sua situação indefinida. Até esta segunda-feira, a CNE ainda não havia publicado as listas desta candidatura, facto que começa a levantar suspeitas sobre a sua aprovação pelo órgão dominado pela Frelimo e Renamo.

Em conversa com “Carta”, na semana finda, o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, disse que o órgão ainda estava a trabalhar com a CAD para suprir as irregularidades alegadamente detectadas na sua candidatura, no entanto, a coligação entende estar a ser vítima de sabotagem, supostamente promovida pela Renamo, em conluio com a Frelimo.

Refira-se que das candidaturas submetidas à CNE (para a Assembleia da República) e ao Conselho Constitucional (para Presidente da República), apenas as da CAD e de Venâncio Mondlane foram impugnadas pela CDU e por Ossufo Momade, Presidente da Renamo e candidato à Presidência da República.

A CDU, na pessoa do seu Presidente, João Namua, impugnava o uso indevido dos símbolos da CAD pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane “sem deliberação do órgão para o efeito” e Ossufo Momade contestava o uso do pássaro no símbolo da CAD, alegando que o mesmo podia confundir os eleitores, visto que a Renamo tem uma “perdiz” nos seus símbolos. As duas impugnações foram rejeitadas pelo Conselho Constitucional, sendo que a contestação da CDU foi chumbada por falta de legitimidade, visto que o partido não faz parte da coligação.

Faltando apenas 24 horas para o encerramento do processo, há um receio generalizado de que a CAD possa ver parte das suas listas rejeitadas pela CNE, tal como aconteceu com o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), em 2009, em que o partido viu sua candidatura rejeitada em nove círculos eleitorais (sete internos e dois na diáspora), dos 13 existentes. Aliás, nesse ano, o partido do “galo” sequer foi notificado para suprir as alegadas irregularidades então detectadas pela CNE.

الأربعاء، 3 يوليو 2024

Renamo acusa Presidente português de “envolvimento” na pré-campanha das presidenciais moçambicanas

 


A Renamo, principal partido da oposição moçambicana, acusou ontem o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, de “envolvimento” na pré-campanha da Frelimo, por se ter encontrado com o candidato presidencial do partido no poder, Daniel Chapo.

“A Renamo, surpreendida, manifesta o seu desagrado sobre este acontecimento e lamenta o envolvimento do Presidente de Portugal na pré-campanha, na esperança de melhor ponderação”, lê-se no comunicado.

O partido Renamo diz que “viu com estranheza o encontro entre o Presidente da República Portuguesa (...) e o candidato da Frelimo às eleições presidenciais de outubro próximo, Daniel Francisco Chapo”.

O encontro, em momento de pré-campanha eleitoral, pode ser interpretado como “apoio” do chefe de Estado português, em plenas funções, ao candidato presidencial do partido Frelimo e igualmente secretário-geral desta força política, avança-se na nota de protesto.

A Renamo refere que é fiel ao princípio universal da não-ingerência nos assuntos internos de outros países, estando comprometido com o estreitamente das relações de cooperação e de amizade com o “país irmão” Portugal.

O candidato da Frelimo às eleições presidenciais de 09 de outubro próximo, salientou que, na quinta-feira, primeiro dia da sua estada em Portugal, foi recebido pelo Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa.

Nas últimas semanas, Daniel Chapo, que também é secretário-geral interino da Frelimo, tem estado a realizar visitas de apresentação no exterior.

Em 26 de junho, Chapo foi recebido pelo Presidente de Angola, João Lourenço, também presidente do MPLA, com o qual abordou aspetos ligados ao desenvolvimento de Angola e de Moçambique e a cooperação entre os dois países, e de quem recebeu também “garantia de apoio espiritual, moral”.

A Renamo apoia Ossufo Momade na candidatura às eleições presidenciais de 11 de outubro.

As eleições presidenciais vão decorrer em simultâneo com as legislativas e eleições dos governadores e das assembleias provinciais.

O atual Presidente moçambicano e da Frelimo, Filipe Nyusi, está constitucionalmente impedido de voltar a concorrer para o cargo, porque cumpre atualmente o segundo mandato na chefia de Estado, depois de ter sido eleito em 2015 e em 2019.

⛲ Cartamoz

الأربعاء، 26 يونيو 2024

Eleições 2024: Lutero Simango lidera o boletim de voto à Presidência da República

 


Está confirmada a sequência dos candidatos à Presidente da República no boletim de voto para as eleições presidenciais de 09 de Outubro próximo.

De acordo com o sorteio realizado, na manhã de hoje, no Conselho de Constitucional, o Boletim de Voto às presidenciais será liderado por Lutero Simango, candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), sendo que Daniel Chapo, da Frelimo, será o segundo da lista.

Venâncio Mondlane, da Coligação Aliança Democrática, será o terceiro, sendo que Ossufo Momade, da Renamo, deverá ser o último da lista.

Referir que o sorteio foi realizado na presença dos mandatários de Daniel Chapo, Ossufo Momade e Lutero Simango. O mandatário de Venâncio Mondlane não se fez presente na sala.

الثلاثاء، 25 يونيو 2024

Conselho Constitucional aprova quatro candidaturas a Presidente da República

 


O Conselho Constitucional (CC) aprovou ontem quatro candidaturas para o cargo de Presidente da República nas eleições de 09 de outubro, de um total de 11 submetidas ao órgão.

“O Conselho Constitucional delibera admitir como candidatos ao cargo de Presidente da República, para a eleição presidencial de 09 de outubro de 2024, os cidadãos Daniel Francisco Chapo, Lutero Simango, Ossufo Momade e Venâncio Mondlane”, lê-se no acórdão do CC divulgado ontem.

O Conselho Constitucional moçambicano recebeu um total de 11 candidaturas a Presidente da República e rejeitou sete porque não tinham, entre outros aspetos, o mínimo de 10.000 assinaturas exigidas, apresentavam fichas sem nenhuma assinatura, com nomes e supostas assinaturas sem nenhum número de cartão de eleitor, sem nenhum reconhecimento notarial e com evidências “flagrantes de terem sido assinadas por um mesmo punho no lugar de vários supostos cidadãos eleitores proponentes”.

“As irregularidades em alusão são invalidantes porque não constituem a expressão da vontade do eleitor manifestada em apoio a uma determinada candidatura. O Conselho Constitucional condena veementemente a prática destes atos que violam o direito fundamental de participação política dos cidadãos”, refere o CC no documento.

O CC aprovou as candidaturas de Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder, Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, e Venâncio Mondlane, apoiado pela Coligação Aliança Democrática (CAD), que congrega nove formações políticas.

Segundo o Conselho Constitucional, as quatro candidaturas aprovadas “preenchem o requisito substancial e os requisitos formais exigidos pela constituição e demais leis”.

O órgão rejeitou as candidaturas de Domingos Zucula, Feliciano Machava, Manuel Pinto Júnior, Mário Albino, Miguel Mabote, Rafael Bata e Dorinda Eduardo, esta última a única mulher a submeter candidatura.

Moçambique realiza em 09 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais, às quais já não concorre o atual Presidente e líder da Frelimo, Filipe Nyusi, por ter atingido o limite de dois mandatos previsto na Constituição, depois de ter sido eleito em 2015 e em 2019.

As eleições presidenciais vão decorrer em simultâneo com as legislativas e eleições dos governadores e das assembleias provinciais.

Ossufo Momade lança duras críticas ao Governo da Frelimo

 


Ossufo Momade acusa o Governo da Frelimo de descredibilizar a Renamo perante os seus antigos guerrilheiros, abrangidos pelo processo de DDR. O presidente da Renamo falava por ocasião dos 49 anos da Independência Nacional.

Numa comunicação à nação, por ocasião dos 49 anos da Independência Nacional, em que ficou evidente a ideia de lançamento da pré-campanha rumo às eleições gerais, Ossufo Momade imitou-se a lançar duras críticas ao Governo.

“O Governo do dia, em 49 anos, nunca apresentou políticas sectoriais públicas exequíveis sobre a cultura, saúde, educação, segurança social e vias de acesso, por consequência, Moçambique continua a apresentar as piores vias de acesso, incluindo nas cidades, sobretudo em períodos chuvosos, em que o país fica paralizado.”

Para Ossufo Momade, a actual situação da pobreza, baixa qualidade de educação e saúde colorem negativamente os 49 anos da Independência Nacional.

“Era desejável que hoje estivéssemos a celebrar o bem-estar das nossas populações. De ver as nossas crianças em escolas condignas e sorriso nos rostos. Infelizmente, as nossas crianças debaixo de árvores, sentadas no chão e sem livro escolar.”

Num evento em que a imprensa foi impedida de fazer questões, Momade continuou a criticar o Governo de Nyusi, escalando, desta vez, a página de segurança e tranquilidade públicas.

“O resultado deste mal pernicioso para a sociedade moçambicana são os raptos e sequestros, envolvendo milionários, para além de assaltos nas residências, com maior destaque para a cidade de Nampula. E a pergunta que não quer calar é: quem são os mandantes desses sequestros?”, questionou.

O líder da Renamo denuncia ainda a existência de uma onda de chantagens aos desmobilizados do processo DDR, onde desconhecidos têm vindo a fazer promessas infundadas com o objectivo de descredibilizar a liderança do partido.

“Repudiamos qualquer tentativa de usar politicamente o sofrimento dos nossos combatentes… voltamos a exortar os nossos combatentes a não acatarem falsas promessas que põem em causa o nosso compromisso com o DDR.”

Perante os quadros e simpatizantes do partido, o líder da Renamo encontrou um ambiente para reactivar o seu exercício político, 38 dias depois de ter sido reeleito ao cargo de presidente, no sétimo congresso da “perdiz”, havido na província da Zambézia

⛲ O país 

الاثنين، 24 يونيو 2024

Eleições 2024: Conhecida amanhã lista definitiva dos candidatos à Presidência da República

 


Termina esta terça-feira, 25 de Junho, o prazo para o Conselho Constitucional analisar e julgar os processos de candidatura a Presidente da República, submetidos por 11 cidadãos moçambicanos, que têm o objectivo de substituir Filipe Jacinto Nyusi do Palácio da Ponta Vermelha.

De acordo com o artigo 140 da Lei nº 2/2019, de 31 de Maio, relativo à eleição do Presidente da República e deputados da Assembleia da República, o Conselho Constitucional tem 15 dias para proferir o acórdão de admissão das candidaturas, a contar da data-limite de apresentação das candidaturas.

Neste caso, o dia 10 de Junho foi a data-limite fixada pelo calendário eleitoral para que o Conselho Constitucional recebesse as candidaturas a Presidente da República, pelo que aquele órgão de soberania tem até amanhã, 25 de Junho, o prazo para tomar decisão sobre a admissão ou não das 11 candidaturas submetidas.

Refira-se que, no seu julgamento, o Conselho Constitucional toma em conta os aspectos legais e formais das candidaturas. São admitidas as candidaturas que tenham preenchido os requisitos estabelecidos no artigo 146 da Constituição da República e que também tenham seguido os procedimentos formais previstos no artigo 137 da Lei nº2/2019, de 31 de Maio.

De acordo com o artigo 146 da Constituição da República, podem candidatar-se a Presidência da República cidadãos com nacionalidade originária moçambicana e que não possuam outra nacionalidade; com idade mínima de 35 anos; que gozem plenamente dos seus direitos civis e políticos; que tenham apoio de um mínimo de 10 mil eleitores; e que não estejam a cumprir o segundo mandato consecutivo na Presidência da República.

Reunindo os requisitos constitucionais, os interessados em assumir os destinos da República de Moçambique devem apresentar, de acordo com o artigo 137 da Lei nº 2/2019, de 31 de Maio, uma ficha de identificação completa do candidato (adquirida no Conselho Constitucional); cartão de eleitor; certificado de nacionalidade originária; certidão de nascimento; certificado de registo criminal; declaração de aceitação de candidatura e de elegibilidade do candidato; fotografia colorida tipo passe; símbolo eleitoral do candidato; documento a designar o mandatário; ficha do mandatário; e fichas dos proponentes com fotografia do candidato impressa, contendo um mínimo de 10 mil e um máximo de 20 mil assinaturas de apoio, reconhecidas pelo Notário.

Admitidas as candidaturas, estabelece o artigo 141 da Lei nº2/2019, de 31 de Maio, o Conselho Constitucional procede, no dia seguinte à divulgação do acórdão, ao sorteio do posicionamento de cada candidato no Boletim de Voto, um acto que deverá ocorrer até quarta-feira, 26 de Junho, nas instalações daquele órgão de soberania.

Lembre-se que o Conselho Constitucional recebeu, entre os dias 07 de Maio e 10 de Junho último, 11 candidaturas a Presidência da República, submetidas pelos cidadãos Daniel Chapo, Domingos Zucula, Dorinda Eduardo, Feliciano Machava, Lutero Simango, Manuel Pinto Júnior, Mário Albino, Miguel Mabote, Ossufo Momade, Rafael Bata e Venâncio Mondlane.

الاثنين، 27 مايو 2024

Família de Ossufo Momade “assalta” Conselho Nacional da Renamo

 


À semelhança do que acontece na Frelimo, em que familiares do Presidente do Partido integram órgãos decisórios daquela formação política, como o Comité Central, a composição do Conselho Nacional da Renamo também é repleta de pessoas com relações familiares com o Líder do maior partido da oposição

Informações postas a circular nas redes sociais e confirmadas pela “Carta” indicam que o recém-criado Conselho Nacional da Renamo, composto por 120 membros, conta com a presença de quatro membros da família do Presidente do Partido: Ossufo Momade (Presidente), Glória Ubisse (esposa), Osvaldo Ossufo Momade (filho) e Zena Momade (irmã de Ossufo Momade).

A situação está a causar alarido no seio do segundo maior partido do país, por se tratar do principal órgão colegial da Renamo no intervalo entre os congressos, numa altura em que Ossufo Momade continua a enfrentar uma onda de contestação interna. Os críticos entendem que a entrada massiva de familiares do Líder do partido no Conselho Nacional esvazia o poder daquele órgão e fortifica a ditadura.

Refira-se que a lista dos membros do Conselho Nacional da Renamo é elaborada pelo Presidente do Partido (Ossufo Momade) e submetida ao Congresso para aprovação. O mesmo acontece com a composição da Comissão Política, cuja lista é elaborada pelo Presidente do partido e submetida ao Conselho Nacional para aprovação.

Ossufo Momade, sublinhe-se, não é o primeiro a “introduzir” seus familiares directos nos órgãos mais importantes do partido. O Comité Central da Frelimo conta com três membros da família do Presidente do Partido: Filipe Nyusi (Presidente), Isaura Nyusi (esposa) e Jacinto Nyusi (filho). Situação idêntica aconteceu durante o reinado de Armando Guebuza que, para além dele, faziam parte daquele órgão a sua esposa (Maria da Luz Guebuza) e filha (Valentina Guebuza).

Os laços de familiaridade no Comité Central da Frelimo e no Conselho Nacional da Renamo não se limitam apenas aos seus líderes. Os dois órgãos têm membros com laços de familiaridade entre si, como são os casos das irmãs Vitória e Luísa Diogo; do Veterano Mateus Kida, que partilha o órgão com a filha Helena Kida; e da Ministra Margarida Talapa, que tem a filha (Anchia Talapa) e o genro (Manuel Formiga), na Frelimo.

Na Renamo, temos Lúcia Afate, que conta com um irmão (Alberto Afate) e sua filha; de Abiba Aba, cujo marido também integra o órgão; e Carlos Manuel, cuja esposa também é membro do Conselho Nacional da “perdiz”.

⛲ Cartamoz

الخميس، 16 مايو 2024

Ossufo Momade nega ter sido forçado a organizar o Congresso

 


O Presidente da Renamo, Ossufo Momade, nega ter sido forçado a organizar o VII Congresso do partido, “contrariando” a narrativa de que a reunião do órgão mais importante da “perdiz” resulta do processo judicial interposto pelo deputado Venâncio Mondlane, em Março último, a exigir a marcação da data do encontro.

A tese foi defendida na tarde desta quarta-feira, durante a abertura da principal reunião do maior partido da oposição, que decorre na vila autárquica de Alto-Molócuè, na província da Zambézia. O evento termina, em princípio, esta quinta-feira.

Segundo Ossufo Momade, o VII Congresso da Renamo era um dos pontos da agenda da VI Sessão Ordinária do Conselho Nacional do Partido, realizada no passado dia 14 de Abril, em Maputo, uma reunião convocada em Janeiro, no princípio das desinteligências entre Ossufo Momade e o seu antigo Assessor Político. Aliás, o anúncio da realização do VII Congresso da Renamo foi feito no dia em que o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo estava prestes a analisar a providência cautelar submetida pelo político em torno do assunto.

Para Momade, não é verdade que tenha havido pressão para que se convocasse o Congresso. “Ninguém forçou a realização do Congresso. Não fomos forçados. Estamos a realizar o nosso Congresso normalmente”, defendeu o político, acrescentando que o segundo maior partido do país “não se guia por chantagens e agendas ocultas” e muito menos deve ser ensinada a democracia porque “nós somos os pais da democracia”.

“Agentes alheios à Renamo investiram energias negativas para convencer a opinião pública nacional e internacional que não queríamos realizar este VII Congresso em tempo útil, por isso, aproveitaram-se dos constrangimentos decorrentes do fim do processo autárquico de 2023 para pôr em causa o mandato dos órgãos do partido”, sublinha.

Para o Presidente da Renamo, a criação de clivagens naquele partido político não se coaduna com a postura e ideais dos líderes históricos da organização (André Matsangaíssa e Afonso Dhlakama), pelo que “nunca e nem devem ser aplaudidos por um membro íntegro e defensor da Renamo”.

O discurso de Ossufo Momade foi proferido três horas depois de o seu partido se ter recusado a receber a notificação do despacho do Tribunal Judicial do Distrito de Alto-Molócuè, que ordenava a entrada de Venâncio Mondlane na sala do congresso, depois deste ter interposto mais uma providência cautelar, desta vez pedindo a anulação da decisão verbal do Presidente da Mesa da Conferência Provincial da Cidade de Maputo de exclui-lo da reunião sem qualquer fundamentação.

No seu despacho, o Tribunal Judicial do Distrito de Alto-Molócuè alega ter dado provimento à Providência Cautelar Não Especificada do deputado Venâncio Mondlane pelo facto deste, enquanto membro da “perdiz”, ter direito de “eleger e ser eleito aos órgãos do Partido”, à luz do nº 2, do artigo 12, dos Estatutos da Renamo. E porque o evento decorre nos dias 15 e 16 do mês corrente, entende o juiz Agostinho Jorge, “não há outra providência para acautelar o direito do Requerente [Venâncio Mondlane] e o prejuízo derivado da Providência não excede o dano que com ela se quer evitar”.

Refira-se que um dos momentos altos do encontro será a eleição do Presidente do Partido, dos membros do Conselho Nacional e dos membros da Comissão Política Nacional. Nove nomes concorrem à liderança da Renamo, incluindo Ossufo Momade. Venâncio Mondlane, o décimo candidato, é o único que ainda não teve a sua candidatura confirmada. 

الأربعاء، 8 مايو 2024

Ossufo Momade confiante na sua reeleição

 


Ossufo Momade diz estar confiante na sua reeleição para representar a Renamo nas eleições gerais de 9 de Outubro. Já o recém-indicado candidato do Movimento Democrático de Moçambique, Lutero Simango, diz-se pronto para a vitória do seu partido no escrutínio.

Momade falava momentos depois de alguns membros da Renamo terem submetido as respetivas candidaturas para a corrida eleitoral interna, a decorrer nos dias 11 e 12 do presente mês. Ossufo Momade disse que este processo é sinónimo de democracia que caracteriza a “perdiz.”

O líder do maior partido da oposição no país mantém viva a vontade de se candidatar para a reeleição

⛲ O país 

الاثنين، 29 أبريل 2024

Ossufo Momade quer indemnização do Estado a vítimas de naufrágio com 98 mortos



Ossufo Momade, presidente da Renamo.

O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, maior partido da oposição), Ossufo Momade, defendeu esta segunda-feira que o Estado deve indemnizar as vítimas do naufrágio em Nampula, em 7 de abril, em que morreram pelo menos 98 pessoas.

"O Governo deve indemnizar as famílias das vítimas do naufrágio e deve, igualmente, ser responsabilizado pela sua negligência. Apelamos à ação imediata da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, assim como o Provedor de Justiça para abrir um inquérito e responsabilizar o Estado", disse Ossufo Momade, numa declaração, após visitar Nampula no fim de semana.

"Na ocasião, visitámos, na cadeia, o proprietário da embarcação e os respetivos marinheiros que, no nosso entender, não deviam estar na cadeia porque aquando do incidente estavam apenas a prestar socorro à população aflita e procurando refúgio na Ilha de Moçambique. Nesta conformidade, ouvimos de perto as motivações do naufrágio e deixámos a promessa de criação de condições para a assistência jurídica dos mesmos", apontou.

⛲ Cm

الأربعاء، 24 أبريل 2024

Ameaças morte ao Ossufo Momade

 

Desmobilizados de Morrumbala apoiam VM e ameaçam matar Ossufo Momade 

Para os desmobilizados da Renamo ao nível do distrito de Morrumbala, para além de ser ladrão, Ossufo Momade não tem capacidade para continuam a liderar a perdiz, daí que apoiam a candidatura do “excluído” Venâncio Mondlane para resgatar aquela força política. Os antigos guerrilheiros da Renamo ameaçam, por outro lado, matar Momade durante o Congresso que terá lugar entre os dias 15 e 16 de Maio, em Quelimane, província da Zambézia.

Os desmobilizados na Renamo ao nível do distrito de Morrumbala, ´província da Zambézia, não querem Ossufo Momade na liderança do maior partido da oposição em Moçambique. Com vista a destronar Momade, os antigos guerrilheiros, que referiram que contam com apoio de outras delegações, pedem apoio aos organizadores do Congresso.

“Nós os desmobilizados de Morrumbala, em coordenação com outros desmobilizados de vários pontos do país e em particular com os de Morutane, Gorongosa e outros, pedimos que se for possível ajudem-nos para todos irmos à Quelimane nos dias 15 e 16, dias do Congresso, para categoricamente manifestarmos ao senhor Ossufo Momade que não lhe queremos, ele já não é e nem será mais presidente deste partido”, lê-se numa carta manuscrita colocada a circular nas redes sociais.

Venâncio Mondlane não reúne os requisitos exigidos para ser candidato à presidência da Renamo. Contudo, para os desmobilizados de Morrumbala, Mondlane é o único que pode salvar o partido e, por isso, ameaçam matar o actual líder, a quem apelidam de ladrão, durante o Congresso.

“ (Ossufo) roubou-nos chapas. Ao invés de 32 deu-nos oito. Ao invés de 32 barrotes deu-nos oito. Nos 50 sacos de cimento deu-nos zero. Todos os moçambicanos sabem que Ossufo Momade não tem capacidade. Para salvarmos o partido Renamo Ossufo não pode e nem deve vir ao Congresso. Roubou e basta. Nós queremos Venâncio Mondlane. Se Ossufo vier a Congresso não vai voltar à Maputo ou todos nós morremos nos dias 15 e 16 ou vice-versa”, concluíram os ex-guerrilheiros.

De referir que Venâncio Mondlane declarou, recentemente, que, mesmo depois Do Conselho Nacional aprovar o perfil do candidato para a presidência da Renamo, facto que transformou em cinzas o seu objectivo de “resgatar a Renamo”, ainda tem esperança de chegar ao Congresso e ombrear com Ossufo Momade pela liderança do maior partido da oposição em Moçambique.

⛲ Evidências 

الاثنين، 22 أبريل 2024

RENAMO intervém após mortes em naufrágio e defende apoio

 


O líder da RENAMO promete apoio jurídico ao proprietário do barco que naufragou em Nampula, causando 98 mortos. Critica a "irresponsabilidade" do Governo e exige mudanças após a tragédia.

O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) afirmou hoje que o maior partido da oposição dará "assistência jurídica" ao proprietário do barco que naufragou este mês em Nampula, provocando 98 mortos, e criticou o Governo.

"O Estado deve começar a pagar pela sua irresponsabilidade", escreveu Ossufo Momade, após visitar no fim de semana o posto administrativo de Lunga, distrito de Mossuril, na província de Nampula, de onde o barco de pesca partiu em 07 de abril, naufragando a cerca de 100 metros da costa da ilha de Moçambique, quando transportava 130 pessoas a bordo, em fuga por recearem um surto local de cólera.

"Vivemos de perto o sofrimento vivido pelo nosso povo devido ao abandono total, tendo a ilha de Moçambique como principal refúgio para suas necessidades básicas de saúde e comerciais, para além da inexistência de vias de acesso de qualidade, energia elétrica, posto de saúde, mercados e um centro de desenvolvimento agrário", descreveu o líder da Renamo.

O acidente matou 98 pessoas, incluindo 55 crianças, 34 mulheres e nove homens, havendo registo de 16 sobreviventes. De acordo com as autoridades marítimas moçambicanas, a embarcação de pesca não estava autorizada a transportar passageiros nem tinha condições para o efeito.

 O dono e um responsável pela embarcação estão detidos, disse na altura à Lusa a porta-voz da polícia na província de Nampula, Rosa Chaúque.

O Governo anunciou a construção de uma estrada e uma ponte na zona do naufrágio, como forma de evitar o transporte de passageiros em barcos sem condições.Foto: Leo Correa/AP Photo/picture alliance

"Foi com tristeza que acompanhamos a prisão do proprietário da embarcação, o senhor Hassane, pelo facto de ter autorizado a entrada da população na sua embarcação de forma gratuita como forma de apoiar o povo, na maioria crianças, sem, no entanto, verificar procedimentos de segurança marítima", continuou o líder da RENAMO.

RENAMO acusa Estado

Momade acrescentou que a detenção "desgasta a população local e que a culpa deste ato não foi do marinheiro e nem do seu proprietário, mas da própria população, que assim exigiu" ao dono da embarcação.

"Na sequência do pedido de assistência jurídica do mesmo daremos a devida assistência jurídica para a sua liberdade e a consequente responsabilização do Estado", garantiu o político.

O Governo moçambicano anunciou em 18 de abril a construção de uma estrada e uma ponte na zona do naufrágio, como forma de evitar o transporte de passageiros em barcos sem condições.

O Presidente Filipe Nyusi "orientou o Governo para, de imediato, trabalhar no sentido de (...) reabilitar a estrada de 36 quilómetros que liga Naguema a Lunga", disse o ministro da Indústria e Comércio.

Silvino Moreno falava numa reunião plenária da Assembleia da República dedicada a perguntas dos deputados ao executivo.

"Há um trabalho que já foi iniciado e vai ser construída também uma ponte com 210 metros sobre o rio Monapo, para que a comunicação entre Naguema e Lunga possa ser feita com facilidade e para desencorajar o uso de pequenos barcos", declarou Moreno.

O Conselho de Ministros decretou luto nacional de três dias na sequência do acidente, com vários países parceiros de Moçambique a manifestarem solidariedade face à tragédia. 

⛲ Dw

الثلاثاء، 16 أبريل 2024

Conselho Nacional da Renamo “abate” Venâncio Mondlane da presidência do partido

 


É oficial! Venâncio António Bila Mondlane, principal opositor de Ossufo Momade, não poderá concorrer para a presidência da Renamo nas eleições presidenciais do partido, que terão lugar no VII Congresso, a realizar-se nos dias 15 e 16 de Maio próximo, na província da Zambézia. O facto foi confirmado na madrugada desta segunda-feira, após a aprovação, pelo Conselho Nacional da Renamo, do perfil do candidato a presidente do partido.

De acordo com o documento, que constitui uma cópia integral do perfil que conduziu Ossufo Momade à liderança do partido em 2019, os candidatos à sucessão do actual Líder da “perdiz” devem ser moçambicanos originários, ter um mínimo de 35 anos de idade, um mínimo de 15 anos de militância partidária interrupta e devem ser idóneos e de reconhecido mérito.

Igualmente, os cerca de 200 membros do Conselho Nacional da Renamo chancelaram que o próximo presidente do maior partido da oposição deve ter exercido, por pelo menos cinco anos, uma das seguintes funções: Secretário-Geral; Membro do Conselho Nacional; Membro da Comissão Política Nacional; Membro do Conselho Jurisdicional Nacional; Presidente do Conselho Provincial; Chefe Nacional/Regional de Departamentos; e Delegado Político Provincial/Distrital. Ter combatido pela Renamo constitui também uma vantagem.

Os “conselheiros” de Ossufo Momade dizem também que os candidatos devem ter as suas quotas regularizadas nos últimos dois anos e, acima de tudo, ter demonstrado ser disciplinado e conhecedor dos Estatutos do partido.

Trata-se, na verdade, de requisitos que desqualificam, imediatamente, o cabeça-de-lista da “perdiz” nas eleições autárquicas de 2023, a nível da Cidade de Maputo. Ao que “Carta” apurou, dos requisitos impostos aos candidatos, Venâncio Mondlane apenas preenche três: ter mais de 35 anos de idade; ser idóneo; e ter as quotas regularizadas. Os restantes requisitos estão reservados a Ossufo Momade e Elias Dhlakama, sendo que Momade leva vantagem.

Analistas políticos entendem que o perfil que levou Ossufo Momade à liderança foi resgatado como forma de travar a alegada ambição desmedida do deputado que, em Janeiro último, foi substituído do cargo de relator da bancada parlamentar da Renamo e de Assessor Político de Ossufo Momade.

Lembre-se que Venâncio Mondlane foi o primeiro membro da Renamo a manifestar vontade de concorrer à presidência da Renamo. Seguiram-se, depois, Juliano Picardo e Elias Dhlakama, irmão do falecido histórico Líder da Renamo, Afonso Dhlakama. Ossufo Momade ainda não se pronunciou sobre o tema, mas é certo que deverá concorrer à sua própria sucessão.

No seu discurso de abertura, sublinhe-se, Ossufo Momade defendeu, sem citar nomes, que as vozes críticas à sua liderança estão à procura “de legitimidade” para alcançar posições político-partidárias, “uma fracassada tentativa de inventar a roda, já inventada”. Aliás, para além de ter sido o principal ausente da reunião, Venâncio Mondlane acabou sendo também o principal alvo dos discursos dos membros daquele órgão, o mais importante no intervalo entre os congressos.

Refira-se que Ossufo Momade foi eleito presidente da Renamo a 17 de Janeiro de 2019, durante a realização do VI Congresso daquela formação política, que teve lugar na Serra da Gorongosa, província de Sofala. Momade ganhou o escrutínio com 410 votos, contra 238 de Elias Dhlakama e sete amealhados por Manuel Bissopo, então Secretário-Geral do partido.


الاثنين، 15 أبريل 2024

Ossufo Momade marca congresso da RENAMO e defende disciplina


A RENAMO acaba de agendar o congresso ordinário para 15 e 16 de maio, na Zambézia. No Conselho Nacional, o líder Ossufo Momade criticou Venâncio Mondlane e frisou que o partido não se deixa levar por ações em tribunal.

Abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) em Maputo, 14 de abril

Abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) em Maputo

Discursando na abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), que decorreu este domingo (14.04), em Maputo, Ossufo Momade criticou as disputas internas que surgiram dentro do principal partido da oposição em Moçambique após as eleições autárquicas de outubro passado e defendeu a necessidade de "disciplina".

O presidente da RENAMO lamentou existirem certos membros que, ao invés de fortalecer a coesão e disciplina do partido, optaram por buscar "legitimidade política" através de ações judiciais e aparições midiáticas.

 "Assistimos a membros a desfilarem pelas televisões e pelos tribunais à procura de legitimidade para alcançar posições político-partidárias. Trata-se de uma fracassada tentativa de inventar a roda, já inventada", declarou Momade.

Ossufo Momade mandou indiretas ao deputado Venâncio Mondlane, que recorreu ao tribunal para exigir o respeito pelos estatutos do partido, frisando que a RENAMO não se deixa levar por ações interpostas em tribunal e muito menos na comunicação social.

Na declaração final da reunião do Conselho Nacional, o líder da RENAMO também pediu maior vigilância ao processo eleitoral em curso no país.



Venâncio Mondlane e Ossufo MomadeVenâncio Mondlane e Ossufo Momade

Deputado Venâncio Mondlane (à esquerda) e líder da RENAMO, Ossufo Momade

Protesto de apoiantes de Venâncio Mondlane

A reunião deste domingo ficou marcada pelo protesto de apoiantes e simpatizantes de Venâncio Mondlane - que anunciou publicamente a sua intenção de se candidatar à presidência do partido - contra a alegada tentativa da RENAMO de excluir este membro da eleição interna.

Os jovens que tentavam manifestar-se à porta da sala onde decorreu a reunião do Conselho Nacional, ca capital Maputo, foram expulsos à força pelos seguranças do partido.

Em entrevista à DW, o porta-voz do partido, José Manteigas desvalorizou os protestos dos manifestantes, considerando que não são membros da RENAMO. "Lembre-se que a RENAMO vai realizar o seu VII Congresso e não reza a nossa história ter sido realizado um porque alguém que se julga membro foi queixar-se aos tribunais e órgãos de comunicação social para buscar legitimidade", sublinhou.

O porta-voz da RENAMO embrou ainda que a realização dos congressos obedece aos princípios programáticos dos estatutos e dos órgãos do partido, "sendo por isso condenável a pretensão de sobrepor as ambições pessoais e desmedidas aos objetivos da coletividade".

"Desencorajamos estes comportamentos, porque internamente temos órgãos estatutários capazes de promover um diálogo são, fraterno, construtivo e de harmonia", concluiu José Manteigas.

الأحد، 14 أبريل 2024

Jovens supostamente da Renamo manifestam contra ausência de Venâncio no Conselho Nacional

 


No momento da foto família, alguns jovens, supostamente da Renamo,  manifestaram  contra a ausência de Venâncio Mondlane no Conselho Nacional e acusavam Ossufo Momade de fomentar o nepotismo dentro do partido. A situação gerou grande confusão. 

Ossufo Momade diz que um “membro judas” queixou-se aos tribunais em busca de legitimidade

 


O Presidente da Renamo afirmou, este domingo, que há membros que “desfilam pelas televisões e pelos tribunais, à procura de legitimidade político-partidária”. Ossufo Momade garantiu que o partido vai realizar o congresso, em Maio próximo, e não se lembra de uma reunião como essa, na história da formação política que lidera, tenha sido realizada “porque alguém que seja membro judas” queixou-se aos tribunais e à comunicação social.

Falando na abertura do Conselho Nacional – evento de um dia e que decorre na Cidade de Maputo –, Ossufo Momade disse que, depois da “fraude eleitoral” havida nas autárquicas de 2023, esperava-se que os membros do partido “mantivessem a serenidade necessária para juntos estarmos focados num objectivo ideal e comum, que é identificar o nosso adversário político e estratégia para as eleições de 2024”.

Contudo, “estranhamente, a nossa vontade colectiva e contra o dever especial de reforçar a coesão, a disciplina, o dinamismo e o espírito de criatividade no partido, assistimos a certos membros e desfilar pelas televisões e pelos tribunais, à procura de legitimidade para alcançar posições político-partidárias”.

Essa forma de proceder é, de acordo com o líder da Renamo, “uma fracassada tentativa de inventar a roda, já inventada, e uma forma infeliz e desmedida atitude de apagar a história da Resistência Nacional Moçambicana”.

“Lamentamos que tais membros tenham investido o seu tempo e inteligência” para culpar o partido e seu presidente pela fraude eleitoral, “de tal sorte que se esqueceram de onde viemos e para onde vamos (…). A nossa agenda é clara: alcançar o poder e servir ao povo moçambicano”.

Sobre o congresso – marcado para 15 e 16 de Maio próximo, num local ainda por indicar – Ossufo Momade começou por explicar que 2023 e 2024 “são atípicos” por serem anos eleitorais e de intensa actividade política. “O partido Renamo nunca se furtou de realizar o congresso. Aliás, cientes do imperativo estatutário”.

Será o sétimo congresso da “Perdiz” e Ossufo Momade disse que não se lembra de uma reunião dessa envergadura, na história da formação política que lidera, ter sido realizada “porque alguém que seja membro judas foi queixar-se aos tribunais e órgãos de comunicação social para buscar legitimidade”.

Refira-se que o membro da Renamo que teve aparições constantes na imprensa e recorreu aos tribunais para ver ultrapassadas certas irregularidades no partido é Venâncio Mondlane.

Em Fevereiro último, Venâncio Mondlane submeteu, no Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, uma providência cautelar para que Ossufo Momade fosse notificado a cumprir os estatutos do partido na íntegra, sobretudo a ser obrigado a marcar a data do congresso.

Para o líder da Renamo, contra o desiderato de reforço da coesão, disciplina interna do partido, há membros que se empenham na desestabilização através de declarações desabonatórias na comunicação social.

Situação do DDR

Segundo Ossufo Momade, 46 oficiais da Renamo – recém-formados – foram enquadrados na Polícia da República de Moçambique (PRM), no âmbito do processo de Desmilitarização, Desarmamento e Reintegração (DDR).

Este enquadramento é histórico para a Renamo, porque, desde o Acordo Geral de Roma, em 1992, nunca se tinha conseguido, afirmou o Presidente do partido.

Dos 5.221 processos submetidos ao Ministério da Economia e Finanças, para fixação de pensões dos combatentes, foram remetidos ao Tribunal Administrativo, até Março passado, 3.486, dos quais 2.522 têm visto e 1.935 já recebem pensões.

Sobre os pojectos de sustentabilidade económica para os antigos guerrilheiros da Renamo, esta não está satisfeita devido à alegada morosidade. “Nunca nos cansaremos para a sua materialização, pelo que continuaremos a exigir da contra parte do acordo para o seu cumprimento. Se dependesse da nossa liderança, o processo estaria encerrado.

Aos combatentes da Renamo, Ossufo Momade apelou para que não se deixem “abalar pelos pronunciamentos irresponsáveis”, cuja finalidade é “desvalorizar o nosso esforço e empenhos colectivos, porque enquanto líderes deste partido tudo faremos para que o Acordo de Paz e Reconciliação de Maputo seja cumprido no espírito e na letra”.

الخميس، 28 مارس 2024

Generais criticam detratores de Ossufo Momade

 


Generais da RENAMO em Moçambique chamaram a imprensa nesta quarta-feira para criticar alguns membros que não apoiam o presidente do partido, Ossufo Momade.

Os generais da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) entendem que Ossufo Momade está a ter um "bom desempenho" como líder do maior partido da oposição, destacando algumas vitórias nas autárquicas de 2023 e o sucesso do processo de desmilitarização, desmobilização e reintegração, DDR. Referem que os que se opõem a sua liderança não estão a traduzir a linha política do partido e nem a visão do seu líder.

Um dos acusados é o general Thimos Maquinze, muito crítico a Ossufo Momade, que há seis dias chegou mesmo a afirmar que ninguém o quer na liderança do partido: "nenhum desmobilizado quer Ossufo - nem população, nem os membros", afirmou. "Se Ossufo continuar na liderança a RENAMO vai perder e muito. Os votos que vai arrecadar vão colocar esse partido em terceiro lugar e MDM número dois", acrescentou.

"Merece ser presidente"

Entretanto, em nome dos generais da RENAMO, Arlindo Maquival explicou que Ossufo Momade merece ser presidente do partido pelos feitos conquistados desde a sua eleição em 2019.

"O DDR é uma conquista, apesar das dificuldades que têm existido e é fruto do empenho do presidente Ossufo Momade. A vitória nas eleições autárquicas de 2023, com a conquista de 22 municípios, é uma prova inequívoca da boa liderança do general Ossufo Momade", explicou.

Maquival refere ainda que o general Thimo Maquinze tem estado a receber apoio do líder da RENAMO para cuidar do seu problema de saúde, bem como um subsidio mensal do partido. "Por isso nós os generais perguntamos a ele qual é o apoio que o nosso general Ossufo Momade deve dar tomando em conta que a RENAMO tem muitos combatentes e nem todos beneficiam de uma assistência igual."

Agitação e intrigas

Os generais acusam Thimos Maquinze de estar a cumprir agendas estranhas ao partido para promover agitação e intrigas dentro do partido. "Convidamos a família RENAMO a estar focada na preparação da sessão do Conselho Nacional, do congresso e das eleições de 9 de outubro", disse Maquival.

"As falsas declarações do general Maquinze encarnam sentimentos de intriga, tribalismo e servilismo à agenda contraria da RENAMO o que contraria os ideiais de André Matsangaissa e Afonso Dlhakama", acrescentou.

A RENAMO realiza o seu congresso nos dias 15 e 16 de maio, num entendimento que teve que passar pelos tribunais. É que algumas vozes do partido reivindicavam a marcação do congresso para eleger um novo líder, e entendiam que Ossufo Momade pretendia permanecer na liderança ilegalente.

⛲ Dw