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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Inundações urbanas. إظهار كافة الرسائل
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الأحد، 12 فبراير 2023

Vítimas de cheias em Maputo que dizem que trabalho de Comiche é um fracasso

 


Fazem cinco dias em que famílias vivem em casas alagadas e aguardam pela evacuação na Cidade de Maputo. A situação torna-se dramática por não haver canais para o escoamento das águas da chuva. Algumas vítimas classificam como fracasso o trabalho que a edilidade tem feito. Eneas Comiche fala de aproveitamento político da situação das cheias.

No bairro de Maxaquene “C”, a casa de Nelly Moiane é uma das centenas que continuam dentro de água. São cinco noites passadas em claro e sem nada que possa fazer para contrariar a força das águas da chuva. Desesperada, Nelly diz que não tem como resistir, aceita abandonar a casa para um local seguro, mas não sai da memória o sofrimento destes dias.

“Estamos a viver dentro de água desde terça-feira; na quinta-feira, o meu marido ajeitou aquelas madeiras para servirem de cama”, contou a munícipe de Maputo.

Facto curioso é que, no bairro de Maxaquene “C”, foi construída uma bacia de retenção das águas da chuva, mas a infra-estrutura não está a ser capaz de reter água, tanto que inundou várias casas, como a de Calvino, que diz que “a água estragou tudo e deixou-nos sem nada”.

A Rua Marcelino dos Santos, no Distrito Municipal KaLhamankulo, recentemente reconstruída e reinaugurada, sumiu e deu lugar a um riacho.

Este é o drama das chuvas numa cidade onde as valas de drenagem são escassas e algumas das que existem não funcionam e a população reprova o trabalho feito pela edilidade.

De visita ao bairro, o edil de Maputo, Eneas Comiche, foi confrontado pelos moradores: “Por que não veio deste lado para ver como está a situação lá, cuide de nós pai, não vou falar nada, não vou insultar, não; peço tranquilidade e que cuide de nós para podermos elegê-lo e, se não cuidar [bem de nós], não vamos votar em si”, quebrou o silêncio Filomena Simbine, que, depois, disse, de forma directa e frontal, a Eneas Comiche: “o seu trabalho é um fracasso”.

Um tractor pertencente ao Município de Maputo com tanque-cisterna irrompe pela rua Marcelino dos Santos para bombear a água, depois de ter assumido, publicamente, que não está em condições de construir valas de drenagem. A edilidade apela aos cidadãos para contribuírem em limpezas para que não haja ocorrência de doenças. “O mais urgente é manter a limpeza porque tudo quanto é lixo pode agravar a situação sanitária”, exortou Eneas Comiche, para quem tem havido aproveitamento político da situação de inundações.

“Há aproveitamento político e nós estamos a acompanhar, mas não é isso que nos preocupa; nós estamos aqui para servir ao munícipe e estamos decididos para dentro daquilo que está no nosso plano de desenvolvimento municipal”, acusou o edil de Maputo.

Eneas Comiche visitou, junto da sua equipa de trabalho, os locais afectados pelas cheias na Cidade de Maputo.


Fonte:Opais 

السبت، 7 يناير 2023

Beira e Quelimane sob risco de inundações urbanas em 48 horas

 


As autoridades alertam para mais chuva e inundações urbanas em todo o país, nas próximas duas semanas. A Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos apela à população para abandonar as zonas baixas e fixar-se em locais seguros.

A época chuvosa 2022–2023, que iniciou em Outubro passado, já começa a preocupar as autoridades responsáveis pela gestão dos recursos hídricos.

Beira e Quelimane estão em alerta máximo, pois a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos prevê inundações urbanas moderadas, nas próximas 24 ou 48 horas.

A previsão, segundo Agostinho Vilanculos, surge pelo facto de ainda se estar no pico da época chuvosa, em que a maior incidência será nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março, sendo que Janeiro é o que mais precipitação deve registar.

Mas, a chuva que caiu nos últimos dias, elevou também o nível de alerta nas principais bacias hidrográficas, onde, apesar de não ser muito grave, há que se tomar precauções.

“Nas últimas 48 horas, registámos chuvas intensas, tanto em Moçambique, bem como bem no território sul-africano e eSwatini, e isso contribuiu para o incremento do escoamento das águas, sobretudo na Província de Maputo, que, neste momento, está em alerta, tanto em Madubulo, quanto na fronteira oeste. Choveu bastante no Reino de eSwatini e essa bacia já atingiu o nível de alerta, em cerca de dois metros”, explicou Agostinho Vilanculos, director nacional de Gestão de Recursos Hídricos.

A fonte acrescentou ainda que a situação de inundações, na baixa do rio Maputo, vai continuar nos próximos 10 dias. Vilanculos esclarece, porém, que estas inundações não colocam em risco as zonas residenciais, mas sim as zonas baixas, por isso apela à retirada das pessoas das zonas próximas aos rios.

O risco inclui as bacias de Maputo, Incomáti, Massingir, Pequenos Libombos e Limpopo, na zona Sul; Buzi, Púnguè e Zambeze, no Centro; e Megaruma, no Norte.

“Neste momento, a situação está controlada, mas, nas próximas duas semanas, prevemos chuvas de grande magnitude, sobretudo na região Centro. A nossa grande preocupação vai para a bacia de Licungo, que continua com o risco alto de ocorrência de inundações, bem como as bacias de Búzi, Púnguè e Revuè. Nestas quatro bacias, devemos intensificar a vigilância”, apelou Agostinho Vilanculos, director nacional de Gestão de Recursos Hídricos.

O gestor diz que o país está em alerta máximo devido à previsão de mais chuva, por isso apela à população para que não atravesse os rios, nem fixe residência próximo aos rios, onde o risco é maior.

Fonte: O país