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الخميس، 4 يوليو 2024

Jovem detido por violar sobrinha de 10 anos em Tete

 


Um jovem foi detido por violar sua própria sobrinha de dez anos de idade na cidade de Tete. O indiciado diz que cometeu o crime sob efeito de álcool.

O indiciado, de trinta anos de idade, é tio da vítima. O mesmo, segundo contam os familiares, ter-se-á aproveitado da ausência dos familiares para consumar o acto.

A tia da vítima conta que, depois de ter chegado à casa, se deparou com a criança a chorar e perguntou-lhe o que teria acontecido, tendo esta revelado que havia sido violada. Ademais, a menor foi aliciada com 50 Meticais, alegadamente para comprar batata-doce no mercado, tendo, depois, sido violada no mato.

“Eram 19h00, encontrei a criança a chorar. E, depois de lhe ter perguntado o que tinha acontecido, ela disse que aquele tio havia forçado a manter relações sexuais”, contou.

Os exames médicos confirmam o acto. Entretanto, o indiciado diz que tal facto ocorreu porque estava embriagado.

“Eu estava grosso. Não sabia nada. Eu estava lá em casa da madrasta”, confessou. O Serviço Nacional de Investigação Criminal diz que o indiciado aliciou a menor com cinquenta Meticais. “Convidou a menor para o mercado localizado no bairro Matundo, dizendo que gostava de comprar batata-doce. E, durante o percurso, este indivíduo violou esta menor de dez anos de idade oferecendo depois 50 Meticais alegando que não devia informar a sua mãe”, disse Celina Roque, porta-voz do SERNIC em Tete.

Refira-se que este é o segundo caso que vem a público, este ano, em que uma menor é violada supostamente por um membro da mesma família na Cidade de Tete

⛲ O país 

Descobertos estudantes ilegais no IFP de Quelimane

  


Foram detecados 19 estudantes que frequentavam de forma ilegal no Instituto de Formação de Professores de Nicoadala. Os alunos terão entrado por vias de corrupção através de quadros do sector de educação de nível de distrital.

Os referidos estudantes admitiram por vias de corrupção, e não por concurso que apura candidatos a frequência. O assunto está a preocupar a direcção do instituto de formação de professores de Nicoadala.

A Direcção também constatou ainda que os tais estudantes nem se quer tinham nomes nas listas das turmas, sendo por isso, retirados de forma imediata daquele estabelecimento de ensino.

“No âmbito da monitoria interna, o sector pedagógico teve de passar pelas turmas para verificar a presença dos formandos, e ver se há nomes mal escritos. No entanto, constatamos que existiam alguns formandos que o nome não constava da lista, nem das pautas de admissão”, disse António Bofana, director do Instituto de Formação de Professores de Nicoadala.

O director fez saber ainda que há um processo em curso, com vista a apurar se há ou não funcionários envolvidos.

“De imediato, solicitamos os formandos para saber como entraram no instituto. Depois solicitamos os supostos facilitadores, mas não compareceram. Os 19 formandos foram inediatamente dispensados”.

Foram avisados, segundo avança, os serviços distritais e provincial da Zambézia.

⛲ O país 

الثلاثاء، 25 يونيو 2024

Quatro mortos numa explosão em antigo paiol no centro de Moçambique

 


Engenho explodiu quando os jovens, com idades entre 16 e 19 anos, tentavam partir o objeto.

Quatro pessoas morreram na sequência da detonação, na noite de domingo, de um engenho explosivo num antigo paiol, em Sofala, centro de Moçambique, avançou esta segunda-feira a Polícia da República de Moçambique (PRM).

"São artefactos que estão em zonas do antigo paiol e é por isso que nós restringimos o acesso àquela região. No local tivemos informação de quatro mortos e cinco feridos", disse à comunicação social Marilto Peralto, porta-voz do comando provincial da PRM em Sofala, adiantando que se travam de jovens que estavam à procura de ferro velo para vender.

Segundo as autoridades locais, que primeiro avançaram a morte de três pessoas, o incidente ocorreu no bairro Ndunda, na cidade da Beira, província de Sofala.

O engenho explodiu quando os jovens, com idades entre 16 e 19 anos, tentavam partir o objeto.

O Hospital Central da Beira confirmou a entrada dos cinco feridos, referindo que estão todos estáveis, havendo um que teve alta hospitalar no domingo após contrair pequenas escoriações no incidente.

"Nós estamos com quatro doentes neste momento, um que foi submetido a cirurgia e está na reanimação e os outros que estão na enfermaria", estando todos a responder "muito bem" até ao momento, disse aos jornalistas a diretora clínica do Hospital Central da Beira, Ana Tambo.

Engenhos explosivos perdidos, por desativar, são uma herança de tempos de conflito em Moçambique.

O país declarou-se livre de minas antipessoais em 2015, ao cabo de mais de duas décadas de um programa de desminagem em todo o país - que na altura era um dos cinco mais ameaçados do mundo, no entanto, vários acidentes têm-se sucedido.

Um dos casos mais graves aconteceu em setembro de 2020 quando sete pessoas morreram numa explosão em Pebane, na província da Zambézia.

⛲ Correio da manhã 

الاثنين، 10 يونيو 2024

Acidente de viação mata 24 pessoas e faz 20 feridos em Dondo

 


Vinte e quatro pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas, das quais sete em estado grave, em consequência de um acidente de viação envolvendo um autocarro da Empresa dos Transportes Municipais de Dondo, em Sofala.

As autoridades avançam que os dados são preliminares, uma vez que o processo de contagem dos óbitos e sobreviventes ainda decorre.

Os sobreviventes foram socorridos para a cidade da Beira e as vítimas mortais para o distrito de Mafambisse e, também, para Beira.

O autocarro de passageiros fazia o trajecto Dondo-Beira. A ultrapassagem irregular por parte do motorista desta viatura pode ser a causa do acidente que, além do derramamento de sangue, ceifou vidas e semeou luto em várias famílias.

Perante o desespero e agonia dos passageiros, o motorista pisou fundo no acelerador, ensaiou uma ultrapassagem a um camião e um minibus, numa descida em direcção à ponte sobre o rio Muzimbite. Sem sucesso na sua manobra, diga-se irregular e fatal, ele embateu violentamente nas duas viaturas e, de seguida, arrastou o autocarro por si conduzido para o rio, segundo testemunha.

⛲ O país 

السبت، 8 يونيو 2024

Criminalidade leva estudantes a abandonarem aulas em Khongolote

 


Actos de criminalidade em frente à Escola Secundária de Khongolote, na Matola, província de Maputo, têm obrigado os alunos a faltarem às aulas. A fraca actuação da Polícia e a falta de iluminação pública são apontadas como possíveis razões da actuação dos criminosos.

Durante o dia, tudo parece normal, as salas ficam lotadas e as aulas decorrem regularmente, mas durante a noite o cenário é totalmente diferente; indivíduos desconhecidos têm-se dedicado à criminalidade nas redondezas da escola, podendo, por vezes, actuar mesmo durante o dia.

Os moradores das casas vizinhas têm, na ausência da polícia, tentado ajudar a quem conseguem.

A situação preocupa os professores da Escola Secundária de Khongolote, que tem notado o abandono escolar de muitos alunos, sem poder intervir. Alguns encarregados de educação até tentam passar os seus filhos para o curso diurno, entretanto, a insuficiência de vagas deixa a direcção de mãos atadas.

As estruturas do bairro, por sua vez, dizem acreditar que o fenómeno seja agravado pela falta de iluminação pública nas principais vias, e que, por várias vezes, pediram a intervenção da Eletricidade de Moçambique.

O Jornal O País contactou a Polícia na província de Maputo para questionar o que tem feito de modo a travar a criminalidade. A PRM prometeu retornar, mas até ao fecho desta reportagem ainda não tinha o feito.

⛲ O país 

الخميس، 11 أبريل 2024

Moçambique quer reduzir para metade mortalidade hospitalar por malária até 2026

 


Apoios destinados estão contabilizados em 735,5 milhões de euros.

Moçambique quer reduzir para metade, até 2026, a mortalidade hospitalar por malária e eliminar a transmissão local da doença até 2030 em 20 distritos do país, com o apoio do Fundo Global, foi esta quinta-feira anunciado.

Em causa está um apoio a Moçambique daquela organização internacional da área da saúde, de 789,3 milhões de dólares (735,5 milhões de euros), através de quatro subvenções para programas de combate à malária, HIV/Sida e tuberculose, bem como para o reforço dos sistemas de saúde, 2024 a 2026, lançado em Maputo, esta quarta-feira.

Com a subvenção destinada à malária, de 190,3 milhões de dólares (177,3 milhões de euros) para intervenções previstas na gestão de casos e no controlo vetorial, pretende-se que "ajude a reduzir o peso da doença", de 392 casos por 1.000 em 2022, para 294 casos por 1.000 em 2026, segundo informação do Ministério da Saúde.

Também pretende reduzir a mortalidade hospitalar por malária de 1,4 por 100 mil em 2021 para 0,77 por 100 mil em 2026, "eliminar a transmissão local da malária até 2030 em pelo menos 20 distritos identificados como de baixa transmissão", e abordar a transmissão transfronteiriça da malária, "contribuindo para eliminação da malária" na região da África austral.

A subvenção para o combate ao HIV/Sida, no valor de 475,2 milhões de dólares (442,8 milhões de euros), pretende, entre outros objetivos, "garantir o controlo da epidemia até 2030" e a da tuberculose, de 57,2 milhões de dólares (53,3 milhões de euros), tem como meta "aumentar a cobertura do tratamento" da doença "sensível aos medicamentos" de 92% em 2021 para 95% até 2026, aumentar a taxa de sucesso do tratamento de 94% em 2022 para pelo menos 95% em 2026, e da taxa de sucesso de tratamento da tuberculose multidrogas resistente de 75% em 2022, para 87% em 2026.

A quarta subvenção, explica o Ministério da Saúde, é de 66,5 milhões de dólares (61,9 milhões de euros) e visa o "fortalecimento de sistemas de saúde", para "apoiar o país na construção de um sistema de saúde resiliente e sustentável, rumo à concretização da agenda de cobertura universal de saúde".

"As ações previstas e cobertas por esta subvenção incluem o fortalecimento dos sistemas laboratoriais, da cadeia logística de medicamentos e produtos de saúde, recursos humanos para a saúde, sistemas de informação em saúde, e operacionalização da estratégia do Subsistema Comunitário de Saúde, incluindo a formação e a remuneração de agentes polivalentes de saúde", sublinha a mesma fonte governamental.

Estas quatro subvenções somam-se ao apoio da mesma instituição, através do Mecanismo de Resposta à Covid-19, no valor de 91,8 milhões de dólares (85,5 milhões de euros), o que coloca Moçambique como "o país com o segundo maior portfólio do Fundo Global", explica o Ministério da Saúde.

⛲ Cm

الجمعة، 22 مارس 2024

Polícia baleado com colega Polícia na Cidade de Maputo

 


É mais uma evidência do défice formativo em que muitos agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) se deparam.

Ontem (21.03) por volta das 14h20, um agente da Polícia de Trânsito com a patente de Sargento da Polícia afecto ao Comando da PRM na Cidade de Maputo e que responde pelo nome de Milagre Moisés Maculuve e que exercia na ocasião a função de motorista na patrulha auto foi baleado “acidentalmente” no cotovelo do braço direito por uma arma de fogo do tipo AK47, número 65014 que estava sobre a responsabilidade de uma colega sua da Polícia de Protecção (PP) com a categoria de Guarda-estagiária da PRM, de nome Laura da Conceição Admiro Uache.

Segundo consta num auto de notícia da PRM, tudo aconteceu quando a equipa escalada e que se fazia transportar na viatura 139, cumprindo a missão de escolta de valores monetários para o balcão do Banco Millennium BIM, situado na Praça dos Trabalhadores, repentinamente ocorreu o incidente.

Conforme explicam as autoridades policiais, a Guarda-estagiária na tentativa de tirar a munição que se encontrava na câmera a arma caiu e disparou dois tiros e atingiu o Sargento da PT Milagre Moisés Maculuve, tendo sido levado rapidamente para o Banco de Socorro do Hospital Central de Maputo (HCM), onde se encontra a receber tratamentos no Bloco de Cirurgia.

Entretanto, este acto tratado como insólito na PRM, é tido em outros corredores de opinião pública como uma clara evidência de que as críticas que são lançadas contra o processo de formação em Matalane faz todo sentido, onde informações internas indicam que nos últimos grupos de agentes formados e que ultrapassam a fasquia de 30 mil, grande parte deles ou quase todos eles não chegaram a ter uma convivência intensa com o armamento que iria trabalhar com eles, ou seja, no máximo cada agente apenas disparou três a cinco tiros numa formação que levou três a seis meses.

⛲ INTEGRITY 

السبت، 9 مارس 2024

Mulher grávida assassinada na Matola foi vítima de violação

 


A Polícia da República de Moçambique na província de Maputo diz que a mulher assassinada em Boane, na passada segunda-feira, apresentava sinais de agressão e violação sexual. O caso ocorreu no bairro de Tchonissa, distrito de Boane, na madrugada de segunda-feira, 4 de Fevereiro. A mulher que em vida respondia pelo nome de Rosa Lázaro, foi encontrada morta em sua residência e o seu corpo só foi descoberto na tarde de quarta-feira, 6 de Fevereiro.

A Polícia da República de Moçambique a nível da província de Maputo esteve no local da ocorrência e avançou, de forma prematura, que a vítima apresentava sinais de agressão e violação sexual.

“O Comando Provincial da PRM, da província de Maputo tomou conhecimento da existência de um corpo encontrado sem vida e solicitou a brigada técnica do Serviço Nacional de investigação criminal, que efectuou exames e notou vários sinais de agressão e violação sexual no corpo”, referiu a porta-voz do Comando Provincial, Carminia Leite.

Questionada pelo “O País” sobre as circunstâncias em que a gestante de seis meses perdeu a vida, Leite disse que os factos estão sendo apurados, mas apresentou novos dados: Há indícios de que o corpo tenha sido arrastado do local do crime para outro e no interior da residência da finada apenas o celular foi roubado.

Carminia Leite avança ainda que o Serviço Nacional de Investigação Criminal continua a investigar por forma a esclarecer o crime e responsabilizar os seus autores.

⛲ O país 

الاثنين، 26 فبراير 2024

Beira: Quatro jovens detidos indiciados de raptar e matar menor



Quatro jovens, residentes no distrito de Gorongosa, em Sofala, foram detidos, indiciados de terem raptado um menor de oito anos e depois o mataram para supostamente venderem parte do seu corpo, escreve o jornal “O País”.

De acordo com o jornal, o crime ocorreu numa machamba, localizada próximo da residência da vítima, na localidade de Canda, em Gorongosa. A vítima era filho de um amigo de dois dos 4 supostos autores do crime.

Os pais da vítima contaram que o menor, tal como fazia habitualmente em todas as manhãs, saiu para escola e nunca mais regressou. O menor foi morto muito perto da sua residência, quando ia à escola onde frequentava a segunda classe.

Consumado o crime eles telefonaram para o intermediário no sentido de procederem a entrega dos órgãos da criança.

No local estava um agente da PRM a quem o suposto mandante alertou sobre a tentativa de venda de órgãos humanos e eles foram detidos

⛲ Mznews 

Malfeitores abusam sexualmente alunas menores de idade na Beira

 


Três jovens são indiciados de recorrerem a objectos cortantes para obrigar alunas, menores de idades, a manterem relações sexuais com os mesmos. Um dos supostos malfeitores foi detido e os outros dois andam fugitivos.

De acordo com uma das vítimas, na terça-feira da semana passada, quando saia da escola, onde frequenta a 10ª classe, em direcção a sua residência, foi interpelado por três indivíduos que estavam a fumar e que empunhavam uma faca, uma garrafa partida e um prego. 

“Eles mandaram-me parar e de seguida arrancaram-me a mochila que continha os meus livros. Bateram-me duas vezes na face e obrigaram-me a caminhar com eles. Alguns metros depois entramos numa mata e forçaram-me a tirar a roupa e os três violaram-me. Enquanto o acto decorria aproximou um jovem que começou a gritar pedindo socorro quando descobriu que eu estava sendo violado. Eles fugiram”, contou uma das vítimas

A outra vítima foi abusada no dia seguinte num outro ponto. Ela disse que foi interpelada por um jovem quando se dirigia à escola. “Vi alguém me seguindo e antes de eu perceber as suas intenções segurou-me com força. Ele tinha uma garrafa partida na mão e com ela ameaçou cortar-me caso eu pedisse socorro. Enquanto isso, foi arrastando-me para uma casa abandonada onde me violou. Depois da violação ele garantiu que caso eu contasse para alguém ele iria à minha escola para ajustar contas”.

As duas vítimas contaram o sucedido a polícia e exames médicos concluíram que houve abuso sexual. Investigações preliminares levaram à detenção de um jovem que foi reconhecido pelas duas alunas como sendo um dos autores do crime e tentou dizer à polícia que era namorado de uma delas e negou a acusação.

A polícia esta a procura dos outros dois supostos autores do crime, apelou a uma maior vigilância e garantiu que irá aprimorar a vigilância para evitar mais casos de abuso sexual.

⛲ O país 

الأربعاء، 21 فبراير 2024

Hospitais provinciais só atenderão pacientes transferidos

 


Doentes poderão não ser atendidos em hospitais centrais sem que tenham passado por um hospital provincial. Este último só receberá pacientes transferidos de centros de saúde e hospitais distritais.

A medida é uma das inovações trazidas na proposta de Lei de Saúde pública, que esteve a ser discutida esta terça-feira, em Chimoio.

“Há regras do sistema de referência e contra-referência. Estas regras não estão dispostas na lei. Como disse, há um documento que nós chamamos de zona de captação. Mesmo um hospital central ou geral tem aquilo que chamamos de zona de captação. Mas o mesmo não podemos responder, por exemplo, para um hospital provincial de Chimoio. E, nas suas redondezas, a alguns quilómetros, temos centros de saúde. Cada unidade sanitária vai ser tratada com a devida especificidade”, explicou Sérgio Seni, director nacional de Assistência Médica do Ministério da Saúde.

Este processo, assegurou Sérgio Seni, “não é para prejudicar nenhum paciente”. Segundo explicou, “os pacientes de carácter urgente, e que tenham necessidade, são atendidos em primeira instância. Nós estamos, aqui, a falar daqueles serviços de atenção, que pensamos que podem ser primários e podem ser atendidos ao nível dos cuidados mais básicos de saúde. Isto para que os médicos, ao nível das unidades mais baixas, possam, realmente, olhar para pacientes que necessitem”, observou.

⛲ O país 

Rebeldes matam quatro pessoas e destroem infra-estruturas em Chiúre

 


Populares do distrito de Chiúre, província de Cabo Delgado, denunciaram, esta segunda-feira, um novo ataque de grupos de insurgentes que provocou pelo menos quatro mortos e a destruição de várias infra-estruturas.

Fontes das comunidades locais disseram à Lusa que os insurgentes atacaram, no último sábado, a comunidade de Magaia, no posto administrativo de Mazeze, naquele distrito do Norte do país, provocando quatro mortos entre a população.

“Estão lá desde a manhã do sábado. Mataram o meu cunhado à luz do dia, porque entraram a disparar”, relatou à Lusa um familiar de uma das vítimas deste ataque.

A mesma fonte avançou que, no ataque a Magaia, os rebeldes mataram outras três pessoas durante a manhã de sábado, enquanto trabalhavam nos campos agrícolas: “Todos estavam nos seus campos de produção, os terroristas entraram a disparar e mataram as pessoas. O meu cunhado levou tiro no pescoço quando tentava fugir”.

Uma outra fonte da população local disse que os terroristas destruíram algumas infra-estruturas públicas e privadas no ataque a Magaia.

“Sei que destruíram a escola, por exemplo, e queimaram muitas casas da comunidade de Magaia. Neste momento, a população está a sair para Chiúre-sede”, disse a mesma fonte.

Acrescentou que, desde este ataque, o número de deslocados para a sede distrital de Chiúre tem estado a aumentar. Além da saída massiva da comunidade de Magaia, os residentes da aldeia Ntonhane, a menos de 10 quilómetros de Magaia, também abandonaram a aldeia por receio de ataques.

“A situação está caótica. Os de Magaia, saíram, assim como a comunidade de Ntonhane saiu. Os terroristas estão espalhados, em Chiúre”, observou a mesma fonte.

Segundo o administrador distrital de Chiúre, Oliveira Amimo, os ataques terroristas no distrito começaram em 03 de Fevereiro, quando os rebeldes entraram na região, vindos do vizinho distrito de Mecúfi, através da comunidade de Somas.

Nas últimas semanas, têm sido relatados casos de ataques de grupos insurgentes em várias aldeias e estradas de Cabo Delgado, inclusive com abordagens a viaturas, rapto de motoristas e exigência de dinheiro para a população circular em algumas vias.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou, na quarta-feira, a autoria de um ataque terrorista em Macomia, em Cabo Delgado, e a morte de pelo menos 20 pessoas. Tratou-se de um dos mais violentos ataques em vários meses.

Através de canais de propaganda, o grupo terrorista documentou o ataque a uma posição das forças armadas moçambicanas, levando material bélico, e reivindicou ainda outro ataque em Chiúre.

Contudo, o administrador distrital de Macomia, Tomás Badae, confirmou no dia 12 que os grupos de insurgentes que atuam em Cabo Delgado atacaram uma posição das Forças de Defesa e Segurança (FDS) no distrito.

O ataque aconteceu na noite de dia 09 e a madrugada de dia 10, entre 23h00 e 03h00, no posto administrativo de Mucojo, a 45 quilómetros da sede distrital de Macomia: “Tomaram, sim, a posição e assaltaram-na, mas não temos mais informação se ainda estão lá ou já abandonaram.”

Na terça-feira, foi confirmado o ataque, também agora reivindicado pelo EI, no distrito de Chiúre, com a destruição de várias infra-estruturas e igrejas.

O alvo foi a sede do posto administrativo de Mazeze, no interior do distrito de Chiúre, onde os rebeldes atearam fogo ao hospital, à secretaria do posto administrativo e à residência da chefe do posto administrativo, avançou o administrador distrital de Chiúre.

“As infra-estruturas estão basicamente destruídas”, disse Oliveira Amimo, acrescentando que os rebeldes destruíram a capela pertencente à Igreja Católica.

A província de Cabo Delgado enfrenta, há seis anos, alguns ataques reivindicados pelo EI, o que levou a uma resposta militar desde Julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projectos do gás.

⛲ O país 

الخميس، 15 فبراير 2024

Homem "catana" a mãe até a morte

 


Um indivíduo de 40 anos de idade está detido, no Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) de Machaze, na província de Manica, indiciado de assassinar a sua mãe, com recurso à catana.

O acusado alega ter cometido o crime porque a vítima teria contribuído para o fracasso da sua relação conjugal, segundo escreve o jornal Notícias

Depois de consumar o crime, o indiciado apoderou-se da bicicleta da mãe e tentou, sem sucesso, vende-la na vila-sede do distrito, onde viria a ser detido.

O indiciado confessa o crime e conta que agiu por impulso porque a mãe se intrometia na sua relação conjugal. Aliás, disse que a sua esposa abandonou a casa depois de uma discussão com a progenitora dele.

O porta-voz da PRM em Manica disse que, nos últimos dias, tendem a recrudescer os casos de homicídio e criminalidade motivados pelo obscurantismo, razão pela qual a corporação tem estado a redobrar esforços no sentido de colmatar a situação.

⛲ Folha de Maputo 

الجمعة، 9 فبراير 2024

TotalEnergies admite regressar a Cabo Delgado até ao final do corrente ano

 


Ainda não há datas para retoma do projecto da TotalEnergies na província de Cabo Delgado. O CEO da multinacional francesa, Patrick Pouyanné, admitiu, recentemente, que o projecto que é considerado o maior investimento privado da história do continente africano poderá ser retomado até o final do corrente ano.

O CEO da TotalEnergies referiu que para a retoma da construção da planta de Afungi é necessário reativar as instituições financeiras em todo mundo, tendo ainda apontado que o actual cenário que se vive em Cabo Delgado não impede o regresso da multinacional por si liderado.

“Temos feito progressos com os fornecedores, com os diferentes empreiteiros, incluindo na parte dos custos. Eles ouviram a nossa mensagem, querem reactivar o projecto, e estamos agora na parte de reactivação do financiamento global, o que deve acontecer nos próximos meses”, disse.

Refira-se que no último trimestre de 2023 a TotalEnergies tornou público que ambicionava regressar a Cabo Delgado nos meados do ano em curso.

 

الخميس، 8 فبراير 2024

Sidat promete continua a trabalhar em prol do desenvolvimento de Marracuene



O novo presidente do (recém – criado) Conselho Municipal da Vila de Marracuene, Shafee Sidat, prometeu continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento daquela autarquia da província de Maputo.

Depois de cinco anos com administrador do distrito de Marracuene, Shafee Sidat tomou posse, na terça – feira, 07 de Fevereiro, com edil do município de Marracuene, tendo na ocasião prometido que vai cuidar dos munícipes como um pai cuida dos filhos.

“Não me inquietam os desafios, assumo-os, serenamente. Assumo o peso de dever e honra de poder servir o povo de Marracuene. Estou ciente do proposito das possibilidades, mas também, dos desafios. Quero convosco dirigir os destinos do município de Marracuene com o mesmo carinho com que um pai cuida do seu filho desde o seu nascimento. Povo de Marracuene saibam que troquei de cadeira, mas continuo vosso filho”, declarou.

Apoiando-se no seu slogan da campanha eleitoral, ou seja, “Marracuene em primeiro, com a benção de Deus”, Sidat jurou lealdade aos munícipes, tendo referido que trocou de cadeira ou posição, mas continua sendo o filho do povo de Marracuene.

“Não sou o melhor do que qualquer cidadão neste distrito. Sou como aquele que acorda, batalha para sustentar a sua família. Não farei de mim, o que não sou. E peço a Deus para eu não ser menos do que o dever me impõe”.

Ainda na cerimônia de tomada de posse, o presidente do Conselho Municipal da Vila de Marracuene, apresentou seis dos sete vereadores.

⛲: Jornal evidência 


Manhique esteia bandeira da luta contra a corrupção na Cidade de Maputo

 


Durante o seu discurso na cerimônia da tomada de posse, o novo edil da Cidade de Maputo, Rasaque Manhique, prometeu acabar com a corrupção, melhorar o saneamento do meio e acabar com o crônico problema de transporte.

“Uma cidade que se pretenda prospera não se desenvolve com corrupção e tal menos com elementos corruptos pelo que é nossa responsabilidade lutar contra ela e suas diversificadas formas de actuação (…) Não iremos tolerar acções corruptas, juntos temos a certeza que vamos combater ainda que os primeiros a tombarem nesta luta sejam os mais altos quadros e dirigentes municipais”, declarou Manhique.

O recém – empossado presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo reconhece que a capital moçambicana tem vários desafios que precisam ser ultrapassados nos próximos, tendo destacado o saneamento do meio e a problemática dos transportes.

“É nosso dever assumirmos uma participativa e inclusiva. Queremos lutar para que a dignidade humana e o conforto no transporte de passageiros seja realidade, temos que lutar para acabar com o encurtamento de rotas e indisciplinas dos passageiros. Não sejamos nós esbanjadores do erário público, gastando dinheiro com despesas alegando necessidades, não deve ser necessidade corrermos para comprar por exemplo, viaturas para os nossos dirigentes e quadros se a nossa população sofre todos os dias nas paragens prioridade gastarmos”, prometeu. (Esneta Marrove).


الاثنين، 5 فبراير 2024

Suspeito de matar criança com albinismo é linchado em Morrumbala

 


O último fim-de-semana foi agitado na vila-sede distrital de Morrumbala. Um dos três suspeitos da morte de um menor com albinismo acabou linchado até à morte na última sexta-feira, no intervalo das 14 às 15 horas, no bairro Fraqueza.

Na última terça-feira, um menor de idade com albinismo foi morto e as suas pernas foram amputadas, depois de malfeitores entrarem na casa dos pais, de onde o retiraram. Nesta incursão, o pai e a mãe do menor acabaram esfaqueados. O corpo do menor foi achado sem os braços nem as pernas, numa mata, em Morrumbala.

O facto enfureceu a população, que, por sua vez, procurou pelos malfeitores, tendo sido, alegadamente, possível identificar um dos três, o que foi linchado. Em vida, este terá divulgado informações sobre os restantes comparsas.

Já no último sábado, foi achado um dos supostos cabecilhas. Uma multidão pretendia, igualmente, linchá-lo, mas, graças à intervenção da Polícia, foi possível evitar a acção. A Polícia disparou, atingindo cinco pessoas com balas verdadeiras e de borracha. Um jovem de 24 anos morreu e os restantes quatro foram evacuados para o hospital.

Esta segunda-feira, o comando provincial convocou a imprensa para fazer a ocorrência, porém sem muitos detalhes.

“A dada altura dos factos, a Polícia, quando tomou conhecimento, diligenciou uma acção operativa de investigação, que veio a culminar com a neutralização de um dos supostos indivíduos envolvidos neste caso de homicídio. A Polícia neutralizou este e levou-o às celas do comando distrital. Quando os populares tomaram conhecimento da detenção deste indivíduo, que teriam cometido este crime de homicídio qualificado, dirigiram-se ao comando distrital. Munidos de instrumentos contundentes, foram arremessando paus, garrafas e pedras contra as instalações e os membros da PRM que estavam a proteger as instalações naquele dia. Tudo isto com a intenção de invadir as celas do comando distrital, com vista a retirar o arguido que lá se encontrava detido”, disse Miguel Caetano, chefe do Departamento das Relações Públicas no Comando Provincial da Zambézia, frisando que “o objectivo da população enfurecida era linchar o cidadão que estava sob custódia policial. A Polícia posicionou-se, todos os meios de persuasão foram levados a cabo, com vista ao recuo da população, para que não se pudesse materializar aquela acção”, precisou.

Paralelamente a isso, o distrito de Mopeia registou um homicídio qualificado no último domingo. Um cidadão matou a mulher e dois filhos e colocou-se a monte.

⛲ Opaís 

الجمعة، 2 فبراير 2024

Autocarro com 23 passageiros pega fogo na Zambézia

 


Um autocarro de transporte de passageiros foi reduzido a cinzas, depois de pegar fogo ao longo da N10 na região de Domela, distrito de Nicoadala, na província da Zambézia. O incidente ocorreu por volta das 4 horas de hoje.

O autocarro, da transportadora City Link, tinha como destino a Cidade de Maputo. 

Era para ser mais um dia de viagem com tranquilidade, mas viria a ser interrompida por conta de um incêndio que consumiu todo o autocarro pertencente. Seguiam 23 passageiros a bordo e todos conseguiram escapar da situação. 

O motorista, que preferiu não ser identificado, fala de tragédia para a companhia, e diz que tudo foi feito na altura para debelar o incêndio, mas sem sucesso, dada a intensidade. Explicou que as chamas começam a se fazer sentir do lado traseiro do autocarro.

As autoridades estão no terreno a aferir a situação. A delegada do INATRO na Zambézia, Lurdes Narciso, diz que tem recomendado sempre os automobilistas a levarem extintores nos veículos, bem como verificar as condições mecânicas dos mesmos.

⛲ O país 

الخميس، 1 فبراير 2024

Buchili revela que há políticos e polícias envolvidos no tráfico de drogas


À margem da abertura do Ano Judicial 2024, a Procuradora – Geral da República, Beatriz Buchili, denunciou que o tráfico de drogas já tem teias na Polícia da República de Moçambique e nos meandros políticos. Para combater este fenômeno, Buchili defende o envolvimento de todos os sectores.

Moçambique continua na lista dos países que são usados como corredores de drogas. Nesta quinta-feira, 01 de Fevereiro, Beatriz Buchili reconheceu que o tráfico de drogas estendeu as suas teias nas intuições públicas, sobretudo nas fileiras da Polícia da República de Moçambique.

“Como Judiciário, devemos continuar a reforçar a integridade das instituições e os mecanismos do combate à corrupção, pois esta é um dos instrumentos usados pelo crime organizado para concretização das suas acções, daí que o tráfico de droga tenha a capacidade de estender as suas teias nas instituições públicas, incluindo no seio da polícia, das magistraturas, da advocacia, dos actores políticos e das esferas económica e social, manipulando as agendas das instituições e comprometendo o Estado”, declarou Buchili na abertura do ano judicial de 2024 que decorreu sob o lema “Reforçando o Papel do Judiciário no Combate ao Tráfico de Drogas.

Para combater o crime organizado, Procuradora – Geral da República defende que todos os sectores devem envidar esforços e “ denunciar todos os actos de corrupção, com destaque para os órgãos de gestão e disciplina dos magistrados e oficiais de Justiça e os órgãos de controlo interno do setor da administração da Justiça”.

A cooperação é, segundo Beatriz Buchili, uma das armas para tirar Moçambique na lista do tráfico internacional de drogas.

“Estamos, infelizmente, inseridos no tráfico internacional de droga e não podemos pensar numa solução unicamente nacional. Devemos lançar mão aos diversos mecanismos de cooperação internacional e, aliás, temos estado a efectuar, fazendo o aproveitamento não só dos mecanismos formais como também informais, com enfoque para os diversos fóruns internacionais em que as nossas instituições se mostram representadas”.

A Procuradora – Geral da República defendeu, por outro lado, o reforço da capacidade institucional da Polícia da República de Moçambique (PRM) e o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), tendo, por isso, defendido a implementação com maior celeridade do Plano Estratégico do SERNIC, concluído em março de 2023.

 ⛲: Jornal evidência 

“Enquanto Ministério Público, assumimos o compromisso de fortalecer a nossa atuação na direção da instrução preparatória e exercício da ação penal contra a criminalidade organizada e transnacional, onde se insere o tráfico internacional de droga, o terrorismo, o rapto, o branqueamento de capitais, entre outros, tornando o nosso país livre deste flagelo, garantindo o crescimento harmonioso das nossas crianças, dos jovens e adolescentes”, disse.

Nyusi pede diálogo e ponderação aos professores que reclamam 13 meses de horas extras

 


Como forma de pressionar o Governo a liquidar a dívida de mais de 13 meses de horas extras, os docentes ameaçam boicotar o arranque do ano lectivo. Depois de ter mandado a classe docente a beber água e deixar o Executivo trabalhar na sequência das reivindicações aquando da implementação da Tabela Salarial Única, o Presidente da República apelou ponderação e diálogo aos professores.

Para além do pagamento das horas extras, os professores exigem melhoria nas condições no sector da educação e, por isso, estão dispostos a continuar com o braço de ferro com o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.

Ao contrário da sugestão que deixou no ano passado quando os professores reivindicavam as incongruências detectadas na implementação da Tabela Salarial Única, ou seja, beber água e deixar o Executivo trabalhar, à margem da abertura do corrente ano lectivo, o Presidente da República, Filipe Nyusi, pediu os docentes para serem ponderados e, sobretudo, pautarem pelo diálogo para a resolução das suas reivindicações.

“Gostaria de pedir, mais uma vez, a sua maior ponderação. Em momentos difíceis e emocionais há que sempre optar pelo diálogo laboral, temos de fazer valer a nossa posição profissional, de educadores e com capacidades de falar, sem que esta postura que estou a sugerir signifique permitir injustiças no seio dos professores”, disse Nyusi.

Para o corrente ano lectivo, os professores ameaçam não assumirem turmas extras em caso do Governo não liquidar a dívida do ano passado e, por outro, querem impedir que turmas tenham mais de 50 alunos.

No entender do Chefe de Estado a gritaria e confusões não vão “de forma alguma resolver a situação dos professores”, daí que apela aos mesmos para apostarem no diálogo e bom senso.

⛲: Jornal evidência