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الخميس، 28 مارس 2024

Artistas promovem cultura moçambicana no E-Swatini

 


Artistas moçambicanos promovem a cultura nacional além fronteiras na terceira edição do “Festival Makoti”. Trata-se de um evento a decorrer no dia 27 de Abril, no reino E-Swatine. Estarão em palco os artistas Tchakaze (cantora), grupo Tufo da Mafalala a estilista Mabenna.

Tchakaze, uma artista enérgica que espanta “demônios” em palco, prometeu levar ao rubro os espectadores daquele país ao ritmo da marrabenta e outros estilos locais e, claro com mensagens que visam dar “stop” à violência e fim dos casamentos prematuros.

“Participar do Festival Makoti vai ser um prazer enorme. Vou carregar comigo ritmos tradicionais moçambicanos, para além das mensagens que já falam e são contra qualquer tipo de violência, casamentos prematuros (…) então esperem muita energia ” prometeu.

Por seu turno, um dos emblemáticos grupos de canto e danço no país e, veterano quando o assunto é levantar bandeira na diáspora, garante dar o seu máximo e levar o público ao delírio. “Nós somos velhas mas quando o assunto é dança, somos boas dançarinas” disse o representante do grupo. Para Rainha Saquina, integrante do grupo, promete tornar o evento memorável e representar como deve ser a bandeira nacional, em especial a província de Nampula.

No entanto, para a delegação moçambicana, fazer se presente no festival que celebra a mulher e o mosaico cultural africano, precisa ainda de apoio logístico. “Que o governo moçambicano apoie pelo menos a nossa delegação que é composta por cerca de 30 moçambicanos, então, gostaríamos de ter um apoio do governo pelo menos ao nível de transporte até à fronteira outra parte será feita pelo país do evento”. Destacou Féling capela.

⛲ Evidências 

الثلاثاء، 15 أغسطس 2023

Ja está Disponível a Música Mais Recente do Músico WISDOM KEY Intitulado "VEM DO BAIRRO "



*Ja se encontra disponível a recente faixa musical do artista WISDOM KEY com o título VEM DO BAIRRO. Façam já o download e desfrutem da mesma💨*


Abaixo estão os links, para facilitar-vos o acesso🎬🔥🔥 ```peço que se escrevam no meu canal no YouTube e sigam a minha página no Facebook🙏🙏``


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Para mais novidades.




الاثنين، 7 أغسطس 2023

Músico Doppaz detido por atentado contra a imagem e a integridade do PR

 


A Procuradoria da República na Cidade de Maputo acaba de se pronunciar sobre as causas da detenção do músico Doppaz, cujo nome no bilhete de identidade é Amândio Munhequeia.

Tal como avançou o Balanço Geral na sua edição de hoje, que Doppaz foi detido depois de vídeos seus com declarações polémicas terem sido difundidas, a nota da Procuradoria na Cidade de Maputo enviada à redacção da Miramar vem confirmar que corre um processo-crime contra o músico por atentado à imagem e integridade do Presidente da República.



No referido vídeo, “o cidadão em alusão exige que alguém mate o Presidente da República e seu filho, pesando sobre Doppaz indícios da prática dos tipos legais de crime de: incitamento à desobediência colectiva e instigação pública a um crime”, lê-se no documento recebido pela Miramar.

A Procuradoria vai mais longe e afirma na nota que Dopazz é reincidente na prática deste tipo de crimes e conclui apelando a todos os cidadãos não pautarem por conduta parecida.

⛲ Integrity 

الأحد، 6 أغسطس 2023

RESGATE SUICIDA: Quelimane vai testemunhar lançamento de mais uma obra cinematográfica



Quelimane vai testemunhar lançamento de mais uma obra cinematográfica ,no próximo dia 26 e 27 do mês em curso.

Tratasse de uma média metragem intitulada RESGATE SUICIDA, escrito e dirigido pelo cineasta Isidro Mangue, a mesma engloba vários actores da cidade de Quelimane

A película que terá sua estreia na casa da cultura da cidade de Quelimane, teve sua produção no dia 28 de Fevereiro último e teve seu termino aos 30 de Julho do ano em curso, antecedida da pré-produção de 1 de janeiro a 27 de Fevereiro.

Uma produção independente, segundo a nossa fonte estimada em 100.000.00Mt contra os 500.000.00 previsto no projecto.

Facto este justificado pela falta de apoio financeiros que a equipe de produção teve de enfrentar durante a rodagem.

SINOPSE

Três mercenários saem em missão de resgate após o sequestro da filha de um empresário.

⛲ Integrity 

الثلاثاء، 25 أبريل 2023

Paulina Chiziane vai receber o Prêmio Camões “muito brevemente” – garante ministro da Cultura de Portugal

 


A conceituada escritora moçambicana Paulina Chiziane foi a grande vencedora do Prêmio Camões relativo ao ano 2021. Contudo, Chiziane ainda não recebeu o galardão do prémio literário mais importante atribuído nos países de língua portuguesa. Na segunda-feira, 24 de Abril, o ministro da Cultura de Portugal, Pedro Adão e Silva, anunciou, antes da entrega do Prémio Camões a Chico Buarque, que a data da entrega do mesmo galardão à Chiziane será anunciada “muito em breve”.

Mesmo sem adiantar datas, Pedro Adão e Silva adiantou que Paulina Chiziane será a próxima a receber o galardão do Prêmio Camões o que, de certa forma, “é muito significativo, que é termos uma escritora negra, moçambicana a receber o Prémio Camões. A data da entrega será anunciada muito brevemente”.

A escolha de Paulina Chiziane como vencedora do prémio literário mais importante atribuído nos países de língua portuguesa foi anunciado em Outubro de 2021, sendo que o júri decidiu por unanimidade atribuir o prémio à escritora moçambicana, destacando a sua vasta produção e recepção crítica, bem como o reconhecimento académico e institucional da sua obra.

Importa referir que, em 1990, Paulina Chiziane foi a primeira mulher a publicar um romance intitulado “Balada de Amor ao Vento” em Moçambique. No seu reportório fazem ainda parte dez obras, nomeadamente, “Ventos do Apocalipse”, “O Alegre Canto da Perdiz” (2008), “As Andorinhas” (2009), “Na mão de Deus”, “Por Quem Vibram os Tambores do Além” (2013), “Ngoma Yethu: O Curandeiro e o Novo Testamento” (2015), “O Canto dos Escravos” (2017), “O Curandeiro e o Novo Testamento” (2018) e “A voz do Cárcere”.


⛲ Evidências

الخميس، 3 يونيو 2021

Mia Couto e Manoela Pamplona trazem “A revolta dos instrumentos”

 


A revolta dos instrumentos é o título do livro infantil escrito por Mia Couto e por Manoela Pamplona. A sessão de pré-lançamento (online) foi partilhada esta terça-feira, Dia Internacional da Criança.


A edição do livro A revolta dos instrumentos é uma ideia do grupo TP50. A quatro mãos, a obra literária foi escrita por Mia Couto e pela brasileira Manoela Pamplona, especialmente para crianças, com a pretensão de promover a arte educativa. “Nos tempos que correm, estamos a desenvolver muitos conteúdos sem conteúdo, desprovidos de educação e mensagem. Na minha opinião, as crianças precisam muito de elementos educativos e a arte sempre foi um meio por excelência para isso”, disse António Prista, sublinhando que há anos que TP50 decidiu criar conteúdos que tenham a ver com o contexto moçambicano e universal. Então, naturalmente, Mia Couto e Manoela Pamplona escreveram o livro que também foi transformado em peça de teatro e em disco.


O livro, cuja cerimónia de lançamento vai realizar-se nas próximas semanas, tenta recuperar a ideia de que o velho ou o que é antigo é importante. A história dos instrumentos dá valor ao que está em desuso, questiona a percepção de que o artista que está à frente do palco é que é o herói, o que faz com que os instrumentistas sejam esquecidos. Na verdade, os escritores quiseram resgatar o valor do que muitas vezes se encontra em segundo plano, explorando o diálogo como factor determinante na resolução de conflitos.


Durante a escrita, Mia Couto gostou muito da ideia de que a música não está separada do texto e/ou da história, até porque, desde sempre, a espécie humana sempre narrou eventos cantando e vice-versa: “Ouvindo uma história desta, regressamos a uma certa infância que sobrevive dentro de nós”. E Manoela Pamplona salientou: “Lapidamos esta história, fazendo com que se tornasse divertida, lúdica e profunda”


Na cerimónia de pré-lançamento do livro, partilhada no Facebook da Fundação Fernando Leite Couto, houve leitura encenada e musicada com a cantora Lenna Bahule, acompanhada por Nicolau Cauneque, e com as actrizes Sufaida Moyane e Maria Clotilde.

الخميس، 29 أبريل 2021

Mais de 5 mil jovens esperados na VII edição do Concurso Jovem Criativo

 


Para o efeito foi, hoje, lançada a iniciativa. Na ocasião, Oswaldo Petersburgo, Secretário de Estado da Juventude e Emprego desafiou todos os jovens a participarem da iniciativa.


Com objectivo de incentivar a mentalidade criativa nos jovens, a nível de todo o país, a Secretaria de Estado da Juventude e Emprego lançou a edição VII do Concurso Jovem Criativo. Na ocasião, Oswaldo Petersburgo destacou os objectivos que se pretendem atingir com a iniciativa.


“Queremos uma juventude cujo brio não se cinja apenas na capacidade de identificar e debater problemas, mas sim o brio de trazer e implantar soluções, demonstrando, deste modo, a sua capacidade criativa, originalidade, qualidade, relevância social, cultura e económica”, disse o dirigente para depois avançar que “para este desiderato, o Prémio Jovem Criativo dá sua contribuição como um programa do Governo, que visa empoderar a juventude através da identificação, reconhecimento e distinção de jovens que se evidenciam, de forma impactante, nas áreas de empreendedorismo, inovação tecnológica e criação artística, gerando soluções concretas para as suas comunidades”.


Petersburgo destacou ainda a necessidade de os jovens pautarem por condutas exemplares, principalmente nas redes sociais. “Queremos aproveitar o ensejo para saudar e estimular os jovens e demais entidades que contribuem, positivamente, para uma postura exemplar dos jovens através da publicação de mensagens e imagens construtivas, quer em redes sociais, quer em outros canais tradicionais. Importa ressaltar que as redes sociais têm o poder de construir ou destruir, por isso convidamos todos a optarem por conteúdos que ajudem os adolescentes e jovens a assumirem uma postura patriótica, exemplar e eticamente correcta – é nossa responsabilidade individual construirmos o Moçambique que queremos”, destacou.


Por seu turno, a FUNUAP, em representação dos parceiros do projecto, destacou que os jovens devem aproveitar as facilidades tecnológicas existentes para inovar. “Temos consciência que há um potencial enorme de inovação e criatividade no seio da juventude moçambicana. Reiteramos que este tipo de eventos é uma oportunidade impar para despertarmos esse potencial quiçá adormecido por falta de oportunidades. Com a expansão das tecnologias de comunicação e informação e uso cada vez mais abrangente de redes socais, achamos que este é o momento de criar e fornecer plataformas e oportunidades para que os jovens possam explorar a sua inovação e criatividade, particularmente nesse contexto de pandemia da COVID-19”, avançou.


Lembre-se que, para este concurso, existem três categorias, nomeadamente, inovação tecnológica, inovação artística e empreendedorismo. A iniciativa decorre de 3 de Maio a 29 de Outubro, sendo que a premiação dos vencedores deverá ser feita em Cabo Delgado em homenagem às vítimas do terrorismo.

الثلاثاء، 20 أبريل 2021

Filmes de Licínio Azevedo e Gabriel Mondlane financiados pelo Governo


 Os primeiros autores, que se vão beneficiar do apoio financeiro do Instituto Nacional de Indústrias Culturais e Criativas (INIC), em representação do Governo, são Licínio Azevedo, Gabriel Mondlane, Elísio Bajone e José Augusto Nhantumbo (Zegó). O anúncio foi feito pelo júri, esta terça-feira, na Cidade de Maputo.


 


Em Novembro do ano passado, o Ministério da Cultura e Turismo lançou a primeira edição do concurso para apoio e financiamento à actividade audiovisual e cinematográfica. Cinco meses depois, os membros do júri reuniram-se, no Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas, na Cidade de Maputo, para anunciar os grandes vencedores do concurso, que são Licínio Azevedo, com o projecto Nhinguitimo; e Gabriel Mondlane, com o projecto Palma penosa, ambos na categoria de ficção.


Na categoria documentário, os projectos vencedores são intitulados Marcas do terrorismo, de Elísio Bajone; e Ungulani Ba Ka Khosa, de José Augusto Nhantumbo (Zegó).


Nesta primeira edição do concurso para apoio e financiamento à actividade audiovisual e cinematográfica, os filmes de ficção receberão, cada, 800 mil meticais para a produção. Os documentários, por sua vez, receberão 1.200.000 meticais cada.


Ao fim de 10 anos a tentar obter financiamento para o seu filme, Gabriel Mondlane vai, finalmente, rodar Palma penosa, “o que me deixa emocionado, porque vou poder realizar o meu sonho. O projecto tem a ver com a pesquisa que fiz sobre a relação entre os mais novos e os mais velhos”, afirmou Gabriel Mondlane.


Na cerimónia de anúncio dos vencedores, igualmente, esteve Elísio Bajone. O autor de Marcas do terrorismo optou por um projecto que busca retratar o lado humano da situação em Cabo Delgado. Nesse sentido, a ideia do realizador não é retratar a guerra, mas os seus efeitos. “Procuro trazer este lado humano da guerra, este espírito de acolhimento de alguns moçambicanos que recebem famílias deslocadas”.


A confrontação ao júri


Mal que o júri anunciou os vencedores do concurso, do auditório ouviu-se Amosse Mucavele. Insatisfeito, o poeta confrontou o júri pelo que, segundo fez entender, constitui um desrespeito ao regulamento do primeiro concurso para apoio e financiamento à actividade audiovisual e cinematográfica no país. Essencialmente, Mucavele quis saber por que o júri avaliou os trabalhos de autores consagrados, quando o regulamento prevê que, no concurso, são elegíveis novos autores. O debate levou minutos e, mesmo depois das explicações de Karl de Sousa, Ana Magaia, Djalma Lourenço e Fátima de Albuquerque (membros do júri), Amosse Mucavele não ficou satisfeito.


A sustentação do júri


Confrontado pela observação de Amosse Mucavele, o júri concordou que parte do financiamento do concurso deve ser dirigido às novas obras e à formação dos novos autores. “Esse é um trabalho que deve ser feito antes de começar o próximo concurso, de modo que projectos de qualidade possam ganhar peso e a história possa ter um bom fio condutor. Isso está na proposta apresentada ao INIC”. Depois, o júri acrescentou: “Nas próximas edições, temos que ser mais cuidadosos à resposta dos jovens talentos. Nós também estamos preocupados que os jovens talentos apareçam”. Entretanto, a pergunta de Amosse Mucavele referia-se à presente, e não à próxima edição.


O que diz o regulamento


O Artigo 3 do regulamento do concurso do INIC diz: “1. Este Regulamento aplica-se aos seguintes programas: a) Apoio aos novos talentos e primeiras obras”. Este foi o número invocado por Amosse Mucavele para contestar a decisão do júri (Djalma Lourenço, Ana Magaia, Karl de Sousa, Fátima Albuquerque e Sérgio Libilo) ao anunciar vencedor projectos de Licínio Azevedo e Gabriel Mondlane.

الاثنين، 12 أبريل 2021

Primeiro livro de Suzy Bila chega às bancas em Portugal

 


A escritora Suzy Bila publicou o seu primeiro infanto-juvenil em Portugal. O livro Lamura será lançado numa cerimónia logo que as condições de segurança sanitária estiverem garantidas.

 

Lamura é o título do livro de estreia de Suzy Bila. O infanto-juvenil, constituído por 57 páginas, já se encontra nas livrarias de Lisboa há aproximadamente um mês, aguardando, agora, pelo dia de lançamento.

Em termos de enredo, o livro de Suzy Bila traz a história de um menino, Lamura, que cresce à volta da fogueira, ouvindo histórias contadas pelo pai. Na ficção, é através dessas histórias que o mundo da personagem ganha novos horizontes, pois cada palavra nova leva o menino a pensar no desconhecido. Assim, segundo adianta a autora, a metamorfose é uma palavra mágica que abre, no imaginário da personagem, gavetas nas quais respostas para as suas inquietações estão ainda escondidas.

Esta é uma história sobre a criança e sobre o seu universo. Um dia, algo vindo de fora emudece a aldeia e Lamura e o seu companheiro farão uma caminhada até aos lugares nos quais a sobrevivência é uma miragem e o sonho perdeu a luz. Ao protagonista, só resta o espaço do passado, as imagens da aldeia perdida e uma palavra em que se esconde uma mudança que será tão breve, como o tempo de uma borboleta. Lamura verá, finalmente, o que procurava por detrás dessa palavra. E a questão que se coloca é: que descoberta terá feito?

A história foi escrita e ilustrada por Suzy Bila, que, além de escritora, é artista plástica, com várias exposições individuais realizadas em Moçambique e em Portugal, onde vive e trabalha. De acordo com a autora, a história é inspirada em acontecimentos verdadeiros e mostra como o poder da palavra no imaginário fértil de uma criança desvaloriza o tamanho dos obstáculos. Igualmente, a narrativa faz do nada surgir o significado da liberdade. Por fim, Lamura mostra ainda alguns dos problemas políticos e sociais contemporâneos que merecem um olhar amplo e uma resposta urgente, para a construção de uma sociedade mais humana, onde todas as crianças possam usufruir plenamente dos seus direitos.

Em Moçambique, o livro de Suzy Bila sai sob a chancela da Escola Portuguesa.

الأحد، 11 أبريل 2021

Moçambique é um centro de decisão para o futuro do cinema africano



 Inadelso Cossa acredita que Moçambique, neste contexto, é um país decisivo para o futuro do cinema produzido no continente. A partir de Lisboa, onde vive, o cineasta defendeu, esta sexta-feira, que o Estado deve envolver-se mais para que a sétima arte desenvolva a nível nacional.


Ano passado, Inadelso Cossa foi nomeado membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, instituição norte-americana responsável pela atribuição dos Óscares. A viver em Lisboa, onde trabalha, o realizador olha para as potencialidades artísticas do seu país com mais experiência internacional. Por isso defende que Moçambique é um centro de decisão importante para o futuro do cinema regional e africano em geral.


Em parte, Inadelso Cossa acredita nas potencialidades cinematográficas do país devido à sua nomeação a membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Para o artista, esse reconhecimento significa e deve significar muito para Moçambique. Por exemplo? “Significa que Moçambique passa a decidir na nomeação e entrega dos Óscares. Estar na Academia de Hollywood significa que fazemos parte de um grupo de influência que, a nível mundial, regula e aconselha sobre diversas tendências cinematográficas”.


Na percepção do cineasta, enquanto Moçambique contribuir para a descoberta de novas vozes da região, será decisivo. Igualmente, a confiança a si depositada representa, assume, a responsabilidade de seleccionar, aconselhar, criar grupos de discussão e servir como mentor para futuros realizadores que querem afirmar-se no mercado cinematográfico. “Tudo isto prova que o cinema está a tomar outras direcções, independentes de questões económicas e culturais”.


Ao mesmo que admite a importância de integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood para a sua carreira, Cossa sugere que o Estado moçambicano se envolva mais nas produções de filmes de modo que tenha obras elegíveis aos Óscares de melhor filme estrangeiro, por exemplo. “O poder tem de começar a acreditar que o cinema não é apenas diversão, mas olhar para a sétima arte como ferramenta para divulgar o país além-fronteiras, para promover cultura de intercâmbio e gerar rendimento. Só a partir desse passo vamos continuar a ter cinema com responsabilidade”.


Segundo entende Inadelso Cossa, estar na academia é um bom começo e, como jovem, é uma grande responsabilidade porque faz com que seja embaixador do meu país. “Espero que esta minha experiência dê frutos no futuro e espero um dia ver um filme moçambicano e propor para ser nomeado à academia”, sublinhou.


INADELSO COSSA EM PERFIL


Inadelso Cossa é realizador de cinema, produtor e director de fotografia, fundador da produtora 16mmFILMES, Membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, nos EUA, desde 2020. Faz cinema desde 2006. Os seus filmes abordam temas como a memória pós- colonial, trauma, oralidade perdida e amnésia colectiva em Moçambique. A história “não oficial” do píis é quase sempre o veículo do seu cinema, onde o realizador se posiciona de forma pessoal, pois acredita ser seu dever participar no enredo de um país em busca da própria memória. É vencedor do prémio Estação Imagem – Mora de melhor documentário no festival internacional de curtas-metragens FIKE – Évora em 201.


O seu primeiro documentário de longa-metragem: Uma memória em três actos fez estreia mundial no festival IDFA – Festival Internacional de Documentários de Amsterdão, Países Baixos, 2016, e, desde então, tem participado em festivais de cinema como o Indie Lisboa – Festival Internacional do Cinema Independente de Lisboa, Portugal 2017, o festival internacional de cinema de Durban, África do Sul, 2017, e Festival Internacional de Cinema de Zanzibar, 2018.


O filme ganhou o Prémio Especial do Júri no Festival Internacional de Cinema de Zanzibar em 2018 e o Prémio da comissão flamenga UNESCO para melhor documentário africano no Afrika Film Festival Leuven, Bélgica 2020. Inadelso Cossa foi convidado a integrar o júri nos festivais IDFA em Amsterdão 2018, Doc Fest Sheffield 2018, na Inglaterra, e World Press Photo 2020, nos Países Baixos. Cossa também é autor dos seguintes filmes: Xilunguine, a terra prometida, Uma memória quieta, Karingana: os mortos não contam histórias (em produção) e As noites ainda cheiram a pólvora (produção).

الخميس، 14 يناير 2021

Morreu a atriz Natália de Sousa, nome do teatro de revista e de "O Tal Canal"


 

Atriz esteve no grupo fundador da companhia Ádóque - Cooperativa de Trabalhadores de Teatro, que construiu o seu próprio palco.


Natália de Sousa

A atriz Natália de Sousa, 73 anos, cofundadora da companhia Teatro Ádóque, que participou nos programas "Hermanias" e "O Tal Canal", de Herman José, morreu esta quarta-feira, disse à agência Lusa o ator Paulo Vasco. 
Natália de Sousa ficou conhecida como uma das "coelhinhas" que acompanhavam a personagem Tony Silva, em "O Tal Canal", programa de que fez parte, integrada na equipa de base, liderada por Herman José, e para o qual compôs diferentes personagens, contracenando com atores como Helena Isabel, Lídia Franco, Margarida Carpinteiro, Manuel Cavaco e Vítor de Sousa.
A atriz esteve no grupo fundador da companhia Ádóque - Cooperativa de Trabalhadores de Teatro, que construiu o seu próprio palco, no largo do Martim Moniz, em Lisboa, após o 25 de Abril. Entrou na revista inicial, "Pides na Grelha", em 1974, e na produção seguinte, a "CIA dos Cardeais", de 1975.

Com esta companhia destacam-se igualmente os seus trabalhos em "A paródia" e "Ó da guarda!", em 1977, "Chiça! Este é o bom governo de Portugal" e "Paga as favas", de 1980 e 1981, respetivamente, depois ter atuado em "A Batalha do Colchão", que esteve em cena em 1977, no Teatro Capitólio, também Lisboa. 

No mesmo ano, participou ainda na revista "Ó da Guarda" no Teatro ABC, e, em 1978, fez parte do elenco de "Aldeia da Roupa Suja", também produzida pela empresa de Vasco Morgado, no Teatro Variedades, outro palco no Parque Mayer, na capital. Aqui, no início dos anos de 1980, entrou igualmente na revista "Não Há Nada Pra Ninguém", do Teatro Maria Vitória, onde participou, pouco depois, em "Sem Rei Nem Rock". Em 1983, entrou no musical "Annie", no Teatro Maria Matos, onde contracenou com Manuela Maria e Canto e Castro, entre outros atores. 

No teatro participou ainda em várias comédias, até meados da década de 1990, entre as quais "Coronel em Dois Actos", de Jean-Jaques Bricaire e Maurice Lasaygues, adaptada aos palcos portugueses por Francisco Nicholson, com Alina Vaz e Camilo de Oliveira, que esteve em cena durante quase um ano, no Teatro Variedades.

Na base de dados do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa encontra-se igualmente a sua participação em "Filomena Marturano", de Eduardo de Filippo, numa encenação de José Osuna, com Mariana Rey Monteiro e Paulo Renato, estreada no Teatro Maria Matos e que depois se estendeu à plateia maior do Teatro Monumental. 

No cinema, fez parte do elenco de "Um Crime de Luxo" (1991), de Artur Semedo, tendo contracenado com Henrique Viana, Carlos Cunha, Marina Mota e o próprio realizador. Natália de Sousa teve presença regular na televisão, nas décadas de 1970 a 1990, em particular nos programas de Herman José, como "O Tal Canal" e "Hermanias", e noutras produções de comédia como "Lá em Casa Tudo Bem", "As Aventuras do Camilo" e "Milionários à Força". A atriz, no entanto, também fez papéis dramáticos, como em "O Homem que Matou o Diabo", série da RTP sobre o romance de Aquilino Ribeiro, produzida em 1979, "Antígona", de Jean Anouilh, filmada para a televisão pública, em 1984, e "Ricardina e Marta" (1990), novela baseada nos romances de Camilo Castelo Branco. Desde a atuação no programa musical "Pifelim", da RTP, no início da década de 1970, até à reunião do elenco de "O Tal Canal", que Herman José empreendeu em 2018, numa emissão de "Cá por Casa", o nome de Natália de Sousa atravessa perto de cinco décadas de televisão portuguesa, com presença regular em produções que vão de "Nicolau no País das Maravilhas" (1975) e "Eu Show Nico" (1980), de Nicolau Breyner, às "Excursões Air Lino" (2018), com Rui Unas, escritas Mário Botequilha e Filipe Homem Fonseca, para a RTP1.

"Sabadabadu", "E o Resto São Cantigas", ambos de 1981, "Um Solar Alfacinha" (1990), "Não Há Duas Sem Três" (1998), "Médico de Família" (2000) e "As Taradas" (2003) são outras produções de espetáculo, comédia e ficção, que tornaram o rosto de Natália de Sousa um dos mais familiares em todo o país. A atriz residia em Setúbal e completaria 74 anos no próximo dia 25.