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‏إظهار الرسائل ذات التسميات pobreza em Moçambique. إظهار كافة الرسائل
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الخميس، 20 يوليو 2023

Governo sugere diminuição da taxa de natalidade para acabar com a pobreza

 


Depois das reformas compulsivas e da redução das novas contratações

Executivo de Filipe Nyusi activa “modo desnorte” e propõe solução da China

Quer limitar o número de filhos para quatro por pessoa para combater a fome

Segundo o Governo, moçambicanos procriam muito, por isso o país não desenvolve

O Governo, através do Ministério da Economia e Finanças (MEF), na proposta de política de população, defende que os moçambicanos devem reduzir o número de filhos para acabar com a pobreza. No seu relatório, o MEF aponta que em cada 250 pessoas em idade activa 100 são dependentes de terceiros para atender as necessidades básicas, referindo que o início precoce da procriação está por detrás do fracasso de desenvolvimento no país.

Moçambique continua no rol dos países mais pobres do mundo, ocupando actualmente a sétima posição. Segundo o FMI, a economia moçambicana ainda está em um estado de subdesenvolvimento, com 43% da população vivendo em situação de pobreza absoluta, sendo que apesar de ter recursos naturais em abundância, a sua economia é altamente dependente da agricultura, que é vulnerável a condições climáticas adversas, como secas e inundações.

Para aquela instituição da Bretton Woods, em Moçambique a pobreza é agravada por factores políticos, sociais e culturais, referindo que a instabilidade política e a violência afectaram negativamente o desenvolvimento do país e contribuíram para a falta de segurança alimentar e nutricional, o acesso limitado aos serviços básicos de saúde e educação, bem como a falta de infra-estrutura

No entanto, na óptica do Ministério da Economia e Finanças, é impossível reduzir a pobreza no país enquanto os moçambicanos continuam a fazer muitos filhos, o que de certa forma contribui para o aumento do número de improdutivos.

Dados do Instituto Nacional de Estatística apontam que, actualmente, Moçambique tem mais de 30 milhões de habitantes, dos quais 3,5% são idosos com mais de 65 anos, sendo que 50,1% são pessoas com idades compreendidas entre 15 e 64 anos de idade. Por outro lado, 46,6% são habitantes com idades que variam de zero a 14 anos de idade.

Olhando para os números tornados públicos pelo INE, o Ministério da Economia e Finanças, na sua proposta de política da população que ainda carece de aprovação, diz que o país tem uma taxa de dependência económica muito elevada, visto que em cada 250 pessoas em idade activa 100 são dependentes de terceiros para atender as necessidades básicas.

O número excessivo de filhos é, segundo o pelouro chefiado por Max Tonela, que por sinal coordena políticas da população, um dos factores que contribuem para o fraco desenvolvimento do país, apontando que a situação deriva do início precoce da procriação.

Para sustentar a sua tese, o Executivo explica que, através de dados do Instituto Nacional de Estatística, metade das mulheres são sexualmente activas aos 16 anos de idade e aos 19 anos de idade casadas, o que de certa forma contribui para a tendência de terem muitos filhos, uma vez que com os homens lideram as estatísticas com 5,9 filhos contra 4,8 das mulheres.

Cada Moçambicano deve ter um máximo de quatro filhos

Para reduzir os actuais índices de pobreza em Moçambique, o Ministério da Economia e Finanças sugere abrandamento da taxa de natalidade no país, apontando que o excessivo número de filhos concorre para a demanda de serviços básicos na sociedade, ou seja, educação, saúde, entre outros cruciais para o desenvolvimento.

Aliás, o MEF observa que entre 2007 e 2017 a população em idade activa teve um crescimento de quatro milhões, defendendo, por isso, que cada moçambicano deve ter no máximo quatro filhos até 2032 para reduzir o número de pobres e improdutivos no país.

Refira-se que contrariando as projecções do Governo, o número de pobres e esfomeados tende a crescer a cada ano que passa e actualmente mais de 12 milhões de moçambicanos vivem abaixo de um dólar por dia.

⛲ Evidências 

الثلاثاء، 11 أبريل 2023

3 milhões de moçambicanos foram empurrados para a pobreza em 2020, diz Banco Mundial


A taxa de pobreza em Moçambique está a aumentar e é "uma das mais altas do mundo", afirma o Banco Mundial no seu Quadro de Parceria com o País de Moçambique (CPF, 23 Fev). Houve um "aumento acentuado na taxa de pobreza nacional" de 48% em 2015 para 63% em 2020. O Banco Mundial estima que "mais de 3 milhões de pessoas caíram na extrema pobreza em 2020", o que significa "18,9 milhões de pessoas vivendo na pobreza de acordo aos padrões nacionais em 2020."

Os dados da pobreza demoram a ser divulgados e o Banco Mundial estava comparando os Inquéritos aos Orçamentos Familiares (IOF) de 2014/15 e 2019/20. A taxa de pobreza nacional é baseada em MT40 por pessoa por dia. A linha de pobreza internacional é de US $2,15 por pessoa por dia em paridade de poder de compra (ppp) e mostra um aumento de 64% em 2015 para 74% em 2020.

A pobreza multidimensional, incluindo privações e falta de acesso à água e outros serviços, vinha caindo, mas aumentou de 71% em 2015 para 78% em 2020. "Nas áreas rurais, as condições reverteram para quase os níveis de 2002/03, com mais 95% das famílias a caírem na pobreza multidimensional." A pobreza multidimensional urbana aumentou de 32% em 2015 para 46% em 2020.

A maioria das pessoas que vivem abaixo da linha nacional de pobreza (MT40 por pessoa por dia) está no norte. As províncias mais pobres são Nampula (81% abaixo da linha nacional de pobreza), Cabo Delgado (77%). e Zambézia (75%), Cabo Delgado tornou-se muito mais pobre, com a segunda maior parcela de pobres na população total, em comparação com o terceiro em 2015.

“As instituições moçambicanas ainda precisam de melhorar a eficácia, a orientação pró-pobre e a confiança pública”, refere o CPF, apontando para a “fraqueza das instituições que não são inclusivas e que lutam para mediar e gerir as relações entre o Estado e os seus cidadãos. também expressa na percepção e na realidade de profundas desigualdades entre regiões e grupos, com um sentido entre alguns grupos de exclusão de poder, recursos, serviços e oportunidades." 

Mas o governo recusou-se a aceitar esta opinião sobre Cabo Delgado, e o Banco e a UE não conseguiram obter o envolvimento local no seu programa para a província. O CPF admite que o Banco apoia o programa PREDIN que “garante que o Governo está a orientar a resposta global ao conflito e que todas as intervenções no norte de Moçambique são coordenadas e alinhadas sob a sua liderança”. Ou seja, controlado a partir de Maputo.


⛲ Cartamoz