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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Chissano e Guebuza exaltam Kaunda no processo de descolonização de África

 


Os antigos Presidentes da República, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, enalteceram, hoje, o contributo de Kennet Kuanda no processo de emancipação dos países africanos em geral.


Reagindo à notícia da sua morte, o antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, diz que Kennet Kuanda deixa um legado histórico muito importante para as gerações vindouras do continente africano e do mundo em geral.


Por seu turno, o também antigo Presidente da República, Armando Guebuza, disse, em comunicado de imprensa, que “a luta de libertação de Moçambique teve, em Kaunda, um estratega, um conselheiro e um suporte inabalável. Kenneth David Kaunda colocou ao serviço da Zâmbia, da África Austral e da África inteira o seu saber e o seu entusiasmo para salvaguardar os grandes princípios de liberdade, dignidade humana e humanismo, pelos quais pugnou durante a sua vida pública e nas funções de Presidente da Republica que desempenhou durante quase 30 anos”.


A nível da região da SADC, o Presidente angolano, João Lourenço, refere que, “apesar de ter abandonado a vida política activa, Kenneth Kaunda não deixou de intervir através da sua fundação, no combate contra ao HIV-SIDA e em outras frentes humanitárias. a sua perda deixa, entre os seus simpatizantes, familiares e amigos, um grande vazio, pois era reconhecida a sua filosofia humanista e solidária”.


Mateus Kida e Mariano Matsinha consideram, também, que a independência da Zâmbia, em 1964, foi um passo importante para a aceleração das independências dos países da região austral de África e, particularmente, para Moçambique.


Refira-se que Kenneth David Kaunda nasceu a 28 de Abril de 1924 e foi o primeiro Presidente da Zâmbia de 1964 a 1991, um proeminente nacionalista africano e defensor da democracia e dos direitos humanos.


Reinildo Mandava escapa de atentado na Zambézia



O internacional moçambicano Reinildo Mandava escapou, ontem, de um atentado na via pública, a caminho de Morrumbala, na província da Zambézia.


O atentando aconteceu na localidade de Zero, na província da Zambézia, concretamente na Estrada Nacional Número 1. O campeão francês e melhor lateral direito da Liga 1 foi abordado na Estrada Nacional Número 1, que liga os distritos de Mopeia e Morrumbala, este último, o destino final do atleta.


Segundo fontes ouvidas pelo “O País”, Mandava ia apadrinhar o seu antigo colega, no Ferroviário da Beira, Gildo Vilankulos, que vai casar neste fim-de-semana.


Os meliantes efectuaram disparos com o propósito de imobilizar a viatura na qual seguia o atleta, no entanto o jogador conseguiu seguir até ao Posto Policial de Zero, onde pernoitou.


Esta sexta-feira, seguirá viagem a Quelimane, acompanhado por um carro da polícia, cidade na qual vai tomar um voo de regresso à cidade da Beira. Ademais, há informações segundo as quais, Beira vai sevir de trânsito, pois o jogador poderá deixar o país ainda hoje.


O internacional moçambicano está no país a cumprir férias do fim da época, depois de se ter sagrado campeão na França pelo Lille OSC e, ter sido eleito o Melhor Lateral Esquerdo da Temporada 2020/2021 da Ligue 1.


Produção de carnes no país refém de incentivos e reformas nas políticas do sector


No painel que discutiu “Os desafios da produção de carnes vermelhas”, na plataforma Mozgrow, os intervenientes concordam que há boas perspectivas para o aumento da produção de carne bovina no país, mas é preciso melhorar as políticas e o financiamento aos produtores.


Jorge Zitha, produtor de carne bovina, afirma que não é fácil criar gado em Moçambique, por diversas razões. “Precisamos de uma linha de crédito adequada para o gado. Não é fácil trabalhar com esta actividade. O SUSTENTA devia ser mais abrangente e abarcar a componente pecuária. Precisamos de apoio tanto quanto os que trabalham na agricultura”, refere.


Quem corrobora com o produtor Zitha, é Alexandre Rafael, representante da Canelfood Alimentar, ao defender que é preciso melhorar às políticas que incentivam o sector familiar a produzir.


Por outro lado, Américo da Conceição, Director Nacional do Desenvolvimento Pecuário, explicou que, em termos de produção de carnes, no país, cerca 70 por cento provém do sector familiar.


Ainda assim, Inácio Matsinhe, Director da Dhocolo Bovinos e Serviços, defende que é preciso fazer mais. “Entendo que a criação familiar é algo tradicional e ninguém pode multiplicar a produção tendo em conta apenas isso”.


Patronato e trabalhadores em rota de colisão sobre reajuste salarial



A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) disse à imprensa, esta quarta-feira, que não iria retomar a discussão do reajuste do salário mínimo, estagnado em Abril de 2020, porque as empresas continuam a registar prejuízos por causa da crise pandémica.


O que não disse é que a sua comunicação era em resposta a uma missiva enviada pelo Movimento Sindical, na passada segunda-feira, 14 de Junho, exigindo a retoma das negociações do salário mínimo.


Os signatários da missiva, Organização dos Trabalhadores de Moçambique, Central Sindical (OTM-CS), Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes e Livres de Moçambique (CONSILMO), Sindicato Nacional dos Jornalistas (SNJ), Organização Nacional dos Professores/Sindicato Nacional dos Professores (ONP/SNPM), Associação Médica de Moçambique (AMM) e outras Organizações Sócio-profissionais, alegam que o custo de vida, sempre em alta, está a penalizar os trabalhadores moçambicanos que, na sua maioria, são de baixa renda, o que perpetua a pobreza, a violência doméstica, a criminalidade, o abandono escolar.


Reunido no dia 7 de Junho de 2021 para analisar a situação actual dos trabalhadores de Moçambique face ao impacto da Covid-19 e ao custo de vida, concluiu:


-A pandemia da Covid-19 que vem assolando o mundo e o país, desde 2020, tende a ser controlada mercê do envolvimento de todos na prevenção e na luta sem tréguas contra este mal;


-O controlo da situação epidemiológica da Covid-19 no país permitiu a retoma gradual da actividade sócio-económica nacional e da produção da riqueza que nunca foi completamente paralisada como recorrentemente se tem insinuado, à excepção de alguns sectores como o turismo, restauração, transporte aéreo e entretenimento em que o impacto foi maior, ou seja, apesar de recorrentemente se dizer que a economia está paralisada devido à Covid-19, sectores como o financeiro, não financeiro e agrário, nunca pararam as suas actividades por motivos do novo Coronavírus, conforme atestam os dados mais recentes divulgados pelo INE;


-O Custo de vida, sempre em alta, está a penalizar os Trabalhadores moçambicanos que, na sua maioria, são de baixa renda, o que perpetua a pobreza, a violência doméstica, a criminalidade, o abandono escolar sobretudo das raparigas e compromete a prevenção e luta contra a Covid-19, uma vez os trabalhadores e suas famílias estarem desprovidos de condições para adquirir material de prevenção como sabão, máscaras, viseiras, álcool gel e outros materiais;


-Para além de não permitir a aquisição de bens da cesta básica, o actual custo de vida não permite que os trabalhadores sejam assíduos e pontuais nos seus locais de trabalho, porque o seu rendimento é insuficiente para fazer tantas ligações numa só viagem, para além de que o próprio transporte público escasseia e, em algum momento, constitui um meio de contaminação da Covid-19, devido à superlotação de passageiros;


-Regista-se, por um lado, o aproveitamento da situação pandémica por parte de alguns empregadores para fugirem às suas responsabilidades, obrigações laborais e compromissos celebrados, usando várias manobras dilatórias para retardar e cancelar o diálogo social e, por outro, o Governo, que é igualmente empregador, não reage para defender os trabalhadores e suas famílias, o povo a quem dirige e dele depende. Assim, perante a situação grave que afecta os trabalhadores moçambicanos mormente devido ao elevado custo de vida que atingiu níveis insustentáveis com a perda maciça do poder de compra nos últimos 18 meses;


Constatando que, contrariamente ao que os empregadores têm propalado nos seus discursos e estudos, o impacto económico da Covid-19 no nosso país não é tão crítico quanto parece;


Tendo em conta que o não reajuste salarial em 2021 significará 24 meses sem aumento, o que agrava a vulnerabilidade principalmente para as classes mais desfavorecidas; e considerando que a retoma da economia vem há muito tempo se consolidando e o país vive um novo normal, o Movimento Sindical exige:


A retoma sem mais delonga nem condicionalismos do processo negocial interrompido em 2020 para o reajuste dos salários mínimos dos trabalhadores moçambicanos.Que o Governo assuma as suas responsabilidades de garantir que o diálogo social em Moçambique funcione normalmente e de acordo com o que está plasmado nos documentos orientadores da Comissão Consultiva de Trabalho (CCT).Que o Governo assuma o seu papel de líder em prol da sustentabilidade da economia, do mercado de trabalho e dos trabalhadores e suas famílias.Lembrar ao Governo que a iniciativa legislativa da Assembleia da República de elevar o standard de vida e bem-estar dos funcionários de apoio às bancadas parlamentares, apesar de significar um passo importante na melhoria das condições remuneratórias e de trabalho, a mesma peca por ser inoportuna pelo momento em que o país vive e é desproporcional em relação a outras classes e em relação às reais necessidades e prioridades da massa laboral em Moçambique.Assim, recomenda ao Governo que esta iniciativa seja abrangente a todos os funcionários e agentes do Estado, privilegiando os da linha da frente na gestão de crises e na promoção do crescimento, desenvolvimento e bem-estar social, como sãos os sectores de saúde, educação, Forças de Defesa e Segurança, agricultura, comunicação social, entre outros que normalmente são os primeiros no sofrimento e últimos no exercício de direitos e com baixos salários.Apela a todas as partes interessadas para agirem de bom senso e agilidade para o bem de todos os trabalhadores de Moçambique.


Entretanto, contra todas as expectativas, dois dias depois, a CTA em representação da classe patronal, vem através do seu vice-presidente, Vasco Manhiça, afirmar que exigir retoma de conversações sem condições é “claramente igual a ir negociar com alguém que está em coma”, uma afirmação que colidiu com as pretensões do Movimento Sindical.


Kim Jong-un se prepara para 'diálogo e confronto' com os EUA



O líder norte-coreano Kim Jong-un disse que seu país precisa se preparar para "diálogo e confronto" com os EUA e "especialmente para se preparar totalmente para o confronto".


Esta é a primeira vez que Kim comentou diretamente sobre a administração do presidente Biden.


A Coréia do Norte já havia rejeitado os esforços do novo governo dos Estados Unidos para estabelecer comunicação diplomática.


O Sr. Kim estava falando em uma reunião de líderes seniores em Pyongyang.


A reunião do comitê central do Partido dos Trabalhadores no governo começou esta semana na capital Pyongyang.


Kim Jong-un trava guerra contra gírias, jeans e filmesCoreia do Norte lança desafio para Biden


Kim disse que eles precisam "especialmente estar totalmente preparados para o confronto, a fim de proteger a dignidade de nosso estado e seus interesses para o desenvolvimento independente", bem como para garantir um ambiente pacífico e a segurança da Coreia do Norte, de acordo com a mídia estatal KCNA.


Ele também disse que a Coréia do Norte reagirá "brusca e prontamente" a qualquer acontecimento e "concentrará esforços para assumir o controle estável da situação na península coreana".


Seus últimos comentários foram feitos dias depois que Kim reconheceu formalmente que a Coréia do Norte estava enfrentando preocupações com a escassez de alimentos.


Um relacionamento tenso


O relacionamento de Kim com o governo de Biden até agora tem sido tenso.


Antes da eleição nos Estados Unidos, Biden chamou Kim de "bandido" e, dias antes da posse de Biden, a Coréia do Norte deu uma demonstração de força com um grande desfile militar que exibiu um novo míssil.


legenda de mídiaKim Jong-un está supervisionando uma enorme vitrine militar transmitida pela mídia estatal na Coreia do Norte


Em abril, Biden se referiu à Coréia do Norte como uma "séria ameaça" à segurança global, provocando uma resposta irada da Coréia do Norte, que disse que a declaração refletia a intenção de Biden de "continuar aplicando a política hostil" ao país.


Washington também concluiu recentemente uma revisão de sua política para a Coreia do Norte e disse que os EUA continuarão a buscar a desnuclearização completa da península coreana.


Biden prometeu uma abordagem marcada pela diplomacia e "forte dissuasão".


O porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que "nossa política não se concentrará em alcançar uma grande barganha, nem contará com paciência estratégica".


Os EUA, em vez disso, buscariam uma "abordagem prática calibrada que está aberta e explorará a diplomacia com" a Coréia do Norte, disse ela, acrescentando que se concentrará em fazer "progresso prático".


Kim já havia se encontrado com o antecessor de Biden, Donald Trump, em três ocasiões, mas as negociações sobre desnuclearização acabaram parando.


"O governo Biden disse que a bola está do lado da Coréia do Norte, mas o regime de Kim tem servido um pouco de paciência estratégica", disse Leif-Eric Easley, professor associado de estudos internacionais da Ewha Womans University em Seul.


"Ele continua focado em questões domésticas e quer ver incentivos muito maiores de Washington", acrescentou.


"Pyongyang pode retornar às negociações somente depois de demonstrar força com a recuperação econômica pós-pandemia e testes militares provocadores."



Covid-19: Moçambique deve estar "em prontidão para o pior cenário" - ministro

 


O ministro da Saúde moçambicano, Armindo Tiago, disse ontem que o país deve preparar-se para "o pior cenário" de uma terceira vaga de covid-19 para melhor se prevenir.


"Queremos estar em prontidão para o pior cenário, pois só desse modo poderemos blindar a nossa sociedade aos impactos da pandemia", referiu na abertura de uma conferência científica sobre covid-19, em Maputo.


Uma prontidão que "não deve ser construída com base no pânico", mas com "realismo e informados pela evidência científica", acrescentou.


"Na nossa região, países como a África do Sul, a Namíbia e a Zâmbia já sofrem os efeitos da terceira vaga. Na Namíbia e na Zâmbia, esta terceira vaga é de uma intensidade superior às duas primeiras", detalhou Armindo Tiago. 


Para o governante, a pandemia "está ainda longe do fim".  "O relativo sucesso que tivemos até agora no controlo da covid-19 não deve servir para alimentar a ilusão de que vencemos a pandemia" e "o relaxamento precoce pode ter consequências dramáticas, como é ilustrado pela situação trágica vivida em alguns países da América do Sul e da Ásia". 


Na abertura da conferência, destacou que a evidência científica "indica que a implementação correta das medidas de prevenção continuará a ser a ferramenta mais eficaz na resposta contra a covid-19 durante os próximos meses".


Moçambique tem um total acumulado de 844 óbitos e 71.764 casos de covid-19, 97% dos quais recuperados e 32 internados.


Maio foi o mês com o número mais baixo de casos e de mortes por covid-19 em Moçambique desde o pico de 274 óbitos e mais de 20.000 infeções em fevereiro.


Apesar de os números oficiais terem ajudado o país a entrar numa nova fase de alívio de restrições, as autoridades de saúde têm apelado ao respeito pelas medidas de prevenção face ao receio de uma terceira vaga de infeções pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2


quinta-feira, 17 de junho de 2021

Senegal, Zimbabwe e Namíbia no caminho de Moçambique na COSAFA



A Selecção nacional de futebol integra o Grupo C do Torneio da COSAFA a realizar-se entre 7 e 18 de Julho do ano em curso, na África do Sul. Para além de Moçambique, fazem parte do Grupo C as Selecções do Senegal (na qualidade de convidada), a Namíbia e o Zimbabwe, segundo o sorteio realizado, na manhã desta quinta-feira, na África do Sul.


Relativamente aos outros grupos, o sorteio ditou que a África do Sul, o Lesotho, Eswatine e Botswana, estão no Grupo A, já a Zâmbia, o Malawi, Madagáscar, e Comores, calharam no Grupo B.


O Torneio da COSAFA será o primeiro grande teste de Horácio Gonçalves, depois de ter conquistado o Torneio Triangular, no Estádio Nacional do Zimpeto, entre 2 e 8 do mês em curso.


O técnico português terá ficado satisfeito no final da competição, não tanto por os Mambas terem ganhado o Torneio, mas pelo desempenho dos jogadores.


Na mesma ocasião, o técnico português de 58 anos, depositou muita fé em melhores exibições e em próximas conquistas, tendo colocado a fasquia “muito alta” em relação à COSAFA.


Enquanto decorria o Torneio Triangular, a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) garantiu que teria toda a logística necessária de modo a que os “Mambas” tenham uma boa preparação para atacar a Taça COSAFA. O órgão disse que o técnico é soberano e deram um “ok” para convocar os jogadores que achasse conveniente, sendo que caberia à FMF criar condições para atacar a prova que Moçambique nunca conquistou em seniores.


18 Participações, a única prestação vistosa de Moçambique foi o terceiro lugar alcançado em 2008 e 2015.


Moçambique no “grupo de morte”


A Selecção nacional, os “Mambas” encontra-se num grupo, diga-se, mais difícil da 20ª edição da prova regional, de acordo com o sorteio realizado, esta quinta-feira.


Senegal, convidado a participar da prova, é, sem dúvida, o adversário mais complicado, e os números não mentem: é a selecção africana melhor posicionada no ranking da FIFA, ocupa a 22ª posição, com 1542,45.


Mais, na lista restrita de vencedores da COSAFA, na qual Moçambique não faz parte, está outro adversário dos “Mambas”, da fase de grupos: Zimbabwe.


O Zimbabwe, o actual senhor da região, ainda que de forma intercalada, ao carregar para os seus anais seis títulos.


Para fechar a lista dos adversários, aparece a Namíbia que, por uma vez, foi ao trono ao vencer, curiosamente, Moçambique na final por 2-0, na era de João Chissano, em 2015.


Naomi Osaka: Quatro vezes vencedora do Grand Slam, vai perder Wimbledon, mas planeja o retorno das Olimpíadas

 


Osaka chegou duas vezes à terceira rodada no All England Club


A japonesa Naomi Osaka não jogará em Wimbledon este ano, mas planeja voltar a tempo para as Olimpíadas de Tóquio.


O quatro vezes campeão do Grand Slhjylk iide iuipam vai passar um tempo com amigos e familiares, depois de também ter desistido do Aberto da França em maio.


Na época, Osaka, 23, disse que faria uma pausa no tênis depois de sentir depressão e ansiedade.


A número dois do mundo diz que ela está "animada para tocar na frente de seus fãs" em Tóquio.


Osaka foi multado em $ 15.000 (£ 10.570) por não participar de uma entrevista coletiva após sua partida da primeira rodada em Roland Garros.


Os organizadores do Grand Slam disseram que ela pode ser expulsa do torneio caso se recuse a participar de tarefas de mídia.


Mas a jogadora desistiu do torneio no dia seguinte, dizendo que precisava "proteger sua saúde mental".


"Quando chegar a hora certa, eu realmente quero trabalhar com o Tour para discutir maneiras de tornar as coisas melhores para os jogadores, imprensa e fãs", acrescentou ela na época.


A executiva-chefe de Wimbledon, Sally Bolton, havia revelado que o All England Club (AELTC) estava em contato com a equipe de Osaka e estava procurando maneiras de melhorar suas operações de mídia.


"Começamos uma consulta", disse ela ao programa Today da BBC Radio 4.


"Claro, essa consulta precisa incluir não apenas os jogadores, mas a mídia e todos os envolvidos naquele espaço."


O diretor do torneio de Wimbledon, Jamie Baker, disse na quarta-feira que disse à comitiva de Osaka que as linhas telefônicas estavam sempre abertas para discutir qualquer problema que pudesse surgir.


CTA diz “não” à discussão sobre reajuste do salário mínimo

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) diz “não” à retoma da discussão do reajuste do salário mínimo, estagnado em Abril de 2020. Como consequência, este ano, o reajuste do salário está em risco. A posição da CTA vem no mês em que o Governo disse que as conversações retomariam. Falando esta quarta-feira (16) à imprensa, o vice-presidente da CTA, Vasco Manhiça, explicou que a posição da Confederação resulta da falta de condições para a retoma, porque as empresas privadas continuam severamente afectadas pela crise pandémica. Para ilustrar a sua explicação, Manhiça reportou que, em 2020, o sector empresarial registou perdas de facturação estimadas em cerca de 1.1 mil milhões de USD, o correspondente a 7% do Produto Interno Bruto (PIB), o que culminou com a suspensão de cerca de 90 mil postos de trabalho. Segundo a fonte, esses dados resultaram principalmente dos impactos associados às medidas restritivas impostas pelo Governo, no âmbito da contenção da propagação da pandemia da Covid-19, bem como pela queda da procura agregada e das distorções macroeconómicas. Mesmo com o alívio de algumas medidas, a CTA diz que as empresas continuam a ressentir-se dos efeitos da pandemia mundial. “Conforme se pode notar, apesar do alívio das medidas recentemente anunciadas pelo Governo, as quais muito apreciamos, pois, irão certamente contribuir para revitalizar a actividade económica, as empresas nacionais continuam se ressentindo do contexto adverso que caracteriza a nossa economia, sendo que, após um primeiro trimestre absolutamente negro, estão, neste momento, a tentar criar bases para a sua revitalização, o que não será um processo repentino”, afirmou o vice-presidente da CTA. Exposto o problema que impede a retoma das conversações, Manhiça reafirmou, num outro desenvolvimento, ser impensável a CTA avançar para negociação com o Governo. “Negociar nessa circunstância é claramente igual a ir negociar com alguém que está em coma”, concluiu Manhiça. O anúncio da retoma das negociações foi feito a 21 de Abril último, pelo Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, na Assembleia da República, em sessão de respostas do Governo aos deputados. Todavia, no mês em que as negociações devem continuar, o sector privado diz não haver condições. Perante esta realidade, depreende-se que o aumento do salário mínimo poderá não acontecer pelo segundo ano consecutivo. 

Suspensa direcção da cadeia feminina de Ndlavela

 


Segundo o Despacho n°22/MJCR-GM/2021, datado de 16 de Junho de 2021, o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos suspendeu com efeitos imediatos toda a direcção do Estabelecimento Penitenciário Especial de Ndlavela, também conhecido por cadeia feminina de Ndlavela, e criou uma comissão de inquérito dirigida pela própria ministra, Helena Kida e quadros das organizações da sociedade civil, para averiguar as circunstâncias da ocorrência de casos de exploração sexual de reclusas, denunciados a 15 de Junho, pelo Centro de Integridade Pública (CIP).


A decisão surge depois da visita efectuada por Kida ao referido estabelecimento penitenciário para se inteirar das denúncias apresentadas pelo CIP.


De acordo com a investigação do CIP, guardas da Cadeia Feminina de Ndlavela, na província de Maputo, forçam as prisioneiras do estabelecimento penitenciário a prostituírem-se. As reclusas são tiradas da cadeia, ao dia ou mesmo à noite, para lugares, como uma pensão a 500 metros do centro de reclusão. A investigação durou seis meses e conseguiu, através da negociação com os guardas prisionais, encontro com seis “pombinhas” ou “coelhinhas”, como são tratadas as reclusas, a troco de pagamentos de valores monetários aos guardas.