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quarta-feira, 14 de julho de 2021

Violência que se alastra na África do Sul já provocou 72 mortos

 


Pelo menos 72 pessoas morreram nos distúrbios violentos, saques e intimidação desencadeados na África do Sul pela prisão do ex-presidente Jacob Zuma e que se intensificaram nas últimas horas, divulgou a Polícia sul-africana.

“O número total de pessoas presas é agora de 1.232, e o número de mortes de 72 pessoas”, anunciou em comunicado o Comando Nacional Operacional e de Inteligência Conjunto (NATJOINTS, na sigla em inglês), citado pela imprensa local.

De acordo com a polícia sul-africana, há agora 45 vítimas mortais em Gauteng, o motor da economia do país, e outros 27 óbitos contabilizados no KwaZulu-Natal, em resultado dos distúrbios violentos, saques e intimidação que fustiga partes do país.

O comunicado refere também que as forças de segurança efectuaram até ao momento 683 detenções em Gauteng, sendo que no KwaZulu-Natal, foram detidas 549 pessoas.

Os tumultos alastram-se na noite de hoje às províncias do Cabo do Norte e Mpumalanga, que faz fronteira com Moçambique e eSwatini (antiga Suazilândia), avançou o portal sul-africano News24.

Pelo menos 200 centros comerciais foram saqueados desde quinta-feira na África do Sul, relatou a imprensa local, após a prisão do ex-Presidente Jacob Zuma na noite da passada quarta-feira por desrespeito a uma ordem do Tribunal Constitucional


Constituída comissão de inquérito para averiguar causas dos acidentes de viação no país

 


O Conselho de Ministros, anunciou a constituição da Comissão de Inquérito que vai investigar as razões por detrás dos vários acidentes que têm assolado o país, com especial atenção para a tragédia de Maluana, que vitimou mais de 30 pessoas.

A informação foi tornada pública pelo porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suázi, em conferência de imprensa no fim da 24ª sessão ordinária, realizada ontem, terça-feira, em Maputo.

Suázi, afirmou que a comissão é composta por cinco membros, que são quadros de reconhecido mérito nas áreas do seu trabalho, nomeadamente o doutor José Estevão Muchine que é juiz conselheiro jubilado, do Tribunal Administrativo, é o chefe da comissão; o engenheiro Lo Kam Chong, que é membro da Ordem dos Engenheiros de Moçambique, do Colégio de Engenharia Mecânica; o doutor Mário Jacob que é membro da Ordem dos Médicos de Moçambique; o engenheiro Domingos Guiamba, que é membro da Ordem dos Engenheiros de Moçambique, do Colégio da Engenharia Civil e doutor Alexandre Nhampossa que é membro da Associação moçambicana para as vítimas de insegurança rodoviária AMVIRO. Esta comissão tem 30 dias para apresentar o seu relatório” frisou.


segunda-feira, 12 de julho de 2021

Standard Bank suspenso da actividade cambial por um ano

 


O Banco de Moçambique suspendeu o Standard Bank de toda a actividade cambial e de conversão de divisas, por um período de até um ano, e aplicou uma multa de pouco mais de 290 milhões de Meticais, como resultado do que classifica de “graves infracções de natureza prudencial e cambial”.

De acordo com um comunicado de imprensa emitido nesta tarde, o Banco Central detalha as infracções cometidas pelo Standard Bank e dois dos seus gestores, nomeadamente, Adimohanma Chukwuma Nwokocha (Administrador-delegado), e Carlos Domingos Francisco Madeira (Director da Banca Corporativa e de Investimentos).

“As infracções cometidas incluem, mas não se limitam a: i) manipulação fraudulenta da taxa de câmbio; ii) instalação e implementação de uma rede de pagamentos ilegal sediada fora do país, que, no geral, se assemelha à SIMOrede; iii) realização de operações irregulares de derivativos financeiros para a cobertura de risco associado à flutuação cambial, envolvendo o Director da Banca Corporativa e de Investimentos como cliente; iv) não regularização dos termos de compromisso das exportações; e v) não entrega ao Banco de Moçambique de gravações nos prazos estipulados, em clara acção de obstrução à actividade de inspecção”, descreve o comunicado.

Para além das medidas aplicadas ao banco em referência, a autoridade monetária decidiu suspender o Administrador-delegado do exercício de cargos sociais e de funções de gestão em instituições de crédito e sociedades financeiras no país, por um período de seis anos e aplicou-lhe uma multa no valor total de 6.380.090 (seis milhões, trezentos e oitenta mil e noventa meticais).

Para Carlos Domingos Francisco Madeira, o Banco Central aplicou uma multa no valor total de 14.036.198 (catorze milhões, trinta e seis mil e cento e noventa e oito meticais) e uma inibição do exercício de cargos e de funções de gestão em instituições de crédito e sociedades financeiras no país por um período de seis anos.

Na sequência das penalizações aplicadas, o Banco de Moçambique salienta que “com vista a salvaguardar os interesses dos clientes e de outros interessados, bem como assegurar a estabilidade do sistema financeiro, os accionistas do Standard Bank Moçambique, S.A. estão a colaborar com o Banco de Moçambique, por forma a sanar as irregularidades acima mencionadas”.

“Neste contexto, foram elaboradas medidas de acompanhamento contínuo que poderão ditar o levantamento da suspensão ao Standard Bank, S.A., antes do prazo estipulado, mediante avaliação positiva dos resultados”.


Jovem mata mãe e tia por se recusarem a vender um tambor em Inhambane

 


Tudo aconteceu na manhã do último sábado, na localidade de Gotite, distrito de Morrumbene, quando o implicado entrou em discussão com as vítimas devido à venda de um reservatório de água. A discussão passou de ofensas verbais para agressões físicas que culminaram com a morte das duas mulheres.

A nossa equipa de reportagem esteve no local dos factos. Ao “O País” a vizinhança disse ter acompanhado, de longe, os gritos durante a confusão, mas teve medo de se aproximar por reconhecer o histórico agressivo do jovem.

“Vimos que o jovem estava bater na mãe e na tia. Tivemos receio de aproximar. Depois de algum tempo vimos que elas estavam deitadas, chamamos por elas, mas nenhuma delas respondia”, relatou uma vizinha.

Segundo relatos, as pessoas só conseguiram aproximaram- se do local depois da chegada das autoridades locais, mas já era tarde porque as vítimas de 65 e 75 anos já estavam mortas. As duas irmãs foram encontradas deitadas no quintal da residência, uma ao lado da outra, ensanguentadas.

Quando questionado sobre as causas dos assassinatos, o jovem disse que as vítimas recusavam-se a vender um recipiente de 200 litros.

Segundo Armindo João, parente das vítimas, este não foi o primeiro episódio de violência contra a mãe. Em 2016, o jovem agrediu a progenitora porque esta recusou-se de lhe dar 400 meticais. Esse episódio só não terminou em morte porque a idosa cedeu e entregou o valor.

A filha da vítima e irmã do agressor ainda está em choque. Explicou que o irmão vivia agredindo a mãe exigindo dinheiro para alimentar o vício pelo álcool e cigarro. “Ele não gosta de trabalhar, não faz nada, nem vai a machamba, tudo que ele vê aqui em casa leva para vender para depois comprar bebida. Toda a vez que bebesse voltava e discutia com a mamã, exigia que ela o servisse comida, que lavasse sua roupa”, contou Inocência Ngovene.

À nossa reportagem o indiciado disse que sofre de problemas espirituais e tudo que queria era vender o reservatório para conseguir dinheiro para pagar o seu tratamento. “Eu disse a ela para que vendêssemos o tambor para que pudéssemos pagar o meu tratamento, mas elas não aceitaram e ficavam a falar muitas coisas. Aí, eu fiquei nervoso, peguei no machado e matei as duas”, explicou o jovem.

A Polícia lamenta que ninguém tenha denunciado as agressões. Segundo apurámos no local, os desentendimentos, aliados à ambição pelo dinheiro por parte do jovem eram tantos, que em 2019, ele vendeu à revelia da mãe, parte do terreno da família por 15 mil meticais. Todo dinheiro foi usado para comprar bebidas alcoólicas.


Jacob Zuma: Militares destacados para combater a agitação causada pelo ex-presidente preso

 


A África do Sul enviou soldados para combater a agitação mortal provocada pela prisão do ex-presidente Jacob Zuma.

Lojas foram saqueadas e edifícios incendiados na segunda-feira, enquanto Zuma desafiava sua sentença em uma audiência no tribunal superior.

Pelo menos seis pessoas foram mortas e 200 presas desde o início dos protestos na semana passada, depois que Zuma se entregou e iniciou sua sentença de 15 meses.

Zuma foi condenado por desacato ao tribunal após não comparecer a um inquérito sobre corrupção durante sua presidência.

O senhor de 79 anos, que nega corrupção, espera que a sentença seja rescindida ou reduzida na audiência do Tribunal Constitucional. No entanto, especialistas jurídicos dizem que suas chances de sucesso são mínimas.

O caso gerou um drama jurídico sem precedentes na África do Sul, que nunca viu um ex-presidente preso antes.

Um shopping center na cidade de Pietermaritzburg, na província natal de Zuma, KwaZulu-Natal, foi incendiado na segunda-feira. As imagens também mostraram outros edifícios e veículos sendo incendiados e lojas saqueadas.

A situação em Pietermaritzburg é volátil, informou Nomsa Maseko da BBC da cidade. Os manifestantes responderam com munição real quando a tropa de choque disparou balas de borracha para dispersá-los em um dos shopping centers que foram saqueados durante a noite, diz ela.

A polícia diz que criminosos oportunistas se aproveitaram do caos.

A violência também se espalhou para Joanesburgo, na província de Gauteng.

No domingo, manifestantes armados com tacos, tacos de golfe e filiais foram vistos marchando pelo distrito comercial central de Joanesburgo.

Alguns locais de vacinação da Covid foram forçados a fechar devido a questões de segurança.

Os militares disseram que tropas estão sendo enviadas para ajudar a polícia e "conter a agitação que atingiu as duas [províncias] nos últimos dias".

O presidente Cyril Ramaphosa pediu calma, dizendo que não há justificativa para a violência.

Zuma foi condenado por desafiar uma instrução de depor em um inquérito sobre corrupção durante seus nove anos no poder.

Ele testemunhou apenas uma vez no inquérito sobre o que ficou conhecido como "captura do estado" - ou seja, o desvio de ativos do estado.

Em uma questão legal separada, ele se declarou inocente no mês passado em um julgamento de corrupção envolvendo um negócio de armas de US $ 5 bilhões (£ 3 bilhões) da década de 1990.

Seus partidários afirmam que ele é vítima de uma caça às bruxas política, orquestrada por aliados de Ramaphosa.

Luís Miquissone volta a conquistar Tanzânia


O internacional moçambicano Luís Miquissone voltou a sagrar-se campeão da Tanzânia pelo segundo ano consecutivo, após a sua equipa, o Simba, ter conquistado mais um troféu, na noite deste domingo, o quarto consecutivo, a mostrar a veia de ser a melhor equipa da actualidade naquele país vizinho.

A confirmação da conquista do título do Simba da Tanzânia foi este domingo, graças a vitória diante do Coastal Union por 2-0, em jogo referente à 32ª jornada da Liga Tanzânia de Futebol, o que faz totalizar 22 conquistas da equipa do moçambicano Luís Miquissone na história do futebol daquele país.

Com Luís Miquissone ao leme do clube, este é o segundo título consecutivo, depois do “canecão” levantado ano passado, na estreia do avançado moçambicano pelo Simba.

Entretanto, “Konde Boy”, como é tratado Luís Miquissone no país vizinho, voltou a merecer a confiança do treinador, mas sem conseguir lograr marcar, deixando essa função para seus colegas Bocco, que abriu o marcador aos 13 minutos, e Mugalu, que selou a vitória aos 23.

Assim, com mais esta vitória, o Simba garante uma vantagem de nove pontos em relação ao segundo classificado, já que passou a somar 79 pontos, contra 70 do Young Africans, outra das melhores equipas da Tanzânia, quando faltam apenas duas jornadas para o final da competição.

Na presente temporada futebolística, Luís Miquissone foi titular em todos os 12 jogos da Liga dos Campeões, onde apontou três golos, e no campeonato local foi um dos jogadores mais influentes na equipa, tendo terminado com nove golos apontados, maior deles de encher o olho, algo que despertou a cobiça e interesse de alguns dos grandes clubes do continente.

Luís Miquissone é hoje cobiçado por vários clubes de África e da Europa, com destaque para o Mamelodi Sundonws da África do Sul, o Al Ahly do Egipto, para além do Besiktas da Turquia e outros clubes, mas devendo pagar uma cláusula de rescisão de um milhão de Euros para ter o jogador.

Na presente temporada futebolística, na prova interna, o Simba alcançou 25 vitórias em 32 partidas, quatro empates e apenas três derrotas, tendo marcado 73 golos e sofrido apenas 13 tentos.

Nas últimas duas jornadas, o Simba SC desloca-se a casa do Azam FC, a 15 de Julho, para três dias depois fazer o jogo da consagração defrontando o Mundo FC, em sua casa.


Protestos de Cuba: Milhares se manifestam contra o governo


Milhares de cubanos se juntaram aos maiores protestos de décadas contra o governo comunista da ilha.

Eles marcharam em cidades incluindo a capital Havana, gritando: "Abaixo a ditadura!".

Em resposta, a polícia usou spray de pimenta e espancou alguns dos manifestantes.

Os cubanos estão irritados com o colapso da economia, bem como com as restrições às liberdades civis e com o manejo da pandemia pelas autoridades, com infecções recordes nos últimos dias.

Os manifestantes exigiam um programa de vacinação contra o coronavírus mais rápido

No ano passado, a economia controlada pelo Estado de Cuba encolheu 11%, seu pior declínio em quase três décadas, duramente atingida pela pandemia e as sanções americanas impostas pelo governo Trump.

Milhares de partidários do governo também foram às ruas depois que o presidente foi à televisão para exortá-los a defender a revolução - referindo-se ao levante de 1959 que marcou o início de décadas de regime comunista.

O presidente Miguel Díaz-Canel disse que os protestos são uma provocação de mercenários contratados pelos EUA para desestabilizar o país e prometem uma "resposta revolucionária".

A principal diplomata dos EUA para a América Latina, Julie Chung, tuitou: "Estamos profundamente preocupados com os 'apelos ao combate' em Cuba."

“Defendemos o direito do povo cubano à reunião pacífica. Pedimos calma e condenamos qualquer violência”.

'Não há liberdade'

Os protestos antigovernamentais começaram com uma manifestação na cidade de San Antonio de los Baños, a sudoeste de Havana, mas logo se espalharam por todo o país.

Muitos deles foram transmitidos ao vivo em redes sociais, que mostraram manifestantes gritando slogans contra o governo e o presidente, e pedindo mudanças.

“Este é o dia: não agüentamos mais. Não há comida, não há remédio, não há liberdade. Eles não nos deixam viver. Já estamos cansados”, um dos manifestantes, que deu seu nome apenas como Alejandro, disse à BBC.

Otimismo enquanto Cuba se prepara para testar sua própria vacina CovidMiguel Díaz-Canel: 

Imagens postadas nas redes sociais mostraram o que parecem ser forças de segurança detendo e espancando alguns dos manifestantes.

Outras postagens mostravam pessoas virando carros da polícia e saqueando algumas lojas estatais que cobram os preços de seus produtos em moedas estrangeiras. Para muitos cubanos, essas lojas são a única maneira de comprar o necessário, mas os preços são altos.

Os manifestantes também expressaram sua raiva pela falta de vacinas, já que o país relatou um recorde de quase 7.000 infecções diárias e 47 mortes no domingo.

Mais de 1.500 mortes relacionadas à Covid foram relatadas desde o início do surto.

Alguns dos manifestantes cantaram Patria y Vida ("Pátria e Vida"), um sucesso de rap e reggaeton. Seu título joga com um slogan que data da década de 1950, quando os revolucionários do falecido Fidel Castro derrubaram o governo.


domingo, 11 de julho de 2021

Moçambique derrota Malawi e espreita meias-finais do Torneio COSAFA


A selecção nacional de futebol, Mambas, derrotou a sua congénere do Malawi por duas bolas sem concorrência, em jogo a contar para a terceira jornada do Torneio COSAFA que decorre em Port Elizabeth, na África do Sul. Com a vitória, Moçambique pulou para a segunda posição da tabela classificativa com quatro pontos, atrás da Namíbia, que vai realizar o último jogo da primeira fase com os Mambas.

Com a vitória os pupilos de Horácio Gonçalves (que está na prova com a selecção olímpica, ou seja com maioria dos jogadores com idades abaixo de 23 anos), saíram da última posição da tabela classificativa e agora espreitam a possibilidade de se qualificarem para as meias-finais da competição. Em três jogos, os Mambas contam com uma vitória, um empate e uma derrota e são acossados pelo Senegal que está na terceira posição da prova com três pontos, fruto da vitória na partida diante os Mambas, e menos um jogo.

No jogo com o Malawi, o equilíbrio foi a nota dominante, com as duas equipas a recolherem ao intervalo com o nulo a prevalecer, fruto de um jogo ofensivo mal conseguido de parte a parte.

Na segunda parte, a turma moçambicana beneficia de uma grande penalidade mal assinalada, como é possível rever pelas imagens televisivas, porém o árbitro do encontro na fração de segundo que teve para decidir (não há vídeo árbitro nesta competição) assinalou para a marca dos 11 metros, ou seja grande penalidade contra o Malawi.

Victor Tesoura Júnior, que entrou a titular nesta partida, foi chamado a cobrar a grande penalidade e fê-lo com competência, marcando o seu golo de estreia com as cores dos Mambas e assinalando o primeiro tento para a selecção moçambicana nesta competição, isto quando estavam jogados 55 minutos.

Com a magra vantagem, Moçambique assentou no seu jogo e conseguiu suster as investidas do Malawi que à todo custo procurava o golo de empate que não apareceu até que aos 68 minutos os Mambas alargaram a sua vantagem com Bonera aparecer a finalizar e a atirar a bola para o fundo das redes contrárias.

E foi assim que os Mambas conseguiram derrotar o Malawi, algo que já não acontecia desde 2009. Refira-se que estas duas selecções deverão voltar a cruzar caminho ainda este ano em jogo da segunda jornada de qualificação para o Campeonato do Mundo Qatar 2022.

Danilo, jogador do Costa do Sol, foi considerado a melhor unidade em campo, ou seja leva para casa o título de Homem do Jogo, o segundo moçambicano que leva este troféu depois de Shaquile, do Ferroviário de Maputo, ter sido distinguido no jogo inaugural contra o Zimbabwe.

Moçambique volta a jogar para o Torneio COSAFA no próximo dia 14 frente à Namíbia, sendo que é necessário que chegue a uma vitória para transitar para a segunda etapa da prova regional que vai decorrer até ao dia 18 de Julho. 


Ministra sul-africana da Defesa lamenta chegada de tropas do Ruanda antes do apoio da SADC


O Presidente da República, Filipe Nyusi, confirmou sexta-feira, em Cabo Delgado a chegada, à Moçambique, de tropas militares vindas do Ruanda para apoiar no combate aos ataques terroristas que assolam alguns distritos, daquela província, desde Outubro de 2017.

Mas a vinda ao país de 1000 homens ruandeses, antes do posicionamento no teatro operacional da Força em estado de alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), não é bem vista pelo Executivo da África do Sul.

Em entrevista a cadeia de televisão sul-africana, SABC, a Ministra da Defesa sul-africana, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, revelou que não foi acordado com os Chefes de Estado da região que o apoio do país liderado por Paul Kagame chegasse antes do apoio regional.

“A questão do envio de Tropas do Ruanda é um assunto bilateral entre Ruanda e Moçambique”, introduziu a governante, considerado que “é lamentável que este envio aconteça antes do posicionamento das tropas da SADC, porque quaisquer que sejam as relações bilaterais entre o Ruanda e Moçambique, seria de esperar que o Ruanda fosse para Moçambique no contexto de um mandato que fosse conferido pelos chefes de estado da região da SADC”.

Mas, conforme reconhece a titular da Defesa no Governo de Cyril Ramaphosa, trata-se de uma questão bilateral, “uma situação sobre a qual não temos controlo. Significa que Moçambique acordou com os ruandeses que as forças militares de Ruanda possam entrar no país, entretanto não é assim que como os nossos chefes de Estado decidiram”.

Lembre-se que a chegada da força em estado de alerta da SADC está prevista para quinta-feira, dia 15 de Julho, de acordo com a informação avançada numa carta escrita pela Secretária-executiva da organização regional e dirigida ao Secretário-geral das Nações Unidas e confirmada sexta-feira pelo Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi.


Governo investe 25 milhões na construção de três unidades sanitárias na Zambézia

 


Os novos centros de saúde, com as respectivas maternidades, acabam de ser construídos nas localidades de Missal e Bajone, no distrito de Mocubela e Vila Valdez no distrito da Maganja da Costa.

António Amilage, líder comunitário, narra o sofrimento pelo qual a população passava para encontrar os serviços básicos de saúde. “Sofríamos muito para encontrar um hospital. Muitas vezes tínhamos que andar mais de 30 quilómetros para ter acesso ao atendimento hospitalar. E nessas vezes nossos compatriotas morreram. As mulheres grávidas davam partos em casa, outras ao longo da estrada, contra todo o tipo de risco”, disse.

Apesar de já ter sido construído o hospital na sede da localidade, o referido líder pede que, também, sejam construídos bancos de socorros em alguns povoados para facilitar a vida das comunidades.

O governador da Zambézia, Pio Matos, inaugurou as infraestruturas e referiu, na ocasião, que o grande pilar da governação na província é prover condições básicas para a saúde da população.

“Sabemos que construir hospitais, de uma só vez, para todos os locais não será possível, mas estamos certos que tudo faremos para que a nossa população tenha hospital e pessoal médico qualificado. Estamos, igualmente, conscientes das necessidades não só de hospitais como, também, de água e expansão de energia eléctrica”, disse o timoneiro da província.