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terça-feira, 5 de outubro de 2021

Ultima Hora:Morreu Felício Zacarias, vítima de doença

 


Morreu, na noite desta segunda, vítima de doença, Felício Zacarias, antigo governador das províncias de Manica e Sofala e ministro das Obras Públicas e Habitação, vítima de doença.

Fonte próxima refere que o antigo governante perdeu a vida na sua residência, em Maputo, após várias batalhas  contra uma doença que o deixava bastante fragilizado.

Felício Zacarias foi governador da província de Sofala entre os anos 2000 e 2005.

DEVIDO AO MAU COMPORTAMENTO: Munícipes terão que banhar vigiados nas praias

 


O governo reunido nesta quinta-feira, decidiu através do diploma ministerial número 51/2021 obrigar os todos os municípios com praias a fixarem placas que informam quem deve frequentar aqueles locais de diversão, prática desportiva, cultural bem como o horário de permanência.

O documento tem como objectivos a instalação do sistema de informação obrigatório, autorização de actividades desportivas, religiosas, culturais e recreativas nas praias e policiamento na zona costeira. Ou seja, devido ao incumprimento das medidas de prevenção e combate ao coronavirus anunciadas recentemente pelo Chefe do Estado Filipe Nyusi, o Governo até ponderou recuar da decisão de reabertura de praias para banhistas, mas para minimizar os efeitos que poderiam afectar pessoas não culpadas, a decisão é vigiar a presença de todos os cidadãos naqueles locais como forma de forçar o cumprimento das medidas sanitárias.

No rol desta decisão o Conselho de Ministros delegou uma equipa conjunta composta pelos Ministérios da Cultura e Turismo, do Mar, Águas Interiores e Pescas, do Interior, a Inspecção Nacional das Actividades Económicas, Municípios, Polícia Costeira e Lacustre, Serviço Nacional de Salvação Pública, Administração Marítima e Autoridades Comunitárias, devendo ser definido um plano de actuação para garantir o cumprimento das medidas de prevenção e combate à COVID-19.

A equipa conjunta liderada pela Ministra da Cultura e Turismo Eldevina Materula, propôs aos municípios a elaboração de posturas municipais, intensificação das campanhas de sensibilização, definição de horários das praias densamente povoadas, e, durante o fim de semana longo que culmina com a celebração do dia da Paz, 4 de Outubro, fazer-se monitoria naqueles locais de lazer e diversão.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Nações unidas enaltece esforços do governo e da Renamo na manutenção da Paz no País

 


O Secretário Geral das Nações Unidas para Moçambique e Presidente do Grupo de Contacto, Mirko Manzoni, elogiou hoje o Governo e o compromisso da Renamo para com o diálogo como meio de fazer avançar a paz, a reconciliação nacional e o desenvolvimento.

"Nada construiria uma base duradoura para um Moçambique mais pacífico e próspero do que garantir um desenvolvimento sustentável inclusivo para todos. Ao apoiar a reintegração dos antigos combatentes da

Renamo e por meio da reconstrução das relações entre as comunidades, estamos confiantes que Moçambique alcançará a paz definitiva e a reconciliação nacional." Disse Mirko Manzoni através de um Comunicado na posse da "Folha de Maputo".

O documento indica ainda que embora Moçambique tenha enfrentado vários desafios nos últimos anos, incluindo durante a pandemia da COVID-19, a liderança demonstrada por ambas as partes deixa claro que o caminho do país para a paz é irreversível. Com o progresso constante feito através da implementação do Acordo de Maputo para a Paz e Reconciliação Nacional, uma cultura de paz está agora prevalecendo.

Enquanto o Governo, a Renamo e todos os moçambicanos olham para a reconciliação nacional, somos lembrados da importância da inclusão e do importante papel das mulheres na construção da paz, para garantir que ninguém seja deixado para trás.

As Nações Unidas continuam empenhadas em apoiar a paz duradoura e o desenvolvimento sustentável inclusivo para um Moçambique unido e próspero.

Dívidas Ocultas: Mesmo com insistência dos réus. PR Nyusi é “carta fora do baralho”

 


No terceiro dia da audiência do réu Gregório Leão José, o juiz Efigénio José Baptista, que está a conduzir o julgamento das Dívidas Ocultas durante uma troca de impressões com o antigo director do SISE, explicou-lhe que todos que foram notificados pelo tribunal, é porque receberam dinheiro da Privinvest.

Efigénio José Baptista, revelou ainda que, segundo investigações feitas pela PGR e outras entidades competentes, não apanharam provas ou indícios de que Filipe Jacinto Nyusi, Armando Emílio Guebuza com suas esposas e os filhos inclusive a falecida Valentina Guebuza receberam o dinheiro da empresa Privinvest.

Na família Guebuza, o único que recebeu dinheiro da Privinvest foi o Ndambi Guebuza e na mesma explicação deixou bem claro que, nos nomes acima mencionados não existe nenhum indício de que teriam recebido algum valor da empresa em causa.

O juiz das dívidas ocultas, foi mais longe ao afirmar que, as esposas dos outros arguidos também não têm nenhuma ligação com o dinheiro da Privinvest, e que Ângela Leão está no banco dos Réus, porque recebeu.

Em jeito de finalização, Efigénio José Baptista, clarificou que se por acaso alguém tiver informações de que família Guebuza, Nyusi e outras receberam valores da Privinvest podem entregar os documentos a Procuradoria Geral da República e disse que CIP e Adriano Nuvunga podem fazer o mesmo.

Família Machel institucionaliza ideais do primeiro Presidente de Moçambique Independente

 


A interlocutora revelou que a breve trecho vai ser institucionalizado o Primeiro Colóquio Anual, programa em que todos os anos vai-se nomear uma pessoa ao nível nacional que vai representar os ideais de Samora Machel, seja em vídeos, falas, poesias entre outras. A institucionalização dos ideais de Samora serão feitos pela família do Primeiro Presidente de Moçambique Independente afastando-se da hipótese de integrar o projecto ao Governo do dia, sob risco de ser “sabotado”.

“Todos os anos nós vamos escolher uma pessoa que vai representar a figura de Machel”, disse.

Graça disse ainda que a 16 de Outubro Moçambique vai receber vindo do Kenya, o professor Catedrático que irá iniciar o ciclo de aulas de sapiência para institucionalizar e operacionalizar o projecto de imortalização da figura de Samora Machel.

A família Machel referiu que em breve serão lançados os editais que vão corporizar ou seja conter os detalhes para a selecção e /ou quem poderá fazer parte do movimento bem como os critérios da selecção do melhor trabalho de pesquisa não só sobre a vida e obras de Samora Machel mas também de todo o país. “Também será nomeado um comité de honra que vai ter também um científico e instituições que irão incorporar o movimento e orientar a maneira como esta celebração deverá ser feita”, avançou Graça Machel

domingo, 3 de outubro de 2021

Abatido líder que recrutava terroristas numa ervanária em Cabo Delgado


A missão militar da África Austral em Moçambique (SAMIM, sigla inglesa) anunciou ontem ter abatido o líder religioso dos terroristas em Cabo Delgado, que tinha uma ervanária onde apelava à população para se insurgir.

Segundo o "Notícias ao Minuto", a morte do xeque Njile North foi só ontem confirmada, apesar de a SAMIM esclarecer que já aconteceu há uma semana numa operação em que foi destruída a base que liderava em Chitama, distrito de Nanagade, que faz fronteira com a Tanzânia.

A ação militar levou também à morte de outros 18 terroristas.

Ao xeque é atribuído o nome de registo de Rajab Awadhi Ndanjile, natural da aldeia de Litinginya, nas imediações do distrito de Nangade.

"Foi líder da seita religiosa da Al Sunnah wa Jama'ah", nome dado pela SAMIM ao movimento terroristas, considerando-o "determinante no recrutamento e doutrinação de membros do grupo".

"Acredita-se que Njile North tenha dirigido uma ervanária na sua aldeia, onde aproveitava para persuadir cidadãos comuns a insurgirem-se contra o governo de Moçambique", detalha a SAMIM em comunicado.

A missão indica que o xeque "esteve envolvido na orquestração do primeiro ataque a Mocímboa da Praia, a 5 de outubro de 2017", faz na terça-feira quatro anos -- além de "subsequentes ataques terroristas a aldeias, rapto de mulheres e crianças que mais tarde foram transformadas em combatentes terroristas".

Graça Machel lança dura crítica aos partidos políticos

 


A activista social e membro do partido Frelimo Graça Machel lançou uma dura crítica aos partidos políticos após referir que em momentos de crise do país, muitos deles ao invés de pensarem na solução dos problemas, limitam-se a dizer que Moçambique devia ser governado dividido.

“Há pessoas que pensam em dividir este país ao invés de dizerem como fazer para erguer esta nação”, disse.

Para Graça não há espaço para que a juventude olhe as soluções da nação na sua divisão, “todos os jovens devem se rever nos ideias de Samora Machel, ganharem inspiração para que sejam eles donos desta nação”, referiu.

Graça Machel recordou esta intenção lembrando da intenção do antigo Presidente da Renamo Afonso Dhlakama que em 2014, avisou que a população exigirá um referendo para dividir o país se o Governo da FRELIMO continuar a rejeitar a criação de um Governo de gestão.

Na altura Afonso Dhlakama falava depois que o seu partido rejeitou os resultados das eleições de 15 de Outubro de 2014 por considerar o processo fraudulento, dizendo que é o legítimo vencedor do escrutínio. Mas, tendo em conta que as suas queixas foram invalidadas pelo Conselho Constitucional moçambicano, o partido viu como alternativa a formação de um Governo de gestão que administraria o país nos cinco anos seguintes.

A outra alternativa da RENAMO na altura, caso a sua proposta fosse rejeitada, é a divisão do país. Nesse caso, o partido governaria nas províncias onde venceu.

Segundo o saudoso líder da perdiz, essa seria vontade da população. Se a FRELIMO não aprovasse o Governo de gestão, os populares exigiriam um referendo sobre a divisão de Moçambique “à semelhança daquilo que aconteceu no Sudão”, disse Dhlakama. “Embora eu não esteja a favor, tenho de seguir aquilo que a maioria deseja.”

Graça Machel referiu a esse comentário e o chamando infeliz durante o lançamento da obra intitulada SAMORA MACHEL(Uma vida interrompida).

Graça Machel referiu que no livro deve cada leitor encontrar os feitos de Samora explicando que aquele não perfeito mas tinha suas qualidades “pelo menos ele ensinou a dizer que aquilo que é do povo é sagrado e é intocável, e é importante nos dias de hoje nos lembrarmos disso”, vaticinou.

Graça Machel ainda nas suas lembranças aquando da visita ao mercado central de Maputo, refere que foi mostrada alguns vídeos de Samora e naquele local alguém até lhe disse que se vulgarizava os ideais de Samora e ela respondeu que não, mas que aquelas pessoas interiorizavam o que Samora era.

Queda de avião em Milão faz oito mortos, incluindo uma criança


 

Um avião de pequeno porte despenhou-se contra um edifício de dois andares, nos arredores de Milão, causando oito mortos, entre eles uma criança.

O acidente ocorreu em San Donato Milanese, na Lombardia. Seis das vítimas eram passageiros da aeronave.

O avião privado levantou voo do aeroporto de Linate, também nos arredores de Milão, com destino à cidade de Olbia, na Sardenha.

Acabou por colidir com um edifício de escritório, refere a imprensa italiana.

“Chega de roubar para o povo, porque o suor do povo é sagrado” diz Graça Machel


Graça Machel afirma que tudo que é povo deve ser respeitado e protegido porque pertence aos trinta milhões de moçambicanos, “o suor do Trabalho do povo moçambicano é sagrado”.

A activista social vai mais longe dizendo que os dirigentes actuais tem coragem de tirar o pouco que o pacato cidadão moçambicano tem, por acharem que é justo agir dessa forma. “O que nos salva é a força interior que nós moçambicanos temos, a força espiritual é a que nos salva porque em termos materiais o povo está extremamente empobrecido”.

Graça Machel pronunciou-se nesses termos durante o lançamento do Livro “Samora Machel Uma Vida Interrompida”, uma obra da autoria de Allen F. Isaacman e Barbara S. Isaacman. A obra escrita em língua inglesa teve sua avaliação e enquadramento histórico por Alves Gomes.

A Presidente da FDC revelou que Samora Machel foi assassinado, contrariando a remota história de que morreu no acidente aéreo quando vinha de Lusaka numa reunião de cooperação.

“E a gente deve se questionar o porque Samora foi morto. Aqui pensou-se que matar uma pessoa também é matar os princípio e ideais. É por isso que está a ficar cada vez mais claro –  é só uma questão de pormos as nossas cabeças a funcionar, este país nunca mais foi o mesmo depois da morte de Samora, não foi por acaso que naquele avião morreram todas a raças, todas as províncias, todas as etnias – estavam lá Directores nacionais, Ministros, Seguranças do Estado, Enfermeiros, até Cozinheiros estavam no avião que dizimou aquele sendo o Chefe de Estado mais querido pelo povo moçambicano. “E naquele avião quando caiu e ele morreu houve alguém que pensou que a nação também morreu”.

Graça Machel refere que o povo simpatizava tanto com Samora que ao escutar sobre sua morte também colocou-se em lágrimas, sem olhar aonde se encontrava no momento da notícia. “Eu lembro duma vez quando entrei no mercado central da baixa da cidade de Maputo, por o povo ver-me começou a tirar lágrimas, lembrando que se o Machel estivesse vivo, não estariam a sofrer como hoje estão”, rematou.

Samora é um grande ser humano, mas por ser humano também tem outros defeitos. Nem tudo é perfeito naquilo que ele fez. Uma coisa é real, com todas as coisas que posso dizer, Samora tinha um amor profundo para com este povo. Samora fez bem para o povo moçambicano. Tinha amor permanente de produzir bem para o povo moçambicano. Graça Machel apelou aos jovens e a comunidade no geral para se inspirarem nos ideais de Samora Machel, porque no entender da Activista Social e Membro do Partido no poder, Samora tinha um amor com seu próprio povo.

“Porque ele falava com qualquer outro tipo de povo sem qualquer tipo de receio ou complexo de inferioridade, tratando a todos de igual maneira”, disse Graça.

Graça Machel que é também Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade(FDC), referiu que Machel tinha dignidade, identidade moçambicana original e que aquele homem como dirigente olhava para qualquer dirigente de forma igual. “Nós moçambicanos precisamos recuperar essa dignidade para que alguém possa olhar para nós com esse valor humano”.

Graça acrescenta que nos últimos tempos os jovens moçambicanos com o esforço empreendido para o desenvolvimento desta nação os dirigentes deste país tem estado severamente “a bombardear”. Machel vai mais longe disse não haver necessidade do governo do dia comportar-se desta forma tendo em conta que os jovens em qualquer canto do mundo são o seguro do desenvolvimento em todos os sectores produtivos.

“Samora contribuiu muito para que os jovens se afirmassem e que hoje isso não acontece”.

Segundo ela o Primeiro Presidente de Moçambique Independente Samora Moisés Machel, tratava os assuntos de forma igualitária assumindo que todos tem oportunidade para fazer algo pelo Desenvolvimento do país.

Graça Machel continuou dizendo que deve-se recuperar Samora, para termos um país que seja uma pátria onde “todos nós somos iguais, mas hoje em dia não se fala  da pátria ou seja já não existe o patriotismo”.

A esposa do Primeiro Presidente de Moçambique Independente, disse que o lançamento da obra literária do casal americano Isaacman, chama a todos para reflectir como foi Samora Machel que não era uma pessoa extraordinária, mas sim um dirigente do povo para o povo.

sábado, 2 de outubro de 2021

FILHO DE NYUSI DESFAZ-SE DO PATRIMÓNIO ALEGADAMENTE ADQUIRIDO COM DINHEIRO DAS “DÍVIDAS OCULTAS”

 


Com o avanço das investigações das dívidas ocultas, era previsível que os indivíduos que adquiriram património com o dinheiro dos empréstimos ilícitos, procurassem se desfazer do mesmo, como forma de evitar o rastreamento dos bens adquiridos de forma ilícita, prática que em Moçambique fica facilitada pela falta da legislação sobre recuperação de activos.

Com o avanço das investigações das dívidas ocultas, era previsível que os indivíduos que adquiriram património com o dinheiro dos empréstimos ilícitos, procurassem se desfazer do mesmo, como forma de evitar o rastreamento dos bens adquiridos de forma ilícita, prática que em Moçambique fica facilitada pela falta da legislação sobre recuperação de activos.

É o caso de Jacinto Ferrão Filipe Nyusi, filho do presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi. Em Julho de 2014, adquiriu uma vivenda localizada num bairro da elite, em Cape Town e em Outubro de 2017, vendeu o mesmo imóvel. O CIP está na posse de documentos que comprovam a compra e posterior venda do imóvel pelo filho do presidente da República, que na altura dos factos tinha apenas 21 anos.

Depois do próprio Filipe Nyusi ter sido citado em tribunal norte-americano como tendo recebido dois milhões de dólares da Privinvest, dos quais o FBI conseguiu rastrear um milhão, os filhos do presidente da República foram citados pelo jornal Canal de Moçambique, a requisitar compra de viaturas de luxo e de casa na África do Sul, alegadamente usando dinheiro das dívidas ocultas. António Carlos do Rosário financiou a compra do património em alusão.

Nos registos notariais da África do Sul consta que Jacinto Ferrão Filipe Nyusi, nascido a 31 de Março de 1993, adquiriu imóvel localizado no bairro de Constantia, em Cape Town, pelo p r e ç o d e 3 .9 0 0. 0 0 0 , 0 0 r a n d s (três milhões e novecentos mil rands) à uma viúva de nome Helene Pam-Mark. O filho de Nyusi fez o pagamento do montante a pronto. Constantia é um bairro da elite de Cape Town, habitado por diplomatas, empresários e políticos locais. Quando o filho de Nyusi adquiriu o imóvel tinha apenas 21 anos. Era um menino anónimo, sem trabalho ou negócios conhecidos que o permitissem adquirir casa a estes preços. Entretanto, seu pai Filipe Nyusi acabava de ser eleito candidato da

Frelimo à Presidência da República depois de ter servido por cerca de 5 anos como ministro da Defesa Nacional.

Citando correspondências de emails entre António Carlos do Rosário e Jacinto Ferrão Filipe Nyusi e Florindo Nyusi, o Canal de Moçambique reportou que o imóvel em alusão foi adquirido por dinheiro das dívidas ocultas, através de António Carlos do Rosário, PCA das três empresas EMATUM, ProIndicus e MAM, pessoa chave das dívidas ocultas e antigo director de inteligência económica no Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE).

O escândalo das dívidas ocultas viria a ser exposto em 2016 e em 2017. O Governo foi forçado pela pressão da sociedade civil, imprensa e doadores a realizar auditoria internacional independente às dívidas.

A auditoria foi realizada pela Kroll, financiada pela embaixada da Suécia em Maputo. O primeiro relatório da auditoria , em forma de sumário executivo, foi publicado em Junho de 2017. Revelou o envolvimento ilícito de várias figuras do Governo liderado por Armando Guebuza, incluindo de Filipe Nyusi. Poucos meses após a publicação do relatório da auditoria às dívidas, o filho de Filipe Nyusi se desfez do imóvel. Vendeu-o.

Consta dos registos notariais da África do Sul que Jacinto Ferrão Filipe Nyusi vendeu o imóvel a 4.500.000 rands (quatro milhões e quinhentos rands) a 10 de Outubro de 2017. O imóvel foi adquirido por um casal sul-africano, Antony Greenwood e Michelle Greenwood.

Os filhos de Filipe Nyusi não são arguidos do caso das dívidas ocultas que conta com duas dezenas de réus que aguardam pelo julgamento no Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.

Em anexo

Os registos de compra e venda, e as fotografias da parte frontal do respectivo imóvel.