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sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Akil Marcelino já não é treinador do Ferroviário da Beira


A direcção do clube Ferroviário da Beira demitiu Akil Marcelino do comando técnico do clube, por incumprimento dos objectivos contratuais,a destacar a conquista do Moçambola.

Akil Marcelino fazia parte da lista dos técnicos que comandou um clube no Moçambola do início até ao fim da prova, como os treinadores da Black Bulls e o Ferroviário de Lichinga, Hélder Duarte e António Muchanga, respectivamente.

No comando técnico da "turma do Chiveve " Akil obteve 16 triunfos, cinco empates e igual número de derrotas em 26 jornadas do campeonato nacional de futebol, onde terminou na segunda posição, atrás do campeão Black Bulls.

Akil, além de garantir uma vaga nas Afrotaças, conseguiu colocar a equipa como a segunda mais produtiva da prova com 37 golos e 19 sofridos.

Horácio Gonçalves antigo técnico do Costa do Sol e da selecção nacional de futebol, os " Mambas", é o nome que está em cima da mesa para substituir Akil Marcelino.


Nyusi para FDS: “matem a cobra pela cabeça, não pela cauda”

 


Quando tudo indicava que as Forças de Defesa e Segurança tinham a situação completamente controlada, nos últimos dias os grupos armados, que desde 2017 semeiam luto e terror em Cabo Delgado, voltaram a atacar alguns distritos. Na quarta-feira, 01 de Dezembro, o Presidente da República, Filipe Nyusi, que desconfia da existência infiltrados dos grupos armados nos distritos de Memba e Moma, orientou as Forças de Defesa e Segurança para acabarem com a gênese dos terroristas, ou seja, “matar a cobra pela cabeça, não pela cauda”

Apesar dos avanços registados na luta contra o terrorismo, o Presidente da República reconheceu ainda prevalece o cenário de insegurança em algumas zonas da província de Cabo Delgado e exigiu a prontidão das Forças de Defesa e Segurança para travar as manobras dos terroristas e tráfico de drogas.

“As ameaças terroristas e demais desafios levam-nos à reinvenção estratégica, operacional e estrutural cada vez mais adaptada à realidade concreta. Ao criar estas companhias, o Estado pretende reforçar, numa fase piloto, a capacidade operativa policial de pessoas e seus bens, nas províncias indicadas e nos distritos concretos. Trabalhem de forma objectiva, atacando os inimigos de Moçambique pela raiz, a partir dos distritos. Prioridade é matar a cobra pela cabeça, não matem pela cauda”, orientou o Chefe do Estado

Animado com a prorrogação do mandato para 2025, o Comandante da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, acatou a ordem do Presidente da República, tendo declarado que a mesma será cumprida.

“Nós estamos prontos para cumprir esta missão, e desde já, renovamos a nossa fidelidade ao Presidente da República, comandante em chefe das Forças de Defesa. Mais uma vez, juramos perante si cumprir fielmente a nossa tarefa nesta missão”, declarou Rafael

Juiz Efigenio Baptista joga última cartada para salvar Nyusi e Jean Boustani já não será ouvido

 


Considerado um verdadeiro tsunami, muito pela qualidade de informação, provas e detalhes que tem sobre o processo da contratação das dívidas ocultas, a audição do franco libanês, Jean Boustani, esta sexta-feira, era aguardada com muita expectativa, contudo, à boca do tribunal o Juiz Efigénio Baptista, muitas vezes acusado de estar a proteger o Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou, esta quinta-feira (um dia antes), que o mesmo não será mais ouvido, supostamente porque é réu num outro processo que corre termos no Ministério Público, um argumento por muitos tido como incoerente pelo facto de Ernesto Gove, Joana Matsombe, Valdemar de Sousa e, até, Alexandre Chivale, serem declarantes, mesmo sendo réus em processos autónomos em curso.

Jean Boustani, por muitos considerado o cérebro por detrás da concepção do projecto das três empresas e que assumiu em sede do Trubunal, em Nova York ter efectuado pagamentos a algumas pessoas em Moçambique, incluindo o partido no poder e Filipe Nyusi para a campanha em 2014, devia ser ouvido amanhã em vídeo-conferência e as autoridades libanesas já tinham tudo preparado.

No entanto, por decisão do tribunal, Jean Boustani, que se esperava que expusesse detalhes sobre o envolvimento de Filipe Nyusi e de outras figuras políticas relevantes no processo da contratação das dívidas ocultas, acaba de ser descartado como declarante.

O juiz, que já veio de casa com a decisão tomada, disse recebeu uma solicitação da Procuradoria Geral da República (PGR) evocando que o declarante Jean Boustani não fosse ouvido no principal processo das dívidas ocultas por ser réu num outro que corre termos em instrução preparatória no Ministério Público.

“Estava prevista para amanhã, dia 03 de Dezembro, a audição do senhor Jean Boustani por vídeo conferência, mas o Ministério Público submeteu ao tribunal um documento em que primeiro as autoridades libanesas informavam que já tinham tudo criado para que fosse ouvido. E o Ministério Público também aproveitou informar que o senhor Jean Boustani é arguido constituído no processo número 372/11/P-2020 em curso na Procuradoria da República da Cidade de Maputo. E o tribunal não tinha essa informação de que o senhor Jean Boustani é arguido num processo a correr termos na PGR”, começou por dizer Efigénio Baptista.

Prosseguindo, disse que “ e porque Jean Boustani é arguido num processo a correr termos na PGR não pode ser ouvido neste processo como declarante para ser interrogado sobre os mesmos factos. Por isso o tribunal revogou o despacho de audição do senhor Jean Boustani e não mais será ouvido neste processo como declarante, justamente por ser arguido num outro processo, em que é imputado factos de corrupção activa”.

Da dualidade de critérios

Advogado Abdul Gani inconformado com a postura do tribunal

A justificação do juiz não caiu de bom tom para os advogados, em particular ao decano Abdul Gani que reclamou que o tribunal estaria a adoptar uma dualidade de critérios, pois ouviu os declarantes Ernesto Gove e Joana Matsombe, e estava a se preparar para ouvir Waldemar de Sousa, Manuel Chang e, até Alexandre Chivale, sendo supostamente réus em processos autónomos abertos pela PGR.

“Se esta é a razão invocada pelo Ministério Público e que consequentemente o tribunal acaba por acolher, importa referir o seguinte: neste tribunal foi autorizada a audição do senhor Manuel Chang, foi ouvida a senhora Joana Matsombe, foi ouvido o senhor Ernesto Gove e está prevista a audição do senhor Valdemar de Sousa. As quatro pessoas aqui invocadas já foram acusadas pelo PGR, o processo está distribuído na 10 secção com o número 52-2020, pelas mesmas razões aqui evocadas pelo Ministério Público, que estranhamente no referente a estas pessoas não se opôs. Terá que haver aqui um tratamento igualitário. É uma questão de direito e coerência”, sustenta.

A situação gerou um intenso debate. O Ministério Público, através da procuradora Ana Sheila Marrengula, sem grande argumento, alegou que os declarantes citados pelo advogado Abdul Gani foram arrolados pelo tribunal e pelo assistente no processo, a Ordem dos Advogados de Moçambique e coube apenas a aquele sujeito processual comunicar ao tribunal.

Por seu turno, o juiz, no seu estilo característico referiu que a sexta secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo não tem conhecimento formal de que aqueles declarantes foram constituídos arguidos em processos autónomos, mas reconheceu que o declarante Valdemar de Sousa, ex gestor do Banco de Moçambique, poderá também não ser ouvido para não se criar a percepção de dualidade de critérios.

No entanto, o juiz não esclareceu o que sucederá com o caso dos declarantes que já foram ouvidos e, em sede do tribunal, deram declarações comprometedoras não só para si como também para a estratégia da defesa dos réus. A pergunta que não quer calar é: há espaço para a nulidade das declarações dos referidos declarantes?

Juiz e advogado de Filipe Nyusi em simultâneo?

Detalhe do suplemento humorístico do Jornal Canal de Moçambique – AJM 2021

A nova folha de serviço de Efigénio Baptista, considerado principal defensor de Filipe Nyusi, veio reacender o debate sobre a seriedade do julgamento, que desde o início vinha sendo encarado com algumas reservas por sectores que acreditam ter um forte condão político.

Desde a primeira audição, começaram a ficar claros alguns contornos políticos por detrás do julgamento das dívidas ocultas, quando o juiz Efigénio Baptista vestiu a capa de advogado do Presidente da República, Filipe Nyusi, que tem estado a ser citado desde a primeira hora. O juiz chegou a mostrar-se irritado sempre que se cita o nome de Filipe Nyusi no tribunal, muitas vezes cortando as intervenções dos réus com perguntas.

Esta desconfiança cresce de tom pelo facto de Jean Boustani ter várias vezes ameaçado expor o envolvimento de Filipe Nyusi no processo, durante a sua audição.

Recorde-se que na sua defesa no âmbito de um outro processo que corre termos na Suprema Corte de Londres, na Inglaterra, movido pela PGR contra o Grupo Privinvest, aquele conglomerado empresarial coloca Filipe Nyusi no centro das operações e dá detalhes de como terá pago quantias substanciais tanto directa quanto indirectamente para o Presidente Nyusi, após a sua eleição como candidato para as eleições presidenciais de 2014.

O estadista moçambicano terá recebido subornos na ordem de um milhão de dólares para a sua campanha de 2014 e outros um milhões terão sido pagos em bens ocultados em paraísos fiscais. O arguido António Carlos do Rosário foi quem terá dito a Boustani que o Presidente Nyusi desejava receber fundos da Privinvest para a sua campanha.

“Rosário indicou ao Sr. Boustani que o presidente Nyusi desejava receber recursos do Privinvest para sua campanha, separado dos fundos que estão sendo contribuídos directamente para FRELIMO (USD 10 milhões)”, refere Safa.

A Privinvest fez o referido pagamento a 10 de Abril de 2014, através da Logistics Offshore para uma conta em nome da Sunflower International Corp FZE na Emirates NBD. A Privinvest alega ainda que adquiriu uma viatura de marca Toyota Land Cruiser, por 728,6614.42 rands para uso pessoal de Filipe Nyusi na campanha eleitoral que o conduziu à Presidência da República em 2014

A Privinvest diz que para ocultar a proveniência do dinheiro, António Carlos do Rosário recebia o dinheiro de Nyusi e transferia para Sabrina Madebe, funcionária do Proindicus e parente do Presidente Nyusi, que se acredita que seja a sua testa de ferro. O ministério público moçambicano nunca se pronunciou sobre estas alegações.

“Por volta de Julho de 2014, o presidente Nyusi solicitou a aquisição de um veículo de campanha. Presidente Nyusi especificamente solicitou o seu carro por e-mails de 21 e 24 de Agosto 2014 que a obra de arte específica fosse fornecida. O veículo (um Toyota Land Cruiser com modificações adequadas e arte) foi adquirido mediante pagamento datado de 11 de Julho de 2014 pela Proindicus para a Spring Trade 206 CC, uma empresa sul-africana, no valor de 7. 286 614,42 ZAR”,

Prossegue Safa referindo que “Em uma reunião com Jean Boustani no Aeroporto Paris-Le-Bourget em 01 de Agosto Presidente Nyusi solicitou mais contribuições de campanha e / ou assistência da Privinvest. Esta reunião ocorreu no contexto do périplo do candidato pela Europa (Londres, Paris, Berlim e Lisboa)”.

O mesmo António Carlos de Rosário que falava em nome de Filipe Nyusi, segundo a Privinvest, terá comprado uma vivenda localizada num bairro da elite, em Cape Town, na África do Sul, para Jacinto Ferrão Filipe Nyusi, filho do Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, em Julho de 2014, coincidentemente  no mesmo período (Entre Abril e Agosto de 2014) em que a Privinvest diz ter aberto os cordões à bolsa para pagar subornos a aquele que viria a ser o quarto Presidente do país. Quando iniciaram as investigações do caso, o filho de Nyusi livrou-se daquele activo que se supõe ter sido adquirido com dinheiro das dívidas.

Armando Guebuza será último declarante a ser ouvido


  

O antigo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, será o último declarante a ser ouvido pelo tribunal que julga o caso das dívidas ocultas, que decorre na tenda da Penitenciária de Máxima Segurança, BO.

Esta indicação contraria informações veiculadas nos últimos dias pela imprensa nacional e internacional, dando conta da retirada do nome do antigo Chefe do Estado da lista de declarantes na nova calendarização apresentada esta semana pelo tribunal.

Segundo o "Jornal Notícias" na lista de audições, apenas foram realinhadas as audições previstas para até 14 de Dezembro, sem contar os declarantes com ligações à ré Ângela Leão, cujo problema de saúde em plena sessão forçou à interrupção do julgamento para a segunda quinzena do mês e à reformulação do calendário.

Assim, segundo refere a fonte, só depois de ouvidos todos é que Guebuza irá fechar o ciclo das audições aos declarantes.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Autoridade de Moçambique esta a manipular seu sistema judicial para fins políticos"Diz Jean Boustani "

    


Estava prevista para amanhã (03), por vídeo-conferência, a audição em declarações do franco-libanês, Jean Boustani, contudo, na manhã de hoje, durante as questões prévias o Juiz Efigénio Baptista, muitas vezes acusado de estar a proteger o Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou que o mesmo não será mais ouvido, em virtude de ser réu num outro processo que corre termos no Ministério Público. Reagindo à informação, Boustani, que volta a frisar de Filipe Nyusi está no centro da história, lamentou o facto de não poder dar a sua versão e  destacou que a última cartada do Tribunal, “é mais uma prova de que as autoridades moçambicanas estão a manipular o seu sistema judicial para fins políticos”.

Através de um comunicado de imprensa, assinado pela firma de advogados Azoury & Associates Law Firm, baseada no Libano, Boustani diz ter tomado conhecimento na manhã desta quinta-feira pelo Procurador-Geral Libanês que o seu depoimento voluntário, previsto para amanhã (3 de Dezembro de 2021), não mais irá ocorrer, conforme previamente solicitado pelo Tribunal de Moçambique.

“Acredito fortemente que o povo moçambicano merece ouvir a verdade de mim e de Sua Excelência o Presidente Nyusi, o homem no centro da história. Esta última manobra é mais uma prova de que as autoridades moçambicanas estão a manipular o seu sistema judicial para fins políticos”, lamenta Boustani.

Boustani, que foi ilibado pela justiça norte americana após colaborar, fornecendo provas relevantes, algumas das quais na posse da PGR moçambicana, continua a colocar Filipe Nyusi no centro do escândalo das dívidas ocultas e dos subornos.

Recorde-se que, em sede de um processo que corre termos em Londres, Boustani e outros altos executivos da Privinvest acusam Filipe Nyusi, já inclusive notificado, de ter recebido pelo menos dois mil milhões de dólares para a sua campanha em 2014, incluindo uma viatura da marca Toyota Lande Cruzer personalizada com a qual o então candidato da Frelimo viajou pelo país de lés a lés.

“Foi deplorável e inacreditável ouvir, hoje, na televisão, o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, em Moçambique bloquear a minha audição no julgamento, embora pareça justificar esta nova posição sobre alegada ignorância de que sou arguido noutro processo em Moçambique. Tratou-se de uma reversão de última hora à decisão anterior do Tribunal de Moçambique e às exigências oficiais comunicadas às autoridades libanesas”, sublinhou Boustani, na sua nota.

domingo, 28 de novembro de 2021

Lutero Simango diz que sua candidatura não é apoiada pela Frelimo

 


Lutero Simango diz que tem havido muita poeira em torno da sua candidatura à presidência do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Simango acrescenta que aqueles que alegam que a sua candidatura é apoiada pela Frelimo não conhecem a história do país e estão equivocados.

De 3 a 5 de Dezembro próximo, a cidade da Beira vai acolher o Congresso Nacional do MDM, no qual será eleito o sucessor do falecido líder do partido, Daviz Simango.

Lutero Simango, deputado da Assembleia da República, é um dos candidatos à presidência do seu partido. Reunido neste sábado, com alguns congressistas, deixou claro que ninguém que seja do outro partido está a apoiar a sua candidatura.

Segundo disse, há rumores de que a Frelimo, partido no poder, está a estender a mão à corrida do político à liderança do MDM. Insistidamente, Lutero Simango disse que os acusadores estão equivocados.

“Tem havido muita poeira contra a nossa candidatura. Já está a acontecer, porque isso faz parte da democracia interna. Primeiro, ouvi dizer que Lutero Simango está a fazer a sua campanha com apoio da Frelimo”, começou por desabafar.

Esgrimindo-se em explicações, Lutero Simango disse que os seus acusadores não conhecem a história do país, pois o que eles não sabem é que “os seus pais foram mortos pela Frelimo’’ e esses que não conhecem a história “não podem governar o país’’.

Sobre a sua visão para com o partido, Lutero Simango disse que vai apostar na organização interna. No seu entender, é impossível conquistar o poder num partido em que os membros não estão coesos.

“Nós temos de respeitar a estrutura interna. Não queremos que os nossos membros sejam desrespeitados. Se quisermos construir o nosso partido tem que haver respeito entre nós’’, afirmou Lutero Simango, realçando que caso seja eleito presidente do partido vai promover um recenseamento interno.

Para além de Lutero Simango, concorrem à sucessão de Daviz Simango, Silvério Ronguane e José Domingos, actual secretário-geral da formação política.

O presidente do Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Simango, morreu no dia 22 de Fevereiro do ano em curso, na África do Sul, depois de ter sofrido uma paragem cardíaca.

Omicron nome da nova variante da COVID-19


Já é conhecido o nome da nova variante da COVID-19, B.1.1.529. Segundo escreve a ONU News, o nome Omicron é atribuído a variante que tem maior número de mutações e que foi recentemente descoberta na vizinha África do Sul.

Face ao surgimento de uma nova variante do novo Coronavírus, vários países suspenderam voos provenientes de vários Estados africanos incluído Moçambique, o que para a Organização Mundial da Saúde (OMS) devia ter sido feito mediante uma recomendação do sector da saúde, baseada e dados científicos.

A agência da ONU lembra à população mundial a importância utilização contínua das máscaras, evitar aglomerações e higienizar as mãos sempre que possível.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Joe Biden quer segundo mandato na Casa Branca

 


O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pretende candidatar-se à reeleição em 2024, revelou na segunda-feira a Casa Branca, num momento em que têm surgido discussões entre os democratas sobre essa possibilidade.

"É essa a sua intenção", destacou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, confirmando os rumores de que Biden tinha admitido a assessores e funcionários que pretende recandidatar-se ao cargo.

O jornal Washinton Post tinha noticiado, no fim-de-semana, que Biden e os conselheiros mais próximos tinham assegurado nos últimos dias os aliados necessários para concorrer a um segundo mandato na Casa Branca.

Esta notícia surgiu após um artigo divulgado pelo jornal Político, na semana passada, sobre o posicionamento entre outros democratas que estariam interessados em concorrer à presidência dos Estados Unidos, caso Biden abdicasse da luta pela reeleição.

Joe Biden, que no fim-de-semana completou 79 anos, tomou posse como Presidente dos Estados Unidos em Janeiro.

Galp Investe em Moçambique só se existir Paz

 


Andy Brown frisou que a manutenção da paz em Cabo Delgado, província que enfrenta uma insurgência armada desde 2017, é fundamental para o desenvolvimento daquela região

O presidente executivo da petrolífera Galp defendeu esta terça-feira, em Maputo, que a paz duradoura e sustentável em Cabo Delgado é fundamental para o investimento nos projetos de gás no norte de Moçambique e para o desenvolvimento do país.

“A Galp realmente sente que precisamos de uma paz sustentável e duradoura, primeiro para ajudar as pessoas, que precisam de segurança e educação”, disse Andy Brown aos jornalistas.

“Também precisamos disso [paz] para podermos investir biliões de dólares nos empreendimentos do gás”, acrescentou.

Aquele responsável falava após a assinatura de entendimentos com a organização não-governamental Helpo e a plataforma Makobo que preveem que a petrolífera portuguesa continue a apoiar as duas entidades em projetos humanitários em Cabo Delgado.

Andy Brown frisou que a manutenção da paz em Cabo Delgado, província que enfrenta uma insurgência armada desde 2017, é fundamental para o desenvolvimento daquela região, na medida em que os investimentos nos projetos de gás vão gerar empregos.

“É realmente importante que tenhamos uma paz duradoura e bem-estar. Se tivermos isto, eu acho que poderemos continuar a investir muito dinheiro, o que vai promover emprego e benefícios para Moçambique”, frisou.

Os memorandos assinados esta terça-feira entre a Galp, a Helpo e a Makobo preveem que a petrolífera continue a apoiar as duas entidades na assistência às populações deslocadas devido ao conflito em Cabo Delgado, com destaque para o apoio a projetos de educação e luta contra desnutrição de menores.

O valor do apoio às duas entidades não foi anunciado, mas segundo dados avançados pelo presidente da empresa, a petrolífera disponibilizou perto de um milhão de euros nos últimos três anos para projetos humanitários em Cabo Delgado.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada há quatro anos por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

A Galp, com 10%, faz parte do consórcio da área 4 de exploração de gás natural.

O consórcio é liderado pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma joint venture da Exxon Mobil, Eni e CNPC (China) que detém 70% de interesse participativo no contrato de concessão.

Além da Galp, a KOGAS (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detém também, cada uma, participações de 10%.

A exploração da área 4 arranca em 2022 com uma plataforma flutuante de liquefação de gás extraído a cerca de 50 quilómetros da costa de Cabo Delgado, enquanto o arranque do projeto mais vultuoso, para exploração das restantes reservas e liquefação em terra, continuam por anunciar.

Ex-governador do Banco de Moçambique admite irregularidades(Dívidas Ocultas)


Ernesto Gove, antigo governador do Banco de Moçambique, reconheceu em tribunal que autorizou contratos "irregulares" de financiamento às três empresas que beneficiaram das dívidas ocultas – em nome da "soberania".

O antigo governador do Banco de Moçambique assumiu esta terça-feira (23.11) em tribunal que os contratos de financiamento das empresas que beneficiaram das "dívidas ocultas" continham "irregularidades".

Ainda assim, Ernesto Gove disse que os contratos foram autorizados porque se tratava de uma questão de urgência, face ao "ambiente político do país", e também de soberania.

"Primeiro temos que ter soberania, depois vamos ver se há alguma coisa que tenha contrariado a lei e, neste caso, a insuficiência era para mim suprível", afirmou.

Porque não devolveu os contratos?

O antigo número um do Banco Central referiu que os contratos de financiamento da EMATUM, MAM e ProIndicus já estavam assinados com bancos estrangeiros que concederam os empréstimos – apesar de a lei moçambicana prever a assinatura apenas depois da autorização do regulador.

Juiz Efigénio Baptista e magistrada do Ministério Público, Ana Sheila Marrengula

"Então, quando um contrato já vem assinado, já foi celebrado, é uma irregularidade suprível? À luz de que disposição?", questionou o juiz que julga o caso das "dívidas ocultas", Efigénio Baptista.

"Nas mesmas disposições da lei cambial e do regulamento que diz que o expediente tem que vir como um 'draft', e o propósito é ver se pode ou não ser autorizado", respondeu o declarante.

"Voltou a devolver para negociar e depois celebrar de novo?", insistiu o juiz.

Gove disse apenas que, "se tivesse detetado irregularidade no contrato, naturalmente que iria devolver".

"Chantagem emocional"

Na segunda-feira (22.11), a administradora do Banco Central, Silvina de Abreu, também foi chamada a tribunal. Silvina de Abreu queixou-se de "chantagem emocional" do réu António Carlos do Rosário, antigo diretor da inteligência económica da secreta moçambicana, para dar parecer favorável à contratação das "dívidas ocultas".

"O senhor Carlos do Rosário, num encontro, falou de coisas como armas, equipamentos, mas por mim nessa altura foi um episódio que ele teve entre vários, [para] fazer uma chantagem emocional", afirmou a declarante.