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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Rússia assume que ataque à Ucrânia visa travar avanço da NATO

 


O início hoje dos ataques da Rússia à Ucrânia levou o embaixador da Federação Russa em Moçambique, Alexander Surikov, a conceder uma entrevista exclusiva ao jornal “O País”, na qual falou sobre a génese do conflito. O diplomata recorreu à história para explicar que Kiev foi a primeira capital do território russo e que, ao longo dos anos, as regiões como Crimeia e Donbas foram cedidas por diferentes líderes russos à Ucrânia para promover o seu desenvolvimento. E exactamente nessas regiões onde residem mais de 40% da população da Ucrânia que são originalmente russos e falam essa língua.

Explica ainda o diplomata que, após a segunda guerra mundial e após o Pacto de Varsóvia que cria a Organização do Tratado do Atlântico Norte, NATO, ficou acordado que, para a paz na Europa, aquela organização que é militar devia cingir-se às fronteiras dos respectivos países-membros. No entanto, após a queda da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e particularmente a partir de 1991 com a fragilidade política, económica e a independência de muitos países do Leste Europeia, outrora, filiados à URSS, assistiu-se à expansão da NATO fora das fronteiras anteriormente definidas.

Um a um a NATO foi conquistando os países do Leste como seus membros de direito e assim foi colocando suas bases militares, sistemas de segurança e até alocando milhares de militares. Ao longo dos anos, a Rússia diz que tem estado a negociar com a NATO a reversão desta situação para a segurança quer do seu território, quer da Europa no seu todo, mas os seus apelos têm sido “letra morta”.

Desde 2014 e fruto do golpe de Estado, subiram ao poder na Ucrânia ultranacionalista que, durante a segunda guerra mundial até apoiaram as forças nazistas na invasão à Rússia. Os nacionalistas ucranianos têm, segundo o Kremlin, hostilizado 40% da população daquele país que é russa, proibindo-a de falar o russo. Tal facto levou ao surgimento de movimentos separatistas em Donbas e na Crimeia que conseguiram declarar independência da Ucrânia com 99% de votos da população em referendo, sendo que as duas províncias separatistas de Donbas quiseram a sua auto-determinação enquanto a Crimeia foi anexada à Rússia. Em retaliação, o diplomata russo diz que o regime ucraniano tem dirigido ataques militares a essas províncias com violações dos direitos humanos ante ao silêncio do Ocidente.

E estando iminente um novo ataque àquelas províncias, elas pediram apoio a Kremlin que respondeu com o ataque da última quinta-feira, que, para além de apoiar os separatistas, visa persuadir o avanço das negociações entre a Ucrânia e a NATO. É que, segundo os russos, a adesão da Ucrânia à NATO os coloca em total exposição daquele bloco militar, limitando a sua defesa em caso de um eventual ataque.

O embaixador russo em Moçambique disse que, até 1991, a NATO precisaria de 30 minutos a uma hora de tempo para lançar mísseis sobre Moscovo, actualmente precisaria de 15 a 20 minutos e com a adesão da Ucrânia à NATO, o tempo fica reduzido a cinco minutos, o que igualmente reduz a capacidade de reacção das forças militares russas.

E esse receio, segundo Surikov, justifica-se pelos conflitos que, nos últimos anos em que a NATO esteve envolvido desde a intervenção na antiga Jugoslávia, no Iraque, na Líbia, na Síria, tendo como justificações motivos que depois se provaram como falsas, para além de ter motivado o surgimento de movimentos islâmicos extremistas que colocam o mundo inteiro em insegurança.

Por isso, o diplomata considera as antigas repúblicas soviéticas como sendo a linha vermelha que a NATO não deve atravessar, sob pena de forte reacção russa. E por isso nem mesmo sanções económicas irão demover a Rússia de defender a sua integridade territorial e que irá lançar ataques demolidores a qualquer país ou grupos de países que tentarem retaliar o seu ataque à Ucrânia.

O embaixador, que se diz natural da cidade de Petersburgo, recorreu à história para recordar os dois anos em que a cidade esteve cercada por tropas nazistas, mas resistiu com os seus mais de 1,5 milhões de habitantes até conseguir repelir o ataque nazista, pelo que diz não haver receio de que a Rússia está preparada para enfrentar qualquer cerco que o Ocidente venha a fazer.


 Fonte: O país

Primeiros refugiados ucranianos chegam à Polónia e Hungria

 


Os primeiros refugiados ucranianos que deixaram o país, esta quinta-feira, por via terrestre, já estão na Polónia, país membro da União Europeia. Um comboio com origem na cidade ucraniana de Kharkiv, no leste do país, perto da fronteira russa, chegou a Przemysl, na Polónia, com várias centenas de refugiados a bordo.

“Tivemos muita sorte em conseguir sair da Ucrânia no penúltimo comboio a vir para aqui. Passámos as últimas 16 horas a apostar toda a nossa sorte em chegar aqui. Nós e muitos dos nossos amigos vamos conseguir o estatuto de refugiados, mas nós temos a vantagem de ter o nosso alojamento planeado com antecedência. Estamos contentes por ter amigos aqui na Polónia prontos a ajudar o nosso povo”, disse Alexander, refugiado ucraniano de Kiev, citado pela Euronews.

Também nas cidades ainda controladas pelo governo de Kiev, mas vizinhas das autoproclamadas repúblicas independentistas de Luhansk e Donetsk, no leste do país, como foi o caso em Kramatorsk, as estações ferroviárias encheram-se de pessoas em fuga para o estrangeiro ou para zonas da Ucrânia consideradas mais seguras. Estima-se que esta guerra possa vir a fazer vários milhões de deslocados, escreve a Euronews.



Fonte:O país

Ucrânia: Cidadãos da África lusófona temem pela vida

 


Cidadãos da África lusófona na Ucrânia testemunham o pânico e caos inéditos. O seu desejo urgente é sair da Ucrânia "o mais rápido possível" para local seguro.

Ao levantar-se esta manhã, o estudante angolano Manuel de Assunção não reconheceu a cidade de Dnipro, onde vive há sete anos.

"A cidade acordou em pânico. No período da manhã, por volta das quatro horas [locais], ouvimos explosões e tiroteios em zonas estratégicas, nos arredores de Dnipro, na região de Donbass", dosse Assunção à DW África.

O estudante da arquitetura vive muito perto das duas regiões separatistas no leste na Ucrânia, palco dos ataques russos. As autoridades pedem às pessoas para evitarem aglomerações, mas todos querem sair para encontrar abrigo seguro, conta.

"Todo o mundo saiu com as malas e pertenças, preparado para o que der e vier. Acham que juntos são mais fortes para enfrentar os russos, do que se ficarem em casa", disse o também presidente da Associação dos Estudantes angolanos em Dnipro.

Evacuação dos Estudantes

Estima-se que mais de 150 estudantes estejam ansiosos por abandonar "o mais rapidamente possível" a Ucrânia. Mais de 130 assinaram uma lista pendido às autoridades que sejam evacuados para a Polónia.

Manuel de Assuncão, líder estudantil angolano em Dnipro, sudeste da Ucrânia

"A possibilidade da nossa evacuação está a ser trabalhada. E estamos à espera de mais notícias do Governo angolano. Queremos sair o mais rápido possível, porque a Ucrânia entrou num estado de emergência por 30 dias e está tudo fechado", disse  Assunção.

No sudoeste da Ucrânia, em Vinnitsya, perto da Polónia, Julieta Mambo Savikeia não ouviu tiros nem explosões, mas viu um caos inédito na sua cidade.

"A cidade está agitada. Há pânico nas ruas. Os supermercados estão totalmente lotados”, disse à DW África a médica angolana,  que vive na Ucrânia há dez anos. Savikeia quer sair do país ainda esta sexta-feira rumo à Polónia, porque lhe parece que "a situação está fora de controlo".

Fugir para a Polónia

Apesar de estar pronta para se refugiar, Julieta Mambo Savikeia não consegue levantar dinheiro, nem fazer compras nos supermercados.

"Os cartões Visa já não estão a funcionar. Há uma enchente nas caixas automáticas. As coisas estão bem complicadas", acrescentou.

Savikeia pede ajuda às autoridades dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) para facilitarem a evacuação dos estrangeiros, antes que a situação piore.

Julieta Mambo Savikeia, médica angolana na Ucrânia

"Estamos com medo e em pânico. Estamos muito preocupados e apavorados. Então estamos a fazer o possível para sair, mas as coisas não estão fáceis, porque os transportes estão caóticos", disse.

Contactos governamentais

Sobre os são-tomenses, cabo-verdianos e moçambicanos na Ucrânia pouco se sabe. O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moçambique prometeu prestar declarações a propósito à DW África na sexta-feira (25.02).

Os cidadãos da Guiné-Bissau já foram contactos pelas autoridades da capital, disse à DW África a secretária de Estado das Comunidades, Salomé dos Santos Allouche.

"O Governo acompanha com baste preocupação a situação. Estamos em contato com os nossos cidadãos, que estão a relatar a situação de aflição que estão a viver", disse Salomé dos Santos, que precisou que foram identificados quatro cidadãos guineenses que vivem na Ucrânia.

"Estamos a pedir a documentação, porque estamos a equacionar uma futura medida de evacuação", explicou.

Caso se verifique a necessidade de uma evacuação, a Guiné-Bissau pretende solicitar apoio das embaixadas na Ucrânia dos países com os quais assinou o Acordo de Proteção Consular, Portugal, Brasil e a Nigéria.

Em comunicado, o Governo de Cabo Verde fez saber que está a acompanhar com preocupação a situação e que condena o recurso à ameaça e ao uso da força. O Governo de Ulisses Correia e Silva defende o respeito pelos valores e pelo direito internacional. Pede ainda um cessar-fogo imediato para dar lugar a uma saída diplomática.


Fonte:DW África

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Como ver resultados da UEM, UniZambeze e UniLúrio

 


Consultar resultados  da UEM 2022

Para a realização dos exames de admissão  do UEM 2022, o estudante  se candidata-se realizando a inscrição online, de acordo com todas as Indicações ou instruções que constam no site Oficial do UEM, primeiro deve descarregar/baixar o edital de UEM 2022 caso esteja disponível.

Consultar resultados  da UEM 2022

Resultados dos exames de admissão UEM 2022

Os exames de admissão UEM para o ano lectivo de 2022 foram realizados nos dias 31 de Janeiro a 04 Fevereiro.

Os resultados dos Exames de admissão segundo o calendário académico da UEM do ano lectivo de 2022 serão publicados no dia 25 de Fevereiro de 22.

O inicio das aulas esta previsto para o mês de marco (dia 21 de marco), para os ingressos 2022.

CONSULTAR


Fonte :Mucai9dades

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Tal como Guebuza, Nyusi também não sabe como nasceram as “dívidas ocultas”

 


Tal como Armando Emílio Guebuza (ex-Chefe de Estado), Filipe Jacinto Nyusi (então Ministro da Defesa Nacional) diz não saber como nasceram as “dívidas ocultas”, contraídas entre 2013 e 2014 pelas empresas PROÍNDICUS, EMATUM e MAM, no valor global de 2.2 mil milhões de USD e que levaram o país à sarjeta.

 

A informação foi partilhada na última sexta-feira, pelo juiz do caso das “dívidas ocultas”, durante a audição do ex-Presidente da República, Armando Guebuza. À data dos factos, lembre-se, Filipe Nyusi era Chefe do Comando Operativo das Forças de Defesa e Segurança, na qualidade de Ministro da Defesa Nacional e Armando Guebuza era Chefe do Comando Conjunto das Forças de Defesa e Segurança, na qualidade de Presidente da República e Comandante-em-Chefe das FDS.

 

De acordo com o conteúdo lido por Efigénio Baptista, extraído das declarações prestadas por Filipe Nyusi à Procuradoria-Geral da República no dia 08 de Agosto de 2018, durante a instrução preparatória do Processo de Querela 18/2019-C, enquanto membro do Comando Conjunto, assim como do Governo, “nunca participou e nunca teve conhecimento de acto que autorizasse a empresa [PROÍNDICUS] a contrair dívida com aval do Estado”.

 

Nyusi disse ainda não saber como foi desencadeado o processo para o financiamento da PROINDÍCUS junto do banco Credit Suisse e muito menos tem qualquer domínio dos contratos celebrados entre a PROÍNDICUS e a empresa Abu Dhabi Mar, do Grupo Privinvest, para a aquisição do equipamento.

 

Segundo a PGR, Filipe Nyusi garantiu também que a gestão da PROÍNDICUS sempre esteve em conformidade com os princípios de que se tratava de uma empresa de natureza privada, razão pela qual, “nunca houve interferência do declarante como Ministro da Defesa Nacional”.

 

Estas declarações contrariam o discurso de Armando Guebuza, segundo o qual, o processo de financiamento das três empresas foi tratado pelo Comando Operativo das FDS (liderado por Filipe Nyusi), na qualidade de entidade delegada pelo Chefe de Estado para tratar o processo.

 

À PGR, Filipe Nyusi disse ainda que, na qualidade de Ministro da Defesa Nacional, nunca recebeu quaisquer equipamentos adquiridos com o empréstimo contraído pela PROÍNDICUS, em referência aos 500 milhões de USD que “desapareceram” e que supostamente se destinavam à compra de equipamento militar para as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

 

“A aquisição de equipamento de natureza militar é feita através do Orçamento do Estado, depois da solicitação do Estado-Maior General das FADM, precedida da concordância do Conselho de Defesa e Segurança e depois a proposta é submetida à decisão superior do Chefe de Estado, pelo que não seria possível adquirir tal equipamento para o Ministério da Defesa Nacional através da PROÍNDICUS à revelia do órgão.

 

Nyusi também não sabe como nasceram a EMATUM e MAM

 

Filipe Nyusi não só lava as mãos no que toca ao financiamento da PROÍNDICUS, como também se distancia da criação das restantes empresas, nomeadamente, EMATUM e a MAM. À PGR, Nyusi disse que, enquanto Ministro da Defesa Nacional, nunca soube da existência dessas duas empresas e que não tem domínio em que medida as mesmas podem ser consideradas como estando ligadas à matéria de defesa e segurança. Aliás, refere que só soube da existência dessas empresas, quando o assunto foi despoletado pela imprensa e, nessa altura, já não era Ministro da Defesa Nacional.

 

No entanto, o escândalo da dívida da EMATUM (que foi o primeiro a ser conhecido) foi despoletado em finais de 2013, quando ainda era membro do Governo. Nyusi foi exonerado em Março de 2014, quando se preparava para as eleições gerais daquele ano, na qualidade de candidato da Frelimo.

 

Estas declarações deixaram Armando Guebuza “chocado”, que as considerou estranhas, tendo em conta que Filipe Nyusi liderava o Comando Operativo das FDS. Aliás, não só Guebuza ficou perplexo, como o país ficou de “boca aberta”, pois, duas das três empresas foram criadas durante a liderança de Filipe Nyusi no Comando Operativo.

 

Lembre-se que a PROÍNDICUS foi criada a 21 de Dezembro de 2012 (Nyusi ainda era Ministro da Defesa Nacional) e a EMATUM foi criada a 2 de Agosto de 2013 (Nyusi ainda integrava o Governo de Armando Guebuza). Apenas a MAM foi criada após a saída de Filipe Nyusi do Comando Operativo das FDS. A empresa foi registada no dia 3 de Abril de 2014. 

 

Refira-se que o Tribunal continua a negar ouvir, como declarante, Filipe Nyusi, alegadamente porque já indeferiu o pedido e não pode mexer nas suas decisões. Aliás, o juiz Efigénio Baptista afirmou que, a se ouvir Filipe Nyusi, isso será conduzido apenas por ele e não será na tenda da B.O., mas sim no Gabinete de trabalho do actual Chefe de Estado, que se localiza na Avenida Julius Nyerere. Sublinhar que este foi o procedimento também seguido pelo Ministério Público.


Fonte:Carta de Moçambique

INAGE confirma ataque cibernético, mas garante que informações continuam intactas

 


Na segunda- feira, 21 de Fevereiro, Moçambique foi assolado por uma onda de ataques informáticos a sites oficiais. Vários portais do Governo ficaram parcialmente inoperacionais. O ataque informático é atribuído a hackers iemenitas. Chamado a explicar os contornos do ataque cibernético que mostrou, mais uma vez, a necessidade de criar Uma Política e Estratégia de Seguranca Cibernética Nacional, o Governo, através do Instituto Nacional do Governo Electrónico (INAGE), confirmou que os portais foram “capturados” por terroristas informáticos,  mas os dados continuam intactos.

A fragilidade do Governo Electrónico veio à tona. Hackers iemenitas capturaram mais de 30 sites do Governo que ficaram inoperacionais por várias horas. Para explicar os contornos do ataque cibernético, o Instituto Nacional do Governo Electrónico (INAGE), confirmou o ataque, adiantado que os números avançados pela comunicação social não são reais.

“De facto, houve um incidente, houve um ataque informático, um ataque cibernético que nós notamos através dos nossos sistemas de monitoramento. Neste momento, o servidor está online e os portais estão todos acessíveis. Ainda não tivemos muito tempo para passar para a fase da pesquisa de verificação. Quando detectamos o problema, a nossa maior preocupação foi de fazermos um diagnóstico em primeiro lugar, depois de identificar o problema, as equipas começaram a trabalhar para a reposição”, explicou o director – geral do INAGE, Hermínio Jasse.

No velho continente, quando os terroristas cibernéticos entram em acção apagam dados disponíveis nos portais. Entretanto, no caso de Moçambique, Jasse garantiu que os dados que estavam disponíveis nos portais atacados continuam intactos.

“Não houve nenhuma situação de perder dados pessoais, mesmo que eles tenham conseguido, copiaram aquela informação posta para ser consumida de forma pública. A recuperação do conteúdo não foi por via de pagamento de resgate”, avançou.

Numa outra abordagem,  o director – geral Instituto Nacional do Governo Electrónico declarou que, no presente, estão em curso trabalhos com vista a blindar o Sistema para resistir aos próximos ataques informáticos. “Houve um trabalho de blindagem para protecção da nossa infra-estrutura, de modo a que não volte a acontecer nas circunstâncias em que aconteceu”, garantiu.

Importa referir que no rol dos portais “capturados” pelos hackers constam os nomes do Instituto Nacional de Gestão de Desastre Naturais (INGD), Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários (INATRO), Administração Nacional de Estradas, Ministério da Economia e Financas, Administracao Nacional de Estradas e Administração Regional de Águas do Sul.


Fonte :Evidências

Hackers voltam a atacar e pedem 20 milhões de dólares para não vazar dados confidenciais do Ministério da Defesa


 Na segunda- feira, 21 de Fevereiro, vários portais do Governo foram alvos de ataque informático, tendo ficado parcialmente inoperacionais durante algumas horas. O ataque foi reivindicado por hackers iemenitas.  Instituto Nacional do Governo Electrónico (INAGE), por sua vez, confirmou que os portais foram “capturados” por terroristas informáticos,  mas os dados continuam intactos. Entretanto, nas primeiras horas desta terça – feira, 22 de Fevereiro, os piratas voltaram a capturar alguns e “websites” de entidades governamentais e exigiram 20 mil dólares  para nao vazar informações confidenciais do Governo com destaque para o Ministério da Defesa.

 Reagindo ao ataque cibernético, o director – geral do Instituto Nacional do Governo Electrónico declarou que estavam em curso trabalhos com vista a blindar o Sistema para resistir aos próximos ataques informáticos. “Houve um trabalho de blindagem para protecção da nossa infra-estrutura, de modo a que não volte a acontecer nas circunstâncias em que aconteceu”, garantiu.

 No entanto, poucas horas depois de Hermínio Jasse anunciar a blindagem do Governo Electrónico,  os piratas voltaram a demonstrar a fragilidade a entrar em cena, capturando vários websites governamentais. No ataque de hoje, os terroristas informáticos pediram 20 mil dólares para nao vazar dados confidenciais, tendo dado um prazo de 24 horas ao Governo.

 “Olá, estamos de volta. Avisamos o governo que está completamente infiltrado, incluindo 34 Ministérios do seu governo. Se a quantia de 20.000 mil dólares não for transferida em Bitcoin, dados confidenciais serão vazados, incluindo o Ministério da Defesa e todas as informações dos oficiais e os e-mails secretos. O limite de tempo é de 24 horas…… Número de carteira Bitcoin: {{3FeFeloLRiGhXmvwW6UYowWEt8PZjCab8W}} [!] Gz-:[!] Y.C.A”, escreveram os piratas.

 Contactado pelo Evidências, o director – geral do Instituto Nacional do Governo Electrónico, declarou que nao houve registo de um ataque informático nesta terça- feira, adiantando que todos portais do Governo estão operacionais e que apenas foram desactivados para prevenir ataques cibernéticos.


Fonte: Evidências

Ministério Público só conseguiu localizar um imóvel de Ndambi “Cinderela” Guebuza em Maputo

 


Tudo indica que Armando Ndambi “Cinderela” Guebuza, primogénito do ex-Chefe de Estado Armando Emílio Guebuza, não investiu qualquer centavo em Moçambique, dos 33 milhões de USD que amealhou do Grupo Privinvest.

Informação constante do Requerimento de arresto de bens dos arguidos do caso das “dívidas ocultas”, submetido semana finda pelo Ministério Público ao Tribunal, indica que os investigadores da Procuradoria-Geral da República localizaram apenas um imóvel com ligações ao primeiro filho do casal Guebuza e uma quota de apenas 5.000,00 Meticais (cinco mil Meticais), correspondente a 5% da sua participação nas empresas Focus 21 – Gestão e Desenvolvimento Lda. e Focus 21 Constroi Lda., uma holding da família Guebuza.

De acordo com o Ministério Público, o único imóvel identificado de “Cinderela” Guebuza está no Condomínio Xiluva, na Avenida Julius Nyerere, na cidade de Maputo. O facto pode dever-se à modalidade usada pelo arguido para a recepção dos 33 milhões de USD, que foi pago pelo Grupo Privinvest.

De acordo com a acusação, Ndambi Guebuza recebeu o dinheiro através de uma empresa por si identificada na vizinha África do Sul e por via de uma conta bancária aberta em seu nome em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

A acusação refere ainda que Ndambi Guebuza gastou o dinheiro de subornos na compra de 15 viaturas luxuosas e residências em zonas nobres da África do Sul. Também gastou parte do dinheiro em viagens faustosas, algumas a bordo de avionetas fretadas.

Casal Leão vai perder cinco imóveis

À semelhança de António Carlos Do Rosário, o casal Gregório e Ângela Leão aparece nos lugares de destaque, devendo perder cinco imóveis e parcelas de terra.

Segundo o Ministério Público, o casal detém activos em nome pessoal ou da sociedade Anlaba Investments, SA, na qual o antigo Director-Geral do SISE (Serviço de Informação e Segurança do Estado) é accionista. O Ministério Público diz ainda haver bens que não foram registados em nome do casal, como é o caso de parcelas de terra, que estão registadas em nome de Ambrósio Orrubale, irmão de Gregório Leão.

Assim, de acordo com o Requerimento, a justiça moçambicana irá penhorar dois imóveis localizados no Edifício Karibu, Avenida da Marginal, na capital do país, registados em nome de Anlaba Investments SA; um imóvel localizado na Rua José Craveirinha, também na cidade de Maputo; uma vivenda localizada na rua das Maçanicas, na cidade de Maputo, registada em nome de Ângela Leão; e uma vivenda no bairro do Triunfo, na cidade de Maputo.

O Ministério Público pede também o arresto de uma parcela no Condomínio Natureza Viva, no bairro Belo Horizonte, no Município de Boane, província de Maputo, registada em nome da Anlaba Investments e Angi Anlaue.

Refira-se que, na sua fundamentação, o Ministério Público alega que o arresto de bens móveis e imóveis dos arguidos das “dívidas ocultas” visa evitar que, no decurso do tempo até à decisão final transitada em julgado do processo, “os réus possam dissipar, ocultar e dissimular os bens não apreendidos de que sejam titulares e, consequentemente, perda da garantia patrimonial de pagamento da indemnização requerida”, fixada em 2.9 mil milhões de USD.

O Ministério Público cita, como exemplo, o facto de os arguidos terem adoptado medidas de dissipação, ocultação e dissimulação de bens adquiridos, logo após a recepção do dinheiro proveniente do Grupo Privinvest. Acrescenta ainda que António Carlos Do Rosário e Bruno Langa tentaram dissipar alguns bens, mesmo depois da sua apreensão.

“Morte de Daviz Simango fragilizou o partido”


A morte de Daviz Simango, em Fevereiro do ano passado, veio agravar a já frágil situação dos partidos de oposição no país. Políticos e académicos defendem que o Movimento Democrático de Moçambique deve se reinventar para não incorrer no risco de perder o espaço que o fundador do partido conquistou.

Estas declarações surgem um ano depois da morte do líder e fundador do MDM.

O analista político Dércio Alfazema entende haver necessidade de uma revitalização do partido, para que volte a ocupar o seu lugar na esfera política nacional.

“Um ano depois da morte de Daviz Simango, continua a existir um vazio no cenário Político Nacional, sobretudo em termos de discursos alternativos, face aos desafios que o país vem enfrentando, várias situações que vamos acompanhando, que na ausência de uma intervenção política forte, nós vamos vendo uma emersão de novos actores políticos, ou seja, de activistas políticos. Mas sabemos que qualquer trabalho feito dentro do contexto de um partido tem mais legitimidade”.

Apesar destas lacunas, o académico diz que aos poucos vai se vislumbrando um MDM a se refazer, reposicionar e reorganizar, para poder dar seguimento ao seu projecto político.

As lacunas das formações políticas capazes de fazer frente ao partido no poder verificam-se há alguns anos, tendo se deteriorado com a morte de líderes políticos, como Mahamudo Amurane, em 2017, Afonso Dhlakama, em 2018, e de Daviz Simango, em 2021.

“Infelizmente os partidos Políticos não estão a conseguir apoiar as reivindicações sociais, como o direito à manifestação, a liberdade de expressão. Ressente-se um vazio, a ausência de uma oposição que é feita por lideranças e não por instituições. A nossa liderança (oposição) nunca foi feita de fortes partidos políticos, mas sim por fortes personalidades”, disse Alfazema.

Ou seja, é esta uma das causas para a existência do vazio na esfera política.

A nova liderança do MDM tem nisso uma oportunidade para se redefinir e para melhorar a sua representatividade nas eleições que se avizinham.

“O MDM tem uma oportunidade, sobretudo nos espaços urbanos que tem muitos problemas, de redefinir a sua relevância social, para poder encarar o processo eleitoral, não como seu, para acomodar os seus membros, mas como um processo de quem precisa carregar as reivindicações sociais como uma agenda política sua”, explicou o académico Egídio Guambe.

Por seu turno, Elias Impuiry, Chefe Nacional de Governação local do MDM, assume ter havido um grande abalo na estrutura do partido, no entanto diz que o legado de Daviz Simango será sempre um guia para a coesão do partido e, esta data deve ser usada para lembrar os feitos de Simango e da necessidade de levar avante o seu trabalho.

“A morte de Daviz Simango fragilizou o MDM, porque Daviz Simango confundia-se com o MDM. A sua figura, a sua pessoa, sua personalidade humana, postura política, é que faz com que estes dois se confundissem. Mas o partido já se reergueu, está de pé, e vai dirigir os destinos deste país”, disse Impuiry.



Fonte:O país

Reinildo vs Ronaldo: quem passa aos quartos da “champions”?

 


Em mais um dia da Liga dos Campeões Europeus, o Atlético de Madrid, do moçambicano Reinildo Mandava, recebe o Manchester United, dos portugueses Cristiano Ronaldo e Bruno Fernandes, em partida da primeira mão dos oitavos-de-final. Benfica e Ajax também defrontam-se esta quarta-feira, no Estádio da Luz, em Lisboa.


São os dois últimos jogos da primeira mão dos oitavos-de-final da liga milionária europeia, que se disputam na noite desta quarta-feira, em Madrid e Lisboa, respectivamente. O Atlético recebe o Manchester United e o Benfica terá pela frente o Ajax da Holanda.


 


RONALDO PRONTO PARA DERRUBAR A FORTALEZA DO ATLÉTICO


Na capital espanhola teremos embate entre dois colossos do futebol europeu, com destaque para Reinildo mandava no Atlético Madrid, jogador que esteve em todos jogos desde que chegou ao Wanda Metropolitano. Mandava entrou a substituir diante do Barcelona, no seu primeiro jogo na Espanha e depois teve três jogos consecutivos a titular e totalista, o que faz prever que terá mais esta oportunidade de se mostrar, uma vez inscrito na Liga dos Campeões pelo Atlético de Madrid.


O internacional moçambicano terá assim a oportunidade de ajudar a sua equipa a passar a armada dos diabos vermelhos da Inglaterra, liderados por Cristiano Ronaldo e Bruno Fernandes, auxiliados por outros bons jogadores, casos de Pogba, Maguire, entre outros.


O registo do Atlético em Madrid nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões é notável, uma vez que em 14 jogos desde 1997, registou nove vitórias e nenhuma derrota. Mas se há alguém capaz de escalar a muralha do Estádio Metropolitano, esse alguém é certamente Cristiano Ronaldo, autor de 25 golos na carreira contra o Atlético, inclusive no prolongamento da final de 2014 e no desempate por penáltis da final de 2016.


A influência de Ronaldo na presente temporada do United foi, sem dúvida, igualada por David de Gea na outra extremidade do campo. O guarda-redes espanhol tem estado numa forma sensacional e vai com certeza querer usar todos os seus atributos quando defrontar a sua antiga equipa pela primeira vez.


Mas certamente será um jogo com um desfecho imprevisível, tendo em conta os atributos que os espanhóis têm para este embate e os objectivos que se pressupõem a cumprir.



HALLER TESTA DEFESA DO BENFICA


O Benfica-Ajax é um dos dois únicos embates (o outro é o Inter-Liverpool) que coloca em confronto dois antigos vencedores do troféu. O Ajax de Erik ten Hag somou seis vitórias em seis jogos na fase de grupos graças a um estilo de futebol fluido e baseado na posse de bola. Uma das vítimas do Ajax nessa fase foi o Sporting de Portugal, que perdeu os dois jogos com o campeão holandês.


Sébastien Haller esteve em grande destaque ao tornar-se no primeiro futebolista a marcar dez golos nos seus primeiros seis jogos na liga milionária, e apenas no segundo, depois de Cristiano Ronaldo, a fazer abanar as redes em todos os encontros do agrupamento. Será que vai conseguir manter a sequência perante uma defesa do Benfica que não sofreu golos em quatro das seis partidas?


O bicampeão europeu Benfica enfrenta o Ajax, quatro vezes vencedor do troféu, por um lugar nos quartos-de-final. As duas equipas defrontaram-se pela última vez na fase de grupos de 2018/19, tendo havido empate 1-1 em Lisboa após o Ajax ter ganho o jogo em Amesterdão, por 1-0. O conjunto neerlandês também eliminou as Águias nos quartos-de-final a caminho da final da Taça dos Campeões de 1969 e nas meias-finais rumo ao triunfo na edição de 1972.


MAIS UM NOME NO BOLETIM CLÍNICO ANTES DO AJAX

André Almeida não está entre os jogadores que subiram, na manhã desta terça-feira, ao relvado do Seixal para fazer o último treino antes da partida frente ao Ajax para a Liga dos Campeões, marcado para esta quarta-feira, no estádio da Luz, pelas 22h00 de Maputo. O defesa, com uma lombalgia, junta-se a Seferovic, Lucas Veríssimo e Rodrigo Pinho no boletim clínico.

Apesar de terem jogado pela equipa B na segunda-feira, Svilar e Morato marcaram presença no treino. No campo disciplinar, Gilberto, Grimaldo, Otamendi, Weigl, João Mário e Rafa estão em risco para o segundo jogo, falhando-o em caso de verem cartão amarelo.

REGRA DOS GOLOS FORA ABOLIDA

A regra dos golos fora de casa foi abolida a partir da campanha de 2021/22. Isto significa que as eliminatórias nas quais as duas equipas marcam o mesmo número de golos nas duas mãos passam então por dois períodos de 15 minutos de prolongamento. Se as equipas marcarem o mesmo número de golos, ou mesmo nenhum, durante o prolongamento, será necessário recorrer a um desempate por penáltis.