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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Porque que Moçambique é um Pais Corrupto?


 

Será por Desemprego?

Será porque as pessoas estão sendo influenciadas? 

 Será por nascer Com espírito de Corrupto?

Será porque as pessoa são pobres?

Será por falta de conhecimento?

Moçambique é um país localizado no continente Africano (África Austral).


As pessoas sempre reclamam por causa da corrupção no país, Maçambique é tambem considerado como um dos países mais pobre do Mundo, Tendo em causa o Suborno à Corrupção e Uma Má Governação, tudo isso dando numa solução no país a Pobreza.


Porque que o  Moçambicano é Corrupoto


Moçambique é um país também com muito ataxa do Suborno não se esquecendo que frequentemente o suborno cà em Moçambique  é muito Praticado.

Assim com outros países,Não somente os países africanos mais sim países de todo o Mundo. Em todo o lugar do mundo existe a Corrupção e o Suborno, Sabendo que existem países que exageram nesses Actos.


Lugares onde frequentemente prática-se o Suborno


Na Escola

No Hospital

No posto de Polícia

Nas Ruas/Estradas

Nas Grandes Empresas.

A uma situação em que para conseguir um emprego tens que pagar um certo valor para conseguires entrar em qualquer lugar, este acto não é frequente para o trabalho doméstico.

Sendo assim temos a lista dos 10 dez  países mais pobres de África e do Mundo.

- Burundi

- Sudão do Sul

- Somália

- República Centro-Africano

- Malawi

- República Do Congo

- Níger

- Moçambique

- Libéria

- Madagáscar


Maçambique é um país com tanto Suborno


Moçambique um país rico em recursos minerais, A Várias pessoas Trabalhando Forte que o seu salário não chega pra fazer uma boa comínimo, salario mínimo em Moçambique é muito baixo para se gastar como deve ser.

Empregados de Merecem e que devem ter um Bom Salário.

- Professor

- Médico

- Polícia

- Donas De Casa

Influência tambem pode ser uma causa da Corrupção, por  causa de muita influência também a muita Corrupção. 

•Clamores dos moçambicanos

• Boa Governação

• Aumento do Salário

• Mais Empregos e Empresas Nacional

• Boa Qualidade da Tecnologia

• Se fazer bom uso do Metical

• Uso com mais frequência nos produtos Nacional


Porque Moçambique é Cocondução 


Em todo Ano em Moçambique fazem a Campanha contra a Corrupção,Muita Gente vai Lá na Luta contra a  corrupção mais são essas mesmas pessoas quando terem uma oportunidade praticam esse acto.

Moçambique tem tudo para sair da pobreza e Diminuir o Suborno e a Corrupção,mais tudo isso com uma condição se houver uma Boa e inteligente Governação, Uma boa Governação é o  que todo povo espera co. Muita fé que um dia terão Bom Governo.

A muito tempo atrás existiu um homem batalhador que Fez tudo por tudo para não ouver a Corrupção ,ele Morreu tentando Mudar o nosso país nos livrar da corrupção diminuindo o desemprego e ele mesmo lutou pela independência Nacional(SAMORA MACHEL).

Mais como vai Aver emprego com tanta gente subordinando e Corrupto.


Homem matou a família com medo de ser preso após falsificar certificado de vacina

 


Um professor alemão de 40 anos teria matado a esposa e seus três filhos de 4, 8 e 10 anos por “temer” perder a guarda das crianças e ser preso por ter falsificado o certificado de vacinação contra a Covid-19.

O caso chocante aconteceu no último sábado (04), quando vizinhos chamaram a polícia de Königs Wusterhausen, no estado de Brandemburgo, após ouvirem tiros na residência. Ao chegarem no local, os agentes encontraram toda a família morta.

Ainda no mesmo dia, as autoridades emitiram uma nota oficial informando que as vítimas tinham marcas de esfaqueamento e tiros, mas que não havia sinais de que a casa teria sido invadida. No entanto, horas depois, retificaram a informação e disseram que todos foram mortos por arma de fogo.

Nesta terça, a agência de notícias DPA publicou uma declaração do promotor público Gernot Bantleon em que ele informa que a polícia encontrou uma carta, assinada pelo homem, assumindo os múltiplos homicídios e seu suicídio.

Segundo relatou Bantleon, o professor afirmou que o dono do local onde a esposa trabalha descobriu que ela falsificou o certificado de vacinação. Por isso, ele começou a temer que ele e a mulher fossem presos e perdessem a guarda dos filhos. Então, decidiu matar todos.

Os agentes encontraram um revólver na casa, mas ainda não tem os resultados da perícia para definir se essa foi a arma do crime.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Militares acusados de violência sexual em Nampula

 


Um grupo não especificado e muito menos identificado de membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) é acusado de ter violado sexualmente duas mulheres no distrito de Memba, no litoral da província de Nampula. O acto macabro teve lugar no último domingo.

Sem entrar em detalhes, as fontes contam que as vítimas terão caído nas mãos dos predadores depois de terem pedido “boleia” a uma viatura das FADM, que transportava alguns militares que se encontram posicionados naquela região do país, a fim de conter possíveis focos de insurgência, tendo em conta que Memba é um dos principais pontos de recrutamento do grupo terrorista que semeia luto e terror na província de Cabo Delgado.

Fonte do Hospital Distrital de Memba confirmou a consumação do acto macabro, perpetrado pelos militares sem qualquer protecção. Entretanto, as autoridades militares, assim como policiais ainda não se pronunciaram em torno do assunto.

Suposto profeta detido por casar-se com menor de 12 anos de idade em Quelimane

 


A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve, há dias, um suposto profeta da Igreja Testemunhas de Jeová, na cidade de Quelimane, província da Zambézia, por se ter unido com uma rapariga de apenas 12 anos de idade.

Ao que a Polícia conta, o indivíduo, identificado por João Mazeluza, terá se deslocado à residência da menor, onde dissera aos pais desta que teve uma revelação espiritual, segundo a qual, era o indicado para contrair matrimónio com a adolescente.

A “revelação” foi aceite pelos pais, que permitiram o suposto profeta casar-se com a sua filha. A Polícia refere que o indivíduo irá responder pela prática do crime de união prematura, que passou a ser punido na República de Moçambique, através da Lei 19/2019, de 22 de Outubro, que proíbe e combate as uniões prematuras.

De referir que os casamentos prematuros são uma marca na província da Zambézia. Um dos casos mais mediatizados foi do então Comandante Distrital da PRM em Morrumbala, Afonso Dias, que se uniu com uma rapariga de apenas 16 anos de idade.

Ramaphosa apela aos sul-africanos para se vacinarem rapidamente

 


O Presidente da República sul-africano, Cyril Ramaphosa apelou ontem à população da África do Sul para se vacinar rapidamente contra a covid-19, face ao aumento de infeções com o novo coronavírus no país.

"Na última semana, o número de infeções diárias aumentou exponencialmente, cerca de um quarto de todos os testes à covid-19 foram positivos, comparativamente com as duas semanas anteriores quando a proporção de testes positivos era de cerca de 2%", escreveu Ramaphosa na sua comunicação semanal.

O chefe de Estado sul-africano referiu que à medida que o país entra na "quarta vaga" e se prepara para a época festiva, "a prioridade urgente é que mais pessoas sejam vacinadas".

"Apelo a todos os sul-africanos a se vacinarem sem demora", salientou.

"Em breve vamos convocar uma reunião do Comando Nacional do Coronavírus para analisar o estado da pandemia", referiu Ramaphosa.

O Presidente sul-africano, salientando que o Governo está a considerar "outras medidas necessárias", sem avançar detalhes, acrescentou: "Embora ainda não saibamos qual será o impacto da variante Ómicron nas hospitalizações, preparamos os hospitais para admitir mais pacientes e estamos a investigar como podemos obter medicamentos rapidamente para o tratamento da covid-19".

Cyril Ramahosa sublinhou que o país "antecipou" o surgimento de novas variantes do vírus por esta altura do ano, afirmando que "a África do Sul tem doses suficientes de vacinas" assim como pontos de vacinação instalados em todas as regiões do país.

"A cada dia que passa e as infeções aumentam, os motivos para a vacinação tornam-se mais prementes e a necessidade torna-se cada vez mais urgente", frisou o Presidente da República.

Apesar do aumento exponencial no país do número de infeções pelo novo coronavírus, que causa a covid-19, o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NICD) da África do Sul registou apenas um óbito associado à doença pandémica no domingo.

Nas últimas 24 horas, as autoridades sul-africanas contabilizaram ainda 11.125 novos casos, elevando para 3.031.694 o número total de infeções no país.

A covid-19 provocou pelo menos 5.253.726 mortes em todo o mundo, entre mais de 265,13 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes.

Forças de defesa e segurança abatem quatro terroristas em Cabo Delgado

 


As Forças de defesa e segurança no distrito de Macomia, Cabo Delgado, abateram ontem quatro pessoas que se presumem ser rebeldes após um tiroteio que se prolongou durante cinco horas, segundo testemunhos de residentes.

Segundo o "Notícias ao minuto" o confronto aconteceu de madrugada na zona de Nkoé, a 30 quilómetros da aldeia de Nova Zambézia, distrito de Macomia, ao longo da estrada nacional 380, referiram.

O local foi o mesmo onde desconhecidos atacaram casas na noite de sexta-feira, queimando 15 habitações construídas com material precário.

"Hoje houve troca de tiros e nós já não temos medo de morrer", disse fonte local na língua shimakonde, uma das faladas pela população atingida pela violência no centro de Cabo Delgado.

"Morreram quatro terroristas", acrescentou.

Ainda de acordo com residentes, no local foram recuperadas quatro armas de fogo do tipo AK-47 e do lado do grupo abatido estava um jovem da aldeia de Nova Zambézia que a população classificava como espião.

"Abatemo-lo porque fomos descobrir que o jovem era usado como olheiro e matou muita gente nas matas", acrescentou uma das fontes.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada desde outubro de 2017 por rebeldes armados sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral "SADC", permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocimboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

ONG tenta travar financiamento do Governo britânico a megaprojeto em Moçambique


Ação judicial lançada por uma organização ambientalista para bloquear o financiamento do Governo britânico a um megaprojeto de exploração de gás natural em Moçambique começa hoje (07.12) a ser ouvida em Londres.

A organização Friends of the Earth pediu uma "Revisão Judicial" [Judicial Review] no Tribunal Superior [High Court] à decisão do Governo britânico de providenciar até 1.150 milhões de dólares (1.350 milhões de euros no câmbio atual) através da agência de crédito à exportação UK Export Finance (UKEF). 

A organização argumenta que a decisão foi tomada sem levar devidamente em conta os impactos ambientais do projeto, o qual estima que vai ser responsável pela libertação de até 4.500 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera ao longo de vários anos, o que desrespeita os compromissos do Acordo de Paris para travar o aquecimento global. 

Apesar de o Governo britânico ter anunciado em março o fim do financiamento à exploração de combustíveis fósseis no estrangeiro, manteve o apoio ao projeto gás natural liquefeito (LNG na sigla inglesa) 'offshore' na bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, norte de Moçambique. 

A Área 1 está concessionada a um consórcio liderado pela petrolífera francesa Total, que teve de suspender as obras de construção do empreendimento devido aos ataques de grupos armados na província de Cabo Delgado.

Agência britânica defende projeto

Foto de arquivo: Tribunal Superior de Londres

Avaliado entre 20 e 25 mil milhões de euros, o megaprojeto de extração de gás da Total é o maior investimento privado em curso em África, suportado por diversas instituições financeiras internacionais e prevê a construção de unidades industriais e uma nova cidade entre Palma e a península de Afungi. Antes de a construção ser suspensa, a primeira exportação de gás liquefeito estava prevista para 2024.

Num documento publicado em agosto, a UKEF admitiu que a construção vai produzir emissões de dióxido de carbono, mas considera que a maioria das emissões vai acontecer no consumidor final, e vinca que o gás natural tem o potencial de substituir outros combustíveis mais poluentes. 

"O potencial para o gás do Projeto remover ou substituir combustíveis com teor de carbono mais pesado e mais baixo foi considerado (...). Considera-se que, ao longo de sua vida operacional, o projeto resultará, pelo menos, em algum deslocamento de combustíveis mais poluentes, com a consequência de alguma redução líquida de emissões", fundamenta. 


Sem querer comentar o processo judicial em particular, um porta-voz disse à agência Lusa que a UKEF está confiante de são feitas "diligências robustas e internacionalmente reconhecidas antes de fornecer qualquer apoio a projetos no exterior".

"Investimento sujo"

A ativista da organização Friends of the Earth, Rachel Kennerley, qualifica este de "investimento sujo" e urge o Reino Unido a "reconhecer a contribuição histórica para a crise em que estamos agora, ajudando os países na linha da frente, como Moçambique, a fazer essa importante transição para as energias renováveis". 

"Ao pôr fim ao apoio a todos os combustíveis fósseis, incluindo o gás, o Governo pode ficar conhecido por outra coisa que não seja a hipocrisia climática", afirma, em comunicado.

Além de destacar a vulnerabilidade de Moçambique ao impacto das alterações climáticas, a organização refere que a descoberta de gás natural na região de Cabo Delgado resultou também em "conflitos, violações dos direitos humanos e a deslocação de centenas de milhares de pessoas que perderam as casas, meios de subsistência e comunidades".

A ação judicial conta com o apoio de ambientalistas moçambicanos da organização Justiça Ambiental (também conhecida por Amigos da Terra Moçambique).

"Se os tribunais permitirem que a UKEF financie a indústria de gás de Moçambique, então o país será cúmplice de violações dos direitos humanos, deslocamento de comunidades, destruição do clima e o fomento de um conflito devastador", avisou a diretora, Anabela Lemos.

O processo da revisão judicial vai decorrer ao longo de três dias, devendo a decisão só ser conhecida semanas mais tarde.


Fonte:DW

Defesa de Ângela Leão, defende que a ré está doente de Epilepsia

  


 A defesa da ré Ângela Leão confirma que ela está doente. Mas não trata-se de traumatismo craniano mas sim epilepsia.

 Estas declarações foram feitas hoje em sede do Tribunal.

O tribunal que julga o caso das Dívidas Ocultas conheceu hoje a outra face do estado de saúde da ré Ângela Leão.

Segundo o advogado a mesma padece de uma crise epiléptica e não propriamente Traumatismo craniano grave como havia se anunciado.


Fonte :Agência moznews

Tentáculos do terrorismo em Cabo Delgado , Omardine Omar

 

Em finais do mês de Outubro do presente ano, o Tribunal Judicial da Província de Cabo Delgado, através da Secção da Instrução Criminal, sob a batuta do Juiz de Direito Substituto, Bruno Michael dos Reis Albano de Castro, abriu um processo com o nº 407/SIC/2021 e exarou mandados de busca, apreensão e captura de bens e de alguns líderes religiosos de certas mesquitas da cidade de Pemba e de outros distritos.

Conforme demonstram documentos em nossa posse, os líderes religiosos são: Austazi Muhammed, natural de Mocímboa da Praia, actualmente em Pemba, residente na rua da marginal, por alegadamente existirem indícios bastantes de ter perpetrado os crimes de organização terrorista e, na sua posse, estava uma viatura com a chapa de inscrição com a matrícula ADV-429-MP e outros bens na sua posse ligados ao terrorismo. Entretanto, segundo apuramos de fontes judiciais, Austazi Muhammed encontra-se detido há uma semana no Estabelecimento Penitenciário da Província de Cabo Delgado, em Miezé, distrito de Metuge.

De acordo com os dados em nossa posse, para além de Austazi Muhammed, o Ministério Público também move processos contra Muhamade Abdulai, natural da Vila de Ibo e residente em Pemba; Mwalimo Farijala; e Mwalimo Issufo. Entretanto, estes dois últimos viriam a ser soltos sob Termo de Identidade e Residência, uma vez que o Ministério Público não conseguiu juntar aos autos matérias suficientes que comprovassem o seu envolvimento com os crimes de terrorismo, que desde Outubro de 2017 fustigam a província de Cabo Delgado.

De acordo com fontes judiciais e civis, os líderes religiosos acima citados são bastante influentes a nível da religião islâmica em Cabo Delgado e alguns são proprietários de certas mesquitas a nível da província. Coincidência ou não, as detenções e solturas destes surgem numa altura em que "Carta" desenvolvia uma investigação jornalística com enfoque em algumas figuras já reveladas por autoridades nacionais e internacionais, mas que ainda pairavam certas informações desconexas e de aprofundamento.

Deste modo, a nossa investigação, que incidiu sobre pessoas que um dia conviveram com alguns membros centrais da insurgência em Cabo Delgado, seguiu alguns trilhos do actual comandante militar do terrorismo, Bonomade Machude Omar, descrito pelos amigos da mocidade como boa pessoa, carismático, simples, calmo, conversador e quem não se imaginava que um dia seria o cabeça desta cobra enorme que destruiu sonhos e vidas de crianças, mulheres, adultos e idosos em Cabo Delgado. O percurso do comandante terrorista tem muita coisa por se dizer. Para além de um dia ter sido bom jogador de futebol!

Fontes militares explicaram que o mesmo cumpriu o Serviço Militar Obrigatório (SMO), onde chegou a basear-se por algum tempo na Marinha de Pemba e, segundo apuramos, fez muitas amizades no local, sendo que algumas viriam a aliar-se ao grupo terrorista depois que os ataques arrancaram.

De acordo com certos líderes religiosos que antes viviam em Mocímboa da Praia, em 2016, quando Bonomade Machude Omar (Ibn Omar) regressou ao país, o mesmo abriu centros infantis, barracas de venda de produtos alimentares, venda de recargas telefónicas e outros empreendimentos a nível das vilas dos distritos de Mocímboa da Praia e Macomia, onde era visto pelos políticos locais como um "cidadão exemplar" e um importante activo económico e político, uma vez que empregava vários jovens, sendo que alguns chegaram a ganhar entre 2 mil a 5 mil Meticais diariamente. Ninguém se questionava de onde vinha tanto dinheiro. Não importava se produziram ou não naquele dia, mas todos recebiam.

Para além disso, Bonomade Machude Omar sacrificava constantemente cinco a dez cabeças de caprinos e distribuía aos residentes da vila. Nestes actos, o homem mais procurado de Moçambique era acompanhado por altos quadros da então estrutura distrital de Mocímboa da Praia.

Uma fonte próxima do visado próxima, a situação de relações sexuais com os tais escolhidos também faz com que as armas usadas pelos mesmos não aqueçam. Embora a situação de relações sexuais crie um certo mal-estar para as parceiras dos militantes do grupo, o facto é que Rosa Cassamo convence-os que é um tratamento necessário para que os mesmos sobrevivam. contou que, em conversas com a comunidade islâmica de Mocímboa da Praia, Machude chegava a dizer que um dia pagariam pelas cabeças de caprinos que consumiam, do mesmo modo que os caprinos eram sacrificados. De tanto repetir isto, um grupo de anciões religiosos locais chegou a apresentar a preocupação às autoridades governamentais, tendo estas os ignorando e dito que ele não era capaz de tal acto.

Facto é que, quando a sua mesquita foi fechada e expulsos do distrito, os tais dirigentes na altura preferiram continuar a sua vida num outro local do país, principalmente depois do ataque protagonizado entre a noite do dia 4 à madrugada do dia 5 de Outubro de 2017.

No entanto, os tentáculos de Machude se estendem muito além de Cabo Delgado. Um dado importante que a nossa reportagem apurou é que, quando as autoridades policiais se confrontaram com os residentes do periférico e empobrecido bairro de Paquitequete, em 2020, havia informações seguras de que Ibn Omar estava escondido numa das residências situadas naquela região, o que, segundo as nossas fontes, pode estar a ocorrer nos últimos tempos, uma vez que as características de urbanização em bairros periféricos de Pemba são degradantes e difíceis, aliado à vulnerabilidade dos postos de controlo rodoviários e marítimos. O facto é que o comandante do grupo tem vários tentáculos mesmo dentro da Cidade de Pemba e não só.

Uma outra figura sinistra deste processo é um tanzaniano que é chamado por Amisse Mucuthaya e que durante anos foi um colaborador da transportadora Nagi Investment no corredor Nampula/Pemba/Mueda. Durante este período, a responsabilidade do mesmo era transportar armas e dinheiro que era guardado numa casa construída numa das aldeias entre os distritos de Mueda e Mocímboa da Praia. Mucuthaya, que viria a ser detido, escapuliu-se das autoridades mediante o pagamento de subornos, através de minérios preciosos que não se sabe até hoje como chegaram às mãos do então recluso.

Entretanto, quando as autoridades chegaram a sua casa, encontraram um quarto com parede falsa, onde tinha caixotes de armamentos diversos e malas de dinheiro em espécie de vários países, principalmente do mundo Árabe e ocidental. O papel de Mucuthaya foi central na preparação e distribuição de armamento pelos distritos, onde alguns eram guardados debaixo de mesquitas construídas por membros do grupo em distritos como Macomia, Mocímboa da Praia, Quissanga e Muidumbe. Enquanto ajudante da transportadora Nagi Investment e com “livre-trânsito” no intervalo entre 2007 a 2015, Amisse transportou tanta coisa estranha no corredor norte de Moçambique/Tanzânia e vice-versa. Amisse Mucuthaya era a ponte entre o Sheik e o comerciante tanzaniano Amisse Njorojo.

Uma outra peça da onda de terror que se faz sentir em Cabo Delgado e já mediatizada é Rosa Cassamo, nascida na aldeia Ilala, no distrito de Macomia, na província de Cabo Delgado. É uma anciã de cerca de 70 anos, mas devido ao suposto uso e conhecimento da "magia negra", o seu corpo aparenta ser de uma mulher de 30 a 40 anos de idade, dada a sua estatura física.

Segundo nos foi explicado por uma fonte próxima da família e da sua comunidade antes da mesma ter aderido à insurgência, o seu conhecimento de "magia negra" era usado para intervir em casos de lutas pelo poder numa instituição ou inimizade entre vizinhos, familiares e quem quisesse enriquecer, assim como para cura de doenças oriundas de casos de feitiçaria.

Por este papel e suas actividades campesinas, Rosa Cassamo tornou-se uma pessoa bastante influente na sua comunidade, passando a ser uma das líderes locais. No grupo, o papel dela é de tratar tradicionalmente os insurgentes que, segundo nos foi revelado, em cada combate são escolhidos 10 homens que mantém relações sexuais com ela e que, conforme explicou uma das fontes, independentemente do que for acontecer durante o combate, os 10 homens voltavam ilesos e tinham mais coragem e força para lutarem até ao fim.

Segundo contou uma fonte próxima, a situação de relações sexuais com os tais escolhidos também faz com que as armas usadas pelos mesmos não aqueçam. Embora a situação de relações sexuais crie um certo mal-estar para as parceiras dos militantes do grupo, o facto é que Rosa Cassamo convence-os que é um tratamento necessário para que os mesmos sobrevivam. 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Treinador morre de ataque cardíaco após festejar golo aos 90+2( Egipto)

 

Adham El-Selhedar treinador do El Magd, equipa do segundo escalão de futebol de Egipto, sofreu um ataque cardíaco no banco, depois de ter festejado um golo aos 90+2, na receção ao El Zarqa.

O técnico ainda foi transportado para um hospital de Alexandria, mas acabou por falecer.

O trágico acontecimento sucedeu na passada quinta-feira. O El Magd anunciou um período de luto de seis dias e pediu o adiamento do próximo jogo, contra o Pioneers FC.

Após a confirmação do óbito, sucederam-se as mensagens e os tributos de alguns dos maiores nomes do futebol egípcio, entre eles o Al Ahly onde milita o internacional moçambicano Luís Miquissone e o Ismaily SC, ambos da primeira liga do país.