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sábado, 31 de julho de 2021

Mulher de 87 anos recupera-se da COVID-19 após 14 dias de sufoco

 


Uma paciente de 87 anos venceu a luta contra a COVID-19, após 14 dias internada no Hospital Geral de Mavalane, a apanhar oxigénio.

Chama-se Maria da Paz e, segundo conta, tudo começou quando ficou três dias sem comer, por falta de apetite. E, porque já tinha perdido forças, o seu filho chamou uma ambulância para a transportar ao hospital, onde ia “tomar soro”.

Quando lá chegaram, segundo narra, foi submetida a um teste da COVID-19, que acusou positivo.

Segundo o seu filho, João Paulo Madruga, “a situação foi agravando-se, começou com problemas respiratórios e foi transferida para o Hospital [Geral de Mavalane]. Do jeito que a situação estava, mal, até pensei que nunca mais ia ver a minha [mãe]”.

Foram dias difíceis por que a família da idosa passou, 14 dias, tempo suficiente para concluir que a COVID-19 é séria. João Paulo, emocionado, conta que, por conta do desespero para ver de perto a sua mãe, tentou, escondido, aproximar-se ao edifício onde ficam as pessoas internadas e o cenário era arrepiante.

“Isto é sério e mata!”, constatou e acrescentou que “quando cheguei perto, conseguia ouvir pessoas, mesmo com o aparelho, a fazerem esforço para respirar e a tossirem muito. Imagino que as pessoas lá dentro estão como um peixe quando é tirado vivo da água, que tenta, a todo custo, procurar uma forma de respirar. Aquilo é horrível e a minha mãe, infelizmente, passou por isso”.

O processo para recuperação de Maria da Paz não foi fácil, pior ainda por se tratar de uma luta contra um inimigo invisível. Irene Matsinhe é a médica que cuidou da idosa e disse que o factor que mais dificultava era a idade da paciente.

Contou que a paciente entrou num estado crítico e “com dificuldades respiratórias marcantes e, nesse processo, fez-se tudo que era necessário para que a paciente tivesse o oxigénio, mas, graças a Deus, conseguimos e teve um final positivo”.

Mesmo com final positivo, Da Paz diz que não quer recordar-se da experiência que vivenciou naquele centro de isolamento, pois foram “momentos terríveis”, mas sublinha que nunca se esquecerá dos profissionais que cuidaram de si na batalha contra a COVID-19.

“É uma equipa de jovens excelentes que, dia e noite, cuidaram de mim e de outros pacientes com todo carinho e paciência; peço a Deus que os abençoe”, rogou a idosa e, por fim, emocionada, agradeceu-lhes: “muito obrigada”.

Da Paz não deixou de apelar para o cumprimento e respeito às medidas de prevenção da COVID-19, pois “ninguém devia vir a este lugar, acreditem!”

Chegou numa maca a respirar através de tubos e, no fim, saiu do hospital recuperada, com uma plateia repleta de profissionais de saúde, que aplaudiam pela vitória, pois, aos 87 anos, Maria da Paz venceu uma batalha que poucos da sua idade conseguem.


Mais 27 mortes e 2.078 novos casos da COVID-19 em Moçambique

 


A pandemia da COVID-19 não dá trégua e, este sábado, mais 27 vítimas mortais e 2078 novos casos da doença foram anunciados pelo Ministério da Saúde.

“Lamentamos a notificação de 27 óbitos em pacientes infectados pelo novo Coronavírus nas últimas 24h, sendo 16 do sexo masculino e 11 do sexo feminino, todos de nacionalidade moçambicana, cujas idades variam entre 26 e 85 anos. Destes, oito óbitos foram declarados no dia 29/07/2021, 14 no dia 30/07/2021 e cinco no dia 31/07/2021”.

Assim, Moçambique tem um cumulativo de 1.434 óbitos devido à COVID-19.

Em relação aos novos casos anunciados, a Cidade de Maputo registou seiscentos 681 casos, correspondendo a 32.8% do total dos casos novos hoje reportados em todo o país e uma taxa de positividade de 33.9%, seguida pela província de Maputo com 348 casos, o equivalente a 16.7% do total de casos novos e uma taxa de positividade de 48.2%.

Ainda de acordo com o MISAU, nas últimas 24h, houve 53 novos internamentos e 15 altas hospitalares.

Entretanto, 299 pessoas venceram a doença. “Todos os casos recuperados hoje notificados são de indivíduos de nacionalidade moçambicana. Assim, o país tem um cumulativo de 88.380 (74.2%) pessoas previamente infectadas pelo novo Coronavírus que estão totalmente recuperadas da doença”, referem as autoridades de Saúde.

Neste momento, o país tem 32.210 casos activos.


População aglomera-se em Pemba para extrair combustível do mar

 


Combustível, de origem e quantidade ainda não especificadas, foi encontrado na tarde de hoje, na zona do Porto de Pemba. A população acorreu em massa ao local com pequenos recipientes, para extrair o líquido das águas do mar e transportar para as suas residências.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Petromoc, Hélder Chambisse, ainda são escassas informações sobre a origem do combustível encontrado no mar e extraído pela população.

“Este derrame não tem nada a ver com a Petromoc. Se fosse da responsabilidade da empresa, as autoridades locais já nos teriam comunicado”, disse.

De acordo com a nossa fonte, neste momento, decorrem trabalhos a nível local, com vista a apurar as reais circunstâncias do incidente.

“Embora o incidente não derive das nossas infra-estruturas, estamos a colaborar com as autoridades, auxiliando com a nossa experiência neste tipo de acidentes”, disse a fonte.

Estima-se que o incidente tenha provocado derrame de pelo menos 10 mil litros de combustível.

A Unidade de Intervenção Rápida foi chamada ao local para dispersar a população, que estava aglomerada e sem máscaras.


Militares franceses libertados na Guiné Equatorial

 


Os seis militares franceses que estavam retidos na Guiné Equatorial desde quarta-feira, devido a uma aterragem para abastecimento do seu helicoptero e que não foram autorizados a descolar pelas autoridades por estas considerarem que a aeronave não tinha permissão para sobrevoar o país, foram libertados e já estão no Gabão.

"O helicoptero que estava bloqueado em Bata acabou de aterrar em Libreville", disse o coronel Pascal Ianni, porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas francesas, à Agência AFP.

O helicoptero fez uma paragem rotineira de reabastecimento de combustível entre Doula, capital dos Camarões, e Libreville, capital do Gabão, e os seis tripulantes ficaram retidos na Guiné Equatorial, depois de as autoridades deste país africano considerarem que a aeronave não tinha permissão para sobrevoar o seu território.

A França e a Guiné Equatorial passaram vários dias em negociações para que o helicoptero possa repartir. O helicoptero bloqueado é do modelo Fennec e não está armado.

Este incidente acontece poucos dias depois de Teodorin Obiang, filho do presidente e ele próprio vice-presidente da Guiné Equatorial, ter sido definitivamente condenado em França por corrupção e branqueamento de capitais, tendo sido sentenciado a uma pena suspensa de 3 anos, pagamento de uma multa de 30 milhões de euros e ainda arresto de bens no valor de mais de 100 milhões de euros.


Tiroteio em parque de estacionamento termina com quatro feridos em Berlim

 


De acordo com a imprensa alemã, três homens e uma mulher ficaram feridos na sequência de um tiroteio no parque de estacionamento de uma loja.

Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas na sequência de um tiroteio no parque de estacionamento de uma loja de ferragens, em Berlim, ao início da noite da sexta-feira.

As autoridades locais dão indicação, à imprensa alemã, de que três homens e uma mulher ficaram feridos e foram transportados para o hospital. Uma pessoa terá sido apunhalada com uma faca, outra terá sofrido um ferimento de arma de fogo e uma terceira terá ficado ferida na cabeça durante um confronto.

Decorre, nesta altura, uma operação policial em grande escala para capturar o autor do ataque, que se encontra em fuga.

Ainda não são conhecidos os motivos do ataque. O jornal Bild, porém, avança que se terá tratado de um desentendimento entre as pessoas envolvidas no confronto, afastando-se a possibilidade de atentado.

A loja em causa está localizada perto de Kurt-Schumacher-Platz, em Wedding, na capital alemã.

Xiaomi Mi MIX 4 não será lançado com a MIUI 13

 


Deveriam ser as duas principais estrelas do evento de agosto da Xiaomi. O Xiaomi Mi MIX 4 um dos mais revolucionários smartphones da marca chinesa e a MIUI 13 deveria tirar partido de todo o potencial desse equipamento.

Todavia, segundo o que aponta o conhecido Digital Chat Station, o Mi MIX 4 será lançado com a MIUI 12.5. Isto significa que o novo topo de gama da Xiaomi chegará ao mercado ainda sem a novíssima MIUI 13.

Esta notícia irá desiludir os fãs mais acérrimos da Xiaomi. Até agora, tudo fazia crer que o Xiaomi Mi MIX 4 seria o primeiro smartphone a utilizar a nova versão da MIUI e, desse modo, mostrar todo o potencial da mesma.

Fará a MIUI 13 parte do evento de agosto da Xiaomi?

A ausência da MIUI 13 no lançamento do Mi MIX 4 hipoteca o anúncio desse software em agosto. Acontece porque ninguém consegue perceber por que razão a Xiaomi separaria estes dois produtos no momento da sua chegada ao mercado.

Equaciona-se já que a MIUI 13 possa, afinal, ser apresentada posteriormente à revelação do Xiaomi Mi MIX 4. Possivelmente, o novo software ainda não estará devidamente otimizado para ser mostrado publicamente.

A nova iteração da MIUI acabará por ser revelada ainda este ano e o Xiaomi Mi MIX 4 será dos primeiros equipamentos a receber esse software. Com o estatuto de ser o mais recente topo de gama da chinesa, terá preferência no ato da disponibilização da MIUI 13.

Um executivo da Xiaomi já deu a entender o que devemos esperar da MIUI 13. As palavras de Wang Hua afirma que a nova versão desta interface apostará na experiência de utilização.

Xiaomi Mi MIX 4 primará pela sua câmara embutida no ecrã

Se muitos possam ficar dececionados com o software do Xiaomi Mi MIX 4, há muito para nos entusiasmar pelo seu hardware. E o principal traço de inovação deste equipamento será a sua câmara frontal embutida no ecrã.

Será o primeiro smartphone da marca a ostentar tal tecnologia. Esperemos que esteja devidamente maturada e que cumpra com os requisitos e exigências do mercado atual.

Ainda não existe uma confirmação para o próximo evento da Xiaomi, Ainda assim, tudo aponta para que esse decorra em agosto, por isso, não faltará muito para a sua confirmação.


Descoberto esquema de tráfico de seres humanos em Tete


 

As autoridades da província de Tete acabam de identificar novos circuitos usados como meios de tráfico de seres humanos para alguns países da região da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Segundo a "RM", os circuitos são constituídos por motoristas dos transportes semi-colectivo de passageiros, proprietários de algumas residências usadas para abrigo dos traficantes e pessoas influentes na sociedade, entre outros.

A constatação é do Grupo multissectorial de resposta ao tráfico de seres humanos, constituído pela Procuradoria provincial, o Serviço Nacional de Migração, o Serviço Nacional de Investigação Criminal, a ordem dos Advogados e outras entidades.

O representante da Ordem dos Advogados, em Tete, Roberto Aleluia explicou que a sua agremiação está preocupada com o número de mulheres e crianças traficadas naquela parcela do país.

“Segundo a experiência que temos como advogados, as crianças traficadas são instruídas: Por exemplo, se subiu um autocarro com uma pessoa adulta, a pessoas adulta é que fica com os documentos.

O traficante é a pessoa que detém o poder, há elementos suspeitos. Por exemplo, se a partir do momento em que a água é aquele cidadão que compra, para a água, o pagamento tem que pedir aquele, se pergunta para onde é que vão, qual é a vossa viagem, quem responde é um terceiro, então são elementos suspeitos, que levam a concluir que isso não é normal”, disse.


Israel acusa o Irã por ataque mortal a um petroleiro

 


Israel acusou o Irã de estar por trás de um ataque a um petroleiro no qual dois tripulantes - um cidadão britânico e um romeno - foram mortos.

O MV Mercer Street, operado pela empresa londrina Zodiac Maritime, estava na costa de Omã, no Mar da Arábia, quando o incidente ocorreu na quinta-feira.

A empresa, que pertence ao magnata naval israelense Eyal Ofer, disse que está trabalhando para apurar o que aconteceu.

O Irã não comentou as alegações do ministro das Relações Exteriores de Israel.

Em um comunicado na sexta-feira, Yair Lapid culpou o "terrorismo iraniano".

"O Irã não é apenas um problema israelense", disse Lapid, acrescentando: "O mundo não deve ficar em silêncio".

No entanto, os detalhes do ataque ao petroleiro de bandeira liberiana e propriedade de japoneses permanecem obscuros.

O incidente parece ser uma escalada séria nas tensões na região, e alguns relatos sugerem que um drone estava envolvido.

Um porta-voz do governo do Reino Unido disse que também está tentando "estabelecer os fatos com urgência".

"Nossos pensamentos estão com os entes queridos de um cidadão britânico que morreu após um incidente em um navio-tanque na costa de Omã", disse o comunicado.

Acrescentou que as embarcações "devem ser autorizadas a navegar livremente de acordo com o direito internacional".

Em comunicado na sexta-feira, a Zodiac Maritime anunciou as duas mortes com "profunda tristeza". Ele disse que nenhum outro ferimento foi relatado.

A empresa acrescentou que o navio estava agora "navegando sob o controle de sua tripulação" e rumando para um local seguro com uma escolta naval dos EUA.

A "guerra sombra" não declarada entre Israel e o Irã parece estar esquentando.

Nos últimos meses, vários ataques ocorreram a navios operados por israelenses e iranianos, com os dois países negociando acusações e negações.

Mas este ataque marca uma escalada significativa com suas vítimas humanas.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapad, pediu uma resposta dura e disse que estava em consulta com seu homólogo britânico Dominic Raab, e que o assunto seria levado à ONU.

Uma estação de televisão iraniana de língua árabe citou fontes não identificadas, dizendo que o ataque foi uma vingança por um suposto ataque israelense a um aeroporto na Síria, um aliado do Irã.

Uma autoridade israelense não identificada disse que seria difícil para Israel fechar os olhos ao ataque.

A autoridade naval de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido (UKMTO) disse que estava investigando o incidente, que ocorreu perto da ilha de Masirah, em Omã, e confirmou que "forças da coalizão" estavam ajudando o navio.

O Departamento de Estado dos EUA disse estar "profundamente preocupado" com os relatórios e "monitorando a situação de perto".

O navio-tanque estava viajando no norte do Oceano Índico para os Emirados Árabes Unidos (Emirados Árabes Unidos) de Dar es Salaam, na Tanzânia.

De acordo com a Zodiac Maritime, não havia carga a bordo no momento do incidente.

Vários incidentes anteriores foram relatados em navios israelenses e iranianos na área. Os navios foram danificados nesses incidentes, mas as vítimas são raras.


Tribunal Judicial de Pemba condenou antigo edil por corrupção a dois anos de prisão

 


Tagir Ássimo Carimo foi considerado culpado por crimes de corrupção durante o seu mandato como presidente do Conselho Municipal de Pemba. Tribunal converteu pena de dois anos de reclusão ao pagamento de multa.

O Tribunal Judicial de Cabo Delgado condenou na quinta-feira (29.07) o antigo edil de Pemba, Tagir Assimo Carimo, a uma pena de dois anos de prisão, por crimes de corrupção cometidos durante os oito anos em que esteve à frente da edilidade na capital provincial.

O político da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) foi eleito presidente do Conselho Municipal de Pemba em caráter provisório em 2011. Em 2014, acumulou as funções de edil de Pemba e presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Municípios de Moçambique.

Tagir Carimo não será preso porque a sua pena foi convertida em multa. Durante a leitura do veredito, o juiz Zacarias Napatima destacou que Carimo violou as suas obrigações legais no exercício de suas funções.


Terroristas abatidos em Moçambique podem estar acima de número divulgado


 

Um contingente de tropas ruandesas , quando se preparava para embarcar para Moçambique no dia 10 de Julho de 2021. Os militares ruandeses integram uma força conjunta que veio auxiliar Moçambique a combater o terriorismo na província de Cabo Delgado. AP - Muhizi Olivier

Os 14 terroristas mortos nos últimos dias, na província de Cabo Delgado e anunciados pelas tropas ruandesas, podem estar muito abaixo da realidade. Quem assim o afirma é o ministro moçambicano da Defesa, Jaime Neto. 

As tropas ruandesas anunciaram a morte de quatorze insurgentes, na província de Cabo Delgado, em combates ocorridos ao longo da semana.

O ministro moçambicano da Defesa, Jaime Neto, confirmou baixas e disse que os números divulgados podem estar muito abaixo da realidade no terreno

De acordo com Jaime Neto,"não foram abatidos apenas este numero, é o que foi contabilizado do lado do Ruanda mas as nossas operações também aéreas, assim como terrestres têm estado a desenvolver um trabalho muito grande. Então é difícil neste momento dizer exactamente qual é o numero que foi abatido, porque as operações aéreas quando acontecem muitas vezes não se tem imediatamente acesso a essas zonas para poder aferir o que é que está a acontecer".

O Ministro da Defesa de Moçambique, falava num dia em que chegaram a Moçambique 20 conselheiros militares angolanos .

São esperadas em Moçambique mais militares, sobretudo da Africa do sul e de Angola, para integrarem a força conjunta, em estado de alerta, destacada para combater o terrorismo na província de Cabo Delgado.


sexta-feira, 30 de julho de 2021

SADC na busca de espaço para produção interna de medicamentos

 


A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) deve acelerar a busca por levantamento de restrições à produção interna de medicamentos, para fazer face a várias pandemias, entre as quais da COVID-19. Quem o diz é o ministro de Indústria e Comércio, Carlos Mesquita, que encoraja a próxima presidência regional do Malawi a promover sinergias para esse desiderato.

O governante referia-se no âmbito de várias reformas que o bloco regional procura adoptar para dinamizar o comércio multilateral entre os países membros da organização.

O ministro moçambicano e também presidente do Comércio e Indústria do órgão regional sublinhou que a iniciativa de produção interna de fármacos na região, tem o potencial de consolidar o comércio e a saúde na região.

A propósito, de acordo com Carlos Mesquita, estas questões poderão passar em revista na próxima reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), a decorrer em Novembro de 2021.

“Iremos nos reunir em sede da Organização Mundial do Comércio para discutir temas globais, muitos dos quais de extrema importância para a nossa região”, disse Carlos Mesquita.

O dirigente apontou, ainda, que persiste, na região, o desafio de consolidar a zona do comércio livre. O cumprimento deste objectivo, segundo defendeu, passa pela ratificação de vários instrumentos, como o Protocolo de Trocas Comerciais pelos Estados-membros.

“Tal como Angola, gostaria de apelar os outros estados-membros a implementar o Protocolo de Trocas Comerciais. Este apelo encontra fundamento na agenda comum da SADC e nos objectivos de promoção do desenvolvimento socioeconómico equitativo em toda a região”, afirmou o governante.

Na mesma senda, Carlos Mesquita acredita que o sucesso da zona do comércio livre na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, passa também por adopção de instrumentos que facilitem o desembaraço de mercadorias entre os países-membros.

Sobre este aspecto, o titular da pasta de Industria e Comércio fazia referência ao estágio da implementação do Certificado aduaneiros electrónico regional, instrumentos que para o governante poderá facilitar a circulação de mercadorias entre os países do bloco.

O governante falava esta sexta-feira durante a trigésima segunda reunião do Comité dos Ministros do Sector do Comércio da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.


Chega ao mercado, a nova Recarga Universal, denominada YO!



A Universal Talktime Networks Moçambique, lançou a nível nacional, a Recarga YO! Esta é uma iniciativa muito inovadora na área das Telecomunicações, que vai beneficiar milhões de pessoas e com certeza ficará na história do sector em Moçambique.

Universal Talktime Networks Universal Talktime Networks Um comunicado da uttnetworks na posse da "Folha de Maputo", refere que com este passo dado, Moçambique move-se para uma nova Era, onde a simplificação e a flexibilidade na forma de recarregar o celular, torna a massificação das comunicações móveis uma realidade. Recarregar o celular tornou-se agora muito mais fácil, pois a Recarga Yo! funciona quer na rede Tmcel, quer na rede Movitel, com todas as vantagens e bónus associados a cada uma das operadoras. A Recarga YO! encontra-se já disponível nos revendedores YO! em todo o País.

A Recarga YO! é uma aposta na camada jovem moçambicana, que cada vez mais tem no celular, uma ferramenta para o seu dia-a-dia, tanto para a sua vida social como igualmente para os estudos e o trabalho. É tendo em mente esta camada jovem, que a marca apostou num visual vibrante e colorido, que espelha a nossa juventude, com o seu carácter dinâmico, confiante, social e extrovertido.

Segundo Flávio Menete, Presidente do Conselho de Administração da Universal Talktime Networks, "Com a chegada desta recarga, a Universal Talktime Networks Moçambique, empresa moçambicana virada para a inovação no mercado de tecnologias móveis, alcança um marco muito importante, que trará grandes impactos para a vida de milhões de usuários. Isto vai de encontro à nossa missão de dar aos moçambicanos de todos os cantos do País maior acesso ao mundo."

Para além da recarga Yo!, a Universal Talktime Networks está a implementar um modelo de distribuição e vendas diferenciado, com vantagens acrescidas para os seus parceiros e revendedores, para além de canais de comunicação próprios com os clientes, nas redes sociais e na Linha de Cliente 188.

Principais Mensagens:

1. Universal Talktime Networks Moçambique, lança nova recarga universal, denominada YO! Flexível e fácil de usar, a recarga Yo! funciona nas redes Tmcel e Movitel.

2. A Recarga Yo! oferece as mesmas vantagens e bónus que as operadoras Tmcel e Movitel.

3. O uso da recarga YO é simples, basta digitar *188*Código da Recarga#OK.

4. Os clientes podem contactar a UTT Networks nas redes sociais e na Linha de Cliente 188.


FRED JOSSIAS intimado para Comparecer na Sexta Esquadra da cidade de Maputo

 


O apresentador e empresário, moçambicano, Fred Jossias, está sendo notificado para comparecer na sexta esquadra da cidade de Maputo para responder sobre alguns factos que lhe são imputados.

“Fica avisado o Senhor Fred Jossias, morador desta cidade, para comparecer no dia 02 do mês de Agosto de 2021, pelas 10 horas, nesta subunidade Policial, dita na esquina da Av. Marien Ngouabi e Acordos de Lusaka, a fim de prestar declarações sobre factos que lha são imputados”, lê-se na intimação.

Em caso de incumprimento ele incorre ao crime de desobediência, previsto pelo artigo 188° do código penal.

Importa referir que, esta é a terceira e última intimação feita para que Fred Jossias dirija-se a esquadra a fim de prestar declarações.


Morreu o jornalista João Matola

 


Morreu, nesta quinta-feira, em Maputo, o jornalista da Rádio Moçambique, João Matola, vítima de doença.

João Augusto Matola, ingressou para os quadros da Rádio Moçambique em 1989.

Até a data da sua morte, João Matola era editor, na Redacção Central, em Maputo.

Durante o seu percurso, Matola desempenhou várias funções administrativas, com destaque para Delegado de Emissor na província de Nampula e Director adjunto de Informação.


Mariano Nhongo diz que permanecerá fiel às suas revindicações



O líder do grupo dissidente da Renamo acusado de ataques armados no centro de Moçambique disse ontem que o seu movimento permanecerá fiel às suas contestações, considerando que continua à espera que o Governo responda às revindicações que colocou.

“Eu não posso trair o povo e o mundo. A Junta Militar ainda existe e existirá para sempre”, declarou Mariano Nhongo, em declarações, por telemóvel, a jornalistas na cidade da Beira, a partir de um ponto incerto das matas do centro de Moçambique.

O grupo de Mariano Nhongo, antigo líder de guerrilha da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), contesta a liderança do actual presidente do principal partido de oposição em Moçambique, Ossufo Momade, e as condições para a desmobilização dos guerrilheiros decorrentes do acordo de paz assinado em 2019

Segundo Nhongo, o seu grupo enviou uma carta com revindicações para o Governo moçambicano em 2019 e continua à espera da resposta para uma negociação.

“A Junta Militar já enviou um documento ao Governo e esperamos por uma boa resposta”, frisou Nhongo, que, no entanto, reclama que o “Governo da Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique, partido no poder] está a bombardear” as suas posições nas matas do centro de Moçambique.

A Junta Militar da Renamo é apontada pelas autoridades moçambicanas como responsável por ataques armados que já provocaram a morte de pelo menos 30 pessoas desde 2019 em estradas e povoações das províncias de Manica e Sofala, centro de Moçambique.

Após fracassos nas tentativas de aproximação para uma negociação, as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique reforçaram as operações para captura de membros da autoproclamada Junta Militar, tendo o ministro do Interior, Amade Miquidade, afirmado, no início deste mês, que os dissidentes estavam "confinados" e em "defensiva passiva" devido às acções das forças governamentais.

Segundo dados avançados pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, em Maio, pelo menos 60 membros da Junta Militar da Renamo "desertaram" do grupo, alguns dos quais influentes, alimentando as expectativas do fim das acções armadas da dissidência do principal partido da oposição no centro de Moçambique.

Filipe Nyusi e Ossufo Momade assinaram um Acordo de Paz e Reconciliação em Agosto de 2019, um entendimento que prevê, entre outros aspectos, o Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) do braço armado da Renamo, envolvendo cerca de 5.000 membros.

Embora haja desenvolvimento no processo, com quase a metade dos guerrilheiros já desmobilizada, o grupo de Mariano Nhongo continua um desafio para as partes e todas as tentativas de aproximação para um diálogo com a dissidência fracassaram. 


Centenas de protestos contra a junta militar de Chade

 


Várias centenas de pessoas foram às ruas na capital do Chade, N'Djamena, na quinta-feira, para protestar contra a junta militar governante.

Movimento de oposição O partido Transformers, juntamente com vários grupos da sociedade civil, pediu que as pessoas se manifestassem contra o que eles dizem ser um "confisco de poder" pelo chamado Conselho Militar de Transição (CMT), que governa desde a morte do presidente Idriss Deby Itno em abril.

O CMT é liderado pelo filho do falecido presidente, o general quatro estrelas de 37 anos Mahamat Idriss Deby, que consolidou quase todos os poderes ao seu redor e 14 generais que eram próximos de seu pai.

Eles exigiram uma conferência nacional para revisar o estatuto da junta e restaurar a democracia na ex-colônia francesa.

"Estamos marchando para exigir que a democracia e a justiça - as marcas da verdadeira paz - sejam restabelecidas", disse um manifestante de 22 anos que deu seu nome apenas como Narcisse, brandindo uma placa dizendo "Não à monarquia "

Alguns também pediram o fim da violência.

“Eu saí hoje para dizer para acabar com a violência contra as mulheres. Porque nós mulheres sofremos muita violência. E hoje eu saí como cidadã, como parte de uma organização da sociedade civil, para dizer não, não à impunidade dos perpetradores”, protestante Épiphanie Dionrang disse à AFP.

Alguns manifestantes expressaram sentimento anti-francês com cartazes dizendo "França fora do Chade" e queimando bandeiras francesas.

O presidente francês Emmanuel Macron se reuniu com os novos governantes durante o funeral de Idriss Deby Itno - o único chefe de estado ocidental a fazer a viagem.

"A França deve escolher o povo chadiano como seu parceiro de diálogo, não apenas um pequeno grupo de indivíduos", disse Max Loalngar, porta-voz do grupo de oposição Wakit Tamma.

"Caso contrário, será o inimigo eterno do povo chadiano."

Primeiro protesto da oposição em meses

É a primeira vez desde que Mahamat Idriss Déby assumiu o poder à frente do Conselho Militar de Transição (CMT) em abril. Que uma manifestação de oposição foi permitida no país.

As forças de segurança foram implantadas em massa ao longo da rota de três quilômetros (duas milhas) em uma avenida central da capital, mas o protesto foi amplamente pacífico. Um alívio para muitos manifestantes.

"Tenho um sentimento de satisfação, satisfação porque fomos capazes de marchar sem que nenhum confronto acontecesse. Demonstramos como Max (Loalngar, porta-voz de Wakit Tamma, org.) Disse anteriormente, estamos maduros, somos capazes, somos responsáveis ​​por realizar uma marcha verdadeiramente pacífica, o que pela primeira vez nos foi permitido fazer ", disse Mahamat Nour Ibedou, membro da coalizão Wakit Tamma.

A junta governante disse que eleições democráticas serão realizadas no final de um período de transição de 18 meses.

Mas com o parlamento tendo sido dissolvido e a constituição revogada, muitos no Chade temem pelo futuro da democracia.


Militares ruandeses dizem já ter morto 14 insurgentes

 


Informações avançadas pela Deutsche Welle (DW) indicam que as Forças Armadas do Ruanda divulgaram, esta quinta-feira, em Kigali, capital daquele país, os resultados das suas operações na província de Cabo Delgado, que resultaram no abate de 14 insurgentes, entre os dias 24 e 28 de Julho, ou seja, de sábado a quarta-feira.

Citando o porta-voz do exército do Ruanda, Ronald Rwivanga, entrevistado pela agência de notícias Reuters, a DW refere que um soldado ruandês terá sofrido ferimentos leves. Sublinha ainda que os combates tiveram lugar nas regiões de Mbau e Awasse, no distrito de Mocímboa da Praia, o principal reduto dos terroristas.

“Montámos uma emboscada entre Mbau e Awase onde matámos dois insurrectos. E o resto dos combates teve lugar em Awase. Até agora, matámos 14 insurgentes no total”, garantiu Rwivanga, citado pela DW.

Refira-se que um contingente de mil homens (entre polícias e militares) ruandeses estão em Cabo Delgado desde o último dia 09 de Julho, com o objectivo de combater os ataques terroristas, que duram há quase quatro anos e que já mataram mais de 2.500 pessoas e levaram mais de 800 mil a abandonar as suas zonas de origem. 


Jaime Neto enaltece papel da China no apoio às FADM

 


Numa mensagem enviada ao seu homólogo chinês pela passagem do 94º aniversário da criação do Exército de Libertação Popular da China (PLA), Forças Armadas da China, que se assinala domingo (1 de Agosto), Jaime Neto enaltece o papel daquelas forças no apoio a Moçambique, em vários domínios desde a luta pela independência até aos dias que correm.

A China foi, desde os primórdios da Luta de Libertação Nacional, um parceiro de Moçambique. Mesmo depois do alcance da independência, aquele país continua a cooperar e a manter boas relações com Moçambique. Essa cooperação não se circunscreve apenas no domínio político, mas também militar. E porque o exército daquele país celebra, domingo, o seu 94º aniversário, Jaime Neto endereçou uma mensagem de felicitação.

“Gostaríamos de assinalar o facto de o Exército de Libertação Popular da China atribuir grande valor e importância às relações de amizade com as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Com efeito, China e Moçambique gozam de boas e duradouras relações de amizade e irmandade que datam desde o início da década de 1960, quando o povo moçambicano se organizava para desencadear a Luta Armada de Libertação Nacional”, inicia o documento que depois salienta o apoio do exército chinês no fortalecimento do contingente moçambicano no combate ao terrorismo.

“Satisfaz-nos constatar que, nos últimos anos, a relação militar entre a China e Moçambique tem continuado a desenvolver-se a um ritmo acelerado, resultando constantemente em ganhos nos domínios de formação militar, construção de infra-estruturas, saúde militar, entre outros, que têm contribuído para o aprimoramento da capacidade de intervenção das FADM, para fazer face aos desafios actuais de segurança, particularmente o terrorismo. Estes ganhos trouxeram uma maior dinâmica na parceria compreensiva de cooperação estratégica entre os dois países”, detalha.

O Ministério da Defesa de Moçambique destaca o papel daquelas forças no apoio aos esforços globais para a pacificação do mundo, através do envio das suas tropas.

“Apraz-nos reconhecer o papel dos Capacetes Azuis Chineses, nas diversas missões de paz. Congratulamos a República Popular da China pelo facto de, até à presente data, ser o segundo maior contribuinte do orçamento de manutenção de paz das Nações Unidas e o maior contribuinte de tropas entre os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O facto de mais de 40.000 tropas chinesas terem sido desdobradas em 25 operações de manutenção de paz, nas quais 13 pacificadores chineses sacrificaram as suas vidas em prol da sagrada causa, revela o compromisso existente para com a causa da segurança mundial. Notamos, ainda, que os pacificadores chineses, durante as suas missões de paz, construíram e repararam acima de 13.000 km de estradas e destruíram 10.342 minas e engenhos explosivos não detonados, transportaram mais de 1.35 milhões de toneladas de mantimentos por uma distância acima de 13 milhões de quilómetros, trataram mais de 170.000 pacientes e levaram a cabo acima de 400 escoltas armadas e patrulhamento por um período de 30. 000 horas em zonas livres de armas”, enaltece.

Noutro desenvolvimento, Jaime Neto enalteceu o papel que as forças armadas chinesas têm desempenhado na resposta a desastres naturais como é o caso do ciclone Idai que devastou Moçambique.

“Relativamente ao apoio humanitário e alívio aos desastres, importa destacar o papel activo que o Exército Popular de Libertação da China tem desempenhado na mitigação dos impactos aos fenómenos naturais, como terramotos, tsunamis e epidemias severas, como aconteceu quando Moçambique foi afectado pelo ciclone IDAI em Março de 2019. Queremos, também, assinalar a participação do Exército de Libertação Popular da China nas Operações Contra a Pirataria no Golfo de Áden. Desde Dezembro de 2008, a Marinha de Guerra Chinesa desdobrou acima de 100 embarcações no Golfo de Áden e nas águas Internacionais próximas à Somália, contribuindo para a segurança da navegação marítima e protecção de cidadãos chineses e de diversas nacionalidades”, revela, tendo também destacado o papel daquele país nos esforços de combate à COVID-19.

“Actualmente, perante os desafios impostos pela COVID-19, reconhecemos o papel do Exército de Libertação Popular da China na doação de vários materiais de protecção, incluindo vacinas de prevenção da COVID-19, para mais de 70 países a nível mundial, incluindo Moçambique”, conclui.


quinta-feira, 29 de julho de 2021

Morreu o músico Dimas, autor de “Txotxoloza”

 


Morreu esta quinta-feira, o músico e compositor Dimas, vítima de doença.

Dimas foi compositor de muitos temas musicais que marcaram os anos 90 e ainda hoje fazem sucesso.

O músico, que iniciou a sua carreira nos anos 70, tornou-se mais notavel após ter participado do Ngoma Moçambique em 1990.

Do seu vasto repertório, figuram temas como “Txotxoloza”, com o qual baptizou o seu primeiro trabalho discográfico.


“Peguem os cavaleiros de camelo!”: Indignação após comentário racista nas Olimpíadas


Um homem usando uma máscara facial passa por uma decoração dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. 

Quando o ciclista alemão Nikias Arndt passou zunindo por ele, o diretor de esportes de ciclismo da Alemanha, Patrick Moster, gritou com seu ciclista para encorajá-lo a alcançar Azzedine Lagab e Amanuel Ghebreigzabhier, dois competidores da Argélia e da Eritreia.

"Hol die Kameltreiber! Hol die Kameltreiber," Obtenha os cavaleiros de camelo em inglês.

Comentários racistas horrendos que imediatamente criaram indignação entre os telespectadores alemães e internacionais do evento contra o relógio masculino na estrada, que não podiam acreditar no que ouviam.

Arndt, que estava na bicicleta na hora, se distanciou do comentário, tweetando: "Estou horrorizado e quero dizer claramente que não tenho nada a ver com essas observações, as palavras usadas foram inaceitáveis."

Após a corrida de quarta-feira, Patrick Moster disse que estava "verdadeiramente arrependido" do seu comentário. Mas, apesar de suas desculpas, Moster não poderá participar das Olimpíadas de Tóquio.

“Mais uma vez pesamos todos os argumentos no que diz respeito a uma tomada de decisão acertada e no final chegamos à conclusão de que ele não vai continuar a exercer a tarefa de chefe de equipa para a secção de ciclismo e vai voltar para a Alemanha em um futuro próximo ", disse o presidente do Comitê Olímpico Alemão, Alfons Hormann, à imprensa.

"Estamos convencidos de que seu pedido de desculpas oficial pelo comentário racista é sincero. No entanto, o Sr. Moster ultrapassou os limites e violou os valores olímpicos. Fair play, respeito e tolerância não são negociáveis ​​para o Time 'D'", acrescentou Hormann.

A Team Africa Rising, uma organização pan-africana que visa o desenvolvimento do ciclismo em todo o continente, apelou à sua demissão imediata.


Primeiro ministro britânico e presidente queniano se reúnem para conversas bilaterais



O primeiro-ministro britânico Boris Johnson e o presidente queniano Uhuru Kenyatta se reúnem para conversas bilaterais na residência do primeiro-ministro do Reino Unido, Chequers.

O primeiro-ministro Boris Johnson deve concordar formalmente com uma oferta inicial de 817.000 doses para o Quênia. A dupla deve sediar uma cúpula de arrecadação de fundos em Londres na quinta-feira - com a presença de outros líderes mundiais, bem como representantes de negócios, instituições de caridade, educação e jovens - com foco nos esforços de educação global.

Johnson e Kenyatta plantaram uma árvore em Checkers para simbolizar a relação bilateral dos dois países e o compromisso de enfrentar a mudança climática juntos antes da cúpula do clima COP26 em Glasgow.

A Grã-Bretanha anunciou na quarta-feira que começará a doar milhões de doses de vacinas contra o coronavírus em todo o mundo, incluindo para vários países da Comunidade Britânica, após sua promessa de fornecer 100 milhões de vacinas em todo o mundo até junho próximo.

O secretário de Relações Exteriores, Dominic Raab, disse que o lançamento acelerado de nove milhões de vacinas iniciais, que terá início na sexta-feira, irá para o Quênia, Jamaica e vários países asiáticos.

"Eles irão para países, lugares vulneráveis ​​como Laos e Camboja, parceiros como Indonésia, Malásia (e) uma série de países da Commonwealth, do Quênia à Jamaica", disse ele.

"Isso demonstra que não estamos fazendo isso apenas porque é do nosso próprio interesse. Mostra a Grã-Bretanha global como uma força salvadora de vidas para o bem no mundo."

A Grã-Bretanha se comprometeu a compartilhar 100 milhões de vacinas de Covid-19 até meados do próximo ano por meio do programa Covax - que visa garantir a distribuição justa de vacinas - e diretamente para países individuais.

O primeiro-ministro Boris Johnson vai concordar formalmente com uma oferta inicial de 817.000 doses para o Quênia quando se encontrar com o presidente Uhuru Kenyatta na quarta-feira.

A dupla deve sediar uma cúpula de arrecadação de fundos em Londres na quinta-feira - com a presença de outros líderes mundiais, bem como representantes de negócios, instituições de caridade, educação e jovens - com foco nos esforços de educação global.

Cerca de metade das doses da vacina AstraZeneca doadas serão enviadas para Nairóbi nesta semana, disse Downing Street antes das reuniões.

"Como amigos e aliados, estamos compartilhando as doses de vacinas do Reino Unido para apoiar a luta do Quênia contra a pandemia", acrescentou Johnson em um comunicado.

- Impulso do crescimento do FMI -

Os compromissos do Reino Unido decorrem das promessas do G7, reveladas em uma cúpula organizada no Reino Unido em junho, de fornecer pelo menos um bilhão de doses internacionalmente por meio de esquemas de compartilhamento e financiamento.

Os Estados Unidos disseram que doarão 500 milhões de jabs para 92 países mais pobres, enquanto os membros da União Europeia concordaram em doar pelo menos 100 milhões até o final de 2021.

Os países mais ricos, em particular a Grã-Bretanha, enfrentaram críticas por não começarem a doar para os países mais pobres, que estão ficando para trás em suas campanhas de vacinação.

O Reino Unido já atingiu mais de 70 por cento dos adultos, e o governo suspendeu todas as restrições à pandemia remanescentes na vida cotidiana na Inglaterra na semana passada.

As taxas de infecção diárias na Grã-Bretanha parecem estar em declínio - aumentando as esperanças de uma forte recuperação econômica.

O Fundo Monetário Internacional previu na terça-feira que a economia da Grã-Bretanha cresceria 7 por cento este ano, o mais rápido conjunto de qualquer país do G7 ao lado dos Estados Unidos.

Mas o FMI também alertou que a distribuição desigual de vacinas está aumentando as disparidades à medida que os países ricos ganham velocidade e deixam os países em desenvolvimento para trás.

A Comunidade de 54 nações, da qual Quênia, Jamaica e Malásia são membros, pediu que a distribuição de vacinas seja acelerada em pequenos estados e alertou sobre as consequências econômicas do vírus nas regiões do Caribe, Pacífico e Oceano Índico.

Na semana passada, ele disse que os Estados membros perderam até US $ 345 bilhões em comércio no ano passado, quando a pandemia desencadeou uma crise econômica global


Ruanda aperta o cerco aos críticos do regime na África Austral


 

O governo de Kigali assinou com o Malawi um acordo de extradição que permitirá aos dois países entregar suspeitos de crimes para serem julgados nos respectivos países. Sem mencionar, especificamente, a extradição de críticos de Paul Kagame, o acordo é visto pelos activistas dos direitos humanos como mais uma frente do governo de Kigali com vista a silenciar os seus opositores que procuram asilo na África Austral. Os activistas dos direitos humanos no Malawi também consideram o acordo, uma ameaça ao estado de direito democrático.

O acordo foi assinado em Lilongwe, na última segunda-feira, pelos comandantes da Polícia do Malawi e do Ruanda, George Kainja e Dan Munyuza, respectivamente, e estabelece que nenhuma pessoa pode cometer um crime no Ruanda e encontrar refúgio no Malawi e vice-versa. Prevê, igualmente, a busca de fugitivos, o treino conjunto, operações, rastreamento e o combate contra criminosos, terrorismo e crimes cibernéticos.

Sobre os ruandeses que procuram refúgio ou asilo no Malawi, Dan Munyuza disse que Ruanda é um país pacífico e seguro. “Quem quiser voltar para casa é bem-vindo e quem quiser ficar no Malawi e fazer negócios é livre para o fazer”, acrescentou o chefe da polícia ruandesa.

Já o comandante-geral da polícia do Malawi, George Kainja, disse que o acordo é oportuno, uma vez que os dois países têm ameaças de crime semelhantes. “Vimos a melhor forma de combater o terrorismo e partilhar informações de inteligência para deter o extremismo, como é caso de Moçambique”, disse e acrescentou: “o Governo e a Polícia do Malawi, em particular, irão assegurar todos os esforços para que a insurgência seja derrotada”.

Refira-se que a Polícia Nacional de Ruanda já havia oferecido vagas na sua academia para a Polícia do Malawi.

O que dizem organizações dos direitos humanos sobre o acordo?

O Centro para a Democracia e Iniciativas de Desenvolvimento Económico (CDEDI na sigla em inglês) disse que ficou chocado com a oferta da Polícia do Ruanda para treinar polícias do Malawi, considerando os relatos de violações de direitos humanos perpetradas pela polícia ruandesa. O anúncio foi feito pelo director executivo do CDEDI, Sylvester Namiwa.

Namiwa acrescentou que, dado o histórico de direitos humanos no Ruanda, o CDEDI acha que a República do Ruanda não é nenhum modelo para os países que se estão esforçando para abraçar a democracia genuína, como o Malawi, e muito menos para explorar habilidades, especialmente para uma instituição importante como a polícia que é a chave para promover os princípios democráticos.

O activista dos direitos humanos alertou o governo malawiano para desistir de receber ofertas que podem acabar comprometendo o histórico de direitos humanos e a democracia no país, duramente conquistada. “Não é segredo para ninguém que há relatos massivos de violações dos direitos humanos no Ruanda através do uso excessivo da força por parte das agências da aplicação da lei, detenções ilegais e arbitrárias, restrições à Internet pelo Estado, falta de liberdade de expressão, activistas de direitos humanos e líderes de partidos políticos da oposição silenciados por meio de prisões arbitrárias e prisão com base em acusações forjadas. Obviamente, a polícia do Ruanda está no centro das atenções neste quadro sombrio”, disse Namiwa.

De acordo com o director do CDEDI, maior parte dos refugiados ruandeses e requerentes a asilo no Malawi são vítimas de perseguição política e violações dos direitos humanos básicos, sendo que a República do Ruanda também está à procura de alguns dos seus cidadãos que buscaram asilo político em vários países na África Austral, incluindo Malawi

No entanto, Namiwa elogiou Kainja por ter garantido que todos os refugiados e requerentes a asilo no país são livres de retornar aos seus países de origem ou continuar a viver no Malawi pelo tempo que desejarem


Intervenção sul-africana em Cabo Delgado custa 4.2 biliões de MT e angolana 36.4 milhões de MT. E a moçambicana

 


Se em Moçambique nada se sabe sobre os custos do combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, em Angola e na África do Sul, dois dos países que integram a Força em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), as contas estão claras

De acordo com uma nota do parlamento sul-africano, a que “Carta” teve acesso, o envio dos 1.495 soldados sul-africanos custará aos cofres do país 983.368.057,00 Rands, correspondente a 4.202.062.139,19 Meticais. O orçamento, sublinhe-se, foi aprovado pelo parlamento e visa cobrir as despesas daquele contingente militar durante os 90 dias de intervenção.

Já em Angola, a Assembleia Nacional aprovou, por unanimidade, o orçamento inicial de 575.500 USD, equivalente a 36.406.060,79 Meticais. O valor destina-se a custear as despesas dos 20 membros das Forças Armadas Angolanas (FAA) que integram a Força em Estado de Alerta da SADC no combate aos ataques terroristas. A missão também irá durar 90 dias.

Refira-se que, para além de não ser conhecido o orçamento moçambicano no combate aos ataques terroristas, também é desconhecida a presença do Presidente da República no parlamento moçambicano para pedir autorização para a intervenção militar estrangeira


Barreto diz que Moçambique é vítima de pessoas egoístas



Em entrevista à Stv, o epidemiologista e membro da comissão técnico-científica, Avertino Barreto falou dos temas mais candentes da sociedade, como o terrorismo e o processo de vacinação. Para o médico, não faz sentido que o Estado tenha ficado tanto tempo para reagir face à agressão terrorista, tendo defendido que a causa dos conflitos que o país viveu tem origem em atitudes egocêntricas. Sobre a vacinação, Barreto disse não acreditar no alcance das metas do plano e defendeu uma abordagem porta-a-porta.

O processo de vacinação arrancou no país e as autoridades de saúde estimam vacinar 16.825.333 pessoas maiores de 15 anos de idade, o que corresponde a 54,6% da população total. O especialista em Saúde Pública é a favor da vacinação, mas não acredita que o país possa atingir essa meta tão brevemente.

“Sou muito céptico em relação ao alcance dessa meta. Acho que nem em finais de 2022 poderemos ter vacinas suficientes para atingir a meta de imunizar essa quantidade de pessoas. O que temos vindo a receber, aos bocados, é um contributo, mas não acredito que vá chegar para atingir as nossas metas”, iniciou o epidemiologista para depois avançar que “olhando para o padrão epidemiológico, para os grupos mais vulneráveis, não vamos conseguir nem no final deste ano garantir a imunidade de grupo. O que vamos vacinar não vai permitir que tenhamos a imunidade de grupo, vai sim permitir que aqueles que forem vacinados, no âmbito dos grupos prioritários – não são todos que serão abrangidos – a esses vamos evitar que tenham doença moderada a grave. Vamos impedir que morram menos por causa da COVID-19, mas todos os outros que não conseguirmos vacinar serão infectados e irão constituir aquela bola de neve. Inclusive os vacinados, se não tomarem as devidas cautelas, poderão não desenvolver doença moderada a grave, mas poderão infectar outras pessoas”, reiterou Barreto para quem deve tirar-se o pensamento de algumas pessoas de que a vacina cura.

Avertino Barreto aponta os boatos e a desinformação como inimigos que colocam em causa o processo de vacinação no país. “Andam movimentos de descrédito em relação à vacinação. Temos grupos de pessoas que fizeram a primeira dose e defendem que não farão a segunda. Há pessoas que estão a induzir outras a pensamentos errados, espalhando boatos de que a vacinação é inútil. Há essas contrariedades, apesar dos esforços que estão a ser feitos. A Cidade de Maputo é um exemplo gritante desta realidade em que se adiou, por duas vezes, a campanha da primeira fase”, lamentou o especialista para continuar dizendo que “temos indivíduos que não vacinam, por questões religiosas, ou por outras, e ainda outros que não se sentiram bem depois da primeira dose. Tiveram efeitos secundários, como já era previsto e estão a induzir os outros a não participar do processo”, explicou.

“TEMOS QUE IR À CASA DAS PESSOAS VACINAR”

Face a esse cenário de algum descrédito, o membro da Comissão Técnico-Científica para Prevenção e Resposta à Pandemia de COVID-19 lamenta que o sector da saúde tenha perdido a capacidade de mobilização.

“A saúde, nos últimos anos, perdeu a capacidade de mobilização, infelizmente. A vacinação era algo sagrado, mas hoje o sector perdeu muito dessa capacidade. Hoje julgamos que todos têm acesso à televisão, todos têm acesso às tecnologias e não vamos à casa das pessoas. Eu sou do tempo em que íamos à casa das pessoas. Hoje abdicamos desse esforço que é crucial para que possamos atingir os melhores resultados em termos de prevenção. Se não constituir dificuldade, temos que ir à casa das pessoas para vacinar. Temos que arranjar formas para todos aqueles que têm receio, ou têm alguma barreira para fazer parte da vacinação”, defendeu para, em seguida, explicar como as coisas aconteciam antigamente.

“Tínhamos os professores, os outros ministérios, a trabalhar em conjunto com os recursos que tinham, para garantir que as campanhas de vacinação acontecessem. Hoje em dia, temos uma saúde praticamente abandonada com os seus recursos. O sector da saúde vive a desconfiança da população. As pessoas desenvolveram essa desconfiança, porque não têm acesso aos medicamentos e têm que ir à farmácia privada e, quando lá chegam, não têm dinheiro para pagar os fármacos. Então, há toda uma dinâmica de retrocessos, no sector público de saúde, que agrava a capacidade de resposta neste tipo de situações”.

MÉDICO ALERTA PARA RISCOS DA SOBRECARGA DO SISTEMA DE SAÚDE

Noutro desenvolvimento, o especialista lamentou a situação de pressão a que estão sujeitos os profissionais de na linha da frente e alertou para cenários de sobrecarga do sector.

“Ao não prevenirmos, ao não acatarmos as recomendações, estamos a induzir o serviço de saúde a um cansaço e a um trabalho desumano. Problemas maiores podem surgir em resultado do esgotamento do serviço de saúde. Deixo um apelo vigoroso para que possamos cumprir as medidas de prevenção e aqueles que falharam a primeira dose da vacina devem deslocar-se aos postos de vacinação para que concluam a imunização”, exortou Barreto, tendo reiterado elogios aos profissionais de saúde. “Quando isto terminar, irei glorificar, em todo o país, os profissionais de saúde, porque não houve, neste país, uma situação que deu tanto trabalho como está e que exigiu uma atenção tão rigorosa para que as pessoas não morram”, elogiou.

EGOÍSMO COMO CAUSA DOS CONFLITOS EM MOÇAMBIQUE

Mais do que falar da saúde, o epidemiologista, com larga experiência sobre o contexto moçambicano, abordou ainda questões políticas. Para ele, não faz sentido que o Governo tenha ficado tanto tempo para agir em relação à questão do terrorismo em Cabo Delgado.

“Moçambique tem larga experiência de anos de guerra, com milhões de pessoas deslocadas interna e externamente. Eu ainda não consigo explicar a situação de Cabo Delgado, um problema que começou em 2017, com gravidade e esperamos até 2021 para tomar medidas. Como médico e como ser humano, ouvia que haviam atrocidades, actos de violência e permitimos que tivéssemos situações de deslocados, permitimos uma situação que já sabíamos quais seriam os efeitos. Deveríamos ter sido mais agressivos, não sou especialista militar e não sou político, sou humano e médico e tenho experiência do período da guerra, estive em campos de deslocados neste país e noutras nações. Moçambique era bem visto além-fronteiras e chegou a receber tantos apoios que hoje já não vejo.”

O médico tem um posicionamento firme sobre a causa dos conflitos a que o país assistiu na pós-independência e aponta o egoísmo como o centro de todos males. “O país foi vítima de ideologias diferentes, depois são as teimosias. Há pessoas que teimosa e orgulhosamente insistem em tomar decisões para si próprias e não para o bem de todos. Há grandes interesses individuais, há interesses de grandes empresas e esquecem-se dos intere UIsses da maioria. Isso tudo acumulado origina esta desestabilização, origina essa desgraça que estamos a viver”, concluiu.


Ramaphosa autoriza envio de 1 495 soldados para Cabo Delgado

 


A África do Sul vai enviar 1 495 soldados a Moçambique, como parte de uma força regional que visa reprimir o terrorismo na região norte de Cabo Delgado, anunciou o parlamento sul-africano nesta quarta-feira.

Segundo escreve o portal News 24, o Presidente Cyril Ramaphosa autorizou o envio da força, através de uma carta datada de 23 de Julho, enviada à presidente do parlamento, Thandi Modise, e ao presidente do Conselho Nacional da Província, Amos Masondo.

A implantação das tropas sul-africanas em Moçambique vai vigorar de 15 de Julho a 15 de Outubro.


quarta-feira, 28 de julho de 2021

Angola manda 20 militar para Cabo Delgado

 


Angola vai participar, durante 90 dias, no esforço regional da missão da SADC para a manutenção de paz em Moçambique com 20 militares, com custo inicial previsto de 575.500 dólares (488 mil euros), foi hoje anunciado.

Segundo o ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente angolano, Francisco Pereira Furtado, inclui-se nesta participação a componente dos esforços logísticos e a contribuição da República de Angola na manutenção desta força avaliada num total de 1.174.307 de dólares (995,7 mil euros).

O governante falava hoje no parlamento angolano, durante a apresentação do projeto de resolução que autoriza o Presidente angolano, na qualidade de Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), a enviar uma componente angolana da Força em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) à República de Moçambique.

O diploma legal, apreciada com caráter de urgência durante a oitava reunião plenária extraordinária da presente sessão legislativa da Assembleia Nacional (parlamento angolano) foi aprovado por unanimidade com 182 votos favoráveis, nenhum contra e nenhuma abstenção.

A componente angolana das Forças em Estado de Alerta da SADC à Moçambique vai contar com 20 militares, nomeadamente 2 oficiais no Mecanismo de Coordenação Regional, 8 oficiais no Comando da Força e uma aeronave do tipo IL-76 de Projeção Estratégica com os respetivos tripulantes com 10 militares.

Apoiar a República de Moçambique à combater os atos de terrorismo violento mediante a neutralização da ameaça e a restauração da segurança visando o ambiente seguro, no domínio do reforço da paz e da manutenção da segurança através da implementação de cursos de ação constituem alguns dos objetivos da missão angolana.

Em declarações aos jornalistas no final da aprovação da resolução, Francisco Pereira Furtado, garantiu que as forças angolanas "não estarão diretamente engajadas em ações combativas, mas de apoio à projeção das forças que irão cumprir esta missão de estabilidade da província de Cabo Delgado".

"Oficialmente, esta é a primeira missão das FAA na vertente de imposição de paz", disse o governante angolano, anunciando que o contingente angolano parte no dia 29 deste mês para Moçambique.

Francisco Pereira Furtado recordou que Angola já participou anteriormente em missões humanitárias, entre 2016 e 2019, como de apoio às calamidades na cidade da Beira e da missão do Lesoto, referindo que o país vai participar desta nova missão "com orgulho".

"O Estado angolano está em condições de participar efetivamente das missões de apoio e manutenção da paz e é nesta vertente que temos que trabalhar e temos de nos sentir orgulhosos porque vamos participar nesta missão", frisou.

Para esta primeira fase de 90 dias, observou o ministro de Estado angolano, a "nossa participação é apenas no capítulo de integração no posto comando da missão e da projeção de forças de outros países que têm dificuldades e meios para o fazer".

"Por isso disponibilizamos um total de 20 oficiais incluindo a tripulação, não estaremos diretamente engajados em ações combativas, mas se a situação evoluir e haver necessidade deste engajamento logicamente que o Presidente da República solicitará à Assembleia Nacional o envio de um contingente operacional", rematou.

A missão angolana propõe-se ainda apoiar Moçambique a "repor a lei e a ordem nas zonas afetadas na província de Cabo Delgado" e "prestar apoio em meios aéreos e marítimos a fim de fortalecer as capacidades operacionais das forças armadas e de defesa" daquele país.

Em Cabo Delgado, já se encontra um contingente de mil militares e polícias do Ruanda para a luta contra os grupos armados, no quadro de um acordo bilateral entre o Governo moçambicano e as autoridades de Kigali.

Grupos armados aterrorizam a província de Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo Estado Islâmico.


Paróquia Nossa Senhora do Amparo, na Matola, desaba e transforma-se em ruínas


 

De casa de oração a escombros. O tecto da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo, no Município da Matola, desabou na madrugada do último sábado, sem causar vítimas.

O tecto está totalmente desfeito, escombros de material à base de lusalite ao redor do chão, foi o cenário em que ficou a Paróquia de Nossa Senhora do Amparo, da Igreja Católica, após o desabamento.

Presente no local, na manhã desta quarta-feira (28.07), “O País” encontrou jovens que removiam os destroços do interior da paróquia, que, por sinal, são trabalhadores afectos à empresa de um dos crentes, que disse ser este um gesto que encontrou para honrar a paróquia que frequenta.

“A única coisa que posso dizer é que estamos, agora, a tentar remover os entulhos e vamos ver os passos subsequentes. Sou um crente e viemos dar a nossa mão. Somos crentes e temos que fazer aquilo que nos compete, pois a igreja é de todos nós”, disse Eugénio Faria.

O incidente, cujas causas ainda não foram apuradas, deixa os crentes sem o salão paroquial, nem lugar condigno de culto.

Segundo o representante da paróquia, Nélio Duvane, neste momento é preciso levar a cabo trabalhos de investigação para se apurarem as causas por detrás do incidente.

“É preciso fazer estudos e procurar perceber exactamente o que teria acontecido. Depois do estudo, vamos ter que encontrar meios para reconstruir o salão e pudermos encontrar um lugar condigno onde vamos rezar, quando possível”.

Um informe posto a circular na segunda-feira (26.07) diz que a Paróquia de Nossa Senhora do Amparo precisa, urgentemente, de reabilitação.

“Segundo a avaliação e recomendação do engenheiro que tem acompanhado as nossas obras, será necessário reforçar a estrutura, introduzindo alguns novos pilares e abandonar a cobertura de chapas de luzalite para usar as de zinco”.

Entretanto, o informe avança que, após a reunião do Conselho Permanente, realizada no passado domingo, a paróquia concluiu que, se não houver fundo particular para a reconstrução do salão, a solução será a contribuição dos crentes para, em pouco tempo, se reconstruir a infra-estrutura.

O Ministério paroquial diz que, brevemente, apresentará as modalidades de entrega desses fundos.

De referir que o incidente ocorre numa altura em que a igreja está fechada ao público, devido às restrições impostas pelo Governo para conter a propagação da COVID-19.

HISTÓRIA DA NOSSA SENHORA DO AMPARO

Para os católicos, a Nossa Senhora do Amparo é um título muito antigo, remonta a Jesus pregado na cruz, quando entrega a sua mãe, Maria, ao apóstolo João, este que representa todos os cristãos.

Na ocasião, Jesus disse a João: Eis aí a tua mãe confiando Santa Maria como Mãe da humanidade, para que ampare a todos. Durante muito tempo, esta dádiva de Jesus à humanidade foi denominada do Amparo, sendo representada aos pés da Cruz de Jesus, que era invocada como Bom Jesus do Amparo