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segunda-feira, 21 de março de 2022

Transportadores reúnem-se hoje com Governo para discutir possível aumento do preço do “chapa"

 

Cinco dias depois da entrada em vigor dos novos preços dos combustíveis, transportadores e Governo sentam-se à mesma mesa, esta segunda-feira, para discutirem possíveis soluções para evitar o alegado “colapso” do sector.

Segundo o Presidente da Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO), Castigo Nhamane, o reajuste feito recentemente aos preços dos combustíveis coloca em causa a sobrevivência do sector dos transportes, havendo já operadores que ponderam “arrumar” as suas viaturas.

“O recente reajuste do preço do combustível é demasiado para reajustarmos o preço em dois meticais ou três meticais. Isso, para nós, não é sustentável e nem é suficiente para cobrir as despesas dos nossos transportes. Mas, se tivermos também que aumentar o preço do transporte para acomodar os transportadores poderá sufocar o cidadão, tendo em conta o actual custo de vida que não favorece. Então, temos que encontrar melhores soluções que beneficiem a todos”, explicou Castigo Nhamane.

Segundo Castigo Nhamane, um dos problemas que aflige os seus associados, neste momento, não é apenas a subida dos preços dos combustíveis, mas a dificuldade que estes encontram para garantir a manutenção dos seus autocarros. Alega que os custos de aquisição dos acessórios são elevados, o que encarece as operações.

Refira-se que o último reajuste, na ordem de 3 a 5 Meticais nos transportes urbanos e de 50 a 200 Meticais, nos transportes interprovinciais, foi efectuado em Janeiro último, após a subida dos preços dos combustíveis em Outubro passado. 


Fonte:Carta

FDS reclamam ter abatido 10 terroristas em Matemo

 


Enquanto o Estado Islâmico alega ter assassinado sete membros das Forças de Defesa e Segurança (FDS), durante o ataque terrorista à Ilha de Matemo, no distrito do Ibo, província de Cabo Delgado, que teve lugar na semana finda, as autoridades moçambicanas reclamam ter abatido 10 terroristas na mesma ofensiva.

A informação foi avançada pela Polícia da República de Moçambique (PRM), em Cabo Delgado, em resposta à propaganda do grupo terrorista. A Polícia, que há meses não abria a boca em torno dos ataques terroristas em Cabo Delgado, disse que os terroristas chegaram a se misturar com a população, como forma de escapar do fogo aberto pelas tropas moçambicanas.

Assim, como forma de controlar a saída e entrada de terroristas na Ilha de Matemo, o porta-voz da PRM em Cabo Delgado, Ernesto Madungue, anunciou a interdição da circulação de embarcações da cidade de Pemba até àquela ilha do Arquipélago das Quirimbas.

Segundo a PRM, o grupo era composto por 20 terroristas, que fizeram reféns várias pessoas e queimaram palhotas da população. Conta ainda que alguns civis foram feridos, quando o grupo saiu em debandada em resultado da ofensiva das FDS.

No entanto, a versão contada à “Carta” indica que os terroristas pediram cooperação da população, durante a invasão, como forma de não matá-la. As fontes disseram ainda que, até à invasão das FDS, o grupo não tinha ateado fogo nas casas, mas já tinha saqueado bens, sobretudo, produtos alimentares.


 Fonte:Carta

Marcelo Rebelo defende formação de qualidade para combate ao terrorismo

 


O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve de visita este domingo à província de Manica, onde participou das cerimónias de encerramento do primeiro curso de formação militar de moçambicanos que deverão, num futuro breve, deslocar-se para a província de Cabo Delgado, para combater os insurgentes.

De Sousa, que assistiu à simulação de treinos militares, disse ter ficado bastante impressionado com a qualidade demonstrada pelos formados, desde aspectos técnicos a tácticos, entre outras particularidades que definem ser bom combatente.

“Sei, também, que, além das qualidades militares, tiveram uma formação humana, a pensar nas populações civis que vão servir. Porque vão trabalhar para a sua protecção, respeitando os Direitos Humanos. Essa formação, tão completa em tão pouco tempo, mostra a qualidade de um militar moçambicano”, disse.

O Estadista português assegurou, por outro lado, que a cooperação entre Moçambique e União Europeia veio para ficar, sobretudo no combate ao terrorismo.

“Uma coisa é certa. Moçambique conta sempre com a União Europeia neste ataque ao terrorismo, concretamente resposta militar qualificada, rápida porque se trata de uma força de reacção rápida e de intervenção imediata”, disse.

Além de treinos, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a União Europeia vai enviar, nos próximos dias, material de guerra não letal, destacando como exemplos, botas, capacetes e viaturas que deverá ser usado no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.


Fonte: O país

Médicos angolanos anunciam nova greve por tempo indeterminado

 


Médicos angolanos voltam a paralisação a partir desta segunda-feira (21.03), por tempo indeterminado. Funcionarão apenas com 25% da força de trabalho para assegurar serviços mínimos, anunciou sindicato.

Segundo a declaração de greve aprovada neste sábado (19.03) em assembleia-geral, a paralisação é extensiva a todas as unidades sanitárias, a partir das 8h00 (hora local) do dia 21 de março de 2022, por tempo indeterminado.

Enquanto durar a greve, ficam suspensos os trabalhos nas enfermarias, seminários, internatos de especialidade, admissão e alta de pacientes, assim como passagem de relatórios, atestados médicos e certificados de óbitos.

Contudo, serão garantidos serviços mínimos "na ordem dos 25% nos bancos de urgência e cuidados intensivos para atendimento aos doentes críticos (vermelhos e laranjas)", acrescenta o documento.

Esta é a segunda greve em três meses, depois de uma paralisação de uma semana, em dezembro passado.

Pacientes aguardam atendimento num hospital em Luanda (foto de arquivo).

Violação da lei sindical

A 20 de setembro do ano passado, o SINMEA remeteu à tutela um caderno reivindicativo que tinha como linhas de força o reenquadramento e indemnização do médico e presidente do sindicato, Adriano Manuel, uma vez que a situação se enquadra na violação da lei sindical, melhoria das condições de trabalho e aumento do salário dos médicos.

O Ministério da Saúde (Minsa) "respondeu por escrito com menosprezo e de forma insultuosa, matando as esperanças daqueles cuja missão é salvar vida", razão que levou à greve de dezembro, suspensa após negociações com o executivo que se comprometeu a dar resposta ao caderno reivindicativo em 90 dias, alega-se.

Os profissionais de saúde queixam-se, no entanto, de pouco ter sido feito, já que volvidos 100 dias sobre a moratória apenas foi resolvido o primeiro ponto, relativo ao afastamento de Adriano Manuel, e parcialmente sobre a atualização da carreira médica.

O presidente do SINMEA, médico pediatra, encontrava-se afastado do seu posto de trabalho desde 2020, depois de ter denunciado a morte de dezenas de crianças em apenas um dia no banco de urgência do Hospital Pediátrico David Bernardino, o que lhe valeu um processo disciplinar e a transferência para a área dos recursos humanos do Ministério da Saúde.

Médicos alegam escassez de medicamentos.

Declaração de greve

Na sua declaração de greve, o SINMEA aponta várias preocupações como o aumento da taxa de mortalidade em crianças menores de 5 anos (uma das mais altas no mundo), "gritante" falta de medicamentos essenciais para combater doenças como a malária e falta de recursos humanos.

Segundo o SINMEA, apesar de terem sido criadas novas unidades sanitárias, não têm sido abertos concursos públicos para recrutar médicos e enfermeiros. 

"Desde 2020 que não são realizados concursos públicos para recrutar novos médicos. Continuam a ser construídas unidades sanitárias  com alta tecnologia, sem recursos humanos previamente formados para o efeito, enquanto os serviços de atendimento primário continuam num declínio permanente", critica o SINMEA, lamentando igualmente a contratação de médicos em Cuba, em detrimento de profissionais formados em Angola.

O SINMEA denuncia também os baixos salários e "acelerado desgaste físico e psíquico dos profissionais"

A assembleia geral dos médicos afetos ao SINMEA realizou-se no sábado, no auditório João Paulo II da Universidade Católica de Angola, contando com cerca de 340 médicos, além de 2500 médicos espalhados pelo território nacional e no exterior do país, através da plataforma digital zoom.


Fonte:DW

Ucrânia rejeita rendição de Mariupol exigida pela Rússia

 


Governo ucraniano recusa-se a depor as armas na sitiada Mariupol, contrariando a exigência da Rússia, que em troca propunha abrir corredores humanitários. Guerra já obrigou 10 milhões de pessoas a fugir, diz a ONU.

A Rússia ordenou, no domingo (20.03), às forças ucranianas que abandonem a cidade de Mariupol, cercada há semanas e em grande parte já destruída, até à manhã de segunda-feira. Em troca, as forças russas autorizariam dois corredores humanitários para saída da cidade.

No entanto, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereshuchuk, recusou a rendição. "Não se pode falar em rendição, deposição de armas. Já informámos o lado russo sobre isto", afirmou, em declarações ao canal ucraniano Pravda, citadas pela agência Associated Press. "Eu escrevi: em vez de perderem tempo em oito páginas de cartas, abram o corredor", afirmou.

A agência de notícias russa TASS avançou que os residentes de Mariupol tinham até às 05h00 de segunda-feira para responder  oferta das forças russas. O chefe do centro de controlo da Defesa Nacional Russa, Mikhail Mizintsev, anunciou, citado pela agência espanhola EFE, que todos os elementos do exército ucraniano poderão abandonar a cidade entre as 10h00 e as 12h00, bem como todos os "mercenários estrangeiros".


3 mil mortos em Mariupol


A cidade sitiada de Mariupol, que tem sofrido episódios de bombardeamento pesado das forças russas, está sem alimentos, água e energia. Os relatos que saem da localidade são de uma extrema violência e destruição, com cadáveres espalhados pelas ruas. 

Num comunicado hoje divulgado, a organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) lembrou que as autoridades locais estimam em 3.000 o número de mortos na cidade, que terá 80% dos edifícios destruídos. Nem um número nem outro foi verificado de forma independente.

"Residentes que escaparam [de Mariupol] disseram que hospitais, escolas, lojas e inúmeras casas foram danificadas ou destruídas por bombardeamentos. Muitos disseram que os seus familiares ou vizinhos sofreram ferimentos sérios ou, nalguns casos, fatais, de fragmentos de explosivos", pode ler-se no texto da HRW, que recorda os ataques russos a hospitais e a um teatro que albergaria centenas de pessoas.

A organização realçou que as populações civis devem poder aceder a assistência humanitária e ser retiradas de forma segura. "A Rússia está proibida de obrigar civis, de forma individual ou em massa, a viajar para cidades russas ou para países como a Bielorrússia".

A HRW sublinhou que o Tribunal Penal Internacional, a comissão de inquérito do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e outras jurisdições relevantes "devem investigar potenciais crimes de guerra em Mariupol, com vista a processar os mais responsáveis".

Desde 24 de fevereiro, a invasão russa causou pelo menos 902 mortos e 1.459 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,3 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU. Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.


Kiev debaixo de fogo


Na noite deste domingo, várias explosões foram ouvidas na capital ucraniana, Kiev. Um novo ataque russo teve como alvo a zona residencial de Podilskyi. Além de habitações, um centro comercial foi atingido e pelo menos uma pessoa morreu.

Horas antes, o presidente da câmara da capital, Vitali Klitschko condenou uma explosão que atingiu um prédio residencial no noroeste de Kiev e que deixou, pelo menos, cinco pessoas feridas: "Eles querem assustar as pessoas, mas isso não vai acontecer. Os ucranianos não têm medo. Além disso, estas ações provocam mais ódio e um desejo mais forte de combater o agressor."

Também este domingo, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a apelar a negociações urgentes com Putin, sem as quais não será possível pôr fim à guerra: "Sempre insistimos em negociações. Sempre oferecemos diálogo, oferecemos soluções para a paz. E quero que todos me ouçam agora, especialmente em Moscovo. É hora de nos encontrarmos. Hora de conversar. é hora de restaurar a integridade territorial e a justiça para a Ucrânia". Zelensky alertou ainda que, sem um acordo, o confronto entre os dois países levará a "uma terceira guerra mundial".

"Eles têm uma clara intenção de fazer absolutamente tudo para tornar a crise humanitária nas cidades ucranianas um 'argumento' para os ucranianos cooperarem com os ocupantes. Isso é um crime de guerra. Eles serão responsáveis ​​por isso. Cem por cento", garantiu.

O presidente da Ucrânia deixou claro que o país não irá reconhecer a independência dos territórios da região de Donbass, uma das exigências de Kremlin.


Fonte:DW

sábado, 19 de março de 2022

FDS abatem 10 supostos terroristas na ilha de Matemo

 


Dez supostos terroristas foram mortos na quarta-feira, na ilha de Matemo, zona centro da província de Cabo Delgado.

A informação foi confirmada pelo Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique numa conferência de imprensa, um dia depois de o grupo armado ter assaltado a ilha, onde além dos habitantes locais vivem centenas de deslocados.

“Cerca das duas horas do dia 16 de Março, os terroristas romperam a ilha de Matemo, distrito do Ibo onde aterrorizaram a população, e quando as Forças de Defesa e Segurança tomaram conhecimento, imediatamente foram destacadas as Forças Aérea e Marítima para o local onde travaram fortes combates, e dados preliminares dão conta de 10 terrorista abatidos e diverso material bélico apreendido,” revelou Ernesto Madungue, porta-voz da PRM em Cabo Delgado.

Além dos supostos terroristas mortos, a Polícia fala da existência de outros membros do grupo armado, que alegadamente estão encurralados. “Os terroristas ainda continuam na ilha, fazendo-se passar por população, razão pela qual as Forças de Defesa e Segurança continuam no local para clarificar o ponto da situação”, explicou Ernesto Madungue, que pediu a colaboração da população na denúncia dos elementos do grupo armado.

Devido aos ataques terroristas, a Polícia interditou a circulação de pessoas e bens na zona, até que a situação volte à normalidade.

“Exortamos a todos pescadores e aqueles que têm feito a navegação marítima para que, neste momento, não se possam fazer à zona até que a situação esteja clarificada”, avisou o porta-voz da PRM em Cabo Delgado.

Este é o segundo ataque terrorista registado na ilha de Matemo desde que Moçambique recebeu ajuda militar da República do Ruanda e da SADC.

No primeiro assalto, ocorrido em Janeiro último, segundo apurou o “O País”, o grupo armado entrou e saiu da ilha sem se confrontar com as Forças de Defesa e Segurança.


Fonte:O país

sexta-feira, 18 de março de 2022

Sobe para 53 o número de pessoas mortas devido ao ciclone Gombe

 


Mais 10 pessoas foram dadas como mortas em consequência do ciclone Gombe, subindo o total de óbitos para 53, de acordo com o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD).


A recente actualização do INGD aponta para o aumento de mortes por conta do ciclone tropical Gombe, que, a 11 de Março, sacudiu as províncias de Nampula, Zambézia, Sofala e Niassa.


Das 53 mortes já confirmadas, 50 ocorreram em Nampula e três na Zambézia.


Nampula, onde ciclone Gombe entrou pelo distrito de Mossuril, é, também, a província com maior número de vítimas e danos em infra-estruturas, tendo já sido contabilizados um total de 87.392 famílias sem tecto e 448.800 pessoas afectadas.


Além do impacto do ciclone “Gombe”, Sofala, Manica, Tete e Zambézia poderão ressentir-se do efeito da chuva. O Instituto Nacional de Meteorologia prevê chuvas fortes, acompanhadas de trovoadas e ventos com rajadas, e apela para a observância de medidas de precaução e segurança.


Em Sofala, o alerta é para os distritos de Dondo, Muanza, Buzi, Marromeu, Caia, Chemba, Maringue e Cheringoma, Gorongosa, Nhamatanda e cidade da Beira.


Aliás, a cidade da Beira está debaixo da chuva ininterrupta há 27 horas.


Em Manica, o aviso de mau tempo é para os distritos de Guro e Tambara, enquanto em Tete serão assolados Moatize, Doa, Mutatata e cidade de Tete.


Segundo o INAM, todos os distritos da Zambézia serão fustigados por chuvas fortes, trovoadas e ventos com rajadas, até este sábado.


Fonte:O país

quarta-feira, 16 de março de 2022

Biden foi acusado de traição apor por negócio com Presidente venezuelano

 


Congressistas republicanos eleitos pela Florida acusaram o chefe de Estado norte-americano, Joe Biden, de “trair” a luta pela liberdade na Venezuela e de colocar em risco a segurança dos Estados Unidos ao negociar com o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Para María Elvira Salazar, Mario Díaz-Balart e Carlos Giménez, republicados da Florida, as recentes conversações de representantes da Casa Branca em Caracas representam um golpe “para a segurança nacional” dos Estados Unidos e são uma “traição” para o povo venezuelano.

Segundo a Casa Branca, as negociações tiveram como objetivo discutir questões como “segurança energética” após a subida do preço do petróleo e do gás desde o início da invasão russa da Ucrânia.

A polémica levantada pelos republicanos teve eco mesmo dentro do Partido Democrata e levou a administração de Joe Biden a esclarecer que “por agora” não mantém contactos nem lança qualquer plano para a importação de petróleo desde a Venezuela.

Os três congressistas da Florida, Estado do sul dos Estados Unidos onde vive a maior comunidade de venezuelanos, acrescentaram que o petróleo não passa de “uma desculpa” para que o governo democrata se aproxime de Maduro que, paradoxalmente, os norte-americanos não reconhecem como presidente legal daquele país.

Mario Díaz-Balart foi mais longe e referiu que Biden está “determinado” em ajudar “todos os ditadores antiamericanos” do mundo. Também a autarca do condado de Miami-Dade, a democrata Daniella Levine Cava, concordou com as críticas e salientou que “em nenhuma circunstância” os EUA devem negociar ou comprar petróleo venezuelano.

Os três congressistas republicanos revelaram ainda que estão a trabalhar para apresentar um projeto de lei bipartidário para impedir estas negociações. E apelaram a Biden para que promova a extração de gás e petróleo no país para alcançar a independência energética e não ter que depender de países como Venezuela ou Rússia.

O encontro EUA-Venezuela, em Caracas, resultou na libertação de dois norte-americanos detidos naquele país. Mas Mario Díaz-Balart referiu que este “guião” em que governos estrangeiros usam “reféns” para pressionar os EUA já foi utilizado por outras administrações, como Cuba.


Fonte: mmo

Ministério da Saúde angolano suspendeu consumo de antimalárico indiano devido a defeitos de fabrico

 


O Ministério da Saúde (Minsa) de Angola anunciou que está proibida a comercialização, distribuição e consumo do lote AAN21002A do medicamento antimalárico “Luther Forte” produzido por uma farmacêutica indiana.

A proibição deste lote surge após terem sido detetados problemas na sua dissolução e a inobservância de boas práticas de fabrico.

O ministério informou também que estão proibidos o fabrico, importação, comercialização e reexportação de medicamentos antituberculosos, antirretrovirais e antimaláricos que não constem na Lista Nacional de Medicamentos Essenciais do Ministério da Saúde.

O Minsa exortou a população a que se mantenha atenta e apela às instituições de saúde públicas e privadas que têm em sua posse o lote daqueles medicamentos a notificarem imediatamente a Agência Reguladora de Medicamentos e Tecnologias de Saúde (Armed).


 Fonte:MMO

Continua previsão de chuva em todo país

 


O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê céu nublado, ocorrência de chuvas acompanhadas de trovoadas e vento a soprar, por vezes, com rajadas, na região norte, centro e sul  do país.

Na região centro, as urbes da Beira, Chimoio, Tete e Quelimane poderão registar temperaturas máximas de 31,27, 33 e 28 e mínimas e 24, 20, 24 e  22 graus Celsius, respectivamente.

As cidades de Nampula, Pemba e Lichinga, no norte do país, poderão atingir temperaturas máximas de 29, 30 e  27 e  mínimas de 20, 25 e 16 graus, respectivamente.

Para as cidades de Maputo, Xai-Xai, Inhambane e Vilankulo, no sul do país, prevêem-se máximas de 25,27,30 e 29 e mínimas de 20, 21, 24 e 23 graus Celsius, respectivamente.


Fonte:O país

Rússia sanciona Biden e Trudeau

 


A Rússia retaliou ao Ocidente e anunciou ontem sanções contra o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, várias personalidades norte-americanas, incluindo o secretário de Estado Antony Blinken, e o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, em resposta às medidas punitivas de Washington contra Moscou devido à invasão russa à Ucrânia, anunciou o Ministério das Relações Exteriores russo em comunicado nesta terça-feira.

O documento, segundo a Agência de Notícias Francesa, France-Presse (AFP), no total, 13 personalidades norte-americanas são alvo dessas sanções, cuja natureza exacta não foi especificada. Além de Joe Biden, a lista inclui o secretário da Defesa, Lloyd Austin, o diretor da CIA, William Burns, a antiga secretária de Estado e ex-candidata presidencial Hillary Clinton, filho de Biden, Hunter Biden, e a directora da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power.

Esta medida “é a consequência inevitável do curso extremamente russofóbico seguido pelo actual Governo americano”, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia em comunicado citado pelo Observador.

Hillary Clinton reagiu com ironia ao facto de ter sido alvo de sanções. Na sua conta pessoal do Twitter, a ex-candidata agradeceu à academia russa pelo “Premio de carreira”.

“Quero agradecer à Academia Russa por este prémio, pelas conquistas de toda uma vida”, disse Clinton numa mensagem publicada na sua conta oficial no Twitter citada pela DW.

Em uma declaração separada, o ministério das Relações Exteriores russo anunciou que havia sancionado 313 canadenses, incluindo Trudeau e vários de seus ministros.

Segundo a chancelaria russa, citada pela AFP, mais sanções serão anunciadas para expandir a lista, incluindo “oficiais militares, parlamentares, empresários, especialistas e personalidades da mídia dos Estados Unidos consideradas “russofóbicas”.

A diplomacia russa assegurou que mantém “relações oficiais (com os Estados Unidos), quando isso coincide com nosso interesse nacional”.

BIDEN E TRUDEAU PROIBIDOS DE ENTRAR NA RÚSSIA

Ainda em consequência das sanções, cujos detalhes não foram revelados na íntegra, Joe Biden e o seu homólogo canadiano, Justin Trudeau, não poderão entrar na Rússia, avança a Ruters. A Rússia também proíbe a entrada do filho de Bide, Hunter Biden e da ex-secretária de Estado e ex-candidata presidencial democrata Hillary Cliton.

Kremlin informou que as medidas contra Biden, Blinken e vários directores de agências do Governo norte-americano entravam ontem em vigor e incluem a proibição de entrada no território russo, embora Moscovo não descarte manter “contatos oficiais” com os afectados, segundo as agências locais de notícias.


Fonte:O país

Novas regras na educação: MINEDH "fortifica" passagens automáticas e cria centros de reorientação

 


Se as passagens automáticas já dividiam os pais e encarregados de educação e os gestores do sector da educação, por alegadamente serem responsáveis pela má qualidade dos alunos formados, estas passarão a alimentar polémicas cada vez mais. É que, para além das classes do ensino básico sem exames (anteriormente 1ª, 2ª, 3ª,4ª e 6ª classe), a medida será agora implementada em todas as classes sem exame do Sistema Nacional de Educação. Ou seja, de 1ª à 12ª classe serão implementadas as passagens automáticas, excepto em classes com exame.

A novidade é avançada pelo Director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (INDE), Ismael Nheze. Em conversa com “Carta”, Nheze explicou que, a partir do presente ano lectivo, o sistema passará apenas a “reter”, por cada ciclo, alunos que não desenvolverem competências previstas para o seu nível.

Isto é, o aluno tem uma passagem automática garantida na 1ª, 2ª, 4ª, 5ª, 7ª, 8ª, 10ª e 11ª classe. Porém, será avaliado em cada final do ciclo (3ª, 6ª, 9ª e 12ª) e caso não reúna as competências exigidas será “retido” naquele ciclo. Contudo, se o aluno “chumbar” duas vezes no ciclo (isto é, na 3ª, 6ª, 9ª e 12ª) será enviado a um Centro de Reorientação, que será capaz de identificar as potencialidades do aluno (que podem não passar pelos domínios da leitura, escrita e cálculo).

Aliás, na nova modalidade de ensino, Nheze esclarece que os alunos deverão ter domínio da leitura, escrita e cálculo até à 3ª Classe e, caso não consigam desenvolver estas competências até esta fase, serão reorientados para outras actividades.

Segundo Ismael Nheze, o aluno que chumbar duas vezes no mesmo ciclo será levado para um psicólogo para se apurar os problemas por detrás da sua fraca capacidade de assimilar as matérias ministradas pelos professores. Aliás, na conversa com a nossa reportagem, a fonte disse haver vários factores que influenciam o fraco desempenho do aluno na escola: questões de saúde; problemas familiares; fome; necessidades educativas especiais; etc.

“Nenhuma criança pode reprovar mais que uma vez. Portanto, nós temos que perceber porque é que a mesma reprova”, frisou, sublinhando que a reorientação será conduzida por especialistas.

“A reorientação, numa primeira fase, ocorre nas escolas que estão organizadas em ZIP (Zona de Influência Pedagógica), que é constituída por cinco a sete escolas e, nesse local, há gente preparada para lidar com as diferentes situações”, garantiu.

Se a nível da ZIP não for possível corrigir os problemas apresentados pelo aluno, este será transferido para um Centro de Reorientação Regional, que terá a competência de lidar com os alunos de cada região do país. Neste momento, segundo o Director do INDE, existem nove centros regionais em todo o país, sendo três em cada uma das três zonas do país (sul, centro e norte).

“Se nestes Centros, as crianças não adquirirem competências, tendo em conta que a Lei abre a possibilidade para ensino vocacional e como no país há poucas escolas vocacionais, estas crianças devem ser ajustadas ao desporto, costura entre outras, sendo que, algumas podem ter dons para outras áreas. Portanto, estas crianças devem ser encaminhadas para fazer aquilo que elas sabem fazer. Nem todos estão para ser doutores, temos que pensar que a criança deve crescer num ambiente social e útil à sociedade, porque cada criança tem suas potencialidades”, rematou.

Na conversa que manteve com a nossa reportagem, Nheze não explicou que tipo de avaliação será feito nas classes sem exame para se aferir se os alunos estão a assimilar as matérias ministradas pelos professores, como forma de garantir qualidade na formação.

Lembre-se que as passagens automáticas vigoram em Moçambique desde 2004, primeiro ano da alteração do sistema de progressão no Sistema Nacional de Educação. Pais, encarregados de educação e organizações da sociedade civil ligadas à área da educação apontam as passagens automáticas como responsáveis pela má qualidade do ensino no nosso país.

Sublinhar que, nos dias que correm, alunos atingem 7ª classe (último ano do ensino básico) sem saber ler, escrever e fazer operações matemáticas de adição e subtração. Por essa razão, aguarda-se com enorme expectativa os resultados a serem produzidos pela nova modalidade de ensino, cuja nova Lei entrou em vigor este ano.


Fonte:Carta

Chinês condenado a 18 anos de prisão por envolvimento em crimes de rapto na Beira

 


Chama-se Lin Jian Guingouan, cidadão chinês que, há dias, foi condenado a uma pena de 18 anos de prisão maior e ao pagamento de uma indemnização de 2 milhões de Meticais, por se ter provado o seu envolvimento em crimes de raptos.

O indivíduo fazia parte de uma lista de quatro “meliantes”, que eram acusados pela prática dos crimes de rapto, posse de armas proibidas e uso de documentos falsos, sendo que um deles (curiosamente, também de nacionalidade chinesa) foi absolvido.

Em causa está um crime de rapto que teve lugar em Maio de 2021, na Cidade da Beira, capital provincial de Sofala, cuja vítima também era um cidadão chinês. Refira-se que um dos suspeitos de fazer parte do grupo encontra-se foragido.

Segundo o colectivo de juízes da 6ª Secção Criminal do Tribunal Judicial da Província de Sofala, liderado pelo Juiz de Direito Martinho Muchiguere, Lin Jian Guingouan confessou perante o Tribunal ter cometido o crime de forma livre e consciente, sendo que pretendia tirar proveito do seu compatriota, pois, queria pagar uma dívida de 20 milhões de Meticais contraída no Casino Marina, durante os “jogos de azar”.

Para além do cidadão chinês, o Tribunal Judicial da Província de Sofala condenou dois moçambicanos, identificados por Manuel Fernando e Filipe Mugovolas, a oito anos de prisão maior. À data dos factos, os dois eram agentes de segurança.


Fonte:Carta

terça-feira, 15 de março de 2022

Tribunal Judicial da Cidade de Maputo vai julgar Helena Taipo e outros dez indivíduos por diversos crimes

 


Começa amanhã, no Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, a sessão de julgamento da antiga Ministra do Trabalho, Helena Taipo e outros dez indivíduos, acusados de desvio de mais de 113 milhões de meticais, da Direcção Nacional do Trabalho Migratório, confirmou este fim-de-semana o Tribunal Supremo.

Inicialmente, o julgamento estava marcado para iniciar hoje. Dado o número de réus que excede a capacidade das salas de audiência do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, as sessões de julgamento deste caso vão decorrer no edifício do Tribunal Judicial do Distrito Municipal KaTembe, no bairro Chali, segundo explica um comunicado do Gabinete de Comunicação e Imagem.

Helena Taipo e outros dez arguidos serão julgados pela 8.ª Secção do Tribunal Judicial, num processo movido pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC).

Informações indicam que os arguidos são indiciados de prática de crimes de peculato, abuso de confiança, participação económica em negócio, falsificação de documentos e falsificação por uso ilícito de instrumentos legítimos.

O GCCC indica que as acções levadas a cabo pelos arguidos lesaram o Estado moçambicano em 113.608.802,79 (cento e treze milhões, seiscentos e oito mil, oitocentos e dois meticais e setenta e nove centavos) meticais.


Fonte:MMO

domingo, 13 de março de 2022

Pelo menos nove mortos e 57 feridos em ataque na Ucrânia

 


Pelo menos nove pessoas morreram hoje e 57 ficaram feridas num bombardeamento que visou uma base militar perto de Lviv, no oeste da Ucrânia, de acordo com um primeiro balanço das autoridades militares regionais ucranianas.

“Infelizmente, 57 pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas, nove heróis morreram”, indicou o governador militar da região de Lviv, Maxim Kozitsky, na plataforma Telegram, citada pelo Notícias ao minuto.

De acordo com informações preliminares, as forças russas dispararam oito mísseis, disse a administração regional de Lviv, num comunicado inicial.

A Rússia lançou a 24 de Fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.


Fonte:O país

sábado, 12 de março de 2022

Rússia e Bielorrússia assinaram acordo para enfrentarem o impacto económico das sanções internacionais

 


Os presidentes da Rússia e da Bielorrússia, Vladimir Putin e Alexander Lukashenko, respetivamente, concordaram, na sexta-feira, apoiarem-se mutuamente para lidar com o impacto económico nas economias dos seus países causado pelas sanções internacionais.

Mais especificamente, os líderes dos dois países discutiram a cooperação nos setores financeiro, industrial e agrícola, bem como logística, disse a porta-voz do Governo bielorrusso, Natalia Eismont, citada pela agência de notícias russa TASS.

A Bielorrússia, por seu lado, irá aumentar as exportações de maquinaria agrícola, autocarros e outros bens industriais, disse a porta-voz.

No âmbito desta reunião, os líderes russos e bielorrussos concordaram que as delegações de ambos os países vão reunir-se na segunda-feira para tomar decisões com base no acordo entre Putin e Lukashenko, noticiou a TASS.


Fonte: MMO

MOÇAMBICANO ÁLVARO COSSA LIBERTO DO CATIVEIRO NA UCRÂNIA

 


O moçambicano Álvaro Simão Cossa foi liberto quinta-feira do cativeiro em que se encontrava desde segunda-feira, dia 7 de Março de 2022, em lugar incerto da Ucrânia, segundo anuncia o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação em comunicado em nossa posse.

Sequestrado em Kiev, capital ucraniana, por indivíduos até agora não identificados, Cossa, residente há mais de trinta anos na Ucrânia, juntou-se à família após a sua soltura e, informações preliminares, indicam que ele se encontra bem de saúde.

“A libertação de Álvaro Cossa foi o corolário dos esforços que o Governo de Moçambique e vários indivíduos de boa-vontade encetaram junto das autoridades ucranianas e das partes em conflito na guerra que ocorre na República da Ucrânia”, explica o comunicado. 

Entretanto, os jovens estudantes moçambicanos que se refugiaram em Varsóvia, Polónia, em fuga devido à guerra na Ucrânia, regressam a Moçambique na próxima quarta-feira


Fonte:Jornal Notícias

EUA sancionam russos por apoio ao programa de mísseis da Coreia do Norte


Os Estados Unidos da América (EUA) vão aplicar sanções económicas contra duas pessoas e três entidades russas, acusadas de apoiarem o programa de desenvolvimento de mísseis norte-coreano, segundo escreve a imprensa internacional.

De acordo com o Departamento do Tesouro dos EUA, citado pela Lusa, as sanções “têm como alvo um grupo de indivíduos e empresas estrangeiras que estão a auxiliar o desenvolvimento contínuo das capacidades militares da Coreia do Norte”.

Com as sanções aplicadas, bloqueia-se o acesso a qualquer activo nos EUA detido pela Apollon, Zeel-M e RK Briz.

As sanções vão mais além. Segundo escreve a Lusa, o director da Apollon, Aleksandr Andreyevich Gayevoy, e o director da Zeel-M, Aleksandr Aleksandrovich Chasovnikov, que também controla a RK Briz, são alvo de sanções.

A Coreia do Norte tem protagonizado vários testes de mísseis desde o início do ano, alegando serem para desenvolvimento de satélites.

Entretanto, para os Estados Unidos trata-se de um ensaio de “elementos de um novo sistema” de mísseis balísticos intercontinentais e, possivelmente, a Coreia do Norte poderá disparar em breve esta arma para colocar um satélite espião em órbita, segundo escreve a Lusa, que cita a AP.


Fonte:O país

sexta-feira, 11 de março de 2022

“Gombe” enfraquece e torna-se depressão tropical


E o Instituto Nacional de Meteorologia diz que o fenómeno já enfraqueceu, estando agora no nível de depressão tropical. Os ventos do “Gombe” baixaram, mas o INAM avisa que vai cair chuva intensa durante os próximos três dias.

As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia apontam para a redução da intensidade dos ventos que assolaram a província de Nampula.

E foi mesmo isso que aconteceu: na tarde desta sexta-feira, segundo actualizou a instituição, “Gombe” tornou-se uma depressão tropical. Os ventos baixaram de cerca de 130 para 65 quilómetros por hora.

Porém, o Instituto Nacional de Meteorologia alerta que vai cair chuva intensa nas zonas afectadas durante os próximos três dias.

Depois da queda de chuva, o sistema voltará para o Canal de Moçambique e espera-se que não volte a entrar no continente.


Fonte:O país


Nyusi e Ramaphosa pedem à ONU para intermediar diálogo entre Rússia e Ucrânia

 


O Presidente moçambicano e o da África do Sul, Filipe Nyusi e Cyril Ramaphosa, respectivamente, apelaram ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para que crie condições para o diálogo entre a Rússia e a Ucrânia com vista a colocar um fim à invasão russa.

Os dois Chefes de Estado, que falavam, hoje, no fim da 3ª Sessão da Comissão Binacional entre a África do Sul e Moçambique, exortaram que se recorra “a uma abordagem equilibrada do conflito através do diálogo que atenderá as preocupações de segurança de ambas as partes no conflito”.

De acordo com a Lusa, a Assembleia-Geral da ONU aprovou uma resolução que condena a invasão russa à Ucrânia, com o apoio de 141 dos 193 Estados-membros das Nações Unidas.

Refira-se que a resolução contou com 35 abstenções, incluindo as da África do Sul, Moçambique e Angola.

Segundo o comunicado, a que a Lusa teve acesso, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o seu homólogo Cyril Ramaphosa reafirmaram “a urgência de reformar o Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

O Presidente Ramaphosa reiterou o apoio da África do Sul à candidatura de Moçambique para o Conselho de Segurança da ONU como membro não permanente em 2022/23, salienta na nota.


Fonte:O país

Duas pessoas morrem baleadas pela polícia no centro de Moçambique

 


Duas pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida, quando a polícia atuou para parar atos de vandalismo causada pela proibição do uso da moeda malauiana em Molumbo.

A população manifestava-se contra a decisão das autoridades de proibir a circulação da moeda do Maláui

Duas pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida na terça-feira, no centro de Moçambique, durante uma intervenção da polícia para travar distúrbios numa manifestação causada pela proibição do uso da moeda malauiana, kwacha, disse esta quinta-feira à Lusa fonte policial.

“Infelizmente, duas pessoas perderam a vida e uma ficou gravemente ferida, quando a polícia atuou para parar atos de vandalismo em Molumbo”, afirmou Sidner Lonzo, porta-voz do comando da polícia na província da Zambézia, onde se situa o distrito de Molumbo.

Lonzo avançou que os confrontos entre a polícia e populares aconteceram depois de estes vandalizarem infraestruturas públicas, durante uma manifestação contra a detenção de quatro indivíduos que no dia anterior protagonizaram desordem na sede do posto administrativo de Coromana.

Na sequência das escaramuças, foram enviados para o posto administrativo reforços policiais, da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) e da Força de Guarda de Fronteira.

A população manifestava-se contra a decisão das autoridades do distrito de Molumbo de proibir a circulação da moeda do Maláui, kwacha, nas transações comerciais por razões não explicadas.

Vários distritos da região centro de Moçambique, incluindo Molumbo, estão na linha de fronteira com o Maláui.

Historicamente, as comunidades que vivem nos distritos fronteiriços em Moçambique usam moeda dos países vizinhos no seu dia-a-dia.



Fonte:Observador

Hawks e Interpol estão investigando supostos financiadores do ISIS-Moçambique

 


“Estamos conversando, não apenas com os americanos, mas também com outros órgãos internacionais como a Interpol. É o suficiente que tenho a dizer isso”, disse ontem Bheki Cele, o Ministro do Interior da África do Sul. Cele falava à margem da Comissão Bilateral África do Sul-Moçambique, quinta-feira, antes do encontro de hoje entre os presidentes Filipe Nyusi e Cyril Ramaphosa.

Crimes transfronteiriços como roubo de carros, sequestros e contrabando de drogas estavam na agenda, assim como comércio, cooperação económica e esforços para conter a insurgência na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.

Cele disse que a polícia se saiu bem em desvendar os sindicatos de sequestradores, desde que uma equipe especial foi nomeada em outubro para investigar o sequestro dos irmãos Moti. Ele disse que a polícia está a caminho de encontrar os sequestradores do empresário de 69 anos, de Parow. que desapareceu esta semana.

 

O rapto é uma das formas que os alegados financiadores da insurgência em Cabo Delgado têm vindo a utilizar para angariar dinheiro, e Cele confirmou que o terrorismo é uma actividade ilegal para onde o dinheiro vai

A ministra das Relações Internacionais, Naledi Pandor, disse na abertura do encontro com a sua homóloga moçambicana, Verónica Macamo Dhlovo, realizado em Pretória, que “insegurança, extremismo violento e actos de terror” estão entre as batalhas da região. “Estamos gratos que os países da SADC continuam activos contra a insurgência em Cabo Delgado”, disse ela.

Pandor destacou que foi a primeira reunião desse tipo entre os dois países desde 2017, mas as reuniões foram um pouco mais frequentes em nível de chefes de estado. Ramaphosa fez uma visita de trabalho a Nyusi na primeira semana de fevereiro.

O Departamento de Tesouro dos EUA, num anúncio surpresa em 1º de março, disse que decretou sanções contra Farhad Hoomer, Siraj Miller e Abdella Hussein Abadigga (um etíope) por “desempenharem um papel cada vez mais central na facilitação da transferência de fundos do topo da hierarquia do Estado Islâmico para filiais em toda a África” ou servindo como líderes de células do Isis na África do Sul.

Peter Charles Mbaga, um cidadão da Tanzânia, foi acusado pelos americanos de ter ajudado a transferir fundos e equipamentos da África do Sul para o Isis-Moçambique e procurou obter armas a partir de Moçambique.

Numa declaração conjunta dois dias após a do Tesouro dos EUA, o ministro das Finanças, Enoch Godongwana, e o ministro da Justiça, Ronald Lamola, disseram que “as autoridades sul-africanas relevantes estão investigando este assunto” e estavam em contato com seus colegas americanos. Eles disseram: “Continuamos comprometidos em combater o terrorismo em todas as suas formas e manifestações e não permitiremos que nosso território seja usado para financiar o terrorismo em outros países”.

O alto-comissário da África do Sul em Moçambique, Siphiwe Nyanda, recém-chegado de uma visita ao norte de Moçambique com outros embaixadores da SADC, disse que as forças de intervenção foram destacadas em diferentes partes “e todas estão a realizar operações”.

A Força de Defesa de Ruanda foi destacada algumas semanas antes das forças da SADC e dispersou os insurgentes de Palma, que agora estão concentrados em proteger o local. Nyanda disse que a parte difícil de combater as forças dispersas foi deixada para a SADC, mas acrescentou que as tropas ali “estão indo muito bem”. A presença das tropas ruandesas causou atritos com alguns países da SADC e há relatos de que os desdobramentos não são bem coordenados a nível político.

Também é provável que o conflito na Ucrânia tenha sido discutido, uma vez que Pretória e Maputo cooperam em assuntos diplomáticos e estratégicos. Ambos os países abstiveram-se durante uma votação na Assembleia Geral das Nações Unidas, na semana passada, sobre uma resolução condenando a agressão da Rússia na Ucrânia


Fonte:Carta

Empresário moçambicano foi raptado na Ucrânia

 


Ainda não há informações sobre o paradeiro, nem sobre os motivos do rapto do moçambicano Álvaro Cossa em Kiev. Há movimentações diplomáticas para tentar encontrar o empresário, diz a Embaixada de Moçambique na Alemanha.

Álvaro Cossa vive na Ucrânia há mais de 30 anos e, nos últimos dias, tem falado à imprensa moçambicana sobre a guerra no país. Porém, esta semana o empresário foi sequestrado por pessoas até aqui não identificadas, quando ia/vinha do supermercado.

Em declarações, o empresário lamentou a invasão russa. Cossa disse também que “o Ocidente tem grande culpa”, porque deixou o conflito alastrar-se durante muitos anos.



Fonte:MMO

África do Sul abordada para mediar conflito na Ucrânia

 


O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou ontem na sua rede social Twitter que a África do Sul foi abordada para mediar no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, escreve Notícias ao Minuto citando a Lusa.

Ramaphosa disse que “o Presidente Vladimir Putin apreciou a nossa abordagem equilibrada, acreditamos que esta posição permite que ambas as partes sujeitem o conflito à mediação e negociação”.

“Com base nas nossas relações com a Federação Russa e como membro do BRICS, a África do Sul foi abordada para desempenhar um papel de mediação”, revelou o Presidente da África do Sul, citado pela Lusa.



Fonte: O país

quinta-feira, 10 de março de 2022

Avião da FAB com brasileiros vindos da Ucrânia pousa em Recife

 


Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) pousaram hoje (10), por volta das 6h30 da manhã, no Recife, em Pernambuco. O cargueiro KC-390 Millennium e o Embraer Legacy trouxeram 42 brasileiros, 20 ucranianos, 5 argentinos e 1 colombiano, além de 14 crianças. Também foram trazidos oito cachorros e dois gatos. Os repatriados estão fazendo uma escala de 3 horas em Recife, de onde partem para Brasília. A previsão de chegada na capital federal é 12h15 e eles serão recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro.

O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, participou da Operação Repatriação e está acompanhando os repatriados. Ele esteve em visita oficial à Polônia, onde se reuniu com seu homólogo polonês. Após deixar Varsóvia, na Polônia, ontem (9), os aviões fizeram escalas em Lisboa (Portugal) e na Ilha do Sal (Cabo Verde).


Fonte:Istoé

EUA recusaram fornecer aeronaves de combate para a Ucrânia

 


Os Estados Unidos fecharam na quarta-feira as portas ao fornecimento de aeronaves de combate para a Ucrânia, dizendo que a comunidade de inteligência avaliou que seria uma medida de “alto risco” que poderia ser confundida pela Rússia como uma escalada na situação.

O Pentágono, que sugeriu priorizar outras transferências de armas, anunciou a posição norte-americana após uma ligação entre o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e seu colega polonês, um dia depois que a Polônia se ofereceu para transferir caças fabricados na Rússia para a custódia dos EUA para posterior transferência para a Ucrânia.



Fonte:MMO

Presidente do PSG em risco de prisão

 


A JUSTIÇA suíça pediu 28 meses de prisão efectiva para o presidente do Paris Saint-Germain e da beIN Media, Nasser Al-Khelaifi, e 35 meses para o antigo número dois da FIFA, Jérôme Valcke, em julgamento sobre direitos televisivos.

Ao contrário do que aconteceu no julgamento de primeira instância, em 2020, a promotora federal Cristina Castellote não solicitou suspensão parcial da pena, mas sim pena efectiva de dois anos e quatro meses para Al-Khelaifi e de quase três anos para o ex-dirigente do organismo que tutela o futebol mundial.

Segundo a procuradoria, Al-Khelaifi, 48 anos de idade, e Valcke, de 61, estabeleceram um “acordo corrupto” para a atribuição à beIN dos direitos de transmissão dos mundiais de 2026 e 2030.

Os dois agentes desportivos são acusados de terem feito um pacto às escondidas da FIFA, de “gestão desleal”, punível com cinco anos de prisão.


Fonte: Jorna lNoticias

Presidente do PSG Tentou Invadir BALNEÁRIO do ÁRBITRO

 


Nasser Al-Khelaifi, dono e presidente do Paris Saint-Germain, ‘borrou a pintura’ após o jogo no Santiago Bernabéu. Após vantagem por 1-0 trazida de França, o PSG sucumbiu frente à equipa de Carlo Ancelotti, por 1-3, e acabou eliminada da Liga dos Campeões.

Segundo a Movistar, após o apito final, o catari desceu aos balneários e, bastante alterado, tentou invadir o balneário da equipa de arbitragem. No entanto, Al-Khelaifi enganou-se e acabou, sim, por entrar na sala reservada ao delegado de jogo dos merengues, que chamou as forças de segurança para retirarem o dirigente do PSG à força.

Já na análise ao jogo, Maurico Pochettino tinha deixado um enorme rol de críticas aos árbitros e ao VAR.


Fonte:Abola

DNIC passa a emitir novo talão de BI com menos dados identificativos

 


A Direcção Nacional de Identificação Civil (DNIC) passa a emitir novo talão para o levantamento do Bilhete de Identidade (BI).

Diferentemente do antigo, o novo talão terá como dados identificativos, o nome e a data de nascimento do utente.

Segundo a porta-voz da DNIC, Gilda Lameque, o antigo talão do BI que possuía muitos dados, colocava o cidadão despreocupado em levantar o seu documento. Os utentes viviam no comodismo e apresentavam talões em diversas instituições, mesmo com recepção de mensagem sobre a disponibilidade do seu documento.



Fonte: MMO

quarta-feira, 9 de março de 2022

“GOMBE” intensifica-se e ameaça Nampula e Zambézia


As províncias de Nampula e Zambézia poderão ser afectadas, novamente, por uma tempestade tropical, depois de terem sido fustigadas pelas Tempestades Tropicais ANA e DUMAKO nos meses de Janeiro e Fevereiro, respectivamente.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), a Tempestade Tropical Severa “GOMBE” está a caminho de três províncias (Zambézia, Nampula e Cabo Delgado), prevendo-se que chegue à costa moçambicana na tarde da próxima sexta-feira, 11 de Março. A porta de entrada, diz o INAM, serão os distritos de Ilha de Moçambique e Liúpo, na província de Nampula.

Entretanto, prevê-se que o fenómeno afecte em grande escala as províncias da Zambézia e Nampula. Aliás, na manhã de hoje, o INAM emitiu um Aviso Vermelho, dando conta de que 13 distritos da província de Nampula (Angoche, Liúpo, Murrupula, Rapale, Mecubúri, Muecati, Nacarrôa, Monapo, Mogincual, Mossuril, Nacala, Ilha de Moçambique e cidade de Nampula) e cinco da província da Zambézia (Pebane, Gile, Mulevala, Mocubela e Maganja da Costa) vão registar uma precipitação superior a 200 mm/24h e ventos fortes com rajadas até 160 Km/h.

 

Já os distritos de Moma, Larde, Malema, Mugovolas, Ribáuè, Lalaua, Erati e Memba, em Nampula, e os distritos de Chinde, Mopeia, Inhassunge, Nicoadala, Namacura, Derre, Mocuba, Lugela, Ile, Alto Molócuè e Quelimane vão registar chuvas acima de 100mm/24 horas, acompanhadas de trovoadas.

 

Segundo o INAM, “GOMBE” já se encontra no Canal de Moçambique entre os paralelos 14 e 18 graus sul, com vento máximo e rajadas de 95 e 130 Km/h, respectivamente, sendo que continua a intensificar-se, podendo atingir o estágio de Ciclone Tropical, com ventos de 120 Km/h e rajadas de 160 Km/h nas primeiras horas de amanhã, 10 de Março.

Lembre-se que este é a oitavo fenómeno tropical a se formar no Oceano Índico, das 12 previstas, sendo que Moçambique já foi assolado por dois, nomeadamente, as Tempestades Tropicais ANA e DUMAKO. 


Fonte:Carta

crime de peculato caiu… ou as contradições do Tribunal Supremo sobre a matéria

 


Alguns dos advogados de defesa no presente caso das “dívidas ocultas” exploraram, nas alegações finais, uma brecha descoberta pela primeira defesa de Renato Matusse (os advogados Waty, Kamati e Sunda): uma “contradição” do Tribunal Supremo na definição de quem é o dono dos dinheiros do calote.

Quem o fez de forma mais incisiva foi o advogado de Gregório Leão, o causídico Abdul Gani Hassan. A defesa confrontou dois despachos do Supremo que se contradizem sobre a matéria, nomeadamente o acórdão relativo ao pedido interposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em 2020, para a extradição para Moçambique dos banqueiros do Credit Suisse, Detelina Subeva, Andrew Pearse e Surjan Singh, e o acórdão que valida o despacho de pronúncia que esteve agora em processo de produção de prova na Machava.

O pedido de extradição foi julgado em 2020 pela Secção Criminal do Tribunal Supremo. A PGR pretendia que os três banqueiros fossem extraditados para Moçambique para responderem pelos crimes de peculato, associação para delinquir e corrupção passiva para acto ilícito.

No seu acórdão (de outubro de 2020), a Secção Criminal do TJ deu provimento ao pedido de extradição mas descartou o crime de peculato. Os três eram cidadãos estrangeiros, e nunca poderiam ser considerados como funcionários ou agentes do Estado. Mas o TS foi mais longe, frisando que os dinheiros em causa eram da Privinvest, e não do Estado moçambicano, conforme se pode ler neste trecho relevante:

“A prova existente nos autos indicia que, tanto os arguidos nacionais do processo principal, como os reclamados, receberam luvas, sacados pela empresa Privinvest das contas da empresa no valor global; dos empréstimos contraídos pelas empresas moçambicanas, valor este que nunca foi integrado na esfera jurídica dessas empresas ou do Estado moçambicano, uma vez que foi transferido diretamente para a Privinvest, como se viu já, sem que em algum momento tivesse passado para o poder das empresas do Estado ou mesmo dos arguidos nacionais (no caso Gregório Leão José e António Rosário)”.

De acordo com o TS, “foi com base nesse valor do empréstimo – transferido directamente para as conta da empresa Privinvest e que passou para a titularidade desta com o poder de disposição e administração efectiva – que a Privinvest sacou o valor de USD 200.000.000,00 (duzentos milhões de dólares americanos) para o pagamento de luvas a favor de arguidos nacionais e dos oras reclamados”.

Ou seja, para o Tribunal Supremo, os dinheiros usados para o pagamento de luvas a favor de arguidos nacionais e estrangeiros eram dinheiros da Privinvest.

Mas, poucos meses depois, o TS (a mesma secção e os mesmos Juizes-Conselheiros, designadamente Luís Mondlane, Leonardo Simbine, António Namburete e Rafael Sebastião) abraçava outra narrativa, sem justificar a razão dessa mudança radical de interpretação.

Em Março de 2021, o Tribunal Supremo lavrou o despacho definitivo pronunciando 19 dos 20 arguidos. Seu relator foi o juiz Luís Mondlane.  O Supremo confirmou as acusações de peculato para os arguidos Armando Ndambi Guebuza, Gregório Leão José, António Carlos do Rosário, Cipriano Sisínio Mutota, Maria Inês Moiane Dove e Manuel Renato Matusse (que haviam recorrido da acusação de primeira instância) e os arguidos Bruno Evans Tandane Langa, Teófilo Francisco Pedro Nhangumele e Ângela Dinis Buque Leão (que não recorreram da acusação).

 Nos seus argumentos, o Supremo já não considera a Privinvest como dona do dinheiro do calote. E, em muitas das partes, nem menciona o nome Privinvest. Sobre o crime de peculato apontado a António Rosário, o TS diz que ele “apoderou-se de avultada quantia remetida pelo Banco Credit Suisse à Privinvest resultante do empréstimo contraído pela ProÍndicus, sendo servidor público, sabendo que tal dinheiro pertencia ao Estado e destinava-se à implementação do Projecto de Protecção da Zona Económica Exclusiva”.

E apontava que “Bruno Evans Tandane Langa, Teófilo Francisco Pedro Nhangumele e Armando Ndambi Guebuza quando se juntaram aos arguidos Gregório Leão José, António Carlos do Rosário e Cipriano Sisínio Mutota conheciam as funções públicas desempenhadas por estes”. Só por esse "conhecimento", Ndambi, Tandane e Nhangumele foram acusados de peculato.

Também Cipriano Mutota foi chamado a dar a mão a palmatória por peculato porque “apoderou-se de dinheiros pertencentes ao Estado, no montante de USD 980.000,00 (novecentos e oitenta mil dólares americanos)”. O despacho do Tribunal Supremo prossegue, na mesma senda de contraditória: "a matéria fáctica atribuída aos recorrentes Maria Inês Moiane Dove e Manuel Renato Matusse integra o crime de peculato que se consumou com o recebimento de valores provenientes dos empréstimos concedidos pelos bancos Credit Suisse e VTB Capital às empresas ProÍndicus, EMATUM e MAM, com garantia do Estado para implementação do Projecto de Protecção da ZEE”.

Esta questão foi objecto de muita atenção nas alegacões dos advogados dos arguidos visados pelo crime no Tribunal. Aliás, a pronúncia acusou alguns arguidos desse crime de peculato quando eles nunca desempenharam funções no Estado e, mesmo que tivessem desempenhado essas funções, nunca lhes foi entregue pelo Estado, para sua guarda ou gestão, dinheiro ou propriedades públicas.

Recorde-se, a acusação dos arguidos usa a definição penal de peculato constante do artigo 514 do Código Penal 2014, que dispõe assim: comete o crime de peculato o “servidor público que em razão das suas funções tiver em seu poder, dinheiro, cheques, títulos de crédito, ou bens móveis ou imóveis pertencentes ao Estado ou autarquias locais ou entidade pública ou a pessoa colectiva ou privada ou a particulares, para guardar, despender ou administrar, ou lhes dar destino legal”. Com base nesta definição, alguns causídicos afirmam que o crime de peculato que é imputado aos principais arguidos do processo não tem uma razão de ser.

Refira-se que, de todas as acusações constantes nos autos, o peculato é o crime com a maior moldura penal. De 12 a 16 anos.


Fonte:Carta

Terroristas matam Comandante da Força Local de Nova Zambézia em Macomia

 


Um Comandante da Força Local da aldeia Nova Zambézia, no Posto Administrativo de Chai, distrito de Macomia, província de Cabo Delgado, foi assassinado na noite do último domingo, em resultado de mais um ataque terrorista.

De acordo com as fontes, para além de matar o Comandante dos Milicianos, os insurgentes apoderam-se de duas armas de fogo, que estavam na posse da vítima. As fontes contam que a Força Local de Nova Zambézia foi atacada, quando realizava mais uma acção de patrulha na região. As fontes não avançaram qualquer dado sobre o estado dos restantes membros da Força Local e muito menos se terá havido baixas entre os insurgentes.

O ataque à Força Local de Nova Zambézia é o segundo a ser relatado em menos de duas semanas no Posto Administrativo de Chai contra as forças de segurança. Lembre-se que, na última semana de Fevereiro, os insurgentes atacaram uma posição da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) na aldeia V Congresso (que dista a 10 Km de Nova Zambézia), tendo matado um agente daquele ramo da Polícia da República de Moçambique (PRM).

Refira-se que as aldeias Nova Zambézia e V Congresso fazem parte de uma pequena lista de povoações, cuja população não se movimentou em massa para a vila de Macomia ou outros distritos tidos como seguros na província. Aliás, na sequência do ataque de domingo, as fontes garantem que parte da população refugiou-se nas machambas e outra “escondeu-se” na aldeia vizinha de Nkoe. 


Fonte: Carta

advogado acusa Ministério Público de estar “capturado”

 


A Procuradoria-Geral da República de Moçambique (PGR) “foi capturada e politizada”, declarou Isalcio Mahanjane, um dos advogados de defesa no julgamento das “dívidas ocultas” de Moçambique.

Mahanjane representa Antonio Carlos do Rosário, ex-chefe de inteligência económica do serviço de segurança moçambicano (SISE), Ndambi Guebuza, filho mais velho do ex-presidente Armando Guebuza, Ines Moiane, ex-secretária particular de Guebuza, e seu sobrinho Elias Moiane. Todos enfrentam acusações de crimes financeiros, como peculato e lavagem de dinheiro.

Falando terça-feira no segundo dia de apuração dos advogados de defesa, Mahanjane acusou a PGR de trabalhar para os inimigos de Moçambique. “Este julgamento sofreu uma enorme influência política”, afirmou, chegando mesmo a comparar a PGR com a PIDE, a polícia política portuguesa sob o domínio colonial.

Ele comparou o vice-procurador-geral Alberto Paulo, que interrogou os suspeitos durante as investigações iniciais, com o notoriamente brutal torturador da PIDE, Chico Feio.

“Qual é a agenda desta PGR?”, perguntou, sugerindo que estava a funcionar para os doadores ocidentais, que cortaram a ajuda a Moçambique na sequência das revelações em abril de 2016 sobre a verdadeira dimensão da dívida externa do país.

Tal como Rosário, afirmou que a empresa Kroll, contratada para auditar as três empresas fraudulentas Proindicus, Ematum (Mozambique Tuna Company) e MAM (Mozambique Asset Management) era apenas um ninho de espiões ocidentais.

Ele citou com aprovação uma mensagem de e-mail de Rosário de junho de 2017, na qual se gabava de expulsar os auditores da Kroll de seu escritório. “Estou satisfeito com a forma como estão a atacar-me”, escreveu Rosário na época.

Mahanjane afirmou que não foi por acaso que os primeiros ataques terroristas islâmicos na província nortenha de Cabo Delgado, em outubro de 2017, ocorreram logo após a publicação do relatório de auditoria da Kroll. Ele sugeriu que a PGR estava de alguma forma ligada aos terroristas.

“A PGR quer destruir este país de heróis”, declarou Mahanjane. Em particular, os alvos da PGR eram o SISE, o partido no poder, Frelimo, e a profissão de advogado, que queria eliminar. Alegou que as detenções de Rosário e de Ndambi Guebuza foram “ilegais e políticas”, e a continuação da detenção de Ndambi violava a Constituição moçambicana.

Afirmou que o único crime de Ndambi Guebuza é ser filho do ex-presidente, cujos inimigos trabalhavam “para apagar o nome de Guebuza” da história moçambicana.

Ele negou a acusação de que Ndambi havia recebido subornos de 33 milhões de dólares do grupo Privinvest, sediado em Abu Dhabi. O valor real, disse Mahanjane, era “apenas” dez milhões de dólares.

O dinheiro não era suborno, pois Guebuza Junior alegou ter um contrato com o funcionário da Privinvest, Jean Boustani. “Existe alguma lei contra isso?”, perguntou Mahaanjane.  Durante o seu depoimento no ano passado, Ndambi Guebuza alegou estar em sociedade de negócios com Boustani mas recusou-se a dar ao tribunal quaisquer detalhes deste negócio.


Fonte:Carta

Crime de peculato dá entre 12 anos a 16 anos de prisão, e todos querem fugir dele

 


O Ministério Público pediu, na última sexta-feira, penas máximas para oito dos 19 arguidos do Processo de Querela nº 18/2019-C, relativo às “dívidas ocultas”, pela elevada “intensidade do dolo” com que “lesaram” o povo e o Estado moçambicano.

Integram a lista os agentes do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), Gregório Leão, António Carlos Do Rosário e Cipriano Mutota; os antigos Conselheiro e Secretária particular de Armando Guebuza, Renato Matusse e Inês Moiane, respectivamente; o filho do antigo Chefe de Estado, Armando Ndambi Guebuza; a esposa do antigo Director do SISE, Ângela Leão; e o “empreiteiro” da família Leão, Fabião Mabunda.

Teófilo Nhangumele e Bruno Tandane Langa, tidos também como membros do “núcleo” duro do caso das “dívidas ocultas”, foram excluídos da referida lista.

Lembre-se que os oito arguidos são acusados pela prática de mais de um crime, definido pelo Código Penal, no seu artigo 43, como sendo “concurso de crimes”. O diploma legal refere que “há concurso de crimes, quando o agente comete mais de um crime na mesma ocasião, ou quando, tendo perpetrado um, comete outro antes de ter sido condenado pelo anterior, por sentença transitada em julgado”.

O Ministério Público acusa os oito arguidos de terem praticado os crimes de associação para delinquir, peculato, chantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências, falsificação de documentos, uso de documento falso e violação de regras de gestão.

Dentre estes crimes, o de peculato é o que apresenta a maior moldura penal, de 12 a 16 anos de prisão. Por isso é que nas suas alegações finais, os advogados dos visados vincaram que o crime de peculato não foi provado. Dois textos, nesta edição, trazem os principais argumentos esgrimidos em sede de alegações finais 


Fonte:Carta

Quelimane e Nacala Porto podem estar sob inundações urbanas

 


A Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (DNGRH) prevê aumento do volume de escoamento nas bacias hidrográficas dos rios Licungo, Zambeze (Sub-bacia do rio Chire) e nas bacias costeiras das províncias da Zambézia, Nampula e Cabo Delgado. Igualmente, prevê o risco alto de inundações urbanas para as cidades de Quelimane e Nacala Porto e erosão pluvial nas vilas de Gurué, Gilé, Morrumbala e cidade de Nacala Porto.

“A DNGRH apela à população vivendo em zonas baixas e ribeirinhas a manter-se em zonas altas e seguras e, evitar a travessia do leito dos rios, devido ao elevado volume de escoamento”, lê-se num comunicado daquela instituição.

Em relação ao enchimento das principais albufeiras, a DNGRH refere que na região norte, as albufeiras de Nampula, Nacala, Mugica e Chipembe registam enchimento de 100.00%, 100.00%, 91.23% e 100%, respectivamente. Na região centro, as albufeiras de Cahora Bassa (HCB), Chicamba e Muda registam enchimento de 90.86%, 66.38% e 98.73%; e na região Sul, as albufeiras dos Pequenos Libombos, Corumana e Massingir registam enchimento 84.38%, 58.04% e 74.45%.

Nas últimas 24 horas, houve registo de chuva fraca à moderada na rede nacional de observação hidroclimatológica, destacando que, na região Sul, as bacias hidrográficas dos rios Maputo, em Madubula, e Incomáti, em Magude, registam nível hidrométrico oscilatório com tendência a subir, devido ao escoamento proveniente de montante, mantendo-se abaixo do nível de alerta. As restantes bacias registam nível oscilatório com tendência a baixar, mantendo-se abaixo do alerta


Fonte:O país

terça-feira, 8 de março de 2022

REVIMO pode estar a vender “gato por lebre” nos descontos nas portagens

 


A Rede Viária de Moçambique (REVIMO), concessionária da Estrada Circular de Maputo, pode estar a vender “gato por lebre” nos descontos aos utilizadores frequentes, nas quatro portagens instaladas ao longo daquela via. Um utilizador bem identificado encaminhou à “Carta” um correio electrónico, em que se queixa de falta do devido desconto nas portagens da Circular de Maputo.

“A REVIMO anunciou descontos para os utilizadores frequentes. Os descontos são adquiridos à medida que o utilizador vai acumulando viagens passando por estas portagens. É anunciado no panfleto que para o mês subsequente a contagem de viagem começa do zero, mas o desconto irá prevalecer o último adquirido pelo usuário. Entretanto, pelos extratos nota-se que o utilizador não mais se beneficia do desconto adquirido no mês anterior”, relata a fonte.

Com base nessa denúncia pode depreender-se que os descontos anunciados pela REVIMO podem ser uma autêntica venda de “gado por lebre”. Este facto vem adicionar-se aos vários e velhos problemas ligados ao negócio das portagens na Circular de Maputo, com destaque para a violação do Decreto 31/96, de 16 de Julho, que aprova o regime de concessão de estradas e pontes com portagem. Este decreto prevê, no artigo 13, que o “Governo reserva-se à faculdade de construir estradas em condições regulares de piso, oferecendo transitabilidade ao tráfego rodoviário em tanto que via alternativa à estrada com portagem ou às suas intersecções ou confiar à concessionária a respectiva construção”. A REVIMO não construiu estradas alternativas.

Aliado a isso está também a extensão do prazo de concessão da Estrada Circular de Maputo, em particular por um período de 20 anos (contrariando a Lei 15/2011, de 10 de Agosto, que fixa um máximo de 10 anos para contratos de gestão de empreendimento em situação operacional) com os investimentos feitos pela concessionária”. Outro problema está na instalação da portagem de Cumbeza, na Estrada Nacional Número 1, uma via não concessionada à REVIMO.

Refira-se que “Carta” aguarda, há mais de 30 dias, por uma entrevista solicitada ao Presidente do Conselho de Administração daquela empresa. Além dos órgãos públicos, Ângelo Lichanga não se abre para a imprensa privada.



Fonte:Carta

África do Sul alarga até abril destacamento das forças militares em Cabo Delgado



O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, alargou até 15 de abril o destacamento da Força Nacional de Defesa da África do Sul (SANDF) em Moçambique no âmbito da missão militar regional em Cabo Delgado, foi ontem anunciado.

“Os militares da SANDF continuarão a apoiar a República de Moçambique no período de 16 de janeiro de 2022 a 15 de abril de 2022”, refere-se na carta do Presidente da República, datada de 28 fevereiro de 2022, mas divulgada somente hoje pelo parlamento sul-africano.

De acordo com a carta do chefe de Estado sul-africano à presidente da Assembleia Nacional, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, a que a Lusa teve acesso, o destacamento de 1.495 militares vai custar cerca de 985 milhões de rands (56,9 milhões de euros).

“A Constituição obriga o Presidente a informar o parlamento prontamente e sem demora injustificada”, referiu à Lusa o deputado Kobus Marais do Aliança Democrática (DA), maior partido na oposição na África do Sul.  

Segundo Kobus Marais, que é também ministro sombra para a Defesa, o parlamento sul-africano foi informado da decisão apenas na noite desta quinta-feira, durante a reunião do Comité Permanente Conjunto para a Defesa.

“Solicitei ao presidente [do comité parlamentar] que se inquirisse o Presidente sobre as razões pelas quais só nos informou com uma carta datada de 28 de fevereiro quando a prorrogação foi autorizada com efeitos a partir de 16 de janeiro”, salientou o deputado sul-africano à Lusa.

“Ele argumentou que a Constituição não define 'prontamente' ou atraso irracional, queria que aceitássemos como atraso não irracional e que não se questionasse o Presidente da República. Recusei-me a aceitar isso”, vincou.

O deputado sul-africano sublinhou ainda: “As atuais circunstâncias de alto risco, os recursos limitados para apoiar os nossos soldados, a morte do coronel Radebe há pouco tempo, e a nossa responsabilidade constitucional e dever de garantir que os soldados não sejam expostos de forma injustificada a alto risco, certamente exigem que tenhamos todos informações relevantes a todo o momento”.

“Estou muito preocupado que o número crescente de soldados destacados não desfrute do nível mínimo de apoio e recursos, incluindo apoio aéreo, terrestre e marítimo adequado, não vi qualquer informação para resolver estas minhas preocupações, e a informação que tenho é que a SADC não encontrou os recursos financeiros de nenhum outro lugar”, adiantou em declarações à Lusa.

“Espero que Moçambique também desempenhe um papel mais significativo como membro da SADC dentro da SAMIM [Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique] e que as forças ruandesas também façam parte da força multinacional alargada para eliminar as forças do ISIL [Estado Islâmico] em Cabo Delgado”.

Desde 2017, a província moçambicana de Cabo Delgado, rica em gás natural, está a ser aterrorizada por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 859 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com apoio do Ruanda a que se juntou depois a SADC permitiu o aumento da segurança, recuperando várias zonas onde havia a presença dos rebeldes, mas os ataques continuam em zonas dispersas da província e de regiões vizinhas. 


Fonte:Carta

Refugiados angolanos na Polónia recusam regressar ao país natal

 


O Governo angolano enviou um Boeing Triple Seven para Varsóvia, na Polónia, para trazer de volta ao país 277 cidadãos que tinham fugido da Ucrânia, depois da invasão russa. Destes, apenas 30 aceitaram voltar a Angola e chegaram ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, Luanda, na madrugada da segunda-feira. 

Os angolanos que ficaram na Polónia alegaram que não receberam o apoio necessário para recomeçar a vida.

Faustina Alves, ministra angolana da Ação Social, Família e Promoção da Mulher, assegurou que estão criadas todas as condições para acolher estes cidadãos e lamentou o comportamento da maioria dos angolanos que preferiu não voltar a Angola.



Fonte: MMO

Rússia supera Irão e Coreia do Norte e passa a ser o país com mais sanções internacionais

 


Ao 13º dia de guerra na Ucrânia, a Rússia já soma mais de 5.500 sanções internacionais e ultrapassou os países que eram, até agora, os mais castigados internacionalmente, Irão e Coreia do Norte, escreve o Observador.

A Rússia está a ser amplamente condenada por vários países ao redor do mundo com uma série de novas sanções por ter invadido a Ucrânia. Depois dos Estados Unidos, seguiram pelo mesmo caminho a Alemanha, União Europeia, Japão, Nova Zelândia, Taiwam, Reino Unido, França, Suíça, Austrália, Canadá, Coreia do Sul entre outros países.

Os Estados Unidos, a União Europeia e Reino Unido, por exemplo, adoptaram sanções destinadas a congelar os bens do presidente Vladimir Putin e o seu ministro das Relações Exteriores Sergei Lavron. Esses países também pretendem impor sanções ao banco central russo e retirar alguns credores do país do sistema de pagamentos globais Switf, além de outras sanções económicas.

Segundo a Folha de São Paulo, os activos de Vlademir Putin detidos na União Europeia, EUA e Reino Unido estão congelados, mas ele ainda pode viajar para essas jurisdições.

As sanções da UE contra a Rússia já abrangem mais de 500 indivíduos e mais de 50 entidades, escreve o Público.

As sanções, segudno a CNN Portugal, têm como objetivo atingir os sectores financeiros, energéticos e transportes, e incluir controlos na exportação e proibições nos financiamentos comerciais.

A Presidente da Comissão Europeia, Von der Leyen disse que vão afetar agora 70% do setor bancário russo e das companhias estatais e procuram tornar “impossível que a Rússia atualize as suas refinarias petrolíferas.”

As sanções procuram também limitar o acesso da Rússia a tecnologias sensíveis, bem como a componentes e equipamentos aeronáuticos.


Fonte:O país