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الجمعة، 2 فبراير 2024

Portugal, Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau participam em operação antidrogas

 


Foco esteve nos controlos do tráfego de passageiros e carga em voos diretos e de ligação.

Portugal, Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau participaram numa operação policial, realizada em 61 aeroportos de 36 países, que resultou em 46 detenções e na apreensão de 850 quilogramas de drogas, anunciou esta sexta-feira a agência Europol.

A Europol disse que a operação decorreu entre 11 e 18 de dezembro e centrou-se nos controlos do tráfego de passageiros e carga em voos diretos e de ligação, principalmente provenientes do continente americano, de acordo com um comunicado.

As autoridades policiais envolvidas verificaram passageiros e bagagens, bem como pacotes e remessas de carga, em 29 grandes aeroportos da Europa e 32 em África, Américas e Caraíbas, disse a Europol.

As inspeções visavam detetar a posse ou tráfico de drogas provenientes da América Latina e detetaram um total de 850 quilos, sobretudo de canábis e cocaína.

Outro objetivo da operação policial, liderada por Espanha e apoiada pela agência europeia de fronteiras Frontex e pela Interpol, era melhorar a cooperação entre as autoridades policiais e aduaneiras de ambos os lados do Atlântico.

"A fase operacional, focada na intensificação da segurança nos aeroportos, foi preparada durante uma fase preliminar de inteligência", acrescentou a mesma nota.

O passo seguinte foi a análise de informação relevante relacionada com os fluxos de tráfico de droga, à identificação de possíveis suspeitos e modos de operação, além do desenvolvimento de atividades coordenadas a realizar, disse a Europol, com sede em Haia.

Na Europa, além de Portugal e Espanha, participaram outros 14 países da UE (Áustria, Bélgica, Bulgária, República Checa, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Polónia, Eslovénia e Suécia), bem como Suíça, Reino Unido, Geórgia e Macedónia do Norte.

Nas Américas, além do Brasil, a operação contou com Estados Unidos, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Jamaica, Panamá e Peru.

Além de Cabo Verde e Guiné-Bissau, mais cinco países africanos participaram na iniciativa: Benim, Costa do Marfim, Gâmbia, Nigéria e Togo.

⛲ Cm

الخميس، 1 فبراير 2024

Combustíveis vão aumentar em média 2,93% em Cabo Verde

 


Os preços máximos dos combustíveis em Cabo Verde vão aumentar 2,93%, em média, em fevereiro, face ao mês anterior, anunciou a Autoridade Reguladora Multissectorial da Economia (ARME).

O preço do gasóleo sobe 3,17% para 126,90 escudos cabo-verdianos (1,15 euros) por litro e a gasolina 3,18% para 136,30 escudos (1,24 euros) por litro, de acordo com a nova tabela dos preços dos produtos petrolíferos regulados, esta quarta-feira divulgada.

A ARME indicou ainda que o preço do gás butano é a exceção e desce 1,45% para 143 escudos (1,30 euros).

As garrafas de gás de 12,5 quilos passam a custar 1.787 escudos (cerca de 16,23 euros).

Comparativamente ao período homólogo (fevereiro de 2023), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a uma descida de 9,36%.

A subida é justificada com a alta registada no mercado internacional.

⛲ Cm

الاثنين، 29 يناير 2024

Cabo Verde bate a Mauritânia e está nas quartas da CAN



Cabo Verde voltou a fazer história ao se classificar para as quartas de final da Copa Africana de Nações. O gol do capitão Ryan Mendes decretou a vitória dos 'Tubarões Azuis' diante da Mauritânia.

Fim

 Cabo Verde 1-0 Mauritânia 

Cabo Verde e Mauritânia se enfrentaram nesta segunda-feira, no Estádio Le Félicia, pelas quartas de final da Copa Africana de Nações. E os 'Tubarões Azuis' voltaram a fazer história. 

Apesar de controlar a posse de bola e ter as melhores oportunidades da partida, Cabo Verde só conseguiu a vitória aos 88', quando o capitão Ryan Mendes converteu uma penalidade. 

Com o resultado, a equipe comandada por Bubista aguarda a definição do confronto entre Marrocos e África do Sul para conhecer o seu adversário nas quartas de final da competição continental. 

Governo de Cabo Verde quer fechar privatizações até meio de 2025

 


Calendário não segue apenas a vontade do Governo, "vai depender das condições do mercado".

O Governo de Cabo Verde pretende levar a cabo a privatização ou concessão de nove empresas estatais até final do primeiro semestre de 2025, disse esta segunda-feira em entrevista à Lusa o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia.

"Estamos a trabalhar para que tudo isto fique concluído em 2024, o mais tardar no primeiro semestre de 2025", no caso de empresas mais complexas, com a Electra (elétrica estatal), indicou, como exemplo.

O processo arrancou no dia 10 de janeiro com o lançamento da Oferta Pública de Venda (OPV) na Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVC) de 27,44% das ações detidas pelo Estado no banco Caixa Económica.

No entanto, o calendário não segue apenas a vontade do Governo, "vai depender das condições do mercado", tanto mais que "o mundo está perante uma incerteza muito profunda" e não se sabe "o que será da economia amanhã", acrescentou, numa alusão a guerras e outros conflitos.

"Estaremos no mercado a procurar os melhores investidores" e que possam chegar aos objetivos o mais rápido possível, disse Olavo Correia, referindo que o Governo está aberto ao mundo, mas sem esquecer com quem Cabo Verde já tem estado ligado. 

"É indiferente [a origem], mas é óbvio que nós temos parcerias especiais com a União Europeia, temos também ligações históricas com os Estados Unidos, até por via da nossa diáspora", relações que o executivo gostaria de ver traduzidas em propostas a concurso por parte de parceiros mais próximos que outros que "não conheçam Cabo Verde" ou estão "longe daquilo que é a geografia cabo-verdiana".

O modelo a seguir - OPV em bolsa, concursos alargados ou restritos - vai ser definido consoante os estudos técnicos realizados para cada empresa pública, sujeitos a análise e concertação entre os governantes.

Os processos das nove empresas avançam em paralelo, em simultâneo.

À medida que forem concluídos, são levados a Conselho de Ministros "que decidirá, caso a caso, qual o melhor modelo [de privatização] em face do processo que estiver em causa, mas também das condições do mercado", para que se possa "garantir, à partida, o sucesso da operação".

"Dentro do quadro legal, nós estamos aqui para ajudar a viabilizar todas essas operações no prazo mais curto possível, porque temos urgência", referiu Olavo Correia.

O Estado "quer ser útil", porque "as pessoas que estão na pobreza, querem empregos, não têm tempo a desperdiçar".

O ministro acrescentou que a economia de Cabo verde tem um potencial natural para crescer 5% ao ano, mas, o ideal, é esse ritmo duplicar, para conseguir dar resposta "à criação de emprego" e "combater a pobreza extrema".

A agenda de privatizações é um meio para lá chegar, disse, ao aumentar a eficiência das empresas estatais que atuam em áreas "cruciais" para os custos da atividade económica (transportes, energia, água, telecomunicações, entre outras) e acabar com o risco fiscal para o Estado.

O Estado tem concessionadas as ligações marítimas (CV Interilhas, Grupo ETE, português) e aéreas (Bestfly, de Angola) entre ilhas, assim como a gestão aeroportuária (grupo Vinci).

A lista de nove privatizações - além da Caixa Económica - inclui a CV Handling, que processa carga aeroportuária e cujo processo está em vias de ser agendado para o Conselho de Ministros.

Estão também no rol as operações portuárias da ENAPOR - já foi aprovada uma consulta prévia ao mercado, para breve -- assim como o setor farmacêutico pela via da Emprofac/Inpharma e a alienação da participação detida pela Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea (ASA) e Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) na Cabo Verde Telecom.

A reforma institucional e reestruturação do setor energético faz parte do dossiê, com a privatização da Electra, na modalidade de cisão, com alienação de ações de duas empresas, uma de produção, outra de distribuição de eletricidade, adiantou o Governo há dois meses o último Relatório de Desempenho do Setor Público Empresarial.

A reestruturação dos Estaleiros Navais de Cabo Verde (Cabnave) e a estabilização das operações da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) e sua privatização também fazem parte da lista, que inclui ainda a empresa Água e Energia de Boavista.

"Cabo Verde é um país de oportunidades, mas não podemos ignorar que somos uma pequena economia, num mercado global. Costumo dizer sempre que nós não somos a mulher mais bonita da festa, portanto, temos de trabalhar para captar os bons investidores, num contexto muito concorrencial", concluiu Olavo Correia.

⛲: CORREIO DA MANHà


الجمعة، 19 يناير 2024

Cabo Verde: a selecção global

 


A seleção de futebol de Cabo Verde representa um país composto por 10 ilhas, localizado a cerca de 400 milhas da costa ocidental de África.

A 14ª posição no ranking da CAF, confere aos “Tubarões azuis” o merecido e arduamente conquistado rótulo de melhor equipa entre as quatro representantes dos PALOP’s na 34ª edição da Taça das Nações Africanas, que decorre na Costa do Marfim entre 13 de Janeiro e 11 de Fevereiro deste ano.

Qualificaram-se para esta edição com bastante tranquilidade, confirmando o apuramento a uma jornada do fim e esperam igualar ou até melhorar o seu desempenho da estreia na CAN 2013, quando chegaram aos quartos-de-final.

EQUIPA DAS “NAÇÕES UNIDAS”

Longe de ser uma seleção candidata ao título, até porque se apresenta apenas pela 4ª vez na maior cimeira de futebol do continente berço da humanidade, numa prova que inscreve 12 campeões das 33 edições anteriores, Cabo Verde chama a atenção por uma particularidade: é a única seleção na CAN 2023 com 24jogadores selecionados de 24 clubes diferentes, baseados em 16 países e apenas o defesas Ianique dos Santos Tavares “Stopira” atua num clube cabo-verdiano.

Isso não é necessariamente incomum, especialmente para países de África com diásporas estendidas e histórias de colonialismo europeu. Por exemplo, 8atletas da Costa do Marfim não nasceram no país sede da Copa africana. A Argélia tem 14 atletas nascidos no estrangeiro, Marrocos apresenta-se com 17.

A ligeira diferença em relação a Cabo Verde é a variedade de locais de onde vem o seu plantel. Todos os oito jogadores da Costa do Marfim, com exceção de um, nasceram na França. Os argelinos vêm de França e dos Países Baixos. Marrocos tem jogadores nascidosem quatro países diferentes, mas é incomum que uma seleção nacional se baseie num grupo tão heterogéneo.

A migração generalizada de Cabo Verde, que até 1975 fazia parte de Portugal, iniciou-se nas décadas de 1960 e 70, levando ao estabelecimento de significativas comunidades cabo-verdianas em França, Holanda, EUA e, claro, em Portugal. Os cabo-verdianos nativos espalharam-se, estabeleceram-se e são os seus filhos – ou filhos destes – que hoje formam a base da equipa nacional de futebol.

Mas demorou um pouco até que eles explorassem essa diáspora. A título de exemplo, quando o país se estreou no torneio continental em 2013, dos 23 convocadoshavia 18 nascidos nas ilhas. Foi a partir de 2018, no segundo consolado do selecionador Rui Águas, antigo craque do Benfica, do FC Porto e da seleção portuguesa, que se deu um impulso significativo ao recrutamento de descendentes espalhados pelos quatro cantos do mundo. Estava lançada a matriz do que é hoje uma espécie de seleção global. Em muitos aspetos, Cabo Verde é como um clube cosmopolita moderno. Enquanto muitas equipas nacionais são compostas por jogadores de origens e culturas semelhantes, Cabo Verde é mais cosmopolita.

CRIOULO, A CHAVE DA UNIÃO

Quatro jogadores selecionados para o torneio deste anosão holandeses de nascença, incluindo o meio-campista Deroy Duarte, do Fortuna Sittard. “É algo especial”, diz ele sobre a diversidade dentro do elenco. “Muitos jogadores vêm de países diferentes, tiveram uma educação diferente, ambientes diferentes, mas quando nos concentramos parece que estamos todos juntos há muito tempo.”

O centro-campista Jamiro Monteiro, que também nasceu e cresceu nos Países Baixos, filho de pais cabo-verdianos, acrescenta: “Somos um país pequeno, mas os cabo-verdianos estão em todo o lado. Todos vêm de países diferentes, mas o mais importante é entendermos.”

A chave para isso é a língua que, no caso de Cabo Verde, é o crioulo — ou, mais especificamente, uma versão cabo-verdiana do crioulo que é exclusiva das ilhas. Ajuda-os a sentirem que não só têm algo em comum, mas algo que mais ninguém tem.

“O crioulo é a língua dominante no plantel”, diz o defesa Roberto Lopes, que joga no Shamrock Rovers da Irlanda, país onde nasceu e tem o inglês como língua primária. “No país, tudo é ensinado em português, mas as pessoas falam crioulo. É uma língua muito difícil aprender a não ser que se esteja perto de cabo-verdianos porque não há literatura para estudar. Cria uma sensação de união. Quando estamos a treinar ou no hotel, há sempre música cabo-verdiana a tocar. Ganha-se uma noção da cultura e do património.”

ORGULHO E PATRIOTISMO

Nas equipas nacionais que apresentam um número significativo de jogadores que nasceram e cresceram fora do país, por vezes há um preconceito de que não serão tão comprometidos como os jogadores “nativos”. É algo comum quando as coisas não correm bemculpar-se os jogadores “estrangeiros” pela sua alegada falta de compromisso e patriotismo.

Mas, Cabo Verde projeta um cenário diferente. Aprincipal razão é que a motivação dos jogadores não é apenas pessoal: a razão pela qual eles representamuma nação diferente de onde nasceram são os seus pais. Portanto, na maioria dos casos, eles jogam mais pelo orgulho das suas famílias do que para si mesmos. Trata-se de algo maior do que eles.

“Jogar pela terra dos teus pais, pelo país da tua família, é diferente”, diz Jamiro Monteiro, jogador dos San Jose Earthquakes da liga norte-americana. “Para mim, parece que nasci lá. Não consigo descrever o sentimento quando vou lá e a forma como as pessoas te veem e te respeitam.”

É um sentimento ecoado por Laros Duarte, que salienta que a sua família “também recebe muito amor e crédito porque os seus filhos estão a jogar por Cabo Verde”.

Lá está, novamente, a sensação de que a seleção de Cabo Verde é apenas um ótimo lugar para passar algum tempo, mas os jogadores fazem questão de deixar claro que esta não será uma escapadela para férias, onde todos têm algumas semanas adoráveis longe de casa.

“Queremos fazer história”, diz Duarte. “Desejamoscolocar Cabo Verde mais no mapa. Vai ser muito bomse chegarmos aos oitavos-de-final, mas também a jogar de uma forma que os adeptos gostem.”

Este é o perfil resumido da seleção que Moçambique se prepara para defrontar na 2ª jornada da fase de grupos da CAN 2023, depois de ter arrancado um empate histórico, a duas bolas, contra o Egito, na mesma ronda em que os cabo-verdianos surpreenderam derrotando o Gana por 2-1 para assumirem a liderança do grupo B.

No histórico de confrontos, Mambas e Tubarões azuis venceram dois jogos cada e empataram uma vez. Já não se cruzam desde aquela fatídica tarde de 30 de Março de 2021 quando a jogar em casa e a precisar de vencer para nivelar o confronto direto, Moçambique perdeu com Cabo Verde no estádio nacional do Zimpetopor 1-0 e viu novamente adiado o seu regresso à Taça das Nações Africanas.

Será esta a hora da desforra dos moçambicanos?

⛲O país 



الخميس، 4 يناير 2024

Cabo Verde lança plano para travar doenças mentais

 


As autoridades de Cabo Verde apresentaram, nesta semana, um plano estratégico de saúde mental, que visa manter os cuidados primários robustos, prevenção e deteção precoce de doenças, numa altura em que a sociedade está preocupada com o aumento de casos de suicídio.

A propósito, o psiquiatra Daniel Silves Ferreira recorda que as principais causas de suicídio incluem o stress, esquizofrenia, uso abusivo do álcool e drogas ilícitas, pelo que recomenda maior atenção na promoção da saúde mental.

“Em primeiro lugar, nós devemos dar muita atenção à promoção da saúde mental, prevenção das doenças mentais e ao tratamento”.

Ele diz que “podemos até estar a fazer uma promoção, mas no tratamento, infelizmente, temos algum défice, já que temos um número reduzido de profissionais”.

No lançamento da estratégia, a ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, disse que a problemática da saúde mental exige ações concertadas e descentralizadas entre os diferentes sectores públicos e privados da sociedade.

الجمعة، 7 أبريل 2023

Cabo Verde: PR quer inquérito "rigoroso" a incêndio mortal


José Maria Neves destacou o "engajamento patriótico" no combate ao incêndio que matou nove pessoas no Parque Natural Serra Malagueta (PNSM), mas pediu um inquérito "rigoroso" aos acontecimentos.

"Deve-se destacar a presença de quase 300 operacionais da Proteção Civil, das Forças Armadas e da Polícia Nacional que estiveram no terreno a combater as chamas. Trata-se de um engajamento patriótico em torno do bem comum que tem que ser devidamente destacado", disse o chefe de Estado, que visitou o local do incêndio ao final da tarde de quinta-feira (06.04).

José Maria Neves chegou à Praia depois de uma visita aos Estados Unidos da América, tendo reconhecido no local do incêndio - que destruiu mais de 200 hectares daquela área natural 50 quilómetros a norte da capital - que o "envolvimento das comunidades vizinhas de Ribeira Prata, Figueira Muita, Fundura, Ribeira da Barca foi fundamental e deve ser saudado".

"É essencial que se faça um inquérito rigoroso sobre as circunstâncias do acidente que provocou a morte dos militares e uma avaliação aprofundada de todo o Sistema Nacional de Proteção Civil. Em função dos resultados devem ser tomadas medidas que se impõem, para prevenir situações desta natureza e melhorar significativamente o desempenho global da Proteção Civil", afirmou ainda José Maria Neves.

Sem esquecer os que perderam tudo

O Presidente de Cabo Verde congratua o facto do Governo "ter aprovado já pensões de sangue aos herdeiros daqueles que perderam a vida e recursos para recuperar as áreas destruídas." José Maria Neves reafirma a necessidade ainda de prestar "atenção àqueles que perderam os seus bens, de modo a serem ajudados na recuperação".

Em causa está o incêndio que deflagrou no sábado passado, na Serra Malagueta e Figueira das Naus. Durante o dia de domingo (30.04), uma viatura das Forças Armadas de Cabo Verde despistou-se, acidente que provocou a morte a oito militares, tendo ainda morrido nestas operações um técnico do Parque Natural Serra Malagueta.

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (CEMFA) de Cabo Verde, António Duarte, garantiu na segunda-feira (03.04) que está em curso uma investigação às causas que provocaram o acidente que levou à morte de oito militares no combate a um incêndio.

Em conferência de imprensa, o CEMFA referiu que, quando transportava 31 militares para o apoio ao combate ao fogo na Serra da Malagueta "por razões ainda a ser apuradas", a viatura militar embateu e acabou por capotar, provocando a morte imediata a cinco operacionais. Dois militares acabariam por morrer na unidade de saúde do Tarrafal e um na unidade de Santiago Norte, além de 23 feridos, oito dos quais estão ainda internados no hospital da Praia.

O incêndio obrigou à retirada de dez famílias da localidade de Figueira das Naus e a Polícia Nacional anunciou, entretanto, a detenção de um homem suspeito de ter ateado este incêndio no interior daquele parque.


⛲ Dw

الثلاثاء، 9 نوفمبر 2021

José Maria Neves assume Hoje presidência de Cabo Verde

 


José Maria Neves, de 61 anos de idade, assume, a partir de amanhã, um mandato de cinco anos como Presidente da República de Cabo Verde. O político e académico dirigiu anteriormente o Governo do seu país por 15 anos e foi responsável por diversas reformas sociais e económicas que permitiram elevar o país insular a ser considerado de desenvolvimento médio, tendo o turismo como o motor dessa evolução com 25% do PIB e responsável por 40% da actividade económica do país.

O novo Presidente vai suceder Jorge Carlos Fonseca que cumpriu dois mandatos. A cerimónia de investidura terá lugar no anfiteatro da Assembleia Nacional e contará com a presença de cinco Chefes de Estado e um Vice-Presidente, nomeadamente, Portugal, Angola, Senegal, Guiné-Equatorial, Guiné-Bissau e o Vice-Presidente do Brasil, entre outros convidados nacionais e estrangeiros.

João Baptista Pereira, actual Líder do Grupo Parlamentar do Partido Africano para Independência de Cabo Verde, PAICV, disse que estão criadas as condições para que o novo Presidente tenha um mandato de glória e que sirva os supremos interesses de Cabo Verde e dos cabo-verdianos, servindo como fiscalizador da acção governativa.

A política, que lidera a Oposição em Cabo Verde, entende que o facto de o actual Governo do país estar a ser liderado por uma força política diferente da que José Maria Neves milita e pela qual concorreu não irá criar uma situação de crise política, nem institucional entre o Chefe de Estado e do Governo, até porque as funções de cada um estão muito bem descritas na Constituição da República.

Já os cidadãos ouvidos pelo “O País” nas ruas da capital cabo-verdiana, Praia, dizem que o político tem uma experiência acumulada de boa gestão da coisa pública, pelo que esperam um bom desempenho nas novas funções. Consideram que o seu Presidente tem competência suficiente para levar o país a trilhar pelos caminhos de prosperidade e que o trabalho realizado nos 15 anos em que esteve a liderar o Governo fala por si e mostra que é a figura certa para continuar a liderar o país insular.

José Maria Neves assume a liderança do seu país numa altura em que o mesmo procura reerguer-se da crise económica causada pela pandemia da COVID-19, que afectou severamente o turismo, principal actividade económica do país, o que fez com que, em 2020, a economia do arquipélago recuasse cerca de 14% e com registo de perdas do sector de hotelaria e restauração acima de 70%.

الأربعاء، 3 نوفمبر 2021

Cabo Verde: Ministro do Mar pede exoneração e PM aceita

 


Ulisses Correia e Silva, aceitou hoje o "pedido de demissão" do ministro do Mar. No pedido, Paulo Veiga referiu ter tomado decisão "em coerência com a minha consciência política" e que vai assumir as funções de deputado.

O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, aceitou hoje o "pedido de demissão" do ministro do Mar, Paulo Veiga, mas vai aguardar pela posse do Presidente da República, José Maria Neves, para apresentar o novo nome.

Em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro confirma a decisão e refere que Ulisses Correia e Silva "agradece o desempenho" de Paulo Veiga "durante o tempo que liderou o Ministério da Economia Marítima", até às legislativas de abril passado, "e mais tarde o Ministério do Mar".

"Dizer ainda que após a tomada de posse [em 09 de novembro] do Presidente da República eleito recentemente, o chefe do Governo apresentará o nome do novo ministro do Mar, seguindo-se o empossamento", lê-se na nota.

Pedido de exoneração

O ministro do Mar, Paulo Veiga, anunciou hoje que pediu a exoneração do cargo ao primeiro-ministro, referindo apenas que pretende "tirar todas as consequências políticas" e que vai assumir as funções de deputado.

Numa nota divulgada esta quarta-feira (03.11) pelo ainda governante, que participou ativamente na campanha eleitoral para as presidenciais cabo-verdianas no apoio a Carlos Veiga (primeiro-ministro de 1991 a 2000) e derrotado na votação de 17 de outubro, Paulo Veiga afirma que a decisão de pedir exoneração do cargo de ministro do Mar é irreversível, mas sem adiantar mais pormenores.

"Porque acredito que a nobreza da política reside na assunção individual de responsabilidades a cada momento, em coerência com a minha consciência política, solicitei minha exoneração com a pretensão de tirar todas as consequências políticas e poder continuar a servir o meu país com a máxima dignidade e sentido de Estado, enquanto deputado nacional, numa altura tão crítica da vida do país", lê-se na mensagem.

Alguma imprensa local cabo-verdiana tem referido nas últimas horas que Paulo Veiga mostrou-se descontente com o apoio do Governo e do Movimento para a Democracia (MpD) à candidatura presidencial de Carlos Veiga, antigo presidente do MpD, que viu o antigo primeiro-ministro (2001 a 2016) José Maria Neves ser eleito o quinto Presidente da República de Cabo Verde logo à primeira volta.

Contudo, na mesma mensagem, Paulo Veiga nada esclarece, referindo apenas que assumirá o cargo de deputado, para o qual foi eleito pelo MpD nas legislativas realizadas em abril deste ano.

"Este é o cargo para o qual fui eleito diretamente pelo povo e para o qual, penso, continuo a ter condições políticas para exercer até ao final do mandato", acrescenta a mensagem.

Paulo Veiga assume tratar-se de uma "decisão irreversível", que "seguirá agora os trâmites formais".

"Agradeço, reconhecido, a honra e o privilégio de ter participado no Governo, servindo Cabo Verde e os cabo-verdianos. Trabalhei com seriedade e comprometimento, convicto de que alcançamos resultados importantes, num contexto de grandes dificuldades", descreve ainda Paulo Veiga, que liderava o único ministério até agora descentralizado, fora de cidade da Praia, neste caso no Mindelo, ilha de São Vicente. 

"Assegurarei a transição de pasta, para que todos os processos em curso possam ser acolhidos tranquilamente pela futura tutela. Continuarei, sempre, a trabalhar por Cabo Verde", remata.

السبت، 27 مارس 2021

Cabo Verde vence Camarões e complica contas dos Mambas

 


Está cada vez mais complicada a missão de Moçambique chegar à fase final do Campeonato Africano das Nações, CAN- 2021, depois da vitória do Cabo Verde diante dos Camarões, esta sexta-feira.

Os leões Indomáveis ainda tentaram ajudar os Mambas, quando aos 15 minutos Malong marcou, mas tardou para os cabo-verdianos reagirem e 10 minutos depois chegaram ao empate por intermédio de Kuka, resultado com que as duas equipas foram ao intervalo.

Na segunda parte os Tubarões Azuis voltaram mais transfigurados e determinados a alcançar a vitória. E tiveram uma ajuda de Bagnack, que aos 59 minutos marcou na própria baliza, antes de Mendes fixar o resultado final em 3-1, aos 69 minutos.

O resultado coloca Cabo Verde na segunda posição com sete pontos, mais dois que Ruanda, que está na terceira posição, com cinco, e mais três que Moçambique, agora lanterna vermelha com quatro pontos.

Estes resultados obrigam os Mambas a vencerem Cabo Verde na última jornada, na terça-feira, dia 30, no Estádio Nacional do Zimpeto. Ou seja, só a conjugação de dois resultados pode levar Moçambique à sua quinta fase final do CAN, nomeadamente vencer Cabo Verde, por qualquer resultado possível, e esperar que Ruanda não vença Camarões, em Douala, na mesma data.

Em caso de resultado diferente de vitória, os Mambas dizem adeus ao CAN.

Isto porque com a vitória, os Mambas vão passar a somar sete pontos, os mesmos do Cabo Verde, mas com vantagem no confronto directo, tendo em conta que na cidade de Praia houve empate a dois golos.

Recorde-se que Moçambique recebe Cabo Verde no dia 30 de Março corrente, quando forem 21H00, no Estádio Nacional do Zimpeto, mesma hora que Camarões recebe Ruanda, em Douala.