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الخميس، 25 يناير 2024

Norte de Moçambique com mais de meia centena de casos de cólera todos os dias

 


Em menos de quatro meses já morreram 25 pessoas e 12.250 ficaram infectadas.

As autoridades sanitárias moçambicanas registam todos os dias mais de meia centena de novos casos de cólera no norte do país, num surto que em menos de quatro meses provocou 25 mortos e 12.250 infetados, segundo os últimos dados oficiais.

De acordo com o mais recente boletim sobre a progressão da doença, elaborado pela Direção Nacional de Saúde Pública e com dados até terça-feira estava contabilizado no país um acumulado de 10.250 casos de cólera desde 1 de outubro último.

No dia 23 de janeiro foram contabilizados 60 novos casos, no dia anterior 49, e no dia 21 um total de 69, mas não há registo de óbitos provocados pela doença há quase um mês.

A taxa de letalidade provocada por este surto desceu na última semana de 0,3% para 0,2%, e o Governo moçambicano avançou na terça-feira que 29 distritos registam surtos da doença de baixa intensidade e sete com a cólera totalmente erradicada.

A província mais afetada pela atual vaga deste surto de cólera é Nampula (norte), com um acumulado de 3.299 casos e 12 óbitos, seguida de Tete (noroeste), com 1.905 casos e seis óbitos.

As autoridades sanitárias moçambicanas vacinaram recentemente contra a cólera, em cinco dias, mais de 2,2 milhões de pessoas nos distritos mais afetados pelo atual surto, correspondendo a uma cobertura praticamente total face ao programado.

Em declarações anteriores à Lusa, o chefe do Programa Alargado de Vacinação do Ministério da Saúde, Leonildo Nhampossa, avançou que foram vacinadas contra a cólera, em quatro províncias, entre 08 e 12 de janeiro, um total de 2.268.548 pessoas, com mais de 1 ano de idade.

Isto "corresponde a uma cobertura de 100%. Os objetivos foram completamente alcançados", disse ainda.

O grupo-alvo desta operação de vacinação era de 2.271.136 pessoas, correspondente à população que vive nas áreas mais vulneráveis e de foco para o atual surto, referiu anteriormente o Ministério da Saúde.

De acordo com a informação da Direção Nacional de Saúde Pública, a campanha destinou-se à população com idade igual ou superior a um ano e foi realizada nos distritos de Chiúre e Montepuez (província de Cabo Delgado), Gilé, Gurué e Mocuba (Zambézia), Mágoe, Moatize e Zumbo (Tete) e Maringue (Sofala).

Esta campanha de vacinação mobilizou 1.136 equipas, com 7.337 elementos, incluindo vacinadores, mobilizadores, registadores, supervisores, coordenadores, pessoal para digitar dados, logísticos e motoristas, entre outros, tendo custado cerca de 1,3 milhões de dólares (1,19 milhões de euros), entre fundos do Estado e dos parceiros de cooperação de Moçambique.

⛲: CORREIO DA MANHà


الخميس، 11 يناير 2024

Ministério da Saúde moçambicano em alerta face à síndrome gripal

 


É recomendado para a prevenção de gripes, "reforço da higiene individual e coletiva, desinfeção ou lavagem regular das mãos e uso de máscaras para os indivíduos com sintomas respiratórios agudos".

O Ministério da Saúde de Moçambique recomendou esta quarta-feira o reforço de medidas de prevenção face à síndrome gripal no país, alertando para tendência crescente da taxa de positividade.

O ministério recomenda, em comunicado, "o reforço das medidas de prevenção de gripes, nomeadamente: etiqueta de tosse, reforço da higiene individual e coletiva, desinfeção ou lavagem regular das mãos e uso de máscaras para os indivíduos com sintomas respiratórios agudos".

Segundo a mesma fonte, em Moçambique, a taxa de positividade do vírus influenza, um dos causadores das infeções respiratórias agudas, tende a crescer desde finais de dezembro, tendo passado de 12% para 20% nas duas últimas semanas, embora dados clínicos ainda não reportem números alarmantes nas unidades de saúde.

"As taxas de positividade acima indicadas estão dentro dos limites esperados para esta época do ano", refere o Misau, que está a implementar um sistema de vigilância de síndrome gripal para monitorizar a tendência epidemiológica, a sazonalidade e a circulação de variantes dos vírus 

"Em Moçambique, as infeções por estes vírus ocorrem durante todo o ano e o número de casos aumenta nos meses de janeiro a abril, com pico em março e entre os meses de junho e setembro, com pico em agosto", indica o ministério.


⛲ Cm

الخميس، 4 يناير 2024

Cabo Verde lança plano para travar doenças mentais

 


As autoridades de Cabo Verde apresentaram, nesta semana, um plano estratégico de saúde mental, que visa manter os cuidados primários robustos, prevenção e deteção precoce de doenças, numa altura em que a sociedade está preocupada com o aumento de casos de suicídio.

A propósito, o psiquiatra Daniel Silves Ferreira recorda que as principais causas de suicídio incluem o stress, esquizofrenia, uso abusivo do álcool e drogas ilícitas, pelo que recomenda maior atenção na promoção da saúde mental.

“Em primeiro lugar, nós devemos dar muita atenção à promoção da saúde mental, prevenção das doenças mentais e ao tratamento”.

Ele diz que “podemos até estar a fazer uma promoção, mas no tratamento, infelizmente, temos algum défice, já que temos um número reduzido de profissionais”.

No lançamento da estratégia, a ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, disse que a problemática da saúde mental exige ações concertadas e descentralizadas entre os diferentes sectores públicos e privados da sociedade.

الأربعاء، 6 سبتمبر 2023

Ministério da Saúde aloca equipamento médico-cirúrgico a hospitais com blocos operatórios

 


O Ministério da Saúde vai alocar equipamento médico-cirúrgico, avaliado em quatro milhões de dólares, a diferentes unidades sanitárias de todo o país. O Hospital Central de Maputo (HCM) foi a primeira unidade sanitária a receber o equipamento.

O ministro da Saúde deslocou-se, esta terça-feira, ao Hospital Central de Maputo, a maior unidade sanitária do país, para entregar o primeiro lote de material médico-cirúrgico que deve ser alocado em todo o país. Segundo Armindo Tiago, o objectivo é garantir que mais moçambicanos tenham acesso a serviços de qualidade no Sistema Nacional de Saúde.

“Nesta perspectiva, foram adquiridos diversos equipamentos, para garantir a melhoria de qualidade no funcionamento dos blocos operatórios, nomeadamente, 105 mesas operatórias, 105 aparelhos de anestesia, 205 monitores cardíacos, 55 electrocoaguladores, 43 aspiradores eléctricos, 36 candeeiros cialiticos, 500 kits de cesariana, 500 kits de herniorrafia, 200 kits de laparotomia, 100 kits de amputação e 100 kits de histerectomia no valor de quatro milhões de dólares americanos, cumprindo, assim, uma das premissas do Plano Quinquenal do Governo, que busca prover mais e melhores cuidados de saúde à população moçambicana”, avançou o governante.

“Como Governo e como sector de tutela, a nossa expectativa é de que estes equipamentos hospitalares com que apetrechamos hoje o Serviço Nacional de Saúde, a partir do Hospital Central de Maputo, tenham um impacto no desempenho de indicadores hospitalares”, garantiu Armindo Tiago.

O director do Hospital Central de Maputo disse que o equipamento vai garantir que mais moçambicanos tenham acesso ao bloco operatório da unidade sanitária.

O Ministério da Saúde revelou que, para além do material médico-cirúrgico, estava a alocar equipamentos, mobiliário e meios circulantes nas unidades sanitárias de todo o país, uma das questões colocadas nas reivindicações dos profissionais de saúde, quando falam de falta de meios para trabalhar.

A melhoria das condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde é reconhecida como uma prioridade e um longo caminho, sendo que todos os intervenientes são chamados a participar de forma activa.

O material está em processo de alocação em todos os hospitais com blocos operatórios do Serviço Nacional de Saúde.

⛲ O País 

الاثنين، 21 أغسطس 2023

Crise na saúde: raízes e desdobramentos da greve dos médicos

 


Os motivos que levaram à greve que agora foi prorrogada, afinal, vêm de há mais de 10 anos. Embora a implementação da Tabela Salarial tenha piorado tudo, os médicos já estavam chateados com o Governo por conta da materialização do Estatuto dos Médicos na Administração Pública, aprovado em 2013, na sequência das primeiras duas greves nacionais.

O sector da saúde anda mal e todos sabemos. Mas, qual é a razão de fundo? O que tanto enfurece os médicos? Qual é a relação entre as três greves de médicos em Moçambique? Para responder a estas perguntas, temos de ir até onde o percurso do diálogo entre o Governo e os médicos começou.

Estamos no ano de 2012. É aqui onde começa a marcha dos médicos; marcha que foi feita através de diálogo. Foi neste ano em que os profissionais começaram a mandar cartas ao Executivo a dizer que queriam essencialmente uma coisa: melhores salários. Só que, sem resposta que fosse plausível.

Em 2013, sem resposta plausível, os médicos decidiram fazer o que antes nunca tinha sido feito em Moçambique: duas greves nacionais. Isso chocou a todos e conseguiu chamar a atenção do Governo.

Por terem feito o que ninguém nunca antes tinha feito em Moçambique, os médicos alcançaram o que nunca tinha sido alcançado para a classe: o Estatuto dos Médicos na Administração Pública. O instrumento foi aprovado pela Assembleia da República. Isso em 2013.

Não era o fim do percurso, muito pelo contrário; tinha de começar uma nova, rumo à implementação completa. O primeiro passo foi a criação do Regulamento do Estatuto. Uma forma de se dar directrizes ao Executivo para implementar o instrumento. A aprovação foi feita pelo Governo em 2014. Passou-se ao passo seguinte, a implementação como tal.

Essencialmente, o Estatuto vinha regular, entre outras questões, os direitos, deveres e regalias dos médicos na Administração Pública. Por exemplo, além de todos os direitos de que gozam todos os funcionários e agentes do Estado, têm direito ao) seguro por riscos profissionais; ii) subsídio de risco; iii) subsídio de exclusividade; iv) casa de habitação (para quem trabalhe fora de zona habitual de residência); v) diuturnidade especial e; vi) bónus de rendibilidade e bónus especial.

A caminhada tinha chegado a um novo estágio. Os médicos tinham todos esses direitos bem escritos e explícitos. Mas há sempre, e neste caso, houve também, uma distância entre o que está escrito e a sua materialização. De acordo com os próprios médicos, implementou-se tudo menos o subsídio de diuturnidade especial, seguro contra riscos profissionais e o pagamento das horas extraordinárias. Isto até 2020, ano em que, alegadamente esgotadas todas as tentativas de resolução com o Governo, o tom dos médicos tomou outras proporções.

Por outras proporções, entenda-se outras instâncias. Em Outubro de 2020, os médicos submeteram ao Tribunal Administrativo um processo a solicitar que este órgão de justiça obrigasse o Ministério da Saúde e o da Economia e Finanças, na altura titulado por Adriano Maleiane, a cumprirem a lei, com particular enfoque para os subsídios de diuturnidade e a fórmula de cálculo das horas extraordinárias. O Tribunal ainda não emitiu nenhum acórdão sobre isto.

Em Novembro, ainda em 2020, uma vitória é alcançada pelos médicos, que passam a receber o subsídio de diuturnidade especial, mas já com uma fórmula de que eles discordam até hoje.

A doença de que enfermava a relação entre médicos e o Governo não estava curada, mas dava para coxear com o que se tinha conseguido. Sucedeu que, em Fevereiro de 2022, é aprovada a lei da Tabela Salarial Única (TSU), cujos enquadramentos azedaram ainda mais o que já estava amargo.

Ou seja, já se tinham criados novos motivos para que os médicos se sentissem deixados para trás, isso nos enquadramentos. É que, inicialmente, o que os médicos sabiam era que o nível mínimo dos médicos de clínica geral ou dentista seria o 16C e 19C para os especialistas. Quando saíram os enquadramentos finais, isso já em Outubro de 2022, o médico de clínica geral podia estar, no mínimo, no nível 12C e os especialistas, 16C. Isto significava que os médicos foram dados salários abaixo do que tinha sido acordado.

Aqui, as águas ficaram mais agitadas. É que, em princípio, a Tabela Salarial Única tinha, por filosofia, de reduzir o número de subsídios. No caso dos médicos, não se lhes retirariam os subsídios, mas seriam reduzidos em termos percentuais. Estamos a falar daqueles que já existiam. Os médicos não gostaram e a palavra greve voltou a soar. A data marcada era 07 de Novembro.

No dia 28 de Outubro do ano passado, o Presidente da Associação Médica de Moçambique, Milton Tatia, disse que viam os seus salários cortados e sem os subsídios outrora prometidos, por isso tinham chegado a esta fase, sem retorno, infelizmente.

Por acaso houve retorno. Isto porque, no conjunto de 14 pontos que as partes acordaram debater, 11 tiveram acordo e já havia condições para adiar a greve. Os princípios que não tiveram acordos são os seguintes: i) manutenção do subsídio de exclusividade em 40%, ii) valoração da remuneração por hora extraordinária de acordo com a fórmula constante no Regulamento do Estatuto do Médico na Administração Pública e não 5%; iii) pagamento de diuturnidade de acordo com o vencimento líquido e reajuste de subsídio de localização em 25% para médicos especialistas colocados fora da área do Grande Maputo e para os médicos de clínica geral colocados fora das capitais provinciais.

Se esses acordos trouxeram luz aos utentes do Sistema Nacional de Saúde, então foi sol de pouca dura. É que, supostamente, o Governo não teria cumprido os 10 pontos acordados, por isso os médicos tiveram de avançar para greve, desta vez, marcando-a para 05 de Dezembro. E na véspera, o Governo decidiu fazer algumas mexidas na forma de atribuição dos subsídios.

Na mexida, os médicos e outras classes que estavam a reivindicar tiveram a informação de que, em termos nominais, os seus subsídios não seriam mexidos. Ou seja, se o subsídio de risco de um médico era de 30 mil Meticais, então assim seria mantido, a fórmula não passaria pela percentagem.

Mas isso respondia às preocupações dos médicos? Os médicos disseram que era uma resposta parcial.

Isto significou que a greve iria mesmo acontecer e assim foi. Enquanto isso, o Ministro da Saúde disse que aos grevistas seriam marcadas faltas. “Nós vamos aplicar a lei e ela diz que quem não vem trabalhar se lhe deve marcar falta e essa tem efeitos no salário”, disse Armindo Tiago, no dia 08 de Dezembro de 2022.

O tom não mudou muito quando foi a vez do Presidente da República, a diferença é que Filipe Nyusi fez um pedido aos médicos. “Temos de falar, mas não deixem o povo morrer”.

Ouvindo o apelo do Presidente ou não, o facto é que os médicos suspenderam a greve na véspera das festividades de natal e do fim de ano. A suspensão devia ser de um mês.

Como se viu, a ideia era que se fizesse uma suspensão de um mês. Mas foi mais, aliás, em Fevereiro deste ano, os médicos e o Governo encontraram novos acordos. Os médicos cederam uma parte das suas reivindicações, sobretudo em relação aos subsídios. Que deviam ser reduzidos para 5%, dispensaram também o subsídio de investigação e o de disponibilidade. Assumiram que a melhoria das condições de trabalho seria feita paulatinamente. Isso aceitaram. Em contrapartida, o Governo tinha-se comprometido a fazer o i) enquadramento condigno da classe médica na TSU: a. nível 16 a 18 para os médicos de clínica geral; b. nível 19 a 21 para os médicos especialistas; ii) manutenção do subsídio de habitação ou renda de casa em 30% do salário, de acordo com o artigo 02 do decreto 75/2017.

Foram estes acordos que adormeceram a ideia de greve dos médicos durante quase todo o primeiro semestre deste ano. Porém, na primeira semana de Junho, os médicos vieram a público com a informação de que voltariam à greve.

Era o início de uma nova fase, a fase em que o Governo e os médicos tentaram usar, cada um, as suas forças para que a sua posição vingasse. O diálogo entre eles não fluiu e os problemas passaram a ser expostos através da imprensa.

Primeiro, a Associação decidiu que faria uma greve de 21 dias, começando no dia 10 de Julho. Findo o prazo, houve uma prorrogação. E sempre que possível, os médicos procuravam explicar-se nos programas de debate na STV.

Em resposta, o Governo tem estado a dar a conhecer as suas medidas, sobretudo às terças-feiras, depois das sessões do Conselho de Ministros. Por exemplo, na 27ª sessão, surgiu a informação de que 60 médicos seriam provisoriamente contratados para garantir que, mesmo sem os médicos grevistas, o sistema de saúde continuasse a funcionar. E mais.

Enquanto isso, os médicos, vendo-se ameaçados, decidiram submeter uma providência cautelar ao Tribunal Administrativo. O objecto eram as faltas que o Governo dizia estar ainda a marcar.

Outra coisa feita pelos médicos é a marcha pelas artérias da Cidade de Maputo e com promessas de interpelar organizações internacionais.


Ao mesmo tempo e do outro lado da moeda, o Governo ia tendo outras ideias. Por exemplo, rever o Estatuto dos Médicos para cortar os subsídios. Aqui, retirava-se-lhes a base para reivindicar.

Não bastasse isso, o Governo, em mais uma sessão do Conselho de Ministros, decidiu informar que os médicos sem nomeação definitiva deviam cuidar-se porque a greve poderia ser usada como motivo para que fossem dispensados. E isso é permitido pelo Estatuto Geral de Funcionários e Agentes do Estado. No total, eram 80 os médicos na rota de dispensa.

Este é um dos momentos mais tensos desta marcha. Os médicos ameaçam paralisar tudo se o Governo não reduzir o tom intimidatório. A Ordem dos Médicos até nomeou uma comissão para mediar, mas nada se vê desta mesma em termos de resultados.

A greve dos médicos continua e ao invés de estar a mostrar alguma luz no fundo do túnel, juntaram-se, agora, todos os profissionais de saúde, que começaram a sua greve este domingo. O que há de comum nos dois grupos, além da área de actuação, são as reivindicações que, essencialmente dizem respeito à sua remuneração e às condições de trabalho.

الأربعاء، 12 يوليو 2023

Amílcar Tivane diz que preocupações dos médicos não devem violar os limites do Orçamento do Estado

 


O vice-ministro da Economia e Finanças diz que as reivindicações dos médicos vão ser atendidas, considerando os limites do Orçamento do Estado aprovado pela Assembleia da República. Amílcar Tivane avança que o Governo não deve violar os limites orçamentais para pagar mais aos médicos.

Após participar do lançamento da avaliação das actividades do Banco Mundial em Moçambique entre 2008 e 2021, o vice-ministro da Economia e Finanças foi confrontado por jornalistas sobre a actual greve dos médicos que queriam saber se o Governo tem ou não dinheiro para responder às reivindicações desta classe de profissionais. Tivane disse que tudo deve ser feito considerando o documento aprovado pelo Parlamento moçambicano.

“Nós temos um Plano Economico e Social e Orçamento do Estado para 2023 que foi aprovado em Dezembro do ano passado pela Assembleia da República (AR). Esse orçamento fixa limite máximo da despesa pública, assim como também os limites das receitas do Estado. E é com esse orçamento que estamos a trabalhar, sendo que o esforço de implementação da política económica e social está financiado no quadro deste orçamento”, disse Amílcar Tivane, para em seguida dizer que o Orçamento responde às preocupações dos médicos e dos outros funcionários do Estado através da política salarial adoptada pelo Governo.

Quanto às horas extras dos professores em dívida, Amílcar Tivane diz que serão pagas em breve, mas alerta para casos de professores com horas extraordinárias elevadas.

“Nós temos a avaliação do passivo que deve ser pago aos professores, será pago oportunamente e não quero avançar com datas porque amanhã vocês virão para dizer que este e aquele professor não receberam as horas extras. Temos que manter alguma serenidade. Estamos a fazer o levantamento das horas extras porque algumas têm de ser validadas. Isto porque há vezes que a informação é questionável. Temos casos em que o encargo associado a horas (extras) é muito grande. Então, é necessário questionar que funcionário é esse que passa a vida mais ligado às dinâmicas associadas às horas extras que ao seu próprio salário. Portanto, é um processo de validação que é feito junto dos sectores que estão envolvidos”, explicou Tivane.

Professores de todo o país reclamam o pagamento de horas extras, desde o fim do ano passado, chegando alguns a não comparecer às salas de aulas devido a esta situação.

⛲ O país 

Governo promete pagar horas extras aos médicos a partir de Agosto

 


Em protesto contra as irregularidades detectadas na implementação da Tabela Salarial Única, atrasos nos pagamentos das horas extras e falta de melhores condições de trabalho, os médicos, encabeçados pela Associação Médica de Moçambique, iniciaram, no dia 10 corrente mês de Julho, uma greve nacional de 21 dias. No segundo dia da greve, Manuel Macabe, director adjunto dos Recursos Humanos no Ministério da Saúde, garantiu que o Executivo vai pagar as horas extras referentes aos anos 2022 e 2023 a partir de Agosto do corrente ano.

O Governo cumpriu apenas das 15 inquietações levantadas pelos profissionais da saúde. Face a falta de seriedade do Executivo, a Associação Médica de Moçambique (AMM) decidiu retomar à greve após suspensão em Dezembro para responder a demanda da quadra festiva.

Na qualidade de representante do Governo, o director adjunto dos Recursos Humanos no Ministério da Saúde, citado pela RM, reconheceu os atrasos no pagamento das horas extras e garantiu que a partir de Agosto “serão pagas as horas extras referentes a 2022 e 2023”.

Manuel Macabe entende, por outro lado, que ao invés da greve os médicos devem trabalhar com o Executivo e o Ministério da Saúde para que em conjunto se “ultrapasse as questões que foram colocadas na mesa de negociações pelos profissionais de saúde”

De lembrar que em Dezembro de 2022, os médicos que aderiram à greve foram alvos de processos disciplinares, sendo que alguns até sofreram cortes nos seus ordenados. Na presente greve, Milton Tatia advertiu que possíveis incumprimentos podem levar a classe a mudar de alguns pontos no seu caderno de reivindicações.

الخميس، 25 مارس 2021

Cai número diário de mortes por COVID-19 em Moçambique

 


Um homem de 82 anos de idade morreu, ontem, vítima de Coronavírus, elevando o total para 753. Há meses que o país não registava número de óbitos diários abaixo de dois.

A vítima, segundo informações do Ministério da Saúde, é um cidadão de nacionalidade moçambicana.

Mais 113 indivíduos, entre eles seis estrangeiros e três de origem desconhecida, estão infectados pela COVID-19. As autoridades referem que as infecções ocorreram por via de transmissão local.

Esta quinta-feira, Moçambique soma “66.762 casos positivos registados, dos quais 66.446 de transmissão local e 316 importados”, lê-se num comunicado da instituição, enviado ao “O País”.

O documento indica ainda que que seis pacientes foram internados e quatro tiveram alta hospitalar. Em todo o país há 11.910 indivíduos ainda infectados pela COVID-19, 115 dos quais internados.

Ainda hoje, foram anunciadas as recuperações de 292 pessoas. Trata-se de 289 cidadaos nacionais e três estrangeiros.

“Actualmente, 54.095 (81%) indivíduos previamente infectados pelo novo Coronavírus estão totalmente recuperados da doença”, garantem as autoridades sanitárias.

الاثنين، 8 مارس 2021

Moçambique recebe hoje as primeiras vacinas da iniciativa Covax

 


Chegam, na manhã desta segunda-feira, as primeiras doses da vacina contra Covid-19, adquiridas pelo Governo, através da iniciativa Covax, um mecanismo internacional que visa acelerar o acesso equitativo às vacinas apropriadas, seguras e eficazes para países de renda baixa.

 

De acordo com uma nota de imprensa enviada pelo Gabinete de Imprensa do Primeiro-Ministro, o primeiro lote é constituído por 384 mil doses, sendo que, no total, o país se beneficiará de 12.332.897 doses para imunizar 6.166.449 pessoas, equivalente a 20% da população nacional. O documento não avança o nome da vacina.

 

Ainda hoje, segundo o Gabinete do Primeiro-Ministro, o país irá receber 100 mil doses da Vacina Covishield, fabricada pela Farmacêutica Serum Institute of India Total. As referidas doses constituem um donativo do Governo indiano, entretanto, a nota não avança detalhes sobre a vacina, sabendo-se, porém, que foi desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca.

 

Assim, com a chegada, hoje, das 484 mil doses da vacina contra Covid-19 (100 mil da Índia e 384 mil do mecanismo Covax), sobe para 684 mil, o número total de doses da vacina conta Covid-19 já disponíveis no país. Lembre-se que, no passado dia 24, o Governo moçambicano recebeu, do executivo chinês, 200 mil doses da vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinopharm, que tem uma eficácia de 79,3%.

 

Refira-se que o Plano Nacional de Vacinação prevê imunizar perto de 17 milhões de moçambicanos (54,6% da população), sendo que, esta segunda-feira, inicia, em todo o país, a campanha de imunização dos profissionais da saúde.

الأحد، 7 مارس 2021

Começa amanhã vacinação dos profissionais de saúde contra COVID-19 em Moçambique

 




Arranca esta segunda-feira, em todo o país, uma nova etapa na prevenção e combate ao novo Coronavírus, a imunização. Os profissionais de saúde serão os primeiros a tomar a vacina por conta da sua “alta exposição à infecção” durante o trabalho.

O Ministério da Saúde alocou às províncias 121.530 doses de imunização, das 200 mil que o país recebeu da China em Fevereiro passado.

A partir das províncias, as vacinas serão transportadas para os 154 depósitos distritais, para efeitos de distribuição às unidades sanitárias, que segundo o Plano Nacional de Vacinação são o “último nível da cadeia de abastecimento”.

De acordo com o mesmo documento, durante o processo de vacinação, que amanhã inicia, “todos os utentes irão passar por uma verificação do uso adequado da máscara, haverá locais de lavagem ou desinfecção das mãos com água e sabão ou álcool gel” para assegurar que os grupos abrangidos pelo processo sejam “rastreados para sintomas sugestivos de COVID-19 antes de preencherem os cartões de vacinação ou qualquer formulário de consentimento”.

“Em raras situações em que a vacinação venha a decorrer numa sala fechada, como é o caso de salas de vacinação dentro das unidades sanitárias, o número de utentes será reduzido para garantir o distanciamento social”, referem ainda as autoridades da Saúde.

A imunização contra a COVID-19 vai iniciar num momento em que o país está a 14 dias completar um ano desde que o Ministério da Saúde anunciou o primeiro paciente com a doença.

Desde essa altura, o país registou 62.520 pessoas com o novo Coronavírus, das quais 693 morreram, 46.421 recuperaram e 15.402 continuam infectadas.

In o país

الثلاثاء، 23 فبراير 2021

Moçambique promete vacinar profissionais de saúde contra a Covid-19

 




A vacina é preveniente da China
Os profissionais de saúde moçambicanos na linha da frente serão em breve vacinados contra a Covid-19, anunciaram as autoridades.
A vacina proveniente da China será administrada aos que trabalham na prevenção, diagnóstico e assistência médica a pacientes com Covid-19, escreve o diário Notícias, de Maputo, citando a directora-nacional adjunta de Saúde Pública, Benigna Matsinhe.
Do mesmo lote, poderão ser vacinados polícias e militares.
Entretanto, as 2.4 milhões de doses de vacinas do mecanismo global COVAX só chegarão à Moçambique em Maio.
Matsinhe disse ao Notícias que o Ministério da Saúde está a avaliar a aprovação e aquisição das vacinas da Sinovac, Johnson e Johnson, Oxford e Astrazeneca.
Até agora foram registados neste país mais de 56 mil casos positivos de Covid-19, que resultaram em 599 mortes.