Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

‏إظهار الرسائل ذات التسميات Colonialismo. إظهار كافة الرسائل
‏إظهار الرسائل ذات التسميات Colonialismo. إظهار كافة الرسائل

الجمعة، 22 مارس 2024

Ramaphosa atribui desigualdade e pobreza ao 'apartheid' e ao colonialismo

 


O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, atribuiu a elevada desigualdade e pobreza na África do Sul ao anterior regime de 'apartheid' e ao colonialismo, ao assinalar hoje o Dia dos Direitos Humanos no país.

Ramaphosa atribui desigualdade e pobreza ao 'apartheid' e ao colonialismo

"Muitas pessoas do nosso povo na África do Sul foram retiradas da pobreza a que foram submetidas e relegadas como resultado do sistema de 'apartheid' e do colonialismo que deliberadamente os desapropriaram, e que levaram os seus bens que teriam sido passados a várias gerações e famílias", declarou.

O chefe de Estado sul-africano salientou que após a queda desses regimes "milhões de sul-africanos foram retirados da pobreza extrema", afirmando que "oito em cada 10 famílias têm habitação adequada, nove em cada dez casas têm eletricidade e acesso a água potável", apontou.

Ramaphosa, que é também presidente do partido Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), antigo movimento nacionalista de Nelson Mandela, no poder desde 1994, assinalava o Dia dos Direitos Humanos, feriado nacional no país, no município de Sharpeville, na província de Gauteng, onde se situa Joanesburgo.

O Dia dos Direitos Humanos na África do Sul está historicamente ligado à data de 21 de março de 1960, em que 69 pessoas morreram e 180 ficaram feridas em confrontos contra a polícia durante um protesto popular contra as leis do Passe no bairro negro de Sharpeville, situado a cerca de 75 quilómetros a sul da capital mineira de Joanesburgo.

"Três quartos dos agregados familiares chefiados por mulheres vivem na pobreza", indicou Ramaphosa ao falar sobre os progressos alcançados nas últimas três décadas após a queda do anterior regime segregacionista em 1994.

A pobreza na África do Sul afeta mais de metade (55,5%) da população de 62 milhões de habitantes, segundo dados do Banco Mundial divulgados em abril de 2020.

No seu discurso, o chefe de Estado sul-africano considerou que a economia mais desenvolvida no continente "triplicou" desde 1994, sublinhando que "embora o desemprego continue a ser inaceitavelmente elevado [42%, segundo dados oficiais], o número de sul-africanos empregados mais do que duplicou nos últimos 30 anos".

"Temos de transformar a nossa economia para que todas as pessoas possam participar e para que todos possam beneficiar, para que todos possam partilhar da riqueza do país", afirmou.

"Isto significa que devemos continuar a implementar políticas de empoderamento económico amplo aos negros, a apoiar as pequenas empresas e os industriais negros, a promover a igualdade no emprego e a utilizar contratos públicos e privados para capacitar os fornecedores pertencentes a negros e a mulheres", frisou o presidente sul-africano.

Ramaphosa defendeu também que o ANC "deve acelerar a reforma agrária e proporcionar aos agricultores emergentes [negros] os recursos e o apoio de que necessitam para serem produtivos e sustentáveis".

A África do Sul, país vizinho de Moçambique, assinala este ano 30 anos de democracia desde a realização das primeiras eleições democráticas do país, em 1994.

De acordo com as sondagens, o ANC, no poder desde então, poderá perder, nas eleições agendadas para 29 de maio, pela primeira vez a maioria absoluta no Parlamento e ser forçado a formar um Governo de coligação.

⛲ Ao minuto 

الأربعاء، 15 فبراير 2023

Rússia acusa França de considerar África como seu "quintal"

 


O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou que a França considera a África como o seu "quintal" e ainda se permite acusar Moscovo de levar a cabo uma política neocolonialista naquele continente.

"Um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês acusou-nos no início deste mês de levar a cabo uma política neocolonialista em África", começou por dizer Lavrov num discurso na Duma (câmara baixa do Parlamento) da Rússia.

Em seguida, Lavrov culpou a França, juntamente com outros países europeus, por "crimes sangrentos" em África, continente que "considera inequivocamente o seu quintal", dando-se agora o direito de acusar de neocolonialismo a Rússia, que "teve um papel decisivo na libertação do continente do jugo colonial".

"É um caso clínico. Como se costuma dizer, toma o justo por pecador", declarou o chefe da diplomacia russa.

Na semana passada, Lavrov regressou a Moscovo de uma digressão por vários países africanos para reforçar as posições russas naquele continente, incluindo posições militares, e a viagem foi duramente criticada pelos media franceses.

O chefe da diplomacia russa também declarou o seu apoio a uma iniciativa do grupo parlamentar Rússia Unida, no poder, de convocar um fórum internacional de apoiantes da luta contra novas formas de colonialismo.


Fonte:Dw