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الجمعة، 28 يونيو 2024

Ramaphosa dá aviso severo à Aliança Democrática sobre negociações do Governo de Unidade Nacional

 


O Presidente Cyril Ramaphosa deu um aviso severo à Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês), dizendo que o ANC queria concluir as negociações do Governo de Unidade Nacional esta semana.

Numa carta datada de 25 de Junho, dirigida ao líder do partido, John Steenhuisen, Ramaphosa disse que a Aliança Democrática mudou as metas e isso não alinha com os princípios da declaração de intenções que a DA assinou ao aderir ao Governo de Unidade Nacional (GNU, na sigla em inglês).

Ramaphosa respondia à carta de Steenhuisen datada de 24 de Junho, na qual o partido exigia mais duas pastas ministeriais para adicionar às seis oferecidas. Steenhuisen disse na sua carta que o partido aceitou as seis pastas, mas queria mais duas, entre desporto, artes e cultura ou agricultura, desenvolvimento rural e reforma agrária ou serviço público e administração.

Mas Ramaphosa disse que a DA "parecia querer estabelecer um governo paralelo que operaria fora da estrutura e dos parâmetros do método e dos protocolos baseados na Constituição para administrar o governo da República da África do Sul..."

“Tenho a informar que a tarefa de estabelecer um governo é bastante urgente, pois, não podemos continuar com esta paralisia”, disse Ramaphosa.

"Pretendo concluir todas as negociações e consultas esta semana. Até lá, continuo aberto a novas discussões com vocês."

As negociações em torno do Governo de Unidade Nacional atingiram neste contexto outro impasse, no mais recente desenvolvimento no cenário político da África do Sul.

O ANC e a DA ainda não chegaram a um entendimento sobre as suas diferenças em relação aos postos ministeriais no Governo emergente de Unidade Nacional com divergências que fazem atrasar o processo.

A recente revisão da sua oferta inicial por parte do ANC causou retrocessos significativos nas discussões em curso. A DA manteve a sua parte no acordo inicial, apoiando a eleição de Cyril Ramaphosa como Presidente e apoiando Thoko Didiza como Presidente da Assembleia Nacional. No entanto, segundo fontes, a resistência interna do ANC levou a uma revisão da sua oferta à DA, dificultando as negociações.

De acordo com fontes de dentro do ANC, o partido enfrentou uma resistência significativa das suas facções internas, o que levou a uma reavaliação das pastas ministeriais oferecidas à DA. Os outros oito partidos do GNU retiraram-se temporariamente das discussões para permitir que o ANC e o DA resolvessem os seus desacordos.

Bantu Holomisa, do Movimento Democrático Unido (UDM), disse ao Daily Maverick que eles ouviram que a DA estava ameaçando sair das negociações se o ANC rever a sua oferta. Holomisa disse que a revisão da oferta não inclui os departamentos de comércio, indústria e concorrência, o que não agrada a DA.

“O ANC deveria ter um Plano B”, disse. “Agora parece que eles tinham um acordo privado antes das discussões do GNU. Estamos à espera que eles voltem para nós e deve-se notar que o GNU ainda não está estabelecido, é apenas uma declaração de intenções.”

Tensões emergentes

O Partido Comunista Sul-Africano (SACP), um parceiro do ANC, acusou a DA na quarta-feira de tentar ofuscar o ANC. Isso aconteceu depois que uma carta vazada de Helen Zille, presidente do Conselho Federal do DA, foi tornada pública. Na carta, Zille solicitou que os vice-ministros da DA fossem nomeados em todos os ministérios liderados pelo seu partido e exigiu uma palavra a dizer na nomeação de directores-gerais nestes ministérios.

As negociações atingiram um ponto crítico na noite de quarta-feira, quando o ANC propôs um novo acordo envolvendo “postos menores”, que não tinha sido considerado anteriormente. Esta mudança seguiu-se à disponibilidade da DA para aceitar sete ministros e sete vice-ministros, e vários departamentos importantes.

Fontes tanto do ANC como da DA disseram que a posição revista do ANC sugeria que a DA não receberia vários departamentos significativos dentro do pelouro económico, levando a um impasse.

Os membros da DA expressaram insatisfação com os novos termos, acusando o ANC de negociar de má-fé. O Secretário-Geral do ANC, Fikile Mbalula, apelou à realização de reuniões regionais extraordinárias durante o fim-de-semana para informar as estruturas do seu partido sobre as decisões do Conselho Executivo Nacional e o progresso das negociações do GNU. Isso está contido numa carta “vazada” para a mídia.

Entretanto, o ANC continua a colaborar com o partido uMkhonto Wesizwe e o Partido os Combatentes de Liberdade Económica (EFF, Economic Freedom Fighters) de Julius Malema. No entanto, um acordo com a EFF parece improvável, como evidenciado pela recente publicação do líder Julius Malema nas redes sociais, na qual menosprezou Mbalula, referindo-se a ele como Nelson Ramodike, uma comparação depreciativa com uma antiga figura da era do apartheid.

O porta-voz nacional da DA, Solly Malatsi, recusou-se a comentar os últimos desenvolvimentos, mas disse que o partido continua comprometido com a declaração de intenção de criar um GNU.

“O objectivo das nossas negociações agora é dar expressão a essa declaração para que possamos ter um impacto positivo na vida dos sul-africanos. Obviamente não podemos entrar num governo se não tivermos os meios para efectuar mudanças positivas. Temos esperança de que possamos chegar a um acordo satisfatório com o ANC.”

Impacto no Parlamento

O atraso na finalização do Governo já começou a afectar as funções operacionais do Parlamento. Masibulele Xaso, secretário da Assembleia Nacional, destacou a incerteza enfrentada pelos membros do Parlamento, que não têm certeza se permanecerão em suas funções parlamentares ou serão nomeados para cargos ministeriais.

À medida que a Assembleia Nacional começa a criar as suas estruturas e comissões após a criação do sétimo Parlamento, há duas semanas, as pastas ministeriais do Governo não resolvidas continuam a lançar uma sombra sobre os trabalhos do órgão legislativo. (DM/Sowetan)

⛲ Cartamoz 

السبت، 8 يونيو 2024

Solução de governo na África do Sul pode passar por afastar Presidente Ramaphosa

 


Congresso Nacional Africano teve o pior registo eleitoral em 30 anos de poder.

A solução de governação da África do Sul depois do ANC perder a maioria nas eleições pode passar pela saída do líder do partido com o pior registo eleitoral em 30 anos de poder, o Presidente Cyril Ramaphosa.

"Todos ficámos surpreendidos com a dimensão do declínio do apoio eleitoral do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), 17 pontos percentuais. Em qualquer democracia ocidental normal, Ramaphosa passaria à história", disse à Lusa Jakkie Cilliers, fundador e presidente do Conselho de Administração Institute for Security Studies (ISS), em Pretória.

"Eu não excluiria a hipótese de Ramaphosa deixar de ser Presidente" no final do prazo constitucional de 14 dias, para a tomada de posse do novo Parlamento sul-africano, após o anúncio do resultado das eleições gerais, que decorreram no passado dia 29 de maio, pelo Presidente Ramaphosa no domingo, dia 02, acrescentou o analista.

O instituto de análise sul-africano aposta em dois cenários principais para uma eventual solução de governação, sendo o primeiro um acordo entre o ANC e o segundo partido mais votado, a Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês, liberal, cujos dirigentes são na maioria brancos, e ainda o Inkhata Freedom Party (IFP), um partido aliado histórico do ANC, com o apoio do qual governou até 2004.

O segundo cenário passa por uma coligação dominada pelo ANC e pelo MK (uMkhonto we Sizwe -- nome da ala militar do ANC durante a luta contra o apartheid) dado ao partido fundado no final do ano passado por Jacob Zuma, antigo Presidente sul-africano, "inimigo figadal" de Ramaphosa, que obteve uns surpreendentes quase 15% dos votos e a maioria da assembleia provincial do KwaZulu Natal (KZN).

Nesta solução de "Unidade Nacional", mas não na primeira, caberia o EFF (Combatentes da Liberdade Económica, na sigla em inglês), atual terceiro partido parlamentar, dissidente do ANC, e de extrema-esquerda.

O ANC iniciou esta semana um conjunto de contactos exploratórios com os vários partidos com assento na próxima Assembleia Nacional -- DA, EFF, IFP, Aliança Patriótica (PA), Partido da Liberdade Nacional (NFP).

Zuma disse que não negociaria com o ANC enquanto Ramaphosa continuasse a ser o seu líder, mas o MK acabou por anunciar a sua "disponibilidade para conversar".

As conversas abordarão tanto uma eventual solução nacional como para as províncias mais importantes, igualmente sem uma distribuição de votos que permita antecipar saídas governativas assentes em partidos claramente dominantes.

Os resultados eleitorais permitem que o ANC governe nas províncias rurais de Northern Cape - com o apoio de um partido marginal -, North West, Free State, Eastern Cape, Limpopo e Mpumalanga. Os principais desafios são em KZN e Gauteng, que, juntamente com o Cabo Ocidental, representam o coração económico e populacional da África do Sul, sublinha o ISS.

"Um acordo nacional entre o ANC e o MK garante a estabilidade política mas um baixo crescimento económico. Neste cenário, a impunidade legal dos acusados de captura do Estado seria conseguida através de meios indiretos, como restrições ao financiamento, recusa de prosseguir com as investigações, etc. A confiança na economia e no investimento direto estrangeiro diminuiria provavelmente, e as implicações para o Estado de direito seriam terríveis", resume o instituto sul-africano.

Já um acordo nacional entre o ANC e o DA "permitiria governar Gauteng confortavelmente, proporcionaria confiança aos investidores e, eventualmente, um crescimento mais robusto, mas acarreta a ameaça de instabilidade, nomeadamente em KZN", acrescenta o ISS.

"Penso que o cenário mais provável é algum tipo de governo de unidade nacional, em cujo processo pode resultar em que Ramaphosa não seja Presidente. Ele pode ter de ser a vítima de um tal acordo", afirmou Cilliers à Lusa.

Seja qual for a solução, Zuma é também central neste processo. O antigo Presidente está impedido pelo Tribunal Constitucional de se sentar no futuro parlamento nacional, por ter sido condenado recentemente a uma pena de prisão efetiva, não obstante ter sido depois amnistiado por Ramaphosa.

A sua ambição está, por isso, circunscrita ao parlamento de KZN, mas isso não quer dizer que não tenha poder para condicionar a eventual futura solução para a governação do país.

"Ele é um zulu, é um tradicionalista. Ter influência no KZN é o máximo que pode esperar. Mas a sua luta é com Ramaphosa. Ele fará tudo o que puder para tentar garantir que Ramaphosa não sobreviva, e essa será provavelmente uma exigência crítica da parte deles", para um eventual futuro acordo, disse Jakkie Cilliers.

⛲ Cm

الجمعة، 24 مايو 2024

Jacob Zuma critica presidente Ramaphosa pela pobreza dos sul-africanos



O ex-presidente sul-africano, Jacob Zuma, teceu duras críticas ao presidente Cyril Ramaphosa pelos elevados níveis de pobreza dos sul-africanos, e prometeu criar empregos e combater o flagelo do crime ao lançar o seu novo manifesto para eleições gerais.

Discursando para milhares de apoiantes que se reuniram no Estádio Orlando, em Joanesburgo, o ex-presidente sul-africano, Jacob Zuma, prometeu construir fábricas, empregar sul-africanos e trabalhar para fornecer educação gratuita para a juventude do país.

Zuma também prometeu mudar a Constituição do país para restaurar mais poderes aos líderes tradicionais dizendo que o seu papel na sociedade foi reduzido ao dar mais poderes aos magistrados e juízes.

O partido uMkhonto weSizwe de Zuma emergiu como um actor significativo nas próximas eleições na África do Sul, depois de ter sido lançado em Dezembro do ano passado.

Actualmente está envolvido numa batalha legal com a autoridade eleitoral do país, a Comissão Eleitoral Independente.

O antigo estadista aponta para a pobreza como razão do elevado índice de criminalidade na África do Sul, e compromete-se a combater o mal através da criação de melhores condições aos sul-africanos.

Zuma disse que o seu partido pretende obter mais de 65% dos votos nacionais nas próximas eleições.

Os sul-africanos irão às urnas em 29 de Maio.

⛲ O país 

الاثنين، 22 أبريل 2024

Ramaphosa estende implantação de patrulhas de segurança marítima no Canal de Moçambique

  


O Presidente Cyril Ramaphosa e Comandante-em-Chefe da Força de Defesa da África do Sul (SANDF na sigla em inglês) autorizou a extensão das patrulhas de segurança marítima no Canal de Moçambique, no âmbito da Operação Cobre.

O anúncio foi feito pelo Parlamento em 18 de Abril, em carta de autorização do Presidente, datada de 15 de Abril. A carta de Ramaphosa cobre a continuação do emprego de membros da SANDF “para o cumprimento de uma obrigação internacional da República da África do Sul para com a Estratégia de Segurança Marítima da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (MSS da SADC)”.

Ramaphosa notificou a Assembleia Nacional de que alargou o emprego de 200 membros da SANDF “a fim de combater a ameaça da pirataria e outras actividades marítimas ilegais relacionadas ao longo da costa da África Austral do Oceano Índico”.

Ele prosseguiu afirmando: “os membros da SANDF continuarão com as responsabilidades de combater a ameaça de pirataria e outras actividades marítimas ilegais relacionadas no âmbito da Operação Cobre da SADC durante o período de 1 de Abril de 2024 a 31 de Março de 2025”. O custo desta implantação ascende a R35 325 852

A tarefa iniciada e aprovada pela SADC visa prevenir a pirataria e o crime no mar na movimentada rota marítima a leste do subcontinente. A África do Sul é o país líder no fornecimento de plataformas marítimas e aéreas limitadas, com militares moçambicanos a bordo de qualquer plataforma da Marinha da África do Sul que esteja estacionada. Devido à falta de navios, a Marinha Sul-Africana tem lutado para realizar patrulhas da Operação Cobre nos últimos anos.

De acordo com o relatório mais recente do Departamento de Defesa, “nenhuma patrulha de longo alcance da Operação Cobre foi conduzida durante o ano fiscal de 2022/23 devido ao equipamento de missão principal da Marinha da África do Sul não estar operacionalmente disponível conforme necessário”.

O presidente Cyril Ramaphosa também autorizou em carta, o emprego de 1 198 membros da SANDF ao serviço da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas (MONUSCO) na República Democrática do Congo.

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 22 مارس 2024

Ramaphosa atribui desigualdade e pobreza ao 'apartheid' e ao colonialismo

 


O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, atribuiu a elevada desigualdade e pobreza na África do Sul ao anterior regime de 'apartheid' e ao colonialismo, ao assinalar hoje o Dia dos Direitos Humanos no país.

Ramaphosa atribui desigualdade e pobreza ao 'apartheid' e ao colonialismo

"Muitas pessoas do nosso povo na África do Sul foram retiradas da pobreza a que foram submetidas e relegadas como resultado do sistema de 'apartheid' e do colonialismo que deliberadamente os desapropriaram, e que levaram os seus bens que teriam sido passados a várias gerações e famílias", declarou.

O chefe de Estado sul-africano salientou que após a queda desses regimes "milhões de sul-africanos foram retirados da pobreza extrema", afirmando que "oito em cada 10 famílias têm habitação adequada, nove em cada dez casas têm eletricidade e acesso a água potável", apontou.

Ramaphosa, que é também presidente do partido Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), antigo movimento nacionalista de Nelson Mandela, no poder desde 1994, assinalava o Dia dos Direitos Humanos, feriado nacional no país, no município de Sharpeville, na província de Gauteng, onde se situa Joanesburgo.

O Dia dos Direitos Humanos na África do Sul está historicamente ligado à data de 21 de março de 1960, em que 69 pessoas morreram e 180 ficaram feridas em confrontos contra a polícia durante um protesto popular contra as leis do Passe no bairro negro de Sharpeville, situado a cerca de 75 quilómetros a sul da capital mineira de Joanesburgo.

"Três quartos dos agregados familiares chefiados por mulheres vivem na pobreza", indicou Ramaphosa ao falar sobre os progressos alcançados nas últimas três décadas após a queda do anterior regime segregacionista em 1994.

A pobreza na África do Sul afeta mais de metade (55,5%) da população de 62 milhões de habitantes, segundo dados do Banco Mundial divulgados em abril de 2020.

No seu discurso, o chefe de Estado sul-africano considerou que a economia mais desenvolvida no continente "triplicou" desde 1994, sublinhando que "embora o desemprego continue a ser inaceitavelmente elevado [42%, segundo dados oficiais], o número de sul-africanos empregados mais do que duplicou nos últimos 30 anos".

"Temos de transformar a nossa economia para que todas as pessoas possam participar e para que todos possam beneficiar, para que todos possam partilhar da riqueza do país", afirmou.

"Isto significa que devemos continuar a implementar políticas de empoderamento económico amplo aos negros, a apoiar as pequenas empresas e os industriais negros, a promover a igualdade no emprego e a utilizar contratos públicos e privados para capacitar os fornecedores pertencentes a negros e a mulheres", frisou o presidente sul-africano.

Ramaphosa defendeu também que o ANC "deve acelerar a reforma agrária e proporcionar aos agricultores emergentes [negros] os recursos e o apoio de que necessitam para serem produtivos e sustentáveis".

A África do Sul, país vizinho de Moçambique, assinala este ano 30 anos de democracia desde a realização das primeiras eleições democráticas do país, em 1994.

De acordo com as sondagens, o ANC, no poder desde então, poderá perder, nas eleições agendadas para 29 de maio, pela primeira vez a maioria absoluta no Parlamento e ser forçado a formar um Governo de coligação.

⛲ Ao minuto 

الاثنين، 26 فبراير 2024

ANC quer que o governo priorize empregos para os sul-africanos em relação aos estrangeiros

 


O Congresso Nacional Africano endossou para o efeito propostas para leis de imigração mais rigorosas no seu manifesto eleitoral apresentado no último sábado pelo Presidente Cyril Ramaphosa. Ainda no manifesto, Ramaphosa promete 2,5 milhões de empregos em cinco anos.

Ele disse que o seu partido se concentrará em seis prioridades, incluindo a criação de empregos, o investimento nas pessoas, a defesa da democracia e a promoção da liberdade.

“Continuaremos a construir uma África e um mundo melhores. O ANC está a olhar para os próximos 30 anos, não estamos a olhar para o passado – não estamos a olhar apenas para os próximos cinco anos”, disse ele.

Apesar de admitir que o ANC teve falhas, citando os municípios como exemplo, Ramaphosa disse que o partido aprendeu com os seus erros e com a sua experiência era o único partido adequado para governar.

Falando no estádio Moses Madiba em Durban, na apresentação do manifesto eleitoral do partido, ele prometeu que o governo forneceria mais apoio aos municípios em dificuldades. Milhares de apoiantes do ANC encheram o estádio para ouvir Ramaphosa.

A manifestação foi a mais recente demonstração de força de Ramaphosa em Kwazulu-Natal antes das eleições, numa província onde não só o domínio do seu partido está a diminuir, mas também é o território e a base de poder do mais novo arqui-inimigo do ANC, o antigo presidente Jacob Zuma.

Milhares de pessoas permaneceram durante horas num calor sufocante à espera do presidente, que proferiu um discurso inflamado no qual apelou a “uma vitória decisiva” nas eleições de Maio. 

Ramaphosa anunciou o compromisso do ANC em promover a industrialização como motor da transformação económica, protegendo as indústrias estratégicas existentes, como o aço, e promovendo as indústrias do futuro, incluindo o aumento do investimento num plano de infra-estruturas sociais e económicas em grande escala.

Disse que o ANC continuará a prosseguir a realização de serviços básicos universais de qualidade e a prestação de um salário social através da educação, habitação, transportes, água, saneamento, electricidade, cuidados de saúde e comunicações.

Ramaphosa foi eleito principalmente com a promessa de acabar com a corrupção e limpar o ANC. Ele concorre agora a um segundo e último mandato de cinco anos em eleições que ocorrerão dentro de três meses. Ele enfatizou a defesa da democracia e o avanço da liberdade através da boa governação limpa. “Vamos combater a corrupção, melhorar a responsabilização pública, reforçar as capacidades de investigação e acção penal e punir severamente actividades corruptas nas esferas pública e privada.”

Ramaphosa também pareceu não se incomodar com a ruptura do Partido MK de Zuma, dizendo que “outros estavam a retirar-se do ANC, eles não pertencem ao ANC. Não há lugar para aqueles que são faccionais.” Acrescentou que o ANC garantirá que será representado pela “melhor liderança” na próxima administração.

Ele apelou aos seus apoiantes – “a verdadeira lança da nação” – numa clara afronta ao Mkhonto Wesizwe (lança da nação) de Zuma, para trabalharem em conjunto para defender a liberdade das forças que procuram “usar esta eleição para desfazer o progresso da democracia”. 

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 9 فبراير 2024

Ramaphosa garante que fim da crise de energia está próximo

 


O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou que o fim da crise de energia está finalmente próximo. Cyril Ramaphosa falava, esta quinta-feira, durante o informe sobre o estado da Nação.

No informe anual,cujo foco foram os progressos da África do Sul nos 30 anos de democracia, Ramaphosa assegurou que o pior já passou e resulta dos esforços de reestruturação do sector.

“Estabelecemos um plano claro para acabar com a crise de energia, que temos vindo a implementar, através do Comité Nacional de Crise Energética. Cumprimos com os nossos compromissos de trazer energia nova e substancial para a rede, através de investimento privado, o que já está a ajudar a reduzir a crise de fornecimento de energia”, disse Ramaphosa.

O Presidente sul-africano anunciou ainda um plano para a construção de mais de 14 mil quilómetros de novas linhas de transmissão para acomodar fontes de energia renováveis.

⛲ OPAIS 

السبت، 27 يناير 2024

Presidente Cyril Ramaphosa comenta decisão do TIJ sobre Gaza

  


Cyril Ramaphosa ouve em Joanesburgo, África do Sul, a decisão do principal tribunal da ONU que criticou duramente a guerra de Israel contra o Hamas, na sexta-feira, 26 de janeiro de 2024.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse que os alegados crimes de Israel contra os palestinos em Gaza foram “denunciados” na decisão do Tribunal Internacional de Justiça na sexta-feira.

Ramaphosa também disse que o seu país, que apresentou o caso de genocídio contra Israel no mais alto tribunal da ONU, está feliz por "os gritos do povo palestino por justiça terem sido atendidos por um órgão eminente das Nações Unidas".

O tribunal decidiu numa ordem preliminar que Israel deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para evitar mortes, destruição e quaisquer actos de genocídio na sua ofensiva em Gaza, mas não ordenou um cessar-fogo por parte de Israel, que a África do Sul tinha pressionado.

Ramaphosa, num discurso televisivo ao vivo na África do Sul horas depois da decisão, apelou a um cessar-fogo para permitir negociações para que "Israel e Palestina vivam lado a lado".

Ele também explicou por que a África do Sul levou o caso ao tribunal mundial, comparando as ações de Israel em Gaza com a própria história de apartheid da África do Sul sob o sistema anterior de governo da minoria branca que forçou a maioria dos sul-africanos negros a viver em "pátrias" e negou-lhes o direito à liberdade de movimento entre muitas outras políticas opressivas.

Os principais grupos de direitos humanos em Israel e no estrangeiro e os palestinianos acusaram Israel e a sua ocupação de 56 anos na Cisjordânia de se transformar num sistema de apartheid que, segundo eles, confere aos palestinianos um estatuto de segunda classe e é concebido para manter a hegemonia judaica desde o rio Jordão até ao rio Jordão. Mar Mediterrâneo.

“Alguns disseram-nos que deveríamos cuidar da nossa vida e não nos envolvermos nos assuntos de outros países”, disse Ramaphosa. "Outros disseram que não é o nosso lugar. E, no entanto, é o nosso lugar como um povo que conhece muito bem a dor da expropriação, da discriminação e da violência patrocinada pelo Estado."

O número de mortos na guerra Israel-Hamas na Faixa de Gaza ultrapassou 26.000 na sexta-feira, quando o Tribunal Internacional de Justiça ordenou que Israel limitasse as mortes e os danos, mas não chegou a pedir um cessar-fogo no território palestino.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza governada pelo Hamas disse que 26.083 pessoas foram mortas e mais de 64.400 feridas desde 7 de outubro, dia em que militantes do território lançaram um ataque surpresa no sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns.

⛲ África News 

الخميس، 4 يناير 2024

Exército da África do Sul rejeita ameaça de ex-oficial de destituir presidente



O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, toca a cabeça durante o Zondo

A Força de Defesa Nacional Sul-Africana (SANDF) distanciou-se rapidamente das declarações alarmantes feitas por um antigo comandante, Sylvester Mangolele, que recentemente surgiram num vídeo que circulou amplamente nas redes sociais.

No vídeo, Mangolele apelou explicitamente à destituição do Presidente Cyril Ramaphosa do cargo, estabelecendo um ultimato rígido de 48 horas para o presidente renunciar ou enfrentar um despejo forçado. O antigo oficial justificou a sua exigência apontando alegadas violações constitucionais cometidas pelo Presidente Ramaphosa.

O vídeo, que ganhou força na terça-feira, gerou considerável preocupação e especulação em todo o país. Em resposta a este desenvolvimento, a SANDF tomou uma posição clara, enfatizando o seu não envolvimento em questões políticas e rejeitando qualquer ligação ao apelo do ex-comandante à destituição presidencial.

Contudo, numa declaração na Terça-feira, o exército distanciou-se dos comentários do Sr. Mangolele, dizendo que ele não fala em nome da SANDF.

“A SANDF condena as declarações de Sylvester Mangolele com (o) desprezo que merece”, disse o porta-voz da SANDF, Siphiwe Dlamini.

Mangolele foi demitido das forças de defesa em 2018, disse o exército, sem esclarecer por que foi demitido.

⛲ África News 

السبت، 30 ديسمبر 2023

África do Sul acusa Israel de genocídio em Gaza

 


África do Sul formaliza acusação de genocídio contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça e exige cessação imediata de alegadas violações em Gaza.

A ÁfricIsrael: "África do Sul pode simbolizar a opinião de África"a do Sulacusou formalmente Israel de crimes de genocídio no enclave palestiniano de Gaza junto do Tribunal Internacional de Justiça (ICJ, na sigla em inglês), o principal órgão judicial da ONU, em Haia.

Em comunicado, o Governo de Pretória adiantou que um pedido nesse sentido instaurando um processo contra Israel foi apresentado hoje no ICJ relativamente a alegadas violações por parte de Israel das suas obrigações ao abrigo da Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio (a "Convenção do Genocídio") em relação aos palestinianos na Faixa de Gaza.

"O Executivo ordenou que o Tribunal Internacional de Justiça em Haia fosse abordado para obter uma ordem ordenando a Israel, que também é um Estado membro, que se abstenha de quaisquer atos que possam constituir genocídio ou crimes relacionados sob a Convenção", salientou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da África do Sul (DIRCO) no comunicado a que a Lusa teve acesso.

"Um pedido a este respeito foi apresentado ao Tribunal em 29 de dezembro de 2023, no qual o Tribunal é solicitado a declarar com urgência que Israel está a violar as suas obrigações nos termos da Convenção do Genocídio, deve cessar imediatamente todos os atos e medidas em violação dessas obrigações e tomar uma série de ações relacionadas", adiantou.

Pretória sublinhou que a África do Sul "está obrigada pelo tratado a prevenir a ocorrência de genocídio" na qualidade de signatária da Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio.

O Governo do Presidente Cyril Ramaphosa, que é também presidente do partido Congresso Nacional Africano (ANC), no poder desde 1994 e antigo aliado da Autoridade Palestiniana e do movimento armado Hamas, frisou que Pretória "está seriamente preocupada com a situação dos civis apanhados nos atuais ataques israelitas à Faixa de Gaza devido ao uso indiscriminado da força e à remoção forçada de habitantes".

Vários crimes

"Além disso, existem informações constantes sobre a prática de crimes internacionais, tais como crimes contra a humanidade e crimes de guerra, bem como de que atos que atingem o limiar do genocídio ou crimes conexos, tal como definidos na Convenção para a Prevenção e Punição do Genocídio de 1948, foram e podem ainda estar a ser cometidos no contexto dos massacres em curso em Gaza", segundo o comunicado do governo sul-africano.

Na nota, a África do Sul sublinha também que "declarou repetidamente que condena toda a violência e ataques contra todos os civis, incluindo israelitas".

Em comunicado, a que a Lusa teve acesso, o Tribunal judicial da ONU em Haia explicou que "o requerente [República da África do Sul] afirma ainda que "Israel, desde 7 de outubro de 2023 em particular, não conseguiu prevenir o genocídio e não conseguiu processar o incitamento direto e público ao genocídio" e que "Israel se envolveu, está envolvido e corre o risco de se envolver ainda mais em atos genocidas" contra o povo palestiniano em Gaza.

⛲ Dw

الخميس، 28 ديسمبر 2023

Jacob Zuma acusa Ramaphosa de má governação

  


O antigo Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, acusa o seu sucessor, Cyril Ramaphosa, de não cumprir a promessa de devolver a terra aos legítimos proprietários.

“Quando Ramaphosa foi eleito pela primeira vez, decidimos que a terra deveria voltar aos seus legítimos proprietários; dissemos que o Reserve Bank deveria ser propriedade do Estado e muitas outras coisas, mas a liderança [do partido] não implementou o que decidimos”, afirmou o antigo chefe de Estado sul-africano.

Jacob Zuma, que foi destituído em 2018, indiciado de corrupção pelo seu partido, assumiu, publicamente o apoio a um novo partido radical, denominado Umkhonto We Sizwe, com objectivo de garantir que o partido no poder não obtenha a maioria de 51%, necessária para governar nas eleições gerais de 2024.

“Vamos libertar novamente a África do Sul para os negros porque não somos livres, as mesmas pessoas que elegemos são as que agora nos oprimem”, salientou Zuma num encontro com simpatizantes da nova formação política.

Zuma sublinhou à imprensa local que o novo partido Umkhonto We Sizwe vai remover Ramaphosa do poder, quer gostem ou não, considerando que o ANC não é propriedade de algumas pessoas, o ANC pertence ao povo da África do Sul.

O partido no poder receia que a saída à vista de Zuma do ANC possa causar tumultos violentos no país ou a divisão completa do ANC, segundo analistas locais.

⛲ O País 

الأحد، 17 ديسمبر 2023

ANC prepara manifesto para eleições na África do Sul em 2024

 


O presidente do Congresso Nacional Africano (ANC), Cyril Ramaphosa, diz que os detratores que querem ver o ANC cair abaixo dos 50% nas eleições de 2024 não verão o seu desejo realizado.

A vitória organiza-se, diz o ditado! Foi neste contexto que o Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder na África do Sul, decidiu fazer uma revisão do manifesto eleitoral de 2019, para elaborar o de 2024.

Esta sexta-feira, o presidente do ANC, Cyril Ramaphosa, disse haver detratores que querem que o ANC perca as eleições do próximo ano, ao que o líder disse que tal não vai acontecer.

Ramaphosa fez uma radiografia do actual mandato e assumiu que nem tudo correu bem.

“Houve áreas de sucesso em que os êxitos foram notados pelo nosso pessoal e disseram-nos que estávamos gratos, felizes por terem feito A, B, C, D e isso não significa que não tenha havido fraquezas, que não significa que não tenha havido fracassos, porque na vida, na vida nunca acontece que se consiga tudo A, A, A, A, haverá áreas em que há fraquezas, haverá áreas em que há fracassos, mas no cômputo geral, quando se pesa tudo, estamos a descobrir que houve mais avanços, mais sucessos”, disse Ramaphosa.

Alguns dos problemas apontados por Ramaphosa tem a ver com a energia eléctrica e o fornecimento de água.

“O desafio da água é conhecido, temos um desafio da água, estamos num país com escassez de água ou vivemos num país com escassez de água. Mas, a experiência vivida pelas diferentes pessoas no nosso país mostra que elas precisam de ter liberdade para articular. E não posso dizer que, pelo facto de o problema da água ser conhecido, eles devem ser amordaçados, não devem falar sobre isso, nem nós devemos falar sobre isso. É falando sobre os problemas que podemos encontrar soluções”, disse o governante.

Para a revisão do manifesto eleitoral o ANC fez uma auscultação aos cidadãos de diversos pontos da África do Sul.


⛲ O País 

الأربعاء، 21 يونيو 2023

Ramaphosa defende diálogo com países da NATO para a paz mundial

 


O Presidente da República da África do Sul defendeu esta terça-feira o alargamento do diálogo entre África e os países-membros da NATO para uma paz mundial duradoura.

Cyril Ramaphosafalava em Pretória, capital do país, onde foram assinados acordos de cooperação com os primeiros-ministros dos Países Baixos, Mark Rute, e da Dinamarca, Mette Frederiksen, nos sectores do hidrogénio verde e do desenvolvimento energético, respetivamente.

Segundo o Presidente sul-africano, citado pelo Notícias ao Minuto, os Países Baixos anunciaram mil milhões de dólares para o estabelecimento do Fundo SA-H2 para mobilizar investimentos em hidrogénio verde.

Na semana passada, Portugal tornou-se no primeiro país-membro e fundador da NATO a assinar com o governo do Congresso Nacional Africano (ANC) no poder desde 1994 e antigo aliado de Moscovo, um acordo de cooperação na área da Defesa.

Apesar de os Países Baixos e a Dinamarca serem membros da NATO, e de apoiarem a Ucrânia contra a invasão da Rússia, considerando a África do Sul “desalinhada” relativamente à actual guerra, Cyril Ramaphosa sublinhou a importância da cooperação com os dois países na construção da paz.

O líder sul-africano referiu que “dado os desafios actuais na África e na Europa, é importante que alarguemos o nosso diálogo para incluir questões regionais”.

“A Dinamarca, os Países Baixos e a África do Sul, juntamente com a União Africana e a União Europeia, são parceiros importantes na abordagem dos nossos desafios comuns e respetivos”, declarou.

“Se quisermos superar as crescentes divisões entre as nações, entre as regiões e entre o Norte e o Sul globais, devemos começar com o diálogo”, defendeu.

Para Ramaphosa, deve-se “trabalhar para criar um mundo pacífico e próspero construindo parcerias mutuamente benéficas que apoiem as aspirações de todos os povos”.

⛲ o país 

الجمعة، 26 مايو 2023

África do Sul acusa Ocidente de ameaçar países africanos que não alinharam contra Rússia

 


O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa afirmou esta quinta-feira que os países ocidentais ameaçaram com sanções os Estados africanos que não se alinharam contra a Rússia na guerra na Ucrânia.

Ramaphosa garante que o continente africano está a ser arrastado para conflitos e afirma que o seu país está a ser ameaçado por seguirem uma política externa independente.

“Agora também estamos a testemunhar o continente africano a ser arrastado para conflitos muito além das nossas próprias fronteiras”, declarou o líder sul-africano durante o seu discurso alusivo ao Dia de África, comemorado esta quinta-feira.

“Alguns países, inclusive o nosso, estão a ser ameaçados com sanções por seguirem uma política externa independente e por adotarem uma posição de não-alinhamento”, referiu Ramaphosa.

Sem se referir directamente à actual guerra na Ucrânia, o chefe de Estado sul-africano sublinhou que os países africanos “têm memórias dolorosas de uma época em que as guerras por procuração eram travadas em solo africano por superpotências estrangeiras”.

“Não esquecemos o legado terrível e brutal de primeiro ter o nosso continente dividido e colonizado por países europeus, apenas para nos encontrarmos mais uma vez como peões num tabuleiro de xadrez durante a Guerra Fria”, declarou.

Ramaphosa afirmou que “não vamos voltar a esse período da história”, acrescentando que a África do Sul “não foi e não será arrastada para uma disputa entre potências globais”.

Segundo Ramaphosa, citado pelo Observador, a África do Sul continuará a manter a sua posição de neutralidade sobre a resolução pacífica de conflitos “onde quer que esses conflitos ocorram”.

“Guiados pelas licções da nossa história, continuaremos a resistir aos apelos para abandonar a nossa política externa independente e não-alinhada”, vincou o presidente sul-africano.

No seu discurso, Ramphosa afirmou também que “algumas empresas multinacionais estão envolvidas em condutas inescrupulosas que prejudicam a saúde humana e poluem o meio ambiente”, adiantando que “em muitas partes do continente, as batalhas pelo controle dos recursos naturais da África estão a alimentar conflitos, instabilidade e terrorismo”.

Após as recentes acusações dos Estados Unidos contra Pretória, o Governo sul-africano negou o envio de armas e munições para a Rússia, reiterando a sua posição de “não-alinhamento” no conflito na Ucrânia, após a ofensiva militar desencadeada pela Rússia.


⛲ Opais 

الأربعاء، 19 أبريل 2023

África do Sul estende mandato de contingente militar em Moçambique


O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, decidiu prorrogar o mandato das tropas daquele país vizinho destacadas para Cabo Delgado, onde se encontram a apoiar as Forças de Defesa e Segurança (FDS) no combate ao terrorismo.

Segundo o portal sul-africano News24, Ramaphosa também decidiu estender o mandato das tropas sul-africanas que se encontram numa missão de paz na República Democrática do Congo (RDC), a um custo total de cerca de 984 milhões e 368 mil randes.

Ramaphosa informou a presidente do Parlamento sobre a decisão, numa carta com datada a 06 de Abril corrente.

Na referida carta, dirigida a presidente da Assembleia Nacional, o parlamento sul-africano, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, e ao presidente do Conselho Nacional das Províncias, Amos Masondo, Ramaphosa informa que o destacamento de tropas em Moçambique será prolongado até Abril de 2024.

“Esta (carta) serve para informar à Assembleia Nacional que estendi o destacamento de mil quatrocentos e noventa e cinco (1.495) membros da Força de Defesa Nacional da África do Sul (SANDF) para serviço em cumprimento de um acordo internacional e obrigação da República da África do Sul perante a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) de apoiar a República de Moçambique no combate aos actos de terrorismo e extremismo violento que afectam as zonas do norte de Moçambique no âmbito da Operação VIKELA”, escreve Ramaphosa, citado pela AIM.


⛲folha de Maputo 

الأحد، 16 أبريل 2023

Ramaphosa diz que a crise atravessada pela RAS retrai investimentos

 


O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, considera que a actual crise de energia, os níveis de criminalidade e a corrupção afectam a atração de investimento estrangeiro, na África do Sul.

Falando na abertura da 5.ª Conferência de Investimento da África do Sul, organizada pelo Governo, em Joanesburgo, a capital económica do país, Ramaphosa atribuiu a crise de energia ao subinvestimento, má administração e corrupção no sector.

O chefe de Estado referiu que a nomeação do novo ministro da Electricidade agilizará a implementação do plano de acção do seu executivo, considerando que as reformas em curso no sector da electricidade facilitarão também a atração de investimento privado na área.

Na sua intervenção, o Presidente sul-africano sublinhou que o crime e a corrupção continuam a dificultar o desenvolvimento da África do Sul.

Todavia, acrescentou que após o impacto devastador da pandemia de Covid-19, o investimento fixo total em termos nominais aumentou de 756 mil milhões de rands [mais de 3 biliões de meticais], em 2020, para 811 mil milhões de rands [cerca de 3 biliões e meio de meticais], em 2021, e para 933 mil milhões [mais de 4 biliões de meticais], em 2022.

Na óptica de Ramaphosa, que é também Presidente do partido Congresso Nacional Africano, no poder desde 1994, a África do Sul é um destino de investimento com significativo potencial inexplorado.


⛲ O país 

الجمعة، 10 فبراير 2023

Presidente sul-africano declara Estado de Desastre devido à crise de energia



O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, declarou esta quinta-feira um “Estado de Desastre” nacional devido à crise de energia do país, dizendo que representa uma ameaça existencial à economia e sociedade da África do Sul.

“Estamos nas garras de uma profunda crise energética, cujas sementes foram plantadas há muitos anos”, disse Ramaphosa ao parlamento no seu discurso anual sobre o Estado da Nação.

Em dificuldades, a concessionária estatal Eskom está implementando os piores apagões contínuos já registados, que devem eliminar até 2 pontos percentuais do crescimento económico no país mais industrializado da África este ano.

A pressão aumentou em Ramaphosa para fornecer soluções, pois as famílias e empresas sul-africanas enfrentam horas de interrupções diárias.

Declarar um estado nacional de calamidade dá ao governo poderes adicionais para responder a uma crise, inclusive permitindo que procedimentos de aquisição de emergência e novos regulamentos sejam aplicados. Usou a mesma legislação durante a pandemia de COVID-19.

Ramaphosa também disse esta quinta-feira que nomearia um ministro da Electricidade na presidência.


Cartamoz 

الجمعة، 11 مارس 2022

Hawks e Interpol estão investigando supostos financiadores do ISIS-Moçambique

 


“Estamos conversando, não apenas com os americanos, mas também com outros órgãos internacionais como a Interpol. É o suficiente que tenho a dizer isso”, disse ontem Bheki Cele, o Ministro do Interior da África do Sul. Cele falava à margem da Comissão Bilateral África do Sul-Moçambique, quinta-feira, antes do encontro de hoje entre os presidentes Filipe Nyusi e Cyril Ramaphosa.

Crimes transfronteiriços como roubo de carros, sequestros e contrabando de drogas estavam na agenda, assim como comércio, cooperação económica e esforços para conter a insurgência na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.

Cele disse que a polícia se saiu bem em desvendar os sindicatos de sequestradores, desde que uma equipe especial foi nomeada em outubro para investigar o sequestro dos irmãos Moti. Ele disse que a polícia está a caminho de encontrar os sequestradores do empresário de 69 anos, de Parow. que desapareceu esta semana.

 

O rapto é uma das formas que os alegados financiadores da insurgência em Cabo Delgado têm vindo a utilizar para angariar dinheiro, e Cele confirmou que o terrorismo é uma actividade ilegal para onde o dinheiro vai

A ministra das Relações Internacionais, Naledi Pandor, disse na abertura do encontro com a sua homóloga moçambicana, Verónica Macamo Dhlovo, realizado em Pretória, que “insegurança, extremismo violento e actos de terror” estão entre as batalhas da região. “Estamos gratos que os países da SADC continuam activos contra a insurgência em Cabo Delgado”, disse ela.

Pandor destacou que foi a primeira reunião desse tipo entre os dois países desde 2017, mas as reuniões foram um pouco mais frequentes em nível de chefes de estado. Ramaphosa fez uma visita de trabalho a Nyusi na primeira semana de fevereiro.

O Departamento de Tesouro dos EUA, num anúncio surpresa em 1º de março, disse que decretou sanções contra Farhad Hoomer, Siraj Miller e Abdella Hussein Abadigga (um etíope) por “desempenharem um papel cada vez mais central na facilitação da transferência de fundos do topo da hierarquia do Estado Islâmico para filiais em toda a África” ou servindo como líderes de células do Isis na África do Sul.

Peter Charles Mbaga, um cidadão da Tanzânia, foi acusado pelos americanos de ter ajudado a transferir fundos e equipamentos da África do Sul para o Isis-Moçambique e procurou obter armas a partir de Moçambique.

Numa declaração conjunta dois dias após a do Tesouro dos EUA, o ministro das Finanças, Enoch Godongwana, e o ministro da Justiça, Ronald Lamola, disseram que “as autoridades sul-africanas relevantes estão investigando este assunto” e estavam em contato com seus colegas americanos. Eles disseram: “Continuamos comprometidos em combater o terrorismo em todas as suas formas e manifestações e não permitiremos que nosso território seja usado para financiar o terrorismo em outros países”.

O alto-comissário da África do Sul em Moçambique, Siphiwe Nyanda, recém-chegado de uma visita ao norte de Moçambique com outros embaixadores da SADC, disse que as forças de intervenção foram destacadas em diferentes partes “e todas estão a realizar operações”.

A Força de Defesa de Ruanda foi destacada algumas semanas antes das forças da SADC e dispersou os insurgentes de Palma, que agora estão concentrados em proteger o local. Nyanda disse que a parte difícil de combater as forças dispersas foi deixada para a SADC, mas acrescentou que as tropas ali “estão indo muito bem”. A presença das tropas ruandesas causou atritos com alguns países da SADC e há relatos de que os desdobramentos não são bem coordenados a nível político.

Também é provável que o conflito na Ucrânia tenha sido discutido, uma vez que Pretória e Maputo cooperam em assuntos diplomáticos e estratégicos. Ambos os países abstiveram-se durante uma votação na Assembleia Geral das Nações Unidas, na semana passada, sobre uma resolução condenando a agressão da Rússia na Ucrânia


Fonte:Carta

África do Sul abordada para mediar conflito na Ucrânia

 


O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou ontem na sua rede social Twitter que a África do Sul foi abordada para mediar no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, escreve Notícias ao Minuto citando a Lusa.

Ramaphosa disse que “o Presidente Vladimir Putin apreciou a nossa abordagem equilibrada, acreditamos que esta posição permite que ambas as partes sujeitem o conflito à mediação e negociação”.

“Com base nas nossas relações com a Federação Russa e como membro do BRICS, a África do Sul foi abordada para desempenhar um papel de mediação”, revelou o Presidente da África do Sul, citado pela Lusa.



Fonte: O país

الاثنين، 13 ديسمبر 2021

O presidente Ramaphosa testa positivo para COVID-19


O presidente Cyril Ramaphosa está recebendo tratamento para sintomas leves de COVID-19 depois de testar positivo para a infecção viral, ontem, domingo, 12 de dezembro de 2021. O presidente começou a se sentir mal depois de deixar o Serviço Memorial do Estado em homenagem ao ex-vice-presidente FW de Klerk na Cidade do Cabo na manhã de hoje.

O presidente está de bom humor, mas está sendo monitorado pelo Serviço de Saúde Militar da África do Sul da Força de Defesa Nacional da África do Sul. O Presidente, que está totalmente vacinado, encontra-se em isolamento na Cidade do Cabo e delegou todas as responsabilidades ao Vice-Presidente David Mabuza durante a próxima semana.

Na sua recente visita a quatro estados da África Ocidental, o Presidente Ramaphosa e a delegação da África do Sul foram testados para COVID-19 em todos os países. O Presidente e a delegação regressaram à África do Sul vindos da República do Senegal na quarta-feira, 8 de dezembro de 2021, depois de obterem resultados negativos nos testes. Ramaphosa também apresentou um teste negativo no seu retorno a Joanesburgo em 8 de dezembro.

Os procedimentos de ontem na Cidade do Cabo foram conduzidos em conformidade com os regulamentos de saúde relativos à higiene das mãos, uso de máscaras faciais e distanciamento social. Ramaphosa disse que sua própria infecção serve como um alerta para que todas as pessoas no país sejam vacinadas e permaneçam vigilantes contra a exposição.