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الأربعاء، 10 يوليو 2024

África do Sul vai julgar ex-presidente do parlamento por corrupção

 


A ex-presidente do Parlamento da África do Sul, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, no tribunal de magistrados em Pretória, África do Sul, quinta-feira, 4 de abril de 2024

O ex-presidente do parlamento da África do Sul voltou ao tribunal na terça-feira para enfrentar acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.

No tribunal de magistrados, Nosiviwe Mapisa-Nqakula soube que seu caso foi transferido para o Tribunal Superior em Pretória para julgamento.

O desenvolvimento mostra que a promotoria acredita ter um caso sólido contra Mapisa-Nqakula. O julgamento no Tribunal Superior começará em 16 de outubro.

Mapisa-Nqakula é acusada de solicitar R$ 4,5 milhões de uma empresa de defesa, durante seu mandato como ministra da Defesa da África do Sul.

Ela renunciou ao cargo de presidente da assembleia nacional após sua acusação no início de abril. Mapisa-Nqakula nega as acusações contra ela.

⛲ Africanews 

الاثنين، 8 يوليو 2024

África do Sul: Quase 1.000 casas na Cidade do Cabo destruídas por tempestades



Jamaicanos correm em direção a um abrigo em Kingston durante a passagem do furacão Dean sobre a Jamaica, domingo, 19 de agosto de 2007.

Quase 1.000 casas em assentamentos informais na Cidade do Cabo, África do Sul, foram destruídas por ventos fortes, desabrigando cerca de 4.000 pessoas, disseram autoridades e uma organização de ajuda humanitária enquanto a cidade se prepara para uma semana de tempestades devastadoras.

Autoridades meteorológicas da África do Sul disseram na segunda-feira que a Cidade do Cabo e áreas vizinhas devem ser atingidas por diversas frentes frias até pelo menos sexta-feira, trazendo chuvas torrenciais, ventos fortes e inundações.

A equipe de coordenação de desastres da Cidade do Cabo está em alerta desde que a primeira frente chegou na última quinta-feira.

Espera-se que as áreas mais atingidas sejam os assentamentos pobres e informais na periferia da segunda maior cidade da África do Sul. Milhares foram deslocados no município de Khayelitsha, nos arredores da Cidade do Cabo, depois que ventos fortes destruíram casas e outras estruturas.

A organização de ajuda local Gift of the Givers disse que forneceu 10.000 refeições e 3.000 cobertores para pessoas deslocadas em Khayelitsha no fim de semana.

Outras áreas foram inundadas e o clima causou cortes de energia em mais de 30 subúrbios, disse a Cidade do Cabo. Ela disse que está monitorando os níveis das represas para garantir que não transbordem e que consideraria uma liberação controlada de um pouco de água, com mais chuvas pesadas esperadas para esta semana.

A Cidade do Cabo é frequentemente atingida por frentes frias do Oceano Atlântico durante os meses de inverno no meio do ano. Elas são especialmente prejudiciais para os assentamentos informais empobrecidos

⛲ África 

السبت، 8 يونيو 2024

Solução de governo na África do Sul pode passar por afastar Presidente Ramaphosa

 


Congresso Nacional Africano teve o pior registo eleitoral em 30 anos de poder.

A solução de governação da África do Sul depois do ANC perder a maioria nas eleições pode passar pela saída do líder do partido com o pior registo eleitoral em 30 anos de poder, o Presidente Cyril Ramaphosa.

"Todos ficámos surpreendidos com a dimensão do declínio do apoio eleitoral do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), 17 pontos percentuais. Em qualquer democracia ocidental normal, Ramaphosa passaria à história", disse à Lusa Jakkie Cilliers, fundador e presidente do Conselho de Administração Institute for Security Studies (ISS), em Pretória.

"Eu não excluiria a hipótese de Ramaphosa deixar de ser Presidente" no final do prazo constitucional de 14 dias, para a tomada de posse do novo Parlamento sul-africano, após o anúncio do resultado das eleições gerais, que decorreram no passado dia 29 de maio, pelo Presidente Ramaphosa no domingo, dia 02, acrescentou o analista.

O instituto de análise sul-africano aposta em dois cenários principais para uma eventual solução de governação, sendo o primeiro um acordo entre o ANC e o segundo partido mais votado, a Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês, liberal, cujos dirigentes são na maioria brancos, e ainda o Inkhata Freedom Party (IFP), um partido aliado histórico do ANC, com o apoio do qual governou até 2004.

O segundo cenário passa por uma coligação dominada pelo ANC e pelo MK (uMkhonto we Sizwe -- nome da ala militar do ANC durante a luta contra o apartheid) dado ao partido fundado no final do ano passado por Jacob Zuma, antigo Presidente sul-africano, "inimigo figadal" de Ramaphosa, que obteve uns surpreendentes quase 15% dos votos e a maioria da assembleia provincial do KwaZulu Natal (KZN).

Nesta solução de "Unidade Nacional", mas não na primeira, caberia o EFF (Combatentes da Liberdade Económica, na sigla em inglês), atual terceiro partido parlamentar, dissidente do ANC, e de extrema-esquerda.

O ANC iniciou esta semana um conjunto de contactos exploratórios com os vários partidos com assento na próxima Assembleia Nacional -- DA, EFF, IFP, Aliança Patriótica (PA), Partido da Liberdade Nacional (NFP).

Zuma disse que não negociaria com o ANC enquanto Ramaphosa continuasse a ser o seu líder, mas o MK acabou por anunciar a sua "disponibilidade para conversar".

As conversas abordarão tanto uma eventual solução nacional como para as províncias mais importantes, igualmente sem uma distribuição de votos que permita antecipar saídas governativas assentes em partidos claramente dominantes.

Os resultados eleitorais permitem que o ANC governe nas províncias rurais de Northern Cape - com o apoio de um partido marginal -, North West, Free State, Eastern Cape, Limpopo e Mpumalanga. Os principais desafios são em KZN e Gauteng, que, juntamente com o Cabo Ocidental, representam o coração económico e populacional da África do Sul, sublinha o ISS.

"Um acordo nacional entre o ANC e o MK garante a estabilidade política mas um baixo crescimento económico. Neste cenário, a impunidade legal dos acusados de captura do Estado seria conseguida através de meios indiretos, como restrições ao financiamento, recusa de prosseguir com as investigações, etc. A confiança na economia e no investimento direto estrangeiro diminuiria provavelmente, e as implicações para o Estado de direito seriam terríveis", resume o instituto sul-africano.

Já um acordo nacional entre o ANC e o DA "permitiria governar Gauteng confortavelmente, proporcionaria confiança aos investidores e, eventualmente, um crescimento mais robusto, mas acarreta a ameaça de instabilidade, nomeadamente em KZN", acrescenta o ISS.

"Penso que o cenário mais provável é algum tipo de governo de unidade nacional, em cujo processo pode resultar em que Ramaphosa não seja Presidente. Ele pode ter de ser a vítima de um tal acordo", afirmou Cilliers à Lusa.

Seja qual for a solução, Zuma é também central neste processo. O antigo Presidente está impedido pelo Tribunal Constitucional de se sentar no futuro parlamento nacional, por ter sido condenado recentemente a uma pena de prisão efetiva, não obstante ter sido depois amnistiado por Ramaphosa.

A sua ambição está, por isso, circunscrita ao parlamento de KZN, mas isso não quer dizer que não tenha poder para condicionar a eventual futura solução para a governação do país.

"Ele é um zulu, é um tradicionalista. Ter influência no KZN é o máximo que pode esperar. Mas a sua luta é com Ramaphosa. Ele fará tudo o que puder para tentar garantir que Ramaphosa não sobreviva, e essa será provavelmente uma exigência crítica da parte deles", para um eventual futuro acordo, disse Jakkie Cilliers.

⛲ Cm

الاثنين، 3 يونيو 2024

Ex-presidente sul-africano Jacob Zuma pede comissão de inquérito a resultados eleitorais



Jacob Zuma alegou que existiram "irregularidades graves".

O ex-presidente sul-africano Jacob Zuma instou este sábado à criação de uma comissão de inquérito a alegadas "irregularidades graves" nas eleições gerais de quarta-feira na África do Sul.

"Ninguém vai anunciar [os resultados] amanhã (domingo) a menos que não esteja a trabalhar connosco", declarou Zuma, ex-presidente (2009-2018) e fundador do novo partido uMkhonto weSizwe (MK).

Jacob Zuma, de 82 anos e líder do partido MK, fundado em setembro, falava à imprensa no centro de resultados da Comissão Eleitoral (IEC), em Joanesburgo, que tinha marcado uma conferência de imprensa para a mesma hora, 20h00 (19h00 de Lisboa).

⛲ Cm 

الخميس، 9 مايو 2024

África do Sul perdeu 42 mil milhões com seis crises sucessivas desde 2020

 


O ministro do Comércio, Indústria e Concorrência da África do Sul disse hoje que o país perdeu cerca de 46 mil milhões de dólares (cerca de 42 mil milhões de euros) em seis choques sucessivos desde 2020.

“Desde o princípio de 2020 e terceiro trimestre do ano passado, a economia foi perturbada por duas crises globais e quatro crises locais que se manifestaram sucessivamente”, disse o ministro Ebrahim Patel, o governante durante a apresentação de um relatório do departamento de Política Industrial e Estratégia, referindo um valor que pode chegar a 42 mil milhões de euros.

De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, os choques elencados foram a pandemia de covid-19, as manifestações de julho de 2021 – as maiores desde o apartheid -, a guerra na Ucrânia, as fortes inundações em 2022, os sucessivos apagões elétricos e os constrangimentos logísticos.

Os choques, disse o governante, surgiram quando a economia estava ainda a recuperar de uma era de corrupção endémica, conhecida como ‘captura do Estado’, durante o mandato de Jacob Zuma, que implicou grandes empresas públicas como a Eskom Holdings ou a Transnet.

Estas crises atrasaram e depois mudaram o foco da política industrial, de acordo com o relatório, que aponta que sem estas crises e partindo do princípio de que a economia mantinha a média da década anterior à pandemia, o PIB seria 3 a 5% maior do que atualmente.

A economia da África do Sul, a maior da África Austral, região onde estão Angola e Moçambique, regista uma média de crescimento anual de 0,5% desde 2020, o primeiro ano da pandemia de covid-19.

⛲ Opais 

الأربعاء، 1 مايو 2024

Governo ainda desconhece pretensão de permanência das forças da RAS no país

 


O Governo diz que ainda não recebeu comunicação oficial da África do Sul sobre a extensão da missão das suas forças em Cabo Delgado. E, na sessão do Conselho de Ministros, aprovou a concessão da ponte Kassuende em Tete às Estradas do Zambeze.

Os detalhes da extensão da missão sul-africana no teatro operacional norte, continua uma incógnita, apesar dos detalhes revelados na carta enviada por Ramaphosa ao Parlamento. durante a comunicação à imprensa, o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suazi, disse que o Governo moçambicano desconhece a pretensão.

A resposta do Governo em relação ao assunto mantém-se. “Ainda não temos nenhuma comunicação oficial como tinha sido dito na comunicação prévia do ministro da Defesa”, reiterou Suazi.

Durante a décima terceira sessão ordinária, o Conselho de Ministros aprovou a concessão da ponte Kassuende em Tete e estradas ligadas à ponte à empresa Estradas de Zambeze, com o objectivo de viabilizar e melhorar o nível do serviço prestado aos utentes das infra-estruturas concessionadas.

O Executivo aprovou, ainda, o decreto que cria o fundo de garantia mútuo, um instrumento que deverá assegurar o financiamento às pequenas e médias empresas.

Segundo o Governo, o fundo é um conjunto de património autónomo constituído por recursos financeiros públicos integrados no tesouro público, dotado de autonomia financeira e patrimonial que deverá assegurar o financiamento das pequenas e médias empresas através de sistemas de concessão de garantias e contragarantias.

Entre outras matérias apreciadas pelo Executivo, está a elaboração do plano especial de ordenamento territorial, que visa estabelecer os parâmetros e as condições de utilização dos sistemas naturais nas zonas com características ecológicas de natureza económica.

⛲: O país 



الاثنين، 29 أبريل 2024

Ultrapassada meta de recenseamento de moçambicanos na África do Sul

 


Dados preliminares apontam que foram inscritos mais de 203 mil moçambicanos nas nove províncias sul-africanas.

As projecções iniciais do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) apontavam para o registo de um universo de cerca de 200 mil moçambicanos em idade eleitoral na África do Sul, escreve o sítio da Rádio Moçambique.

A jurisdição do consulado de Joanesburgo, que abarca as províncias de Free State e North West e partes de Gauteng, foi a que mais moçambicanos em idade eleitoral recenseou.

O cônsul geral de Joanesburgo, Guilherme Tamele, diz que a adesão dos moçambicanos ao recenseamento superou as expectativas.

Nas províncias de Limpopo e Mpumalanga, o recenseamento eleitoral é descrito como tendo decorrido normalmente.

O cônsul-geral de Mpumalanga, Cristóvão Gemo, diz que o sucesso do processo se deveu à entrega dos brigadistas e das lideranças das comunidades de moçambicanos.

Desafiante foi também o recenseamento na província de Kwazulu-Natal, tal como referiu o cônsul de Moçambique em Durban, Isac Matola.

Nas províncias Cabo Oriental, Ocidental e do Norte, o processo arrancou com alguns constrangimentos, entretanto ultrapassados, tal como referiu a cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, Ivete Uqueio.

Na África do Sul, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral tinha em funcionamento 209 postos de recenseamento, assistidos por 161 brigadas fixas e 48 brigadas móveis.

África do Sul mantém suas forças em Cabo Delgado para garantir hegemonia

 


O pesquisador João Feijó e o analista de política Paulo Uache dizem que a extensão da missão dos soldados sul-africanos em Cabo Delgado se deve à intenção de garantir a paz para melhor ambiente de negócios entre os dois países, entretanto, vislumbra-se também um cenário de luta pela hegemonia no continente.

A retirada da missão da SAMIM que combate o terrorismo em Cabo Delgado desde 2021 é vista como indícios do enfraquecimento da batalha contra os insurgentes que o país trava há quase sete anos. Ora, acerca da extensão da missão dos soldados sul-africanos para até 31 de Dezembro próximo, o investigador João Feijó entende que poderá ser crucial, sob o ponto de vista de não permitir o retorno dos terroristas às zonas já libertadas. Contudo, o analista não descarta a possibilidade de haver outros interesses.

“África do Sul tem um grande interesse em Moçambique, necessita dos recursos naturais, portos e mão de obra para o desenvolvimentos dos seus projectos. Então, é normal que queira controlar politicamente o que se passa no país e garantir a sua presença, sobretudo porque esta presença é mais sentida na região Sul e vai diminuindo na medida em que entramos para o Norte”, afirma Feijó.

Para o analista, a permanência de Ruanda e da África do Sul pode ter motivações políticas.

João Feijó entende que “há aqui um espaço de competição pela influência e hegemonia. Sem dúvidas, estamos nesta situação: duas grandes potências que disputam entre si, não só a zona de influência política, mas também a zona de controlo de segurança e, depois, a obtenção de contratos periféricos ao gás”.

Por sua vez, o analista de política externa, Paulo Uache, olha para a decisão do Governo sul-africano como uma forma de se impor ao nível do continente e diminuir forças ao Ruanda, que tem vindo a ganhar espaço no teatro operacional norte.

Para que o seu estatuto não fique beliscando, Uache entende que “África do Sul sente a necessidade de permanecer. Ademais, a razão mais forte é que a permanência do Ruanda, sendo um país da África Central minúsculo no teatro operacional norte enquanto as forças da SAMIM se movimentam, pode significar tomada de poder e controlo da região”, acredita.

O analista da política externa alerta para as consequências financeiras que podem advir da permanência dos mais de 1500 soldados sul-africanos, uma vez que a extensão acontece fora da plataforma da SADC. O certo é que serão necessários mais de 980 milhões de rands, o correspondente a mais de 3,5 mil milhões de Meticais.

O ministro da Defesa Nacional disse, na passada quinta-feira, que o Governo desconhece a nobre intenção da África do Sul, uma vez que ainda não recebeu informação oficial, um aspecto que leva à divergência de opiniões entre analistas.

Se para João Feijó a falta de conhecimento da informação por parte do Governo significa desleixo e falta de vontade, para Paulo Uache, a resposta de Cristovão Chume à imprensa pode ter sido uma forma de esquivar e deixar que seja o próprio Presidente da República a dar a informação, na qualidade do comandante-chefe das Forças de Defesa e Segurança.

الاثنين، 22 أبريل 2024

Ramaphosa estende implantação de patrulhas de segurança marítima no Canal de Moçambique

  


O Presidente Cyril Ramaphosa e Comandante-em-Chefe da Força de Defesa da África do Sul (SANDF na sigla em inglês) autorizou a extensão das patrulhas de segurança marítima no Canal de Moçambique, no âmbito da Operação Cobre.

O anúncio foi feito pelo Parlamento em 18 de Abril, em carta de autorização do Presidente, datada de 15 de Abril. A carta de Ramaphosa cobre a continuação do emprego de membros da SANDF “para o cumprimento de uma obrigação internacional da República da África do Sul para com a Estratégia de Segurança Marítima da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (MSS da SADC)”.

Ramaphosa notificou a Assembleia Nacional de que alargou o emprego de 200 membros da SANDF “a fim de combater a ameaça da pirataria e outras actividades marítimas ilegais relacionadas ao longo da costa da África Austral do Oceano Índico”.

Ele prosseguiu afirmando: “os membros da SANDF continuarão com as responsabilidades de combater a ameaça de pirataria e outras actividades marítimas ilegais relacionadas no âmbito da Operação Cobre da SADC durante o período de 1 de Abril de 2024 a 31 de Março de 2025”. O custo desta implantação ascende a R35 325 852

A tarefa iniciada e aprovada pela SADC visa prevenir a pirataria e o crime no mar na movimentada rota marítima a leste do subcontinente. A África do Sul é o país líder no fornecimento de plataformas marítimas e aéreas limitadas, com militares moçambicanos a bordo de qualquer plataforma da Marinha da África do Sul que esteja estacionada. Devido à falta de navios, a Marinha Sul-Africana tem lutado para realizar patrulhas da Operação Cobre nos últimos anos.

De acordo com o relatório mais recente do Departamento de Defesa, “nenhuma patrulha de longo alcance da Operação Cobre foi conduzida durante o ano fiscal de 2022/23 devido ao equipamento de missão principal da Marinha da África do Sul não estar operacionalmente disponível conforme necessário”.

O presidente Cyril Ramaphosa também autorizou em carta, o emprego de 1 198 membros da SANDF ao serviço da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas (MONUSCO) na República Democrática do Congo.

⛲ Cartamoz 

الأربعاء، 17 أبريل 2024

Autoridades sul-africanas prendem um indivíduo na fronteira de Lebombo com mais de 10 passaportes

 


Um indivíduo na posse de 13 passaportes foi preso pela Autoridade de Gestão de Fronteiras (BMA) no posto de entrada do Lebombo em Moçambique, quando tentava subornar um especialista em imigração com algumas notas que foram colocadas entre as páginas daqueles documentos. O indivíduo, cujo nome não foi divulgado, foi detido durante o período pascal.

A informação foi prestada no último domingo (14) pelo Comissário da Autoridade de Gestão de Fronteiras (BMA), Mike Masiapato, durante a apresentação do relatório sobre o balanço da última Páscoa, que durou 10 dias, de 26 de Março a 4 de Abril de 2024.

Além disso, cerca de 641 Kg de dagga no valor de R2 602 500 foram apreendidos e destruídos nos postos de entrada de Grobler's Bridge para o Botswana como no de Caledonspoort para o Lesotho.

Outra operação conjunta levada a cabo por agentes da Polícia Sul-Africana (SAPS), do Serviço de Reserva Sul-Africano (SARS) e da BMA incluiu a apreensão de 217 caixas de cigarros contrafeitos no valor de R3 351 690 no posto de entrada do Lebombo provenientes de Moçambique a caminho da África do Sul.

Outras operações incluem a intercepção de 573 bebidas falsificadas, 272 pares de roupas falsificadas e peças de um Toyota Hilux 4x4 no valor de R$ 150 mil.

“Como BMA, continuamos empenhados em enfrentar de forma robusta os desafios complexos associados à gestão das fronteiras em todas as modalidades, desde marítimas, terrestres e aéreas”, afirmou o Comissário Masiapato.

Durante o período pascal, a BMA facilitou 1 136 250 viajantes nos 71 postos de entrada da África do Sul. Este foi um aumento de 24%, com mais 222 391 viajantes facilitados e registados em comparação com o ano passado.

Revelou também que 3 841 pessoas que tentavam entrar ilegalmente na África do Sul foram interceptadas, avançando que houve uma diminuição do número de menores indocumentados e não acompanhados que chegaram aos postos de entrada durante o período da Páscoa de 2024.

Embora este tenha sido um desenvolvimento positivo, a agência interceptou cinco crianças no posto de entrada de Beitbridge, no passado dia 28 de Março de 2024. As crianças foram entregues ao Departamento de Desenvolvimento Social e, posteriormente, devolvidas ao seu país de origem.

Ele também partilhou sobre o incidente envolvendo uma criança no posto de entrada da Ponte Grobler, onde uma mulher tentava sair da África do Sul para a República Democrática do Congo (RDC) através do Botswana.

“A suposta 'mãe' não tinha passaporte, mas trazia um Documento de Viagem de Emergência, emitido pela embaixada da RDC e a criança estava completamente indocumentada. Ambas foram entregues aos colegas do Departamento de Desenvolvimento Social que os processaram e levaram para um local seguro dentro do Limpopo.”

Além disso, foram aplicadas oito sanções a algumas empresas de transporte de passageiros encontradas a transportar imigrantes ilegais em vários postos de entrada, no valor de R270 000.

“Neste momento, gostaríamos de lançar um aviso severo a todos os transportadores para que desistam de transportar imigrantes ilegais para dentro ou para fora da África do Sul”, advertiu o Comissário da BMA.

Os guardas de fronteira também conseguiram interceptar e negar a entrada a cerca de sete remessas de carne no valor de cerca de R9 294 551, que se destinavam a entrar na África do Sul através da Cidade do Cabo devido ao incumprimento das formalidades exigidas. Também apreenderam cerca de 748 kg de produtos agrícolas em vários postos de entrada.

No período de 10 dias, os especialistas de saúde da BMA rastrearam cerca de 91 743 viajantes para detecção de diversas doenças infecciosas e ou transmissíveis e apreenderam cerca de 120 comprimidos, 57 658 mg de medicamentos, 59 530 ml de cosméticos e cerca de 50 injecções de insulina.

Os guardas que trabalham com a Polícia sul-africana (SAPS) prenderam cerca de 143 indivíduos pela prática de diversos crimes e transgressões nos postos de entrada e na área fronteiriça de aplicação da lei.

“A maioria destes indivíduos serviam como facilitadores de actividades ilegais em torno dos postos de entrada e foram acusados de ajuda e cumplicidade.

Cerca de 300 mil pessoas interceptadas por entrada ilegal na África do Sul nos últimos doze mese

A Autoridade de Gestão de Fronteiras (BMA) interceptou e impediu com sucesso que mais de 281 000 pessoas entrassem ilegalmente na África do Sul desde o destacamento inicial de guardas de fronteira no ano passado.

“É deste modo que celebramos os 30 anos de democracia, juntamente com o primeiro aniversário da BMA, que nos é dada a oportunidade de reflectir sobre os benefícios de passar de uma abordagem multiagência para uma plataforma integrada de gestão de fronteiras sob um comando e controlo único”, disse o Comissário da BMA, Mike Masiapato.

A BMA comemorou seu primeiro aniversário no passado dia 1 de Abril deste ano.

“Com este propósito, a BMA assumiu o controlo total de todas as funções de imigração, saúde, agricultura e ambiente em todos os pontos de entrada, mantendo os departamentos a responsabilidade pela política e legislação”, disse Masiapato numa conferência de imprensa realizada no último domingo (14).

No entanto, a função de controlo de acesso através dos postos de entrada continua a ser co-implementada pelos guardas de fronteira e a Polícia Sul-Africana (SAPS) devido aos desafios de capacidade enfrentados

 pela BMA. 

⛲ Cartamoz 


الثلاثاء، 16 أبريل 2024

Tropas da África do Sul na SAMIM já se retiraram de Moçambique

 


A contribuição da África do Sul para a Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique (SAMIM) terminou ontem, 15 de Abril, de acordo com uma autorização presidencial que declara o fim da intervenção sul-africana

Antes da retirada, o Oficial de Operações de Informação Pública da SAMIM, Capitão Tshepiso Mantjane, deu conta de um desfile de despedida dos militares sul-africanos no passado dia 7 de Abril. A África do Sul foi um dos oito países da SADC que forneceu equipamento e tropas à missão na província de Cabo Delgado.

O primeiro contingente a retirar-se foi o Botswana, com os seis restantes – Angola, República Democrática do Congo (RDC), Lesotho, Malawi, Tanzânia e Zâmbia – previstos para sair do Teatro Operacional Norte (TON) até Julho. Em território nacional, apenas fica o contingente da Força de Defesa do Ruanda (RDF), para ajudar as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) nos esforços contínuos para conter os ataques terroristas do ASWJ (Ansar al-Sunna Wa Jamma) também conhecido como ISIS-M.

O destacamento da Força de Defesa Nacional da África do Sul (SANDF na sigla em inglês) em apoio à missão do bloco regional recebeu o cognome de Operação Vikela. Durante os três anos de implantação, estiveram em serviço até 1.495 funcionários, a maioria de unidades da Formação de Infantaria do Exército, apoiados por pessoal de engenharia e logística, bem como pela Força Aérea (SAAF) e pelo Serviço Militar de Saúde SA (SAMHS).

Antes de embarcar num avião com destino à África do Sul na semana passada, o Chefe Interino da SAMIM, Shikongo Shikongo, despediu-se dos soldados sul-africanos “no fim de uma distinta missão”, onde a dedicação, profissionalismo e coragem foram demonstrados em apoio às forças de segurança moçambicanas.

À medida que os restantes países contribuintes de tropas da SADC (TCC) entram em modo de saída, o contingente ruandês está a aumentar o policiamento comunitário e a cooperação civil/militar em Cabo Delgado. Isto segue-se a relatos de que o Ruanda vai enviar mais tropas para o TON no âmbito do seu compromisso com o governo moçambicano

O Chefe da Cooperação Internacional da RDF, Brigadeiro General Patrick Karuretwa, disse que o Ruanda aumentaria o número dos seus soldados e os tornaria “mais móveis para que possam cobrir áreas maiores”. Os ruandeses vão, disse, treinar soldados moçambicanos “para ocuparem os locais onde a SAMIM estava posicionada”.

A única indicação até à data para o encerramento da missão militar do bloco regional em Moçambique veio da ministra dos Negócios Estrangeiros, Verónica Macamo, que disse no fim de Março que a SAMIM partiria em Julho por falta de fundos.

Falando após um encontro entre o Presidente Filipe Nyusi e o seu homólogo zambiano, Hakainde Hichilema, actual presidente do órgão de Cooperação em Política, Defesa e Segurança da SADC, Verónica Macamo disse que o bloco regional “enfrenta alguns problemas financeiros”.

“Também temos que cuidar das nossas próprias tropas e teríamos dificuldades em pagar pela SAMIM”, disse ela aos meios de comunicação locais na capital da Zâmbia, Lusaka.

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 12 أبريل 2024

África do Sul vai extraditar para Moçambique mandantes dos raptos

 


O ministro da Polícia da África do Sul, Bheki Cele, garantiu que o seu país vai extraditar para Moçambique os suspeitos de serem mandantes dos raptos que vem ocorrendo no território nacional.

Conforme referiu Bheki Cele, na reunião bilateral com o ministro moçambicano do Interior, Pascoal Ronda, decorre o rastreio e localização dos criminosos para a sua extradição.

Mesmo sem apontar nomes, Cele assegurou que está a ser concluído o processo de extradição para Moçambique de um dos principais mentores dos raptos detidos na África do Sul.

“A extradição será célere e é parte do empenho dos dois países no combate à criminalidade transnacional, como raptos, branqueamento de capitais, tráfico de drogas e roubos”, disse.

Moçambique, segundo dados facultados pelo ministro do Interior, registou 185 raptos, com 288 detidos por suspeitas de envolvimento neste tipo de crime, desde 2011.

Aliás, do encontro havido em Maputo, os dois governantes estabeleceram um acordo para o repatriamento dos veículos roubados naquele país e recuperados em Moçambique.

⛲ Folha de Maputo 

الأحد، 31 مارس 2024

AD exige demissão da Presidente do Parlamento Sul-africano

 


O vice-presidente sul-africano, Paul Mashatile, diz que é prematuro exigir que a Presidente do Parlamento se demita do cargo.

Mashatile apela aos partidos na oposição para terem calma e permitirem que as agências de aplicação da lei façam o trabalhos deles, em torno das suspeitas de corrupção contra a presidente do Parlamento, Nosiviwe Mapisa-Nqakula.

Uma sessão especial do Parlamento poderá ser convocada, nos próximos dias, para debater a moção de censura submetida pelo partido Aliança Democrática.

O maior partido na oposição sul-africana exige que Mapisa-Nqakula deve pedir demissão, porque as acusações que pesam sobre ela são graves.

Num debate virtual com Paul Mashatile, esta quinta-feira, a Aliança Democratica questionou se o Congresso Nacional Africano (ANC) vai ou não votar a favor da moção de censura:

“ A Presidente do Parlamento está a cooperar com as agências de aplicação da lei. Em diversas ocasiões, ela disse que se fôr acusada desses alegados crimes, está preparada para renunciar ao cargo. Então, na minha abordagem é preciso dar uma oportunidade para que esses processos prossigam por forma a que possamos saber exatamente o que está a acontecer. Do momento, ainda há investigações em curso e ela não foi acusada, tudo o que existe são alegações. Portanto acho que seria prematuro pedir a Presidente do Parlamento para renunciar ao cargo enquanto, de facto, estas alegações não forem confirmadas”, disse.

A Presidente do Parlamento sul-africano, em gozo de uma licença especial, aguarda o pronunciamento do Tribunal ao pedido urgente que apresentou, para evitar ser detida. A sentença será conhecida na próxima terça-feira.

No seio do ANC, Nosiviwe Mapisa-Nqakula vai ser ouvida pela comissão de integridade.

Esta quinta-feira, o vice-presidente sul-africano, Paul Mashatile, confirmou que recebeu um questionário da comissão de ética do Parlamento em torno de alegações de corrupção que pesam sobre ele.

Mashatile garantiu que vai submeter as respostas já na próxima semana

الجمعة، 29 مارس 2024

Autocarro despenha-se da ponte e mata 45 pessoas na África do Sul

 


Um autocarro despenhou-se e caiu de uma altura de cerca de 50 metros entre Mokopane e Marken, na região sul-africana de Limpopo, esta quinta-feira, causando a morte de 45 pessoas.

Além dos mortos, uma criança de oito anos teve de ser transportada para uma unidade hospitalar com ferimentos graves, de acordo com a imprensa internacional.

Os passageiros eram peregrinos que viajavam desde Gaborone, capital do vizinho Botswana, para um serviço religioso de Páscoa na cidade sul-africana de Moria.

A ministra dos Transportes da África do Sul, Sindisiwe Chikunga, deslocou-se ao local do incidente e apresentou condolências às famílias afectadas pela tragédia.

⛲: O país 



الجمعة، 22 مارس 2024

Ramaphosa atribui desigualdade e pobreza ao 'apartheid' e ao colonialismo

 


O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, atribuiu a elevada desigualdade e pobreza na África do Sul ao anterior regime de 'apartheid' e ao colonialismo, ao assinalar hoje o Dia dos Direitos Humanos no país.

Ramaphosa atribui desigualdade e pobreza ao 'apartheid' e ao colonialismo

"Muitas pessoas do nosso povo na África do Sul foram retiradas da pobreza a que foram submetidas e relegadas como resultado do sistema de 'apartheid' e do colonialismo que deliberadamente os desapropriaram, e que levaram os seus bens que teriam sido passados a várias gerações e famílias", declarou.

O chefe de Estado sul-africano salientou que após a queda desses regimes "milhões de sul-africanos foram retirados da pobreza extrema", afirmando que "oito em cada 10 famílias têm habitação adequada, nove em cada dez casas têm eletricidade e acesso a água potável", apontou.

Ramaphosa, que é também presidente do partido Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), antigo movimento nacionalista de Nelson Mandela, no poder desde 1994, assinalava o Dia dos Direitos Humanos, feriado nacional no país, no município de Sharpeville, na província de Gauteng, onde se situa Joanesburgo.

O Dia dos Direitos Humanos na África do Sul está historicamente ligado à data de 21 de março de 1960, em que 69 pessoas morreram e 180 ficaram feridas em confrontos contra a polícia durante um protesto popular contra as leis do Passe no bairro negro de Sharpeville, situado a cerca de 75 quilómetros a sul da capital mineira de Joanesburgo.

"Três quartos dos agregados familiares chefiados por mulheres vivem na pobreza", indicou Ramaphosa ao falar sobre os progressos alcançados nas últimas três décadas após a queda do anterior regime segregacionista em 1994.

A pobreza na África do Sul afeta mais de metade (55,5%) da população de 62 milhões de habitantes, segundo dados do Banco Mundial divulgados em abril de 2020.

No seu discurso, o chefe de Estado sul-africano considerou que a economia mais desenvolvida no continente "triplicou" desde 1994, sublinhando que "embora o desemprego continue a ser inaceitavelmente elevado [42%, segundo dados oficiais], o número de sul-africanos empregados mais do que duplicou nos últimos 30 anos".

"Temos de transformar a nossa economia para que todas as pessoas possam participar e para que todos possam beneficiar, para que todos possam partilhar da riqueza do país", afirmou.

"Isto significa que devemos continuar a implementar políticas de empoderamento económico amplo aos negros, a apoiar as pequenas empresas e os industriais negros, a promover a igualdade no emprego e a utilizar contratos públicos e privados para capacitar os fornecedores pertencentes a negros e a mulheres", frisou o presidente sul-africano.

Ramaphosa defendeu também que o ANC "deve acelerar a reforma agrária e proporcionar aos agricultores emergentes [negros] os recursos e o apoio de que necessitam para serem produtivos e sustentáveis".

A África do Sul, país vizinho de Moçambique, assinala este ano 30 anos de democracia desde a realização das primeiras eleições democráticas do país, em 1994.

De acordo com as sondagens, o ANC, no poder desde então, poderá perder, nas eleições agendadas para 29 de maio, pela primeira vez a maioria absoluta no Parlamento e ser forçado a formar um Governo de coligação.

⛲ Ao minuto 

الأربعاء، 6 مارس 2024

FRELIMO manifesta disponibilidade de apoiar o ANC nas eleições sul-africana

 


A Frelimo manifesta disponibilidade em apoiar o Congresso Nacional Africano a vencer as eleições gerais e provinciais sul-africanas agendadas para o próximo dia 29 de Maio.

A disponibilidade foi expressa pelo Secretário-geral da Frelimo, Roque Silva, no encontro que manteve, há dias, em Pretória, com uma delegação do ANC.

Roque Silva reiterou que os partidos libertadores do continente têm responsabilidades históricas para com os respectivos povos, dai afirmar que a vitória do ANC, na África do Sul, e da Frelimo, em Moçambique, é um imperativo.

Em representação do ANC, o secretário para as finanças, Obed Bapela, agradeceu o apoio manifestado pela Frelimo e disse que o partido já está no terreno para assegurar a vitória nas eleições de Maio próximo.

“Todos os nossos comités estão, neste momento no terreno, vestidos de amarelo, as cores do nosso partido, e ainda vamos aumentar a nossa visibilidade. Estamos nos estúdios a produzir material de campanha. Portanto receber apoio e encorajamento dos nossos amigos é bem-vindo e não vamos desapontar”- disse Obed Bapela do Congresso Nacional Africano.

O encontro entre a Frelimo e o ANC abordou, também, questões relativas à vida social, económica e política dos dois países.  

Ainda na terra do rand, Roque Silva manteve um encontro com o Secretário-geral do Partido Comunista, Solly Mapaila. 

⛲ O país 

الثلاثاء، 5 مارس 2024

Jihadistas de Moçambique levam o terrorismo à porta da África do Sul

 


Embora o governo sul-africano esteja diplomaticamente concentrado na Faixa de Gaza e acusando o Israel de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça, em grande parte é indiferente ao assassinato e ao caos perpetrados por terroristas na sua fronteira oriental, escreve Steven Gruzd, chefe do programa africano de governação e diplomacia e Projecto Rússia-África no Instituto Sul-Africano de Assuntos Internacionais (SAIIA).

Outrora um refúgio de estabilidade num continente turbulento, a África Austral tem estado a recuperar de uma influência islâmica em Moçambique desde 2017. Nas últimas semanas, aponta Gruzd, os rebeldes jihadistas al-Sunna wal-Jamma (ASWJ), também conhecido como Estado Islâmico de Moçambique, queimaram igrejas, mataram cristãos e deslocaram milhares de pessoas nos distritos de Macomia, Chiúre e Mecufi, na problemática província nortenha de Cabo Delgado.

O facto representa uma ameaça significativa, embora indirecta, para a África do Sul, concordam os analistas.

O Professor Hussein Solomon da Universidade de Free State diz por exemplo: “Em 2017, a violência [no norte de Moçambique] veio de um pequeno grupo de salafistas [islamitas fanáticos] e a comunidade local – colegas muçulmanos – pediram ao governo que se envolvesse. Esses rebeldes usam o Islão como veículo de mobilização política”.

Por seu turno, Tomás Queface, analista baseado em Moçambique, refere: “Os ataques às igrejas em Cabo Delgado não são uma nova característica do conflito. Os insurgentes queimaram igrejas na província de Nampula em 2022.

Desta vez, os insurgentes iniciaram o que chamaram de 'campanha de pregação' no distrito predominantemente cristão de Chiúre, o que os levou a matar e queimar igrejas ali situadas, e isto leva a questionar a capacidade das forças moçambicanas para responder à ameaça do Estado Islâmico.

“Ataques a cristãos não são algo novo”, disse o Professor Theo Neethling, do departamento de política, estudos e governação da Universidade de Free State.

“Muitos habitantes locais, incluindo cristãos e muçulmanos, não acolheram as opiniões do movimento ASWJ no passado, e isso resultou em conflito. Tentou forçar os habitantes locais a seguirem as suas crenças radicais e impediu que os aldeões fossem aos hospitais e escolas, que o movimento interpretou como secular e não-islâmico."

Jasmine Opperman, especialista em extremismo em África, diz que os últimos ataques demonstraram uma cooperação bem coordenada, estimando que entre 500 a 800 insurgentes estejam activos em Cabo Delgado. “O impulso para o sul foi claramente direccionado a alvos específicos”, disse Opperman. Mais de 12 igrejas foram destruídas e a N1, principal estrada que liga Cabo Delgado ao resto de Moçambique, foi alvo.

“A insurgência de Cabo Delgado evoluiu para uma explosiva presença extremista islâmica que está ligada ao Estado Islâmico”, diz Opperman, “mas ainda temos pessoas tentando negar esta realidade. Vimos decapitações e isto faz parte da máquina de propaganda do Estado Islâmico para enviar mensagens. Os insurgentes nasceram e foram criados nessas comunidades, daí que a sua interacção com comunidades é muito mais fácil.” No entanto, Opperman disse que não há ligações conhecidas entre o ASWJ e o Irão ou Hamas.

Neethling diz que é quase impossível dizer se há conexões entre a ASWJ e o mundo exterior, “porque na verdade sabemos pouco sobre esse movimento".

Há relatos de que a Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) desde 2021 vai retirar-se gradualmente até Julho. 

Opperman afirma que, sem a SAMIM e as forças ruandesas em Moçambique, a situação seria pior. Mas ela citou a falta de partilha de inteligência e coordenação entre as várias forças em Moçambique como problemática.

Então, estará a África do Sul em risco significativo? E estará a fazer o suficiente para combater os extremistas?

Para Neethling, “a ameaça à África do Sul é indirecta. Pela primeira vez, temos uma insurgência no sul da África”, uma sub-região africana considerada desde há muito tempo mais estável.

"Estranhamente, a força da SADC não consegue controlar a questão no norte de Moçambique, sendo que o conflito continua activo”.

Um jornalista investigativo expôs o apoio que os insurgentes recebem de áreas ao redor de Mbombela [anteriormente Nelspruit]. Isso também é uma preocupação.” Os fluxos financeiros para Moçambique provenientes da África do Sul vêm acontecendo há anos, mas são mínimos.

O analista Tomás Queface observa: “Este é um assunto complicado porque os insurgentes estão confinados ao norte de Moçambique. Mas o Estado Islâmico é um grupo internacional e tem ligações com a África do Sul, Tanzânia e República Democrática do Congo. A ameaça potencial é ter alguns cidadãos sul-africanos envolvidos na luta contra os terroristas em Moçambique, mas nada indica que haja uma possibilidade real desta insurgência se espalhar para países da região, com excepção da Tanzânia, que faz fronteira com Cabo Delgado.”

“Quanto às ameaças à África do Sul, se estivermos falando sobre a repercussão directa da violência – não”, concorda Opperman. “Por enquanto, a violência em Cabo Delgado continua localizada quanto à presença e objectivos.

Solomon diz: “A África do Sul faz parte da SAMIM e os insurgentes ameaçaram o país. Existem células do Estado Islâmico na África do Sul. Sempre existe esse perigo, especialmente quando os serviços de segurança sul-africanos se mostram ineptos.”

Mas a África do Sul negligencia esta ameaça por sua conta e risco.

 ⛲ Cartamoz 

الاثنين، 26 فبراير 2024

ANC quer que o governo priorize empregos para os sul-africanos em relação aos estrangeiros

 


O Congresso Nacional Africano endossou para o efeito propostas para leis de imigração mais rigorosas no seu manifesto eleitoral apresentado no último sábado pelo Presidente Cyril Ramaphosa. Ainda no manifesto, Ramaphosa promete 2,5 milhões de empregos em cinco anos.

Ele disse que o seu partido se concentrará em seis prioridades, incluindo a criação de empregos, o investimento nas pessoas, a defesa da democracia e a promoção da liberdade.

“Continuaremos a construir uma África e um mundo melhores. O ANC está a olhar para os próximos 30 anos, não estamos a olhar para o passado – não estamos a olhar apenas para os próximos cinco anos”, disse ele.

Apesar de admitir que o ANC teve falhas, citando os municípios como exemplo, Ramaphosa disse que o partido aprendeu com os seus erros e com a sua experiência era o único partido adequado para governar.

Falando no estádio Moses Madiba em Durban, na apresentação do manifesto eleitoral do partido, ele prometeu que o governo forneceria mais apoio aos municípios em dificuldades. Milhares de apoiantes do ANC encheram o estádio para ouvir Ramaphosa.

A manifestação foi a mais recente demonstração de força de Ramaphosa em Kwazulu-Natal antes das eleições, numa província onde não só o domínio do seu partido está a diminuir, mas também é o território e a base de poder do mais novo arqui-inimigo do ANC, o antigo presidente Jacob Zuma.

Milhares de pessoas permaneceram durante horas num calor sufocante à espera do presidente, que proferiu um discurso inflamado no qual apelou a “uma vitória decisiva” nas eleições de Maio. 

Ramaphosa anunciou o compromisso do ANC em promover a industrialização como motor da transformação económica, protegendo as indústrias estratégicas existentes, como o aço, e promovendo as indústrias do futuro, incluindo o aumento do investimento num plano de infra-estruturas sociais e económicas em grande escala.

Disse que o ANC continuará a prosseguir a realização de serviços básicos universais de qualidade e a prestação de um salário social através da educação, habitação, transportes, água, saneamento, electricidade, cuidados de saúde e comunicações.

Ramaphosa foi eleito principalmente com a promessa de acabar com a corrupção e limpar o ANC. Ele concorre agora a um segundo e último mandato de cinco anos em eleições que ocorrerão dentro de três meses. Ele enfatizou a defesa da democracia e o avanço da liberdade através da boa governação limpa. “Vamos combater a corrupção, melhorar a responsabilização pública, reforçar as capacidades de investigação e acção penal e punir severamente actividades corruptas nas esferas pública e privada.”

Ramaphosa também pareceu não se incomodar com a ruptura do Partido MK de Zuma, dizendo que “outros estavam a retirar-se do ANC, eles não pertencem ao ANC. Não há lugar para aqueles que são faccionais.” Acrescentou que o ANC garantirá que será representado pela “melhor liderança” na próxima administração.

Ele apelou aos seus apoiantes – “a verdadeira lança da nação” – numa clara afronta ao Mkhonto Wesizwe (lança da nação) de Zuma, para trabalharem em conjunto para defender a liberdade das forças que procuram “usar esta eleição para desfazer o progresso da democracia”. 

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 9 فبراير 2024

Ramaphosa garante que fim da crise de energia está próximo

 


O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou que o fim da crise de energia está finalmente próximo. Cyril Ramaphosa falava, esta quinta-feira, durante o informe sobre o estado da Nação.

No informe anual,cujo foco foram os progressos da África do Sul nos 30 anos de democracia, Ramaphosa assegurou que o pior já passou e resulta dos esforços de reestruturação do sector.

“Estabelecemos um plano claro para acabar com a crise de energia, que temos vindo a implementar, através do Comité Nacional de Crise Energética. Cumprimos com os nossos compromissos de trazer energia nova e substancial para a rede, através de investimento privado, o que já está a ajudar a reduzir a crise de fornecimento de energia”, disse Ramaphosa.

O Presidente sul-africano anunciou ainda um plano para a construção de mais de 14 mil quilómetros de novas linhas de transmissão para acomodar fontes de energia renováveis.

⛲ OPAIS 

الأحد، 4 فبراير 2024

Governo quer “repatriar” energia de Cahora Bassa que vende há 50 anos à África do Sul

 


O Governo moçambicano pretende “repatriar” a partir de 2030, para uso doméstico, a eletricidade que exporta da Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB) para África do Sul desde 1979, conforme documento a que a Lusa teve hoje acesso.

A posição está expressa na Estratégia para Transição Energética em Moçambique até 2050, aprovada pelo Governo e em que se assume esse objetivo para 2030: “A principal prioridade hídrica de curto prazo é a repatriamento da eletricidade da HCB, atualmente exportada para a África do Sul (8-10 TWh) [TeraWatt-hora], bem como a adição de 2 GW [GigaWatt] de nova capacidade hidroelétrica nacional até 2031”.

No documento ecorda-se igualmente que a central hidroelétrica de Cahora Bassa é a “mais importante de Moçambique”, com uma capacidade total instalada de 2.075 MW (Megawatt), sendo detida maioritariamente pelo Estado moçambicano.

“Desde o início das operações em 1979, a HCB exportou a maior parte da sua produção de eletricidade para a estatal sul-africana Eskom, com uma parte menor fornecida à Eletricidade de Moçambique (EDM). A eletricidade da HCB é barata e limpa”, lê-se no documento.

Da produção total, apenas 300 MW de "energia firme" e 380 MW de "energia variável" são fornecidas pela HCB à elétrica estatal moçambicana.

“Em 2030 o Contrato de Aquisição de Energia entre a HCB e a Eskom chegará ao fim e decisões importantes terão de ser tomadas relativamente à comercialização e destino final de energia limpa da HCB”, acrescenta-se.

Nos arredores de Maputo, sul do país, funciona a fábrica de alumínio da Mozal, sul-africana e alimentada pela eletricidade precisamente fornecida pela Eskom – contrato de fornecimento que por sua vez termina em 2026 -, devido às dificuldades de cobertura da rede elétrica moçambicana, sendo aquela uma das maiores consumidoras de eletricidade do país, com necessidades de 900 MW.

Já o aumento da capacidade da produção hidroelétrica, segundo o documento, será garantido pela nova hidroelétrica de Mphanda Nkuwa e pela construção da estação norte da HCB, localidade na província de Tete, centro de Moçambique.

“Os recursos hidroelétricos únicos de Moçambique formarão a espinha dorsal estratégica para a produção de energia de baixo carbono e as ambições de industrialização verde do país, que é uma prioridade nacional”, assumiu o Governo.

No documento antevê-se mesmo que “ao longo da próxima década, cerca de 3,5GW de nova capacidade hidroelétrica estarão disponíveis” para o uso doméstico em Moçambique, desde logo pelo “termo, em 2029, do acordo de exportação existente” da HCB com a África do Sul, mas também pela entrada em funcionamento, em 2031, do novo projeto hidroelétrico de Mphanda Nkuwa, de 1,5GW.

“Estes fatores constituem uma oportunidade única para gerar energia limpa e estável para o desenvolvimento económico e a industrialização verde”, assume-se ainda no documento com a estratégia energética moçambicana.

Por outro lado, refere-se que, no período de 2030 a 2040, “serão acrescentados mais 9GW de nova capacidade hidroelétrica”, incluindo os aproveitamentos em Lupata, Boroma, Chemba e “outros locais a identificar”, dos quais até 3GW “poderão ser reservados para exportação”, em função “do crescimento da procura nacional de energia, que terá prioridade”.

“Após 2040, Moçambique irá adicionar nova capacidade hidroelétrica”, principalmente “para uso doméstico” em “projetos a identificar” e “explorando assim todo o potencial hidroelétrico do país, que será reavaliado através de novos estudos”.

O Ministério dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique anunciou a 27 de novembro investimentos de 80 mil milhões de dólares (73 mil milhões de euros) na Estratégia de Transição Energética, a implementar até 2050.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, afirmou em 03 de dezembro, na cimeira do clima, que a nova Estratégia de Transição Energética vai colocar o país na “vanguarda da inovação climática”.

“Esta iniciativa não apenas coloca Moçambique na vanguarda da inovação climática, como também o posiciona como um destino de investimento atrativo sustentável”, disse o chefe de Estado, após intervir num dos painéis da cimeira da ONU sobre o clima (COP28), que decorreu no Dubai.

⛲ Cartamoz