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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Graça Machel. إظهار كافة الرسائل
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الجمعة، 15 مارس 2024

“Sofrimento constante faz perder dignidade”, diz Graça Machel



Graça Machel diz que não faz sentido que todos os anos o país contabilize perdas, tanto de infra-estruturas como humanas, por conta dos eventos extremos, e defende a criação de uma componente forte para o combate.

As infra-estruturas em Moçambique continuam despreparadas para resistir aos eventos climáticos extremos, apesar de quase ser uma certeza da sua ocorrência anualmente. O facto tem causado enormes prejuízos à economia e à população.

“Nós contabilizamos, todos os anos, perdas. Felizmente, desta vez, ainda não temos números elevados de perdas humanas. Há aquela coisa que se chama dignidade, quando uma família de repente tem de ficar ao relento e não sabe de onde virá a refeição seguinte, é a nossa dignidade, daquelas famílias que todos os anos estão a sofrer”, lamentou Graça Machel.

Por isso, Graça Machel chama atenção para a importância da criação de soluções sustentáveis.

“É preciso ter uma componente forte de como trabalhamos com famílias que não hão de ter dinheiro para comprar, mas estão a ser violentamente reduzidas não só nos recursos materiais, mas também é uma agressão muito grande à sua dignidade”, apelou.

Graça Machel falava esta quinta-feira, durante o balanço dos cinco anos da implementação do projecto do Fundo de Acesso Sustentável às Energias Renováveis (FASER), que tem como objectivo apoiar pequenas e médias empresas.

De acordo com o representante do FASER, Joaquim Oliveira, o projecto permitiu que 21 empresas pudessem desenvolver os seus negócios e atingiu 290 agregados nos últimos cinco anos.

Além desses resultados alcançados, o FASER pretende alargar ainda mais a sua actuação no mercado e, até 2030, o objectivo é cobrir 19 por cento da população que usa energia renováveis.

⛲O país

الثلاثاء، 7 نوفمبر 2023

Graça Machel quebra o silêncio, diz que a Frelimo está capturada e propõe uma reunião nacional de quadros com carácter de urgência

 


Eis uma carta da autoria da activista Graça


 Machel, antiga primeira-dama e Ministra da Educação, veterana da luta de libertação anti-colonial. Ela escreve no contexto da actual crise eleitoral Moçambique, onde a Frelimo, partido no poder desde a independência em 1975, é acusado de uma monumental fraude eleitoral.


“A Frelimo deve reconhecer a derrota onde as houver”, escreve ela. 

Texto integral:


  • "É URGENTE A REALIZAÇÃO DA REUNIÃO DE QUADROS PARA REFLECTIRMOS EM COLECTIVO SOBRE A VIDA DO PARTIDO"

Eu sou membro do partido Frelimo por opção, consciência e convicção. Tal como eu, são milhões de membros, cerca de quatro milhões, com ou sem cartão, e atrevo-me a adicionar os simpatizantes, que comungam os valores de liberdade, democracia, unidade nacional, paz, igualdade, solidariedade e justiça social, assentes nos Estatutos que regem a organização;

 • Por inércia, inacção e complacência, nós, os milhões de membros da Frelimo, assistimos, nos últimos anos, à captura da máquina administrativa do Partido por uma fracção de membros, responsáveis pela erosão e desvirtuamento da razão e sentido de ser da Frelimo;


 • Deixamos de implementar o princípio unidade, crítica e unidade, que sempre nos guiou, e relegámos parte da máquina administrativa do Partido a um grupo de interesse com agenda própria, que age em nome da Frelimo, mas contra a própria Frelimo. Os quadros permitiram que se confundisse o Partido com essa parte da máquina administrativa infiltrada por um punhado de membros com compromissos contrários aos nossos Estatutos e Programa;


 • Nem todos os membros que compõem a máquina administrativa da Frelimo traíram o Partido, mas a influência da fracção a que me refiro levou a que se perdesse o sentido de família, a ideia de que a Frelimo são todos os seus membros e de que a máquina de direcção, toda ela, serve os interesses da organização no seu todo. Daí se explica o desfasamento entre a gestão do Partido e os milhões de membros, assim como as dificuldades da Frelimo em continuar a ser, no mapa político, um partido de massas, aglutinador, que capta e transforma em agenda de trabalho as demandas, necessidades e sentimentos do povo moçambicano;

 • A inércia, inacção e complacência dos quadros permitiu que, na sociedade moçambicana, se gerasse e consolidasse a narrativa de que a Frelimo, o nosso Partido, é formado por ladrões, assassinos e arrogantes;


 • É de extrema importância e urgência desfazermo-nos deste descalabro e resgatarmos, como milhões de membros e simpatizantes, a verdadeira identidade da Frelimo, a sua história, as suas tradições e as suas práticas. É Urgente resgatarmos o nosso DNA. Como militante, subscrevo a proposta, veiculada por alguns camaradas, de realização de uma REUNIÃO NACIONAL DE QUADROS, para, em colectivo e de forma aberta, refletirmos sobre a vida do Partido e abrirmos novos caminhos para recuperar a confiança, credibilidade, respeito e a química com o nosso povo. A soberania e manutenção da Frelimo residem nos seus membros. Vamos sacudir a inércia, inacção e a complacência. Vamos assumir a nossa militância! 


 • A fase crítica que o Partido atravessa impõe-nos, como milhões de membros, humildade, para assumirmos responsabilidades e reconquistarmos a legitimidade perante o nosso povo. A humildade a que me refiro passa necessariamente por reconhecer os erros cometidos pela Frelimo e, se necessário, pedir desculpas ao povo; passa por nos distanciarmos do grupo minoritário que assaltou parte da máquina do partido e que age em sentido contrário à sua história, suas tradições e suas práticas; passa por reconhecer e aceitar as vitórias onde ganhamos honestamente e reconhecer e aceitar honestamente as derrotas onde as houver;


 • Vamos assumir a nossa militância! Está em causa a nossa sobrevivência como Frelimo - o partido do Povo!!! 

 

Graça Machel,

Maputo, Novembro de 2023


⛲ CARTAMOZ 

الأربعاء، 10 مايو 2023

Mulheres devem ser as vanguardas da energia em África – defende Graça Machel


Visando discutir os principais desenvolvimentos e mecanismos projectados para consolidar a participação da mulher, jovens e pessoas com necessidades especiais, nas cadeias de valor dos projectos do sector de energia em África, a capital moçambicana, Maputo, foi, na terça – feira, 09 de Maio, palco da primeira Conferência Anual de Mulheres na Energia (Women in Energy Day Conference Series). À margem da abertura daquele evento, a activista social e defensora dos direitos humanos, Graça Machel, que falou na qualidade de fundadora da Graça Machel Trust (GMT), defendeu que o sector da energético deve gerar mais oportunidades para as mulheres, ou seja, as mulheres devem ser as vanguardas da energia em África.

De acordo com Graça Machel, que observou que a falta de investimentos atrasa a transição energética e o acesso universal à energia, os países africanos, actualmente, não tem menor hipótese de tirar as suas populações da pobreza e de superar o nível deficiente de vida sem electricidade acessível e sustentável.

“Neste momento 600 milhões de pessoas não tem acesso à energia no nosso continente, ou seja, energia limpa e a preços acessíveis. 900 milhões de pessoas não têm acesso a energia limpa para cozinhar. O crescimento está a aumentar e esses números vão ser ainda maiores. Reconhece-se cada vez mais a importância de se investir em infraestrutura, nomeadamente, transporte e distribuição para apoiar o aumento da produção e permitir o acesso à energia até a última milha”, declarou Machel.

O sector energético está em franco crescimento no continente africano, todavia, as mulheres, jovens e deficientes não tem tido oportunidades o que, de certa forma, preocupada a fundadora da Graça Machel Trust que defende que mulheres devem ser às vanguardas da energia em África.

“As mulheres são chamadas a ser as vanguardas da energia em África. Nós falamos muito da produção de alimentos, do comércio onde as mulheres de alguma maneira já estão presentes, mas não é o que acontece na área da energia. Muitas poucas meninas nossas poderão pensar na área de gás no sentido de investir. Queremos que esses sonhos possam povoar a mente das nossas crianças, em particular das nossas meninas para saberem que eu tenho uma oportunidade lá e quero me preparar através da minha formação ter acesso às essas oportunidades no sector energético porque esses recursos são meus e tenho direito”.

Por sua vez, Prisciliah Matabele, vice – presidente da Sasol, defendeu que se deve aumentar o número de mulheres nos negócios no que ao sector da energia diz respeito.

Ainda na sua intervenção, Matabele reconheceu que o caminho para colocar as mulheres em cargos destacáveis no sector energético ainda é longo, tendo igualmente referido que a inciativa lançada na capital moçambicana não visa apenas aumentar a quantidade das mulheres no mercado energético, mas sim para criar uma agenda inclusiva para potencia-las para que sejam protagonistas no sector.

Na qualidade de representante do Governo, a Directora Nacional de Energia, Marcelina Mataveia, destacou que se deve remover as restrições removidas de forma rápida e sustentável principalmente nas zonas rurais, onde há mulheres, jovens e deficientes, com vista a se alcançar o crescimento sustentável, criação de emprego e redução da pobreza.


⛲ Evidências 

الأحد، 3 أكتوبر 2021

Graça Machel lança dura crítica aos partidos políticos

 


A activista social e membro do partido Frelimo Graça Machel lançou uma dura crítica aos partidos políticos após referir que em momentos de crise do país, muitos deles ao invés de pensarem na solução dos problemas, limitam-se a dizer que Moçambique devia ser governado dividido.

“Há pessoas que pensam em dividir este país ao invés de dizerem como fazer para erguer esta nação”, disse.

Para Graça não há espaço para que a juventude olhe as soluções da nação na sua divisão, “todos os jovens devem se rever nos ideias de Samora Machel, ganharem inspiração para que sejam eles donos desta nação”, referiu.

Graça Machel recordou esta intenção lembrando da intenção do antigo Presidente da Renamo Afonso Dhlakama que em 2014, avisou que a população exigirá um referendo para dividir o país se o Governo da FRELIMO continuar a rejeitar a criação de um Governo de gestão.

Na altura Afonso Dhlakama falava depois que o seu partido rejeitou os resultados das eleições de 15 de Outubro de 2014 por considerar o processo fraudulento, dizendo que é o legítimo vencedor do escrutínio. Mas, tendo em conta que as suas queixas foram invalidadas pelo Conselho Constitucional moçambicano, o partido viu como alternativa a formação de um Governo de gestão que administraria o país nos cinco anos seguintes.

A outra alternativa da RENAMO na altura, caso a sua proposta fosse rejeitada, é a divisão do país. Nesse caso, o partido governaria nas províncias onde venceu.

Segundo o saudoso líder da perdiz, essa seria vontade da população. Se a FRELIMO não aprovasse o Governo de gestão, os populares exigiriam um referendo sobre a divisão de Moçambique “à semelhança daquilo que aconteceu no Sudão”, disse Dhlakama. “Embora eu não esteja a favor, tenho de seguir aquilo que a maioria deseja.”

Graça Machel referiu a esse comentário e o chamando infeliz durante o lançamento da obra intitulada SAMORA MACHEL(Uma vida interrompida).

Graça Machel referiu que no livro deve cada leitor encontrar os feitos de Samora explicando que aquele não perfeito mas tinha suas qualidades “pelo menos ele ensinou a dizer que aquilo que é do povo é sagrado e é intocável, e é importante nos dias de hoje nos lembrarmos disso”, vaticinou.

Graça Machel ainda nas suas lembranças aquando da visita ao mercado central de Maputo, refere que foi mostrada alguns vídeos de Samora e naquele local alguém até lhe disse que se vulgarizava os ideais de Samora e ela respondeu que não, mas que aquelas pessoas interiorizavam o que Samora era.

“Chega de roubar para o povo, porque o suor do povo é sagrado” diz Graça Machel


Graça Machel afirma que tudo que é povo deve ser respeitado e protegido porque pertence aos trinta milhões de moçambicanos, “o suor do Trabalho do povo moçambicano é sagrado”.

A activista social vai mais longe dizendo que os dirigentes actuais tem coragem de tirar o pouco que o pacato cidadão moçambicano tem, por acharem que é justo agir dessa forma. “O que nos salva é a força interior que nós moçambicanos temos, a força espiritual é a que nos salva porque em termos materiais o povo está extremamente empobrecido”.

Graça Machel pronunciou-se nesses termos durante o lançamento do Livro “Samora Machel Uma Vida Interrompida”, uma obra da autoria de Allen F. Isaacman e Barbara S. Isaacman. A obra escrita em língua inglesa teve sua avaliação e enquadramento histórico por Alves Gomes.

A Presidente da FDC revelou que Samora Machel foi assassinado, contrariando a remota história de que morreu no acidente aéreo quando vinha de Lusaka numa reunião de cooperação.

“E a gente deve se questionar o porque Samora foi morto. Aqui pensou-se que matar uma pessoa também é matar os princípio e ideais. É por isso que está a ficar cada vez mais claro –  é só uma questão de pormos as nossas cabeças a funcionar, este país nunca mais foi o mesmo depois da morte de Samora, não foi por acaso que naquele avião morreram todas a raças, todas as províncias, todas as etnias – estavam lá Directores nacionais, Ministros, Seguranças do Estado, Enfermeiros, até Cozinheiros estavam no avião que dizimou aquele sendo o Chefe de Estado mais querido pelo povo moçambicano. “E naquele avião quando caiu e ele morreu houve alguém que pensou que a nação também morreu”.

Graça Machel refere que o povo simpatizava tanto com Samora que ao escutar sobre sua morte também colocou-se em lágrimas, sem olhar aonde se encontrava no momento da notícia. “Eu lembro duma vez quando entrei no mercado central da baixa da cidade de Maputo, por o povo ver-me começou a tirar lágrimas, lembrando que se o Machel estivesse vivo, não estariam a sofrer como hoje estão”, rematou.

Samora é um grande ser humano, mas por ser humano também tem outros defeitos. Nem tudo é perfeito naquilo que ele fez. Uma coisa é real, com todas as coisas que posso dizer, Samora tinha um amor profundo para com este povo. Samora fez bem para o povo moçambicano. Tinha amor permanente de produzir bem para o povo moçambicano. Graça Machel apelou aos jovens e a comunidade no geral para se inspirarem nos ideais de Samora Machel, porque no entender da Activista Social e Membro do Partido no poder, Samora tinha um amor com seu próprio povo.

“Porque ele falava com qualquer outro tipo de povo sem qualquer tipo de receio ou complexo de inferioridade, tratando a todos de igual maneira”, disse Graça.

Graça Machel que é também Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade(FDC), referiu que Machel tinha dignidade, identidade moçambicana original e que aquele homem como dirigente olhava para qualquer dirigente de forma igual. “Nós moçambicanos precisamos recuperar essa dignidade para que alguém possa olhar para nós com esse valor humano”.

Graça acrescenta que nos últimos tempos os jovens moçambicanos com o esforço empreendido para o desenvolvimento desta nação os dirigentes deste país tem estado severamente “a bombardear”. Machel vai mais longe disse não haver necessidade do governo do dia comportar-se desta forma tendo em conta que os jovens em qualquer canto do mundo são o seguro do desenvolvimento em todos os sectores produtivos.

“Samora contribuiu muito para que os jovens se afirmassem e que hoje isso não acontece”.

Segundo ela o Primeiro Presidente de Moçambique Independente Samora Moisés Machel, tratava os assuntos de forma igualitária assumindo que todos tem oportunidade para fazer algo pelo Desenvolvimento do país.

Graça Machel continuou dizendo que deve-se recuperar Samora, para termos um país que seja uma pátria onde “todos nós somos iguais, mas hoje em dia não se fala  da pátria ou seja já não existe o patriotismo”.

A esposa do Primeiro Presidente de Moçambique Independente, disse que o lançamento da obra literária do casal americano Isaacman, chama a todos para reflectir como foi Samora Machel que não era uma pessoa extraordinária, mas sim um dirigente do povo para o povo.