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السبت، 24 أغسطس 2024

Sofala volta a ser ponto de partida da “caça ao voto



Iniciou, às 00:00 horas de amanhã, 24 de Agosto, a campanha eleitoral rumo às VII Eleições Gerais (Presidenciais e Legislativas) e IV Provinciais (do Governador e dos Membros das Assembleias Provinciais), a terem lugar no dia 9 de Outubro próximo, em todo o território nacional.

Trata-se de uma maratona que vai durar 45 dias (termina no dia 06 de Outubro), na qual os quatro candidatos à Presidência da República e os 35 partidos concorrentes ao Parlamento e às Assembleias Provinciais terão de convencer os 17.163.686 eleitores a votarem nos seus projectos eleitorais.

Tal como em 2023, a cidade da Beira, capital provincial de Sofala, vai testemunhar o lançamento da campanha eleitoral da Frelimo, partido no poder, e do MDM (Movimento Democrático de Moçambique), a terceira maior força política do país, partidos que suportam as corridas eleitorais de Daniel Chapo e de Lutero Simango a Presidente da República, respectivamente.

Trata-se de um dos maiores campos políticos do país, historicamente hostil à Frelimo. Em 2023, testemunhou o arranque da campanha eleitoral dos três principais partidos do país, na corrida às VI eleições autárquicas. Aliás, foi na Beira onde a Frelimo lançou a sua campanha eleitoral, em 2019, ano em que o país testemunhou a eleição, pela primeira vez, dos Governadores Provinciais.

Por seu turno, a Renamo, o maior partido da oposição no xadrez político nacional, vai lançar a sua maratona na cidade de Quelimane, capital da província da Zambézia. Refira-se que foi em Quelimane, cidade gerida pelo maior partido da oposição, que a “perdiz” lançou a sua campanha eleitoral em 2019.

Filipe Nyusi, na qualidade de Presidente da Frelimo, deverá lançar oficialmente a campanha do partido no poder, enquanto Lutero Simango, presidente do MDM, deverá fazê-lo para o “galo”. Na Renamo, ainda não há clareza sobre a presença ou não de Ossufo Momade no primeiro dia da campanha eleitoral.

Uma fonte do maior partido da oposição disse à “Carta” que Clementina Bomba, Secretária-Geral da Renamo, deverá lançar a campanha, em virtude Ossufo Momade encontrar-se fora do país. Lembre-se que, em 2019, a Renamo arrancou a “caça ao voto” sem Ossufo Momade, porque se encontrava em Portugal.

Já o candidato Venâncio Mondlane, cuja candidatura à Presidência da República é suportada pelo partido PODEMOS (Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique), após a exclusão política da Coligação Aliança Democrática (CAD), vai iniciar a sua campanha eleitoral na autarquia da Matola, província de Maputo.

Refira-se que, no dia 9 de Outubro, para além do Palácio da Ponta Vermelha, estarão também em disputa 250 lugares da Assembleia da República, actualmente ocupados pela Frelimo (184), Renamo (60) e MDM (06). Igualmente, estará em disputa a liderança de 10 províncias (excepto Maputo Cidade, com estatuto especial), todas geridas actualmente pela Frelimo. 

⛲ Cartamoz 

الأربعاء، 31 يوليو 2024

Frelimo aprova PDM contra vontade da oposição

 


A Assembleia Municipal da Cidade de Maputo aprovou, esta quarta-feira, o Plano do Desenvolvimento Municipal (PDM) 2024-2028. A Renamo votou contra e o MDM absteve-se.

Neste momento, a Cidade de Maputo debate-se com problemas de saneamento do meio, transporte, gestão de lixo, construções desordenadas, entre outros que vêm desde a antiga governação.

Para resolver os problemas, Rasaque Manhique, suportado pela Frelimo, decidiu aprovar o Plano de Desenvolvimento Municipal, instrumento que considera importante para a transformação da urbe.

Na sessão de aprovação, estiveram todos os membros das três bancadas com representação na Assembleia Municipal de Maputo. Contudo, a Renamo e o MDM decidiram colocar-se à parte, com alegações de que o documento é uma réplica dos vários e antigos já aprovados, mas nunca executados.

A “perdiz” afirma ter votado contra, uma vez que entende que o documento não satisfaz as inquietações dos citadinos. “Porque é que nós, como Renamo, que representamos esse povo que nos confiou os destinos da Cidade de Maputo, iríamos aprovar este documento? Quando analisado com profundidade, constatamos um conjunto de incongruências que já vêm de mandatos anteriores e que não foram resolvidos. Aparece-nos, neste PDM, uma declaração de amores e paixões, sem estar à altura de responder aos problemas dos munícipes desta cidade”, afirmou Marcial Macome, porta-voz da Renamo.

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), que não quis tecer quaisquer comentários no momento do debate em sessão, decidiu abster-se. “Este documento não esclarece como é que serão supridas as promessas que estão patentes no documento sobre questões estruturantes da cidade, como é a questão dos transportes, emprego para a juventude, inundações urbanas cíclicas e permanentes e, também, percebemos que o documento não indica as prioridades, senão apenas uma lista sem base e sem fundamentos”, disse Augusto Banze, chefe da bancada do MDM.

O edil de Maputo disse, na sua intervenção, reconhecer os desafios que enfermam a capital do país, entretanto diz contar com a participação de todos na materialização do plano, cujo fundo de suporte virá das receitas municipais e financiamentos dos parceiros de cooperação.

“A única garantia que se pode dar da execução deste plano é o tempo que nos deve permitir realizar estas acções. O certo é que estão identificados todos os problemas e as inquietações da nossa população. Eu entendo, em nome do nosso colectivo municipal, que esse trabalho só pode ser feito colectivamente”, disse o edil de Maputo, acrescentando que “entendemos, ainda, que a qualidade de vida é uma construção e aí chamo novamente a comunhão para melhorarmos a qualidade de vida dos munícipes da Cidade de Maputo”.

Ainda na sessão desta quarta-feira, o Conselho Municipal voltou a ser questionado sobre o projecto de encerramento da lixeira de Hulene e a conclusão das obras da estrada Rotunda-Chamissava, no distrito de KaTembe. Sobre as famílias que continuam a viver em cenários de inundações, o município diz estar a projectar reassentamentos, até agora, em locais ainda não descritos.

الجمعة، 19 يوليو 2024

Nyusi diz que manifesto eleitoral da Frelimo se inspira nos anseios do povo

 


Na abertura da II Sessão Extraordinária do Comitê Central da Frelimo, que decore na Escola do Partido, na Cidade da Matola, Filipe Nyusi, na qualidade de presidente da força política no poder desde a proclamação da independência, referiu que o manifesto eleitoral do partido por si dirigido para eleições gerais de Outubro próximo se inspira nos anseios dos moçambicanos, tendo, por outro lado, declarado que com este documento se pretende renovar a esperança dos nascidos na pérola do indico de que com a Frelimo Moçambique será, nos próximos anos, um país melhor e inclusivo.

De acordo com o presidente da Frelimo, a proposta do manifesto eleitoral que está neste momento em debate procura responder as expectativas dos moçambicanos e fundamenta-se na base econômica capaz de impulsionar o crescimento do país.

“É uma proposta se inspira nos anseios do povo moçambicano plasmado no programa do partido e está devidamente alinhada nos instrumentos de governação estratégica e das metas de desenvolvimento sustentável de âmbito nacional. Na presente proposta do manifesto eleitoral procuramos nos centrar nas aspirações reais do país e dos anseios da população moçambicana auscultando diversos sectores da sociedade (…) Devemos ter uma clareza sobre as expectativas do nosso povo para melhor estar e ao mesmo tempo devemos ter fundamentos da nossa base económica capaz de impulsionar o nosso crescimento”, declarou Filipe Nyusi.


Prosseguindo, Nyusi destacou que o manifesto eleitoral da Frelimo pretende ter um manifesto eleitoral capaz de renovar a esperança dos moçambicanos sobre um país melhor e mais inclusivo.


“Pretendemos ter um manifesto realista que renove a esperança do moçambicano de que com a Frelimo nos próximos Moçambique será um país melhor e mais inclusivo, solidário e em paz. Queremos que todos os sedimentos da população, jovens, mulheres, homens e crianças, sobretudo as camadas mais desfavorecidas sintam que com a Frelimo ninguém será deixado para trás”, declarou.

⛲ Evidências 

Vitano Singano disse na TV Glória, à partidinhos que foram aprovados que estão comemorando a anulação da candidatura da CAD, pois sabiam que com CAD na corrida eleitoral não iam ganhar nada.

 


E disse: Há pessoas que receberam dinheiro para poder chumbar CAD. 

E disse: A FRELIMO sabe que com Venâncio Mondlane já perdeu, pois provou-nos com a sua pré-campanha na zona Centro e Norte do país. Não falo de Ossufo Momade, ele já sabe que não ganharia. 

E disse: Pensam que ao chumbar CAD estão a chumbar Venâncio Mondlane? Claro que não,  eles estão a chumbar o povo, o povo vê mudanças no país por meio de Venâncio Mondlane. 

E disse: Esses partidinhos que foram aprovados  que estão feliz com a anulidade da CAD, pensam que política é abrir boca sorrir para o povo? Claro que não, todos os dias sofro ameaças. 

E disse: Há deputados que estão na ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA que não querem perder esse cargo à qualquer custo, com CAD na corrida eleitoral, muitos perderiam seus acentos na ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, esses, são os que estão a lutar para que CAD caia, sabendo que a maioria dos DEPUTADOS são Ministro e eles têm muita influência. 

E disse: CAD ainda tem uma chance e única, que é de recorrer ao CONSELHO CONSTITUCIONAL para poder concorrer às eleições. 

الثلاثاء، 16 يوليو 2024

Roque Silva nomeado administrador não-executivo da HCB

 


O ex-secretário-geral da Frelimo, que recentemente renunciou ao cargo, acaba de ser nomeado administrador não-executivo da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), a maior empresa produtora de energia eléctrica no país.

De acordo com uma fonte da empresa, contactada pelo “O País”, a nomeação resulta de uma decisão tomada pelos accionistas da firma. A HCB explora o potencial hidroeléctrico da barragem de Cahora Bassa, na província de Tete.

O Estado moçambicano é o accionista maioritário da firma com 85% do capital social, seguido da REN (7,5%), dos cidadãos, das empresas e instituições moçambicanos (4%) e da sociedade HCB, que detém 3,5% de acções próprias.

Segundo o actual organograma da HCB, a produtora de energia possui dois administradores não-executivos. Um deles, Manuel Tomé, que também já exerceu o cargo de secretário-geral da Frelimo, perdeu a vida recentemente.

Depois de renunciar ao cargo de secretário-geral da Frelimo, Roque Silva foi substituído, de forma interina, por Daniel Chapo, actual candidato presidencial do partido Frelimo para as eleições de 9 de Outubro próximo.

الاثنين، 8 يوليو 2024

Venâncio Mondlane defende canalização da riqueza para os moçambicanos

 


O candidato presidencial Venâncio Mondlane, em pré-campanha eleitoral na província de Cabo Delgado, defendeu que a riqueza do país deve beneficiar a todos os moçambicanos. A candidatura de Mondlane é apoiada pela Coligação Aliança Democrática (CAD).

O aspirante à Ponta Vermelha escalou este domingo (07) o posto administrativo de Murrébué, no distrito de Mecufi, onde lançou duras críticas contra a actual governação da FRELIMO, apontando que desde a independência implementa políticas que beneficiam a si própria, ao invés da população.

Indicou que o seu projecto de governação, cujo pré-manifesto foi lançado na capital do país na semana passada, está virado para melhoria das condições de Saúde, Educação, entre outras áreas.

Em Murrébué, terra natal do actual governador da província de Cabo Delgado e cabeça-de-lista da FRELIMO para o próximo mandato, Venâncio Mondlane também assumiu o desafio de melhorar o sector pesqueiro.

"Queremos que a riqueza de Cabo Delgado sirva em primeiro lugar a própria província e não Maputo. A vossa riqueza não deve ser apenas fama de que a província é rica. Essa riqueza deve-se refletir na sua casa, quando você acorda de manhã e no seu bolso".

Questionado sobre a suposta tentativa da CNE de chumbar a candidatura da CAD às legislativas e provinciais, Venâncio Mondlane disse que as pessoas que querem fazer isso vão se desaconselhar porque não seria uma boa decisão.

No seu périplo pela província de Cabo Delgado, Mondlane já trabalhou em Murrébué, distrito de Mecufi, em Miezi, distrito de Metuge e na Vila de Chiúre, onde igualmente atraiu muitos simpatizantes.

الجمعة، 5 يوليو 2024

Francisco Pagula apresentado publicamente como cabeça de lista da Frelimo

 


Membros e simpatizantes do partido Frelimo do distrito de Vilankulo, juntaram-se hoje na arena de Vilankulo, para celebrar a apresentação pública de Francisco Pagula, como cabeça de lista daquela formação política para as eleições províncias deste ano.T

A apresentação foi feita por Celso Correia, chefe da brigada Central da Frelimo para assistência a província de Inhambane, que classificou Francisco Pagula como um jovem visionário e com energia suficiente para implementar as agendas de desenvolvimento da província.

Professor de profissão, Pagula que exerce actualmente as funções de administrador do distrito de Vilankulo, começou por explicar o seu percurso profissional que começou no distrito de Zavala, como professor, mais tarde assessor do antigo governador de Inhambane, administrador do distrito de Quelimane na Zambézia e actualmente administrador do distrito de Vilankulo.

O político que lidera a lista da Frelimo e concorre para ser o próximo governador de Inhambane, explicou que pretende ter um modelo de governação em que todos devem contribuir da mais diversas formas pois segundo ele, todos têm ideias próprias sobre o desenvolvimento da província que devem ser ouvidas.

Um dos aspectos que Pagula diz querer investir é na formação técnica dos jovens da província, para que esta camada possa responder a actual demanda de mão de obra qualificada para os diversos projectos em execução na província.

Além da formação, Francisco Pagula disse que pensa em criar uma Unidade de Coordenação de Desenvolvimento, que será responsável por liderar todos os processos de investimento e de procura de investimentos e será o elo entre o governo, o sector privado e a sociedade civil.

Pagula disse acreditar que com a criação dessa unidade, será fácil coordenar todo processo de desenvolvimento de ideias de negócio na província, que trarão empregos para jovens e receitas para o estado.

O jovem, cabeça de lista da Frelimo pediu na ocasião a colaboração de todos no processo de criação do manifesto eleitoral do partido, e caso vença, na governação da província.

⛲ O país 

الخميس، 4 يوليو 2024

Frelimo diz que ainda não recebeu convite para o frente a frente entre candidatos

 


Um grupo de cidadãos reunidos no Fórum de Reflexão e Políticas Públicas (FOREPP) revelou, recentemente, que vai convidar os quatros candidatos à Presidência da República para apresentarem suas principais ideias sobre o país que irão governar em caso de saírem vitoriosos nas eleições de Outubro próximo. No entanto, a Frelimo, através da sua porta – voz, Ludmila Maguni, revelou que o partido ainda não foi notificado para fazer parte do evento.

O pontapé de saída dos diálogos em que os candidatos vão falar das suas principais ideias nos mais variados campos da vida do país, entre os quais a economia, cultura, comunicação social e defesa e segurança, será dado no dia 09 do corrente mês de Julho.

As conversas terão duração de duas horas e os candidatos vão responder perguntas do painel de especialistas e do público presente.

O candidato do Movimento de Democrático de Moçambique, Lutero Simango, será o primeiro a participar dos diálogos, sendo que ao longo dos próximos dias serão anunciadas as datas nas quais Daniel Chapo, Venâncio Mondlane e Ossufo Momade vão fazer parte do evento.

Entretanto, a porta – voz da Frelimo, Ludmila Maguni, revelou ao Evidências que o partido ainda não recebeu o convite para os diálogos organizados pela FOREPPP em parceria com a Universidade Politécnica, o Centro de Pesquisa em Políticas Públicas Kaleidoscopio e o grupo de media SOICO.

“Ainda não recebemos esta informação. Vamos averiguar”, declarou Ludmila Maguni.

De lembrar que na caminhada para as VI Eleições Autárquicas a Frelimo votou a participação dos seus cabeças – de – listas no frente a frente com os seus adversários.

⛲ Evidências 

الأربعاء، 3 يوليو 2024

Chapo consolida apoio à Frelimo em Portugal

 


Depois do périplo por alguns países da região, o Secretário-geral Interino e candidato Presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, visitou Portugal com o objectivo de consolidar o apoio ao partido Frelimo nas próximas eleições gerais, marcadas para 09 de Outubro próximo.

À sua chega a Portugal, Daniel Chapo manteve um encontro com o Presidente Português, Marcelo Rebelo de Sousa, para passar em revista assuntos da actualidade nos dois países. Segundo Chapo: “o Presidente Marcelo nunca escondeu o seu amor por Moçambique e mais uma vez deu-nos conselhos úteis para consolidar o projecto que temos para Moçambique”.

Chapo felicitou Portugal pela eleição de António Costa à presidência da Comissão Europeia, tendo afirmado que a eleição não é apenas importante para Portugal e seu povo, mas também para os moçambicanos, porque António Costa tem orgulho do nosso país e diz sempre que é seu segundo país.

“Temos uma excelente colaboração com a União Europeia em Moçambique, temos vários programas de desenvolvimento e achamos que António Costa é um português não só com visão portuguesa como um país, mas também com visão internacional. Este é o resultado do reconhecimento de uma carreira extraordinária que foi fazendo como político”, disse Chapo.

Numa reunião com os membros da Frelimo em Lisboa, o candidato presidencial da Frelimo começou por agradecer a recepção calorosa que teve em Portugal e destacou a importância das visitas que tem estado a efectuar em vários países. “Estamos a visitar partidos, países e povos irmãos e a interagir com camaradas e com moçambicanos na diáspora”, destacou.

Sobre a sua candidatura, disse que se trata de uma candidatura de renovação e esperança. Considera ainda que como jovem precisa de pensar fora da caixa. “Precisamos de fazer coisas inovadoras para que nos próximos anos o país seja diferente. Temos que conquistar a nossa independência económica, o que só é possível se o país definir áreas prioritárias para operar mudanças”, referiu.

Chapo voltou a defender a ideia de o país ter capitais temáticas, por exemplo, de cultura, política, turismo, entre outros. “Precisamos de começar a pensar nisso e desenvolver o país como deve ser, de forma harmoniosa para que realmente Moçambique cresça de forma harmonizada. Como jovens, vamos fazer coisas diferentes e com inovação e criatividade, tendo em conta as mudanças em curso no mundo”.

Defende ainda que o País deve ter uma agenda de desenvolvimento a longo prazo, no sentido de que, até 2050, o país deve ter um plano estruturado que engloba as ideias de todos os segmentos da sociedade, uma agenda comum de desenvolvimento, que inclua todos os moçambicanos. Aliás, segundo Chapo, foi assim que muitos países fizeram para alcançar o desenvolvimento.

Reunião com partidos amigos

Daniel Chapo reuniu com o Secretário-geral do Partido Social Democrata - PSD, Hugo Soares. No encontro, passaram em revista as relações de cooperação entre a Frelimo e aquela formação política, tendo o candidato presidencial da Frelimo recebido garantias de apoio e cooperação bilateral.  

Chapo reuniu igualmente com o Secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, de quem recebeu elogios pela sua eleição a candidato da Frelimo. O Secretário-geral do PS reafirmou a amizade e disponibilidade para cooperação no âmbito das relações entre o seu partido e a Frelimo e manifestou profunda admiração pela Frelimo com quem têm uma história comum e de respeito mútuo.

Nuno Santos disse ainda sentir-se lisonjeado por ser da mesma idade que o candidato e elogiou a Frelimo pelas realizações. “A Frelimo tem feito muito pelo desenvolvimento de Moçambique. Nos últimos anos, Moçambique registou um extraordinário desenvolvimento e acreditamos que, como filho da independência, Daniel Chapo vai de facto conseguir trazer uma nova abordagem e dar continuidade ao que herda”.

Daniel Chapo reuniu igualmente com o Secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, que reafirmou: “a nossa sincera e profunda relação de amizade e de cooperação que temos tido e esperamos futuramente dar o nosso apoio nas batalhas que temos para frente da mesma forma que contamos com vosso apoio”. Paulo Raimundo manifestou desejo de que as eleições corram bem e que a Frelimo saia necessariamente vencedora.

Visita à Cidade Porto

Daniel Chapo concluiu a sua visita de dois dias a Portugal na cidade do Porto, onde reuniu com membros e simpatizantes da Frelimo. No encontro, Chapo disse: “nós estamos a pensar em trabalhar num Moçambique melhor, vamos fazer 50 anos e devemos avançar para uma agenda a longo curso que pode iniciar em 2025 para terminar em 2050”, referiu, destacando a necessidade de fazer uma agenda que tem em conta a inclusão de todos independentemente da sua religião, filiação partidária entre outros. “Devemos planificar as nossas acções de desenvolvimento”, rematou.

⛲ Cartamoz 

الثلاثاء، 2 يوليو 2024

Candidatura presidencial de Venâncio Mondlane pode embaraçar a Frelimo

 


Alguns analistas políticos dizem que a presença de Venâncio Mondlane, figura carismática da oposição, na corrida para as presidenciais de 9 de Outubro próximo, em Moçambique, cria uma possibilidade interessante, que é forçar uma segunda volta com o candidato da Frelimo, Daniel Chapo, um cenário sem qualquer precedente na democracia moçambicana, que pode prejudicar a Frelimo, no poder.

A questão da hipotética segunda volta começa a ser colocada com alguma insistência, no sentido de que a coligação que suporta a candidatura de Venâncio Mondlane poderá recusar 50 por cento de votos a Daniel Chapo.

O analista político Dias da Cunha considera que Venâncio Mondlane, diferentemente de outros candidatos, tem uma vasta base de apoio de uma juventude entusiástica que ele pode mobilizar para votar e observar a contagem de votos, para evitar possíveis irregularidades.

Hilário Chacate, analista político, diz que Venâncio Mondlane ‘’é um fenômeno novo que conseguiu granjear a simpatia de muitos eleitores, sobretudo a juventude pelo que vai criar embaraços para os outros candidatos’’.

Uma opinião com a qual está de acordo o analista político, Ivan Mausse, para quem uma segunda volta é um cenário a considerar, tendo em conta que nas anteriores eleições em que havia apenas dois candidatos muito fortes era mais fácil para a Frelimo juntar 50 por cento de votos mais um.

Dificuldades

Para aquele analista, numa eventual segunda volta “o risco de a Frelimo perder as eleições é elevado, porque em muitas democracias, num cenário desta natureza, as eleições são ganhas por partidos que menos se esperava que pudessem ter resultados animadores.

Por sua vez, o analista político Egidio Plácido admite que, em processos eleitorais, todos os cenários são possíveis, mas não acredita que, pelo menos, nas próximas eleições em Moçambique se possa recorrer a uma segunda volta, porque, em sua opinião, a Frelimo tem já o seu eleitorado consolidado.

Já o analista político Alexandre Chiure diz que a disputa vai ser mesmo entre Daniel Chapo e Venâncio Mondlane, sublinhando que os outros candidatos vão enfrentar um cenário de imensas dificuldades, sobretudo o candidato da Renamo “e isso é um mau precedente para a democracia moçambicana’’.

Entretanto, o membro da Comissão Política da Frelimo, Damião José, diz que o partido está atento a estes debates, que em algum momento visam desviar a atenção do partido relativamente ao trabalho que já está a fazer na promoção da imagem do seu candidato presidencial.

E a Renamo afirma que está a preparar as eleições de forma tranquila e a pensar apenas na vitória do seu candidato. Tentamos sem sucesso ouvir a reação do MDM e da CAD, a coligação que sustenta a candidatura de Mondlane.

⛲ INTEGRITY 

الجمعة، 28 يونيو 2024

MPLA garante apoio à FRELIMO

 


O Secretário Geral da FRELIMO e Candidato à Presidência da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, iniciou ontem uma visita de dois dia à Angola.

Daniel Chapo foi recebido no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro pelos Membros do Partido FRELIMO

Em Luanda. Logo depois a sua Chegada, Chapo foi recebido pelo Presidente do MPLA e da República de Angola, João Lourenço de quem recebeu garantias de apoio para as eleições de Outubro próximo.

À saída do encontro, Daniel Chapo falou aos jornalistas, a quem explicou o contexto da sua visita. Segundo Daniel Chapo “ a FRELIMO e o MPLA são partidos irmãos com mesma história e mesmos desafios, tivemos independência no mesmo ano e logo a seguir tiver guerras de desestabilização e conseguimos juntos superar por isso estamos aqui mais uma vez para reafirmar as nossas relações de amizade e cooperação”.

As relações entre a FRELIMO e o MPLA enquanto partidos libertadores, se estendem a outros países como recordou Daniel Chapo “ temos relações com ANC na África do Sul, Chama Chá Mapinduzi na Tanzânia, ZANU-FP no Zimbabwe, SWAPO na Namíbia com que temos tudo ajuda mútua em vários momentos e nós estamos aqui para reafirmar que estamos juntos. Temos estado a visitar os outros países irmãos já estivemos na Tanzânia, Zimbabwe e hoje estamos aqui em

Angola”.

Segundo Daniel Chapo, o Presidente do MPLA João Lourenço garantiu apoio à Frelimo para as eleições de Outubro próximo “ o Presidente João Lourenço reafirmou o compromisso do MPLA de dar apoio incondicional à FRELIMO no processo eleitoral da mesma forma como a Frelimo apoio o MPLA durante momentos eleitorais. Somos partidos irmãos e estamos aqui para estreitar relações de amizade e cooperação”.

Segundo Daniel Chapo, a FRELIMO e o MPLA enquanto países que dirigem os seus países tem como agenda central “ o combate à fome e o desemprego dos jovens sobretudo, porque só assim iremos desenvolver os nossos países”.

A deslocação de Daniel Chapo insere-se no quadro do fortalecimento das tradicionais e históricas relações de amizade e cooperação existentes entre a FRELIMO e a Movimento Popular de Libertação de Angola– MPLA e entre os povos dos dois paíse.

⛲ Evidências 

الثلاثاء، 25 يونيو 2024

Ossufo Momade lança duras críticas ao Governo da Frelimo

 


Ossufo Momade acusa o Governo da Frelimo de descredibilizar a Renamo perante os seus antigos guerrilheiros, abrangidos pelo processo de DDR. O presidente da Renamo falava por ocasião dos 49 anos da Independência Nacional.

Numa comunicação à nação, por ocasião dos 49 anos da Independência Nacional, em que ficou evidente a ideia de lançamento da pré-campanha rumo às eleições gerais, Ossufo Momade imitou-se a lançar duras críticas ao Governo.

“O Governo do dia, em 49 anos, nunca apresentou políticas sectoriais públicas exequíveis sobre a cultura, saúde, educação, segurança social e vias de acesso, por consequência, Moçambique continua a apresentar as piores vias de acesso, incluindo nas cidades, sobretudo em períodos chuvosos, em que o país fica paralizado.”

Para Ossufo Momade, a actual situação da pobreza, baixa qualidade de educação e saúde colorem negativamente os 49 anos da Independência Nacional.

“Era desejável que hoje estivéssemos a celebrar o bem-estar das nossas populações. De ver as nossas crianças em escolas condignas e sorriso nos rostos. Infelizmente, as nossas crianças debaixo de árvores, sentadas no chão e sem livro escolar.”

Num evento em que a imprensa foi impedida de fazer questões, Momade continuou a criticar o Governo de Nyusi, escalando, desta vez, a página de segurança e tranquilidade públicas.

“O resultado deste mal pernicioso para a sociedade moçambicana são os raptos e sequestros, envolvendo milionários, para além de assaltos nas residências, com maior destaque para a cidade de Nampula. E a pergunta que não quer calar é: quem são os mandantes desses sequestros?”, questionou.

O líder da Renamo denuncia ainda a existência de uma onda de chantagens aos desmobilizados do processo DDR, onde desconhecidos têm vindo a fazer promessas infundadas com o objectivo de descredibilizar a liderança do partido.

“Repudiamos qualquer tentativa de usar politicamente o sofrimento dos nossos combatentes… voltamos a exortar os nossos combatentes a não acatarem falsas promessas que põem em causa o nosso compromisso com o DDR.”

Perante os quadros e simpatizantes do partido, o líder da Renamo encontrou um ambiente para reactivar o seu exercício político, 38 dias depois de ter sido reeleito ao cargo de presidente, no sétimo congresso da “perdiz”, havido na província da Zambézia

⛲ O país 

الجمعة، 21 يونيو 2024

Oposição boicota entrega da chave da cidade de Maputo ao Presidente da Guiné-Bissau

 


O Conselho Municipal da Cidade de Maputo atribuiu, esta quinta-feira (20), a chave da cidade ao Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, numa cerimónia marcada pela ausência dos partidos da oposição.

O acto contou maioritariamente com os membros da assembleia municipal do partido no poder (Frelimo) e não estiveram presentes os membros dos outros partidos porque consideram que Guiné-Bissau não é um bom exemplo.

Na sua intervenção, o Presidente do Município de Maputo, Rasaque Manhique, afirmou que a entrega da chave da cidade representa o reconhecimento pela especial amizade que (o chefe de Estado da Guiné-Bissau) sempre manifestou em relação a Moçambique, principalmente à cidade.

Por sua vez, Umaro Embalo mostrou-se grato pela distinção e manteve-se num discurso bastante curto.

"O Conselho Municipal de Maputo, legitimado directamente pelo voto dos cidadãos, é um exemplo de vitalidade da democracia moçambicana, é dessa vitalidade democrática que decorre a responsabilidade pelo desenvolvimento do projecto autárquico de servir Maputo e o bem-estar dos cidadãos da cidade capital de Moçambique", frisou Umaro Embaló, em curtas palavras.

Já o presidente do MDM, contestando a presença do Presidente da Guiné-Bissau na Assembleia da República, disse que o seu partido não pode participar na recepção de um Presidente da República que impede a existência de um parlamento.

Por seu turno, a Presidente da Assembleia da República, Esperança Bias, disse que a ausência dos partidos da oposição demonstra uma manifestação da democracia, mas que seria ideal ter uma Assembleia composta.

الخميس، 20 يونيو 2024

Renamo e MDM criticam presença de Sissoco Embaló em Moçambique


MDM diz que vai boicotar visita do Presidente da Guiné-Bissau ao Parlamento, mas os dois estadistas querem reforço da cooperação 

A Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), na oposição, criticaram nesta quarta-feira, 19, a decisão da Assembleia Municipal de Maputo de atribuir a Chave da Cidade ao Presidente da Guiné-Bissau, que começou ontem uma visita ao país.

O presidente do MDM, Lutero Simango, que acusou Umaro Sissoco Embaló de anti-democrata, disse que, em respeito pelo povo da Guiné-Bissau e dos "colegas deputados, a bancada do partido vai boicotar a visita de Sissoco Embaló à Assembleia da República" na quinta-feira.

Entretanto, Filipe Nyusi e Sissoco Embaló reafirmaram a irmandade e a disponibilidade de promoverem a cooperação para o desenvolvimento dos dois países.

الأربعاء، 19 يونيو 2024

Eleições 2024: Conheça as principais batalhas pelo trono nas províncias

 


Quando faltam pouco mais de 110 dias para a realização das VII Eleições Gerais (Presidenciais e Legislativas) e IV Eleições Provinciais (das Assembleias Provinciais e Governador), os eleitores já conhecem os principais candidatos a Governadores pelos três principais partidos do país.

Dos nomes avançados pelas três formações políticas com assento parlamentar, o destaque vai para continuidade de sete, dos 10 cabeças-listas da Frelimo que concorreram em 2019. Saíram da corrida Júlio Parruque, actual Edil da Matola, Daniel Chapo, candidato presidencial da Frelimo, e Manuel Rodrigues, castigado por se ter recusado a encabeçar lista da Frelimo na autarquia de Nampula, em 2023.

Das 10 províncias que vão às eleições provinciais (excepto a Cidade de Maputo, que tem estatuto especial), as de Maputo, Sofala, Manica, Zambézia e Nampula é que apresentam candidaturas que podem “animar” as eleições de 2024, com a Frelimo, Renamo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM) a apresentarem nomes sonantes na arena política e social do país.

A primeira província que reserva uma batalha renhida é a de Maputo. Historicamente dominada pela Frelimo, a província de Maputo apresenta-se, em 2024, como um dos principais campos de batalha eleitoral, a julgar pelos resultados conseguidos pela oposição nas eleições autárquicas de 2023, sobretudo nos municípios da Matola, Manhiça, Marracuene e Matola-Rio, onde a Renamo chegou a reclamar vitória.

Para a liderança da província mais industrializada de Moçambique, a Frelimo aposta em Manuel Tule, um ilustre “desconhecido”, que ocupou a vaga de Governador de Maputo em Fevereiro, depois de Júlio Parruque assumir as suas funções de Edil da Matola. Tule era o segundo da lista concorrente de 2019 e, por força da lei, teve de suceder Parruque, numa altura em que a Frelimo buscava outras alternativas para o cargo.

O cabeça-de-lista da Frelimo vai disputar o trono com António Muchanga, deputado da Renamo, e duas vezes cabeça-de-lista da “perdiz” pela Autarquia da Matola (2018 e 2023), e que em 2019 liderou a lista da “perdiz” na província de Maputo. Também concorre ao cargo de Governador da província a activista Fátima Mimbire, que lidera a lista do MDM.

O segundo campo de batalha político-eleitoral será testemunhado em Sofala, tradicionalmente dominada pela Renamo e que, nas últimas eleições gerais, viu o partido no poder “vencer” quase que de forma folgada.

Lourenço Bulha, actual Governador de Sofala, concorre para a própria sucessão, mas terá pela frente José Domingos, cabeça-de-lista do MDM e antigo Secretário-Geral desta formação política, e André Magibire, ex-Secretário-Geral da Renamo e cabeça-de-lista da “perdiz”. Trata-se de uma batalha que colocará à prova, mais uma vez, por um lado, a popularidade do partido liderado por Ossufo Momade e, por outro, a capacidade deste em controlar o voto, depois do roubo assistido em Marromeu.

Em Manica, a Frelimo voltou a apostar em Francisca Tomás, eleita àquele cargo em 2019. Numa província também dominada pela Frelimo, nos últimos anos, a cabeça-de-lista do partido no poder deverá enfrentar Saimone Macuiane, que tem a responsabilidade de resgatar o “domínio” da Renamo, assistido naquela província até 2014. Elisa Sabão vai encabeçar a lista do MDM.

Já na vibrante província da Zambézia, Manuel De Araújo, Edil de Quelimane, volta a colocar-se à disposição dos “zambezianos” para governar a província, depois de, em 2019, ter perdido para Pio Matos da Frelimo, cuja continuidade na pole position da lista do partido no poder foi imposta pela Comissão Política da Frelimo, após ser rejeitado pelos seus “camaradas”.

Aliás, o facto de a eleição de Pio Matos a cabeça-de-lista da Frelimo não ter sido consensual, leva alguns críticos a considerá-la uma fragilidade para o partido no poder, o que pode beneficiar a Renamo, cuja popularidade continua em “alta” naquela província. O MDM, por sua vez, entregou a Bruno Dramusse a responsabilidade de conquistar aquele território.

Por seu turno, a província de Nampula vai assistir a uma batalha campal entre “novatos” àquele tipo de corridas eleitorais, na medida em que os três candidatos são estreantes naquela posição. Eduardo Mariamo Abdula, da Frelimo, o padre Fernão Magalhães Raul, do MDM, e Abiba Linha, da Renamo, tentam substituir Manuel Rodrigues, sacrificado por se ter recusado a obedecer aos desejos da Comissão Política, em 2023, de liderar a lista da Frelimo na Cidade de Nampula.

Nampula é tradicionalmente um bastião da Renamo, porém, foi reduzida “a nada” nas eleições gerais de 2019 e nas autárquicas de 2023, em que perdeu todos os cinco municípios que governava. Em 2019, para além de perder as eleições provinciais, a Renamo não conseguiu sequer eleger a metade dos deputados concorrentes por aquela província, o mesmo que aconteceu na Zambézia, Sofala, Tete e Manica, outrora bastiões do maior partido da oposição.

الجمعة، 14 يونيو 2024

Chapo é sócio de empresas que não pagam impostos e segurança social – revela investigação


Uma investigação do Centro de Integridade Pública (CIP) revela que o candidato presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, é sócio de seis empresas, das quais três não pagam impostos e muito menos canalizam os descontos ao sistema de segurança social obrigatória, controlado pelo INSS (Instituto Nacional de Segurança Social).

De acordo com a investigação, publicada esta semana por aquela organização da sociedade civil, a primeira empresa a ser registada por Daniel Chapo é a Dalú Consultoria, Serviços e Informática, Limitada, sediada na cidade de Nacala-Porto, na província de Nampula.

A empresa, registada em 2006, um ano após iniciar as funções de conservador naquele ponto do país, tem como objecto social a prestação de serviços de assistência técnica, assessoria e consultoria jurídica nas áreas empresarial, imobiliária, fiscal e laboral, bem como a prestação de serviços diversos para a promoção e captação de investimentos estrangeiros em Moçambique. Luciano Junqueiro Rajibo é o principal sócio.

“Da investigação realizada pelo CIP não foi possível apurar evidências de que a Dalú Consultoria, Serviços e Informática, Limitada declara impostos fiscais e nem que está registada no sistema do INSS”, revela a organização, alertando para a possibilidade de a sociedade ser usada para captar futuras parceiras com investidores estrangeiros ou beneficiar-se de adjudicações, principalmente do sector público.

A segunda empresa constituída por Daniel Chapo é Male Produções, Limitada, uma sociedade sediada na Cidade de Maputo, cujo objecto social é produzir eventos culturais, vídeos, material audiovisual, impressões gráficas, banneres e organizar eventos culturais, económicos e sociais. A empresa foi criada em Janeiro de 2008 e tem Feito Tudo Male, actual presidente da Associação das Pequenas e Médias Empresas de Moçambique, como sócio.

“Na base de dados do sistema tributário não existe informação relativa ao histórico de pagamento de impostos da empresa Male Produções, Limitada. Igualmente, a Male Produções, Limitada não está registada no sistema do INSS”, narra a investigação.

A Sociedade Gestora do Instituto Superior de Ciências e Gestão (SOGINSCIG) é a terceira empresa em que o candidato presidencial do partido no poder é sócio. A empresa está sediada em Nacala-Porto e foi constituída em 2009 com a missão de fazer a gestão financeira, administrativa e operacional do Instituto Superior de Ciências e Gestão (INSCIG). Nesta empresa, Daniel Chapo é sócio de Pedro Bernardo Tualufo e Sara NeIida Elias Davuca.

“A SOGINSCIG é uma das poucas empresas que tem declarado impostos. Os dados do INSS sobre as contribuições da SOGINSCIG mostram que no período entre Agosto de 2009 e Abril de 2024 a empresa realizou contribuições no montante de 863.134,79 meticais”, diz o estudo, revelando, no entanto, que na base do sistema tributário a sociedade diz ter iniciado as suas actividades em Julho de 2016. Ou seja, sonegou impostos entre Agosto de 2009 e Junho de 2016.

Ainda em Nacala-Porto, Daniel Chapo criou a Mussiro Clean, Limitada, em 2010, com objectivo de fazer limpeza, construção, manutenção, decoração de jardins, plantio de árvores, celebração de eventos, publicidade, comércio geral a grosso e a retalho de todo o tipo de material de higiene e limpeza.

“À semelhança da SOGINSCIG, a empresa Mussiro Clean, Limitada é uma das três que canalizam contribuições para o INSS. Desde Junho de 2014 até esta parte pagou o total de 706.716,73 Meticais”, refere a investigação, sublinhando que os registos fiscais da empresa começaram em Março de 2018. Jotílio Carlos Saugene José é o sócio de Daniel Chapo na Mussiro Clean, Limitada.

A investigação do CIP revela ainda que, em 2013, Daniel Chapo juntou-se a Jânio Sampaio da Silva e Fremio João Sabonete e constituíram, na cidade da Beira, a JDF, Limitada, uma sociedade que tem como objecto a prestação de serviços de consultaria e fiscalização na área de construção civil, compra, venda e aluguer de viaturas.

“Segundo dados da base do sistema tributário, a JDF, Limitada iniciou as suas actividades em Dezembro de 2013, no entanto, não tem sequer uma declaração de imposto emitida até à data da realização desta pesquisa. Por outro lado, a base de dados do INSS mostra que a JDF, Limitada realizou contribuições no valor 7.688,59 Meticais, correspondente ao período entre Janeiro de 2014 e Fevereiro de 2016. A partir de Março de 2016, a JDF, Limitada parou de emitir guias e de contribuir para o INSS. A empresa não apresenta evidências de alguma contribuição nos últimos 98 meses, contados a partir de Março de 2016 a Abril de 2024”, detalha.

A última empresa registada por Daniel Chapo é a GDC Imobiliária, Limitada, criada em Janeiro de 2014, também em Nacala-Porto. A empresa tem sede em Nacala-Porto e o seu objecto social é gestão e intermediação, compra e venda de imobiliários. É sócio de Chapo nesta empresa Gueta Jacinto Selemane.

“Consta da base de dados do sistema tributário que a GDC Imobiliária, Limitada declara o Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes (ISPC). Desde Outubro de 2019, a empresa tem emitido guias de declaração do ISPC, no entanto, a maioria das guias é apresentada em branco, o que significa que a empresa não paga o ISPC, alegadamente, por falta de rendimentos, excepto em Janeiro de 2022, em que declarou o imposto no montante de 3.600, 00 Meticais”, descreve o estudo, revelando igualmente que a empresa não consta da base de dados do sistema do INSS.

Segundo o CIP, a investigação tem como objectivo mostrar os interesses empresariais do actual candidato presidencial do partido Frelimo e perceber as contribuições fiscais das suas empresas para o Estado moçambicano.

A organização sublinha ainda a necessidade de se escrutinar os negócios de Chapo, tendo em conta a possibilidade de este tornar-se o próximo Chefe de Estado, uma vez que a Frelimo “controla a máquina de gestão eleitoral, isto é, a Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e o Conselho Constitucional (CC)”.

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الخميس، 13 يونيو 2024

11 indivíduos tentam substituir Filipe Nyusi na Ponta Vermelha



Está concluído o processo de entrega de candidaturas ao cargo de Presidente da República, cujas eleições decorrem no próximo dia 09 de Outubro. Onze (11) cidadãos moçambicanos confirmaram junto do Conselho Constitucional a intenção de substituir Filipe Jacinto Nyusi do Palácio da Ponta Vermelha.

Trata-se dos cidadãos Daniel Chapo, Domingos Zucula, Dorinda Eduardo, Feliciano Machava, Lutero Simango, Manuel Pinto Júnior, Mário Albino, Miguel Mabote, Ossufo Momade, Rafael Bata e Venâncio Mondlane, que submeteram as suas candidaturas àquele cargo entre os dias 07 de Maio e 10 de Junho corrente. Dorinda Eduardo é a única mulher que tenta chegar, pela primeira vez, à Ponta Vermelha

Dos 11 candidatos, dois concorrem àquele cargo pela segunda vez consecutiva: Mário Albino e Ossufo Momade, que saíram derrotados do escrutínio de 2019, ganho por Filipe Nyusi com 73% dos votos. Os restantes concorrem pela primeira vez, sendo que o destaque vai para Daniel Chapo, Venâncio Mondlane e Lutero Simango.

Daniel Chapo, de 47 anos de idade, é o principal candidato à sucessão de Filipe Nyusi. Natural de Inhaminga, distrito de Cheringoma, província de Sofala, Chapo é o candidato presidencial da Frelimo, partido no poder, posição a que chega depois de ter liderado o Governo Provincial de Inhambane, entre 2016 e 2024.

Outra figura de relevo que entra na corrida eleitoral é Venâncio Mondlane, ex-deputado e ex-cabeça-de-lista da Renamo às Eleições Autárquicas de 2023, na Cidade de Maputo. De 50 anos de idade, Mondlane, natural de Lichinga, província do Niassa, concorre ao cargo de Presidente da República pela Coligação Aliança Democrática (CAD), depois de ter abandonado a Renamo por desinteligências com Ossufo Momade, o Líder do maior partido da oposição.

Gozando de baixa popularidade desde que a Renamo perdeu as eleições autárquicas de 2023, Ossufo Momade vai à corrida presidencial de 2024 como um dos principais outsiders, entre os candidatos dos tradicionais partidos do país. As desinteligências com o braço militar do partido e a sua aparente aproximação à Frelimo fazem do candidato da Renamo uma carta “fora do baralho” eleitoral

De 63 anos de idade, Ossufo Momade, que lidera a Renamo desde 2019 (foi reeleito em Maio último), concorre pela segunda vez consecutiva para o cargo de Chefe de Estado, depois de, em 2019, ter amealhado 21,88% dos votos, atrás de Filipe Nyusi.

Lutero Simango, “herdeiro” do lugar outrora ocupado pelo falecido irmão, é a aposta do MDM (Movimento Democrático de Moçambique), a terceira maior força política do país. Esta será a primeira corrida eleitoral do MDM às presidenciais sem Daviz Simango, que lutou por três vezes chegar à Ponta Vermelha. Na última tentativa, em 2019, conseguiu 4,38% dos votos.

Refira-se que, neste momento, decorre o processo de verificação dos requisitos exigidos para se candidatar a Presidente da República, em particular as assinaturas que suportam cada uma das 11 candidaturas, sendo que as que apresentarem vícios serão excluídas.

Lembre-se que, para concorrer ao cargo de Chefe de Estado, são necessárias, no mínimo, 10 mil assinaturas reconhecidas pelos serviços notariais. O sorteio das candidaturas aprovadas deverá acontecer no dia 26 de Junho. A campanha eleitoral decorre de 28 de Agosto a 6 de Outubro, sendo que a votação decorre no dia 09 de Outubro.

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الثلاثاء، 11 يونيو 2024

Membros da Renamo, MDM, ND e PAHUMO abandonam os seus partidos e filiam-se à CAD em Nampula

 


Maior número dos novos membros que se juntaram à Coligação Aliança Democrática (CAD) são da Renamo, sobretudo os que contestam a eleição de Ossufo Momade na condução do partido.

Do grupo dos “desertores” destacam-se o antigo edil de Nacala-Porto, Raul Novinte, o antigo chefe do posto administrativo central na cidade de Nampula, José Ali, (na altura da governação de Paulo Vahanle, que também perdeu a corrida às internas para Abiba Aba, ao cargo de candidato a governador), antigos vereadores entre outras figuras.

“Nós estamos preocupados com mudanças e o desenvolvimento do país, mas parece que a actual liderança da Renamo não está preocupada com isso, por isso estamos onde se pode lutar para o desenvolvimento e bem-estar do povo”, disse José Ali.

Da parte do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), até semana passada, contabilizavam-se pouco mais de 130 membros que tinham abandonado o partido liderado por Lutero Simango, irmão do então fundador, Daviz Simango.

O anúncio foi feito por Luísa Marroviça, que já desempenhou as funções de chefe de mobilização na delegação política do MDM na cidade de Nampula, de membro da Assembleia Municipal e de membro do Conselho Nacional daquela formação política. Com ela juntam-se à CAD algumas figuras como Tito Lourenço, antigo delegado político da cidade de Nampula, Atija Momade (membro do Conselho Nacional da Liga da Juventude), entre outras.

“Carta” apurou que os “dissidentes” do Movimento Democrático de Moçambique, exceptuando Luísa Marroviça, não haviam formalizado a sua saída do partido, até ao fecho desta edição. Marroviça é agora candidata a deputado da Assembleia da República pela Coligação Aliança Democrática.

No caso da Nova Democracia (ND), o destaque vai para o delegado político do distrito autárquico de Malema. Em Nampula, a ND começou a registar algum declínio depois da morte do antigo delegado provincial, Rachade Carvalho.

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الاثنين، 10 يونيو 2024

Suspeitas de fraude no escrutínio interno desorganizam candidatura da Frelimo

 


Suspeitas de fraude na eleição dos candidatos a deputados no partido Frelimo, denunciadas na semana finda em quase todo o país, estão a desorganizar a candidatura desta formação política às VII Eleições Legislativas, que se realizam a 09 de Outubro próximo.

O partido no poder havia agendado, para a última sexta-feira, a submissão da sua candidatura ao escrutínio de Outubro, mas teve de adiar para esta segunda-feira, devido à falta de consenso nas escolhas feitas pelos “camaradas” a nível dos Comités Provinciais. Lembre-se que a entrega das candidaturas à Presidência da República, deputado, Governador da Província e a Membro da Assembleia Provincial termina às 15h30m desta segunda-feira.

Um dos Comités Provinciais afectados foi o da Zambézia, onde o processo foi anulado devido às denúncias de corrupção na eleição dos deputados. A denúncia feita pela OMM (Organização da Mulher Moçambicana), em carta dirigida ao Presidente do Partido. A agremiação acusou Paulino Lenço, então Primeiro-Secretário da Frelimo na Zambézia, de ser corrupto e tribalista. Sublinhar que Paulino Lenço acabou sendo destituído do cargo este fim-de-semana.

O escrutínio teve de ser repetido este fim-de-semana, tendo confirmado Pio Matos como cabeça-de-lista da Frelimo naquele ponto do país, depois de ter sido rejeitado na eleição anterior. Ainda foram eleitos os candidatos a deputados, com destaque para a queda final de Caifadine Manasse. Dados não confirmados indicam que Aissa Ibrahim e Ilka Gaspar, que há uma semana estavam na lista de candidatos para deputados, também não foram eleitas.

Para além de ainda não ter submetido a candidatura às eleições legislativas, a Frelimo também ainda não submeteu a sua candidatura às eleições provinciais, na Zambézia, devendo fazê-lo esta segunda-feira, último de dia para entrega das candidaturas às Eleições Outubro próximo.

Refira-se que a província da Zambézia não foi a única que teve o processo eleitoral em causa. Em Nampula e Gaza também se viveu o mesmo ambiente, com alguns membros a denunciarem alegados esquemas de fraude na escolha dos candidatos a deputados. Agostinho Vuma, em Gaza, foi o principal visado.

⛲ Cartamoz

الأحد، 9 يونيو 2024

Tensão na Frelimo: Interrompido “o reinado de Paulino Lenço, o temível primeiro secretário do partido” na Zambézia

 


Chegou ao fim o reinado do “temível primeiro secretário do comité provincial da Frelimo na Zambézia, Paulino Lenço e consequentemente, também todos os primeiros secretários distritais do partido na província.

A decisão foi tomada no sábado (08.06) durante a 2ª Sessão Extraordinária do Comité Provincial do Partido na Zambézia, em que reconduziu Pio Augusto Matos como candidato a governador por aquela formação política. Matos obteve 118 votos dos 120 possíveis. A sessão liderada por Aires Bonifácio Ali repôs alguma justiça depois de no processo passado terem se verificado algumas situações tenebrosas que levaram a Organização da Mulher Moçambicana (OMM), um dos importantes órgãos sociais da Frelimo emitir uma missiva dirigida ao Secretariado Geral da Frelimo para a anulação do processo.

Nas eleições realizadas no sábado (08.06) o deputado Caifadine Manasse não conseguiu amealhar o número de votos que lhe permitissem renovar a sua candidatura a deputado por aquele círculo eleitoral, tendo na figuras como Hélder Ernesto Injojo conseguido (88 votos), o empresário Claúdio Fone Wah (68 votos), Carimo Freitas de Oliveira (69 votos), Sebastião Inácio Saíde (61 votos), Jaime Basílio Monteiro (57 votos), Sábado Chombe (53), Safo Gulamo (51), Sabir José Vasco (50), Momade Juízo (48), Caifadine Manasse (34) e Jacinto Capito (12).

Ainda na 2ª sessão extraordinária do sábado, algumas figuras que haviam sido escolhidas na 1ª sessão extraordinária realizada no passado dia 01 de junho, não conseguiram a eleição desta vez. O processo electivo da Frelimo na Zambézia foi tenebroso e marcado por desrespeito às regras do partido, facto que levou a Comissão Política a determinar pela queda de Paulino Lenço, considerado arrogante e nepotista pelos seus correligionários.

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