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الثلاثاء، 2 يناير 2024

HCM diz que quadra festiva foi tranquila e com poucos casos

 


O Hospital Central de Maputo diz que a quadra festiva de 2023 para 2024 foi calma e com poucos registos, comparativamente ao mesmo período de 2022 para 2023. Na transição de ano, foram mais de dois mil pacientes que deram entrada na maior unidade sanitária do país.

Os dados avançados pelo Hospital Central de Maputo revelam que, na última quadra festiva, houve muita prudência por parte dos munícipes de Maputo e arredores, tendo em conta que não houve casos preocupantes nas entradas.

Ao todo, foram 2182 pacientes que deram entrada, através dos vários serviços, para procurar atendimento no Hospital Central de Maputo durante a noite da passagem de ano e no primeiro dia de 2024.

“Desses 2182, 1234 entraram pelos Serviços de Urgências de Adultos deste hospital, 484 pacientes entraram das Urgências de Pediatria, 96 pacientes entrados das Urgências de Ginecologia, 186 pacientes entrados pela Sala de Partos, para além de 170 que entraram pela Clínica Especial e 15 pacientes que entraram pela Medicina Legal”, revelou Justino Madeira, porta-voz do HCM, que assegurou que o principal motivo destas entradas foram doenças, com 1919 casos, e 266 por trauma.

Ademais, das entradas, apenas um cidadão teve lesões por mau uso dos objectos pirotécnicos, bem como há registo de 11 óbitos. “Registámos 56 casos de acidentes de viação, um ligeiro aumento em relação ao ano passado em que foram 52 casos; recebemos 13 pacientes que tiveram queimaduras diversas e tivemos apenas um caso de paciente vítima de objectos pirotécnicos que o afectou no olho e tivemos um total de 11 óbitos, dos quais nove por doença e outros dois por trauma”, avançou.

A última quadra festiva é, assim, considerada calma e com poucos casos de trauma em relação ao mesmo período das festas de 2022 para 2023.

Madeira falou de quase quatro mil entradas desde o dia 23 até esta terça-feira. “Nós tivemos um total de entradas neste hospital, desde o período do Natal até hoje (dia 02 de Janeiro), através das principais portas de entrada de 3941 pacientes, um número ligeiramente aumentado em 21 pacientes se comparado com o mesmo período do ano passado”, disse.

Em geral, o balanço que é feito pelo Hospital Central de Maputo é de “quadra muito calma, com poucos casos preocupantes e de traumas em relação a igual época do ano passado, o que reflecte aquilo que é a sensibilização que tem funcionado ao nível das comunidades naquilo que é controlo dos ânimos e emoções”.

Justino Madeira disse ainda que em relação ao Banco de Sangue que foram mais de 30 pacientes que solicitaram os serviços e todos foram atendidos. O pessoal de serviço esteve a tempo inteiro à disposição dos pacientes, o que se reflectiu em rápidas soluções dos casos que deram entrada naquela unidade sanitária.

O Serviço Nacional de Salvação Pública também considera quadra festiva tranquila com registo de uma ocorrência, na Manhiça, de dois indivíduos encontrados dentro de um poço, após tentativa de linchamento. Um perdeu a vida no local e outro já sob os cuidados médicos.

⛲: O país 

الأربعاء، 25 أكتوبر 2023

Mulher luta pela vida depois de uma compressa esquecida na sua barriga durante o parto



Uma jovem luta pela vida após uma compressa ter sido esquecida na sua barriga, durante o parto que ocorreu no Hospital José Macamo. Falando em anonimato com receio de que os médicos não a atendam bem quando for à observação, a jovem de aproximadamente 30 anos de idade, residente no bairro Ndlavela, na província de Maputo, teve um parto à cesariana em 2021 e desde lá nunca mais teve paz.

Depois dos médicos terem realizado a cirurgia para ela ter o seu bebé, que por sinal nasceu grande e saudável, surgiu uma borbulha no local onde foi operada e ela chegou a confundir com abscesso porque não parava de tirar sujidade.

Passados três meses, voltou para o Hospital José Macamo, local onde teve o seu bebé e explicou que não andava bem. Chegado lá, foi atendida por uma estagiária que lhe recomendou que fosse apenas exprimir a borbulha e lavasse o local com água e sabão.

“Fui lavando a borbulha e me apercebi que a mesma não parava de tirar sujidade, voltei novamente ao hospital e a enfermeira que me atendeu disse que não era nada de especial, eram apenas as linhas que foram usadas para a cirurgia que rebentaram e estavam a provocar essa dor e a libertar sujidade. Os meses foram passando e a situação não melhorou, até que um dia decidi marcar uma consulta no Hospital Central de Maputo (HCM) e encontrei uma médica que me recomendou fazer uma ecografia abdominal e não viram nada. Posto isto, a médica recomendou-me a fazer um Raio X e, quando saíram os resultados, disse que tinham esquecido uma compressa na minha barriga e recomendou-me a voltar para José Macamo e explicar o que estava a acontecer para que eles voltassem a operar-me”, contou a Jovem

“De volta ao Hospital José Macamo, já em 2022, fui mostrar os resultados do Raio X e expliquei que a médica do HCM disse que esqueceram uma compressa na minha barriga e a pessoa que me atendeu disse que não era nada disso e me disse que eu tinha fístula e devia aguardar na fila até que primeiro fossem operados os pacientes diagnosticados em 2021”.

Segundo conta a jovem, voltou para casa e foi aguardar enquanto a dor a consumia, mas ainda se sentia muito melhor que hoje. “Aguentei uma vez mais com a dor durante o ano de 2022, enquanto isso fui expulsa do lar pelo meu esposo e pela minha sogra, alegando que eu tinha maus espíritos por isso que tinha uma ferida que não sarava. Tive que voltar a viver com minha mãe e com poucas condições”.

A jovem conta que este ano (2023) continuou a arrastar a sua dor até que um dia assistiu a um programa televisivo que falava sobre uma campanha de cirurgias massivas de fístula obstétrica, realizadas por um médico da Clínica Cruz Azul e decidiu aproximar-se àquela unidade sanitária. No local, foi atendida pelo respectivo médico que a aconselhou a voltar para o Hospital onde tudo aconteceu para que fossem eles a operar a fístula com bastante urgência ″porque foram eles que provocaram aquele problema e que já se encontrava num estado avançado″.

“Para minha sorte, na Clínica Cruz Azul havia um médico que trabalhava no Hospital de Mavalane e quando leu os meus resultados disse que conhecia a médica que me estava a atender e que entraria em contacto com ela para que acelerasse a data da minha cirurgia. Graças a Deus e a esse médico, quando saí da clínica e voltei para casa, não fiquei uma semana e, no dia 02 de Agosto último, chamaram-me e foram operar-me dia seguinte”, conta.

“Fiquei feliz quando fui operada apesar de não me terem mostrado o que foi retirado da minha barriga, mas parece que foi daí que o meu martírio começou. Fiquei internada no Hospital José Macamo por quase 30 dias e os médicos deixaram uma parte da minha ferida aberta para poder libertar a sujidade, mas de lá para cá, mais dois locais da primeira operação se abriram e já tenho praticamente três buracos na minha barriga”, continua.

“Hoje, depois desta operação, sinto mais dores do que antes quando diziam que tinha compressa na barriga. Estou cada dia a perder peso, não consigo comer e quando bebo água sinto muita dor. Minha mãe não tem condições para cuidar de mim, até para termos comida aqui em casa é um problema e os médicos recomendaram a comer carnes, tomar leite Nido entre outras coisas que não conseguimos comprar”.

Contudo, o mais agravante é o facto de o pai da criança estar a ameaçar tirar o filho à jovem. “No hospital deram-me apenas vitaminas e dizem que vou melhorar e recomendaram a ir semanalmente para lavar a ferida e fazer o controlo, mas não temos dinheiro para alugar um carro que me tire de casa para o hospital porque não consigo andar. O pai do meu filho quer tirar a criança e está sempre a ameaçar-me em vez de me apoiar. Neste momento, só rezo que não me tirem o meu filho, o pai pode até não dar mais os 1000 mts que dá mensalmente desde que deixe o meu filho aqui. Eu quero que os médicos cuidem de mim. Eu quero ficar bem e depois disso poderei responsabilizar os que fizeram isso comigo”.

Contactada a direcção do Hospital José Macamo para reagir ao caso, esta recomendou apresentar mais dados.


⛲ CARTAMOZ 


الجمعة، 9 يوليو 2021

HCM “no limite” de internamento para pacientes com COVID-19

  


Já não há espaço para internar pacientes com COVID-19 no Hospital Central de Maputo. A enfermaria de trânsito da maior unidade sanitária do país tem capacidade para 40 camas, mas actualmente, tem 53 doentes internados.

A situação da COVID-19 no país e, em particular na cidade de Maputo, vai de mal a pior com o número de internamentos a aumentar a cada dia que passa.

A enfermaria de trânsito do Hospital Central de Maputo, por exemplo, já está romper pelas posturas, ou seja, esgotou a sua capacidade de internamentos e, nalguns casos, teve mesmo que fazer arranjos para acomodar os doentes.

“A nossa enfermaria tem uma capacidade para 40 doentes e uma tenda para 10 doentes suspeitos antes de ter o resultado positivo que também, já está esgotada. Tivemos que aumentar três camas de modo a internar o maior número”, revelou Fárida Ursi, directora clínica do Hospital Central de Maputo.

Não obstante a capacidade ser de 40 camas, a enfermaria de trânsito do HCM tem, neste momento, “temos 53 doentes internados e hoje vamos dividir os pacientes que podemos transferir de Mavalane ou Polana Caniço em função da sua gravidade e/ou de vagas existentes nesses hospitais”.

Com a capacidade no limite, a transferência de pacientes para os outros centros é a única forma de assegurar um internamento condigno aos doentes infectados pelo Coronavírus. “Estamos todos os dias a transferir pacientes mais graves para Polana Caniço e Mavalane, de modo a que os doentes tenham um internamento condigno, sem que tenhamos doentes no chão, porque não é possível internar doentes com COVID-19 no chão. Estamos a fazer de tudo para que tenham um atendimento de qualidade e humanizado” garantiu Fárida Ursi.

No vermelho está, também, o Banco de Sangue da maior unidade sanitária do país com a COVID-19 a repelir os dadores. Há 400 unidades e o ideal seriam 600 pelo que nos próximos dias prevê-se um cenário caótico.

“Nesta terceira vaga, o número de voluntário que vinha, normalmente, ao hospital doar sangue baixou bastante e dentro em breve vamos começar a ter problemas de sangue”, alertou a directora clínica do HCM, esclarecendo que o “breve” significa que “em uma semana iremos ter problemas de sangue, o que poderia fazer com que alguns pacientes com anemias agudas e graves perdessem a vida”.

E porque têm-se registado enchentes nos Serviços de Urgências do Hospital Central de Maputo, sobretudo de pacientes com pequenas gripes, apela-se aos utentes a recorrem às unidades sanitárias do nível primário antes de irem às do nível quarternário como é o caso do HCM.