Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

‏إظهار الرسائل ذات التسميات IURD. إظهار كافة الرسائل
‏إظهار الرسائل ذات التسميات IURD. إظهار كافة الرسائل

الاثنين، 16 أغسطس 2021

Ex-pastores da IURD em Moçambique denunciam abusos e injustiças

 


Antigos pastores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Moçambique relatam à DW esquemas e injustiças alegadamente cometidas pela agremiação religiosa. Um deles foi expulso por se recusar a fazer uma vasectomia.

Templo da IURD em Nampula, norte de Moçambique (foto ilustrativa)

Moisés Tembe, de 38 anos de idade, é um dos vários antigos pastores da IURD que hoje manifesta o seu desapontamento com a igreja. Natural do distrito de Matutuine, na província de Maputo, no sul de Moçambique, entrou para a IURD há 24 anos e durante duas décadas desempenhou a função de pastor em diversos pontos do país.

Foi afastado das suas funções depois de ter recusado submeter-se a uma vasectomia, uma regra que se tornou obrigação para os pastores por forma a evitar que alarguem as suas despesas gerando filhos, uma vez que a igreja é responsável por custear todas as necessidades dos seus servos.

O ex-pastor conta que a igreja o proibiu de frequentar a escola ainda muito novo, afastando-o da sua família. A mesma igreja abandonou-o agora, deixando-o de mãos vazias, afirma. Também se diz arrependido por ter dedicado a sua vida à IURD.

"Servi a igreja na qualidade de ajudar as outras pessoas, ajudar a própria igreja, mas a igreja em nenhum momento permitia que nós tivéssemos uma comunhão familiar. Você não pode visitar a sua mãe, nem mesmo quando morre. É possível te proibirem de enterrar a sua mãe", diz.

Tratamento discriminatório

Moisés Tembe revelou ainda a diferença no tratamento dos pastores brasileiros e os nacionais. "Um pastor solteiro brasileiro chega a ganhar um salário superior em relação a um pastor casado, que se calhar está há mais tempo do que ele", sublinha

"A igreja me lesou de tal maneira que tenho um arrependimento", diz antigo pastor

João Langa, outro antigo pastor da IURD que desempenhou as funções durante 12 anos, conta que a sua relação com a igreja piorou em 2016, quando o acusaram de ser responsável pela morte de um pastor brasileiro.

Ao invés de o apoiar, a igreja virou-lhe as costas e engendrou vários esquemas para que cumprisse a pena, mesmo sendo inocente. Ao cabo de dois meses na cadeia foram identificados os autores do crime. Depois de se provar a sua inocência, Langa foi afastado da sua função.

Só ficou o arrependimento

Hoje, com 35 anos de idade, afirma que tudo que lhe resta é o arrependimento, porque, a tal como muitos outros, também abandonou tudo para servir a igreja.

"Não tenho casa, não tenho uma fonte de renda palpável, a igreja me lesou de tal maneira que eu tenho um arrependimento. Por mim, se desse para voltar ao tempo e escolher entre ser cobrador de chapa e ser pastor, eu preferia ser um cobrador de chapa", assegura João Langa.

O presidente do Conselho Cristão de Moçambique ao nível da província de Tete, Rosário dos Santos, classifica estas atitudes como anti-religiosas. "Lançar fora o servo de Deus, o pastor, quer dizer servir como se fosse uma pessoa que não presta, estar no lixo, esse tipo de comportamento não é bom", lamenta.

A DW África tentou, sem sucesso, obter uma reação da IURD em Tete a estas acusações.

الثلاثاء، 18 مايو 2021

Crise da IURD em Angola será abordada ao mais alto nível

 


O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, vai telefonar ao homólogo angolano, João Lourenço, para abordar a situação dos missionários da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola (IURD).  

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, vai telefonar ao homólogo angolano, João Lourenço, para abordar a situação dos missionários da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) no país africano, disse à Lusa o deputado Cezinha de Madureira.  


 A informação foi transmitida na segunda-feira (17.05) ao deputado pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, numa reunião convocada pelo próprio Cezinha de Madureira, líder da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados.


"O ministro França disse-nos que hoje mesmo [segunda-feira] já tinha falado com Bolsonaro, para fazer uma ligação ao Presidente de Angola. Bolsonaro, se ainda não o fez, fará essa ligação pessoalmente para o Presidente de Angola, pedindo uma atenção sobre os membros e obreiros, pastores e missionários da IURD naquele país", indicou o parlamentar.


Além do ministro, a reunião contou com a presença de quase 20 deputados, da IURD e de outras igrejas, que procuraram esclarecimentos do Governo sobre a recente deportação de missionários brasileiros de Angola.


"Na reunião, o ministro ouviu-nos a todos e disse que, a partir do momento em que assumiu o Ministério [tomou posse no início de abril], falou logo com o deputado Marcos Pereira [presidente do Republicanos, partido ligado à IURD] sobre esse assunto e afirmou confiar muito na sua equipa que está em Angola, frisando que as relações entre os países estão, e continuarão, boas e [ficarão] melhor ainda", disse Cezinha. 


Missão oficial brasileira vai para Angola

Contudo, o líder da bancada evangélica frisou que existem casos específicos que estão a ser tratados juridicamente e que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil "não se pode manifestar sobre questões que não são da diplomacia".


De acordo com o deputado, o ministro brasileiro comunicou ainda que autorizou uma missão oficial que se deslocará a Angola para "acompanhar de perto a situação, numa comitiva que será formada por membros do próprio Ministério, juntamente com o deputado Marcos Pereira, que tem como padrinho político Edir Macedo, fundador da IURD.


À Lusa, Cezinha de Madureira declarou que essa missão oficial ocorrerá "muito em breve", mas que ainda não tem data.


"Estamos preocupados porque são situações específicas, que precisam de ser explicadas. Alguns dos pastores e missionários da Universal em Angola foram enviados para o Brasil e as suas esposas ficaram lá. É preciso que seja explicado o que está a acontecer", concluiu.


O processo

Até ao momento, nove missionários brasileiros da IURD foram deportados de Angola, na semana passada, num processo que decorreu com "tranquilidade", segundo o Executivo brasileiro.


Os brasileiros da IURD foram notificados em abril para deixarem voluntariamente o país por terem cessado a atividade eclesiástica em Angola e, em consequência, verem cancelados os seus vistos de permanência temporária, na sequência de um ofício da nova direção angolana da IURD.


O conflito interno na IURD teve o seu início em novembro de 2019, quando um grupo de dissidentes angolanos decidiu afastar-se da direção brasileira, com várias acusações, nomeadamente de evasão de divisas, racismo, prática obrigatória de vasectomia, entre outras, todas recusadas pelos missionários da igreja criada pelo brasileiro Edir Macedo, que acusam também os angolanos de xenofobia e agressões.


Nos tribunais de Angola, depois de iniciadas as divergências entre as partes, agravadas com a tomada pela força de templos em todo o país, correm vários processos judiciais relacionados com a IURD Angola.


Uma Comissão de Reforma de pastores angolanos foi legitimada pelo Estado angolano, tendo a nova direção da IURD, encabeçada pelo bispo Valente Bezerra, sido eleita em assembleia-geral em 13 de fevereiro.