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الخميس، 8 يونيو 2023

Hospitais e outras entidades públicas não pagam água por “desvio de aplicação”: dívidas ascendem aos 7 mil milhões de Meticais


A campanha massiva de cortes no fornecimento de água da rede pública a domicílios residenciais e institucionais devedoras, dentre as quais hospitais e estabelecimentos de ensino, que decorre em todos o país, visa a cobrança de dívidas de longa data, disse uma fonte autorizada.

As Sociedades Comerciais Regionais de Abastecimento de Água da rede pública, nomeadamente da Região Metropolitana de Maputo, do Sul, Centro e Norte, deram início, desde o mês de Maio último, a cortes no seu fornecimento, como forma de pressionar o pagamento.

“Hospitais, penitenciárias, quartéis e comandos da Polícia, entre outros estabelecimentos, cujo fornecimento está a a ser igualmente cortado, estas recebem dotações orçamentais, por parte do Estado, para cobrir as despesas no pagamento de água, tal como para outras despesas. Verifica-se, contudo, que as mesmas instituições públicas pagam as facturas de electricidade, viagens e outras despesas, mas não as de água”, asseverou a fonte. 

Por outras palavras, seus responsáveis aplicam os fundos noutras rubricas orçamentais, fazendo aquilo a que na gíria da administração pública dá pelo nome de “desvio de aplicação”.

De acordo com a nossa fonte, foi estabelecido que só seriam suspensos os serviços de abastecimento de água aos hospitais, escolas, estabelecimentos penitenciários, quartéis e comandos da PRM, depois de um aviso de pagamento/factura, com uma moratória de 10 dias, envio de um aviso de corte seguido de uma equipa composta por responsáveis comerciais, para renegociar o pagamento, se a factura em causa não tiver sido saldada dentro do prazo acordado.

“A interrupção no fornecimento de água às instituições acima indicadas só se materializa, quando todos os passos acima e outras formas de negociação tiverem sido esgotadas”, acrescentou.

A mesma fonte avançou ainda que, neste momento, o total das dívidas ascende a 6.5 mil milhões de Meticais ( 6.510.959.914,56 Meticais), “o que pode colocar as três Sociedades Comerciais em risco de insolvência”. 

As três sociedades comerciais foram criadas em 2022 pelo FIPAP para gerirem a produção e abastecimento de água aos centros urbanos do país.


⛲ Cartamoz 

السبت، 11 سبتمبر 2021

Ataque terrorista sofrido pelos EUA já passam hoje 20 anos

 


Passam, hoje, 20 anos após os ataques terroristas às torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque. O ataque terrorista de 11 de Setembro matou bem perto de 3 mil pessoas.

A 11 de Setembro de 2001, dois aviões de passageiros embateram, com alguns minutos de intervalo, nas torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, provocando o seu desabamento poucas horas após o impacto.

Um terceiro avião conduzido pelos terroristas também colidiu contra o edifício do Pentágono. E, volvidos alguns minutos, um quarto avião despenhou-se num descampado em Shanksville, após os passageiros e tripulantes terem tentado tomar o controlo do aparelho.

A série de ataques suicidas contra os Estados Unidos da América foi coordenada pela Al-Qaeda, após dezanove terroristas terem sequestrado quatro aviões comerciais de passageiros.

Perto de três mil pessoas morreram. Entre as vítimas, havia centenas de estrangeiros, em número que nunca foi determinado com precisão, uma vez que muitos tinham dupla nacionalidade.

Onze de Setembro não só se tornou um acontecimento universalmente conhecido no século 21, como também ficou conhecido como o maior ataque que os Estados Unidos da América sofreram no seu território, desde o bombardeio japonês à base de Pearl Harbor, em 1941.

Além disso, foi uma tragédia que mudou, em vários aspectos, o rumo do mundo e aumentou a preocupação em travar actos terroristas.

Desde então, os Estados Unidos da América iniciaram uma perseguição sem fim ao líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, morto em Maio de 2011.

Em consequência dos ataques de 11 de Setembro, os Estados Unidos da América e seus aliados invadiram o Afeganistão, em Outubro de 2001. A guerra terminou a 31 de Agosto deste ano, com a retirada das tropas americanas.

الجمعة، 27 أغسطس 2021

Novos Salarios Mínimos aprovado pelo Governo

 

Consensos alcançados sobre números ainda insatisfatórios é o que se pode dizer em relação à nova tabela de salários mínimos nacionais remetida pela Comissão Consultiva do Trabalho (CCT) ao Governo que, esta quinta-feira, aprovou em mais uma sessão do Conselho de Ministros.

Após um ano sem mexer nos salários, por causa da COVID-19, finalmente o Governo aprovou os novos salários mínimos, a vigorar a partir de 1 de Agosto corrente. Entretanto, os aumentos salariais foram abalados pela pandemia do novo Coronavírus, registando uma variação situada entre 1.5% e 10%, longe de satisfazer a classe trabalhadora, ainda que a mesma tenha consentido os números ora aprovados.

Assim, de acordo com os números anunciados pela ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Talapa, o sector 1, o da agricultura, é o que registou o maior aumento percentual do salário mínimo, que é de 10%, passando para 4.829 meticais.

No sector 2, o da pesca industrial e semi-industrial, o aumento foi de 3.7%, fixando-se nos 5.670 meticais.

No sector 3, o da mineração , o incremento registado foi de 6.4%, fixando-se nos 9.882 meticais.

Já no sector 4, o da indústria transformadora, houve um aumento de 6.43%, estando, deste modo, o salário mínimo fixado nos 7.450 meticais.

Para electricidade, gás e água, isto é, o sector 5, a subida foi de 7.2%, elevando o mínimo sectorial para 8.900 meticais.

No sector 6, o da indústria da construção civil, o aumento foi duas vezes menor que o do anterior, ou seja, 3.1%, o que permitiu uma subida para 6.331 meticais.

Nos serviços não-financeiros, sector 7, o incremento é de 6.8%, fixando-se nos 7.308 meticais. Neste é onde se situa o subsector da hotelaria e turismo, um dos mais afectados pela pandemia da COVID-19, com o menor aumento, ou seja, de apenas 1.54%, o correspondente a 100 meticais.

No sector 8, o dos serviços financeiros, o aumento foi de 5,9% para 13.409 meticais.

Para a função pública, sector 9, o incremento é de 5%, fixando-se nos 4.691 meticais.

A ministra Margarida Tapala reconheceu que os aumentos são os possíveis, mas longe de ser os desejáveis pela classe trabalhadora em Moçambique, estando, de acordo com a governante, em sintonia com a situação económica do país, marcada por uma crise profunda, em que muitas empresas reduziram os níveis de produção e produtividade.

Em sede da CCT, o movimento sindical, liderado pela OTM-CS, já tinha avisado que não estava satisfeito com as propostas aprovadas e que foram submetidas ao Governo, tendo em conta o custo de vida bastante elevado em face de salários baixos.

Ao contrário do que sucedia nos anos anteriores, os aumentos dos salários mínimos não terão retroactivos a partir de Abril e a ministra do Trabalho e Segurança Social justificou, mais uma vez, que a COVID-19 é a “mãe” de todas as culpas, pois as negociações foram suspensas em 2020 e por duas vezes em 2021, a pedido, sobretudo, do sector privado (CTA), que sempre defendeu inexistência de condições para o debate dos salários.

Refira-se que as negociações sobre os novos salários mínimos foram retomadas a 1 de Julho do ano corrente, tendo, a CCT, prometido, na ocasião, apresentar os resultados preliminares das negociações em 30 dias, facto que aconteceu. Na ocasião, o porta-voz do Ministério do Trabalho e Segurança Social, Emídio Mavila, disse que a modalidade do cálculo seria a mesma, baseando-se nos meses de 2021, sem retroactividade (Jornal “O País”, 30 de Junho de 2021). Contudo, os empregadores, através da sua agremiação e a Confederação das Associações Económicas (CTA), consideraram que a inflação, que ronda os 3,14%, a retracção de 1,28% do PIB e as perdas das empresas na ordem de 7% do PIB, não eram indicadores para grandes aumentos salariais. Ainda assim, prometeu que haveria uma revisão em baixa.

Por seu turno, os empregadores acrescentaram que cerca de 80% dos impostos que pagam ao Estado têm, em conta, o desempenho da economia e, por isso, o reajuste salarial deveria observar este elemento. Os trabalhadores concordam, mas lamentam o facto de os salários mínimos continuarem muito abaixo do valor da cesta básica estimada em 24 mil meticais.

O último reajuste de salários mínimos em Moçambique foi feito em 2019, com aumentos que variaram de 5% a 12%. Contrariamente a 2021, o salário mínimo mais baixo do país  foi do sector da agricultura, pecuária, caça e silvicultura, estimado em 4.390 meticais, ou seja, 18% da cesta básica, enquanto o mais alto de 12.760,18 meticais é o mínimo pago nos serviços financeiros, seguradoras e bancos, correspondente a 53% da cesta básica.

Os aumentos salariais foram mais elevados do que a taxa de inflação que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), era de 3,52% em 2018. Ainda assim, mesmo com os impactos dos ciclones Idai e Kenneth, o Banco de Moçambique conseguiu manter a inflação a níveis considerados economicamente aceitáveis.

Nyusi anuncia alívio das restrições contra a COVID-19

 


O Presidente da República, Filipe Nyusi, autorizou, hoje, a retoma das aulas presenciais em todos os subsistemas de ensino no país e estendeu o horário do toque de recolher obrigatório, das actuais 21 para 22 horas.

Na comunicação, Filipe Nyusi informou que os estabelecimentos comerciais passam a funcionar das 09 às 18 horas, de segunda a sábado, e das 09 às 17  horas, aos domingos e feriados.

Se antes as padarias funcionavam das 06 às 18 horas, a partir da meia-noite do dia 28 de Agosto corrente, poderão obedecer a um novo horário: das 06 às 19 horas.

Ainda na sequência do alívio das restrições do decreto 56/2021 de 13 de Agosto, Nyusi disse que os casinos e ginásios já podem voltar a abrir as suas portas ao público, desde que se respeitem as medidas de prevenção da COVID-19.

الأربعاء، 25 أغسطس 2021

Família com doença rara que desafia a Medicina em Nampula

 


Dois irmãos de 11 e sete anos de idade, respectivamente, não falam nem andam e têm problemas da pele que cria descamamento e coceira constante. Outra criança de quatro anos, parente, tem anomalias no desenvolvimento das pernas e uma má formação cefálico-facial. Os médicos dizem tratar-se de uma doença rara que pode ter ligação genética.

Para quem conhece a forma como um leão-marinho se locomove, deve entender que é exactamente desse modo como se movimentam os dois irmãos de 11 e sete anos de idade, respectivamente. Vivem no distrito de Larde, na província de Nampula, junto dos pais e mais três irmãos.

A deficiência locomotiva foi notada em ambos logo à nascença, sem que se suspeitasse que, ao longo do tempo, outras anomalias fossem revelar-se. Estranhamente, os dois irmãos nunca desenvolveram habilidades para a fala, tendo surgido, para agravar, o problema da pele, que se manifesta pelo descamamento e comichão constante.

Um médico do Centro de Saúde de Larde, entrevistado pela equipa da Televisão de Moçambique no terreno, deu as primeiras informações acerca da doença, depois de uma breve observação. “Estamos perante um grupo de doenças que chamamos de alterações hereditárias de queratina. Queratina é uma proteína que dá as características da nossa pele para que se proteja na protecção de água, assim como alterações ao meio ambiente, podendo ser físicas, químicas e biológicas. Então, essas duas crianças de 11 e sete anos estão com uma doença que chamamos de ictiose”.

“A ictiose vulgar é uma condição dermatológica que resulta em uma pele extremamente seca. Trata-se de uma doença hereditária, transmitida geneticamente dos pais para os filhos. O quadro clínico é causado por mutações dos genes que codificam a proteína filagrina, uma das moléculas responsáveis pela impermeabilidade da pele e por sua hidratação”, explica um site brasileiro de doenças dermatológicas consultado para melhor compreensão de que doença se trata.

Aliás, o médico de Larde não duvida de que se trata de uma doença genética. Ou seja, que afecta vários membros da mesma família. Até porque o irmão mais novo do pai das duas crianças também tem a filha de quatro anos de idade com deficiência no crescimento corporal.

Na segunda-feira, os três irmãos foram encaminhados ao Hospital Central de Nampula, onde, nos próximos dias, deverão ser submetidas a exames médicos para se perceber no concreto de que doença se trata e quais são as possíveis soluções.

“A criança nasceu com deficiência que se manifesta pelo inchaço das pernas. Até porque tinha 12 dedos nas pernas; tiveram que cortar dois e ficaram 10 e inchou o lado esquerdo da face”, testemunhou Fernando Calisto, pai da criança de quatro anos, que se encontra também com a menor internada no serviço de dermatologia.

“Infelizmente, o nosso hospital não tem uma enfermaria específica para internar pacientes com doenças da pele. Recebemo-las aqui, na pediatria, por causa das idades que têm. Solicitámos o apoio do médico especialista em dermatologia para passar aqui para observar as crianças e vamos saber quais são os passos seguintes. Temos outra criança que tem problemas do aumento do tamanho de um lado do corpo; chamamos de hipertrofia corporal congénita, também vamos precisar de fazer consulta com outras especialidades, nomeadamente, cirurgia ortopédica e maxilo-facial por causa das desigualdades na face”, explicou Paulo Costa, médico pediatra.

A esposa do governador da província de Nampula visitou as duas famílias e anunciou uma doação de duas carinhas de roda para facilitar na locomoção, assim que as duas crianças que não andam tiverem alta hospitalar.

الثلاثاء، 17 أغسطس 2021

Moçambique com 17 óbitos e 1.033 infectados por Coronavíros nas últimas 24 horas



Mais 17 pessoas, das quais 13 homens e quatro mulheres, perderam a vida e outras 1.033 tiveram o resultado positivo para o teste do novo Coronavírus, nas últimas 24 horas.

Segundo um comunicado do Ministério da Saúde (MISAU), trata-se de cidadãos nacionais, cujas mortes ocorreram entre os dias 21 de Julho último e 17 de Agosto corrente. Com estas mortes, o total no país sobe para 1.748.

Quanto aos novos infectados, são 1.012 indivíduos de nacionalidade moçambicana e 21 estrangeiros. Ao todo são 572 mulheres e 461 homens, que contraíram o vírus dentro do território nacional.

No mesmo comunicado, o MISAU diz que “a cidade de Maputo registou 211 casos, correspondendo a 20.4% do total dos casos novos hoje reportados em todo o país e uma taxa de positividade de 21.5%, seguida pela província de Niassa com 189 casos, o equivalente a 18.3% do total de casos novos e uma taxa de positividade de 40.2%”.

Em Moçambique existe um cumulativo de 140.071 casos diagnosticados, sendo 139.702 resultantes de transmissão local e 369 importados.

Dados divulgados hoje indicam, ainda, que 31 indivíduos foram internados e outros 19 tiveram alta hospitalar, o que totaliza 267 pacientes acamados devido à COVID-19.

Contudo, no mesmo período, 1.868 moçambicanos e 22 cidadãos de origem desconhecida recuperaram-se da infecção, elevando para 121.449 o número de pessoas livres do vírus no país.

Moçambique tem 16.870 casos activos do Coronavírus

Ossufo Momade apela para o cumprimento eficaz do processo de DDR

 


O líder da Renamo, Ossufo Momade, diz que a eficácia dos acordos de 6 de Agosto de 2019, que deram início ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos guerrilheiros do partido, não reside em assinar o papel, mas em assegurar que haja cumprimento do que foi assinado e na monitoria permanente do discurso acordado.

Momade, que falava na cerimónia de desmobilização do general dos guerrilheiros da Renamo, Timóteo Maquinze Bote Nhate, afirmou que a eficácia dos acordos depende de “actos tangíveis, visíveis e verdadeiros de todas as partes intervenientes” no processo de pacificação do país.

“Reconhecemos o papel crucial das confissões religiosas, da sociedade civil e da comunidade internacional em todos os processos de pacificação no nosso país. À mercê do  seu envolvimento directo e construtivo assinamos os Acordos de 4 de Outubro, 5 de Setembro e muito recentemente o de 6 de Agosto”, disse o líder da Renamo.

Para o líder do maior partido da oposição, os acordos “são enfraquecidos pelas grandes fragilidades ao longo da sua implementação, e como dizíamos muito recentemente, isto deve-se às descontinuidades dos processos de pacificação”.

Ainda na sua intervenção, Ossufo Momade apelou aos integrantes da auto-proclamada Junta Militar para aderir ao processo do DDR que lhes permitirá viver e conviver entre irmãos

الاثنين، 16 أغسطس 2021

Ex-pastores da IURD em Moçambique denunciam abusos e injustiças

 


Antigos pastores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Moçambique relatam à DW esquemas e injustiças alegadamente cometidas pela agremiação religiosa. Um deles foi expulso por se recusar a fazer uma vasectomia.

Templo da IURD em Nampula, norte de Moçambique (foto ilustrativa)

Moisés Tembe, de 38 anos de idade, é um dos vários antigos pastores da IURD que hoje manifesta o seu desapontamento com a igreja. Natural do distrito de Matutuine, na província de Maputo, no sul de Moçambique, entrou para a IURD há 24 anos e durante duas décadas desempenhou a função de pastor em diversos pontos do país.

Foi afastado das suas funções depois de ter recusado submeter-se a uma vasectomia, uma regra que se tornou obrigação para os pastores por forma a evitar que alarguem as suas despesas gerando filhos, uma vez que a igreja é responsável por custear todas as necessidades dos seus servos.

O ex-pastor conta que a igreja o proibiu de frequentar a escola ainda muito novo, afastando-o da sua família. A mesma igreja abandonou-o agora, deixando-o de mãos vazias, afirma. Também se diz arrependido por ter dedicado a sua vida à IURD.

"Servi a igreja na qualidade de ajudar as outras pessoas, ajudar a própria igreja, mas a igreja em nenhum momento permitia que nós tivéssemos uma comunhão familiar. Você não pode visitar a sua mãe, nem mesmo quando morre. É possível te proibirem de enterrar a sua mãe", diz.

Tratamento discriminatório

Moisés Tembe revelou ainda a diferença no tratamento dos pastores brasileiros e os nacionais. "Um pastor solteiro brasileiro chega a ganhar um salário superior em relação a um pastor casado, que se calhar está há mais tempo do que ele", sublinha

"A igreja me lesou de tal maneira que tenho um arrependimento", diz antigo pastor

João Langa, outro antigo pastor da IURD que desempenhou as funções durante 12 anos, conta que a sua relação com a igreja piorou em 2016, quando o acusaram de ser responsável pela morte de um pastor brasileiro.

Ao invés de o apoiar, a igreja virou-lhe as costas e engendrou vários esquemas para que cumprisse a pena, mesmo sendo inocente. Ao cabo de dois meses na cadeia foram identificados os autores do crime. Depois de se provar a sua inocência, Langa foi afastado da sua função.

Só ficou o arrependimento

Hoje, com 35 anos de idade, afirma que tudo que lhe resta é o arrependimento, porque, a tal como muitos outros, também abandonou tudo para servir a igreja.

"Não tenho casa, não tenho uma fonte de renda palpável, a igreja me lesou de tal maneira que eu tenho um arrependimento. Por mim, se desse para voltar ao tempo e escolher entre ser cobrador de chapa e ser pastor, eu preferia ser um cobrador de chapa", assegura João Langa.

O presidente do Conselho Cristão de Moçambique ao nível da província de Tete, Rosário dos Santos, classifica estas atitudes como anti-religiosas. "Lançar fora o servo de Deus, o pastor, quer dizer servir como se fosse uma pessoa que não presta, estar no lixo, esse tipo de comportamento não é bom", lamenta.

A DW África tentou, sem sucesso, obter uma reação da IURD em Tete a estas acusações.

Renamo recorre a embaixadores para pagamento de pensões dos desmobilizados

 


O líder da Renamo, Ossufo Momade, garantiu hoje, em Sofala, que irá reunir-se na próxima quinta-feira com os embaixadores acreditados em Moçambique em busca de soluções para a falta de pagamento de pensões, há cerca de cinco meses, dos antigos guerrilheiros do seu partido, desmobilizados no âmbito do DDR.

“É uma lamentação que preocupa a nós porque quando estavam nas bases, tiveram algumas promessas. E, nós gostaríamos que essas promessas fossem materializadas, mas, na prática, não é o que está a acontecer hoje”, disse Ossufo Momade.

Há cerca de sete dias, parte dos cerca de mil guerrilheiros da Renamo, desmobilizados no âmbito do processo de DDR, queixaram-se da falta de pagamento de pensões referente a seis meses.

São valores que deveriam ser pagos logo depois de terminarem os subsídios mensais fixados aquando da sua desmobilização, num período de um ano. Durante este período, o Governo deveria tratar os processos de pensões, de modo que, findo o período sob responsabilidade dos parceiros, os combatentes pudessem, automaticamente, receber as pensões do Estado, facto que não está a acontecer, tal como os benificiários denunciaram em Dondo na última semana.

O presidente da Renamo, que está em Sofala desde ontem, em visita de trabalho, falou de uma alegada exclusão de membros da Renamo em projectos sociais nos distritos desta região do país.

Morreu Gerd Müller, melhor marcador de sempre do campeonato alemão


O antigo futebolista alemão Gerd Müller, campeão da Europa e do mundo pela Alemanha, morreu este domingo, aos 75 anos, anunciou o Bayern Munique, seu único clube no primeiro escalão germânico.

O bombardeiro, como era conhecido, é ainda o melhor marcador da história do campeonato alemão, com 365 golos ao serviço dos bávaros, nos quais marcou 566 em 607 jogos oficiais.

Müller, que chegou ao Bayern em 1964, ganhou três Taças dos Campeões Europeus, uma Taça das Taças, uma Taça Intercontinental, quatro campeonatos e quatro Taças da Alemanha, tendo conquistado o Europeu de 1972 e o Mundial de 1974, no qual marcou o golo decisivo na final frente aos Países Baixos. Ao serviço da selecção alemã, Müller marcou 68 golos em 62 jogos.

Depois de ter começado a carreira no TSV 1861 Nördlingen, Gerd Müller passou 14 temporadas e meia no Bayern, terminando a carreira nos Estados Unidos, nos Fort Lauderdale Strikers.

O presidente do Bayern Munique, Herbert Hainer, classificou o dia de domingo como “triste e sombrio para o clube e para todos os adeptos”, lembrando que Gerd Müller, vencedor da Bola de Ouro em 1970, foi o melhor marcador de sempre da liga alemã.

“Gerd Müller foi o melhor marcador de sempre, uma pessoa fantástica e uma figura ímpar do mundo do futebol. Hoje, estamos unidos à dor da sua mulher, Uschi, e de toda a família. O Bayern não seria o clube que hoje todos amamos sem o Gerd Müller”, disse Hainer, em declarações ao site do clube bávaro.

FIFA E UEFA LAMENTAM A MORTE DE GERD MÜLLER

A FIFA e a UEFA já lamentaram a morte do antigo futebolista Gerd Müller. Em comunicado, o organismo máximo do futebol mundial lembra que Müller foi “o melhor marcador do Mundial de 1970” e “marcou o golo que em 1974 deu o título à República Federal da Alemanha” e endereça “os mais sentidos pêsames à família, amigos e adeptos alemães”.

A UEFA também lamenta a morte de Müller, que tinha 75 anos, e garante que o antigo futebolista, que sempre representou o Bayern de Munique “será sempre recordado como um dos melhores futebolistas de todos os tempos”.

Jacob Zuma operado na Africa do Sul

 


O antigo Presidente sul-africano, Jacob Zuma, foi submetido a uma cirurgia este sábado e deverá realizar observações nos próximos dias, indicaram ontem os Serviços Penitenciários, citados pela imprensa internacional.


Com o mau estado de saúde do antigo Presidente, o julgamento, que estava previsto para esta semana, continua adiado à espera da sua recuperação. Jacob Zuma, de79 anos, deixou a prisão para ser hospitalizado.

Recorde-se que Zuma foi condenado a 15 meses de prisão por recusar-se a comparecer numa comissão que investigava casos de corrupção no Estado, sob a sua Presidência, que decorreu entre 2009 e 2018.

الأحد، 15 أغسطس 2021

A partir de amanhã, existem novas regras de comunicação.


Todas as ligações são gravadas

Todos os registros de chamadas telefônicas gravadas

WhatsApp é monitorado

Twitter é monitorado

Facebook é monitorado

Todas as mídias sociais e fóruns são monitorados

Informe aqueles que não sabem.

Seus dispositivos estão conectados a sistemas de ministério.

Tenha cuidado para não enviar mensagens desnecessárias

Informe seus filhos, parentes e amigos sobre isso para cuidar dele

Não encaminhe nenhuma mensagem ou vídeo etc. que você receber sobre o governo atual / política / situação de PM etc.

A polícia emitiu um aviso intitulado ..Cyber ​​Crime ... e ações serão tomadas ... não exclua ...

Informe seus amigos e outras pessoas também.

Escrever ou transmitir uma mensagem sobre qualquer debate político e religioso é agora um crime ... prisão sem mandado ...

Isso é muito sério. Informe todos os nossos grupos e membros individuais, pois o administrador do grupo pode ter problemas sérios.

Tenha cuidado para não enviar mensagens desnecessárias.

Deixe que todos saibam sobre ele para cuidar dele.

Por favor, compartilhe; É totalmente verdade. Preste atenção aos grupos.

Mais de 20 muçulmanos mortos na Nigéria quando regressavam das orações

 


Homens armados não identificados mataram hoje 22 viajantes muçulmanos no estado de Plateau, no centro norte da Nigéria, depois de atacarem vários autocarros que regressavam de uma reunião religiosa, disse a Polícia.

“Esta manhã (…) recebemos um pedido de socorro (…). Um grupo de atacantes suspeitos de serem jovens Irigiwe (…) atacou um comboio de cinco autocarros de fiéis muçulmanos que regressavam das orações anuais Zikr no estado de Bauchi”, disse o porta-voz da Polícia regional, Ubah Ogaba, em comunicado, citado pela TVI.

De acordo com Ogaba, 22 pessoas foram mortas e 14 feridas, enquanto seis suspeitos já foram detidos.

Também em comunicado, um porta-voz da Associação para o Desenvolvimento de Irigiwe, um grupo étnico largamente cristão, criticou a Polícia por responsabilizar os jovens da sua comunidade pelo assassínio.

Segundo Malison Davidson, que condenou os assassínios, os jovens Irigiwe não têm tempo para cometer tais actos de violência porque ainda estão de luto pelos 45 Irigiwe mortos no início de Agosto pelos pastores Fulani

Líder da oposição da Zâmbia assume liderança nas eleições presidenciais

 


O líder de um partido de oposição zambiano, Hakainde Hichilema, assumiu a liderança nas eleições presidenciais do país sobre o rival e actual Presidente Edgar Lungu, de acordo com os primeiros resultados divulgados pela Comissão Eleitoral.

Os resultados de 15 dos 156 constituintes do país deram a Hichilema cerca de 171.604 votos contra os 110.178 obtidos por Lungu, que concorre a um segundo mandato de cinco anos.

Os 15 constituintes incluem supostos bastiões de Lungu, sugerindo que Hichilema ganhou terreno desde os últimos pleitos em 2016, quando perdeu por uma pequena margem em eleições marcadas por alegações de fraude.

Edgar Lungu, de 64 anos, no poder desde 2015, enfrenta uma disputa potencialmente estimulada contra Hichilema, um empresário que critica a gestão do Presidente face à economia do país em crise.

السبت، 14 أغسطس 2021

Paulina Chiziane acusa Ndjira de se apoderar do seu trabalho literário

 


A escritora acusou, esta sexta-feira, na Cidade de Maputo, a editora Ndjira de se apoderar dos seus livros e de os imprimir sem o seu consentimento. Paulina Chiziane rescindiu o contrato com a Ndjira em 2011.

Semana passada, Paulina Chizina ‘passeou’ pela Cidade de Maputo e, inevitavelmente, passou por uma livraria. Ao entrar, viu que lá estavam à venda alguns livros seus, editados pela Ndjira. Até aí, parece tudo normal. Mas não é, afinal, em 2011, a autora de O sétimo juramento rescindiu o contrato com aquela editora por causa de algumas questões com as quais não se identificava. Por exemplo? “Balada de amor ao evento é um livro com 30 anos. Nunca a editora se lembrou de sentar com a autora para perguntar se precisa de rever alguma coisa. Os outros livros, de vez em quando abro e leio e descubro que há algumas alterações daquilo que foi por mim escrito. Então, o livro que está a sair de quem é?”

A pergunta da escritora é retórica, mas a ignição é bem real, tão real que Paulina Chiziane resolveu denunciar o que define como um desrespeito ao seu trabalho, pois, 10 anos depois do contrato rescindido com a Ndjira, as obras pela autora escritas continuam a serem impressas pela Ndjira sem o seu consentimento. Assim, ano passado, Paulina Chiziane voltou a “gritar e a dizer basta!’. Segundo disse, esta sexta-feira à noite, sentada em sua casa, na Cidade de Maputo, não a querem ouvir e, por isso, os gritos a plenos pulmões. “Não me informam de nada. Como é que uma editora chamada Ndjira apodera-se de um trabalho que é meu?”

A segunda pergunta retórica de Paulina Chiziane serviu, nessa ocasião, para a contadora de histórias fazer uma pausa, como que a puxar o ar para serenar as emoções. Como escritora que é, Paulina segurou numa esferográfica de tinta azul e, num caderno preto de capa dura, pequeno, daqueles que os meninos utilizam na escola secundária, pareceu escrever algumas linhas. Não passaram de duas. A seguir, voltou à carga, dessa vez, para convocar mais uma entidade à conversa: o Governo. “Não tem o controlo sobre nada. Que eu saiba, os nossos textos fazem parte dos livros escolares. Não me recordo de um dia ter ouvido um escritor moçambicano dizer que recebi alguma coisa pelo facto de o seu livro ser sido publicado num livro escolar. Mas, numa conversa que tive com um ministro da Educação, fiquei a saber que existe esses acordos em pagamentos. Então, para onde vai o dinheiro que o Estado dá às editoras para se produzir o livro escolar com os textos do autor?”.


Director-geral do INS diz que vacinação já apresenta resultados no país

 


O director-geral do Instituto Nacional de Saúde (INS), Ilesh Jani, afirmou que a vacina contra a COVID-19 tem demonstrado efeitos expressivos na redução de doença grave e morte pelo vírus, no país.

Ilesh Jani avançou que, com o início da vacinação em Abril, pouco mais de 400 mil pessoas tinham sido vacinadas até finais de Julho. Entretanto, com a aquisição de mais doses, só do dia 4 do mês em curso até hoje, cerca de 833 mil pessoas foram vacinadas. “Cerca de 100 mil pessoas são vacinadas por dia em todo o país”, acrescentou.

Sobre a venda de cartões de vacinação, o director-geral do INS disse não conhecer as reais causas. “É algo que só podemos perguntar às pessoas. Só posso imaginar que as pessoas querem o cartão para fingir que estão vacinadas, lamentou Jani acrescentando que “o cartão não engana o vírus, o cartão não protege ninguém, só a vacina pode proteger”.

Por seu turno, o jurista Paulino Cossa esclareceu que não havia espaço para o alívio das medidas de prevenção da COVID-19, por tratar-se da “consolidação dos ganhos que começaram a dar sinal desde a semana passada”.

الجمعة، 13 أغسطس 2021

MDM apresenta moção de apoio à candidatura de José Domingos

 


O actual secretário-geral do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), José Domingos, recebeu pleno apoio à sua candidatura à presidência do partido político e poderá tornar-se no segundo presidente desta terceira maior formação política do país, depois de Daviz Simango.

Segundo um documento enviado à redacção do “O País”, o Conselho Nacional do MDM deliberou, na sua última sessão, a realização do 3° Congresso do Partido a ter lugar em Dezembro do ano em curso. A Comissão Política deliberou abertura de candidaturas pelos membros que se achem reunir as condições colocadas como perfil dos candidatos.

O partido defende que o espírito democrático que norteou os ideais da sua constituição permite aceitar oponentes, o que irá fazer com que os membros tenham as melhores opções dos programas a serem apresentados.

“Nestes termos e estando a passos largos para o término do prazo da entrega das candidaturas, e irmanados no espírito de participação na vida política nacional, através de métodos democráticos universalmente aceites e adoptados pelo MDM dirigido de 2009 até Fevereiro de 2021 por Daviz Mbepo Simango, os membros aqui presentes em representação dos demais nesta cidade e no país a dentro e não só, guiados pelo espírito unificador dos membros do partido com vista a trazer mais membros para o partido como uma casa acolhedora por ser isenta de quaisquer discriminação seja de índole regional ou étnica, religiosa ou política, o respeito pelo principio da “união na diversidade”, tal como é o slogan oficial do MDM, “Moçambique para Todos” convidamos a Sua Excia. Secretário-geral do partido, a apresentar a sua candidatura, a qual merecerá o nosso total apoio”, diz o comunicado.

Os apoiantes e subscritores desta moção consideram estar certos que a se candidatar, José Domingos, irá reunir os filhos do MDM para fazer face às exigências do mercado político nacional dada a sua longa experiência de direcção em diferentes funções por si desempenha.

Funcionários do Conselho Municipal da Beira envolvidos no transporte ilegal de estacas de mangal

 


Dois funcionários do Conselho Municipal da Beira foram detidos, na noite de ontem, indiciados de transportar estacas de mangal, uma espécie protegida pelas autoridades por contribuir na reprodução marinha e protecção costeira. As estacas de mangal estavam a ser transportadas ilegalmente numa viatura da edilidade para recolha de lixo.

Esta detenção está, certamente, relacionada com o facto de no passado, no dia 2 de Agosto, ter sido lançado, na cidade da Beira, uma campanha que visa proteger os mangais, que são árvores que ajudam a estabilizar os solos, evitando a erosão costeira e locais para a reprodução de inúmeras espécies marinhas.

Entretanto, apesar de todos apelos para não serem cortados, os mangais continuam a ser destruídos em Sofala, particularmente na cidade da Beira e distritos de Dondo e Búzi, para diversos fins.

O cerco foi apertado contra aqueles que cortam, transportam e comercializam o mangal. Os autores destes crimes recorrem agora a novos métodos e com novos autores, que felizmente foram neutralizados pela fiscalização do sector de pesca e apresentados à esquadra mais próxima.

Trata-se de dois funcionários do Município que nesta quinta-feira, a troco de dinheiro, encheram um contentor de estacas de mangais em vez de lixo, e transportaram o produto desde a lixeira da Munhava, onde estavam os supostos proprietários para um local que não revelaram. As autoridades estavam atentas e foram detidos durante o percurso.

“Encontrei as estacas, que os donos chamaram de lenha, na berma da lixeira da Munhava. Depois de despejarmos o lixo, os proprietários aproximaram-se de nós e pediram para transportar as estacas desde a lixeira até um ponto por indicar durante o percurso. Em troca eles pagariam 800 meticais, mas fomos detidos pela Polícia”, explicou um dos indiciados.

Os funcionários do Município são indiciados de transporte de espécies protegidas, previsto na lei de protecção, conservação e uso sustentável da diversidade biológica. A pena para este tipo legal de crime varia de dois a 16 anos de prisão.

Por seu turno, o Conselho Municipal da Beira, através do seu gabinete jurídico, distanciou-se dos actos praticados pelos seus funcionários e garantiu que internamente já está a decorrer um processo disciplinar contra os mesmos

PR fala esta tarde à Nação no contexto da Situação de Calamidade Pública


O Presidente da República, Filipe Nyusi, profere, esta sexta-feira, pelas 15 horas, uma comunicação à Nação no contexto da Situação de Calamidade Pública.

A informação é avançada pela Presidência da República, em comunicado enviado à nossa redacção.

A comunicação do Chefe do Estado acontece 28 dias depois da entrada em vigor do actual Decreto.

Há, actualmente, 1.671 óbitos e 18.960 casos activos do novo Coronavírus em Moçambique.

Na última comunicação, a 15 de Julho, o Presidente da República, entre várias medidas, suspendeu as aulas presenciais em oito centros urbanos no país e fixou o recolher obrigatório entre 21h e 04 horas.

Os centros comerciais, à luz deste novo decreto, passaram a funcionar das nove às 16 horas de segunda-feira a sábado e das nove às 13 horas aos domingos, feriados e dias de tolerância de ponto.

Os bottle stores, independentemente da sua localização, passaram a adoptar o horário das nove às 13 horas, permanecendo encerrados aos domingos, feriados e dias de tolerância de ponto

INE diz que preços caíram pelo quarto mês consecutivo

 


Dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em Julho findo, nas Cidades de Maputo, Beira e Nampula, indicam que o país registou uma deflação (queda de preços) na ordem de 0,24%, em comparação com o mês anterior. A queda de preços começou a verificar-se desde Abril passado.

Para a queda do nível geral de preços, no mês em análise, a autoridade estatística destacou a divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas que contribuiu no total da variação mensal com cerca de 0,25 pontos percentuais (pp) negativos.

No entanto, quanto à variação mensal por produto, o INE verificou a queda dos preços do tomate (3,8%), da couve (10,7%), da alface (14,1%), do peixe fresco (1,6%), do repolho (15,7%), de veículos automóveis ligeiro em segunda mão (1,0%) e da farinha de mandioca (14,7%).

“Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,30 pp negativos. No entanto, alguns produtos com destaque para o carapau (1,5%), o carvão vegetal (1,9%), as cadeiras (6,1%), o óleo alimentar (0,8%), as capulanas (0,6%), o peixe seco (0,5%) e o limão (24,1%), contrariaram a tendência de queda, ao contribuírem com cerca de 0,14pp positivos”, observou o INE.

De Janeiro a Julho do ano em curso, a autoridade estatística constatou que o país registou um aumento de preços na ordem de 2,28%, contra 5,48% do período homólogo de 2020.

Analisando a variação mensal pelos três centros de recolha, que servem de referência para a variação de preços do país, o INE notou que, em Julho último, todas as cidades registaram uma deflação mensal, com a Cidade da Beira a registar cerca de 0,47%, seguida da Cidade de Nampula com 0,29% e, por fim, a Cidade de Maputo com uma queda de preços na ordem de 0,13%.