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الأربعاء، 18 أغسطس 2021

Tropas da SADC já posicionadas entram em acção brevemente ”, diz Jaime Neto


O ministro da Defesa, Jaime Neto, garante que as tropas conjuntas do Ruanda e Moçambique, que combatem os terroristas, em Cabo Delgado, estão a ganhar terreno.

Foi à margem da 41ª Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da SADC, em Lilongwe, que o ministro da Defesa, Jaime Neto, deu o ponto de situação em relação às tropas enviadas pelo bloco regional para combater o terrorismo.

“Neste momento, a força da SADC está a se instalar em todos os locais onde foi indicada para perseguir o inimigo. Acredito que muito rapidamente a ofensiva da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral vai iniciar. As forças do Ruanda, assim como as nossas, já entraram várias vezes em combate e achamos que o trabalho que fizeram foi muito bom, porque criaram condições para a estabilização das zonas em que o inimigo foi escorraçado”, precisou.

O governante garantiu que as tropas que combatem o fenómeno estão cada vez mais a ganhar terreno e a ocupar posições outrora sob domínio do grupo terrorista.

“Os resultados são positivos porque já se pode caminhar à vontade de Moeda a Palma e neste momento há um avanço para as bases dos terroristas, as conhecidas por SIRI 1 e SIRI 2. Há, também, avanços significativos nesse sentido para perseguir os terroristas que fugiram”, disse Jaime Neto, tendo avançado que é prematura a previsão do retorno das populações aos distritos afectados.

“Há um trabalho que está sendo feito neste momento. Há várias equipas mandatadas pelo Presidente da República para poderem aferir a situação actual das infraestruturas. Nós entendemos que a população deve voltar sim, mas também temos que garantir condições mínimas que se possam instalar. Falo da corrente eléctrica, reposição das instituições do Estado, hospitais, escolas etc.”, explicou Neto.

MDN DIZ QUE TANZÂNIA CONHECE A IMPORTÂNCIA DE AJUDAR MOÇAMBIQUE

Jaime Neto rebateu as opiniões segundo as quais a Tanzânia não estava disposta a ajudar Moçambique no combate ao fenómeno, reiterando que as tropas Tanzanianas estão já a apoiar Moçambique e a desempenhar papéis importantes.

“Por várias vezes a Tanzânia prestou solidariedade a Moçambique, prestando informação relevante. Temos vindo a trabalhar de forma conjunta e têm-nos ajudado a identificar os inimigos que atravessam a fronteira. A Tanzânia mandou a sua força, além de disponibilizar meios de trabalho para o patrulhamento da costa – disponibilizou os seus navios – achamos que é um apoio significativo. Este país sabe porquê que tem de apoiar Moçambique. A Tanzânia sabe que se não houver coordenação e cooperação, este fenómeno pode se alastrar para o seu território”, explicou.

Moçambique Quer Evitar exemplo do Afeganistão capacitando as FDS

Questionado pelo jornal “O País” sobre o caso do Afeganistão, um exemplo falhado de intervenção militar estrangeira, Jaime Neto defendeu que Moçambique está a fazer o seu melhor para dar equipamento e formação às FDS.

“A responsabilidade da defesa de um território é dever das forças desse território. No caso de Moçambique, a responsabilidade primária é das nossas Forças de Defesa e Segurança. Temos connosco as forças amigas, que estão aqui para apoiar nessa luta, mas nós estamos a capacitar constantemente a nossa força para garantir a continuidade das acções que estão a ser levadas à cabo pelas forças amigas. Obviamente, não será de um dia para o hoje que teremos esse poderio. Foi estipulado um período de três meses para a permanência das tropas estrangeiras, havendo condições para elas retirarem-se. Enquanto estivermos capacitados nós iremos enfrentar a situação sozinhos”, precisou.

Segundo o governante, as zonas recuperadas pelas forças no terreno, irão carecer de um trabalho apurado quer do INGD, assim como da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN), para que o fenómeno terrorismo não volte a ter espaço nessas comunidades

الخميس، 22 يوليو 2021

Sobre de tropas da SADC: MDN confirma apenas chegada de equipas de avanço

 


Para variar, numa entrevista com direito a perguntas, o Ministério da Defesa esclareceu algumas dúvidas sobre o contingente que foi destacado pela SADC para apoiar Moçambique no combate ao terrorismo. O Chefe de Defesa Nacional (MDN) diz não haver secretismo sobre o assunto e garante que o comandante da tropa já se encontra em Moçambique.

Nos últimos tempos têm sido divulgadas fotografias que sugerem a chegada de tropas da SADC em Moçambique. Hoje, em declarações à imprensa, o Ministério da Defesa desmentiu essas informações, garantindo que as movimentações a que se assistem em Cabo Delgado e Maputo são de equipas de avanço que estão a preparar a chegada das referidas tropas.

“A Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da SADC, que se realizou em Maputo, a 23 de Junho, culminou com a aprovação de um mandato para o desdobramento de uma Força em Estado de Alerta. O objectivo era o de apoiar os esforços nacionais de combate ao terrorismo em Cabo Delgado. No seguimento deste mandato, houve, no fim do mês de Junho, uma conferência de planeamento combinado e, nesse evento, delineou-se aquilo que deveriam ser os passos a serem seguidos para o desdobramento da referida força”, contextualizou Omar Saranga, porta-voz do ministério para depois avançar mais pormenores.

“O que está a acontecer, neste momento, é a implementação desse plano. O mandato previa que o desdobramento da força deveria acontecer a partir do dia 15 deste mês. Então, do dia 15 para cá, estão a ocorrer actividades com vista a recepção dessa força que é de certa forma substancial. Por isso, há passos que estão a ser seguidos para que ela possa ser recebida e consiga realizar o trabalho. Para dizer que há equipas de avanço que estão a trabalhar com as nossas tropas no terreno para a recepção da força”, explicou.

“COMANDANTE DA FORÇA JÁ ESTÁ CÁ” E CHAMA-SE XOLANI MANKAYI

Noutro desenvolvimento, as autoridades de defesa garantiram que não há nenhum secretismo em relação à chegada dos militares e que, quando estes chegarem, a informação será de domínio público. Entretanto, o MDN esclareceu que há informações que não podem ser partilhadas, sob o risco de colocar em causa o plano da tropa.

“Quando a força chegar, por ela ser substancial, todo o mundo verá que ela chegou. Não é uma força que veio para se esconder; ela vem para apoiar Moçambique nos esforços para o combate ao terrorismo. O que temos, quer em Pemba, quer em Maputo, são equipas de avanço”, reiterou para depois esclarecer quem deverá comandar as forças.

“As questões de comando já estão delineadas no planeamento combinado. Neste momento, o que importa dizer não é quem vai comandar ou deixar de comandar. As tropas serão dirigidas pelos respectivos comandos, entretanto o coordenador-mor é a República de Moçambique”, limitou, mas, noutro momento, esclareceu que o comandante da força “ é sul-africano e chama-se Xolani Mankayi. Já está em Moçambique e foi recebido pelo Ministro da Defesa e pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Moçambique. Ele já recebeu o breafing sobre a situação”, precisou.

DEFESA NÃO CONFIRMA QUE TROPAS DO RUANDA ESTEJAM JÁ A COMBATER

Porque as tropas do Ruanda já se encontram em território nacional, o “O País” questionou se estas estão ou não no teatro operativo, ao que Saranga respondeu: “Esse é um objectivo operacional a que não posso responder. Quem pode responder é o comandante da força. Neste momento, o inimigo pode estar atento às nossas acções para entender a direcção que iremos tomar. Sobre onde estará o comando geral da tropa nada posso referenciar”, disse o porta-voz, para depois avançar que também não pode anunciar a data em que as tropas irão chegar.

“O inimigo também quer saber quando é que ela vai chegar. Sabemos que o povo moçambicano tem ânsia de ter essa informação, mas não podemos dar informações que podem colocar em causa a vida dos integrantes dessa força”.

MDN GARANTE EXISTÊNCIA DE UM PLANO DE RESGATE DE DESLOCADOS

Uma vez que o “O País” vem noticiando a existência de deslocados que se encontram sitiados em ilhas como Matemo, à espera de resgate, questionámos se existe um plano de resgate para que essas populações possam chegar em segurança à cidade de Pemba.

“O nosso Governo tem vindo a trabalhar com diversas organizações, no sentido de apoiar essas pessoas deslocadas. Já há um plano em andamento e, se houver pessoas nas ilhas, serão apoiadas.”

MALAWI IRÁ MANDAR TROPAS

Contrariamente ao que vinha sendo veiculado por alguma imprensa, Malawi poderá enviar o seu contingente para apoiar no combate ao terrorismo em Cabo Delgado. A informação foi confirmada pelo porta-voz do Ministério da Defesa que avançou, ainda, a possibilidade da vinda de outros países.

“Os Estados-Membros que participam nessa Força em Estado de Alerta são África do Sul, Tanzânia, Angola, Botswana e temos a confiança de que, ao longo das operações, mais países poderão manifestar interesse de apoiar Moçambique”, disse Saranga, para depois explicar que “de facto o Malawi faz parte dos países que irão mandar os seus homens”.