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الثلاثاء، 25 يونيو 2024

FDS fazem invasões ilegais em palhotas de deslocados na vila de Macomia

 


Os últimos dias têm sido "muito difíceis" por parte de alguns residentes da vila de Macomia, centro de Cabo Delgado, sobretudo as famílias deslocadas por causa do terrorismo, dos costeiros Postos administrativos de Mucojo e Quiterajo, devido às acções ilegais das FDS destacadas no Teatro Operacional Norte (TON).

Além de detenções, ameaças e violação dos direitos humanos a população está a se queixar que há invasão ilegal às suas palhotas sob o pretexto de estarem a procurados terroristas supostamente escondidos naquelas residências. Sabe-se que parte dos integrantes de grupos terroristas são não só de Macomia-sede, como também de Mucojo e Quiterajo.

“Isso é verdade sim, no bairro Nanga A, na zona da Serração, nem aviso e muito menos saudação, chegavam, destruíam e logo entravam alegando que estão escondidos terroristas, infelizmente nenhum terrorista é burro para estar com pessoas numa zona como esta”, confirmou o residente Saíde Bacar (nome fictício).

“A situação é preocupante, isso não está certo, os militares com os da FIR (UIR), estão a entrar nas casas das pessoas, aí no centro de deslocados, sem motivos aparentes, chegam, entraram nem avisam nem o que, ao mesmo tempo que acusam a população de Mucojo de estar a esconder terroristas”, secundou João de Melo (nome fictício) outro residente local.

Refira-se que Macomia tem sido, um dos locais que acolhe importantes bases terroristas na história do terrorismo em Cabo Delgado, Katupa, Cogolo, Rússia só para citar, o que tem tornado “pedra no sapato” para as FDS desmantelar a fácil circulação daqueles filiados do Estado Islâmico (EI).

Invasão ao domicílio: o que a Lei diz nestes casos?

Em Moçambique, os agentes do Estado, não são permitidos entrar em residências ou em propriedades privadas, domicílio, habitação, sem quaisquer ordens judiciais tal como agem os militares do governo afectos no distrito de Macomia, ainda que alegam operações no âmbito do combate ao terrorismo.

Oficialmente, não é conhecida uma Operação específica para a vila de Macomia, como parte de localização de terroristas escondidos em residências de seus familiares, sobretudo, visando famílias deslocadas e acolhidas naquele ponto da província de Cabo Delgado.

Nestes termos, segundo a Lei no 24/2019, de 24 de dezembro, no artigo 250 no seu n.º 1, quem, sem consentimento, se introduzir na habitação de outra pessoa ou em pátios, jardins ou espaços vedados anexos àquela habitação ou nela permanecer depois de intimado a retirar-se, é punido com pena de prisão até 1 ano e multa correspondente.

O Código Penal diz ainda no seu n.º 2, se o crime previsto no número anterior for cometido por meios de violência ou ameaça de violência, com uso de arma ou por meio de arrombamento, escalamento ou chave falsa, de noite ou em lugar isolado ou por duas ou mais pessoas, o agente é punido com pena de 1 à 2 anos de prisão e multa correspondente, se pena mais grave não couber por força de outra disposição legal.

Outrossim, depois do ataque de maio passado que “devastou” não só as organizações não governamentais e humanitárias, todas as instituições do governo, exceptuando os sectores militares e paramilitares estão encerrados, não havendo onde a população deverá recorrer para remeter queixas.

Ademais, a falta de literacia judicial tem estado a impedir a maioria, se não todas vítimas do terrorismo, a aceder os serviços judiciais passando muitas vezes de vítimas para acusados. (Mussa Yussuf em Pemba)

⛲ INTEGRITY 

الخميس، 9 مايو 2024

Exércitos de Moçambique e Ruanda perseguem terroristas na província de Nampula

TERRORISMO


Depois de desalojar os terroristas ligados ao Estado Islâmico das principais cidades e aldeias da província de Cabo Delgado, as tropas moçambicanas e ruandesas deslocaram-se para sul, na província vizinha de Nampula, onde perseguem os terroristas.

De acordo com o jornal ruandês “The New Times”, a perseguição interprovincial aos terroristas pelos soldados moçambicanos e ruandeses ocorre num momento em que as tropas da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para Moçambique (SAMIM) estão a retirar-se das suas actuais áreas de responsabilidade, com o fim do mandato previsto para Julho.

A retirada da SAMIM implica que as forças moçambicanas e ruandesas vão adaptar-se a uma nova fase da guerra contra o terrorismo, sem as tropas da África Austral, numa nova projecção em termos de ocupação de território, de modo que os terroristas não realizem ataques nas áreas deixadas pelos militares da SADC ou tentem ocupar territórios.

De 26 de Abril a 3 de Maio, segundo a Força de Defesa do Ruanda (RDF), foi conduzida uma operação conjunta do exército de Moçambique e das forças de segurança do Ruanda contra os terroristas nos seus esconderijos nas densas áreas florestais de Odinepa, Nasua, Mitaka e Manika, no distrito de Eráti, província de Nampula, e “apenas alguns insurgentes conseguiram escapar pelo rio Lúrio”.

O Brigadeiro-General Ronald Rwivanga, porta-voz da RDF, disse na última segunda-feira (06) ao The New Times: “eles [os terroristas] escondem-se nessas florestas desde que foram desalojados no ano passado pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e pelas Forças de Segurança do Ruanda (RSF) da floresta de Catupa, no distrito de Macomia, Província de Cabo Delgado. Eles continuam a movimentar-se para o sul à medida que são desalojados”.

Rwivanga revelou que os terroristas operam em pequenos grupos nessas florestas. “Eles também se escondem em pequenas ilhas ao longo do rio Lúrio. Foram mortos dezenas de terroristas e abandonados grandes stocks de armas, mas algumas vítimas foram transportadas pelos terroristas em fuga para o outro lado do rio, na província de Nampula”, frisou.

Em Dezembro passado, o Comandante do Exército, major-general Tiago Alberto Nampele, disse que as FADM, as RSF e a SAMIM impediram o acesso dos terroristas aos alimentos e elaboraram em conjunto um plano para perseguir os terroristas em retirada.

Nampele disse na altura: “eles não se concentram nas bases. Não existe [uma base]. São apenas pequenos acampamentos, muito pequenos, onde quando notam as nossas forças, a primeira coisa que fazem é espalhar-se em grupos muito pequenos de dois ou três. Eles estão em pequenos grupos onde são flexíveis e podem deslocar-se de um lugar para outro.”

A pedido de Maputo, Kigali destacou tropas em Julho de 2021 para ajudar a combater os terroristas que desestabilizam Cabo Delgado, uma região localizada na costa do Oceano Índico. Duas semanas após a chegada do contingente, as forças moçambicanas e ruandesas capturaram as principais bases dos terroristas.

No fim do ano passado, mais de 250 mil pessoas anteriormente deslocadas nas partes mais afectadas de Cabo Delgado regressaram às suas casas e os portos marítimos e aéreos foram reabertos, graças a operações conjuntas dos exércitos de Moçambique e do Ruanda.

O Presidente Paul Kagame e o seu homólogo moçambicano Filipe Nyusi mantiveram no dia 25 de Janeiro conversações em Kigali, centradas no fortalecimento da cooperação bilateral em várias áreas de interesse mútuo. Recorde-se que, com o fim do mandato da SAMIM, o Ruanda e a Tanzânia já confirmaram que se vão manter em Moçambique no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, no âmbito das relações bilaterais com aqueles países.

Segundo o Presidente da República, Filipe Nyusi, as outras forças da SAMIM que haviam sido destacadas para combater o terrorismo em Cabo Delgado já começaram a abandonar o território nacional pelo facto de ter expirado o seu mandato.

⛲ Cartamoz

الأربعاء، 17 أبريل 2024

FDS acusadas de capturar ilegalmente quatro comerciantes informais na ilha Quirambo

 


Quatro (4) agentes económicos residentes na ilha Quirambo, distrito do Ibo, em Cabo Delgado, foram capturados na semana passada por agentes das Forças de Defesa e Segurança (FDS), supostamente pertencentes à Unidade de Intervenção Rápida (UIR), por razões até aqui desconhecidas.

"São nossos comerciantes aqui, fornecem-nos produtos diversos aqui na comunidade, e só os vimos a serem capturados por quatro agentes da UIR uniformizados e mascarados", disse um residente local, acrescentando: "além dos quatro havia outros dois agentes à paisana".

Outro residente avançou: "as pessoas só os viram a serem capturados sem explicação, talvez para a ilha do Ibo, que é a sede do distrito, e nem chegaram às estruturas locais para explicar a sua missão". Apesar de tudo, a vida em Quirambo, segundo as fontes, decorre normalmente, mas o medo prevalece no seio da população, que ainda não conhece os motivos de captura dos comerciantes informais locais.

Em Março passado, a Marinha de Guerra foi acusada de disparar contra pescadores também da ilha Quirambo, causando ferimentos graves e ligeiros, além da danificação da embarcação.

⛲ Cartamoz 

السبت، 13 أبريل 2024

FDS lançam ofensiva contra terroristas em Mucojo e Quiterajo

 


As Forças de Defesa e Segurança (FDS) lançaram há cerca de uma semana uma ofensiva contra focos terroristas nos postos administrativos de Mucojo e Quiterajo, no distrito de Macomia, centro de Cabo Delgado. Os terroristas ocuparam Mucojo depois de expulsar as FDS no passado mês de Fevereiro. As ofensivas lançadas pelas FDS em Mucojo e Quiterajo envolvem meios aéreos, terrestres e marítimos. Contudo, segundo algumas fontes em Macomia-sede, os terroristas abandonaram Mucojo há três dias e foram fixar-se no distrito de Quissanga.

O Administrador de Macomia, Tomás Badae, confirmou na última quarta-feira (10) o desenrolar das operações e nega que a ofensiva visa civis. Falando a jornalistas, Badae disse que, no mês passado, a pedido das Forças de Defesa e Segurança, toda a população de Mucojo foi avisada a abandonar a zona, pelo que quem ainda permanece na região é considerado colaborador dos terroristas.

"Estamos cá na vila e algumas pessoas têm aparecido, mas nunca nos falaram que existem civis mortos em Mucojo em consequência da ofensiva das FDS. De princípio, no mês passado, tínhamos orientado toda a população para, excepcionalmente, se retirar de Mucojo para vila sede de Macomia ou para outros distritos seguros. Então, aqueles que permanecem lá são considerados colaboradores", rematou Tomás Badae.

"Carta" soube que, apesar desta advertência, os civis nunca chegaram a abandonar totalmente o posto administrativo de Mucojo, uns por falta de transporte e outros, alegadamente, por falta de assistência alimentar nos locais de acolhimento.

⛲ Cartamoz

الاثنين، 11 مارس 2024

Pelo menos seis mortos em ataque a aldeia em Cabo Delgado

 


Forças de Defesa e Segurança encontram-se no terreno a verificarem a situação.

Ataques armados em Cabo Delgado. Moçambique

Pelo menos seis pessoas morreram no ataque de quarta-feira à aldeia de Pulo, no distrito de Metuge, na província moçambicana de Cabo Delgado, avançaram hoje à Lusa fontes locais.

Tratou-se de um ataque ocorrido a pouco menos de 30 quilómetros da sede distrital de Metuge, por volta das 14h00 (12h00 em Lisboa) de 6 de março, quando as vítimas tentavam fugir da invasão dos insurgentes à aldeia, acrescentaram as fontes.

"Mataram seis pessoas. E o mais estranho é que quando um deles é atingido e estatelado no chão, os rebeldes o reconheceram e identificaram", relatou à Lusa uma fonte a partir de Metuge.

Inicialmente, conforme noticiado pela Lusa, foi confirmado apenas uma vítima mortal neste ataque.

Segundo a mesma fonte, a atitude demonstrada pelos terroristas, após a invasão da aldeia, confirma suspeitas de membros da própria comunidade entre os insurgentes, facilitando a incursão.

"Para além de falarem o nome de uma das vítimas mortais, os rebeldes reconheceram também o chefe da aldeia, quando este encontrava-se a fugir de motorizada", relatou a fonte.

No mesmo ataque a Pulo, os insurgentes queimaram quatro casas da comunidade, todas de construção precária.

"Fizeram estragos, também queimaram casas dos residentes", lamentou uma das vítimas, a partir de Metuge.

Desde o ataque, as Forças de Defesa e Segurança encontram-se no terreno a verificarem a situação.

Mais de 70 alunos de uma escola em Pulo foram fechados, neste ataque, durante horas na sala de aula, por insurgentes que atacaram a aldeia moçambicana, mas acabaram por sair ilesos, relataram à Lusa, anteriormente, fontes locais.

O grupo, que incluiu o professor daquela escola, no distrito de Metuge, foram apanhados de surpresa durante o ataque do grupo terrorista, quando assistiam à aula de ciências naturais, do quinto ano (ensino primário), com os insurgentes a entraram na sala, obrigando-os a permanecer no interior.

"Foi uma situação de tirar o sono. O meu filho estava lá, os rebeldes chegaram e obrigaram todos a permanecer na sala enquanto aguardavam ordens sei lá de quem", contou à Lusa uma fonte da comunidade local, a partir de Metuge, que recebeu a criança quatro horas depois.

De acordo com outras fontes da aldeia, os insurgentes disseram à população que não pretendiam maltratar as crianças e que as prenderam na escola para evitar as comunicações, enquanto queimavam as casas e saqueavam os produtos.

Depois de vários meses de relativa normalidade nos distritos afetados pela violência armada em Cabo Delgado, a província tem registado, há algumas semanas, novas movimentações e ataques de grupos rebeldes, que têm limitado a circulação para alguns pontos nas poucas estradas asfaltadas que dão acesso a vários distritos.

A nova vaga de ataques terroristas em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, provocou 99.313 deslocados em fevereiro, incluindo 61.492 crianças (62%), indicou uma estimativa divulgada esta semana pela Organização Internacional das Migrações (OIM).

O ministro da Defesa Nacional moçambicano, Cristóvão Chume, confirmou em 29 de fevereiro ataques de insurgentes em quatro distritos da província de Cabo Delgado, mas garantiu não se trata "de um recrudescimento" das atividades terroristas no norte.

"Eu quero dizer que não é isso que está a acontecer, porque se fosse efetivamente isso, estaríamos a dizer que há distritos ou sedes distritais que estão ocupadas, sem acesso das populações. O que aconteceu é que há grupos pequenos de terroristas que saíram dos seus quartéis, lá na zona de Namarussia - que temos dito que é a base deles -, foram mais a sul, atacaram algumas aldeias e criaram pânico", disse Cristóvão Chume.

⛲ Cm

الأربعاء، 28 فبراير 2024

FDS interditam entrada de deslocados de Mucojo às ilhas de Quirambo e Matemo no distrito de Ibo

 


Os membros das Forças de Defesa e Segurança (FDS) afectos na ilha Quirambo, distrito do Ibo e famílias deslocadas do posto administrativo de Mucojo em Macomia entraram numa confrontação verbal, na manhã desta terça-feira (27), quando os agentes da autoridade tentaram impedir as novas chegadas.

Não se sabe se as FDS estavam a cumprir "ordens superiores" ou a agir à sua conta e risco, mas o certo é que faziam de tudo para que os deslocados que saíram de Mucojo não entrassem na ilha Quirambo, mesmo em regime de trânsito.

"Houve um braço-de-ferro em Quirambo. Os nossos familiares estão a ser impedidos de entrar em Quirambo pelos polícias. Não sabemos as causas. Assim (10 horas), as pessoas ainda estão na praia, são muitas ao longo da orla marítima. Os agentes estão a dizer aos deslocados para subir de novo no barco e regressar à procedência", disse, na manhã desta terça-feira, Mabade Abdala, um dos familiares das pessoas interditas que se encontra em Macomia-sede.

Fátima Andarrusse, residente em Quirambo, confirmou: “houve uma tentativa para impedir a entrada das famílias deslocadas de Mucojo. As pessoas ficaram muito tempo na praia e mais tarde algumas tiveram que passar do lado do mangal até chegar aqui na aldeia".

Já na ilha Matemo, a interdição de deslocados idos de Mucojo decorre desde Janeiro. Segundo fontes, muitas embarcações vindas daquela zona e das ilhas ao largo não foram autorizadas a atracar em Matemo.

"Os militares não permitiram a atracagem de uma embarcação de Matemo a Mucojo, com algumas pessoas a bordo. Os militares ameaçaram disparar e as pessoas regressaram", disse Sualeh Amade, explicando: "mesmo se um barco chegar à noite, os chefes dos quarteirões denunciam estas chegadas e logo a seguir as pessoas são levadas pelos militares. Isso aconteceu muitas vezes".

Relatos a que "Carta" teve acesso indicam que as autoridades do distrito de Macomia avisaram todos os residentes do posto administrativo Mucojo para abandonar a região até amanhã (29). Segundo as fontes, não foram avançadas as razões da evacuação daquela zona, onde os terroristas e a população estiveram nos últimos meses em convivência pacífica.

Lembre-se que, desde Janeiro passado, os terroristas atacaram uma posição das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), obrigando o abandono dos militares de toda a área administrativa de Mucojo.

 Cartanoz

الثلاثاء، 6 فبراير 2024

Afinal, as câmaras de segurança de Maputo e Matola funcionam!

 


As câmaras de segurança instaladas na Cidade e Província de Maputo funcionam e são controladas pelas Forças de Defesa e Segurança. A aquisição e montagem dos dispositivos custou 140 milhões de dólares. Com os dispositivos, esperava-se reduzir os índices de criminalidade, sobretudo esclarecer, com alguma rapidez, os crimes de rapto.

Os crimes de rapto “tiram sono” ao país inteiro e a sucessivos Governos desde 2011. Os empresários, sobretudo os de nacionalidade estrangeira, são as maiores vítimas deste crime.

Foi por isso que, em 2016, as cidades de Maputo e Matola passaram a ser “vigiadas” dia e noite.

É que há câmaras de videovigilância em algumas ruas e avenidas das cidades supramencionadas.

Se as câmaras funcionam, então até que ponto estes dispositivos adquiridos e montados pelo Governo são seguros e conseguem prevenir vários crimes, com destaque para os raptos?

Foi em 2016, cerca de cinco anos depois de começarem os raptos no país, sobretudo nas grandes cidades, que o Governo desenhou e lançou um projecto de segurança pública, começando pela região metropolitana de Maputo.

A iniciativa do Ministério do Interior significava a aquisição e montagem de câmaras de videovigilância, e isto custou aos cofres do Estado 140 milhões de dólares. Nem com todo esse investimento, os raptos de empresários pararam. Pelo contrário, tendem a aumentar e os raptores estão cada vez mais ousados. Afinal, o que falhou? As câmaras funcionam ou não?

A resposta é sim! Uma investigação do “O País” soube de fontes próximas ao processo de controlo das câmaras de videovigilância, montadas nas ruas e avenidas das cidades de Maputo e Matola, que elas funcionam e são controladas por uma das unidades das Forças de Defesa e Segurança.

As câmaras funcionam e o Ministério do Interior fez a questão de explicar qual era a finalidade da montagem daqueles dispositivos. “Pode-se assumir que o país está a criar condições para promover um ambiente de maior segurança e tranquilidade dos cidadãos”, garantiu Basílio Monteiro, antigo ministro do Interior, no dia 03 de Julho de 2016, quando interpelado pela imprensa para falar sobre o projecto.

E a segurança dos cidadãos, segundo o então ministro do Interior, Basílio Monteiro, seria não só para as cidades de Maputo e Matola, mas também para todas as capitais provinciais. Isto foi prometido em 2016.

“O primeiro esforço é sobre a capital do país e a cidade da Matola, mas a expectativa é que, gradualmente, atinja outros centros urbanos. Temos reservas em apresentar momentos definitivos da conclusão”, disse Basílio Monteiro, num discurso cauteloso.

Antes mesmo da sua conclusão, os citadinos de Maputo e Matola já anteviam cidades mais seguras. “Isto vai evitar roubos, assalto de viaturas. Os malfeitores podem ser bem localizados com base nas câmaras e espero que reduza a bandidagem”, mostraram-se expectantes os munícipes, quando viram o projecto das câmaras públicas de videovigilância ganhar forma.

Oito anos depois da montagem das câmaras, como é que estão as cidades de Maputo e Matola em termos de segurança?

A resposta é óbvia e única. As cidades de Maputo e Matola estão cada vez mais inseguras. Um dos crimes de destaque é o de rapto, que tem os empresários como as maiores vítimas.

A expectativa era que este crime, que se arrasta desde 2011, também ficasse para a história com a montagem das câmaras na via pública. Mas sucede que alguns dos raptos acontecem mesmo no raio onde foram montados esses dispositivos. Afinal, que tipos de crimes são esclarecidos com recurso a estas câmaras?

Não faltam exemplos de crimes que ocorreram no perímetro em que as câmaras de videovigilância montadas pelo Governo funcionam.

Em 2018, o jornalista Ericino de Salema foi raptado, espancado e abandonado por indivíduos desconhecidos. O crime nunca foi esclarecido.

O crime contra Ericino de Salema ocorreu à sua saída do Sindicato Nacional de Jornalistas, entre as Avenidas Francisco Orlando Munguambe e 24 de Julho. A viatura dos criminosos estava estacionada a menos de cinco metros de duas câmaras de videovigilância montadas pelo Governo.

Ainda assim, os larápios foram a tempo de levar a vítima consigo, torturá-la e abandoná-la. As câmaras podem ter captado a execução de um crime, que nunca foi esclarecido.

Dois anos depois, foi raptado um empresário natural da Beira, chamado Ismael Harron. Os raptores, em número de quatro, vinham da Avenida Salvador Allende. Chegados ao cruzamento com a 24 de Julho, interpelaram a vítima, apontaram-na com uma arma de fogo e forçaram-na a entrar na sua viatura.

Toda a acção, desde a chegada dos raptores ao local do crime e o rapto do empresário, terá sido filmada por duas câmaras montadas pelo Ministério do Interior.

Depois da consumação do crime, o que se ouviu da Polícia é que está a investigar o caso, até o assunto parar de ser comentado, pelo menos a nível da imprensa.

Os crimes acima mencionados são parte de muitos que ocorreram na capital do país diante das câmaras de videovigilância públicas, o que levantou dúvidas sobre a sua funcionalidade.

Em 2018, Basílio Monteiro disse que as câmaras ainda não estavam em pleno funcionamento. “Aquele projecto complexo ainda está na fase de acabamentos. Não foi entregue. Ainda não está, perfeitamente, funcional”, justificou Basílio Monteiro, ministro do Interior, no dia 02 de Abril de 2018.

Dois anos depois, o sucessor de Monteiro veio afirmar que as câmaras já estavam a funcionar. “As câmaras estão instaladas e estão a servir-nos. As câmaras são colocadas para identificar aquelas acções que atentam contra ordem e tranquilidade públicas”, argumentou Amade Miquidade, antigo ministro do Interior no dia 25 de Setembro de 2020.

Ao todo, foram montadas, na região metropolitana de Maputo, desde 2016, cerca de 200 câmaras de videovigilância, do total de 450 previstas.

Alguns destes dispositivos estão vandalizados e os outros foram vencidos pelo tempo, pela exposição a todo o tipo de temperatura e falta de manutenção.

Diante de tudo isto, a pergunta que não quer calar é: se as câmaras funcionam, porque as imagens nunca são usadas para esclarecer crimes de rapto?

⛲: O país 


الجمعة، 26 يناير 2024

Nyusi admite que a situação não é das melhores em Cabo Delgado

 


O Presidente da República admite que o momento não é dos melhores em Cabo Delgado, pelo facto de os terroristas estarem em movimento. Entretanto, encoraja as Forças de Defesa e Segurança a não permitirem que aquilo que conseguiram conquistar volte às mãos dos terroristas.

Num contexto em que há uma nova onda de ataques terroristas em Cabo Delgado, o Presidente da República orientou uma formatura com alguns membros das Forças de Defesa e Segurança, com destaque para a PRM.

Na interação com as forças, o Chefe de Estado admitiu que a situação na província não está boa devido às movimentações dos grupos terroristas.

“O momento não é dos melhores, não porque o nosso trabalho não está bem, mas porque em todas as guerras, refiro-me agora ao combate ao terrorismo, há momentos altos e momentos baixos, mas também há momentos em que o inimigo se reestrutura, e é o que está a acontecer agora. Estão a movimentar-se muito por Quissanga, Mucojo… o distrito de Macomia está mais movimentado. Vão para Pangane e alguns de vocês têm estado lá ou gerem a partir daqui, do vosso comando”.

Contudo, o Presidente da República entende que os terroristas estão desesperados e que é necessário apertá-los mais para tirá-los do combate.

“Não permitam que aquilo que nós já conseguimos conquistar possa voltar para as mãos dos terroristas. O movimento que estão a fazer é um movimento de desespero. Sabemos como eles estão a actuar e como estão a actuar. Estamos a conjugar esforços para ver se conseguimos apertá-los de novo, para eles não terem tempo de respiração. Depois de terem colocado fora de combate alguma liderança deles, surgiu uma outra. Já sabem, essas coisas… é assim como… Mas, esperamos que, a qualquer momento, vamos colocá-los fora do combate, vocês próprios sabem, a esses… em colaboração com as forças locais”.

Filipe Nyusi disse estar em trânsito na província de Cabo Delgado, após ter estado quinta-feira ao fim do dia em Kigali, onde manteve conversações com o seu homólogo e as forças ruandesas que reforçam as nacionais no norte do país.

⛲: O país 



الثلاثاء، 29 أغسطس 2023

FDS já abateram 30 líderes dos terroristas

 


AS Forças de Defesa e Segurança (FDS) já colocaram fora de acção trinta líderes terroristas que actuavam nos distritos da zona norte da província de Cabo Delgado.

Este acto foi feito em coordenação com a Missão Militar Conjunta da SADC (SAMIM), do Ruanda e da Força Local, composta, na sua maioria, por veteranos da luta armada de libertação nacional.

Segundo informação prestada pelo Comandante-Geral da Polícia, Bernardino Rafael, destes cabecilhas, 16 são moçambicanos, 10 tanzanianos e quatro indivíduos de proveniência desconhecida.

Os moçambicanos são Bonomade Muemede Machude, Abdulai, Abu Kital, Jabir Awade, Sumail e Hamza (pai e filho), Issa Wachio, Abudo, Abubacar, Nvita Ya Namalala, Abdulai Naenda, Saide Bongue, Abdureheman Bacar e Zuber, este último a quem se atribui o assassinato da irmã católica em Memba, província de Nampula.

Quanto aos tanzanianos, constam Faráge Nancarava (Ndjorogue), Selemane Ntoto, Rajabo Fiquir, Abu Fadhila, Mohamudo, Mustafa, Abu Salman, Sudesse Nanjuma, Abu Hadira e Hadji Ulatule. 

⛲ Integrity 

الثلاثاء، 2 مايو 2023

MUIDUMBE: Forças conjuntas intensificam o combate aos terroristas nas proximidades do rio Messalo

 


 Forças Locais, as FDS travaram nesta terça-feira (02.05) um forte combate contra os terroristas que ainda mantém-se aos arredores do distrito de Muidumbe, na província de Cabo Delgado. Dados colhidos pela nossa equipa indicam que alguns membros das FADM saíram feridos do combate. 

As fontes locais revelaram que, por exemplo, na aldeia Muambula, nos últimos dias, ocorreram vários disparos, acompanhados de circulação de helicópteros que estiveram a circular na zona baixa do distrito de Muidumbe, junto do rio Messalo. A mesma zona onde encontrava-se a base kathupa dos terroristas, entretanto, destruída pelas FDS no ano passado.

Devido as constantes circulações dos terroristas na região, a população de Mandava, Mandela e Litapata, não consegue regressar às suas casas.

Refira-se que, na semana passada, o vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Moçambique (FADM), Bertolino Capetine, trabalhou em algumas comunidades do distrito de Muidumbe.

Um dos objectivos da visita do alto dirigente das FADM foi fortalecer as relações entre os militares, autoridades locais e a população em geral.


⛲ Integrity 

الجمعة، 24 فبراير 2023

FDS de Moçambique apresentam três terroristas que se entregaram às autoridades

 


As Forças Armadas de Defesa de Moçambique-FADM apresentaram, esta quinta-feira (23), à comunicação social, na vila de Mocímboa da Praia, três (3) indivíduos que militavam nas fileiras terroristas e que, de forma voluntária, se entregaram às autoridades.

O Comandante do Exército, Tiago Alberto Nampele, descreveu, no acto de apresentação, que os terroristas se entregaram como resultado de várias operações desenvolvidas pelas Forças de Defesa e Segurança. Entretanto, os três terroristas confirmaram terem participado em ataques a várias aldeias dos distritos de Macomia, Muidumbe, Nangade, Palma e Mocímboa da Praia.

Os terroristas em referência são: Abdremane Issa de 31 anos, Nze Assumane de 45 e Buanamade Ali de 30, e são todos naturais de Mocímboa da Praia, tendo exercido várias funções, entre as quais, de combate, carregamento de produtos saqueados e auxílio médico no tratamento dos feridos.


⛲Cartamoz 

الثلاثاء، 14 فبراير 2023

Ataque terrorista contra base das FDS resulta em cinco mortos em Montepuez



Um grupo de cerca de 80 homens armados atacou, por volta das 23:00 horas do último domingo até à madrugada desta segunda-feira, o quartel das Forças de Defesa e Segurança, na sede do posto administrativo de Nairoto, distrito de Montepuez, sul de Cabo Delgado. Acredita-se que sejam os terroristas que no dia 4 de Fevereiro atacaram a região de Namoro. 

Fonte do Secretariado do posto administrativo de Nairoto confirmou à "Carta" que inicialmente os terroristas atacaram a posição conjunta das FDS, tendo causado cinco (5) baixas e, posteriormente, começaram a roubar armas, fardas, munições e produtos alimentares e ocuparam a área durante cerca de 5 horas. 

Durante esse período, a maior parte da população saiu em fuga para a sede do distrito de Montepuez, embora os terroristas não tivessem como alvo os civis. 

De acordo com a nossa fonte, além de matar (soldados) e roubar bens, os terroristas queimaram quatro viaturas, sendo uma da polícia de guarda-fronteira e outra que acabava de abastecer alimentos ao quartel, para além de uma máquina niveladora que estava em serviço ao longo da estrada Montepuez-Mueda. 

Este é o segundo ataque, no distrito de Montepuez, em cerca de uma semana, mas este último é considerado de grande envergadura, a avaliar pelo nível dos danos causados e pela ousadia de atacar uma força conjunta da Migração, FADM e outras. 

Refira-se que a posição atacada pelos terroristas está a cerca de 30 quilómetros de uma mina de exploração de ouro pela empresa Nairoto Resources Limitada, operada pelas empresas Mwiriti e Montepuez Ruby Mining.


Cartamoz 



الاثنين، 21 مارس 2022

FDS reclamam ter abatido 10 terroristas em Matemo

 


Enquanto o Estado Islâmico alega ter assassinado sete membros das Forças de Defesa e Segurança (FDS), durante o ataque terrorista à Ilha de Matemo, no distrito do Ibo, província de Cabo Delgado, que teve lugar na semana finda, as autoridades moçambicanas reclamam ter abatido 10 terroristas na mesma ofensiva.

A informação foi avançada pela Polícia da República de Moçambique (PRM), em Cabo Delgado, em resposta à propaganda do grupo terrorista. A Polícia, que há meses não abria a boca em torno dos ataques terroristas em Cabo Delgado, disse que os terroristas chegaram a se misturar com a população, como forma de escapar do fogo aberto pelas tropas moçambicanas.

Assim, como forma de controlar a saída e entrada de terroristas na Ilha de Matemo, o porta-voz da PRM em Cabo Delgado, Ernesto Madungue, anunciou a interdição da circulação de embarcações da cidade de Pemba até àquela ilha do Arquipélago das Quirimbas.

Segundo a PRM, o grupo era composto por 20 terroristas, que fizeram reféns várias pessoas e queimaram palhotas da população. Conta ainda que alguns civis foram feridos, quando o grupo saiu em debandada em resultado da ofensiva das FDS.

No entanto, a versão contada à “Carta” indica que os terroristas pediram cooperação da população, durante a invasão, como forma de não matá-la. As fontes disseram ainda que, até à invasão das FDS, o grupo não tinha ateado fogo nas casas, mas já tinha saqueado bens, sobretudo, produtos alimentares.


 Fonte:Carta

السبت، 19 مارس 2022

FDS abatem 10 supostos terroristas na ilha de Matemo

 


Dez supostos terroristas foram mortos na quarta-feira, na ilha de Matemo, zona centro da província de Cabo Delgado.

A informação foi confirmada pelo Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique numa conferência de imprensa, um dia depois de o grupo armado ter assaltado a ilha, onde além dos habitantes locais vivem centenas de deslocados.

“Cerca das duas horas do dia 16 de Março, os terroristas romperam a ilha de Matemo, distrito do Ibo onde aterrorizaram a população, e quando as Forças de Defesa e Segurança tomaram conhecimento, imediatamente foram destacadas as Forças Aérea e Marítima para o local onde travaram fortes combates, e dados preliminares dão conta de 10 terrorista abatidos e diverso material bélico apreendido,” revelou Ernesto Madungue, porta-voz da PRM em Cabo Delgado.

Além dos supostos terroristas mortos, a Polícia fala da existência de outros membros do grupo armado, que alegadamente estão encurralados. “Os terroristas ainda continuam na ilha, fazendo-se passar por população, razão pela qual as Forças de Defesa e Segurança continuam no local para clarificar o ponto da situação”, explicou Ernesto Madungue, que pediu a colaboração da população na denúncia dos elementos do grupo armado.

Devido aos ataques terroristas, a Polícia interditou a circulação de pessoas e bens na zona, até que a situação volte à normalidade.

“Exortamos a todos pescadores e aqueles que têm feito a navegação marítima para que, neste momento, não se possam fazer à zona até que a situação esteja clarificada”, avisou o porta-voz da PRM em Cabo Delgado.

Este é o segundo ataque terrorista registado na ilha de Matemo desde que Moçambique recebeu ajuda militar da República do Ruanda e da SADC.

No primeiro assalto, ocorrido em Janeiro último, segundo apurou o “O País”, o grupo armado entrou e saiu da ilha sem se confrontar com as Forças de Defesa e Segurança.


Fonte:O país

الجمعة، 3 ديسمبر 2021

Nyusi para FDS: “matem a cobra pela cabeça, não pela cauda”

 


Quando tudo indicava que as Forças de Defesa e Segurança tinham a situação completamente controlada, nos últimos dias os grupos armados, que desde 2017 semeiam luto e terror em Cabo Delgado, voltaram a atacar alguns distritos. Na quarta-feira, 01 de Dezembro, o Presidente da República, Filipe Nyusi, que desconfia da existência infiltrados dos grupos armados nos distritos de Memba e Moma, orientou as Forças de Defesa e Segurança para acabarem com a gênese dos terroristas, ou seja, “matar a cobra pela cabeça, não pela cauda”

Apesar dos avanços registados na luta contra o terrorismo, o Presidente da República reconheceu ainda prevalece o cenário de insegurança em algumas zonas da província de Cabo Delgado e exigiu a prontidão das Forças de Defesa e Segurança para travar as manobras dos terroristas e tráfico de drogas.

“As ameaças terroristas e demais desafios levam-nos à reinvenção estratégica, operacional e estrutural cada vez mais adaptada à realidade concreta. Ao criar estas companhias, o Estado pretende reforçar, numa fase piloto, a capacidade operativa policial de pessoas e seus bens, nas províncias indicadas e nos distritos concretos. Trabalhem de forma objectiva, atacando os inimigos de Moçambique pela raiz, a partir dos distritos. Prioridade é matar a cobra pela cabeça, não matem pela cauda”, orientou o Chefe do Estado

Animado com a prorrogação do mandato para 2025, o Comandante da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, acatou a ordem do Presidente da República, tendo declarado que a mesma será cumprida.

“Nós estamos prontos para cumprir esta missão, e desde já, renovamos a nossa fidelidade ao Presidente da República, comandante em chefe das Forças de Defesa. Mais uma vez, juramos perante si cumprir fielmente a nossa tarefa nesta missão”, declarou Rafael

الاثنين، 27 سبتمبر 2021

FDS repelem ataque em Quissanga e capturam 15 terroristas


Quinze terroristas atacaram, na última quinta-feira, a aldeia de Lindi, localizada no Distrito de Quissanga, onde dispararam e incendiaram casas, criando pânico e fuga para a mata. Segundo fontes locais, quando os terroristas entraram não havia nenhum contingente militar na região, até que, horas depois, unidades das Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas dirigiram-se ao local onde por algumas horas trocaram tiros com os terroristas.

Os 15 capturados foram levados à Cidade de Pemba, onde foram apresentados à comitiva presidencial moçambicana e ruandesa lideradas pelo Presidente Filipe Nyusi e Paul Kagame, assim como aos convidados para as cerimónias oficiais do dia 25 de Setembro, dia do início da Luta de Libertação Nacional. A apresentação dos 15 terroristas ocorreu num dos quartéis da Cidade de Pemba na passada sexta-feira.

De salientar que os últimos acontecimentos em Quissanga têm retraído a população que já estava a voltar às zonas de origem depois que autoridades nacionais garantiram estarem criadas condições de segurança. Mas a realidade no terreno demonstra que ainda persistem alguns focos de instabilidade, uma vez que só nos últimos dias foram assassinadas mais de 17 pessoas nas aldeias de Namaluku, Tapará, Nakuta e Bilibiza.

Aliás, durante a conferência de imprensa realizada no sábado em Pemba, Filipe Nyusi reconheceu que ainda é cedo para celebrar qualquer vitória na sequência das operações das Forças Conjuntas.

الثلاثاء، 14 سبتمبر 2021

EUA treinam FDS em combate e salvamento


Segundo um comunicado da Embaixada dos EUA em Moçambique, as Forças de Operações Especiais norte-americanas e 100 comandos moçambicanos participaram num exercício de treinamento de seis semanas, contribuindo para os esforços de Moçambique no sentido de evitar a propagação do terrorismo, e do fortalecimento da cooperação entre os dois países.

Os Governos dos EUA e de Moçambique concluíram a 10 de Setembro o segundo programa de Treinamento Conjunto de Intercâmbio Combinado (JCET) do ano. Na cerimónia de encerramento estiveram presentes representantes da Embaixada dos EUA em Moçambique, do Comando de Operações Especiais dos EUA para África (SOC AFRICA), e das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

“Os Estados Unidos continuam empenhados em ajudar Moçambique a combater o terrorismo e prevenir o alastramento do extremismo violento”, disse o Embaixador dos EUA para Moçambique, Dennis W. Hearne, acrescentando que o Departamento de Defesa do seu país planeia realizar futuros JCETs com os Fuzileiros e Comandos das FADM que estão incumbidos de lutar contra o alastramento do terrorismo e do extremismo violento em Moçambique.

Em Julho e Agosto de 2021, o Departamento de Defesa dos EUA realizou ainda um segundo programa de treinamento médico com membros das FADM. Mais de 60 soldados participaram em cursos de Cuidados Tácticos de Combate a Acidentes (TCCC) e de Salva-Vidas em Combate (CLS) que irão melhorar directamente a taxa de sobrevivência de soldados moçambicanos em combate. O pessoal médico que participou no treinamento está agora certificado para dar esta formação de Salvamento de Vidas em Combate aos seus colegas de serviço. Além disso, membros das FADM participaram no exercício marítimo regional – Cutlass Express.

“Os EUA priorizam o respeito pelos direitos humanos, as leis de operações militares terrestres, a protecção da população civil e o envolvimento com a sociedade civil. Para o efeito, os programas de treinamento em cooperação de segurança incorporam estas componentes em cenários de formação. O Departamento de Defesa dos EUA mantém-se empenhado na continuação da cooperação conjunta em matéria de segurança com as Forças Armadas de Defesa de Moçambique”, lê-se no comunicado.

Fonte: Opais

الأربعاء، 18 أغسطس 2021

Tropas da SADC já posicionadas entram em acção brevemente ”, diz Jaime Neto


O ministro da Defesa, Jaime Neto, garante que as tropas conjuntas do Ruanda e Moçambique, que combatem os terroristas, em Cabo Delgado, estão a ganhar terreno.

Foi à margem da 41ª Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da SADC, em Lilongwe, que o ministro da Defesa, Jaime Neto, deu o ponto de situação em relação às tropas enviadas pelo bloco regional para combater o terrorismo.

“Neste momento, a força da SADC está a se instalar em todos os locais onde foi indicada para perseguir o inimigo. Acredito que muito rapidamente a ofensiva da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral vai iniciar. As forças do Ruanda, assim como as nossas, já entraram várias vezes em combate e achamos que o trabalho que fizeram foi muito bom, porque criaram condições para a estabilização das zonas em que o inimigo foi escorraçado”, precisou.

O governante garantiu que as tropas que combatem o fenómeno estão cada vez mais a ganhar terreno e a ocupar posições outrora sob domínio do grupo terrorista.

“Os resultados são positivos porque já se pode caminhar à vontade de Moeda a Palma e neste momento há um avanço para as bases dos terroristas, as conhecidas por SIRI 1 e SIRI 2. Há, também, avanços significativos nesse sentido para perseguir os terroristas que fugiram”, disse Jaime Neto, tendo avançado que é prematura a previsão do retorno das populações aos distritos afectados.

“Há um trabalho que está sendo feito neste momento. Há várias equipas mandatadas pelo Presidente da República para poderem aferir a situação actual das infraestruturas. Nós entendemos que a população deve voltar sim, mas também temos que garantir condições mínimas que se possam instalar. Falo da corrente eléctrica, reposição das instituições do Estado, hospitais, escolas etc.”, explicou Neto.

MDN DIZ QUE TANZÂNIA CONHECE A IMPORTÂNCIA DE AJUDAR MOÇAMBIQUE

Jaime Neto rebateu as opiniões segundo as quais a Tanzânia não estava disposta a ajudar Moçambique no combate ao fenómeno, reiterando que as tropas Tanzanianas estão já a apoiar Moçambique e a desempenhar papéis importantes.

“Por várias vezes a Tanzânia prestou solidariedade a Moçambique, prestando informação relevante. Temos vindo a trabalhar de forma conjunta e têm-nos ajudado a identificar os inimigos que atravessam a fronteira. A Tanzânia mandou a sua força, além de disponibilizar meios de trabalho para o patrulhamento da costa – disponibilizou os seus navios – achamos que é um apoio significativo. Este país sabe porquê que tem de apoiar Moçambique. A Tanzânia sabe que se não houver coordenação e cooperação, este fenómeno pode se alastrar para o seu território”, explicou.

Moçambique Quer Evitar exemplo do Afeganistão capacitando as FDS

Questionado pelo jornal “O País” sobre o caso do Afeganistão, um exemplo falhado de intervenção militar estrangeira, Jaime Neto defendeu que Moçambique está a fazer o seu melhor para dar equipamento e formação às FDS.

“A responsabilidade da defesa de um território é dever das forças desse território. No caso de Moçambique, a responsabilidade primária é das nossas Forças de Defesa e Segurança. Temos connosco as forças amigas, que estão aqui para apoiar nessa luta, mas nós estamos a capacitar constantemente a nossa força para garantir a continuidade das acções que estão a ser levadas à cabo pelas forças amigas. Obviamente, não será de um dia para o hoje que teremos esse poderio. Foi estipulado um período de três meses para a permanência das tropas estrangeiras, havendo condições para elas retirarem-se. Enquanto estivermos capacitados nós iremos enfrentar a situação sozinhos”, precisou.

Segundo o governante, as zonas recuperadas pelas forças no terreno, irão carecer de um trabalho apurado quer do INGD, assim como da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN), para que o fenómeno terrorismo não volte a ter espaço nessas comunidades

الجمعة، 13 أغسطس 2021

ONG revela lista de 10 empresas que ganharam mais concursos nas FDS entre 2015-2019

 


No seu mais recente estudo sobre o custo financeiro do combate aos ataques terroristas na província de Cabo Delgado, o Centro de Integridade Pública (CIP), uma organização da sociedade civil que se dedica à defesa da integridade e transparência na gestão do erário, revela haver 10 empresas que se destacaram como “grandes fornecedoras” de bens e serviços de natureza não militar ao sector da defesa e segurança entre 2015 e 2019, ou seja, durante o primeiro mandato de Filipe Jacinto Nyusi.

Na pole position, diz o CIP, está a Indústria Nacional de Uniformes Policiais (INUPOL, Lda.), baseada em Maputo, que facturou um total de 969,2 milhões de Meticais (cerca de 24% do valor total das adjudicações do sector neste período). A INUPOL, diz o estudo, é detida pela Mozambique Holdings, Limitada e Chicamba Investimentos, SARL.

Em segundo lugar aparece a empresa Armazéns Anita & Serviços, Lda., que se dedica à venda de produtos de mercearia. A empresa amealhou um cumulativo de 430,7 milhões de Meticais (cerca de 10%) pelo fornecimento de géneros alimentícios/víveres para o sector castrense. A empresa, adianta a organização, tem como sócios José Raul Alves Pinhal Júnior e Culssum Amad.

O pódio das empresas de elite no fornecimento de bens e serviços às Forças de Defesa e Segurança é encerrado pela Lacmane Comercial, Limitada. A empresa pertencente à Arvinkumar Lacmane, Nilam Arvinkumar, Bijal Arvinkumar Lacmane e Jatin Arvinkumar Lacmane arrecadou 294,8 milhões de Meticais de 2015 a 2019, representado 7%.

A empresa Armazéns Munira, Lda. ocupa a quarta posição no ranking, com adjudicações no valor de 151,9 milhões de Meticais (4%), enquanto o Grupo ACI, Lda. está no quinto lugar com adjudicações na ordem de 128,9 milhões de Meticais (3,2%). A empresa é detida por Mahomed Zahid Abdul Carimo Ismail e Asslamo Abdul Carimo.

A sexta posição é ocupada pela ATA Construções, Lda., que embolsou 89 milhões de Meticais (2,2%), seguindo-se (no sétimo lugar) o Supermercado da Baixa, Lda., com 71 milhões de Meticais (1,7%). A empresa é detida por Mahomed Faruk Esmail Mahomed, Muhammad Hassan Faruk Esmail, Anisha Banoo Faruk Esmail, Amrin Faruk Esmail e Zaheda Abdul Gafar.

Nas últimas três posições estão a MHL, AUTO, SA; a Nantong Construction, Lda.; e a Unibasma, Lda.. A MHL, AUTO, SA (oitava posição) facturou 60,9 milhões de Meticais (1,5%) pelo fornecimento de viaturas da marca Mahindra; a Nantong Construction, Lda. (nona posição) cobrou 60,7 milhões de Meticais (1,4%); e a Unibasma, Lda. (último lugar) conseguiu arrecadar 53,6 milhões de meticais, representado 1,3% do total. 


الأحد، 8 أغسطس 2021

PR Nyusi lança amanhã oficialmente a missão da força em estado de alerta da SADC


O Presidente da República, e Comandante-Chefe das (FDS), Filipe Nyusi, trabalha desde ontem na província de Cabo Delgado em diversas posições das FDS,onde para além de aferir a moral, inteira-se das condições operativas e logísticas das forças de defesa.

Hoje, dia 8 de Agosto, o Chefe do Estado e Presidente em Exercício da SADC recebe, na Cidade de Pemba, o seu homólogo do Botswana, Mokgweetsi Masisi, na qualidade de Presidente em Exercício do Órgão de Cooperação nas áreas de Defesa e Segurança da SADC.

Segundo um comunicado da Presidência da República na posse da "Folha de Maputo", refere que os dois estadistas irão proceder amanhã, dia 9 de Agosto, na Cidade de Pemba, ao lançamento oficial da Força em Estado de Alerta da SADC, contingente que integra as Forças de Defesa e Segurança da África do Sul, Botswana, Angola, Lesotho e Tanzânia, nas especialidades de forças terrestres, navais, aéreas, inteligência, logística, entre outros.

O acto irá constituir o ponto mais alto da materialização das decisões da Cimeira Extraordinária DA SADC realizada em Maputo, a 23 de Junho de 2021, e assinala a plena prontidão para o desdobramento no Teatro Operacional Norte, no sentido de apoiar a República de Moçambique no combate ao terrorismo e extremismo violento que assola alguns distritos do província de Cabo Delgado, com impacto no país e na região.

Refira se que neste momento, o Exército moçambicano, em coordenação com as Forças ruandesas, regista avanços significativos na ocupação de importantes bases dos terroristas, com registo de pesadas baixas do lado inimigo, o que permite a retoma da normalidade nas áreas outrora consideradas de risco.