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quarta-feira, 22 de maio de 2024

ÁGUA MAIS CARA: AUTORIDADE REGULADORA DE ÁGUAS REAJUSTA TARIFAS DE REFERÊNCIA

 


As tarifas de água poderão ser reajustadas a qualquer momento pelas autoridades em todo o país.

Para se ter uma ideia, a taxa de referencia por metro cúbico para Maputo/Matola/Boane será 64 meticias e oitenta centavos contra os anteriores 51 meticais por metro cúbico, o que equivale dizer que subiu 13 meticais.

Na cidade da Beira a tarifa de referência era de 47 meticais e agora sobe para 57 meticais.

Já em Nampula, sai de 53 meticais para 64 meticais, o que indica uma subida de 11 meticais.

Para Xai-Xai, Chongoene e Limpopo a taxa de referencia por metros cubico será de 53.44 meticais.

De acordo com as autoridades, as variáveis do Índice de Revisão Periódica (Ir) e preços na estrutura de custos da água bruta, dos bens e serviços adquiridos no exterior foram determinantes neste processo.

Chipande jura de pês juntos que não tem nenhuma ligação com acções ilícitas de Malanga

 


Um golpe de Estado foi, recentemente, fracassado pelo exército na República Democrática do Congo. Entre os que estavam naquela empreitada estava Christian Malanga que supostamente tem ligações com Alberto Chipande, proeminente membro da Frelimo, daí que o líder do MDM, Lutero Simango, defende que o mesmo deve ser convocado pelo Conselho de Segurança para explicar as suas ligações com os golpistas na RDC. No entanto, o veterano da Luta de Libertação Nacional reiterou que não tem nenhum vínculo com as acções ilícitas de Malanga, instando as autoridades para investigarem as eventuais actividades praticadas pelo mesmo em solo pátrio.

Esneta Marrove

Na sequência do golpe de Estado falhado na República Democrática do Congo (RDC), várias imagens nas redes sociais de Alberto Chipande na companhia Christian Malanga, considerado um dos líderes do grupo que pretendia tomar o poder a força na RDC.

No entender de Lutero Simango, presidente do MDM, o homem que deu o primeiro tiro da Luta e Libertação Nacional deve ser chamado pelo Conselho de Segurança para explicar as relações com Malunga visto que esta situação pode colocar em causa a cooperação de Moçambique com os demais países.

“Nós Sabemos que tanto Congo como Moçambique são membros da SADC, e estamos todos comprometidos em combater o terrorismo, então, é uma preocupação legítima que nós temos, por isso, mais uma vez, o general Alberto Chipande tem a obrigação de explicar aos moçambicanos o que sabe sobre isso”, referiu

Na resposta, através da sua Fundação (Alberto Chipande), o proeminente membro da Frelimo vincou que não tem nenhuma relação as acções ilícitas de Christian Malanga.

“A Fundação, reitera que não tem qualquer vínculo com as acções ilícitas do (Sr) Christian Malanga, bem com, reafirma o seu compromisso com os valores de promoção da paz, legalidade e desenvolvimento social”, refere a fundação para posteriormente instar as autoridades a investigar todas acções ilícitas praticadas pelo congolês em Moçambique.

“Nestes termos, a Fundação encoraja as autoridades a investigar a fundo a entrada e as eventuais atividades ilícitas praticadas pelo sr Malanga no solo pátrio, garantindo que qualquer infração seja punida nos termos da lei. A Fundação, reafirma o seu compromisso com a transparência e integridade, distanciando-se de quaisquer ações que possam comprometer a sua missão e reputação”.

⛲ Evidências

José Manteigas diz Momade foi eleito pela maioria e vinca que VM é assunto do passado

 


O porta – voz da Resistencia Nacional de Moçambique (RENAMO), José Manteigas, repudiou as manifestações em torno das decisões tomadas no Congresso, defendendo que Ossufo Momade foi eleito democraticamente. Relativamente ao braço de ferro entre actual direcção da perdiz e Venâncio Mondlane, Manteigas disse faz parte do passado, uma vez que agora o foco são as eleições gerais.

Mesmo com as agressões que os jornalistas e membros do partido foram alvo durante a reunião magna, José Manteigas disse, em viva voz, que o VII Congresso da Renamo “foi mais uma festa e exemplo de Democracia”.

Na terça – feira, 21 de Maio, os membros e simpatizantes da perdiz na Cidade de Quelimane, ´província da Zambézia, marcharam como objectivo de repudiar as decisões que foram no Congresso, com destaque para a reeleição de Ossufo Momade. No entender do porta – voz da Renamo não há motivos de queixa, visto que Momade foi escolhido pela maioria.

“O que sabemos é que Ossufo Momade foi eleito democraticamente num universo de nove candidatos, onde ele teve uma vitória expressiva. É um presidente legítimo, portanto, esperamos que isto não constitua motivo de desânimo para os moçambicanos, porque o partido, com o congresso, abriu uma nova página e estamos focados em preparar as eleições gerais”, declarou.

Relativamente ao braço de ferro entre actual direcção da perdiz e Venâncio Mondlane, Manteigas disse faz parte do passado, uma vez que agora o foco são as eleições gerais. “Com o sétimo congresso nós fechamos a página do mandato passado. Para nós agora, o foco são as eleições, assunto de Venâncio é assunto do passado”.

Nas entrelinhas, o porta – voz da Renamo revelou que as linhas gerais do manifesto do partido para eleições gerais, aprovadas no VII Congresso, abordam estratégias conducentes à Paz, pedra-angular da estabilidade social e do desenvolvimento, sendo que na verdade da paz defendeu que urge identificar medidas assertivas para o combate ao terrorismo e fenómenos similares que degradam profundamente o tecido social moçambicano.

Refira-se que a despartidarização do Estado, o combate à corrupção, ao clientelismo e outros fenómenos nefastos à sociedade constituem igualmente as linhas de força do manifesto do maior partido da oposição em Moçambique.

⛲ Evidências

Chipande deve explicar ligação com suposto golpista da RDC, diz Simango

 


O líder político do partido MDM, Lutero Simango, desafiou ao Conselho de Segurança de Moçambique a convocar o general Alberto Chipande para a prestação de declarações sobre a sua ligação com um dos líderes da tentaiva de golpe de Estado na República Democrática do Congo.

Depois de se ter tornado público que Christian Malanga, um congolês que vivia no exílio, citado como líder da tentativa de golpe de estado no Congo, tinha negócios em Moçambique ligados a área de Mineira, e tinha também relações com Alberto Chipande, um destacado membro da Frelimo, Lutero Simango diz que é importante que Chipande preste declarações para que Moçambique saia limpo como país.

“Qualquer envolvimento de um cidadão ligado a Moçambique numa tentativa de golpe de Estado de um outro país é uma ameaça as nossas relações internacionais. Nós Sabemos que tanto Congo como Moçambique são membros da SADC, e estamos todos comprometidos em combater o terrorismo, então, é uma preocupação legítima que nós temos, por isso, mais uma vez, o general Alberto Chipande tem a obrigação de explicar aos moçambicanos o que sabe sobre isso”.

O líder político do MDM acrescentou ainda que o problema do mercado informal em Moçambique não é dos vendedores informais, mais dos exploradores dos recursos Minerais. “Os que exploram os nossos recursos, os que exploram pedras preciosas, os que exploram a madeira de forma ilegal é que constituem ameaça a segurança nacional, e isso pode ser associado de forma directa ou indirecta a situação em Cabo Delgado”.

Trabalhadores do extinto BPD insatisfeitos com os dividendos pagos pelo ABSA em duas décadas

 


Ao fim de 19 anos, antigos funcionários do extinto Banco Popular de Desenvolvimento (Gestores, Técnicos e Trabalhadores) receberam, finalmente, os seus primeiros dividendos, resultantes da compra de 20% do capital social do também extinto Banco Austral.

O valor, que devia alegrar aquele grupo de sócios do actual Absa Bank Moçambique, que investiu parte das suas reservas em prol de um futuro melhor, está a causar muita preocupação no seio dos antigos trabalhadores do BPD. Em causa está o facto de os dividendos pagos, em Março e Abril últimos, serem inferiores, em grande parte dos trabalhadores, a 5.000,00 MT (cinco mil meticais). Aliás, há trabalhadores cujo valor é inferior a 2.500,00 MT (dois mil e quinhentos meticais).

O pior, diz o grupo, é não haver informações acerca do valor. Apenas foram comunicados que o Absa ia pagar os dividendos este ano e que deviam regularizar a sua situação, nos casos em que estes não tinham a situação regularizada. Também foram comunicados que a União (agremiação que representa os interesses dos ex-trabalhadores do BPD junto do banco) ia reter, na fonte, um valor de 2,50 MT (dois meticais e cinquenta centavos) por cada acção detida no Absa Bank para o pagamento de serviços administrativos.

Os ex-funcionários do BPD dizem não saber porquê o valor não foi pago nos anos anteriores; por que razão a quantia paga é inferior a 5.000,00 MT; e muito menos a forma como o bolo foi dividido entre os accionistas, isto é, o valor pago por cada acção.

A escritura pública de aquisição de 20% do capital social do Banco Austral pelos trabalhadores do antigo BPD foi assinada a 28 de Fevereiro de 2005, após 10 anos de negociações. Na altura, Teodoro Waty, então Presidente do Conselho de Administração da União – Sociedade de Gestão e Participações, SARL disse, em carta dirigida ao grupo, que o investimento representava uma “larga visão do futuro”, solicitando aos accionistas a pagar, individualmente, a parte que lhe cabia na estrutura accionista.

“Carta” contactou a administração da União – Sociedade de Gestão e Participações, SARL para obter respostas que inquietam os seus membros. Em carta enviada ao nosso jornal, o PCA da União, Alfredo Chilaule, afirma que questões sobre o pagamento de dividendos aos antigos trabalhadores do BPD devem ser encaminhadas ao Absa Bank Mozambique e que não teve quaisquer papéis no processo de pagamento deste valor, visto que “a decisão de pagar os dividendos aos accionistas do Absa Bank Mozambique é tomada em Assembleia-Geral daquela instituição, limitando, desta forma, qualquer espaço para negociação fora do órgão”.

A fonte diz ser da responsabilidade da agremiação “auxiliar os GTT´s [Gestores, Técnicos e Trabalhadores do BPD] na tramitação administrativa do processo de acções adstritas aos accionistas minoritários junto aos órgãos competentes, como IGEPE, Direcção Nacional do Património do Estado e Absa Bank Moçambique”.

Por sua vez, o Absa explica que a decisão de pagar os dividendos aos accionistas foi tomada em sede da Assembleia-Geral e resulta da “sólida performance do Banco ao longo dos últimos anos, marcada por uma constante melhoria da sua posição de liquidez e capital”.

De acordo com o Banco, os dividendos pagos são referentes aos exercícios económicos de 2022 e 2023, no valor total de 511.348.063,53 Meticais e 811.347.060,84 Meticais, respectivamente, e correspondem a 50% do lucro líquido do banco de cada ano económico.

O Relatório e Contas de 2023, consultado pela “Carta”, indica que o Absa Bank Moçambique teve um resultado líquido de 1.622.694 mil Meticais, enquanto em 2022 obteve um lucro de 1.022.695 mil Meticais.

À “Carta”, o Absa defendeu que os trabalhadores ainda não haviam recebido qualquer dividendo porque o banco não se encontrava saudável. Os Relatórios e Contas consultados pela nossa reportagem mostram que, entre 2019 e 2021, o banco obteve lucros inferiores a mil milhões de Meticais, no entanto, em 2018, obteve um lucro superior a 1.3 mil milhões de Meticais, um valor superior ao de 2022, porém, nada foi pago aos accionistas.

De acordo com os dados fornecidos ao nosso jornal, o Absa Bank Moçambique conta com 1.248 accionistas, sendo o Absa Group Limited (de origem sul-africana), o principal detentor de acções, com 98.68% do capital do Banco. Ou seja, os trabalhadores do antigo BPD detêm apenas 1,32% das acções do Absa Bank Moçambique

⛲ Cartamoz 

terça-feira, 21 de maio de 2024

Suposto líder da “tentativa de golpe” de Estado na RDC tinha relações com Chipande e negócios em Moçambique

 


Christian Malanga, um congolês que vivia no exílio, citado como líder da tentativa de golpe de Estado na República Democrática de Congo (RDC), tinha negócios em Moçambique, ligados à actividade mineira. 

E relações com Alberto Chipande, um destacado membro da Frelimo (veterano de guerra), partido no poder deste a independencia de Moçambique em 1975. Malanga foi recebido por Chipande em casa em data não estabelecida, numa visita que visava receber conselhos em matéria de segurança.

A seguir ao encontro, ele postou, no seu perfil no Facebook, um texto com vídeo, onde exprime sua honra pela recepção.

Foi a 10 de Setembro de 2023, uns 7 meses atrás: 

“Foi uma honra discutir com o revolucionário e fundador de #Moçambique, General Alberto Joaquim #Chipande. As semelhanças que Cabo Delgado e o Leste do Congo enfrentam actualmente são muito semelhantes. Agradeço à liderança de Moçambique por aconselhar o #NewZaire na reforma da segurança. #Eyebana Toza ya Nzambe #newzaire”.

No vídeo, vê-se um Chipande embrenhado numa aura paternal, dizendo para Malanga qualquer coisa como “nós já deixamos as matanças, agora fazemos negócios”. Na tarde de hoje, tentamos em vão obter uma reação da família Chipande à morte de Malanga, depois do que analistas apelidam como tendo sido uma "inventona" golpista. 

Christian Malanga detinha interesses empresariais em Moçambique. Ele era sócio da Bantu Mining Campany, uma empresa envolvida em actividade mineira, criada em Julho de 2022. Foi identificado como congolês no acto de registo de empresa em Moçambique, detinha 33,3% da empresa da Bantu, contra 33,4% de Cole Ducey, americano, e 33,3% de Benjamim Polun, também americano.

No entanto, quatro meses depois, os três accionistas decidiram mudar a estrutura, tendo Cole Ducey passado a controlar 99,72%, contra 0,14% de Malanga e igual porção para Polun. A empresa dedica-se a pesquisa e exploração mineira, compra e venda de minérios.

Os três registaram também a Global Solutions Moçambique, onde Malanga controlava 55%, contra 45% de Polun. A firma registada em Chimoio, província de Manica, em Setembro de 2022, actua na área de mineração, construção civil, segurança, educação e saúde.

Em Abril de 2022, Malanga, Polun e Ducey abriram a CCB Mining Solutions, onde cada um controlava 33,33% das acções, também envolvida em actividade mineira.  

Nascido em 1983 na então República do Zaire, Malanga cresceu em Ngaba, em Kinshasa, e morou na África do Sul e na Suazilândia antes de se estabelecer nos Estados Unidos.

As últimas informações da agência Reuters dão conta de que o líder da tentativa de golpe no domingo na República Democrática do Congo (RDC) foi morto e cerca de 50 pessoas, incluindo três cidadãos norte-americanos, foram presos. O tiroteio começou por volta das 4 horas da manhã na capital Kinshasa, disse um repórter da Reuters. Homens armados atacaram a presidência no centro da cidade, segundo o porta-voz Sylvain Ekenge.

Outro ataque ocorreu na casa próxima de Vital Kamerhe, um membro do parlamento que é apontado para se tornar presidente, disseram o porta-voz de Kamerhe, Michel Moto Muhima, e o embaixador japonês em postagens no X.

Moto Muhima disse que dois guardas e um agressor foram mortos no incidente. Ekenge também disse que um agressor foi morto lá.

Um projéctil disparado de Kinshasa atingiu a cidade de Brazzaville, na vizinha República do Congo, ferindo várias pessoas, informou o governo num comunicado, acrescentando que uma pessoa foi hospitalizada. Uma página do Facebook que parece pertencer a Malanga publicou um vídeo transmitido ao vivo do que parecia ser o ataque.

"Nós, os militantes, estamos cansados. Não podemos continuar com Tshisekedi e Kamerhe, eles fizeram muitas coisas estúpidas neste país", disse Malanga em Lingala no vídeo, que não foi verificado de forma independente pela Reuters.

A embaixadora dos EUA, Lucy Tamlyn, disse numa publicação nas redes sociais que estava “muito preocupada” com relatos de que cidadãos americanos teriam estado envolvidos nos eventos.

"Tenham a certeza de que cooperaremos ao máximo com as autoridades da RDC enquanto investigam estes actos criminosos e responsabilizam qualquer cidadão dos EUA envolvido em actos criminosos", disse ela. A embaixada dos EUA já havia emitido um alerta de segurança sobre "actividades contínuas de elementos de segurança da RDC" e relatos de tiros na área.

A missão de estabilização das Nações Unidas na RDC disse que a sua chefe, Bintou Keita, condenou os incidentes nos termos mais veementes e ofereceu o seu apoio às autoridades congolesas numa publicação no X. Tshisekedi foi reeleito para um segundo mandato como presidente em Dezembro, mas ainda não nomeou um governo.

Homem morre electrocutado na casa da amante tentando consertar Tomada

 


Tentou ser o mínimo prestativo na casa da suposta amante, mas acabou morrendo electrocutado. A vítima, um homem de 37 anos de idade tentou consertar a tomada da sala, mas o inesperado aconteceu. 

Segundo relatos da mãe da segunda esposa do falecido, que presenciou a cena, o homem compareceu à residência da filha, que estava ausente, e tentou consertar a tomada da sala. 

Ao retirar cabos eléctricos de uma pasta e acender uma vela para queimar os cabos e ligar à tomada, o homem acabou sofrendo uma descarga eléctrica. 

Mesmo pedindo socorro e orientando a sogra a desligar o disjuntor, infelizmente não foi possível evitar a tragédia.

Vizinhos tentaram ajudar, mas não foram a tempo de evitar a morte. Após sua morte, surgiram conflitos entre a família do falecido e a família da amante. 

As descoberta de que o homem mantinha um relacionamento extraconjugal com a vizinha e com a qual teve um filho causou indignação e revolta na família enlutada.

A falta de aproximação da amante e a ausência de explicações à família do falecido geraram ainda mais conflitos.

A situação agravou-se quando a família do homem decidiu confrontar a amante em sua residência, exigindo explicações e sua presença no funeral.

Após um desentendimento entre as famílias do falecido e da segunda esposa, a amante finalmente confirmou o relacionamento com o falecido e prometeu comparecer ao funeral.

“As eleições em Moçambique não são ganhas nas urnas”, dizem analistas



O partido Frelimo carrega uma vantagem nas eleições presidenciais, devido as victórias sucessivas e o sistema não transparente de eleições que caracteriza o contexto moçambicano. Esta opinião foi partilhada pelos analistas Borges Nhamire e Hélder Jauana, durante o programa Noite Informativa da STV.

Borges Nhamire explicou que as eleições em Moçambique não obedecem o processo padrão, mas são caracterizadas por dois mecanismos. O Primeiro é a “fráude”, caracterizada por “enchimento de urnas, manipulação das listas, pessoas que chegam para votar e os cadernos eleitorais não têm os nomes, polícia que invade a Assembleia de voto para carregar as urnas e aparecer depois de dois dias”.

O segundo é o “campo de disputa política desnivelado, a nível da Frelimo”, visto que, segundo Nhamire, os funcionários públicos, os polícias e até os juízes são obrigados a apoiar a Frelimo.

A título de exemplo, trouxe a figura do candidato da Frelimo para as eleições presidenciais, Daniel Chapo, que durante o seu percurso político foi chefe em círculos da Frelimo.

“Eu vi um currículo, não sei se é oficial, que mostrava o trabalho político que Chapo já fez. Este trabalho político é chefe do círculo no lar onde ele morrou, depois chefe do círculo na conservatória onde ele trabalhou em Nacala, Chefe do círculo da Frelimo na administração do local onde ele trabalhou, e isso é um assumir que nas instituições públicas, pessoas que seguem o papel de servidor público lideram círculos da Frelimo”.

Helder Jauana, por sua vez, explica que o processo democrático em Moçambique pode ser visto como “uma democracia de partido dominante”, e justifica: “a Frelimo é que tem vencido todas as eleições gerais, significando que o facto de ser uma bancada parlamentar maioritária permite que tenha benefícios que os minoritários não têm (…) Moçambique é uma democracia de partido dominante como é o ANC, na África do Sul e MPLA,em Angola”.

Mais de mil pessoas morreram durante a greve dos profissionais de saúde



O Governo e a Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) estão longe do consenso com a vista a colocar um ponto final a greve que está a condicionar sobremaneira o Sistema Nacional de Saúde. Enquanto as duas partes continuam desavindas, os utentes continuam a sofrer nas unidades sanitárias, sendo que desde o arranque da greve cerca de 1000 pessoas perderam a vida nos hospitais em todo território nacional.  

A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) deu, na segunda-feira, 20 de Maio, o ponto de situação da greve que decorre há 3 semanas em todos o país.

De acordo com Anselmo Muchave, presidente da APSUM, a ausência de profissionais de saúde já fez 1000.

“Neste momento, por falta de atendimento nas unidades sanitárias, 1000 pessoas perderam a vida nos hospitais. Em condições normais, os hospitais não chegam a registar tantas mortes”, disse Muchave.

Diante de tantas mortes, os profissionais de saúde pedem que o Governo “considere cada utente como uma parte de nós. A saúde está a ser negligenciada por um sistema que não consegue resolver os problemas trazidos à luz pelos profissionais de saúde. Por isso, vamos continuar a ficar em casa, mesmo com as ameaças”

Por outro lado, a APSUM exigiu reenquadramento definitivo e melhores condições de trabalho.

“Todos os dias somos seviciados e o nosso direito à reivindicação é violado, através da entrega de guias sem fundamento e sem seguir o protocolo. Excelências, se acham que estamos a exagerar nas nossas reivindicações, então dê-nos a fórmula para fabricarmos os medicamentos constantes nas listas nacionais de medicamentos que há muito já não recebemos nas unidades sanitárias, incluindo paracetamol”. (Esneta Marrove)

⛲ Evidência

Nyusi destaca prestação da UIR na defesa de Mocímboa da praia, em Cabo Delgado



O Presidente da República, Filipe Nyusi, destacou, durante a Gala alusiva aos 25 anos aos 25 anos da Academia de Ciências Policiais, a prestação da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) na defesa da vila de Mocímboa da praia, na província de Cabo Delgado, contra os ataques terroristas.

De acordo com o Chefe de Estado, que falava na qualidade de Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, os feitos alcançados por aquela unidade da Polícia da República de Moçambique (PRM) derivam do aprimoramento das formações de oficiais da corporação, tendo dado o exemplo da Academia de Ciências Policiais.

Importa referir que a Unidade de Intervenção Rápida está na linha da frente no combate ao terrorismo na vila de Mocímboa da Praia.

⛲ Evidências