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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Polícia sul-africana deteve líder do sequestro de Jahyr Abdula em Joanesburgo

 


A Polícia sul-africana anunciou ontem a detenção, em Brackenhurst, sul de Joanesburgo, de um homem de 37 anos suspeito de liderar o sequestro do moçambicano Jahyr Abdula e de outros raptos em Gauteng e na capital moçambicana, Maputo.

Contactada pela Lusa, a porta-voz do comando nacional da Polícia (SAPS, na sigla em inglês), Athlenda Mathe, avançou que o homem é de nacionalidade sul-africana.

Num comunicado divulgado na tarde de ontem, a polícia sul-africana considerou, sem avançar detalhes, o homem de 37 anos como sendo “o mentor e suposto líder por trás de uma onda de sequestros de elevado perfil em que foi exigido resgate, em várias partes de Gauteng, bem como em Maputo, Moçambique”.

Segundo a força de segurança sul-africana, o alegado mentor do sequestro do filho mais velho do presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), o moçambicano Salimo Abdula, foi detido juntamente com mais três associados na passada quarta-feira, em Brackenhurst, junto a Alberton, localidade no sul de Joanesburgo, a capital económica do país, onde reside uma vasta comunidade portuguesa e lusodescendente.

“Nesta morada, a polícia encontrou e apreendeu três veículos de alta potência, 6.000 comprimidos de Mandrax, dinheiro em numerário, um recibo de venda de uma propriedade de 1,9 milhões de rands [110 mil euros], em Bryanston, várias roupas de marcas de luxo, todos os quais a polícia acredita terem sido adquiridos com o dinheiro dos pagamentos de resgate em dinheiro”, explicou a SAPS.

“Os quatro foram presos e estão sob custódia policial”, salientou.

A polícia sul-africana adiantou que um quinto elemento desta rede criminosa foi preso também, na quinta-feira, em Benoni, cerca de 40 quilómetros a leste da capital sul-africana, outra região significativa de portugueses e falantes de português.

“O mentor e seus associados são acusados de sequestro e de exigirem resgate em vários casos de elevado perfil, incluindo o de Jahyr Abdula, um cidadão moçambicano e o seu amigo, sequestrados em 15 de Outubro de 2021”, referiu a polícia sul-africana.

Segundo a SAPS, “a dupla tinha acabado de entrar em Joanesburgo vinda de Moçambique numa coluna de três veículos quando foram parados pelos seus captores que numa carrinha BMW azul equipada com luzes azuis e sirenes”.

“A dupla foi retirada da coluna e mantida em cativeiro”, adiantou.

A polícia sul-africana revelou que “o amigo de Abdula foi resgatado no mesmo dia por vários elementos das agências de segurança do país em articulação com empresas de segurança privada”, acrescentando que “[Jair] Abdula foi resgatado um mês depois numa residência na sexta-feira, 26 de Novembro de 2021”.

A SAPS destacou ainda o caso de Yasin Bhiku, um cidadão indiano que foi sequestrado à porta de sua casa em Lenasia, em 11 de Janeiro de 2021.

Apesar de não estar relacionada com este sindicato criminoso, a polícia sul-africana anunciou também ontem o resgate de uma menina de 11 anos que foi raptada à porta da escola em Mayfair, no ano passado.

A menina foi posteriormente encontrada e resgatada num assentamento informal perto do Soweto, sudoeste de Joanesburgo, segundo a polícia sul-africana.

A brigada especial anti-sequestro foi criada em 18 de Novembro de 2021, após um aumento no número de casos de sequestro em que foi exigido resgate, refere-se no comunicado da polícia sul-africana.

A África do Sul, um dos países mais violentos do mundo, registou um aumento do número de raptos denunciados à polícia no último trimestre de 2021, com 85 casos de pessoas sequestradas por resgaste, a maioria em Gauteng, segundo a polícia sul-africana. 

Rússia fora da SWIFT e Moçambique sofrerá

 


Mais de 300 bancos russos estão impedidos de realizar transações com congéneres do mundo inteiro em resultado da retirada da Rússia da SWIFT, por decisão da União Europeia. E Moçambique também vai sofrer impacto negativo da medida.

Como forma de sancionar a Rússia pelo ataque à Ucrânia, Bruxelas decidiu retirar a Rússia da SWFT, que até então era o segundo maior país naquela plataforma, atrás apenas dos Estados Unidos.

Entretanto, o economista Muktar Abdul Carimo entende que o que devia punir apenas à Rússia pode pôr de joelhos o mundo inteiro. E, antes de atingir a todos os países, “o primeiro impacto será mesmo para os da comunidade europeia, principalmente a Alemanha, que depende do gás que vem da Rússia. Fora isso, a Rússia é dos maiores exportadores, fora gás e petróleo, de trigo”, explica o economista.

Sucede que, com a Rússia fora da SWIFT, os bancos russos passam a não poder fazer nem receber pagamentos vindos do estrangeiro. Isto vai dificultar a circulação de importantes commodities russas, como o petróleo e o gás natural. E é aí que Moçambique começa a sofrer os efeitos.

“Com esta retirada, os países dos combustíveis automaticamente vão subir, a inflação nos países também dispara”, porque “tudo depende dos combustíveis e do petróleo”, e isso vai também “limitar a capacidade do Estado para fazer investimento”, explica Abdul Carimo.

O economista Muktar Abdul Carimo entende que, a estas alturas, tudo que Moçambique pode fazer é tomar medidas para atenuar “porque evitar já não é possível, nem para Moçambique nem para qualquer outro país”.

Talvez pelo seu nível de dependência em termos de petróleo, a Alemanha, por exemplo, foi um dos países que defendeu a permanência da Rússia na SWIFT. Não que ela, a Alemanha, concorde com a invasão russa à Ucrânia. Aliás, enviou para a Ucrânia 500 mísseis terra-ar e armamento anti-tanques. Para além disso, vai interditar o seu espaço aéreo a aviões russos, tal como fizeram a Polónia e a Roménia.

Ucrânia aceita negociar com a Rússia

 


Presidência da Ucrânia anuncia que concorda participar em conversações com a Rússia na fronteira com a Bielorrússia, perto de Chernobyl. Protestos contra a guerra reuniram hoje (27.2) centenas de milhares pela Europa.

O Presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo ucraniano, Volodymir Zelenskyy.

Neste domingo (27.2), as ameaças entre Moscovo e o Ocidente subiram de tom, a ponto do Presidente russo, Vladimir Putin, anunciar forças nucleares russas em "regime especial". Isso significa que Putin ordenou que armas nucleares russas fossem preparadas para uma maior prontidão de lançamento.os

Após o anúncio de Moscovo, que chocou o mundo, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy disse que estava disposto a "tentar" conversações com a Rússia, mas acrescentou que é "céptico" se estas conduzirão a um cessar-fogo. 

"Aleksandr Lukashenko (o Presidente bielorrusso) me pediu que as delegações russa e ucraniana se reunissem no rio Pripyat. Ressalto: sem condições. E digo isso com franqueza, como sempre, não acredito muito no resultado desta reunião. Mas vamos tentar", afirmou.

O Presidente da Biolorrúsia, Alexander Lukashenko (esq.), e o Presidente russo, Vladimir Putin (dir).

Bielorrússia media negociações

O presidente bielorrusso "assumiu a responsabilidade de garantir que todos os aviões, helicópteros e mísseis estacionados em território bielorrusso permaneçam no solo durante a viagem, as negociações e o retorno da delegação ucraniana" a Kiev.

Pouco antes, a Rússia informou que sua delegação estava indo para a região de Gomel, perto da fronteira ucraniana, para negociar uma possível cessação das hostilidades com a Ucrânia, segundo o chefe da delegação russa, Vladimir Medinski, assessor do presidente Vladimir Putin.

"No momento, está sendo elaborado o caminho para escolher o local na região de Gomel onde será garantida a máxima segurança para o lado ucraniano", detalhou Medinski. O encontro acontece no posto de controle Aleksandrovka-Vilcha, na fronteira ucraniana-bielorrussa, próximo à "zona de exclusão" criada em torno da usina nuclear de Chernobyl após o acidente de 1986.

Nesta manhã, Zelensky se recusou a negociar no território da Bielorrússia, país que acusou de ser cúmplice da agressão da Rússia ao seu país. "Varsóvia, Budapeste, Istambul, Baku, propusemos tudo isso para o lado russo e, de fato, qualquer outra cidade em qualquer país de onde os mísseis não sejam lançados contra nós vale a pena", disse Zelensky em outra mensagem de vídeo.

Kiev destruída após ataques russos.

União Europeia (UE) anuncia compra de armas

Na sequência do anúncio de Zelensky, pela primeira vez em sua história, a União Europeia (UE) anunciou que compraria armas para um país sob ataque, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A presidente da Comissão Europeia também propôs a proibição da passagem de qualquer avião russo pelo espaço aéreo da União Europeia e o veto às transmissões da Russia Today e da Sputnik em território comunitário, bem como novas sanções contra Bielorrússia por sua colaboração na invasão da Ucrânia.

Também o grupo G7 das principais nações industrializadas advertiu Moscovo de que poderia enfrentar sanções adicionais se a guerra na Ucrânia continuasse. Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos também concordaram hoje que quaisquer ganhos militares russos na Ucrânia não receberiam reconhecimento internacional.

A Suécia disse hoje que enviaria lançadores anti-tanque, rações de campo, capacetes e coletes anti-tanque para a Ucrânia.

Mais cedo, esta manhã, o chanceler alemão Olaf Scholz anunciou gastos massivos com a Defesa do país que, segundo ele, implicará o compromisso chave de pelo menos 2% do PIB da Alemanha; à medida que o conflito na Ucrânia obrigada Berlim a repensar a sua política externa.

Portugal, além de outros países, decidiu fechar o seu espaço aéreo a companhias russas. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reiterou hoje ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, a "condenação veemente" de Portugal à invasão russa da Ucrânia e o "apoio solidário à corajosa resistência ucraniana".

Centenas de milhares de pessoas em Berlim reunidas hoje pediram o fim da Guerra na Ucrânia.

Protestos

Ativistas russos contra a guerra continuaram hoje a manifestar-se nas ruas, de Moscovo à Sibéria, protestando contra a invasão da Ucrânia pela Rússia, apesar das detenções de centenas de manifestantes ocorridas nos últimos dias. 

Durante os quatro dias da guerra lançada pela Rússia contra a Ucrânia, as autoridades russas detiveram 5.250 pessoas por se manifestarem contra o conflito, segundo informou neste domingo a OVD-info, organização especializada em monitorar prisões e defender detidos

Desde o início da invasão russa, protestos eclodiram em várias cidades do mundo a guerra travada por Putin. Em Berlim, neste domingo, centenas de milhares de pessoas se manifestaram sob o lema "Pare a guerra. Paz para a Ucrânia e toda a Europa". Estima-se o número de participantes em cerca de meio milhão, apesar de apenas cerca de 20.000 pessoas terem se registradas.

Os manifestantes exigiram que o Governo russo encerre os ataques, retire-se da Ucrânia e restaure sua integridade territorial, e pediram ao Executivo alemão que mantenha as fronteiras abertas para refugiados.

A Ucrânia informa que pelo menos 352 civis, entre eles 14 crianças, foram mortos no país em decorrência do conflito. Hoje, o ACNUR, Agência de Refugiados da ONU, aumentou o número de refugiados ucranianos que deixaram seu país devido à guerra para 368 mil, incluindo os 150 mil que fugiram para a vizinha Polônia.

Nesta segunda-feira (28.2), o Conselho de Segurança da ONU realizará outra reunião urgente sobre a guerra na Ucrânia para abordar a crise humanitária, informaram neste domingo fontes diplomáticas.


Fonte:DW

Putin põe forças nucleares em alerta. Saiba onde atacaram os russos na Ucrânia

 


Rússia e Ucrânia aceitam negociações de paz sem precondições.

Vladimir Putin colocou este domingo as forças nucleares russas em alerta perante as

“ameaças da NATO”, numa escalada perigosa e de consequências imprevisíveis que ocorre no mesmo dia em que Rússia e Ucrânia aceitaram sentar-se à mesa das negociações para discutir a paz após quatro dias de violentos combates.

“Não só os países ocidentais tomaram medidas hostis contra a Rússia no plano económico - estou a falar das sanções ilegais que todos conhecemos -, mas os líderes dos principais países da NATO permitem-se fazer declarações agressivas contra o nosso país”, afirmou o Presidente russo ao anunciar a colocação das forças nucleares de dissuasão do país “num estado especial de prontidão”, que não especificou.



Fonte:CM


domingo, 27 de fevereiro de 2022

Ucrânia faz frente a Putin. Resistência ucraniana trava avanços russos

 


Kiev resiste a assalto noturno e presidente ucraniano diz que plano russo “fracassou”. Rússia captura primeira cidade e redobra ofensiva.

A Ucrânia continuava este sábado a resistir ao assalto cada vez mais brutal das forças russas, que parecem ter sido surpreendidas pela coragem e tenacidade das tropas ucranianas. Kiev é o símbolo maior dessa resistência e continuava este sábado sob controlo do governo ucraniano apesar de um feroz assalto noturno e de fortes bombardeamentos, num dos quais um edifício residencial foi atingido por um míssil, num ataque que contradiz as garantias russas de que não estão a atingir alvos civis.

Pelo menos 35 pessoas ficaram feridas, incluindo duas crianças, no ataque que esventrou um prédio com mais de 30 andares na zona Sul da capital ucraniana, perto do Aeroporto Sikorsky. O ataque ocorreu às primeiras horas da manhã, após aquela que foi a noite mais complicada para os defensores de Kiev, que enfrentaram um forte assalto das forças avançadas russas no Bairro de Obolon, na zona Norte da capital. “Aguentámos e repelimos os ataques inimigos. A luta continua”, disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, adiantando que os planos russos “fracassaram”.

Os combates em Kiev contradizem as alegações russas de que Putin teria ordenado uma suspensão das ações ofensivas na sexta-feira para dar espaço a uma possível negociação. Segundo o Kremlin, a ofensiva teria sido retomada este sábado à tarde após o fracasso dessa tentativa de diálogo, mas a realidade é que durante a alegada trégua houve registo de fortes combates e bombardeamentos em vários pontos do país além de Kiev. 

A sul, as tropas russas anunciaram ter tomado a cidade de Melitopol, o primeiro grande centro urbano capturado desde o início da invasão, e havia relatos de bombardeamentos em Carcóvia e Mariupol. Pelo menos 19 civis terão morrido na região de Donetsk durante os ataques deste sábado, incluindo seis imigrantes gregos. As tropas russas estavam também a aproximar-se da Central Nuclear de Zaporizhzhia, no Sul, e terão destruído uma barragem construída na região de Kherson em 2014 para impedir o abastecimento de água à Crimeia ocupada.



Fonte:CM

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Facebook bloqueou os meios de comunicação social russos devido a invasão à Ucrânia

 


O Facebook disse na sexta-feira que bloqueou os meios de comunicação social apoiados pelo Kremlin de ganhar dinheiro na rede social, em resposta à invasão russa da Ucrânia.

Agora proibimos os ‘media’ estatais russos de colocar anúncios ou ganhar dinheiro na nossa plataforma em qualquer lugar do mundo”, disse na rede social Twitter o chefe de política de segurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, acrescentando que a medida está prestes a ser implementada.

Gleicher prometeu que o Facebook vai continuar a “assinalar como ‘media’ estatal” mais meios de comunicação social apoiados pelo Estado russo. “Estas mudanças já começaram a ser implementadas e vão continuar durante o fim de semana”, disse.

A rede social, parte do grupo Meta, está a acompanhar de perto a situação na Ucrânia, disse Gleicher. “Vamos continuar a partilhar os passos que estamos a tomar para proteger as pessoas na nossa plataforma”, acrescentou.

O acesso ao Facebook foi na sexta-feira restringido na Rússia após os dirigentes daquela plataforma se terem recusado a suspender a “verificação de factos”, conforme solicitado pelo Kremlin, adiantou o vice-presidente do Meta, Nick Clegg.

O antigo vice-primeiro-ministro britânico acrescentou que o Meta pretende que os russos “continuem a ser ouvidos, partilhem o que está a acontecer e se organizem no Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger”, todas as plataformas do grupo.

As autoridades russas anunciaram uma “restrição parcial” no acesso ao Facebook, depois da rede social norte-americana ter limitado as contas de vários meios de comunicação social apoiados pelo Kremlin, na sequência da invasão russa à Ucrânia.

O regulador russo das comunicações, Rozkomnadzor, afirmou que as restrições afetaram a agência de notícias estatal RIA Novosti, o canal de televisão estatal Zvezda e os ‘sites’ pró-Kremlin lenta.ru e gazeta.ru., de acordo com a agência de notícias Associated Press.

As restrições das contas, segundo o Rozkomnadzor, incluíram a marcação do conteúdo como não credível e a imposição de restrições técnicas nos resultados de pesquisas, para reduzir audiências das publicações no Facebook.



Fonte:MMO notícias

Míssil russo atinge navio japonês e fere um dos tripulantes

  


Míssil atingiu o navio, chamado ‘Namura Queen’, e feriu num ombro um dos 20 filipinos que compõem a tripulação.

Um míssil russo atingiu na sexta-feira um navio de carga japonês ao largo da costa ucraniana, ferindo um dos membros da tripulação, noticia hoje a agência japonesa de notícias, a Kyodo.O míssil atingiu o navio, chamado ‘Namura Queen’, e feriu num ombro um dos 20 filipinos que compõem a tripulação, disse a empresa proprietária da embarcação à agência Kyodo, assegurando que o marinheiro não corre perigo de vida.

De acordo com a notícia, citada pela agência espanhola de notícias, a Efe, o navio tem bandeira do Panamá e é um propriedade de uma empresa de logística da cidade de Ehime, no oeste do Japão. A embarcação consegue navegar sem problemas e está no mar Negro, a caminho da Turquia, para avaliar os danos sofridos.


Fonte:MMO notícias

Já estão disponíbilizadas os resultados de admissão para UEM,UniZambeze e UniLurio



Os exames de admissão UEM para o ano lectivo de 2022 foram realizados nos dias 31 de Janeiro a 04 Fevereiro.


Os resultados dos Exames de admissão segundo o calendário académico da UEM do ano lectivo de 2022 serão publicados no dia 25 de Fevereiro de 22.


O inicio das aulas esta previsto para o mês de marco (dia 21 de marco), para os ingressos 2022.


Parabéns para os que vão Admitir neste Ano, e Boa Sorte no próximo ano para os que não Admitiram.

Consultar no Link abaixo

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Grevistas de Xinavane em risco de ter pena de até cinco anos de cadeia

 


O alerta é do jurista Faizal de Abreu, que explica que a moldura penal há-de ser pelos actos de vandalização de bens públicos e privados. Mas há, também, responsabilizações que passam por processos disciplinares, como mesmo a expulsão. 

Casas queimadas ou vandalizadas, roubo de bens, queima de viaturas e vandalização de outras infra-estruturas públicas e privadas é o resultado do acto que começou como simples greve. E, nestes termos, os grevistas cometeram crimes, dizem juristas.

“A moldura vai de um a cinco anos para os tipos legais de crime que encontramos neste caso”, diz Faizal de Abreu, detalhando que elas (as molduras penais) até podem se agravar caso se descubra crimes conexos. “Se se descobrir que houve mortes, a pena será outra”, repisa.

Para o caso de bens do Estado destruídos, o Ministério Público não precisa esperar pela queixa, deve tomar já medidas com vista à responsabilização dos autores.

“Neste caso, o Estado inicia o procedimento penal, independentemente de queixa, porque estamos a falar de crime público”.

Fora a responsabilização pelos danos em bens públicos, o jurista Rodrigo Rocha diz que os singulares que também saíram lesados podem submeter queixas de forma particular.

“Quem sofre esta perda, pode também exigir que sejam responsabilizadas as pessoas que causaram a perda, ainda que essa entidade a ser ressarcida seja mesmo o empregador”, diz Rocha acrescentando ainda que a reivindicação dos trabalhadores da açucareira de Xinavane pode sair ainda mais pesada para os grevistas com sanções disciplinares pela empresa.

“Se começa uma greve que não é autorizada, depois avança para uma manifestação na qual são destruídos bens da entidade empregadora ou até bens públicos, pode se começar um processo disciplinar contra todos os responsáveis e uma das sanções aplicáveis seria o despedimento”.

As autoridades policiais já haviam avançado que há 27 detidos, porém, porque a acção de vandalização envolveu mais pessoas, os juristas defendem a necessidade de um trabalho de perícia, sob risco de sancionar os que não tenham cometido crimes.



Fonte:O país

Rússia diz estar disponível para negociar com Ucrânia

 


As tropas russas entraram hoje em Kiev. Os militares ucranianos tentaram evitar a invasão, explodindo uma ponte, mas tal não foi suficiente para travar o inimigo. Emocionado, o Presidente ucraniano apresentou-se à Nação e lamentou que o país está sozinho perante a Rússia, mas não vai ceder. A Rússia já manifestou o desejo de se reunir com a Ucrânia.

As tropas russas avançaram esta sexta-feira até Kiev, capital da Ucrânia. Nas primeiras horas do dia, os blindados russos foram parados a poucos quilómetros do coração da Ucrânia pelos militares ucranianos, que na tentativa de evitar invasão explodiram uma ponte. Foi sol de pouca dura e o que se segui foram danos cujo impacto ainda está longe de ser mensurado.

O vice-ministro da Defesa da Ucrânia disse que o exército ucraniano estava a defender as suas posições em quatro frentes, apesar de estarem em menor número. Ao segundo dia de guerra na Ucrânia, o rasto de destruição já é bem notório.

O Presidente da Ucrânia revelou a morte de mais de 137 ucranianos, soldados e civis, no primeiro dia da invasão. A Rússia não reportou quaisquer baixas do seu lado, mas Volodymyr Zelensky anunciou perdas infligidas ao adversário, sendo seis helicópteros, mais de 30 tanques e 130 veículos armados.

Segundo o Presidente ucraniano, Moscovo está também a visar áreas civis durante as suas ofensivas. Contudo, em algum momento, a Rússia terá de falar com a Ucrânia para pôr fim aos combates.

“A Rússia terá de falar connosco, mais cedo ou mais tarde. Para falar sobre como parar os combates e travar a invasão. Quanto mais cedo esta conversa começar, menores serão as perdas para a própria Rússia”, disse.

Num discurso televisivo dirigido à Nação, Volodymyr Zelensky elogiou ainda o heroísmo ucraniano face ao avanço russo e saudou os protestos dos que estão contra a guerra.

“Quero dizer a todos os cidadãos da Federação Russa que saíram para protestar que nós os vemos. Significa que vocês nos ouviram. Significa que estão a começar a acreditar em nós. Lutem por nós. Lutem contra a guerra”, disse Zelensky.

Com lágrimas nos olhos, mas a tentar manter a compostura, foi assim que Volodymyr Zelensky se apresentou aos ucranianos, no final de um dia em que a Rússia invadiu o seu país natal.

O Chefe de Estado mandou uma mensagem clara ao Ocidente, lamentando que a Ucrânia está sozinha contra o exército russo.

“Quem está pronto para lutar connosco? Eu não vejo ninguém. Quem está pronto para garantir a adesão da Ucrânia à NATO? Todos estão com medo”, afirmou Zelensky, agradecendo pelas sanções aos países do Ocidente, mas na sua opinião ainda insuficientes.

O Presidente da China, Xi Jinping, quebrou o silêncio e apelou para que Kiev e Moscovo resolvam os seus problemas por meio de negociações, e sublinhou que Pequim respeita a soberania e a integridade territorial de cada Estados envolvido na guerra.

Por sua vez, Putin assegurou ao Presidente chinês que está disposto a dialogar com Kiev.

Entretanto, uma das consequências da guerra entre a Rússia e Ucrânia é fuga de milhares de civis para outros países, dos quais a Polónia. As Nações Unidas já calculam que pelo menos cinco milhões de pessoas podem fugir para o exterior.

Depois das sanções impostas por países como França, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia, mais líderes de vários prometeram agir da mesma forma. Os Estados Unidos da América e a União Europeia já endureceram as sanções anteriormente anunciadas.



Fonte:O país

Vítimas do Terrorismo Forçadas a Trocar Sexo por Comida

 


Alguns líderes envolvidos na distribuição de produtos alimentares às pessoas vulneráveis e vítimas do terrorismo, em Cabo Delegado, podem estar envolvidos em actos de abuso de poder e exploração sexual.

De acordo com uma nota da "Rádio Moçambique", a constatação é do Programa Mundial de Alimentação (PMA) que tem recebido relatos dos beneficiários da ajuda alimentar.

Preocupado com a situação, o chefe do escritório do PMA, em Cabo Delgado, Maurício Bortee, reuniu-se, esta quinta-feira, com os governos distritais, técnicos do INGD e parceiros de cooperação para encontrar as melhores formas de dar assistência à população.

“Estas questões que temos recebido fazem referência a algumas vezes, a abuso de poder por parte dos líderes comunitários ou troca de alimentos por questões de sexo e essas questões nós não temos tolerância nenhuma. Tolerância zero para essas questões que prejudicam as comunidades. O nosso objectivo é sempre trazer a assistência para que não haja prejuízo e que apenas haja benefício para as pessoas que servimos e por isso que estamos aqui a tratar dessas questões, junto com todos os parceiros envolvidos”, disse.


Fonte:Folha de Maputo

Rússia assume que ataque à Ucrânia visa travar avanço da NATO

 


O início hoje dos ataques da Rússia à Ucrânia levou o embaixador da Federação Russa em Moçambique, Alexander Surikov, a conceder uma entrevista exclusiva ao jornal “O País”, na qual falou sobre a génese do conflito. O diplomata recorreu à história para explicar que Kiev foi a primeira capital do território russo e que, ao longo dos anos, as regiões como Crimeia e Donbas foram cedidas por diferentes líderes russos à Ucrânia para promover o seu desenvolvimento. E exactamente nessas regiões onde residem mais de 40% da população da Ucrânia que são originalmente russos e falam essa língua.

Explica ainda o diplomata que, após a segunda guerra mundial e após o Pacto de Varsóvia que cria a Organização do Tratado do Atlântico Norte, NATO, ficou acordado que, para a paz na Europa, aquela organização que é militar devia cingir-se às fronteiras dos respectivos países-membros. No entanto, após a queda da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e particularmente a partir de 1991 com a fragilidade política, económica e a independência de muitos países do Leste Europeia, outrora, filiados à URSS, assistiu-se à expansão da NATO fora das fronteiras anteriormente definidas.

Um a um a NATO foi conquistando os países do Leste como seus membros de direito e assim foi colocando suas bases militares, sistemas de segurança e até alocando milhares de militares. Ao longo dos anos, a Rússia diz que tem estado a negociar com a NATO a reversão desta situação para a segurança quer do seu território, quer da Europa no seu todo, mas os seus apelos têm sido “letra morta”.

Desde 2014 e fruto do golpe de Estado, subiram ao poder na Ucrânia ultranacionalista que, durante a segunda guerra mundial até apoiaram as forças nazistas na invasão à Rússia. Os nacionalistas ucranianos têm, segundo o Kremlin, hostilizado 40% da população daquele país que é russa, proibindo-a de falar o russo. Tal facto levou ao surgimento de movimentos separatistas em Donbas e na Crimeia que conseguiram declarar independência da Ucrânia com 99% de votos da população em referendo, sendo que as duas províncias separatistas de Donbas quiseram a sua auto-determinação enquanto a Crimeia foi anexada à Rússia. Em retaliação, o diplomata russo diz que o regime ucraniano tem dirigido ataques militares a essas províncias com violações dos direitos humanos ante ao silêncio do Ocidente.

E estando iminente um novo ataque àquelas províncias, elas pediram apoio a Kremlin que respondeu com o ataque da última quinta-feira, que, para além de apoiar os separatistas, visa persuadir o avanço das negociações entre a Ucrânia e a NATO. É que, segundo os russos, a adesão da Ucrânia à NATO os coloca em total exposição daquele bloco militar, limitando a sua defesa em caso de um eventual ataque.

O embaixador russo em Moçambique disse que, até 1991, a NATO precisaria de 30 minutos a uma hora de tempo para lançar mísseis sobre Moscovo, actualmente precisaria de 15 a 20 minutos e com a adesão da Ucrânia à NATO, o tempo fica reduzido a cinco minutos, o que igualmente reduz a capacidade de reacção das forças militares russas.

E esse receio, segundo Surikov, justifica-se pelos conflitos que, nos últimos anos em que a NATO esteve envolvido desde a intervenção na antiga Jugoslávia, no Iraque, na Líbia, na Síria, tendo como justificações motivos que depois se provaram como falsas, para além de ter motivado o surgimento de movimentos islâmicos extremistas que colocam o mundo inteiro em insegurança.

Por isso, o diplomata considera as antigas repúblicas soviéticas como sendo a linha vermelha que a NATO não deve atravessar, sob pena de forte reacção russa. E por isso nem mesmo sanções económicas irão demover a Rússia de defender a sua integridade territorial e que irá lançar ataques demolidores a qualquer país ou grupos de países que tentarem retaliar o seu ataque à Ucrânia.

O embaixador, que se diz natural da cidade de Petersburgo, recorreu à história para recordar os dois anos em que a cidade esteve cercada por tropas nazistas, mas resistiu com os seus mais de 1,5 milhões de habitantes até conseguir repelir o ataque nazista, pelo que diz não haver receio de que a Rússia está preparada para enfrentar qualquer cerco que o Ocidente venha a fazer.


 Fonte: O país

Primeiros refugiados ucranianos chegam à Polónia e Hungria

 


Os primeiros refugiados ucranianos que deixaram o país, esta quinta-feira, por via terrestre, já estão na Polónia, país membro da União Europeia. Um comboio com origem na cidade ucraniana de Kharkiv, no leste do país, perto da fronteira russa, chegou a Przemysl, na Polónia, com várias centenas de refugiados a bordo.

“Tivemos muita sorte em conseguir sair da Ucrânia no penúltimo comboio a vir para aqui. Passámos as últimas 16 horas a apostar toda a nossa sorte em chegar aqui. Nós e muitos dos nossos amigos vamos conseguir o estatuto de refugiados, mas nós temos a vantagem de ter o nosso alojamento planeado com antecedência. Estamos contentes por ter amigos aqui na Polónia prontos a ajudar o nosso povo”, disse Alexander, refugiado ucraniano de Kiev, citado pela Euronews.

Também nas cidades ainda controladas pelo governo de Kiev, mas vizinhas das autoproclamadas repúblicas independentistas de Luhansk e Donetsk, no leste do país, como foi o caso em Kramatorsk, as estações ferroviárias encheram-se de pessoas em fuga para o estrangeiro ou para zonas da Ucrânia consideradas mais seguras. Estima-se que esta guerra possa vir a fazer vários milhões de deslocados, escreve a Euronews.



Fonte:O país

Ucrânia: Cidadãos da África lusófona temem pela vida

 


Cidadãos da África lusófona na Ucrânia testemunham o pânico e caos inéditos. O seu desejo urgente é sair da Ucrânia "o mais rápido possível" para local seguro.

Ao levantar-se esta manhã, o estudante angolano Manuel de Assunção não reconheceu a cidade de Dnipro, onde vive há sete anos.

"A cidade acordou em pânico. No período da manhã, por volta das quatro horas [locais], ouvimos explosões e tiroteios em zonas estratégicas, nos arredores de Dnipro, na região de Donbass", dosse Assunção à DW África.

O estudante da arquitetura vive muito perto das duas regiões separatistas no leste na Ucrânia, palco dos ataques russos. As autoridades pedem às pessoas para evitarem aglomerações, mas todos querem sair para encontrar abrigo seguro, conta.

"Todo o mundo saiu com as malas e pertenças, preparado para o que der e vier. Acham que juntos são mais fortes para enfrentar os russos, do que se ficarem em casa", disse o também presidente da Associação dos Estudantes angolanos em Dnipro.

Evacuação dos Estudantes

Estima-se que mais de 150 estudantes estejam ansiosos por abandonar "o mais rapidamente possível" a Ucrânia. Mais de 130 assinaram uma lista pendido às autoridades que sejam evacuados para a Polónia.

Manuel de Assuncão, líder estudantil angolano em Dnipro, sudeste da Ucrânia

"A possibilidade da nossa evacuação está a ser trabalhada. E estamos à espera de mais notícias do Governo angolano. Queremos sair o mais rápido possível, porque a Ucrânia entrou num estado de emergência por 30 dias e está tudo fechado", disse  Assunção.

No sudoeste da Ucrânia, em Vinnitsya, perto da Polónia, Julieta Mambo Savikeia não ouviu tiros nem explosões, mas viu um caos inédito na sua cidade.

"A cidade está agitada. Há pânico nas ruas. Os supermercados estão totalmente lotados”, disse à DW África a médica angolana,  que vive na Ucrânia há dez anos. Savikeia quer sair do país ainda esta sexta-feira rumo à Polónia, porque lhe parece que "a situação está fora de controlo".

Fugir para a Polónia

Apesar de estar pronta para se refugiar, Julieta Mambo Savikeia não consegue levantar dinheiro, nem fazer compras nos supermercados.

"Os cartões Visa já não estão a funcionar. Há uma enchente nas caixas automáticas. As coisas estão bem complicadas", acrescentou.

Savikeia pede ajuda às autoridades dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) para facilitarem a evacuação dos estrangeiros, antes que a situação piore.

Julieta Mambo Savikeia, médica angolana na Ucrânia

"Estamos com medo e em pânico. Estamos muito preocupados e apavorados. Então estamos a fazer o possível para sair, mas as coisas não estão fáceis, porque os transportes estão caóticos", disse.

Contactos governamentais

Sobre os são-tomenses, cabo-verdianos e moçambicanos na Ucrânia pouco se sabe. O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moçambique prometeu prestar declarações a propósito à DW África na sexta-feira (25.02).

Os cidadãos da Guiné-Bissau já foram contactos pelas autoridades da capital, disse à DW África a secretária de Estado das Comunidades, Salomé dos Santos Allouche.

"O Governo acompanha com baste preocupação a situação. Estamos em contato com os nossos cidadãos, que estão a relatar a situação de aflição que estão a viver", disse Salomé dos Santos, que precisou que foram identificados quatro cidadãos guineenses que vivem na Ucrânia.

"Estamos a pedir a documentação, porque estamos a equacionar uma futura medida de evacuação", explicou.

Caso se verifique a necessidade de uma evacuação, a Guiné-Bissau pretende solicitar apoio das embaixadas na Ucrânia dos países com os quais assinou o Acordo de Proteção Consular, Portugal, Brasil e a Nigéria.

Em comunicado, o Governo de Cabo Verde fez saber que está a acompanhar com preocupação a situação e que condena o recurso à ameaça e ao uso da força. O Governo de Ulisses Correia e Silva defende o respeito pelos valores e pelo direito internacional. Pede ainda um cessar-fogo imediato para dar lugar a uma saída diplomática.


Fonte:DW África

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Como ver resultados da UEM, UniZambeze e UniLúrio

 


Consultar resultados  da UEM 2022

Para a realização dos exames de admissão  do UEM 2022, o estudante  se candidata-se realizando a inscrição online, de acordo com todas as Indicações ou instruções que constam no site Oficial do UEM, primeiro deve descarregar/baixar o edital de UEM 2022 caso esteja disponível.

Consultar resultados  da UEM 2022

Resultados dos exames de admissão UEM 2022

Os exames de admissão UEM para o ano lectivo de 2022 foram realizados nos dias 31 de Janeiro a 04 Fevereiro.

Os resultados dos Exames de admissão segundo o calendário académico da UEM do ano lectivo de 2022 serão publicados no dia 25 de Fevereiro de 22.

O inicio das aulas esta previsto para o mês de marco (dia 21 de marco), para os ingressos 2022.

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Fonte :Mucai9dades

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Tal como Guebuza, Nyusi também não sabe como nasceram as “dívidas ocultas”

 


Tal como Armando Emílio Guebuza (ex-Chefe de Estado), Filipe Jacinto Nyusi (então Ministro da Defesa Nacional) diz não saber como nasceram as “dívidas ocultas”, contraídas entre 2013 e 2014 pelas empresas PROÍNDICUS, EMATUM e MAM, no valor global de 2.2 mil milhões de USD e que levaram o país à sarjeta.

 

A informação foi partilhada na última sexta-feira, pelo juiz do caso das “dívidas ocultas”, durante a audição do ex-Presidente da República, Armando Guebuza. À data dos factos, lembre-se, Filipe Nyusi era Chefe do Comando Operativo das Forças de Defesa e Segurança, na qualidade de Ministro da Defesa Nacional e Armando Guebuza era Chefe do Comando Conjunto das Forças de Defesa e Segurança, na qualidade de Presidente da República e Comandante-em-Chefe das FDS.

 

De acordo com o conteúdo lido por Efigénio Baptista, extraído das declarações prestadas por Filipe Nyusi à Procuradoria-Geral da República no dia 08 de Agosto de 2018, durante a instrução preparatória do Processo de Querela 18/2019-C, enquanto membro do Comando Conjunto, assim como do Governo, “nunca participou e nunca teve conhecimento de acto que autorizasse a empresa [PROÍNDICUS] a contrair dívida com aval do Estado”.

 

Nyusi disse ainda não saber como foi desencadeado o processo para o financiamento da PROINDÍCUS junto do banco Credit Suisse e muito menos tem qualquer domínio dos contratos celebrados entre a PROÍNDICUS e a empresa Abu Dhabi Mar, do Grupo Privinvest, para a aquisição do equipamento.

 

Segundo a PGR, Filipe Nyusi garantiu também que a gestão da PROÍNDICUS sempre esteve em conformidade com os princípios de que se tratava de uma empresa de natureza privada, razão pela qual, “nunca houve interferência do declarante como Ministro da Defesa Nacional”.

 

Estas declarações contrariam o discurso de Armando Guebuza, segundo o qual, o processo de financiamento das três empresas foi tratado pelo Comando Operativo das FDS (liderado por Filipe Nyusi), na qualidade de entidade delegada pelo Chefe de Estado para tratar o processo.

 

À PGR, Filipe Nyusi disse ainda que, na qualidade de Ministro da Defesa Nacional, nunca recebeu quaisquer equipamentos adquiridos com o empréstimo contraído pela PROÍNDICUS, em referência aos 500 milhões de USD que “desapareceram” e que supostamente se destinavam à compra de equipamento militar para as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

 

“A aquisição de equipamento de natureza militar é feita através do Orçamento do Estado, depois da solicitação do Estado-Maior General das FADM, precedida da concordância do Conselho de Defesa e Segurança e depois a proposta é submetida à decisão superior do Chefe de Estado, pelo que não seria possível adquirir tal equipamento para o Ministério da Defesa Nacional através da PROÍNDICUS à revelia do órgão.

 

Nyusi também não sabe como nasceram a EMATUM e MAM

 

Filipe Nyusi não só lava as mãos no que toca ao financiamento da PROÍNDICUS, como também se distancia da criação das restantes empresas, nomeadamente, EMATUM e a MAM. À PGR, Nyusi disse que, enquanto Ministro da Defesa Nacional, nunca soube da existência dessas duas empresas e que não tem domínio em que medida as mesmas podem ser consideradas como estando ligadas à matéria de defesa e segurança. Aliás, refere que só soube da existência dessas empresas, quando o assunto foi despoletado pela imprensa e, nessa altura, já não era Ministro da Defesa Nacional.

 

No entanto, o escândalo da dívida da EMATUM (que foi o primeiro a ser conhecido) foi despoletado em finais de 2013, quando ainda era membro do Governo. Nyusi foi exonerado em Março de 2014, quando se preparava para as eleições gerais daquele ano, na qualidade de candidato da Frelimo.

 

Estas declarações deixaram Armando Guebuza “chocado”, que as considerou estranhas, tendo em conta que Filipe Nyusi liderava o Comando Operativo das FDS. Aliás, não só Guebuza ficou perplexo, como o país ficou de “boca aberta”, pois, duas das três empresas foram criadas durante a liderança de Filipe Nyusi no Comando Operativo.

 

Lembre-se que a PROÍNDICUS foi criada a 21 de Dezembro de 2012 (Nyusi ainda era Ministro da Defesa Nacional) e a EMATUM foi criada a 2 de Agosto de 2013 (Nyusi ainda integrava o Governo de Armando Guebuza). Apenas a MAM foi criada após a saída de Filipe Nyusi do Comando Operativo das FDS. A empresa foi registada no dia 3 de Abril de 2014. 

 

Refira-se que o Tribunal continua a negar ouvir, como declarante, Filipe Nyusi, alegadamente porque já indeferiu o pedido e não pode mexer nas suas decisões. Aliás, o juiz Efigénio Baptista afirmou que, a se ouvir Filipe Nyusi, isso será conduzido apenas por ele e não será na tenda da B.O., mas sim no Gabinete de trabalho do actual Chefe de Estado, que se localiza na Avenida Julius Nyerere. Sublinhar que este foi o procedimento também seguido pelo Ministério Público.


Fonte:Carta de Moçambique

INAGE confirma ataque cibernético, mas garante que informações continuam intactas

 


Na segunda- feira, 21 de Fevereiro, Moçambique foi assolado por uma onda de ataques informáticos a sites oficiais. Vários portais do Governo ficaram parcialmente inoperacionais. O ataque informático é atribuído a hackers iemenitas. Chamado a explicar os contornos do ataque cibernético que mostrou, mais uma vez, a necessidade de criar Uma Política e Estratégia de Seguranca Cibernética Nacional, o Governo, através do Instituto Nacional do Governo Electrónico (INAGE), confirmou que os portais foram “capturados” por terroristas informáticos,  mas os dados continuam intactos.

A fragilidade do Governo Electrónico veio à tona. Hackers iemenitas capturaram mais de 30 sites do Governo que ficaram inoperacionais por várias horas. Para explicar os contornos do ataque cibernético, o Instituto Nacional do Governo Electrónico (INAGE), confirmou o ataque, adiantado que os números avançados pela comunicação social não são reais.

“De facto, houve um incidente, houve um ataque informático, um ataque cibernético que nós notamos através dos nossos sistemas de monitoramento. Neste momento, o servidor está online e os portais estão todos acessíveis. Ainda não tivemos muito tempo para passar para a fase da pesquisa de verificação. Quando detectamos o problema, a nossa maior preocupação foi de fazermos um diagnóstico em primeiro lugar, depois de identificar o problema, as equipas começaram a trabalhar para a reposição”, explicou o director – geral do INAGE, Hermínio Jasse.

No velho continente, quando os terroristas cibernéticos entram em acção apagam dados disponíveis nos portais. Entretanto, no caso de Moçambique, Jasse garantiu que os dados que estavam disponíveis nos portais atacados continuam intactos.

“Não houve nenhuma situação de perder dados pessoais, mesmo que eles tenham conseguido, copiaram aquela informação posta para ser consumida de forma pública. A recuperação do conteúdo não foi por via de pagamento de resgate”, avançou.

Numa outra abordagem,  o director – geral Instituto Nacional do Governo Electrónico declarou que, no presente, estão em curso trabalhos com vista a blindar o Sistema para resistir aos próximos ataques informáticos. “Houve um trabalho de blindagem para protecção da nossa infra-estrutura, de modo a que não volte a acontecer nas circunstâncias em que aconteceu”, garantiu.

Importa referir que no rol dos portais “capturados” pelos hackers constam os nomes do Instituto Nacional de Gestão de Desastre Naturais (INGD), Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários (INATRO), Administração Nacional de Estradas, Ministério da Economia e Financas, Administracao Nacional de Estradas e Administração Regional de Águas do Sul.


Fonte :Evidências

Hackers voltam a atacar e pedem 20 milhões de dólares para não vazar dados confidenciais do Ministério da Defesa


 Na segunda- feira, 21 de Fevereiro, vários portais do Governo foram alvos de ataque informático, tendo ficado parcialmente inoperacionais durante algumas horas. O ataque foi reivindicado por hackers iemenitas.  Instituto Nacional do Governo Electrónico (INAGE), por sua vez, confirmou que os portais foram “capturados” por terroristas informáticos,  mas os dados continuam intactos. Entretanto, nas primeiras horas desta terça – feira, 22 de Fevereiro, os piratas voltaram a capturar alguns e “websites” de entidades governamentais e exigiram 20 mil dólares  para nao vazar informações confidenciais do Governo com destaque para o Ministério da Defesa.

 Reagindo ao ataque cibernético, o director – geral do Instituto Nacional do Governo Electrónico declarou que estavam em curso trabalhos com vista a blindar o Sistema para resistir aos próximos ataques informáticos. “Houve um trabalho de blindagem para protecção da nossa infra-estrutura, de modo a que não volte a acontecer nas circunstâncias em que aconteceu”, garantiu.

 No entanto, poucas horas depois de Hermínio Jasse anunciar a blindagem do Governo Electrónico,  os piratas voltaram a demonstrar a fragilidade a entrar em cena, capturando vários websites governamentais. No ataque de hoje, os terroristas informáticos pediram 20 mil dólares para nao vazar dados confidenciais, tendo dado um prazo de 24 horas ao Governo.

 “Olá, estamos de volta. Avisamos o governo que está completamente infiltrado, incluindo 34 Ministérios do seu governo. Se a quantia de 20.000 mil dólares não for transferida em Bitcoin, dados confidenciais serão vazados, incluindo o Ministério da Defesa e todas as informações dos oficiais e os e-mails secretos. O limite de tempo é de 24 horas…… Número de carteira Bitcoin: {{3FeFeloLRiGhXmvwW6UYowWEt8PZjCab8W}} [!] Gz-:[!] Y.C.A”, escreveram os piratas.

 Contactado pelo Evidências, o director – geral do Instituto Nacional do Governo Electrónico, declarou que nao houve registo de um ataque informático nesta terça- feira, adiantando que todos portais do Governo estão operacionais e que apenas foram desactivados para prevenir ataques cibernéticos.


Fonte: Evidências

Ministério Público só conseguiu localizar um imóvel de Ndambi “Cinderela” Guebuza em Maputo

 


Tudo indica que Armando Ndambi “Cinderela” Guebuza, primogénito do ex-Chefe de Estado Armando Emílio Guebuza, não investiu qualquer centavo em Moçambique, dos 33 milhões de USD que amealhou do Grupo Privinvest.

Informação constante do Requerimento de arresto de bens dos arguidos do caso das “dívidas ocultas”, submetido semana finda pelo Ministério Público ao Tribunal, indica que os investigadores da Procuradoria-Geral da República localizaram apenas um imóvel com ligações ao primeiro filho do casal Guebuza e uma quota de apenas 5.000,00 Meticais (cinco mil Meticais), correspondente a 5% da sua participação nas empresas Focus 21 – Gestão e Desenvolvimento Lda. e Focus 21 Constroi Lda., uma holding da família Guebuza.

De acordo com o Ministério Público, o único imóvel identificado de “Cinderela” Guebuza está no Condomínio Xiluva, na Avenida Julius Nyerere, na cidade de Maputo. O facto pode dever-se à modalidade usada pelo arguido para a recepção dos 33 milhões de USD, que foi pago pelo Grupo Privinvest.

De acordo com a acusação, Ndambi Guebuza recebeu o dinheiro através de uma empresa por si identificada na vizinha África do Sul e por via de uma conta bancária aberta em seu nome em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

A acusação refere ainda que Ndambi Guebuza gastou o dinheiro de subornos na compra de 15 viaturas luxuosas e residências em zonas nobres da África do Sul. Também gastou parte do dinheiro em viagens faustosas, algumas a bordo de avionetas fretadas.

Casal Leão vai perder cinco imóveis

À semelhança de António Carlos Do Rosário, o casal Gregório e Ângela Leão aparece nos lugares de destaque, devendo perder cinco imóveis e parcelas de terra.

Segundo o Ministério Público, o casal detém activos em nome pessoal ou da sociedade Anlaba Investments, SA, na qual o antigo Director-Geral do SISE (Serviço de Informação e Segurança do Estado) é accionista. O Ministério Público diz ainda haver bens que não foram registados em nome do casal, como é o caso de parcelas de terra, que estão registadas em nome de Ambrósio Orrubale, irmão de Gregório Leão.

Assim, de acordo com o Requerimento, a justiça moçambicana irá penhorar dois imóveis localizados no Edifício Karibu, Avenida da Marginal, na capital do país, registados em nome de Anlaba Investments SA; um imóvel localizado na Rua José Craveirinha, também na cidade de Maputo; uma vivenda localizada na rua das Maçanicas, na cidade de Maputo, registada em nome de Ângela Leão; e uma vivenda no bairro do Triunfo, na cidade de Maputo.

O Ministério Público pede também o arresto de uma parcela no Condomínio Natureza Viva, no bairro Belo Horizonte, no Município de Boane, província de Maputo, registada em nome da Anlaba Investments e Angi Anlaue.

Refira-se que, na sua fundamentação, o Ministério Público alega que o arresto de bens móveis e imóveis dos arguidos das “dívidas ocultas” visa evitar que, no decurso do tempo até à decisão final transitada em julgado do processo, “os réus possam dissipar, ocultar e dissimular os bens não apreendidos de que sejam titulares e, consequentemente, perda da garantia patrimonial de pagamento da indemnização requerida”, fixada em 2.9 mil milhões de USD.

O Ministério Público cita, como exemplo, o facto de os arguidos terem adoptado medidas de dissipação, ocultação e dissimulação de bens adquiridos, logo após a recepção do dinheiro proveniente do Grupo Privinvest. Acrescenta ainda que António Carlos Do Rosário e Bruno Langa tentaram dissipar alguns bens, mesmo depois da sua apreensão.

“Morte de Daviz Simango fragilizou o partido”


A morte de Daviz Simango, em Fevereiro do ano passado, veio agravar a já frágil situação dos partidos de oposição no país. Políticos e académicos defendem que o Movimento Democrático de Moçambique deve se reinventar para não incorrer no risco de perder o espaço que o fundador do partido conquistou.

Estas declarações surgem um ano depois da morte do líder e fundador do MDM.

O analista político Dércio Alfazema entende haver necessidade de uma revitalização do partido, para que volte a ocupar o seu lugar na esfera política nacional.

“Um ano depois da morte de Daviz Simango, continua a existir um vazio no cenário Político Nacional, sobretudo em termos de discursos alternativos, face aos desafios que o país vem enfrentando, várias situações que vamos acompanhando, que na ausência de uma intervenção política forte, nós vamos vendo uma emersão de novos actores políticos, ou seja, de activistas políticos. Mas sabemos que qualquer trabalho feito dentro do contexto de um partido tem mais legitimidade”.

Apesar destas lacunas, o académico diz que aos poucos vai se vislumbrando um MDM a se refazer, reposicionar e reorganizar, para poder dar seguimento ao seu projecto político.

As lacunas das formações políticas capazes de fazer frente ao partido no poder verificam-se há alguns anos, tendo se deteriorado com a morte de líderes políticos, como Mahamudo Amurane, em 2017, Afonso Dhlakama, em 2018, e de Daviz Simango, em 2021.

“Infelizmente os partidos Políticos não estão a conseguir apoiar as reivindicações sociais, como o direito à manifestação, a liberdade de expressão. Ressente-se um vazio, a ausência de uma oposição que é feita por lideranças e não por instituições. A nossa liderança (oposição) nunca foi feita de fortes partidos políticos, mas sim por fortes personalidades”, disse Alfazema.

Ou seja, é esta uma das causas para a existência do vazio na esfera política.

A nova liderança do MDM tem nisso uma oportunidade para se redefinir e para melhorar a sua representatividade nas eleições que se avizinham.

“O MDM tem uma oportunidade, sobretudo nos espaços urbanos que tem muitos problemas, de redefinir a sua relevância social, para poder encarar o processo eleitoral, não como seu, para acomodar os seus membros, mas como um processo de quem precisa carregar as reivindicações sociais como uma agenda política sua”, explicou o académico Egídio Guambe.

Por seu turno, Elias Impuiry, Chefe Nacional de Governação local do MDM, assume ter havido um grande abalo na estrutura do partido, no entanto diz que o legado de Daviz Simango será sempre um guia para a coesão do partido e, esta data deve ser usada para lembrar os feitos de Simango e da necessidade de levar avante o seu trabalho.

“A morte de Daviz Simango fragilizou o MDM, porque Daviz Simango confundia-se com o MDM. A sua figura, a sua pessoa, sua personalidade humana, postura política, é que faz com que estes dois se confundissem. Mas o partido já se reergueu, está de pé, e vai dirigir os destinos deste país”, disse Impuiry.



Fonte:O país

Reinildo vs Ronaldo: quem passa aos quartos da “champions”?

 


Em mais um dia da Liga dos Campeões Europeus, o Atlético de Madrid, do moçambicano Reinildo Mandava, recebe o Manchester United, dos portugueses Cristiano Ronaldo e Bruno Fernandes, em partida da primeira mão dos oitavos-de-final. Benfica e Ajax também defrontam-se esta quarta-feira, no Estádio da Luz, em Lisboa.


São os dois últimos jogos da primeira mão dos oitavos-de-final da liga milionária europeia, que se disputam na noite desta quarta-feira, em Madrid e Lisboa, respectivamente. O Atlético recebe o Manchester United e o Benfica terá pela frente o Ajax da Holanda.


 


RONALDO PRONTO PARA DERRUBAR A FORTALEZA DO ATLÉTICO


Na capital espanhola teremos embate entre dois colossos do futebol europeu, com destaque para Reinildo mandava no Atlético Madrid, jogador que esteve em todos jogos desde que chegou ao Wanda Metropolitano. Mandava entrou a substituir diante do Barcelona, no seu primeiro jogo na Espanha e depois teve três jogos consecutivos a titular e totalista, o que faz prever que terá mais esta oportunidade de se mostrar, uma vez inscrito na Liga dos Campeões pelo Atlético de Madrid.


O internacional moçambicano terá assim a oportunidade de ajudar a sua equipa a passar a armada dos diabos vermelhos da Inglaterra, liderados por Cristiano Ronaldo e Bruno Fernandes, auxiliados por outros bons jogadores, casos de Pogba, Maguire, entre outros.


O registo do Atlético em Madrid nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões é notável, uma vez que em 14 jogos desde 1997, registou nove vitórias e nenhuma derrota. Mas se há alguém capaz de escalar a muralha do Estádio Metropolitano, esse alguém é certamente Cristiano Ronaldo, autor de 25 golos na carreira contra o Atlético, inclusive no prolongamento da final de 2014 e no desempate por penáltis da final de 2016.


A influência de Ronaldo na presente temporada do United foi, sem dúvida, igualada por David de Gea na outra extremidade do campo. O guarda-redes espanhol tem estado numa forma sensacional e vai com certeza querer usar todos os seus atributos quando defrontar a sua antiga equipa pela primeira vez.


Mas certamente será um jogo com um desfecho imprevisível, tendo em conta os atributos que os espanhóis têm para este embate e os objectivos que se pressupõem a cumprir.



HALLER TESTA DEFESA DO BENFICA


O Benfica-Ajax é um dos dois únicos embates (o outro é o Inter-Liverpool) que coloca em confronto dois antigos vencedores do troféu. O Ajax de Erik ten Hag somou seis vitórias em seis jogos na fase de grupos graças a um estilo de futebol fluido e baseado na posse de bola. Uma das vítimas do Ajax nessa fase foi o Sporting de Portugal, que perdeu os dois jogos com o campeão holandês.


Sébastien Haller esteve em grande destaque ao tornar-se no primeiro futebolista a marcar dez golos nos seus primeiros seis jogos na liga milionária, e apenas no segundo, depois de Cristiano Ronaldo, a fazer abanar as redes em todos os encontros do agrupamento. Será que vai conseguir manter a sequência perante uma defesa do Benfica que não sofreu golos em quatro das seis partidas?


O bicampeão europeu Benfica enfrenta o Ajax, quatro vezes vencedor do troféu, por um lugar nos quartos-de-final. As duas equipas defrontaram-se pela última vez na fase de grupos de 2018/19, tendo havido empate 1-1 em Lisboa após o Ajax ter ganho o jogo em Amesterdão, por 1-0. O conjunto neerlandês também eliminou as Águias nos quartos-de-final a caminho da final da Taça dos Campeões de 1969 e nas meias-finais rumo ao triunfo na edição de 1972.


MAIS UM NOME NO BOLETIM CLÍNICO ANTES DO AJAX

André Almeida não está entre os jogadores que subiram, na manhã desta terça-feira, ao relvado do Seixal para fazer o último treino antes da partida frente ao Ajax para a Liga dos Campeões, marcado para esta quarta-feira, no estádio da Luz, pelas 22h00 de Maputo. O defesa, com uma lombalgia, junta-se a Seferovic, Lucas Veríssimo e Rodrigo Pinho no boletim clínico.

Apesar de terem jogado pela equipa B na segunda-feira, Svilar e Morato marcaram presença no treino. No campo disciplinar, Gilberto, Grimaldo, Otamendi, Weigl, João Mário e Rafa estão em risco para o segundo jogo, falhando-o em caso de verem cartão amarelo.

REGRA DOS GOLOS FORA ABOLIDA

A regra dos golos fora de casa foi abolida a partir da campanha de 2021/22. Isto significa que as eliminatórias nas quais as duas equipas marcam o mesmo número de golos nas duas mãos passam então por dois períodos de 15 minutos de prolongamento. Se as equipas marcarem o mesmo número de golos, ou mesmo nenhum, durante o prolongamento, será necessário recorrer a um desempate por penáltis.


domingo, 20 de fevereiro de 2022

Tempestade faz pelo menos 152 mortos no Brasil

 


Pelo menos 152 pessoas morreram na cidade brasileira de Petrópolis na sequência das fortes chuvas e deslizamento de terras na terça-feira, de acordo com um novo balanço das autoridades.

O anterior balanço apontava para 146 vítimas mortais.

Já o registo de pessoas desaparecidas baixou de 191 para 165, na última actualização das autoridades.

A tempestade, que atingiu aquela cidade serrana do estado do Rio de Janeiro, causou quase um milhar de desalojados.

As operações de busca e salvamento envolvem mais de 500 bombeiros, mas os trabalhos são dificultados pelas más condições no terreno e pelo risco de mais deslizamentos de terra.

Na sexta-feira, a agência Efe relatava que as casas funerárias em Petrópolis estavam lotadas, muitas empresas estavam ainda encerradas e as estradas permaneciam intransitáveis.

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, sobrevoou a região de Petrópolis na sexta-feira, comparando a zona atingida a um “cenário de guerra”.

Rússia planeja maior guerra na Europa desde 1945(Boris Jhonson)

 


O primeiro-ministro britânico afirma que as "evidências apontam" para uma invasão russa iminente.

Oprimeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, considerou, em entrevista à BBC, que a Rússia está a planear "a maior guerra na Europa desde 1945”, ano em que terminou a II Guerra Mundial.

“Todos os sinais apontam para que o plano já tenha começado em alguns sentidos”, apontou, numa entrevista que será transmitida na íntegra no domingo.

Numa altura em que se estima que a Rússia tenha mobilizado entre 169 e 190 mil soldados para a fronteira com a Ucrânia, tanto no território russo como bielorrusso, Boris Johnson diz que a intenção do presidente Vladimir Putin é fazer uma invasão de forma a cercar Kiev, a capital ucraniana. “As pessoas precisam de entender o enorme custo que isso pode acarretar para a vida humana”, frisou.  

Questionado sobre se uma invasão russa é “iminente”, Boris afirma que “é para isso que as evidências apontam”.

“Receio dizer que o plano que estamos a ver é para algo que pode ser a maior guerra na Europa desde 1945 em termos de escala”, acrescentou. 

Ainda este sábado, o chefe do governo britânico sublinhou, na sua intervenção na Conferência de Segurança de Munique, que uma invasão russa da Ucrânia seria "um choque" para o mundo.

"Se a Ucrânia acabar invadida, o impacto ressoará em todo o mundo", alertou.


Fonte: Noticias ao minuto

Joe Biden convoca Conselho de Segurança para discutir situação na Ucrânia



Equipa de segurança nacional dos EUA “reafirmou que a Rússia pode fazer um ataque contra a Ucrânia a qualquer momento”.

Opresidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, vai reunir já este domingo o Conselho Nacional de Segurança para discutir o conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia.

Segundo um comunicado da Casa Branca, citado pela imprensa internacional, “o presidente Biden continua a acompanhar a evolução da situação na Ucrânia e está a ser atualizado constantemente sobre os eventos no terreno pela sua equipa de segurança nacional”, que “reafirmou que a Rússia pode fazer um ataque contra a Ucrânia a qualquer momento”.

Este sábado, Putin supervisionou pessoalmente os "exercícios estratégicos", com o disparo de mísseis hipersónicos, que envolveram bombardeiros e submarinos Tu-95.

Nos últimos dias, o exército da Ucrânia e os separatistas pró-russos têm vindo a acusar-se mutuamente de novos bombardeamentos no leste do país, onde a guerra entre estas duas fações se prolonga desde 2014.

Os líderes dos separatistas pró-russos de Lugansk e Donetsk, no leste da Ucrânia, decretaram hoje a mobilização geral para fazer face a este aumento da violência.


Fonte:Notícias ao minuto

sábado, 19 de fevereiro de 2022

soldados mortos e 60 terroristas neutralizados em operação no Mali

 


As autoridades malianas notificaram a morte de oito soldados e a neutralização de cerca de 60 terroristas no norte do país durante uma incursão da aviação maliana numa região onde dezenas de civis morreram recentemente.

A operação ocorrida na sexta-feira tinha como objectivo a destruição de uma base terrorista perto do Burquina Faso e do Níger, onde, segundo as autoridades, houve combates violentos que provocaram a morte de oito soldados e a captura de 57 terroristas.

Ainda esta semana, segundo escreve a Lusa, que cita fontes locais, mais de 40 civis foram mortos em três dias em diferentes alegados ataques rebeldes a aldeias na região de Gao, no norte do país.

O Estado do Mali, liderado por uma junta militar após dois golpes de Estado em menos de um ano, não controla grandes áreas do país, particularmente no norte e no centro, onde a administração central está praticamente ausente.

Grupos rebeldes presentes no país têm vindo a intensificar os ataques contra a população civil, assim como contra o exército maliano, forças estrangeiras e forças das Nações Unidas.

DUMAKO faz 14 mortos em Madagáscar

 


A tempestade tropical DUMAKO, que assolou Madagáscar, esta semana, fez 14 mortos, numa altura em que a ilha se prepara para a chegada de um novo ciclone, previsto para terça-feira.

Em consequência da tempestade, cerca de 4.323 pessoas ficaram desalojadas e neste momento estão alojadas em 12 centros de acolhimento.

Madagáscar está a atravessar um período com várias tempestades e fenómenos naturais. Um total de 124 pessoas morreram este mês devido ao ciclone BATSIRAI, que se abateu sobre a costa sudeste do país.

Agora, prevê-se que o ciclone EMNATI atinja as áreas afectadas pelo BATSIRAI, segundo a agência meteorológica nacional.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Diego Simeone diz que Reinildo trouxe boa energia a equipe

 


Diego Simeone falando do lateral-esquerdo moçambicano, Reinildo Mandava, recém contratado pelos colchoneros, apesar de ter dito que ainda seja cedo para avaliar o jogador, limitou-se em dizer que o mesmo trouxe uma energia positiva a equipa.

"Ainda é cedo para dar uma opinião ampla. Sabemos do seu trabalho como lateral, a capacidade defensiva que possui e obviamente que aquilo que o trouxe para cá foi a boa energia que tem e isso é bem-vindo" referiu o treinador, quando fazia a antevisão do jogo frente ao Levante-último classificado da Laliga- onde a sua equipa acabou por perder pela tangente.

Em três jogos realizados pelos campeões espanhóis, o jogador formado no Ferroviário da Beira, foi titular em dois, onde no primeiro entrou a substituir aos 55 minutos, frente ao Barcelona e nos dois seguintes entrou a titular e no último foi substituído aos 78 minutos.

Amanhã, sábado,19 de Fevereiro, o Atlético Madrid visita Osasuna pelas 17h45 minutos (de Maputo), em desafio da 25.ª jornada da Laliga.


Fonte:Folha de Maputo

Baixa qualidade na formação de profissionais de saúde preocupa Governo de Sofala

 

As autoridades da província de Sofala estão preocupadas com a qualidade de formação de alguns profissionais de saúde, pois a secretária do Estado entende que as falhas podem contribuir para tirar a vida dos pacientes e pediu às instituições de ensino para corrigirem erros.

O problema foi levantado, recentemente, por outros profissionais já em exercício em diferentes unidades sanitárias em Sofala, que têm orientado estágios.

“É preocupante quando os nossos técnicos de medicina e médicos vêm ter connosco, na qualidade de dirigente, para pedir ajuda, porque estão desconfortáveis com os estagiários. Eles explicaram que, se não estivessem atentos, algumas atitudes dos estagiários poderiam causar óbitos, porque não conseguem fazer um simples cálculo de concentração dos medicamentos”, disse para depois descrever as falhas comuns reportadas.

“Não conseguem diluir os medicamentos, nem introduzir as medidas exactas nas seringas e dosagens a dar aos pacientes. Eles não dominam os mililitros. Eles ficam completamente atrapalhados quando o tamanho do recipiente dos medicamentos tem dimensões diferentes das que conhecer. São questões básicas que deveriam ser dominadas por um estudante ou profissional de saúde. Estamos preocupados porque, quando falhamos na dosagem a aplicar no ser humano, ele pode perecer”, lamentou.

A secretária do Estado falava durante a inauguração do Centro de Referência em qualidade e qualificações e pediu solução urgente do problema.

“Temos que trabalhar em conjunto para que as instituições possam crescer mais, e nós possamos ter reconhecimento dentro e fora do país. Vamos ter coragem de olhar para as nossas instituições, reflectir sobre as nossas fragilidades, pedir apoio para nos reestruturamos e garantir um ensino de qualidade que beneficie as nossas comunidades”, exortou Stella Zeca.

O Centro de Referência, que irá funcionar na Universidade Licungo, extensão da Beira, contou com o financiamento do Banco Mundial e centra-se em dois prismas, nomeadamente qualidade e qualificações, através de inovação educativa e uso de tecnologia.



Fonte:o país

Bolsonaro visita Petrópolis, e governo anuncia mais R$ 500 milhões para regiões afetadas por chuvas

 


Em janeiro, governo também editou MP de R$ 500 milhões para ajudar cidades castigadas pelas tempestades; Rogério Marinho destaca montante total de R$ 1 bilhão

O presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou, nesta sexta-feira (18), a cidade de Petrópolis (RJ) – que registrou ao menos 120 mortos após deslizamentos –, e anunciou em conjunto com ministros a liberação de mais R$ 500 milhões para locais no Brasil que tiveram impactos das recentes chuvas de verão, incluindo a região.

A verba foi detalhada pelo ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, durante uma coletiva de imprensa na cidade. Segundo ele, o governo irá liberar uma nova Medida Provisória de R$ 500 milhões nos próximos dias. Em janeiro, uma MP também foi editada com o valor de R$ 500 milhões. Com isso, o ministro destacou um total de R$ 1 bilhão em medidas da pasta apenas para as chuvas.

Além dos recursos descritos pelo ministro, outras duas pastas anunciaram verbas que podem ser liberadas para as vítimas da tragédia. São mais R$ 700 milhões do Ministério da Cidadania e R$ 500 milhões da Infraestrutura. Juntos, todos os recursos somariam um total de R$ 2,2 bilhões para cidades com danos decorrentes das chuvas, disse Marinho.

Bolsonaro, por sua vez, disse que o sobrevoo da região mostrou “uma intensa destruição”: “Tivemos uma perfeita noção da gravidade do que aconteceu aqui em Petrópolis”.


Petrópolis (RJ) tem condições para mais chuva nesta sexta-feira

Ao ser questionado sobre os recursos, o presidente afirmou que acidentes do tipo não podem ser todos previstos e diferenciou o orçamento votado no Congresso dos recursos emergenciais disponibilizados em situações adversas.

“Por muitas vezes não tem como nos precaver de tudo que possa acontecer nesses 8 milhões e meio de quilômetros quadrado. A população logicamente tem razão em criticar, mas aqui é uma região bastante acidentada. Infelizmente já vemos outras tragédias aqui”, declarou.

“Medidas preventivas, orçamento geral da união votado anualmente. Medidas emergenciais, diferente, como estamos fazendo aqui agora”, disse o presidente.

Mais cedo, pelas redes sociais, Bolsonaro havia anunciado um primeiro repasse de recursos federais para Petrópolis no valor de R$ 2,3 milhões, sendo R$ 1,67 milhão serão para a compra de cestas básicas e itens emergenciais e R$ 655,7 mil serão destinados para a limpeza urbana e a desobstrução de canais.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (RJ), afirmou que o governo liberou o cadastramento das famílias no aluguel social para que as pessoas possam sair dos abrigos temporários.

Além disso, Castro afirmou que a disponibilidade de bombeiros e demais agentes que trabalham no salvamento e identificação das vítimas é calculado de acordo com previsões “técnicas”.

“Não adianta ter mais gente aqui, é um local instável”, disse. “Vai criar confusão e dificilmente conseguir ajudar a população”, afirmou o governador.

Também participaram da coletiva os ministros João Roma (Cidadania) e Walter Braga Netto (Defesa), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo (PSB), o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Rômulo da Silva, e o coronel-comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Leandro Monteiro.


Fonte:CNN

Guebuza diz que agiu na base da confiança que tinha nos chefes das FDS

 


Esta sexta-feira, foi o segundo dia de audição ao antigo Presidente da República, Armando Guebuza, e estava reservado às questões da assistente do Ministério Público no processo, Ordem dos Advogados de Moçambique, e da defesa dos réus.

Guebuza, que se apresentou calmo como sempre e em alguns momentos sorridente, foi questionado pela OAM por que não houve aval da Assembleia da República para a contratação das dívidas, ao que respondeu que não participou da discussão, no sentido em que está a ser colocado, porque delegou aos então ministros do Interior e da Defesa e ao director-geral do SISE. Entretanto, entende que não era conveniente apresentar o projecto no Parlamento.

“O plano visava defender o país das ameaças, entre as quais os ataques da Renamo. E, no Parlamento, tínhamos deputados da Renamo. Não fazia sentido ir lá pedir autorização para comprar armamento para combatê-los. Seria uma atitude irresponsável”, justificou.

No entanto, quando questionado se a lei foi violada de forma consciente, o Ex-Presidente da República negou ter dito isso e que as palavras que devem ser consideradas são as que referem que ele agiu na base da confiança que tinha nas pessoas que delegara.

E foi na base da confiança que diz ter dado a orientação ao então ministro das Finanças para buscar recursos de modo a financiar o projecto.

“Não autorizei Manuel Chang a contratar as dívidas, mas concordei que houvesse negociação para angariação de recursos para a protecção da nossa Zona Económica Exclusiva”, reconheceu.

E porque a contratação das dívidas teve um grande impacto sob a economia do país, Armando Guebuza disse que a saída do FMI e de outros países que apoiavam o Orçamento do Estado não devia ter ditado o abandono do projecto de Protecção da Zona Económica Exclusiva, porque não era a primeira vez em que o país ficava sem apoio.

“Perdeu-se o sentido da história. Não se devia fazer isso. No passado, nós enfrentamos dificuldades, mesmo assim fomos à luta e vencemos. Na minha opinião, o que falhou foi a implementação. Os barcos continuaram aqui, mas sem navegar. Cruzaram-se os braços. E não devia ter sido assim. No período de transição, sem análise e sem consulta a nós, começou-se a dizer que estava tudo errado e não se fez nada para corrigir. Não há projectos sem erro. Mas, se o projecto estivesse a funcionar, estaríamos a corrigir os erros, mas ele sequer foi implementado”, referiu.

Armando Guebuza reiterou que os ministros da Defesa e das Finanças eram chefes e cabia a eles esclarecer as questões e que as informações que recebia sobre o andamento do projecto vinham do Comando Conjunto.

O antigo Comandante-em-Chefe disse que não lhe pareceu estranho na altura que António Carlos do Rosário fosse PCA de três empresas, porque era preciso ter alguém na direcção que tivesse clareza dos objectivos.


Fonte:O país

Grupo rebelde sequestra membros do Governo da RDC



Esta semana, vários membros de uma delegação do Governo da República Democrática do Congo foram sequestrados, no território de Djugu, na província de Ituri, nordeste do país, por um grupo rebelde quando procuravam mediar com os insurgentes para um cessar-fogo, anunciaram as autoridades locais citadas pela Lusa.

Entre os membros da delegação do Governo está o antigo criminoso de guerra, Thomas Lubanga, condenado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) a 14 anos de prisão por recrutar crianças-soldados.

Num comunicado divulgado pelo órgão de comunicação local Actualité, a delegação confirmou que os reféns estão bem e que estão a ser tomadas medidas para garantir a libertação.

“Todas as informações recebidas deles garantem que os membros do grupo de trabalho estejam vivos e bem”, diz a nota, sem se especificar o número de reféns.

“O grupo de trabalho pede calma à população em geral e à Ituri, em particular, porque os procedimentos para o seu regresso estão a progredir muito bem”, acrescentou a missão governamental.

Segundo o Notícias ao Minuto, o sequestro ocorreu, aparentemente, em retaliação a um ataque do exército congolês, numa área próxima ao local onde estavam a decorrer as negociações entre as partes.

O grupo rebelde Cooperativa para o Desenvolvimento do Congo nasceu em 2018 com o objectivo de lutar contra os abusos do exército, mas sabe-se que já protagonizou vários ataques armados e assassínios de civis.

Em meados de Novembro de 2021, por exemplo, supostos rebeldes deste grupo armado atacaram vários assentamentos de deslocados internos, onde morreram dezenas de pessoas.