Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

‏إظهار الرسائل ذات التسميات Caifadine Manasse. إظهار كافة الرسائل
‏إظهار الرسائل ذات التسميات Caifadine Manasse. إظهار كافة الرسائل

الاثنين، 8 أبريل 2024

CC só vai se pronunciar sobre o caso Caifadine depois dos resultados da justiça

 


O caso Caifadine Manasse, que processou os seus colegas de bancada que o acusaram de ter implicado um quadro partidário em tráfico de drogas, constou dos debates da III Sessão Ordinária do Comitê Central da Frelimo. Contudo, a porta – voz do partido, Ludmila Maguni, referiu que o CC só vai se pronunciar sobre o assunto despois dos resultados da justiça.

Segundo Ludmila Maguni, o Comitê Frelimo sempre pautou por soluções pacificas em caso de conflitos entre os membros, mas em relação ao diferendo entre Caifadine Manasse e os deputados da Frelimo do círculo eleitoral da Zambézia prefere aguardar pelo desfecho do mesmo na justiça.

“O que Comitê de Verificação falou sobre esse caso, o caso está no sector da justiça e nós vamos aguardar para aqueles que serão os resultados. No partido sempre o primeiro passo é de buscar soluções pacificas. Entretanto este caso já está no sector da justiça. O que podemos esperar neste momento é o desfecho do mesmo”, disse Maguni.

Em relação a sucessão de Filipe Nyusi, Ludmila Maguni referiu que o partido pretende que seja um homem que reúna consenso dentro e fora do partido.

“Em relação a sucessão estamos a olhar para os desafios do país, como este sucessor pode dar continuidade aos programas de Filipe Nyusi e o seu Governo levaram avante. Basicamente é neste sentido que temos estado a discutir. Há pessoas que dizem que temos que fechar esse processo o mais breve possível, mas o camarada presidente aleta que é preciso ter bastante atenção a este processo porque queremos escolher um candidato que ao ser apresentado seja de consenso ao nível do partido e que o povo moçambicano se reveja”.

⛲ Evidências 

الثلاثاء، 12 مارس 2024

PGR arquiva processo contra 19 deputados da Frelimo e acusa Damião José de difamação contra Caifadine Manasse

 


A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou o processo submetido por Caifadine Manasse contra 19 deputados alegando falta de responsabilidade pelo crime de difamação sem publicidade. Em contrapartida, o Ministério Público deu razão ao antigo secretário para a mobilização e propaganda da Frelimo, uma vez que concluiu que há provas de que Damião José, Sábado Chombe e Alice Xavier Kufa que caluniaram e difamaram Caifadine Manasse.

Duarte Sitoe

Em Março do ano passado, Caifadine Manasse recorreu à justiça para limpar o seu nome por entender que Aída Maria Soares Gouveia, Alice Ana Francisco Xavier Kufa, Arlinda Cipriano de Sousa, Assia Paulo Cipriano Abudo Ali, Carimo Fretas de Oliveira, Clarice da Esperança Milato, Claúdio Fernandes da Meta Fone Wah, Damião José, Deolinda Catarina João Chochoma, Eusébio Nanguia Nipite Mulange, Inácia Henriques Carneiro Ngonde, João Catemba Chacumba, Josefa Jacinto Música, Lúcia José Madeira, Momade Arnaldo Juízo, Sábado Alamo Chombe, Sabir José Vasco Maquege, Safi Mahomed Reman Gulamo, Sara Maria Ubisse Ussumane, Sebastião Inácio Saíde, Zainane Memane Ossumane e Zuria Tuaibo Assumane concluíram que foi ele que quem associou o nome de Hélder Injojo, vice – presidente da Assembleia da República, ao narcotráfico.

“Tais factos ofensivos e caluniosos à honra e ao bom nome do Participante, para além de fazerem referência a uma figura que na sequência é Vice-Presidente de um Órgão de Soberania, ligam-se ao narcotráfico, um dos mais sofisticados crimes da actualidade, sendo parte da criminalidade organizada e até da criminalidade transnacional”, lê-se na participação que o Evidências teve acesso

Caifadine Manasse defendeu, por outro lado, que acção dos 23 deputados provocou dados de difícil reparação na sua vida pessoal, família, profissional e, sobretudo, ´política, enquanto militante sênior do partido Frelimo onde construiu a sua carreira e exerceu funções de muita responsabilidade.

Volvido quase um ano, o Ministério Púbico se pronunciou sobre o assunto e decidiu arquivar o processo contra 15 deputados ao abrigo do artigo 324, n.º 1, do Código de Processo Penal.

Trata-se de Aída Maria Soares Gouveia, Arlinda Cipriano de Sousa, Assia Paulo Cipriano Abudo Ali, Carimo.Freitas de Oliveira, Deolinda Catarina João Chochoma, Eusébio Nanguia Nipite Mulange, Inácia Henriques Carneiro Ngonde, Jacinto Gabriel Lourenço Inácio Capito, Lúcia José Madeira, Momade Arnaldo Juízo, Sabir José Vasco Maquege, Safi Mahomed Reman Gulamo, Sara Maria Ubisse Ussumane, Sebastião Inácio Saide e Zainane Memane Ossumane António

Para arquivar o processo contra os 15 deputados do círculo eleitoral da Zambézia, A procuradoria – Geral da República justifica que há falta de responsabilidade pelo crime de difamação sem publicidade e refere ainda que há “falta de provas do cometimento do crime de difamação sem publicidade relativamente aos arguidos Zuria Tuaibo Assumane, João Chacuamba, Clarice da Esperança Milato e Josefa Jacinto Música”.

Sorte diferente tiveram Damião José, Sábado Alamo Chombe e Alice Ana Francisco Xavier Kufa que viram o Ministério Público a confirmar que há matéria suficiente para que sejam acusados por calunia e difamação.

“Nestes termos, não subsistindo dúvidas de que os arguidos Damião José, Sábado Alamo Chombe e Alice Ana Francisco Xavier Kufa, com os demais sinais de identificação constantes dos autos e na qualidade de cabeça de lista, pescoço do Círculo e vice relatora, respectivamente, elaboraram um informe contendo factos ofensivos à honra e consideração do queixoso Caifadine Paulo Manasse, informe esse apresentado em sessão do Comité Provincial do partido FRELIMO, o Ministério Público acusa-os, ao abrigo do artigo 330, n.º 1. do Código de Processo Penal, do cometimento, como autores materiais, de um crime de difamação sem publicidade previsto e punido pelo artigo 235 do Código Penal”, lê-se na decisão do Ministério Público

⛲ Evidências 

الخميس، 11 يناير 2024

Caifadine Manasse processa mais três pessoas

 


Caifadine Manasse requereu à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que instaure um processo autónomo contra o deputado Hélder Injojo, primeiro vice-presidente da Assembleia da República, Gregório Gonçalves, membro do Comité de Verificação da Frelimo na província da Zambézia, e ao jornalista Salomão Moyana, por difamação.

Depois de se submeter, a 31 de Maio do ano passado, uma queixa-crime à Procuradoria-Geral da República contra 23 deputados da Assembleia da República, Caifadine Manasse volta a abrir um processo autónomo contra o primeiro vice-presidente da Assembleia da República, Hélder Injojo; Gregório Gonçalves, membro do Comité de Verificação da Frelimo na província da Zambézia, e o jornalista Salomão Moiane.

Foi através de uma participação datada de 09 de Janeiro deste ano que o deputado Caifadine Manasse apresentou à Procuradoria-Geral da República mais um processo-crime contra três membros do seu partido.

Manasse acusa os deputados do seu círculo eleitoral de terem ofendido a sua honra e o seu bom nome, tal como refere no seguinte documento.

“Facto é que nenhum dos camadas, nomeadamente, Hélder Injojo e Gregório Gonçalves, apresentou provas das suas alegações, antes pelo contrário, o primeiro continuou a propalar situações que mancham o bom nome do participante, e o segundo, usando meios processuais, constitui uma acusação e produziu uma decisão sem bases, nem provas, culminando na expulsão do participante do Comité Provincial da Zambézia”, lê-se no documento.

E quanto ao jornalista Salomão Moyana, o documento diz que “O senhor Salomão indicou com muita clareza que os seus argumentos eram direccionados ao participante, ao afirmar que foi um deputado da bancada parlamentar da Frelimo do círculo da Zambézia e que era alvo de um inquérito, referindo-se ao processo disciplinar”.

⛲ O País 

الأربعاء، 16 أغسطس 2023

Caifadine Manasse Aumenta a Lista de Deputados processados para 26

 


O antigo porta-voz da Frelimo, Caifadine Manasse, foi ouvido, Ontem,na Procuradoria-Geral da República, sobre o processo de calúnia e difamação de que diz ser vítima. Para além dos 23 deputados da bancada da Frelimo, pelo círculo eleitoral da Zambézia, mais três pessoas foram arroladas, e o número pode aumentar.

O deputado da bancada da Frelimo e antigo porta-voz deste partido, Caifadime Manasse, foi ouvido, na manhã de ontem, na Procuradoria-geral da República, na sequência da submissão, a 31 de Maio passado, de uma queixa-crime, em que acusa 23 deputados da sua bancada, pelo círculo eleitoral da Zambézia, de crimes de injúria e difamação.

Manasse diz que o faz com o objectivo único de limpar o seu nome.

A audição a Caifadine Manasse começou por volta das nove horas. À chegada, o deputado falou à imprensa, tendo esclarecido que o processo movido não é contra o partido, mas sim contra alguns camaradas. O que quer é apenas a reposição da sua honra e bom nome.

“Eu fiz uma participação contra cidadãos que atentaram contra a minha imagem e bom nome e integridade e contra o partido, porque, sendo alguém que foi porta-voz do partido, um outro membro não podia pôr em causa a imagem desta pessoa. Para mim, este é o momento em que vou trazer os dados que facilitem com que a procuradoria-geral da República e o sistema de justiça encontrem todos os pontos necessários para a reposição do meu bom nome”, disse o deputado.

E o procurador-geral adjunto precisou de 10 horas para ouvir e registar as declarações do queixoso. Após a longa sessão, Manasse revelou à imprensa que há mais pessoas que terão atentado contra a sua honra.

“Nós adicionamos três pessoas. Não são todos deputados, mas são actores políticos”.

Custódio Duma, advogado do deputado, diz que se está na fase inicial, que é a de instrução. O que se segue é o trabalho do Ministério Público com as informações deixadas esta terça-feira.

“Nós pedimos que se façam algumas diligências e, depois, comecem as audições das pessoas que foram participadas, e isso leva o seu tempo. Por isso, prevê-se um processo complexo. Só nesta fase em que nos encontramos, vai precisar de algum tempo para o magistrado trabalhar nela. Como devem imaginar, as pessoas participadas são deputados, cujo domicílio habitual é fora da Cidade de Maputo. Neste momento, a Assembleia da República está com os trabalhos da plenária parados, então vai depender também da flexibilidade do MP, de como vai conseguir ter acesso a estes”, explicou Duma.

Este é o começo de um processo que se espera que seja longo, até porque, para além dos 23, mais três pessoas foram citadas no processo, e o número pode aumentar. Contudo, o queixoso, no caso Caifadine Manasse, garante ir até ao fim.

O deputado, antigo porta-voz do partido Frelimo e antigo chefe da brigada de mobilização e propaganda do partido no círculo eleitoral da Zambézia, recorde-se, foi expulso do círculo que o elegeu deputado, em Março do ano em curso, depois de uma reunião do Comité Provincial da Zambézia.

Três acusações pesam sobre si: falta de segredo para com os assuntos do partido, falta de pagamento de quotas e incriminação de colegas no escândalo de tráfico de drogas, através do Porto de Macuse. O deputado acusava o actual primeiro vice-presidente da Assembleia da República, Hélder Injojo, de ser narcotraficante, uma situação que não foi comprovada.

⛲ O país 

الثلاثاء، 15 أغسطس 2023

Caso 23 deputados da Frelimo na Zambézia: Caifadine Manasse ouvido Hoje na PGR

 


IFinalmente, a Procuradoria-Geral da República (PGR) vai começar a ouvir as partes envolvidas no processo-crime submetido pelo Deputado da bancada parlamentar da Frelimo pelo círculo eleitoral da Zambézia, Caifadine Paulo Manasse, contra os 23 deputados da sua formação política.

A primeira audição, segundo “Integrity” apurou de fontes próximas do processo, irá decorrer Hoje , terça-feira (15.08) quando forem 8h30, nas instalações da PGR, sita na Cidade de Maputo, nas proximidades do Tribunal Supremo. O processo submetido por Manasse em maio de 2023, estava hibernando, até que depois de várias intervenções por parte da equipa de advogados do Deputado, a PGR decidiu começar a ouvir as partes.

Sobre o processo, conforme noticiamos nas passadas, tudo começou quando o Comité Provincial do Partido Frelimo na Zambézia, reunido em sessão na cidade de Quelimane, no dia 20 de março de 2023, decidiu pelo afastamento do deputado e antigo secretário para mobilização e propaganda Caifadine Manasse, daquele organismo colegial e de militância política do partido Frelimo.

Na ocasião, segundo “Integrity” apurou Caifadine Manasse, não teve direito ao contraditório e muito menos à palavra. Deitando-se em terra assim a Constituição da República de Moçambique (CRM), Código Civil, Estatutos do partido Frelimo e outros regulamentos internos. Curiosamente, a sessão do Comité Central realizada dias depois não chegou a discutir o caso devido há vários factores, dentre eles, a sinuosidade anti-ética usada no processo em questão e o atraso na submissão da deliberação provincial, uma vez que o visado havia imposto recurso no Comité de Verificação Provincial.

Entretanto, documentos na posse da “Integrity” obtidos através de fontes judiciais, revelam que o deputado Caifadine Paulo Manasse, assessorado pelo prestigiado Escritório de advocacia, Custódio Duma, Advogados e Consultores, submeteu no passado dia 31 de maio de 2023, na Procuradoria-Geral da República (PGR) em Maputo, uma participação criminal contra 23 deputados e membros proeminentes da Frelimo na Zambézia.


Segundo consta na participação criminal, Caifadine Manasse exige a reposição da sua honra e seu bom nome devido a factos ofensivos e caluniosos proferidos por estes. Conforme consta no documento: “para além de fazerem referência a uma figura que na sequência é Vice-Presidente de um Órgão de Soberania, ligam-lhe ao narcotráfico, um dos mais sofisticados crimes da actualidade, sendo parte da criminalidade organizada e até da criminalidade transnacional.”

Na participação em nossa posse, Manasse avança que “as imputações feitas no informe, não foram no exercício de actividade parlamentar, que podia ser considerada coberta de imunidade, mas como cidadãos, em actividade partidária, onde também não podem ser cometidos actos criminosos.”

A participação criminal submetida pelo deputado Caifadine Manasse é contra os seguintes deputados: Aida Maria Soares Gouveia, Alice Ana Francisco Xavier Kufa, Arlinda Cipriano de Sousa, Assia Paulo Cipriano Abudo Ali, Carimo Fretas de Oliveira, Clarice da Esperança Milato, Claúdio Fernandes da Meta Fone Wah, Damião José, Deolinda Catarina João Chochoma, Eusébio Nanguia Nipite Mulange, Inácia Henriques Carneiro Ngonde, João Catemba Chacumba, Josefa Jacinto Música, Lúcia José Madeira, Momade Arnaldo Juízo, Sábado Alamo Chombe, Sabir José Vasco Maquege, Safi Mahomed Reman Gulamo, Sara Maria Ubisse Ussumane, Sebastião Inácio Saíde, Zainane Memane Ossumane e Zuria Tuaibo Assumane.

Contudo, anexada a participação está o informe por ocasião da realização da II Sessão Ordinária do Comité Provincial, onde dentre tantos pontos levantados pelo grupo de deputados acima citados, o destaque vai à introdução do documento e as considerações finais do mesmo. Na introdução, o grupo refere que: “em nome dos Deputados da FRELIMO do Círculo Eleitoral da Zambézia, queremos agradecer a oportunidade que nos foi concedida por este Órgão, para prestarmos informações sobre o desempenho do Círculo Eleitoral, no período entre a I e II Sessão Ordinária do Comité Provincial.”

Já nas considerações finais, o grupo escreve que: “No decurso da VI Sessão Ordinária da Assembleia da República, o Círculo Eleitoral constatou com tristeza a tentativa de assassinato de carácter, imagem e o bom nome do Camarada Hélder Injojo, Vice-Presidente da Assembleia da República, ao ser associado ao narcotráfico. Sobre esta matéria o Círculo Eleitoral tem evidências que o Camarada Caifadine Manasse foi o autor do conluio, facto que fez com que o Círculo Eleitoral submete o seu desapontamento à Direcção do Partido na Província.”

No entanto, socorrendo-se “nos termos conjugados do número 3 do Artigo 17 da CRM (imunidades) e do número 3 do Artigo 13 do Estatuto do Deputado (Lei nº 31/2014, de 30 de dezembro) o Deputado goza de foro especial e é julgado pelo Tribunal Supremo, nos termos da Lei.” Outrossim, fontes ligadas às partes desavindas indicam que o assunto poderá suscitar a breve trecho reuniões extraordinárias no partido tanto ao nível provincial como nacional.

⛲ Integrity 

الخميس، 29 يونيو 2023

Primeiro Secretario da Frelimo na Zambézia diz que não tem conhecimento do processo movido por Caifadine



Por entender que os camaradas pontapearam a Constituição da República, Código Civil e os Estatutos da Frelimo por terem o afastado do cargo de secretário para a mobilização e propaganda na província da Zambézia sem direito a contraditório, Caifadine Manasse submeteu, no passado dia 31 de Maio de 2023, na Procuradoria-Geral da República (PGR) em Maputo, uma participação criminal contra 23 deputados e membros proeminentes da Frelimo na província da Zambézia. No entanto, à margem das celebrações do 48ª aniversário da proclamação da independência nacional, o primeiro secretário da Frelimo na província da Zambézia, Paulino Lenço sacudiu o tapete e disse que não tem conhecimento do processo movido por Caifadine.

Na participação criminal, Caifadine Manasse entende que Aída Maria Soares Gouveia, Alice Ana Francisco Xavier Kufa, Arlinda Cipriano de Sousa, Assia Paulo Cipriano Abudo Ali, Carimo Fretas de Oliveira, Clarice da Esperança Milato, Claúdio Fernandes da Meta Fone Wah, Damião José, Deolinda Catarina João Chochoma, Eusébio Nanguia Nipite Mulange, Inácia Henriques Carneiro Ngonde, João Catemba Chacumba, Josefa Jacinto Música, Lúcia José Madeira, Momade Arnaldo Juízo, Sábado Alamo Chombe, Sabir José Vasco Maquege, Safi Mahomed Reman Gulamo, Sara Maria Ubisse Ussumane, Sebastião Inácio Saíde, Zainane Memane Ossumane e Zuria Tuaibo Assumane por terem concluído que foi ele que quem associou o nome de Hélder Injojo, vice – presidente da Assembleia da República, ao narcotráfico.

No passado dia 25 de Junho, ou seja, durante as celebrações do 48º aniversário da proclamação da nacional, o primeiro secretário da Frelimo na província da Zambézia, Paulino Lenço fez questão de apagar o fogo com gasolina, visto que quando foi questionado sobre o estágio do processo movido por Manasse contra 23 deputados e proeminentes do partido no poder naquele ponto do país disse não tinha conhecimento do “Caso Caifadine”.

E perante a insistência dos jornalistas, Lenço sacudiu o tapete e referiu tudo que tem a ver com o assunto devia ser questionado ao “deputado” queixoso.

A postura do primeiro secretário da Frelimo na província da Zambézia é uma prova inequívoca de que Caifadine Manasse activou o “modo autodestruição” naquele círculo eleitoral.

Refira-se que Manasse entende que os seus camaradas não só mancharam a honra e o seu bom nome, mas também destruíram o seu carácter e a sua reputação, entre tudo que granjeou ao longo de todos estes anos de militância no partido, daí que decidiu participar criminalmente os visados e “requerer a abertura da respectiva Instrução, nos termos da lei, tendo em conta em foro apropriado dos Deputados, devendo o processo ulteriores termos até a final”.


⛲ Evidências 

الاثنين، 5 يونيو 2023

23 deputados processados criminalmente pelo “camarada” Caifadine Manasse, escreve o CDD


É a primeira vez na história do Partido Frelimo que um deputado decide processar criminalmente 23 “camaradas” eleitos deputados pelo mesmo círculo eleitoral (Zambézia). As lutas intestinas que agora evoluíram para uma disputa judicial revelam que a “coesão e união entre os camaradas” não passa de um velho clichê que está longe de descrever a correlação de forças dentro do partido no poder. Caifadine Manasse sabe muito bem que a sua carreira política na Frelimo não tem futuro, mas ele não quer capitular. O antigo porta-voz da Frelimo não quer “morrer” sozinho nesta batalha política. Mais do que processar os 23 deputados, o objectivo de Caifadine é arrastar o partido para a justiça, onde as disputas internas serão expostas ao grande público num ano eleitoral, com todas as consequências que se podem imaginar. A palavra cabe agora à Procuradora-geral da República, a quem a participação criminal foi submetida.

As disputas entre os deputados da Frelimo eleitos pelo círculo eleitoral da Zambézia começaram envolvendo um número menor de actores, mas a participação criminal submetida à Procuradora-Geral da República arrasta 23 nomes. Fontes internas fazem notar que a guerra agora declarada por Caifadine Manasse começou com disputas para a eleição e/ou manutenção em cargos e órgãos do partido e na Assembleia da República.

A “novela” sobre a existência de um deputado da Zambézia ligado ao narcotráfico também entra no rol das batalhas travadas. Para evitar que a imagem do mais importante órgão representativo dos moçambicanos fosse arrastado para o conflito entre os “camaradas”, a Assembleia da República teve de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a existência de um traficante de droga entre os representantes do povo.

A CPI foi a Zambézia para investigar o assunto e, ao cabo de duas semanas, não conseguiu identificar um deputado envolvido no tráfico de drogas. Uma conclusão que não surpreendeu. Nos corredores do Parlamento já circulavam informações indicando que o assunto da existência de “barão de droga” com assento na Comissão Permanente não passava de uma invenção do deputado Caifadine Manasse visando atingir o seu colega da bancada e da província, o deputado Hélder Injonjo, 1º Vice-Presidente da Assembleia da República.

Aliás, essa foi uma das acusações que alimentou o processo disciplinar que culminou com a expulsão de Caifadine Manasse do Comité Provincial do Partido Frelimo na Zambézia, em Março de 2023. Falta de sigilo relativamente aos assuntos que dizem respeito à vida do partido e seus dirigentes, falta de pagamento de quotas no círculo eleitoral e incitação à violência outras acusações que pesavam contra o antigo secretário para mobilização e propaganda e porta-voz do Partido Frelimo.

Ainda em Março, decorreu a primeira sessão ordinária do Comité Central da Frelimo, mas o “dossier Caifadine” não foi discutido. Na verdade, o Comité Central não abordou a expulsão do seu antigo porta-voz porque o assunto ainda se encontrava nos órgãos da província, nomeadamente o comité provincial de verificação da Zambézia, para onde Caifadine tinha submetido um recurso contestando a sua expulsão.

Quando o assunto parecia estar em vias de ser resolvido internamente, eis que uma participação criminal contra 23 deputados deu entrada no gabinete da Procuradora-geral da República, no dia 31 de Maio, na qual Caifadine Manasse requer a “abertura da respectiva instrução, tendo em conta o foro apropriado dos deputados, devendo o processo seguir ulteriores termos até ao fim”. Requer ainda a sua constituição em assistente no processo.

Nos termos da lei, os deputados gozam de foro especial e são julgados pelo Tribunal Supremo, por isso a participação criminal contra os 23 “camaradas” foi dirigida à Procuradora-geral da República. Depois de perder para os Estados Unidos da América a longa e onerosa batalha pela extradição de Manuel Chang (antigo Ministro das Finanças) para Moçambique, Beatriz Buchili tem agora de lidar com um caso de judicialização da política.

Na sua participação criminal, Caifadine Manasse explica que no âmbito da realização da IIª sessão ordinária do Comité Provincial da Zambézia, o Círculo Eleitoral da Zambézia (deputados da Frelimo eleitos na Zambézia) apresentou o seu informe no dia 11 de Março de 2023. O queixoso diz que nas considerações finais, o Círculo Eleitoral da Zambézia imputou a si, de forma pública e consciente, factos ofensivos à sua honra e bom nome.

Tais factos estão subsumidos na seguinte citação extraída do informe: “No decurso da VI Sessão Ordinária da Assembleia da República, o Círculo Eleitoral (da Zambézia) constatou com tristeza a tentativa de assassinato de carácter, imagem e bom nome do Camarada Hélder Injojo, Vice-Presidente da Assembleia da República, ao ser associado ao narcotráfico. Sobre esta matéria o Círculo Eleitoral tem evidências de que o Camarada Caifadine Manasse foi o autor do conluio, facto que fez com que o Círculo Eleitoral submetesse o seu desapontamento à Direcção do Partido na Província”.

Foi na sequência desta declaração do Círculo Eleitoral que Caifadine Manasse foi sujeito a um processo disciplinar que culminou com a sua expulsão do Comité Provincial da Frelimo, uma decisão que, nas suas palavras, criou “embaraços na sua vida pessoal e na sua carreira política”. E mais: o queixoso diz na sequência de “toda essa falsidade”, tanto a veiculada na IIª sessão ordinária do Comité Provincial da Zambézia, assim como no âmbito do mencionado processo disciplinar interno, ele “passou a ser vítima de ataques” nas redes sociais e nos órgãos de comunicação social nacionais e internacionais que, “aproveitando-se da situação de exposição a que foi colocado, foram fazendo manchetes, usando palavras injuriosas e insultuosas contra a sua honra e bom nome”.

Caifadine acusa os 23 deputados de terem agido conscientes e cientes não só do malicioso fim que pretendiam atingir, mas também das consequências dos seus actos, tendo e conta o fórum usado para o efeito, a formalidade exigida e o seu impacto. Esta actuação “provocou danos muitos profundos e de difícil reparação na esfera da vida pessoal do participante (Caifadine Manasse), na sua vida familiar, na sua vida profissional e, sobretudo, na sua vida política, enquanto militante sénior do partido Frelimo, onde constrói a sua carreira e exerce funções de muita responsabilidade, nomeadamente de deputado da Assembleia da República”.

O queixoso diz na sua participação criminal que os factos por si arrolados consubstanciam crimes de difamação e injúria, previstos e punidos pelos artigos 233 e 234 do Código Penal. A injúria e difamação são crimes contra a honra dos indivíduos e consistem em atribuir falsamente a alguém o cometimento de um acto criminoso ou simplesmente desacreditar publicamente a alguém através da atribuição à sua pessoa de elementos que o rebaixem, difamem ou ofendam.

Acrescenta que os 23 deputados agiram de forma voluntária e deliberada, lendo em viva voz factos inverosímeis, ofensivos à honra e ao bom nome do queixoso, “factos escritos em um relatório que foi tornado público, sabendo que a sua voz e os seus escritos seriam ouvidos na sala de sessão e por quem nela estivesse a participar ou por quem mais tarde tivesse acesso ao documento”.

Ao agir assim, os 23 deputados pretendiam, nas palavras de Caifadine Manasse, não só manchar a honra e o bom nome, mas também destruir o seu carácter e a sua reputação, “entre tudo que granjeou ao longo de todos estes anos de militância no partido Frelimo e na vida profissional e, consequentemente, destruir todo o seu futuro como homem, como político e como profissional”.

Mais do que uma batalha pela defesa de honra e do bom nome, a submissão da queixa contra 23 deputados representa o último recurso de um “jovem” político que a cada dia que passa se sente mais isolado e ostracizado. Caifadine Manasse sabe muito bem que a sua carreira política na Frelimo não tem futuro, mas ele não quer capitular. O antigo porta-voz da Frelimo não quer “morrer” sozinho nesta batalha política. Mais do que processar os 23 deputados, o objectivo de Caifadine é arrastar o partido para a justiça, onde as disputas internas serão expostas ao grande público num ano eleitoral, com todas as consequências que se podem imaginar.

⛲ Cartamoz