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الخميس، 4 يوليو 2024

Descobertos estudantes ilegais no IFP de Quelimane

  


Foram detecados 19 estudantes que frequentavam de forma ilegal no Instituto de Formação de Professores de Nicoadala. Os alunos terão entrado por vias de corrupção através de quadros do sector de educação de nível de distrital.

Os referidos estudantes admitiram por vias de corrupção, e não por concurso que apura candidatos a frequência. O assunto está a preocupar a direcção do instituto de formação de professores de Nicoadala.

A Direcção também constatou ainda que os tais estudantes nem se quer tinham nomes nas listas das turmas, sendo por isso, retirados de forma imediata daquele estabelecimento de ensino.

“No âmbito da monitoria interna, o sector pedagógico teve de passar pelas turmas para verificar a presença dos formandos, e ver se há nomes mal escritos. No entanto, constatamos que existiam alguns formandos que o nome não constava da lista, nem das pautas de admissão”, disse António Bofana, director do Instituto de Formação de Professores de Nicoadala.

O director fez saber ainda que há um processo em curso, com vista a apurar se há ou não funcionários envolvidos.

“De imediato, solicitamos os formandos para saber como entraram no instituto. Depois solicitamos os supostos facilitadores, mas não compareceram. Os 19 formandos foram inediatamente dispensados”.

Foram avisados, segundo avança, os serviços distritais e provincial da Zambézia.

⛲ O país 

الأربعاء، 31 يناير 2024

Presidente de Moçambique pede "ponderação e diálogo" aos professores após protestos

 


Arranque do ano letivo ocorre num momento em que se multiplicam manifestações de professores, que reclamam o pagamento de horas extraordinárias e melhores condições de trabalho.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu esta quarta-feira "ponderação e diálogo" aos professores, referindo que "confusões e gritarias" não resolvem o problema, dois dias depois de os profissionais marcharem pelo pagamento de horas extraordinárias em Maputo.

"Gostaria de pedir, mais uma vez, a sua maior ponderação. Em momentos difíceis e emocionais há que sempre optar pelo diálogo laboral, temos de fazer valer a nossa posição profissional, de educadores e com capacidades de falar, sem que esta postura que estou a sugerir signifique permitir injustiças no seio dos professores", disse Filipe Nyusi, durante a cerimónia de abertura do ano letivo 2024, no distrito de Dondo, em Sofala, centro de Moçambique.

O arranque do ano letivo ocorre num momento em que se multiplicam manifestações de professores, que reclamam o pagamento de horas extraordinárias e melhores condições de trabalho, ameaçando não assumir turmas extras neste ano.

Os professores também querem que o executivo crie condições para acabar com a sobrelotação das salas de aulas, ameaçando impedir que mais de 50 alunos entrem numa única turma, como é frequente no país.

Na segunda-feira, dezenas de professores dos ensinos primário e secundário marcharam na cidade de Maputo exigindo uma solução para o problema, depois de, em princípios deste mês, um outro grupo dos profissionais ter realizado uma marcha na cidade da Matola, queixando-se dos mesmos problemas.

Para o Presidente de Moçambique, "confusões e gritarias" não vão "de nenhuma forma" resolver a situação dos professores, apelando, por isso, ao diálogo e bom senso por parte dos profissionais.

"O diálogo, a ponderação irá evitar a descontinuidade do processo de aprendizagem devido a constantes ameaças de paralisação de aulas", disse Filipe Nyusi, agradecendo a "postura profissional que tem sido demonstrada pelos professores", não obstante as manifestações realizadas.

A abertura do ano letivo foi feita no posto administrativo de Mafambisse, coincidindo com a inauguração da maior escola secundária de Moçambique, um projeto financiado na totalidade pela fundação de princípios budistas Tzu Chi e que está orçado em cerca de 11 milhões de euros.

Na ocasião, Filipe Nyusi avançou ainda que, no âmbito da inclusão do total de 215.710 pessoas com deficiência no país, 106.479 estão no sistema educativo, além de se estar também a introduzir a língua de sinais na educação dos moçambicanos. 

"Não é fácil porque é um ensino um pouco mais caro relativamente ao outro, mas o importante é que não pode ser abandonado, portanto, já estamos na metade desta camada", disse o chefe de Estado.

Filipe Nyusi disse ainda que o país conta com 2.894 escolas que usam a modalidade bilingue no processo de ensino, beneficiando um total de 886.998 alunos em Moçambique.

"Apesar dos sucessos registados ainda há muito por fazer no setor da educação e queremos fazer mais", concluiu Nyusi.

Há uma semana, o Ministério da Educação de Moçambique admitiu que tem um défice de 10 mil professores de um total de 12 mil que deviam ser contratados neste ano letivo.

O executivo prevê contratar apenas 2.803 professores, sendo prioritários os de matemática, química e física, para reforçar os cerca de 170 mil professores no ativo.

Há também planos de inaugurar 10 novas escolas, tendo sido ampliadas outras 77, através do aumento do número de salas, nas províncias da Zambézia, Sofala e Tete, no centro, Cabo Delgado, Nampula, no norte de Moçambique, e em Inhambane e Maputo, no sul do país, segundo o Ministério da Educação

⛲ Cm

الأربعاء، 16 مارس 2022

Novas regras na educação: MINEDH "fortifica" passagens automáticas e cria centros de reorientação

 


Se as passagens automáticas já dividiam os pais e encarregados de educação e os gestores do sector da educação, por alegadamente serem responsáveis pela má qualidade dos alunos formados, estas passarão a alimentar polémicas cada vez mais. É que, para além das classes do ensino básico sem exames (anteriormente 1ª, 2ª, 3ª,4ª e 6ª classe), a medida será agora implementada em todas as classes sem exame do Sistema Nacional de Educação. Ou seja, de 1ª à 12ª classe serão implementadas as passagens automáticas, excepto em classes com exame.

A novidade é avançada pelo Director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (INDE), Ismael Nheze. Em conversa com “Carta”, Nheze explicou que, a partir do presente ano lectivo, o sistema passará apenas a “reter”, por cada ciclo, alunos que não desenvolverem competências previstas para o seu nível.

Isto é, o aluno tem uma passagem automática garantida na 1ª, 2ª, 4ª, 5ª, 7ª, 8ª, 10ª e 11ª classe. Porém, será avaliado em cada final do ciclo (3ª, 6ª, 9ª e 12ª) e caso não reúna as competências exigidas será “retido” naquele ciclo. Contudo, se o aluno “chumbar” duas vezes no ciclo (isto é, na 3ª, 6ª, 9ª e 12ª) será enviado a um Centro de Reorientação, que será capaz de identificar as potencialidades do aluno (que podem não passar pelos domínios da leitura, escrita e cálculo).

Aliás, na nova modalidade de ensino, Nheze esclarece que os alunos deverão ter domínio da leitura, escrita e cálculo até à 3ª Classe e, caso não consigam desenvolver estas competências até esta fase, serão reorientados para outras actividades.

Segundo Ismael Nheze, o aluno que chumbar duas vezes no mesmo ciclo será levado para um psicólogo para se apurar os problemas por detrás da sua fraca capacidade de assimilar as matérias ministradas pelos professores. Aliás, na conversa com a nossa reportagem, a fonte disse haver vários factores que influenciam o fraco desempenho do aluno na escola: questões de saúde; problemas familiares; fome; necessidades educativas especiais; etc.

“Nenhuma criança pode reprovar mais que uma vez. Portanto, nós temos que perceber porque é que a mesma reprova”, frisou, sublinhando que a reorientação será conduzida por especialistas.

“A reorientação, numa primeira fase, ocorre nas escolas que estão organizadas em ZIP (Zona de Influência Pedagógica), que é constituída por cinco a sete escolas e, nesse local, há gente preparada para lidar com as diferentes situações”, garantiu.

Se a nível da ZIP não for possível corrigir os problemas apresentados pelo aluno, este será transferido para um Centro de Reorientação Regional, que terá a competência de lidar com os alunos de cada região do país. Neste momento, segundo o Director do INDE, existem nove centros regionais em todo o país, sendo três em cada uma das três zonas do país (sul, centro e norte).

“Se nestes Centros, as crianças não adquirirem competências, tendo em conta que a Lei abre a possibilidade para ensino vocacional e como no país há poucas escolas vocacionais, estas crianças devem ser ajustadas ao desporto, costura entre outras, sendo que, algumas podem ter dons para outras áreas. Portanto, estas crianças devem ser encaminhadas para fazer aquilo que elas sabem fazer. Nem todos estão para ser doutores, temos que pensar que a criança deve crescer num ambiente social e útil à sociedade, porque cada criança tem suas potencialidades”, rematou.

Na conversa que manteve com a nossa reportagem, Nheze não explicou que tipo de avaliação será feito nas classes sem exame para se aferir se os alunos estão a assimilar as matérias ministradas pelos professores, como forma de garantir qualidade na formação.

Lembre-se que as passagens automáticas vigoram em Moçambique desde 2004, primeiro ano da alteração do sistema de progressão no Sistema Nacional de Educação. Pais, encarregados de educação e organizações da sociedade civil ligadas à área da educação apontam as passagens automáticas como responsáveis pela má qualidade do ensino no nosso país.

Sublinhar que, nos dias que correm, alunos atingem 7ª classe (último ano do ensino básico) sem saber ler, escrever e fazer operações matemáticas de adição e subtração. Por essa razão, aguarda-se com enorme expectativa os resultados a serem produzidos pela nova modalidade de ensino, cuja nova Lei entrou em vigor este ano.


Fonte:Carta