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domingo, 28 de novembro de 2021

Lutero Simango diz que sua candidatura não é apoiada pela Frelimo

 


Lutero Simango diz que tem havido muita poeira em torno da sua candidatura à presidência do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Simango acrescenta que aqueles que alegam que a sua candidatura é apoiada pela Frelimo não conhecem a história do país e estão equivocados.

De 3 a 5 de Dezembro próximo, a cidade da Beira vai acolher o Congresso Nacional do MDM, no qual será eleito o sucessor do falecido líder do partido, Daviz Simango.

Lutero Simango, deputado da Assembleia da República, é um dos candidatos à presidência do seu partido. Reunido neste sábado, com alguns congressistas, deixou claro que ninguém que seja do outro partido está a apoiar a sua candidatura.

Segundo disse, há rumores de que a Frelimo, partido no poder, está a estender a mão à corrida do político à liderança do MDM. Insistidamente, Lutero Simango disse que os acusadores estão equivocados.

“Tem havido muita poeira contra a nossa candidatura. Já está a acontecer, porque isso faz parte da democracia interna. Primeiro, ouvi dizer que Lutero Simango está a fazer a sua campanha com apoio da Frelimo”, começou por desabafar.

Esgrimindo-se em explicações, Lutero Simango disse que os seus acusadores não conhecem a história do país, pois o que eles não sabem é que “os seus pais foram mortos pela Frelimo’’ e esses que não conhecem a história “não podem governar o país’’.

Sobre a sua visão para com o partido, Lutero Simango disse que vai apostar na organização interna. No seu entender, é impossível conquistar o poder num partido em que os membros não estão coesos.

“Nós temos de respeitar a estrutura interna. Não queremos que os nossos membros sejam desrespeitados. Se quisermos construir o nosso partido tem que haver respeito entre nós’’, afirmou Lutero Simango, realçando que caso seja eleito presidente do partido vai promover um recenseamento interno.

Para além de Lutero Simango, concorrem à sucessão de Daviz Simango, Silvério Ronguane e José Domingos, actual secretário-geral da formação política.

O presidente do Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Simango, morreu no dia 22 de Fevereiro do ano em curso, na África do Sul, depois de ter sofrido uma paragem cardíaca.

Omicron nome da nova variante da COVID-19


Já é conhecido o nome da nova variante da COVID-19, B.1.1.529. Segundo escreve a ONU News, o nome Omicron é atribuído a variante que tem maior número de mutações e que foi recentemente descoberta na vizinha África do Sul.

Face ao surgimento de uma nova variante do novo Coronavírus, vários países suspenderam voos provenientes de vários Estados africanos incluído Moçambique, o que para a Organização Mundial da Saúde (OMS) devia ter sido feito mediante uma recomendação do sector da saúde, baseada e dados científicos.

A agência da ONU lembra à população mundial a importância utilização contínua das máscaras, evitar aglomerações e higienizar as mãos sempre que possível.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Joe Biden quer segundo mandato na Casa Branca

 


O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pretende candidatar-se à reeleição em 2024, revelou na segunda-feira a Casa Branca, num momento em que têm surgido discussões entre os democratas sobre essa possibilidade.

"É essa a sua intenção", destacou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, confirmando os rumores de que Biden tinha admitido a assessores e funcionários que pretende recandidatar-se ao cargo.

O jornal Washinton Post tinha noticiado, no fim-de-semana, que Biden e os conselheiros mais próximos tinham assegurado nos últimos dias os aliados necessários para concorrer a um segundo mandato na Casa Branca.

Esta notícia surgiu após um artigo divulgado pelo jornal Político, na semana passada, sobre o posicionamento entre outros democratas que estariam interessados em concorrer à presidência dos Estados Unidos, caso Biden abdicasse da luta pela reeleição.

Joe Biden, que no fim-de-semana completou 79 anos, tomou posse como Presidente dos Estados Unidos em Janeiro.

Galp Investe em Moçambique só se existir Paz

 


Andy Brown frisou que a manutenção da paz em Cabo Delgado, província que enfrenta uma insurgência armada desde 2017, é fundamental para o desenvolvimento daquela região

O presidente executivo da petrolífera Galp defendeu esta terça-feira, em Maputo, que a paz duradoura e sustentável em Cabo Delgado é fundamental para o investimento nos projetos de gás no norte de Moçambique e para o desenvolvimento do país.

“A Galp realmente sente que precisamos de uma paz sustentável e duradoura, primeiro para ajudar as pessoas, que precisam de segurança e educação”, disse Andy Brown aos jornalistas.

“Também precisamos disso [paz] para podermos investir biliões de dólares nos empreendimentos do gás”, acrescentou.

Aquele responsável falava após a assinatura de entendimentos com a organização não-governamental Helpo e a plataforma Makobo que preveem que a petrolífera portuguesa continue a apoiar as duas entidades em projetos humanitários em Cabo Delgado.

Andy Brown frisou que a manutenção da paz em Cabo Delgado, província que enfrenta uma insurgência armada desde 2017, é fundamental para o desenvolvimento daquela região, na medida em que os investimentos nos projetos de gás vão gerar empregos.

“É realmente importante que tenhamos uma paz duradoura e bem-estar. Se tivermos isto, eu acho que poderemos continuar a investir muito dinheiro, o que vai promover emprego e benefícios para Moçambique”, frisou.

Os memorandos assinados esta terça-feira entre a Galp, a Helpo e a Makobo preveem que a petrolífera continue a apoiar as duas entidades na assistência às populações deslocadas devido ao conflito em Cabo Delgado, com destaque para o apoio a projetos de educação e luta contra desnutrição de menores.

O valor do apoio às duas entidades não foi anunciado, mas segundo dados avançados pelo presidente da empresa, a petrolífera disponibilizou perto de um milhão de euros nos últimos três anos para projetos humanitários em Cabo Delgado.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada há quatro anos por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

A Galp, com 10%, faz parte do consórcio da área 4 de exploração de gás natural.

O consórcio é liderado pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma joint venture da Exxon Mobil, Eni e CNPC (China) que detém 70% de interesse participativo no contrato de concessão.

Além da Galp, a KOGAS (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detém também, cada uma, participações de 10%.

A exploração da área 4 arranca em 2022 com uma plataforma flutuante de liquefação de gás extraído a cerca de 50 quilómetros da costa de Cabo Delgado, enquanto o arranque do projeto mais vultuoso, para exploração das restantes reservas e liquefação em terra, continuam por anunciar.

Ex-governador do Banco de Moçambique admite irregularidades(Dívidas Ocultas)


Ernesto Gove, antigo governador do Banco de Moçambique, reconheceu em tribunal que autorizou contratos "irregulares" de financiamento às três empresas que beneficiaram das dívidas ocultas – em nome da "soberania".

O antigo governador do Banco de Moçambique assumiu esta terça-feira (23.11) em tribunal que os contratos de financiamento das empresas que beneficiaram das "dívidas ocultas" continham "irregularidades".

Ainda assim, Ernesto Gove disse que os contratos foram autorizados porque se tratava de uma questão de urgência, face ao "ambiente político do país", e também de soberania.

"Primeiro temos que ter soberania, depois vamos ver se há alguma coisa que tenha contrariado a lei e, neste caso, a insuficiência era para mim suprível", afirmou.

Porque não devolveu os contratos?

O antigo número um do Banco Central referiu que os contratos de financiamento da EMATUM, MAM e ProIndicus já estavam assinados com bancos estrangeiros que concederam os empréstimos – apesar de a lei moçambicana prever a assinatura apenas depois da autorização do regulador.

Juiz Efigénio Baptista e magistrada do Ministério Público, Ana Sheila Marrengula

"Então, quando um contrato já vem assinado, já foi celebrado, é uma irregularidade suprível? À luz de que disposição?", questionou o juiz que julga o caso das "dívidas ocultas", Efigénio Baptista.

"Nas mesmas disposições da lei cambial e do regulamento que diz que o expediente tem que vir como um 'draft', e o propósito é ver se pode ou não ser autorizado", respondeu o declarante.

"Voltou a devolver para negociar e depois celebrar de novo?", insistiu o juiz.

Gove disse apenas que, "se tivesse detetado irregularidade no contrato, naturalmente que iria devolver".

"Chantagem emocional"

Na segunda-feira (22.11), a administradora do Banco Central, Silvina de Abreu, também foi chamada a tribunal. Silvina de Abreu queixou-se de "chantagem emocional" do réu António Carlos do Rosário, antigo diretor da inteligência económica da secreta moçambicana, para dar parecer favorável à contratação das "dívidas ocultas".

"O senhor Carlos do Rosário, num encontro, falou de coisas como armas, equipamentos, mas por mim nessa altura foi um episódio que ele teve entre vários, [para] fazer uma chantagem emocional", afirmou a declarante.

Moçambique e Malawi assinam acordos sobre comércio e recursos minerais


Protocolos de cooperação rubricados Ontem em Malawi abriram uma nova página em novas áreas de cooperação entre os dois países. Filipe Nyusi diz que os novos projectos em implementação, com destaque para área da energia, são uma forma de apoiar o Malawi e trazer ganhos para Moçambique.

Moçambique e Malawi vão cooperar nas áreas de comércio e recursos minerais e pretendem instalar uma fronteira de paragem única entre os dois países. As pretensões foram formalizadas hoje pelas mãos da ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, e do ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional da República do Malawi, Eisenhower Mkaka.

Após a assinatura dos protocolos de cooperação, seguiu-se a uma sessão de conversações entre as delegações dos dois países vizinhos, lideradas pelos respectivos Chefes de Estado, Filipe Nyusi e Lazarus Chakwera. Os dois Presidentes deverão partilhar amanhã  mais detalhes sobre o conteúdo dos acordos rubricados durante numa declaração conjunta à imprensa, na capital Lilongwe, acto que vai marcar o fim da visita de Estado de três dias ao Malawi.

MOÇAMBIQUE DISPOSTO A CONSTRUIR LINHA FÉRREA EM MALAWI

No banquete oferecido à delegação moçambicana pelo anfitrião Malawi, o Presidente da República fez o ponto de situação sobre dois projectos importantes que os dois países acordaram implementar. O primeiro tem a ver com a construção de uma linha férrea que ligue Moçambique e Malawi e que facilite o escoamento de mercadoria dos portos nacionais para este país e para outras nações do interland.

Lembre-se que, à semelhança de outros países da região, o Malawi não tem acesso ao mar, portanto depende de Moçambique para fazer importações e exportações. Durante anos, o país tentou convencer Moçambique a aceitar a navegação do Rio Chiri, que separa as províncias de Tete e Zambézia. Mas, a pretensão nunca se converteu em resultados. Uma linha férrea é o novo caminho do país.

“Como resultado da vossa primeira deslocação a Moçambique, senhor Presidente (Chakwera), no dia 06 de Outubro de 2020, no distrito de Songo, província de Tete, acordamos sobre a reconstrução da linha férrea de Sena-Vila Nova, na fronteira de Nsange”, introduziu o Estadista moçambicano para a seguir anunciar que “do lado de Moçambique, a linha já está na sua fase final e apreciamos o facto de o Presidente Chakwera ter colocado, no programa, a visita conjunta a estes dois empreendimentos, que já estão na fronteira e, da parte moçambicana, já estão prontas para prosseguir à construção até onde os malawianos quiserem”, disse o Chefe de Estado, assegurando que acredita que esse sonho se pode concretizar no presente mandato de Lazarus Chakwera.

Outro projecto importante para os dois países é a interconexão de electricidade entre Moçambique e Malawi. “Orgulha-nos, igualmente, anunciar que as obras dessa linha de energia arrancam em Março do próximo ano. O povo malawiano, em 2023, poderá ver melhorada a sua situação de energia neste país, porque este projecto terá a sua conclusão”, adiantou.

Confiança é a palavra de ordem nesta nova era da cooperação Moçambique-Malawi, dois países que já viveram em desconfianças durante a guerra dos 16 anos. Uma vizinhança também beliscada por questões económicas, concretamente a intenção gorada de Malawi de ter acesso ao mar através do Rio Chiri.

“Eu não posso desconfiar do Malawi e Malawi não pode desconfiar de Moçambique ou Tanzânia, nem Botswana. Se trabalharmos em confiança, vamos avançar” terminou.

A visita de Filipe Nyusi a Malawi termina Hoje


Fonte: O país

sábado, 20 de novembro de 2021

Presidente da Guiné-Bissau exonera Procurador-Geral da República

 


O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, exonerou neste sábado (20.11) o Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, segundo um decreto presidencial.

Segundo um decreto presidencial publicado, a que a DW África teve acesso, o Presidente da Guiné-Bissau exonerou o Procurador-Geral da República, Fernando Gomes.

Para o seu lugar, Umaro Sissoco Embaló nomeou Bacari Biai, que já desempenhou no passado as funções do Procurador-Geral.

Jurista, Fernando Gomes havia sido nomeado para o cargo em 2020 por Umaro Sissoco Embaló, na sequência do pedido de demissão apresentado por Ladislau Embassa, anterior titular do cargo, nomeado pelo ex-Presidente José Mário Vaz.

Gomes já foi alvo de várias acusações, como mexer em processos e perseguições políticas, nomeadamente a dirigentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). O ex-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos também foi acusado de desvio de fundos.

Neste sábado, segundo a agência de notícias Lusa, Fernando Gomes terá dito que pediu a demissão do cargo alegando razões pessoais.

 "Vim apresentar ao Presidente da República o meu pedido de exoneração do cargo de procurador-geral da República por motivos pessoais. Tive todo o apoio do chefe de Estado, mas por razões pessoais entendi que devia pedir para ser exonerado do cargo", afirmou Fernando Gomes, segundo a Lusa.

Diversos partidos políticos guineenses de oposição têm vindo a pedir a demissão de Fernando Gomes, cujo trabalho também é criticado pela sociedade civil e organizações defensoras dos direitos humanos.

Entretanto, de acordo com um segundo decreto presidencial divulgado à imprensa hoje, Fernando Gomes foi nomeado pelo chefe de Estado para o cargo de conselheiro especial do Presidente da República.

Kyle Rittenhouse: Biden 'zangado' após adolescente ser inocentado de tiroteios

 

Americanos reagem à absolvição total de Kyle Rittenhouse

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que está "zangado" depois que um adolescente que matou dois homens a tiros durante um conflito racial no ano passado em Wisconsin foi inocentado.

O presidente expressou consternação com o veredicto em um comunicado por escrito, depois de dizer a repórteres que apoiava a decisão do júri.

Kyle Rittenhouse, 18, soluçou ao ser absolvido de todas as acusações pelo tiroteio em Kenosha em 25 de agosto de 2020.

Houve protestos discretos sobre o resultado de um julgamento que dividiu os EUA.

Rittenhouse quase desmaiou de alívio ao saber seu destino na sexta-feira com um júri de sete mulheres e cinco homens, após três dias e meio de deliberações. Sua mãe, Wendy, também chorou.

O ex-cadete jovem da polícia foi inocentado de duas acusações de homicídio doloso, uma de tentativa de homicídio e duas de colocar a segurança de forma imprudente em risco.

O Sr. Rittenhouse reconheceu atirar fatalmente em Joseph Rosenbaum, 36, e Anthony Huber, 26, e ferir Gaige Grosskreutz, 28, mas afirmou que fez isso em legítima defesa.

O réu e os homens que ele atirou eram todos brancos, mas a questão da raça pairava sobre o caso porque o tiroteio aconteceu durante uma desordem civil por causa da brutalidade policial percebida.

Durante a campanha eleitoral do ano passado, Biden tuitou um vídeo que parecia vincular Rittenhouse, sem qualquer evidência, aos supremacistas brancos.

Na sexta-feira, do lado de fora da Casa Branca, um repórter perguntou ao presidente democrata se ele mantinha seus comentários anteriores sobre o adolescente.

O Sr. Biden respondeu: "Eu mantenho o que o júri concluiu. O sistema do júri funciona e temos que obedecê-lo."

Posteriormente, ele divulgou um comunicado dizendo: "Embora o veredicto de Kenosha deixe muitos americanos zangados e preocupados, eu inclusive, devemos reconhecer que o júri falou."

O que aconteceu em Kenosha?

Rittenhouse, então com 17 anos, apareceu em Kenosha após a cidade ter sido convulsionada por duas noites de tumultos, saques e incêndios criminosos quando a polícia atirou sete vezes nas costas de um homem negro, Jacob Blake, em 23 de agosto de 2020, sete vezes em 23 de agosto de 2020, deixando-o paralisado.

A defesa apresentou seu cliente como um adolescente de espírito cívico que fora para a cidade do meio-oeste dos Estados Unidos para proteger a propriedade privada e só atirou nos homens porque temia por sua vida.

A promotoria descreveu o Sr. Rittenhouse como um vigilante imprudente e os homens que ele atirou como heróis tentando desarmar alguém que eles pensavam ser um "atirador ativo".

O julgamento ouviu que Rosenbaum agiu de forma irregular naquela noite e perseguiu Rittenhouse antes de tentar pegar sua arma. O Sr. Rittenhouse atirou nele fatalmente.

O Sr. Huber foi morto depois de atingir o Sr. Rittenhouse na cabeça ou no pescoço com um skate.

Grosskreutz teve seu bíceps disparado depois de apontar sua própria arma para Rittenhouse.

Que outra reação houve?

Após o veredicto, o advogado de defesa Mark Richards disse sobre seu cliente: "Ele quer continuar com sua vida.

"Ele gostaria que nada disso nunca tivesse acontecido. Mas, como ele disse quando testemunhou, ele não começou isso."

Os pais de Huber, a segunda pessoa alvejada por Rittenhouse, disseram que ficaram "de coração partido" com o veredicto.

Karen Bloom e John Huber disseram em um comunicado: "Isso envia a mensagem inaceitável de que civis armados podem aparecer em qualquer cidade, incitar à violência e então usar o perigo que criaram para justificar atirar em pessoas nas ruas".

Para os conservadores, o Sr. Rittenhouse é um patriota heróico que afirmou seus direitos de portar armas e autodefesa contra uma multidão violenta

Nomia Iqbal, da BBC, em Kenosha, disse que um pequeno número de manifestantes se reuniu do lado de fora do tribunal, segurando cartazes que diziam "Killer Kyle" e "Sem justiça, sem paz".

Os donos de lojas locais disseram a ela que ficariam felizes quando o veredicto fosse anunciado para que a cidade pudesse seguir em frente.

O julgamento expôs as divisões políticas, com muitos democratas condenando o veredicto, enquanto os republicanos disseram que a justiça havia sido feita, com alguns até oferecendo-lhe estágios.

Após o veredicto, o apresentador de direita da Fox News, Tucker Carlson, postou um clipe de uma entrevista exclusiva com Rittenhouse, que será transmitida na segunda-feira.

Na filmagem, o Sr. Rittenhouse descreve acordar suando frio por causa de sonhos "assustadores" que tem todas as noites sobre o que aconteceu.

União Europeia apoia forças formadas com 40 milhões de euros por missão militar

  

Uniao Europeia

O Conselho da União Europeia adotou uma medida de assistência de 40 milhões de euros a Moçambique, de apoio às unidades militares moçambicanas formadas pela missão de formação da UE em Moçambique (EUTM Moçambique). 

De acordo com um comunicado do Conselho, este apoio, concedido ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, e que complementa uma anterior assistência financeira de 4 milhões de euros aprovada em julho passado para o equipamento mais urgentemente necessário, permitirá também às forças moçambicanas conduzir operações de segurança na província de Cabo Delgado, no norte do país. 

Apoios que respeitam os diretos humanos

"A medida de assistência irá, em particular, fornecer equipamento adequado e não letal para reforçar as capacidades das primeiras forças militares moçambicanas a beneficiar da formação da EUTM Moçambique. Tal inclui equipamento individual e coletivo, meios de mobilidade terrestre, ferramentas técnicas e um hospital de campanha", especifica. 

Esta instituição europeia, constituída pelos 27 Estados-membros, sublinha que "a prestação da assistência será sujeita à conformidade das unidades formadas pela EUTM das forças armadas moçambicanas com o direito internacional relevante, em particular os direitos humanos internacionais e o direito humanitário internacional, bem como com os instrumentos legais relevantes e as melhores práticas baseadas nas regras, normas e políticas internacionais e da UE na área do fornecimento de equipamento militar"

Famílias deslocadas de Cabo Delgado

"A medida de assistência cobrirá parte da duração do mandato da EUTM. Em 2021, serão fornecidos pacotes parciais de apoio às duas forças militares atualmente a serem formadas por Portugal e, a partir de 2022, três companhias militares adicionais receberão apoio", complementa o comunicado. 

Crise humanitária continua

A primeira missão militar da EU em Moçambique, dedicada a treinar tropas para enfrentar a insurgência armada em Cabo Delgado, arrancou a 3 de novembro com uma cerimónia oficial na Companhia de Fuzileiros Independente da Katembe, Maputo. 

A missão de dois anos e que deverá contar com 140 militares formadores responde ao pedido de ajuda do Governo moçambicano para preparação das suas tropas. A província norte de Cabo Delgado tem sido alvo de ataques armados, que em março levaram à suspensão de projetos de gás fulcrais para o país. 

A região enfrenta uma crise humanitária com 817 mil deslocados, segundo números do Governo, num conflito com 3.100 mortos de acordo com o projeto de registo de conflitos ACLED. O efetivo da missão não se envolverá em operações militares, contará com cerca de 140 militares divididos entre dois centros de treino, um para comandos no Campo Militar do Dongo (Chimoio, centro do país) e outro para fuzileiros na Katembe, do lado oposto à capital na baía de Maputo. 

Primeiro carro da Apple promete surpreender tudo e todos com a sua tecnologia


 

O conhecido jornalista Mak Gurman teceu algumas considerações acerca de um dos projetos mais arrojados de sempre da Apple. Citando fontes familiarizadas com o processo, esta fonte revela-nos o que esperar do primeiro carro elétrico da marca americana.

Segundo o seu mais recente relatório, o alegado Apple Car será um veículo totalmente autónomo. Significa que poderá conduzir-se a ele próprio sem qualquer intervenção humana.

Apple Car será totalmente autónomo, ou seja, sem volante ou pedais

O mais recente relatório da Bloomberg assinado por Mark Guman vem trazer a público pormenores muito relevantes acerca do Apple Car. Este texto revela-nos de que forma o veículo da tecnológica americana se destacará da sua concorrência.

Segundo o que se pode ler na peça, a Apple tinha duas opções: desenvolver um veículo com autonomia limitada (tipo Tesla) ou um totalmente independente da intervenção humana. De acordo com as fontes de Mark Gurman, a equipa liderada por Kevin Lynch concentra os seus na segunda opção.

Isto significa que o primeiro carro da Apple será o primeiro - ou uns dos primeiros - a chegar ao mercado sem volante e sem pedais. Os componentes vitais que associamos a qualquer veículo automóvel não farão parte do produto desenvolvido pela empresa de Cupertino.

A interação do condutor com o carro será feita através de um ecrã, ou seja, através do sistema de navegação e entretenimento do veículo. Os detalhes desta abordagem estão ainda por esmiuçar, o que se compreende face à fase precoce do desenvolvimento deste projeto.

Para alcançar esta proeza, a Apple terá já conseguido desenvolver o processador que ficará encarregue desta tarefa. Uma vez mais, não temos detalhes acerca deste revolucionário componente, mas terá de ser algo surpreendente para gerir todas as tarefas associadas à condução de um carro.

Apple Car será lançado em 2025

Mark Gurman aponta ainda que a hercúlea tarefa a que a Apple se terá comprometido será concluída nos próximos quatro anos. Isto remete o lançamento do Apple Car para 2025.

Até lá, os engenheiros da Apple terão muito trabalho pela frente para conseguir desenvolver o produto que aqui nos é retratado. Se a empresa americana concluir com sucesso este projeto, teremos uma viragem significativa no mercado automóvel.

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Recurso da PGR pode gerar novo rombo aos cofres do Estado

 

Manuel

   Quem paga(rá) a factura da nova batalha por Chang?  De meados de 2019 até Janeiro de 2020, PGR gastou mais de 100 milhões para salvar Chang  Teatro da BO não foi suficiente para convencer sul-africanos da seriedade do nosso judiciário  Há cepticismo em relação à eficácia da nova acção que ainda carece autorização do TC

Menos de 24 horas depois do Tribunal Superior de Gauteng ter decidido extraditar Manuel Chang para os Estados Unidos da América, a Procuradoria-Geral da República anunciou que vai recorrer da decisão e instruiu ao seu advogado no caso para solicitar a  suspensão da implementação da decisão e, simultaneamente, apresentar um pedido de acesso directo ao Tribunal Constitucional para a reapreciação da decisão. É mais um capítulo de uma novela que de 30 de Julho de 2019 até Janeiro de 2020 já havia custado aos cofres do Estado moçambicano mais de 100 milhões de meticais, só em despesas com advogados na terra do Rand, e este recurso poderá resultar em mais gastos que Moçambique tem estado a fazer para tentar salvar o ex-ministro das Finanças.


Em Agosto do ano em curso, o ministro da Justiça da África do Sul decidiu que Manuel Chang seria extraditado para Moçambique. Entretanto, um recurso tempestivo do Fórum da Monitoria do Orçamento acabou por baralhar os planos da Procuradoria-Geral da República, e, como tal, Chang, que já estava no aeroporto, perto de embarcar numa aeronave da Força Aérea de Moçambique, acabou sendo devolvido para a cadeia de Medebee, onde está detido há mais de três anos.

Na última quarta-feira, 10 de Novembro, o Tribunal Superior de Gauteng, Johanesburgo, anulou a decisão de Ronald Lamola e decidiu extraditar o antigo ministro das Finanças para os Estados Unidos da América.

Entretanto, este desfecho não agradou ao Ministério Público, que tornou público, nesta quinta-feira, 11 de Novembro, que instruiu ao seu advogado no caso para solicitar a suspensão da implementação da decisão, interpor recurso e, simultaneamente, apresentar um pedido de acesso directo ao Tribunal Constitucional para a reapreciação da decisão.

A disputa por Chang data desde Janeiro de 2019, quando, sem ter nenhum processo aberto, a Procuradoria-Geral da República solicitou a sua extradição da República da África do Sul para Moçambique, para efeitos de responsabilização criminal, cível e administrativa por infracções cometidas no País. O processo contra o ex-ministro das Finanças só foi aberto após ter sido detido na África do Sul, quando ia passar férias no Dubai com a família, enquanto nos EUA já havia um processo formado.

Desde então, várias decisões foram tomadas sobre o destino de Manuel Chang. No dia 21 de Maio de 2019, o então ministro da Justiça da República da África do Sul decidiu pela extradição de Chang para a República de Moçambique. Entretanto, o seu sucessor, o actual ministro da Justiça, por discordar daquela decisão, recorreu ao High Court of South Africa, Gauteng Division, Johannesburg, tendo, este, dado por procedente o pedido e remetido de volta ao ministro para reanálise.

Na sequência, o actual ministro da Justiça tomou, novamente, a decisão de extraditar Manuel Chang para a República de Moçambique. Inconformado com a decisão, o Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) recorreu daquela decisão, junto do High Court of South Africa, Gauteng Division, Johannesburg, culminando com a decisão desta-feira que autoriza a extradição de Manuel Chang para os EUA, por haver garantias de que poderá mesmo haver justiça em Moçambique.

A factura que o povo está a pagar

A decisão do Governo moçambicano, através da Procuradoria-Geral da República, de entrar na disputa com os Estados Unidos da América pela extradição, para Moçambique, do ex-ministro das Finanças, Manuel Chang, já custou muito dinheiro, fruto dos impostos dos moçambicanos.

Até Janeiro de 2020, o Governo, através da Direcção Nacional de Contabilidade Pública, por solicitação da PGR, já havia pago pelo menos 23 milhões de rands, correspondentes a mais de 100 milhões de meticais, para tentar “salvar” Manuel Chang, tido como mastermind pela justiça norte americana.

O valor é referente ao pagamento à firma “Mabunda Incorporated Attorneys At Law”, escritório sul-africano de advogados que representa a Procuradoria-Geral da República em tribunais da África do Sul no caso Chang. Este valor destinava-se ao pagamento pelo serviço de dois advogados da firma e consultores jurídicos, que chegavam a cobrar mais de seis mil rands por hora.

O contrato entre a PGR e aquela firma de advogados foi assinado em 30 de Julho de 2019, numa primeira fase para contestar os recursos apresentados pelo actual ministro da Justiça da RSA, Ronald Lamola, e pelo Fórum de Monitoria de Orçamento (FMO), que tinham solicitado ao Tribunal Supremo da RSA a revisão da decisão do antigo ministro da Justiça da África do Sul, Michael Masutha, de extraditar Manuel Chang para Moçambique. Aqui a despesa estava fixada em três milhões de rands.

No entanto, mesmo com tanto dinheiro gasto, o Tribunal Supremo anulou a decisão de extradição de Chang para Moçambique, a 1 de Novembro de 2019, levando a PGR a entrar numa nova empreitada.

Desta vez, requereu a revisão da referida decisão, o que custou 20 milhões de rands (89 milhões de meticais). O valor viria a ser solicitado à Direcção Nacional de Contabilidade Pública em ofício datado de 22 de Dezembro de 2019, tal como demonstrou na altura o Centro de Integridade Pública.

Ainda não se sabe quanto é que o Governo poderá gastar nesta nova e mais complicada fase da luta pela posse de Manuel Chang, contudo, pelo volume de trabalho, ou seja, três acções simultâneas (recorrer da decisão, suspensão da implementação da decisão e pedido de acesso directo ao Tribunal Constitucional), a factura pode ser ainda mais alta.

Um certificado de incompetência ao judiciário moçambicano?

A derradeira fase da disputa pela posse de Chang acontece numa altura em que, em Moçambique, a terceira secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo está a julgar o caso das dívidas odiosas, contudo, ouvidos 19 réus e uma dezena de declarantes, não foi possível convencer aos moçambicanos e a comunidade internacional sobre a seriedade do sector judiciário.

Desde o arranque do processo, o Tribunal e o Ministério Público têm sido acusados de estar a proteger actores políticos que tiveram papel relevante na tomada de decisão e contratação das dívidas ocultas.

O facto de aparentemente o tribunal estar a julgar peixe miúdo pode ter sido determinante para a última decisão do Tribunal Supremo de Gauteng, tendo em conta que uma das alegações do FMO é de que não havia garantias claras de que Chang seria realmente responsabilizado, uma vez chegado em Moçambique, pois não havia sequer qualquer informação de algum mandado de captura contra ele.

Recorde-se que até à data da sua detenção pela Interpol na África do Sul, quando fazia escala para Dubai, onde ia inaugurar o seu empreendimento hoteleiro e passar férias da quadra festiva, não havia nenhum processo contra Chang em Moçambique e nem sequer nenhum detido em conexão com o processo das dívidas ocultas.

As primeiras detenções e todos os passos do processo das dívidas ocultas, incluindo o julgamento em Moçambique, foram acontecendo à medida dos acontecimentos na África do Sul.

Um caminho sinuoso e complexo

A batalha pela posse de Manuel Chang pode durar mais alguns meses. Fontes abalizadas com o processo estimam que pode levar mais de seis meses, caso o Tribunal Constitucional Sul Africano autorize o recurso. Numa primeira fase, a firma que representa a PGR deve enviar um requerimento pedindo autorização para contestar a decisão.

No entanto, apesar da pretensão já manifestada, há chance de nem sequer ser dada a oportunidade de contestar, caso o Tribunal Supremo reprove o requerimento. Prevendo essa situação, a PGR já solicitou para ter acesso directo ao Tribunal Constitucional, contudo, André Thomashausen, especialista em direito internacional, considera que isso só vai atrasar o processo.

“Acho quase impossível, porque, em qualquer parte do mundo, o acesso directo ao TC, saltando por cima das instâncias normais, raramente é permitido, por muito boas razões. O TC não é um tribunal que vai considerar as circunstâncias, é um tribunal que pode julgar em última instância, após todo o processo concluído. Eles terão que concluir o processo de recurso e só depois poderão apresentar-se ao TC”, sustenta.

Detidos informantes dos terroristas em Nangade

 


Três cidadãos moçambicanos, suspeitos de serem informantes dos terroristas, foram detidos na semana finda pelos milicianos na aldeia de Litingina, no distrito de Nangade, no norte da província de Cabo Delgado.

Nativos daquela aldeia do distrito de Nangade, os indivíduos são suspeitos de terem fornecido informações aos terroristas acerca das movimentações dos milicianos e das tropas da SADC, durante os últimos ataques terroristas verificados naquele ponto do país. Lembre-se que Nangade foi palco, nas últimas semanas, de novos ataques terroristas, apesar das tropas da SADC terem desactivado algumas bases dos insurgentes e abatido alguns membros do grupo.

De acordo com as fontes, os supostos informantes dos terroristas foram encaminhados ao Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) de Nangade para proceder com o interrogatório.f sem

Refira-se que, apesar do relativo sucesso que se verifica no combate ao terrorismo, em resultado da intervenção das tropas estrangeiras, os insurgentes continuam a espalhar terror e semear luto nos distritos de Nangade, Mueda, Macomia e Muidumbe, os mais afectados pela resistência terrorista. Sublinhar que, até ao momento, os líderes ideológico (Sheik Hassan) e militar (Bonomado Machube) dos terroristas ainda continuam em parte incerta, mas algures na província de Cabo Delgado.

Banco de Moçambique constrói Praça do Metical na marginal em Pemba

 


O Banco de Moçambique, em parceria com o Município de Pemba, está a erguer uma Praça do Metical na praia do Wimbi, próximo à Avenida Marginal. Um facto inovador, mas também um "insólito" e, por consequência, severamente criticado pela Agência Nacional para Controlo da Qualidade Ambiental (AQUA).

"Insólito" porque nunca se tinha ouvido que praças como aquela foram construídas na praia. É um facto inovador porque o Banco de Moçambique ainda não tinha erguido uma infra-estrutura do género numa praia, senão em rotundas, um modelo quase comum.

Apesar da inovação, a instalação da obra naquele local não foi bem-vista pela AQUA. Em declarações à STV, no princípio desta semana, o Coordenador de Fiscalização da instituição, Mário Parina, explicou que a Praça do Metical está a ser construída “dentro dos 100 metros da preamar”, área que é legal e ambientalmente reservada.

Ao abrigo das suas atribuições, a AQUA exigiu dois documentos ao empreiteiro, nomeadamente, “licença especial” e “estudo ambiental”, mas não lhos foram apresentados. Por consequência, mandou suspender temporariamente a obra. Entretanto, o empreiteiro ignorou. As obras continuam. Um incumprimento legal.

“Há incumprimento da lei porque nós emitimos o documento de suspensão da obra há dois dias, mas nada mudou. O empreiteiro continua a erguer a obra normalmente”, afirmou o Coordenador de Fiscalização da AQUA.

Entretanto, há que sublinhar que, antes da construção daquela praça, a praia do Wimbe já contava com inúmeras infra-estruturas construídas dentro dos 100 metros da orla marítima, com destaque para restaurantes e hotéis, facto que levanta dúvidas sobre a decisão tomada pela AQUA.

“Carta” não conseguiu obter qualquer explicação junto do Banco de Moçambique em torno do assunto.

Desvantagens da localização da Praça

O Banco de Moçambique e o Município de Pemba correm o risco de responsabilização por erguer uma obra, embora pública, numa área reservada e por desacato à AQUA. Por efeito da erosão, a Praça do Metical poderá (tarde ou cedo) desabar e, consequentemente, gastar-se fundos públicos para a devida transferência.

Face a esses pressupostos, “Carta” faz uma pergunta aberta às duas instituições: onde está o bom senso na construção daquela Praça do Metical?

Vantagens

Para além de desvantagens, há benefícios previstos da instalação da Praça do Metical naquele local. O destaque vai para a maior atracção turística da infra-estrutura, visto que a praia é um local turístico por excelência. Este facto irá, sem reservas, materializar os objectivos do Banco Central na construção de Praças do Metical pelo país, no âmbito da valorização da moeda nacional.

Juiz Efigénio Baptista visitou estúdio da RM e TVM que cobre informações do Julgamento das Dívidas ocultas

 


O Juiz do processo sobre as Dívidas não-declaradas, visitou na tarde desta terça-feira, o estúdio da Rádio Moçambique, instalado ao lado da tenda onde decorrem as sessões de julgamento, desde o passado dia 23 de Agosto.

O Juiz Efigénio Baptista aproveitou o intervalo para, segundo ele, perceber o que acontece nas tendas adjacentes onde operam os órgãos de comunicação social, incluindo a Rádio Moçambique.

Na ocasião, o Juiz recebeu explicações dos profissionais desta estação emissora que fazem a cobertura do julgamento, sobre o trabalho desenvolvido naquele espaço.

Na sequência, o Juiz Efigénio Baptista, para além de alimentar a sua curiosidade, agradeceu os esforços dos profissionais de comunicação social, que cobrem o julgamento.

Na sua ronda, o juiz Efigénio Baptista, visitou também o estúdio da Televisão de Moçambique e a tenda onde trabalham os demais profissionais de comunicação social que fazem a cobertura do julgamento do caso Dívidas não-declaradas.  

Moznews

Comandante dos EUA visita Moçambique para reforçar a cooperação bilateral

  


O comandante do Africom, o Comando dos EUA para África, general Stephen Townsend, visitou Moçambique para reforçar a cooperação na área da segurança entre os dois países, anunciou a embaixada norte-americana em Maputo.

"Vim para discutir com os líderes de segurança de Moçambique os nossos desafios comuns", disse Townsend, citado pelo comunicado da representação diplomática, acerca da visita que começou na terça-feira (16.11) e terminou esta quinta-feira (18.11).

 "Temos uma boa relação bilateral e o Comando dos EUA para África está à procura de formas de reforçar essa relação para responder a preocupações mútuas", acrescentou.

O general e o embaixador dos EUA, Dennis Hearne, encontraram-se com o novo ministro da Defesa, Cristóvão Chume, nomeado na última semana, bem como com o chefe do Estado-Maior General, Joaquim Mangrasse.  

Os oficiais discutiram "a importância da parceria EUA-Moçambique e o progresso na estabilização da situação no norte de Moçambique", numa alusão a Cabo Delgado.   

"Os Estados Unidos e Moçambique estão a construir uma forte parceria de segurança", visando "um objetivo mútuo de estabelecer e manter a paz e a estabilidade" no país lusófono, disse Hearne.

Soldados moçambicanos destacados em Cabo Delgado

Périplo por outros países

A visita a Maputo do comandante do Africom fez parte de um périplo pelos países parceiros regionais da África Austral.

No caso de Moçambique, aconteceu um mês após a visita de um navio da marinha norte-americana ao porto de Maputo e depois de forças especiais dos EUA terem conduzido dois programas de formação de comandos e fuzileiros moçambicanos.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

BI moçambicano continua a ser vendido a estrangeiros em Nampula


O Bilhete de Identidade continua a ser comercializado no território moçambicano a todo o cidadão estrangeiro que queira adquirir a nacionalidade moçambicana. Na semana finda, a Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve, na província de Nampula, um cidadão bengali, de 28 anos de idade, a tentar obter ilicitamente aquele documento de identificação.

Para dar entrada ao expediente, explica Alberto Sumbana, porta-voz da Direcção Nacional de Identificação Civil, o indivíduo mandou forjar um assento de nascimento na Conservatória do Registo Civil do distrito de Mogovolas, naquela província do norte do país, a troco de 10 mil Meticais.

Sumbana revela que, para além do assento de nascimento falso, o indivíduo portava recibos de renovação de pedido do DIRE (Documento de Identificação de Residentes Estrangeiros), pois, vive em Moçambique desde 2012 (há nove anos).

Refira-se que, de acordo com a Constituição da República, nos seus artigos 26, 27, 28 e 29, a nacionalidade moçambicana pode ser adquirida por casamento (caso o cidadão estrangeiro esteja casado com uma moçambicana há pelo menos cinco anos e reúna os requisitos requeridos por lei); por naturalização (se residir em Moçambique há pelo menos 10 anos e reúna os demais requisitos solicitados por lei); por filiação (aos menores de 18 anos cujos progenitores tenham adquirido a nacionalidade moçambicana); e por adopção (quando tenha sido adoptado por cidadão moçambicano).

No caso reportado em Nampula, o indivíduo não reunia nenhuma das condições impostas pela Constituição da República. Sumbana sublinha tratar-se do segundo caso a ser reportado naquela parcela do país em menos de um mês. 

Moçambique introduz vacina contra o cancro do colo do útero

 


A partir do próximo dia 24 de Novembro corrente, Moçambique vai introduzir no Sistema Nacional de Vacinação a vacina contra o cancro do colo do útero, que terá como público-alvo meninas com nove anos de idade.

A vacina é do tipo intramuscular e será administrada em duas doses, separadas por um intervalo de seis meses, tendo em conta o público alvo. o Ministério da Saúde apela a todos os pais e encarregados de educação a levarem as suas crianças a vacinar.

Trata-se de um passo importante na luta contra o cancro do colo do útero, que se insere no âmbito dos esforços de prevenção e controlo da doença no país, visando reduzir a morbi-mortalidade.

Este passo foi possível graças à colaboração entre o Governo, através do Ministério da Saúde, o Gabinete da Primeira-Dama da República de Moçambique e parceiros. O cancro do colo do útero é provocado pelo Papiloma Vírus Humano e é um problema de Saúde Pública em muitos países do mundo, incluindo Moçambique.

Anualmente, o nosso país regista 5.622 novos casos e 4.061 mortes (o que representa uma média de 11 mortes por dia), e uma taxa de letalidade de 72%. O cancro do colo do útero pode ser prevenido, desde que a mulher seja vacinada antes de iniciar a actividade sexual.

No mês passado, o país fez mais uma vez parte do movimento global Outubro Rosa, numa altura em que o cancro, sobretudo os do colo do útero e da mama, continua uma grande preocupação.

Só no ano passado, cerca de 25 mil pessoas foram diagnosticadas com diversos tipos de cancro e 17 mil pessoas morreram devido a complicações.

Os cancros do colo do útero e da mama são os que mais chamam atenção, afectam mulheres em idades produtivas, que variam de 30 a 45 anos. Ano passado, 4.300 mulheres foram diagnosticadas com o colo do útero e 1.400 com cancro da mama, revelou a Primeira-Dama da República, Isaura Nyusi, no lançamento da campanha de sensibilização para prevenção e diagnóstico do cancro da mama, conhecido como “Outubro Rosa”.

Para reverter este quadro, o Governo conta com a parceria da Embaixada dos Estado Unidos da América (EUA), que só este ano já investiu 420 milhões de dólares para apoiar na luta contra o HIV/SIDA. Deste montante, 5.5 milhões são direccionados à prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro do colo do útero.

“Moçambique tem feito progressos na luta contra o cancro, principalmente no cancro do colo do útero, que mais mata. Anualmente, 3.400 mulheres morrem devido a este cancro” explicou Dennis Hearne, embaixador dos EUA em Moçambique.

Segundo este dirigente, as mulheres com HIV/SIDA têm maior probabilidade de desenvolver cancro do colo do útero, razão pela qual o maior investimento vai para o tratamento do HIV/SIDA.

“Esta parceria tem sido fundamental; os resultados da parceria já são notórios em 2021, 160 mil mulheres com HIV/SIDA foram diagnosticadas com este tipo de cancro e nove mil foram tratadas. O Governo dos EUA e de Moçambique estão a trabalhar para eliminar este cancro até 2030”, revelou o embaixador.

Assembleia da República autoriza visita de Estado de Nyusi a Malawi

 


Reunida esta terça-feira na sede do Parlamento, na sua XXVIII Sessão Extraordinária, a Comissão Permanente da Assembleia da República (CPAR), autorizou o pedido do Presidente da República, Filipe Nyusi, para efectuar uma visita de Estado à República do Malawi, de 22 a 24 de Novembro de 2021, a convite do seu homólogo malawiano, Lazarus McCarthy Chakwera.

Ainda no encontro desta terça-feira, que foi alargado aos Presidentes e Relatores das Comissões Especializadas do Parlamento, bem como às chefias dos Gabinetes Parlamentares, a CPAR apreciou a Proposta de Programa de Trabalhos de 22 de Novembro a 17 de Dezembro de 2021 da presente Sessão Ordinária da Assembleia da República.

A apreciação definitiva desta Proposta de Programa de Trabalhos será feita, próxima semana, pela CPAR, depois da mesma passar pelo mesmo processo nas Bancadas Parlamentares da FRELIMO, da RENAMO e do MDM.

domingo, 14 de novembro de 2021

Preços dos alimentos são os mais caros em 10 anos, países africanos em dificuldade.

 


Os preços globais dos alimentos têm vindo a subir consecutivamente e atingiram o pico mais elevado de dez anos, informou a agência de alimentos da ONU.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), publicou, nesta quinta-feira, 11 novembro 2021, na sua sede em Roma, as “Perspetivas Mundiais da Alimentação” com os fatores que devem impulsionar o aumento dos preços dos cereais, transportes e abastecimentos agrícolas.

O relatório destaca que o comércio global de alimentos acelerou 14% em relação ao ano anterior 2020 e que a subida esteve 12% acima da previsão feita em junho 2021.

Apesar de uma “notável resiliência às interrupções durante a pandemia, a rápida subida de custos de produtos alimentícios e da energia são desafios significativos para os países e consumidores mais pobres”, já que estes gastam grande parte dos seus rendimentos neste campo de necessidades básicas.

A FAO ressalta que a alta é impulsionada pelos preços triplicados nos custos de transporte.

Nos países de baixos rendimentos espera-se um déficit alimentar causado pelos custos mais elevados de importação de alimentos, o que poderá causar ume menor importação.

O preço de alimentos básicos deve subir de forma acentuada em cereais, gorduras animais, óleos vegetais e oleaginosas, frutas e vegetais, produtos pesqueiros e bebidas.

As Perspetivas Alimentares da FAO indicam a alta prevista para os principais produtos alimentares, incluindo cereais, óleos vegetais, açúcar, carne, laticínios e peixes.

O relatório também alerta para um número crescente de países – agora 53 – onde as famílias gastam mais de 60 por cento dos seus rendimentos em necessidades básicas como alimentos, combustível, água e habitação.

A FAO adverte que o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis pode ter um impacto altamente regressivo sobre os consumidores pobres e recomenda uma especial “vigilância” a esse respeito.

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Nyusi quer travar importação do frango, mas só com garantia de produção nacional

 

O Presidente da República, lançou, hoje, em Vanduzi, província de Manica, a Campanha Agrícola 2021-2022. No evento, o Chefe de Estado começou por anunciar que as projecções de crescimento na agricultura, na campanha agrária passada, foram superadas.

“Projectávamos crescer 4.1 porcento, mas atingimos um crescimento robusto do sector de 8.2 porcento, isso quer dizer que tivemos muito acima do previsto”, referiu Filipe Nyusi, tendo lamentado o facto do subsector de outras culturas ter registado um decréscimo de produção do tabaco, chá e cana-de-açúcar, na ordem de 2 por cento.

“Não porque não haja capacidade de produção, ou porque as condições não estejam criadas. O que acontece é que há certos produtos que dependem muito do mercado internacional, mas faremos esforço para melhorar essa situação, sobretudo na questão da cana-de-açúcar e chá”, confiou.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

PRM apreende Droga jamais vista em Nampula

 


Mas não avança quantidades da Drogas

Sem revelar a quantidade, a Polícia da República de Moçambique (PRM), a nível da província de Nampula, anunciou ontem ter realizado a maior apreensão de sempre de droga naquele ponto do país. Trata-se de cannabis sativa (vulgo suruma), metanfetamina, touro, bolinhos feitos à base de chocolate, entre outros tipos de droga ainda em investigação.

Segundo o porta-voz da PRM em Nampula, Zacarias Nacute, a droga foi apreendida na posse de um cidadão, cuja identidade e nacionalidade não foram reveladas. “É um trabalho de investigação que a 1ª Esquadra vem levando a cabo há um mês (…) e conseguiu apreender esse produto e deteve dois indivíduos que estavam directamente conectados ao produto”, disse Nacute.

“Em termos de quantidade, ainda não foi especificada, mas podemos afirmar que, do trabalho feito a nível de Nampula, esta é a maior apreensão numa esquadra”, sublinhou.

 

À imprensa, um dos detidos disse que a droga se encontrava em caixas e que não sabia do que se tratava. Garantiu que a droga foi tirada da capital do país para capital da zona norte e que foi entregue apenas para fazer negócio.

Estado-Maior General das FADM manda prender três oficiais superiores(Sobre o roubo dos bancos em Palma)

 


O roubo de cerca de 60 milhões de Meticais aos bancos comerciais durante o ataque terrorista à vila-sede de Palma, na província de Cabo Delgado, em Março último, continua a agitar as fileiras das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

Fontes da “Carta” garantem que, na passada segunda-feira, 08 de Novembro de 2021, o Chefe do Estado-Maior General das FADM, o Almirante Joaquim Rivas Mangrasse, ordenou a detenção de três oficiais superiores, que se acredita se terem beneficiado dos valores aquando do saque e da revista dos militares, durante o período de rendição.

De acordo com as fontes, recolheram às celas um Tenente-Coronel e dois Majores. Entretanto, nenhum deles foi encaminhado a Mieze, encontrando-se ainda sob custódia das FADM. Ou seja, estão detidos numa prisão militar.

Refira-se que a ordem de detenção daqueles oficiais superiores chegou cinco dias depois de “Carta” ter noticiado a detenção de 30 militares por suspeita de envolvimento no roubo dos três bancos comerciais instalados em Palma. 

Extraditar Chang para os EUA “faz justiça aos moçambicanos” - sociedade civil


O Fórum de Monitoria para o Orçamento considerou ontem que a decisão de extraditar para os Estados Unidos o ex-ministro moçambicano Manuel Chang, detido na África do Sul, faz “justiça aos milhões de moçambicanos que foram empurrados para a pobreza”.

“Esta decisão faz justiça aos milhões de moçambicanos que foram empurrados para pobreza neste escândalo das dívidas ocultas”, disse hoje à Lusa o diretor do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), que dirige o Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO), plataforma que congrega várias organizações da sociedade civil moçambicana.

O Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, ordenou hoje à África do Sul que extradite Manuel Chang, preso há quase três anos sem julgamento naquele país por fraude e corrupção no caso das 'dívidas ocultas', para os Estados Unidos, invalidando a extradição para Moçambique.

Esta decisão judicial surge na sequência de um recurso urgente do Fórum para a Monitoria do Orçamento (FMO), que contestou a decisão do ministro da Justiça sul-africano Ronald Lamola de extraditar Manuel Chang para o seu país, anunciada em agosto passado.

Para o FMO, plataforma que recorreu da decisão de extraditar Chang para Maputo, a deliberação do Tribunal Superior de Gauteng é uma vitória e pode abrir um “novo capítulo” nos contornos do maior escândalo de corrupção que Moçambique conheceu.

“Sim, se está a começar a fazer justiça e isto pode abrir uma nova etapa”, frisou Adriano Nuvunga, acrescentando que espera que a Procuradoria-Geral de Moçambique, que sempre defendeu a extradição de Chang para Maputo, desista.

“Esperamos que a PGR compreenda que não vale a pena fazer recursos e que perceba que está do lado errado da história. A PGR deve deixar a justiça acontecer”, declarou Adriano Nuvunga, reiterando que no sistema de justiça moçambicano Chang não seria julgado de forma independente.

Aos 63 anos, Manuel Chang foi detido em 29 de dezembro de 2018 no Aeroporto Internacional O. R. Tambo, em Joanesburgo, a caminho do Dubai, com base num mandado de captura internacional emitido pelos EUA em 27 de dezembro, pelo seu presumível envolvimento na "cabala" multimilionária no vizinho país lusófono.

A prisão de Manuel Chang foi legal ao abrigo do tratado de extradição entre os EUA e a África do Sul, assinado em setembro de 1999, em Washington, segundo o Ministério Público sul-africano.

A África do Sul não tem acordo de extradição com Moçambique, que contestou o pedido de extradição norte-americano de Manuel Chang para os EUA, país com o qual Maputo também não tem tratado de extradição.

Nos últimos três anos, o ex-governante moçambicano, que é tido como a “chave” no escândalo das chamadas dívidas ocultas, enfrentou na África do Sul, sem julgamento, dois pedidos concorrenciais dos Estados Unidos e de Moçambique para a sua extradição do país.

Chang foi ministro das Finanças de Moçambique durante a governação de Armando Guebuza, entre 2005 e 2010, e terá avalizado dívidas de 2.2 mil milhões de dólares secretamente contraídas a favor da Ematum, da Proindicus e da MAM, as empresas públicas referidas na acusação norte-americana, alegadamente criadas para o efeito nos setores da segurança marítima e pescas, entre 2013 e 2014.

A mobilização dos empréstimos foi organizada pelos bancos Credit Suisse e VTB da Rússia.

Os empréstimos foram secretamente avalizados pelo Governo da Frelimo, liderado pelo Presidente da República à época, Armando Guebuza, sem o conhecimento do parlamento e do Tribunal Administrativo.

Manuel Chang é arguido nos autos de instrução preparatória, num processo autónomo, registado sob o n.º 1/PGR/2015 e n.º 58/GCCC/2017-IP que correm termos na PGR de Moçambique, segundo o acórdão do Tribunal Supremo de Moçambique, em 31 de janeiro de 2019, que instruiu o pedido de extradição moçambicano, consultado pela Lusa.

No julgamento do processo principal das ‘dívidas ocultas’, que decorre em Maputo, estão sentados no banco dos réus 19 arguidos que o Ministério Público acusa de associação para delinquir, peculato, tráfico de influência, corrupção passiva para ato ilícito, branqueamento de capitais, abuso de cargo ou função e falsificação de documentos.

Forças ruandesas e moçambicanas abatem terroristas em Palma

 


Nove terroristas foram abatidos no último domingo pelas tropas conjuntas do Ruanda e de Moçambique, na aldeia Ntuleni, no Posto Administrativo de Olumbe, distrito de Palma, norte da província de Cabo Delgado.

De acordo com as fontes, o grupo terá sido surpreendido pelas tropas moçambicanas e ruandesas, após este ter atacado aquela aldeia. Durante o ataque, dizem as fontes, os terroristas saquearam mandioca seca, queimaram palhotas e mataram uma pessoa.

Aliás, fontes da “Carta” garantem que os insurgentes atacaram, na passada terça-feira, a aldeia 5° Congresso no distrito de Macomia, onde mataram uma pessoa e saquearam diversos bens e raptaram algumas mulheres que, felizmente, acabariam sendo restituídas à liberdade.

Referir que, apesar da intensificação das acções de combate por parte das forças ruandesas, moçambicanas e da SADC, os terroristas continuam a semear luto e terror nos distritos de Palma, Macomia, Quissanga, Muidumbe e Nangade. Várias têm sido as tentativas dos terroristas em recuperar as áreas que estão sob domínio das tropas moçambicanas, ruandesas e da região, mas sem sucesso.

Fonte

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Manuel Chang Extraditado para EUA


A juíza sul-africana Margarete Ruth deu a sentença há momentos nesta quarta-feira, ao apreciar o recurso interposto pelo Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) que alegou que caso fosse enviado para Moçambique, Chang não seria responsabilizado.

O Governo sul-africano tinha autorizado a sua extradição para Moçambique, que tinha feito um pedido idêntico ao da justiça americana.

Manuel Chang foi detido na África do Sul em Dezembro de 2018 a pedido das autoridades norte-americanas que o acusam de crimes financeiros e subornos no esquema da contracção ilegal de uma dívida de 2,2 mil milhões de dólares, no conhecido escândalo das "dívidas ocultas".


Fonte: Folha de Maputo