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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Raptos em Moçambique. إظهار كافة الرسائل
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الأربعاء، 28 فبراير 2024

FMI diz que raptos estão a afectar ambiente de negócios em Moçambique

 


A onda dos raptos que assola o país desde 2011 e que nos últimos anos tende a crescer, ganhando contornos alarmantes, está a afectar o ambiente de negócios em Moçambique. Quem o diz é o Representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Moçambique, Alexis Meyer Cirkel.

“Há impacto sim, não há dúvida. A insegurança pública gerada pelos raptos tem um impacto sobre a vontade de investir. Os investidores que se sentem ameaçados acabam cancelando os investimentos projectados. Contudo, nós ainda não fizemos um estudo quantitativo para definir o real impacto económico do fenómeno”, afirmou o Representante do FMI, em Moçambique. 

Cirkel falava esta terça-feira (27) em Maputo, à margem de um seminário organizado pela Comissão do Plano e Orçamento da Assembleia da República, sobre perspectivas e oportunidades macro-económicas para 2024.

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) anunciou no ano passado estar a realizar um estudo para apurar quanto o fenómeno já extorquiu aos empresários que já foram vítimas. Dados preliminares do estudo, avançados pelo organismo, indicam que os raptores já embolsaram 2.2 mil milhões de Meticais em resgates.

Há dias, a Câmara do Comércio de Moçambique (CCM) queixou-se da intensificação da onda de raptos. Para a Secretária-geral do CCM, Teresa Muenda, a qualquer momento, os raptos já não se irão circunscrever apenas aos empresários, mas poderão abranger qualquer cidadão. Face a esse risco iminente, a empresária apelou ao Governo e a toda a sociedade à união de esforços para combater o mal.

“As pessoas que raptam estão no nosso seio, convivem connosco. Assim, o apelo é para sermos mais vigilantes e pedir às autoridades para que intensifiquem as acções para a identificação dos sujeitos”, disse Muenda.

O último rapto aconteceu há uma semana, cuja vítima foi um empresário moçambicano da comunidade hindu, raptado em Maputo, a poucos metros de um quartel na Avenida Amílcar Cabral, no bairro Sommerschield.

O rapto ocorreu por volta das 9h00 e a vítima, identificada como Dharmendra, era proprietário de uma “loja de garrafas” localizada a menos de 50 metros do quartel militar e junto ao “O Vosso Supermercado”, na zona conhecida como ‘zona militar’.

Os raptores estavam armados e executaram o crime rapidamente e sem qualquer hipótese de reacção da vítima, tendo a polícia chegado ao local mais tarde, já depois do acto consumado.

⛲ Cartamoz 

الثلاثاء، 27 فبراير 2024

Mocambique devia pedir ajuda externa para combater raptos

 


Os analistas moçambicanos Borges Nhamirre e Hélder Jauana dizem que o Estado falhou na missão de acabar com os raptos logo no início. Os dois analistas não entendem porque é que Moçambique não pede ajuda a outros países para estancar o fenómeno. Borges Nhamirre e Hélder Jauana falavam esta segunda-feira, no programa Noite Informativa, da Stv Notícias.

Moçambique continua a ser assolado pelos raptos desde 2021 e, até ao momento, foram registados 234, segundo dados do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC).

Um fenómeno que preocupa vários quadrantes da sociedade no país, que apresentam sugestões de soluções para que o fenómeno seja estancado e combatido em Moçambique.

Borges Nhamirre e Hélder Jauana consideram que o Estado moçambicano falhou na missão de acabar com os raptos logo no início e que, a esta altura, devia pedir ajuda a outros países para estancar o fenómeno.

Hélder Jauana, analista e académico, coloca questões que considera que não têm resposta ainda. “Aconteceu o primeiro rapto, aconteceu o segundo e depois aconteceu o terceiro. A pergunta é ‘como é que nós deixamos até hoje acontecerem 234 raptos, pelo menos nos meus registros?'”, questiona.

Segundo os dados que apresenta, Jauana diz que, dos 234 raptos que aconteceram, 12 destas pessoas foram assassinadas em cativeiros. A pergunta, para o analista moçambicano é “como é que tu deixas acontecer isso tudo e não solicitas ajuda?”.

Para Hélder Jauana, “há um discurso de que somos uma nação soberana” e não precisamos de ajuda. Mas, segundo disse, tal como acontece com a situação de Cabo Delgado, assolada pelo terrorismo, “foste buscar ajuda do Ruanda e da SAMIM. A minha grande questão é: o que está acontecer, que volvidos tantos anos, nós não nos preocupamos em ir buscar quem nos pode ajudar?”.

Jauana traz, ainda assim, propostas de soluções que podem ajudar nestas questões que coloca. “O Quénia é um país amigo e irmão para terrorismo e outros tipos de crimes. O Quénia, quando teve necessidade, pediu ao FBI americano para poder ajudar e tiveram ajuda”, esclarece.

“Eu, particularmente, ainda não percebi porque é que Moçambique não pede apoios à Mossad israelita, por exemplo, que é uma polícia que admiro e, para mim, é a melhor do mundo”, sugere e conclui que “para este tipo de crime, temos de pedir ajuda”.

Por sua vez, Borges Nhamirre diz que o país falhou na prevenção, porque “o melhor momento para combater ou impedir que um crime organizado floresça está na prevenção que é feita através de uma coisa chamada de ‘Comunidade de Inteligência’, que é um conjunto de instituições que se dedicam a estudar ameaças à segurança nacional”.

E não termina por aí: “Numa gíria securitária, diz-se que a segurança se mede pelos crimes que não acontecem”. E dá exemplos de muitas tentativas de assaltos a bancos e de ataques terroristas, “eventualmente, nas cidades como Pemba e Maputo”, que não aconteceram e tentativas de tráfico de crianças que, também, não aconteceram, “porque a inteligência trabalhou na prevenção e impediu que isso acontecesse”.

O analista diz que há dificuldades em controlar este mal, uma vez que, “a partir do momento em que há erupção deste fenómeno, é muito mais difícil parar”. Para além de que “quando se consolida e passa de ‘caso’ para ‘fenómeno’, fica ainda mais difícil estancar”.

Borges Nhamirre fala de ‘tentáculos’, numa perspectiva de que “aquilo que você vê como um pequeno raptor aqui ou um caso ali são só tentáculos de um grande centro de poder, e é difícil de identificar a cabeça do polvo”.

Estes comentários de Borges Nhamirre e Hélder Jauana vêm a propósito da actualização feita pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal em relação aos raptos que aconteceram recentemente, aquando da apresentação, na segunda-feira, de dois indiciados de envolvimento nos raptos de um empresário, a 20 de Janeiro, e outra vítima, a 1 de Novembro do ano passado.

De acordo com a actualização do SERNIC, o empresário raptado na Cidade de Maputo continua em cativeiro e a vítima raptada a 1 de Novembro de 2023 foi resgatada 51 dias depois e encontra-se em convívio familiar.

الأحد، 17 أكتوبر 2021

Polícia impede manifestação de médicos contra raptos

 


Ainda não é conhecido o paradeiro do médico Basit Gani, raptado na manhã do dia 07 de Outubro corrente, na Cidade de Maputo. Agastada com a situação, a Associação dos Médicos e a Ordem dos Médicos de Moçambique tentaram, neste sábado, sair à rua para exigir o fim dos raptos e a libertação do seu colega, mas foram, como sempre, impedidos pela Polícia da República de Moçambique.

Em uma semana foram registrados três raptos na Cidade de Maputo, sendo vítimas um médico e dois empresários, marcando assim o regresso deste tipo de crime, que quase sempre se desconhece os autores.

Os repúdios vêm de todos os lados e neste sábado (16), os médicos reuniram-se para, de forma pacífica, sair à rua para exigir o fim dos raptos e a libertação do seu colega.

“Estava prevista uma manifestação pacífica, que seria uma caminhada a partir da sede da Associação do Médicos até a praça da independência. Este era o gesto dos médicos de repúdio aos raptos e uma forma de mostrar a nossa insatisfação e apoio à família do doutor Basit”, avançou Gilberto Manhiça, Bastonário da Ordem dos Médicos de Moçambique.

No entanto, ficou só na intenção, pois a Polícia da República de Moçambique, como de costume, proibiu a realização da manifestação, a menos de cinco minutos para o seu início, conforme nos explicou o Presidente da Associação dos Médicos de Moçambique, Milton Tatia.

“No dia 11 de Outubro, como mandam as regras, nós endereçamos uma carta ao Conselho Municipal de Maputo, solicitando autorização para a realização de uma manifestação pacífica. Não tivemos nenhuma reacção, até que hoje, quando faltavam cinco minutos para as oito horas, horário marcado para início da marcha, um aparato de viaturas da Polícia se fez às nossas instalações e entregou-me esta carta, indeferindo o nosso pedido”, explicou.

Na carta que o “O País” teve acesso, com a assinatura do Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, lê-se “…Informo que indefiro o pedido de realização de marcha em assunto por constituir um grande risco de criar aglomerados e concorrer para a rápida propagação da COVID-19 no nosso seio”.

Mais diz que “assim recomendo que possam realizar um evento num local fechado ou aberto, com um total de 30 ou 50 pessoas, respectivamente, não devendo exceder a lotação de 30 por cento da capacidade local…”.

Milton Tatia considera a justificação bastante vazia, pois, como médicos, sabem mais do que ninguém que devem se proteger através do “distanciamento”, uso de máscaras entre outros mecanismos de protecção.

No entanto, apesar deste impedimento os médicos dizem que usarão todas as ferramentas para exigir a sua protecção e de todos os moçambicanos.