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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Teófilo Nhangumele. إظهار كافة الرسائل
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الاثنين، 20 سبتمبر 2021

No Áudio Armando Guebuza disse que não conhece Teófilo Nhangumele e acusou Óscar Monteiro de promover a “caça às bruxas”

 


No recente conclave da Frelimo em reunião de Comité Central, o antigo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, disse que não sabia quem era Téofilo Nhangumele, um dos réus detidos preventivamente no processo das “dívidas ocultas” e que teve parte do seu património confiscado por ordens do Ministério Público no âmbito do processo 1/PGR/2015. Um dos detidos, como se sabe é Ndambi Guebuza, filho de Armando.

Guebuza respondia, em tom meio revoltoso, a uma pergunta eventualmente colocada por Óscar Monteiro sobre como é que ele, Guebuza, se deixara “enganar” por Nhangumele, conotado como o cérebro do estratagema que descambou no famigerado calote.

“Carta” está na posse de um áudio onde se pode ouvir Guebuza se desdobrando em lamúrias por causa da sugestão de que ele de deixara enganar por Nhangumele. A narrativa vigente, alicerçada no “indictiment” americano contra Manual Chang et al, é a de que Teófilo terá, através de Bruno Langa Tandane, levado o projecto ao conhecimento de Ndambi Guebuza, que o terá mostrado ao pai e este deu luz verde para que o SISE “comprasse” a ideia. Daqui pode depreender-se que Nhangumele, por via de Ndambi, terá enganado Guebuza.

Mas o antigo estadista considera a suposição, colocada por Óscar Monteiro a jeito de pergunta, como o início de uma alegada “caça às bruxas” na Frelimo. Depois de repetir copiosamente que a “Frelimo é nossa”, Armando Guebuza, com convicção aparentemente inabalável, disse: “Eu não conheço Nhangumele. Vi o nome de Nhangumele pela primeira vez na lista daqueles que estavam detidos”.

“O camarada Óscar foi enganado para vir aqui dizer que eu conheço Nhangumele (Teófilo), que eu deixei Nhangumele enganar-me. Eu não conheço quem é Nhangumele, não trabalhou na Presidência da República. Se trabalhou foi sem meu conhecimento e aquilo que eu conheço de Nhangumele é aquilo que aparece nas redes sociais e nos jornais”.

Sua intervenção aponta para uma figura cada vez mais isolada no partido. Ele se queixou da falta de unidade na Frelimo mas vincou que não fazia sentido que se começasse hoje a julgar um mandato passado. O áudio, e pelo tom combalido de Guebuza, mostra que o conclave da Frelimo não foi sem ondas violentas. Houve momentos de crispação aguda, apesar dos apelos de Filipe Nyusi, que dirigiu todas as fases da reunião, para que os seus pares não a transformassem num campo de violência psicológica.

Filipe Nyusi concedeu a palavra ao “camarada Armando Guebuza” para este tecer comentários em torno dos relatórios apresentados e responder às questões colocadas por alguns membros sobre as decisões que tomou quando era Chefe do Estado. Eis Guebuza, dixit!:

“Pedi a palavra para pôr duas questões pequenas. A primeira tem a ver com o que está no relatório da Comissão Política. E tem uma coisa que tenho dito várias vezes, que é que devemos valorizar o pensar diferente. Eu penso que devíamos encontrar outra formulação, pois praticamente estamos a dizer que o bom militante é aquele é diferente de nós. Isso leva à ideia de que aquele que pensa igual, como nós pensamos, não deve ser valorizado. Então, penso que devíamos encontrar uma outra formulação que acomodasse e não recusasse ouvir com atenção necessária mesmo aquele que pensa diferente de nós”.

Esta é apenas uma parte da transcrição do áudio de Armando Guebuza. Outros excertos serão publicados em próximos artigos.

الخميس، 2 سبتمبر 2021

Bruno Langa contraria Ndambi: “Viajei para Alemanha ao lado de Teófilo Nhangumele”

 


Na sua audição, Armando Ndambi Guebuza declarou que as viagens que faz para Alemanha e Emirados Árabes Unidos estava na companhia do seu amigo Bruno Langa. Entretanto, nesta quinta-feira, contrariou o que foi dito pela “Cinderela, ou seja, afirmou viajou para Alemanha e Emirados Árabes Unidos na companhia de Teófilo Nhangumele.

No prosseguimento do julgamento das dívidas ocultas, depois de Cipriano Mutota, Teófilo Nhangumele e Armando Ndambi Guebuza, foi a vez de Bruno Langa contar a sua versão dos factos. O amigo de longa data do antigo presidente da República, por sinal afilhado de casamento de Nhangumele, declarou que está a ser acusado de crimes que não cometeu.

“Conheço o senhor Ndambi Guebuza desde os tempos de escola, estudamos juntos na Escola primaria a Luta Continua. Depois fomos para Secundaria Polana e mais tarde para Josina Machel. A amizade veio mais tarde quando fomos para África do Sul. Os laços ficaram fortes quando fomos para a África do Sul. Primeiro fui para África do Sul e ele veio depois”, contou Langa.

O sócio de Armando Ndambi Guebuza na extinta Mobi Móvel, empresa que se dedicava ao fornecimento de mobiliário de escritório, narrou como conheceu Teófilo Nhangumele em 2010.

“Conheci Teófilo entre 2009 e 2010. Ele trabalha para no COJA. Fui pra lá a busca de pormenores do concurso público para o apetrechamento da vila única parra os Jogos Africanos que seriam realizados em Maputo. Foi a altura que conheci o Teófilo. Tornamo-nos amigos e mais tarde tornou-se padrinho de casamento quando casei em 2017”

Teófilo Nhangumele foi o homem que desenhou o projecto de protecção para a Zona Econômica Exclusiva com objectivo de defender a costa moçambicana que era usado para o tráfico de armas. Questionado pelo juiz Efigênio Baptista se conhecia o projecto em alusão, o réu declarou que soube do mesmo através das mídias.

“Não, ouvi falar, comecei a ouvir falar do projecto na televisão, media, jornal. Acredito que foi em 2015, mas antes ouvia por alto, as pessoas comentavam, diziam que era isso e aquilo”.

Alemanha foi ponto de partida das viagens que mais tarde viriam originar os empréstimos para a criação da Proindicus. Ndambi Guebuza confirmou que fez a viagem para aquele país europeu na companhia de Bruno Langa, contudo, nesta quinta-feira, 02 de Setembro, Langa disse que viajou ao lado Teófilo Nhangumele. N

“Sai daqui fui para a Alemanha, por isso perguntei o que é viajar porque a viagem é uma programação a pessoa programa a viagem, eu não fiz programa de viagem. Estive na Alemanha na data em que o meritíssimo se referiu, fui com o Teófilo Nhangumele sentado ao meu lado. Encontrei com o senhor Armando na Alemanha, Em Kiel. Também vi o Antônio Carlos de Rosário em Kiel” disse Langa para depois responder a pergunta sobre os objectivos da viagem.

“Na altura não era claro, mas já tinha sido contactado pela Privenvest em Maputo para fazer consultorias para eles. Eu não conhecia o Boustani, foi nessa altura que o conheci pessoalmente, trocamos várias ideias, ele estava interessado em trabalhar comigo e aceitei o trabalho”

Langa foi contratado por Jean Boustani por indicação de Teófilo Nhangumele. Na altura, segundo Bruno Langa, o franco libanês tinha interesse de investir em Moçambique. 

“Falei com ele telefonicamente em 2010, ele ouviu falar de mim com o Teófilo, o Teófilo disse-me que era estava interessado em falar comigo porque na altura eles queriam expandir os negócios deles para África Austral e Moçambique um dos focos nessa altura. Fui a Alemanha conversamos e mais tarde é que assinamos o contrato”.

 A frase “não me lembro, já faz muito tempo” voltou a ser ouvida na Penitenciaria da Máxima, mas com um novo protagonista. Langa assumiu que a viagem para Alemanha foi custeada pelo SISE, mas não teve memória para lembrar do e-mail enviado por Nhangumele contendo programa de viagem para aquele país do leste do europeu.

“Não tenho certeza absoluta, mas pelo que ouvi foi o SISE. Eu recebi as passagens no aeroporto, não sei o nome do senhor que foi lá me entregar as passagens, mas ouvi dizer que ele era da SISE. Não posso confirmar que recebi o e-mail, já passa muito, é difícil lembrar. Preferia ver no meu computador. Passaram 10 anos, é difícil lembrar…”

الجمعة، 27 أغسطس 2021

Dívidas ocultas: Teófilo Nhangumele nega ter "massajado" o sistema


Considerado uma das figuras-chave no processo das dívidas ocultas, o arguido Teófilo Nhangumele admitiu hoje em tribunal que Ndambi Guebuza terá recebido 33 milhões de dólares da Privinvest e ele próprio oito milhões.

Esta quinta-feira (26.08), a audiência de Teófilo Nhangumele durou pouco mais de dez horas. Nhangumele identificou-se como intermediário no negócio entre o Governo moçambicano e a Privinvest, uma das empresas envolvidas no escândalo das dívidas ocultas.

Em tribunal, o arguido negou ter sugerido o pagamento de "luvas" para que as entidades governamentais flexibilizassem a criação de um projeto para a proteção da Zona Económica Exclusiva, de que a Privinvest e outras empresas tirariam proveito.

"Massajar o sistema" não foi uma sugestão sua, reiterou Nhangumele. O Ministério Público perguntou o que isso significa.

"É facilitar as coisas", respondeu o réu.

"Uma das maneiras de fazer com que as pessoas percebam o que nós queremos implementar é levá-las a viajar para verem as potencialidades e os equipamentos. Esse é que era o pensamento. Massajar o sistema é exatamente isso", argumentou Teófilo Nhangumele. "Por exemplo, se queremos obter uma aprovação do Governo, podemos levar membros do Governo a assistir a uma conferência internacional sobre pirataria. Então, ao processo de educar as pessoas de modo a tomar decisões informadas e lúcidas chama-se massajar o sistema", acrescentou.

Julgamento das dívidas ocultas em Maputo

Pagamento de subornos

O Ministério Público entende que "massajar o sistema" foi um esquema de pagamento de subornos a entidades governamentais para que o projeto fosse aprovado.

Ana Sheila, magistrada do Ministério Público, apresentou como prova um e-mail que o réu teria trocado com o negociador da Privinvest, Jean Boustani, mas Nhangumele negou a sua autoria.

"Não, esta resposta não é minha", afirmou.

"Parece que a resposta vem do Jean [Boustani], segundo aquilo que entendi da leitura. Eu tenho e-mails. Essa resposta aqui é do Jean Boustani", insistiu o réu.

A proposta de "massajar o sistema" não terá avançado porque a Privinvest teria afirmado que todos os pagamentos seriam efetuados apenas depois da concretização do projeto.

Ndambi Guebuza

Dividir 50 milhões de dólares

O Ministério Público exibiu um outro e-mail, trocado entre Boustani e Nhangumele, onde se sugeria a divisão de 50 milhões de dólares entre Nhangumele e os co-arguidos Armando Ndambi Guebuza e Bruno Langa.

Nhangumele disse em tribunal que Ndambi Guebuza, o filho mais velho do ex-Presidente Armando Guebuza, recebeu 33 milhões de dólares da Privinvest.

"Confirmo. Confirmo que escrevi isso no e-mail, sim", afirmou o réu.

O próprio Nhangumele teria recebido oito milhões de dólares. A acusação quis saber o que ele fez para receber esse dinheiro.

"Eu fiz um trabalho de facilitação. Uma das coisas que demonstra que fiz a ponte é que a Privinvest teve contactos com as autoridades governamentais – isso, doutora Sheila, pode valer quinhentos [milhões] assim como pode valer um bilião [mil milhões] de dólares. Não há nenhum preço de mercado que possa ser consultado" para se chegar ao valor do trabalho, respondeu o arguido, admitindo o recebimento do valor.

Em alguns e-mails trocados entre Boustani e Nhangumele, Ndambi Guebuza era chamado de "Cinderela", António Carlos do Rosário, ex-diretor da inteligência económica da "secreta", era chamado de "Bang", e Manuel Chang, ex-ministro das Finanças, era chamado de "Yellow Man" ou "Chopstick".

الخميس، 26 أغسطس 2021

Nhangumele e Bruno Langa eram “representantes” da Privinvest em Moçambique

 


Teófilo Nhangumele, Armando Ndambi Guebuza e Bruno Langa eram alguns integrantes da viagem à Alemanha, cujo objectivo era conhecer a Privinvest, entidade ligada à Abu Dabi Mars e que, depois, fecharia contratos com o Estado moçambicano para a protecção da Zona Económica Exclusiva. Os três não tinham nenhuma ligação contratual com o Estado moçambicano.

Entretanto, segundo Teófilo Nhangumele, réu que está a ser ouvido pelo juiz que julga o caso das dívidas ocultas, ele (Nhangumele), o filho do Ex-Presidente da República (Ndambi Guebuza) e o amigo deste último (Bruno Langa) seriam representantes da empresa Abu Dabi Mars-Moçambique, que seria criada para facilitar contratos com o Estado moçambicano, ainda com o objectivo de protecção da Zona Económica Exclusiva.

Nhangumele revela, ainda, que passou, junto a Bruno Langa, a ser representante da Privinvest em Moçambique.

Diz que Jean Boustani (empresário líbano da Privinvest) não conhecia António Carlos do Rosário, homem do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), e que este último foi levado pelos então representantes da Privinvest em Moçambique para conhecer o empresário libanês, Boustani.

O réu argumenta que fecharam acordo de consultoria (assinado por si e por Bruno Langa), em nome da Privinvest (no âmbito dos contratos com as autoridades moçambicanas para a protecção do país), mas Armando Ndambi Guebuza não assinou, porque haveria conflito de interesses, visto que é filho do então Presidente da República, Armando Emílio Guebuza.

Nhangumele mandou, segundo a acusação do Ministério Público, um e-mail a Jean Boustani a indicar o valor da sobrefacturação nos contratos, que depois beneficiaria a si, com o seguinte teor: “Bom, irmão, eu consultei e, por favor, coloque 50 milhões de frangos. Quaisquer números que for a enviar, eu irei colocar 50 milhões da minha raça”.

De acordo com Teófilo Nhangumele, o valor foi partilhado entre os três representantes da Privinvest em Moçambique (Nhangumele, Ndambi e Bruno) e o oficial do SISE (António Carlos do Rosário).

Teófilo Nhangumele foi afastado do projecto de protecção costeira porque não fazia parte das FDS

 


Passam três dias desde o início do julgamento das dívidas ocultas e o Teófilo Nhangumele é o segundo arguido a prestar declarações perante o Juiz. 

Teófilo era o consultor principal do Projecto de Proteção Costeira, mas a dado momento, segundo referiu, foi afastado do projecto por ser um agente estranho ao Estado. A informação do afastamento foi dada inicialmente pelo arguido Cipriano Mutota, por sinal seu amigo, e mais tarde confirmado pelo então Ministro da Defesa Nacional, Filipe Jacinto Nyusi 

“Confirmou me a mim, Sua Excelência Ministro da Defesa. Falou de boas maneiras que olha nós vamos ter que prescindir da sua contribuição porque tu não és membro das Forças de Defesa e Segurança. Essa reunião foi eu e ele porque eu ia lhe entregar a carta em inglês que eu havia traduzido.”, disse Nhangumele.

O arguido disse no tribunal que apenas o Mutota era seu amigo mas que depois ficou anos sem lhe ver e não tinha relação de amizade com Carlos do Rosário e nem com Gregório Leão.

“Foi uma grande alegria ter visto o Mutota agora, segunda-feira, no carro. Eu não via Mutota desde 2013. A última vez que eu fui a casa dele foi em 2013.”.

“Eu não conhecia Rosário. Conheço Rosário agora que estamos juntos lá no Lingamo (Centro Prisional). Não conhecia quem mais? O Dr Gregório Leão, conheci o porque ele foi professor de inglês na Tradimex. Eu fui professor de inglês na Tradimex nos anos 90.” Tinham amigos em comum, mas “nunca fomos amigos”.

Nhangumele informou ainda que quando Gregório Leão era Director do SISE não teve contacto com ele, “para além daquelas três ou quatro encontros que nós tivemos no Gabinete do Presidente da República, nunca privei com ele, nunca mesmo.”, sendo que considera estranho ser acusado de associação para delinquir.

“Não conhecia muitas dessas pessoas que diziam que eu me associei a elas.”